A COLONIZAÇÃO DO BRASIL

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1 A COLONIZAÇÃO DO BRASIL

2 OS FUNDAMENTOS DO COLONIALISMO PORTUGUÊS O processo de ocupação e formação do Império Colonial Lusitano baseou-se dentro da ótica mercantilista. Essa forma de organização ficou conhecida: Antigo Sistema Colonial; ou Sistema Colonial Tradicional; ou Exclusivo Metropolitano; ou Pacto Colonial

3 ASPECTOS ECONÔMICOS COLÔNIA DE POVOAMENTO ( Ex: América da Norte) Introvertida; Autônoma; Produção diversificada ( policultura) para o consumo interno; Trabalho livre; Minifúndio. COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO (Ex: Brasil) Extrovertida; Dependente; Produção padronizada para o consumo externo (monocultura), complementa a produção européia; Trabalho escravo; Latifúndio.

4 SOCIEDADE Democrática ; Grande mobilidade; Colonizadora. Aristocrática ; Pequena mobilidade; Conquistadora. NORMAS E VALORES Protestantismo; Determinação política; Aniquilação dos indígenas; Incentivo ao trabalho manual; Responsabilidade e deveres. Catolicismo; Harmonia de propósitos com a Metrópole; Evangelização e submissão dos índios; Menosprezo do trabalho manual; Direitos e privilégios.

5 EXPEDIÇÕES NO BRASIL DESCOBERTO Pré-Colonial Objetivos: reconhecer a nova terra, para tanto utilizou-se as expedições exploradoras: 1º Expedição 1501: comandada por Gaspar de Lemos. Deu nome a vários acidentes geográficos. Foi nessa expedição que deu ao Brasil o nome de Terra de Santa Cruz.

6 EXPEDIÇÕES NO BRASIL DESCOBERTO Arrendamento 1502: o rei de Portugal arrendou o Brasil a uma companhia de cristãos-novos, cujo representante legal era Fernão de Noronha. 2º Expedição 1503: comandada por Gonçalo Coelho, veio localizar a maior incidência de pau-brasil.

7 EXPEDIÇÕES NO BRASIL DESCOBERTO Expedições Guarda-Costas : os países que não participaram da divisão das terras descobertas no século XV, como Inglaterra e França, não se sentiram obrigados a respeitar o Tratado de Tordesilhas. As expedições eram comandas por Cristóvão Jacques, com a finalidade de patrulhar as costas brasileiras. Todavia, devido a extensão do litoral, essa tipo de expedição não deu certo.

8 EXPEDIÇÕES NO BRASIL DESCOBERTO 1530 : EXPEDIÇÃO COLONIZADORA DE MARTIN AFONSO DE SOUZA 1- AÇÚCAR; 2- EXPLORAR A TERRA; 3- APRISIONAR LADRÕES 4- ROTA COM OCEANO ATLÂNTICO E PACÍFICO.

9 PERÍODO PRÉ-COLONIAL Descoberta do território brasileiro; Expedições de reconhecimento da terra; Exploração do pau-brasil: Monopólio real sobre a madeira (escanto); Arrendamento do direito de exploração da madeira para comerciantes portugueses liderados por Fernando de Noronha; Escambo; Litoral brasileiro frequentado por piratas ingleses e franceses.

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11 Período Colonial Sistema de capitanias hereditárias: 15 faixas de terras cortadas por linhas paralelas que iam do litoral ao meridiano de Tordesilhas; O rei oficializava a função do donatário através de dois documentos: Carta de Doação (direito de posse) e o foral (direitos e deveres do donatário); Donatários: obrigados a colonizar e defender o território, arrecadar tributos, fundar vilas, escravizar índios, monopólio da justiça e distribuir sesmarias; Sesmarias: extensas faixas de terras que eram entregues aos colonos. Impostos para o rei: o dízimo (10%) para os produtos agrícolas e o quinto (20%) para o metal precioso. Desenvolveram-se as capitanias de São Vicente e Pernambuco; Foram fundadas no período, 16 vilas e povoados no litoral.

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13 FRACASSO DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS Desinteresse e incapacidade dos donatários; Falta de recursos dos donatários; Constante ataque dos corsários franceses; Grande extensão das capitanias; Grande distância em relação à Metrópole.

14 SOLUÇÃO: GOVERNO GERAL Governo geral não extinguiu o sistema de capitanias; Tinha o objetivo de centralizar a administração colonial; Funcionários: governador-geral, ouvidor-geral, capitão-mor da costa e provedor-mor da Fazenda; Governadores: Tomé de Souza, Duarte da Costa, Mém de Sá; 1573: Divisão em dois governos: Norte (capital Salvador) e governado por Luis de Brito Almeida; Sul (capital Rio de Janeiro) e governado por Antônio Salema.

15 CÂMARAS MUNICIPAIS Eram constituídas por vereadores que simbolizavam a elite colonial, também conhecida por homens-bons que eram brancos, ricos e cristãos. As câmaras cuidavam dos preços, tributos e pequenos crimes da vida colonial.

16 ECONOMIA COLONIAL Ciclo do Pau-Brasil; Ciclo da cana; Atividades complementares: (Pecuária primeiro no nordeste e posteriormente no Sul)

17 SOCIEDADE COLONIAL Sociedade açucareira: Senhores de Engenho; Intermediários Escravos

18 Características da economia açucareira 1) Latifúndio: terras distribuídas em grandes propriedades rurais; 2) Monocultura voltada ao mercado exterior; 3) Mão-de-obra escrava (Brasil): o negro africano era adquirido como escravo.

19 Economia Açucareira O tráfico negreiro solucionou o problema. Os jesuítas não tinham mais os argumentos contra a escravização. Foram entre 5 e 10 milhões de negros vindos da África para o Brasil (1550 e 1855). Muitos morriam nas viagens (chegava os 50%) Inúmeros escravos sofriam de Banzo e outros se suicidavam na sua tristeza pelas condições precárias do trabalho forçado.

20 EMPRESA AÇUCAREIRA A ESCOLHA DO ACÚÇAR: Produto lucrativo no mercado europeu: Naquela época o açúcar alcançava altos preços na Europa.. Era considerado especiaria rara, produto de luxo, quase comparado ao ouro e até deixado por alguns reis como herança; A experiência do cultivo nas ilhas africanas: Portugal cultivava cana-de-açúcar desde o século XV nas suas colônias africanas. O açúcar era produto nas ilhas dos Açores, Madeira, Cabo Verde e São Tomé

21 EMPRESA AÇUCAREIRA A ESCOLHA DO ACÚÇAR: As condições naturais adequadas no nordeste brasileiro: Os portugueses perceberam as boas condições geográficas, o clima tropical e também um tipo de solo escuro chamado massapé, muito bom para a cana. O interesse de financiamento da empresa açucareira pelos comerciantes holandeses: Havia uma intensa participação dos comerciantes flamengos no negócio do açúcar. Os holandeses financiavam a produção do engenho, transportavam a cana para a Europa, refinavam o açúcar em Amsterdã e comercializavam o produto.

22 O ENGENHO O engenho representava a unidade produtiva da cana-de-açúcar; Dezenas de engenhos foram construídos no litoral nordestino, principalmente em Pernambuco e Bahia; Maior parte da terra para o cultivo do açúcar, mas também era cultivado produtos para subsistência como o feijão, a mandioca, o milho; Pastos para a criação de gado eram utilizados como suporte para a cana, principalmente para o transporte ou como força motriz nas moendas;

23 O ENGENHO Dois tipos de engenho: os trapiches (movidos por animais) e os reais (movidos pela força da água) Fabricação do açúcar ocorria na chamada casa do engenho. Lá a produção passava pro várias fases desde a obtenção do liquido na moenda, a purificação do produto, até a formação de tijolos de açúcar para a exportação. O engenho compreendia um latifúndio, sendo que as construções estabelecidas em seu espaço, representavam a composição social da colônia: a casa grande (moradia do senhor); a capela (o espaço do clero); e a senzala (o cativeiro dos negros escravos)

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26 A SOCIEDADE PATRIARCAL Vida social do açúcar foi marcada por forte poder dos senhores de engenho, como um símbolo da autoridade absoluta não só com seus escravos, mas sobre os membros da própria família; Esse tipo de sociedade que centraliza o poder na figura do pai, onde o papel da mulher é deslocado para segundo plano, impedida de obter educação e posicionar-se politicamente é chamada de sociedade patriarcal ; A sociedade canavieira também se caracterizou por seu caráter praticamente estamental (pouca mobilidade social, principalmente por representar uma sociedade rural; Basicamente pode-se afirmar que a sociedade era dividida entre senhores e escravos.

27 DECADÊNCIA Concorrência do açúcar nas Antilhas; Destruição dos canaviais (ocorrido durante a luta contra os holandeses); Descoberta das minas de ouro (Minas Descoberta das minas de ouro (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso)

28 A PECUÁRIA A atividade durante o período colonial se caracterizou por ser um suporte para a agricultura de exportação; Foi utilizada em primeiro plano para o transporte e em segundo plano para a alimentação; Expansão do comércio do açúcar levou à transferência dos rebanhos de gado para o interior do nordeste, acompanhando o rio São Francisco (rio dos currais); Na pecuária a sociedade tomou nova configuração em comparação a açucareira: vaqueiros mestiços e predomínio do trabalho livre.

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31 INVASÕES ESTRANGEIRAS

32 Invasões Estrangeiras Nos dois primeiros séculos, o Brasil foi palco de frequentes invasões estrangeiras. O fato da Inglaterra, França e Holanda não terem participado do Tratado de Tordesilhas, que definia a posse das colônias no Novo Mundo, levou esses países ao longo da história a promoverem saques no litoral brasileiro e algumas tentativas de colonização. Além disso entre 1580 a 1640 Portugal ficou sob domínio espanhol, o que agravou a tensão para a manutenção das terras brasileiras pelos lusitanos

33 UNIÃO IBÉRICA 1580 Fim Dinastia de Avis; Assume o poder Felipe II, rei da Espanha, (Habsburgo por parte de pai e Avis de mãe), unindo dessa forma as duas coroas ibéricas; Família Habsburgo tinha grande poder na Europa, governava os Países Baixos, parte da Itália e o Sacro Império Romano-Germânico; Anexação de Portugal tornou a Espanha a principal potência colonial; Felipe II teve apoio da nobreza e burguesia portuguesa para unir as duas coroas.

34 Implicações da União Ibérica para Portugal e Brasil A aceleração da decadência econômica portuguesa, devido a política desastrosa de guerras empreendidas pela Espanha contra as outras potências europeias; Proibição da participação dos flamengos no comércio do açúcar com as colônias portuguesas, consequentemente a invasão holandesa no nordeste brasileiro; Tentativa de colonização francesa no Maranhão;

35 Implicações da União Ibérica para Portugal e Brasil Constantes ataques dos corsários ingleses no litoral brasileiro; Crise no tráfico negreiro, devido a invasão holandesa na África, em terras que representavam importantes pontos de venda de escravos para o Brasil; Aumento da escravização indígena pelo bandeirantes; Eliminação temporária do Tratado de Tordesilhas, o que permitiu o processo interiorização português no Brasil.

36 A COLONIZAÇÃO FRANCESA

37 França Antártica ( ) Invasão no Rio de Janeiro 1555 Invasão de 600 franceses na Ilha de Serigipe, na Ilha de Guanabara; Expedição foi comandada por huguenote Durand de Villegaignom; Primeiras estratégias: estabeleceu acordos com grupos indígenas da região: Tamoios e Tubinambás; Reação portuguesa foi comandada por Estácio de Sá (sobrinho de Men de Sá), que contou com a ajuda dos padres jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega, que conseguiram retirar os apoio dos tamoios aos franceses.

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39 França Equinocial ( ) Invasão no Maranhão Transição do século XVI para o XVII, a França frequentemente invadiu o litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Maranhão, devido ao descaso português que priorizava a região de Pernambuco até a Bahia; 1612 comandado por Daniel de La Touchesenhor de la Ravardière fundou o forte de São Luis, onde hoje é a cidade de São Luís, capital do Maranhão; Após algumas batalhas os franceses renderam-se e não mais tentaram colonizar terras brasileiras.

40 COLONIZAÇÃO HOLANDESA

41 Crise do Açúcar Desde a Idade Média holandeses e portugueses mantinham relações comerciais; Século XVI grande parte do controle do açúcar brasileiro estava nas mãos dos flamengos. No entanto, a União Ibérica alterou esse quadro de cordialidade; O Brasil passou a pertencer a Espanha e a Holanda estava em guerra de independência contra a família Habsburgo, que governava a Espanha. Em 1581 nasce a Províncias Unidas dos Países Baixos no território holandês.

42 Crise do Açúcar Com a perda do território flamengo, como represália, os espanhóis ordenam o aprisionamento de navios holandeses atracados em Lisboa e proíbe o acesso ao comércio em terras da Península Ibérica, consequentemente o comércio do açúcar brasileiro foi interrompido para os holandeses. Como resposta os holandeses criam duas empresas monopolistas com o objetivo de invadir e explorar os territórios coloniais controlados pelos espanhóis: Companhia das Índias Orientais e Companhia das Índias Ocidentais

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44 Primeira Invasão: Bahia ( ) 1624, Salvador era capital do Brasil e importante centro produtor de açúcar. Holandeses comandados por Jacob Willekens atacaram a cidade com 26 navios e aproximadamente 1700 soldados e 1600 tripulantes. Resistência comandada pelo governador Diogo de Mendonça Furtado foi em vão, acabou aprisionado e enviado para a Holanda; Bispo Dom Marcos Teixeira passou a liderar as forças portuguesas, utilizando táticas de guerrilha; Frota luso-espanhola composta de 52 navios com 13 mil homens expulsa os holandeses. Esse episódio ficou conhecido como a Jornada dos Vassalos.

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