PÓS GRADUAÇÃO E FORMAÇÃO DE EDUCADORES: DESAFIOS E INOVAÇÕES DE UMA DISCIPLINA PAUTADA NO PENSAMENTO FILOSÓFICO AFRICANO

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1 PÓS GRADUAÇÃO E FORMAÇÃO DE EDUCADORES: DESAFIOS E INOVAÇÕES DE UMA DISCIPLINA PAUTADA NO PENSAMENTO FILOSÓFICO AFRICANO ROSA, Camila Simões 1 - UFSCar OLIVEIRA, Silvana Faraco de 2 - UFSCar Resumo Grupo de Trabalho - Formação de Professores e Profissionalização Docente Agência Financiadora: não contou com financiamento O processo de reflexão acerca da sociedade brasileira e de uma proposta educacional condizente com sua realidade perpassa, necessariamente, pela educação das relações étnicoraciais, uma vez que nossa formação nacional tem como característica fundamental a pluralidade cultural e o convívio de diferentes histórias, culturas, identidades e costumes, em um mesmo espaço/tempo. Silva (2007) nos aponta que há uma complexidade em ensinar e aprender nas sociedades multiétnicas e pluriculturais, como é o caso da sociedade brasileira. Nossa tarefa enquanto educadores/as é a de tratar essa diversidade com competência e sensatez. É com base neste entendimento, que este artigo, problematiza e tece considerações acerca da disciplina Teoria da Educação: Aportes de Africanidades, fornecida pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos - SP. Tal disciplina é fundamentada na heterogeneidade das formas de construirmos nosso pensar, e objetiva que seus participantes sejam capazes de reconhecer e valorizar a existência da outras culturas filosóficas, diferente daquela que tendemos a universalizar. Apesar de considerar e valorizar a existência de vários povos e de culturas filosóficas negadas, ou silenciadas, a disciplina trouxe destaque ao pensamento de matriz africana. As autoras, estudantes de mestrado da linha Práticas Sociais e Processos Educativos, cursaram a disciplina durante seis meses, e julgaram pertinente relatar e divulgar a estrutura da disciplina e a inovadora proposta avaliativa, desvendando a magnitude da mesma na formação acadêmica e pessoal de estudantes da Pós Graduação. A disciplina possibilitou refletir sobre um modelo de educação contemplador das diversidades, compreender motivos que levaram a negação da cultura africana e a buscar 1 Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) São Paulo, Brasil. Mestranda no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos, na linha de Práticas Sociais e Processos Educativos. Pesquisadora no Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UFSCar. E- mail: camilas.rosa@hotmail.com. 2 Graduada em Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem: Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) São Paulo, Brasil. Mestranda no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos, na linha de Práticas Sociais e Processos Educativos. silvaninhaf@hotmail.com.

2 14704 caminhos para recuperar os valores e ideais africanos para a construção de uma sociedade, e de uma educação mais humana. Palavras-chave: Educação. Pós Graduação. Aportes em Africanidades. Relação étnico-racial. Combate ao Racismo. Introdução O presente artigo, foi desenvolvido por duas alunas do nível mestrado, do Programa de Pós Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), dentro da linha de pesquisa Práticas Sociais e Processos Educativos e tece reflexões acerca da disciplina intitulada Teoria da Educação: aportes de africanidades. Para situarmos melhor o/a leitor/a sobre a disciplina da qual discorreremos, apresentaremos a seguir algumas considerações necessárias. Sobre o PPGE, é válido destacarmos que há 38 anos foi idealizado e concebido por educadores sob a liderança de Demerval Saviani 3, e que conta hoje com atividades do curso de Mestrado e Doutorado. Atualmente o corpo docente do programa dispõe de 54 professores/pesquisadores. 4 O referido programa, desde o ano de 2010, conta com apenas uma área de concentração denominada Educação; tal área se desdobra em sete linhas de pesquisa, dentre as quais destacamos a de Práticas Sociais e Processos Educativos, linha na qual esse trabalho está situado. A Linha de Pesquisa Práticas Sociais e Processos Educativos é constituída por um grupo de pesquisadores e estudantes de Pós Graduação em Educação e Graduação em Pedagogia, Enfermagem e Ciências Sociais. Esse grupo compartilha o ideal de que é possível educar e educar-se no convívio com outras pessoas dentro de diferentes práticas sociais, portanto, dedica-se ao estudo de práticas sociais situadas em ambientes escolares e não escolares e os processos educativos por elas desencadeados, referentes a informações, posturas, valores, atitudes, geradores de significados, a partir da perspectiva dos marginalizados pela sociedade, com eles realizando pesquisas a partir de metodologias dialógicas. O grupo trabalha com aportes teóricos advindos da Filosofia, Sociologia, Antropologia, Política, Educação, Educação Popular, Saúde e Artes, para compreensão de 3 Demerval Saviani é filósofo e pedagogo, e é reconhecido por ser fundador de uma pedagogia dialética, que denominou Pedagogia Histórico-crítica. 4 Informações obtidas através do site do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos.

3 14705 práticas sociais na América Latina, multicultural, dialógica, libertadora e humanizante. Entre as referências centrais estudadas na Linha, estão os autores Paulo Freire e Enrique Dussel que em suas obras trabalham sob a perspectiva da educação libertadora e direcionam seus olhares para as grandes diversidades existentes na América Latina. As pesquisas desenvolvidas nesta linha de pesquisa, trabalham com questões relativas à raça, trabalho sexual, ação comunitária, encarceramento, dentre outras. Entre os eixos temáticos estudados na Linha estão: educação, direitos humanos, formação de cidadãos movimentos e ações sociais; formação de educadores sociais; formação de professores; combate a preconceitos, discriminações, racismo; ações e comprometimento social em educação musical; saúde e fortalecimento de comunidades; direitos sexuais e reprodutivos; educação de homens e mulheres em situação de privação de liberdade. As experiências das pesquisas do grupo mostraram processos educativos que se desenvolveram dentro de práticas sociais variadas: prática da prostituição, do lazer, da música, da participação em conselhos de saúde, dentre outras, e que o aprendizado nesses espaços sociais serviram de apoio para novas aprendizagens. Os pesquisadores e estudantes desta Linha empenham-se em desenvolver suas pesquisas com comprometimento social, e propõem a pesquisar com as pessoas e não sobre as pessoas. Partem do princípio de que o pesquisar com exige uma postura respeitosa, dialógica e humanizadora; é preciso respeitar a cultura e os valores das pessoas colaboradoras da pesquisa, que não devem ser vistas como meros objetos de estudo, mas como sujeitos ativos na construção do conhecimento que será produzido pela pesquisa. Pontos de vistas como estes, dentro dessa Linha de Pesquisa não são antagônicos à rigorosidade científica, ao contrário, atribuem ao fazer ciência um rigor especial, composto pela colaboração, coletividade, amorosidade e acolhimento (OLIVEIRA et al, 2009). Para uma sociedade multicultural, uma disciplina pautada no multiculturalismo O processo de reflexão acerca da sociedade brasileira e de uma proposta educacional condizente com sua realidade perpassa, necessariamente, pela educação das relações étnicoraciais, uma vez que nossa formação nacional tem como característica fundamental a pluralidade cultural e o convívio de diferentes histórias, culturas, identidades e costumes, em um mesmo espaço/tempo. Gomes (1997), nos mostra que entre os movimentos sociais que

4 14706 tem contribuído para o repensar da escola, o pensar do povo negro tem importante colaboração na construção de novas ações para a educação brasileira. O aumento na quantidade e qualidade dos debates no campo educacional a respeito do racismo e da discriminação racial, pode ser justificado pela implementação da Lei / que aprofundou-se nos estudos sobre o desafio de educar no e para o multiculturalismo. Silva (2007) nos aponta que há uma complexidade em ensinar e aprender nas sociedades multiétnicas e pluriculturais, como é o caso da sociedade brasileira. Nossa tarefa enquanto educadores/as é a de tratar essa diversidade com competência e sensatez. A autora sugere alguns passos importantes nessa direção: (...) não fazer vista grossa para as tensas relações étnico-raciais que naturalmente integram o dia-a-dia de homens e mulheres brasileiros; admitir, tomar conhecimento de que a sociedade brasileira projeta-se como branca; ficar atento (a) para não reduzir a diversidade étnico-racial da população a questões de ordem economicosocial e cultural; desconstruir a equivocada crença de que vivemos numa democracia racial. (SILVA, 2007, p. 492). Para que esses passos se concretizem, a autora sugere como fundamental o conhecimento da história que nos levou a uma sociedade excludente, racista e discriminatória. Se voltarmos nossas atenções à situação dos negros/as e de outros grupos oprimidos ao longo da história, vemos que nosso passado possui graves episódios de violação de direito destes grupos, e que, infelizmente, essas violações tem seus reflexos nos dias atuais, o que nos leva a repensar em uma educação voltada para a libertação destes povos. Professores e estudantes da Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos, mais precisamente da Linha de Pesquisa Práticas Sociais e Processos Educativos, estão engajados na luta pela construção de uma sociedade mais justa e, portanto, se unem na luta pelo combate ao racismo e pela construção de um modelo de educação que contemple as diversidades. Neste sentido, se destaca a oferta de disciplinas como a de Teoria da Educação: Aportes de Africanidades, sobre a qual discorre este trabalho. Durante o segundo semestre de 2012, tivemos o privilégio de cursar esta disciplina, que nos permitiu refletir a respeito de um modelo de educação contemplador das diversidades; compreender motivos que levaram a negação da cultura africana; e a buscar caminhos para recuperarmos valores e ideais africanos para a construção de uma sociedade, e de uma educação mais humana. 5 A Lei n de 2003, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira.

5 14707 Durante a disciplina, tivemos a oportunidade de ampliar nossos olhares, de conhecer e estudar um pouco sobre outras culturas filosóficas, outras formas de pensar e de viver que em pouco se assemelham com a nossa, mas que revelam uma riqueza muito grande na medida em que não pregam o individualismo, não negam e nem desumanizam os seres humanos, como é o caso, por exemplo, da filosofia africana que revela o pensamento dos povos deste continente. Tal disciplina tem como ponto de partida o fato de que as mais diversas práticas sociais e culturais, tendem a uma universalização de pensamentos, que não condiz, nem respeita a diversidade sociocultural e entico-racial a qual estamos sujeitos. O fato de não considerar a diversidade, faz com que nossas relações e convívios sejam formados e pautados por/em uma sociedade preconceituosa, que universaliza um padrão de homem, um padrão de religião, um padrão de posturas e de pensamentos, e que consequentemente promove a negação e exclusão daquele/a ou daquilo que não corresponde ao proposto. Apesar de considerar e valorizar a existência de vários povos e de culturas filosóficas negadas, silenciadas e/ou depreciadas, a disciplina cursada trouxe destaque ao pensamento de matriz africana, considerando a educação como possibilidade de confrontar diferentes visões de mundo, e superação da crença em um ponto de vista único, podendo também guiar sua construção a partir de valiosos ensinamentos produzidos e utilizados por povos de África. O desenvolvimento da disciplina e a inovação metodológica e avaliativa A disciplina foi desenvolvida em formato inovador e bastante interessante, o que contribuiu para despertar a curiosidade e o senso crítico dos estudantes; a proposta avaliativa possibilitou o exercício da reflexão e da criatividade. No decorrer de encontros semanais, foram propostos estudos de diversas leituras que evidenciaram o preconceito e a discriminação sofridos e enfrentados pela população africana e afrodescendente e a necessidade de um repensar pedagógico nas escolas brasileiras, incorporando a valorização de diferentes culturas e filosofias (como por exemplo, africana e indígena) nos currículos escolares. Os/as estudantes da disciplina se responsabilizavam pela leitura prévia e individual dos textos, que posteriormente eram estudados e debatidos em coletividade na sala de aula. As discussões nos possibilitavam refletir a respeito do racismo no cenário educacional brasileiro,

6 14708 bem como do nosso papel enquanto futuros educadores engajados no combate ao preconceito e na construção de um modelo de educação que contemple as diversidades. A atividade inicial dos nossos encontros, era a apresentação e discussão sobre livros infantis - enraizados na cultura africana e afro-descendente -, distribuídos e revezados pelos/as alunos/as. A atividade era muito bem vista pelos discentes, e deu origem a uma nova proposta avaliativa, que além da escrita de um ensaio teórico dirigido à área da educação, contaria com a elaboração de uma história infantil, que permitisse o (re)conhecimento e valorização da cultura negra. O objetivo da avaliação, ultrapassava os cumprimentos acadêmicos. Os/as professores/as almejavam que conseguíssemos pensar fora da caixa, partindo de um pensar filosófico diferente daquele que por tanto tempo nos foi imposto, implicando a negação de outros. Além disso, a criação de um livro que valorize a cultura de povos africanos e afrodescendentes, é uma possibilidade, de posteriormente, com uma publicação, levarmos para a sala de aula um material capaz de valorizar meninos e meninas negras, que muitas vezes não se enxergam nos materiais utilizados, possibilitando a construção de uma identidade negra positiva. O fundamento teórico da disciplina Os fundamentos teóricos, cuidadosamente selecionados para o trabalho na referida disciplina, visavam mostrar partes das riquezas e tesouros da cultura filosófica produzida por povos Africanos, como forma de despertar a reflexão sobre a não existência de universalismo quando tratamos da filosofia, na forma de homens e mulheres construirem seus pensamentos e guiarem suas ações. Os/as autores/as estudados nos permitiram ver como a cultura africana é por vezes silenciada e negada, e como isto colabora para que o sistema educacional funcione como instrumento mantenedor da estrutura racista e discriminatória vigente. A obra trabalhada ao longo do semestre mais direcionada para a discussão do racismo na atualidade foi o livro organizado por Silva e Barbosa (1997). E as obras que nos permitiram ampliação da visão acerca da filosofia africana foram as de Elleni Tedla (1995) e Desmont Tutu (2000). A obra estudada, O pensamento Negro em Educação no Brasil: Expressões do Movimento Negro, faz destaque a existência e recorrência de racismo no meio escolar, e mais do que isso, nos mostra a existência de uma militância negra empenhada em modificar

7 14709 esta realidade, transformando este cenário e propondo ações de combate ao racismo e à discriminação. Uma das formas de racismo no meio escolar, evidenciada pelo livro, é o não reconhecimento de crianças e adolescentes negros nos materiais didáticos. Os livros didáticos tendem a omitir a história da África, e a única parte em que incluem os/as negros/as é quando discorre sobre escravidão e abolição, partindo de uma visão eurocentrada, na qual o povo branco, apesar de todas as mazelas que trouxe para população vinda de África, aparece como herói, como solidário e libertadores de um povo negro que sofria com a escravidão, quando na verdade só os libertou por questões econômicas. Outro ponto de destaque na referida obra, é o fato de que nos livros escolares, a figura do negro se apresenta de forma desumanizada, estereotipada, em posição subalterna, sem nome, sem família, incapazes intelectualmente. Enquanto isso, os brancos aparecem como heróis, inteligentes, belos e puros; o mesmo acontece nos livros de histórias infantis, a figura do branco está relacionada à beleza, riqueza, nobreza, enquanto o negro simplesmente não aparece e quando aparece representa o pobre, o bandido, o empregado. Caetano (1997), defende que esse currículo eurocêntrico, dominador, que reforça as desigualdades entre brancos e negros, acaba por expulsar os afrodescendentes das escolas e ainda sobre a relação entre negros e educação faz a seguinte afirmação: O povo africano, sequestrado e trazido para o Brasil a fim de ser escravizado, foi privado da educação africana e brasileira, durante séculos. A privação deste direito, como bem sabe a classe dominante, atrofia a capacidade intelectual e social do homem. Sendo assim, o homem e a mulher afro-brasileiros, limitados na sua possibilidade de dominar a leitura, a escrita e de conhecer a realidade de forma global, por exemplo os países que compõem o mundo e as relações sócio-políticas ideológicas, são presas fáceis à dominação. (CAETANO, 1997, p. 91). A partir desta obra, pudemos discutir sobre a necessidade de um repensar pedagógico nas escolas brasileiras, que se não partirem da valorização de diferentes culturas nos currículos escolares, jamais guiarão para a libertação. Além disso, a obra nos possibilitou vislumbrar que há sim, um movimento muito intenso e engajado por militantes negros, que mesmo frente às dificuldades, lutam e modificam a realidade do nosso país. O livro nos apresentou a organização de pessoas dentro de Movimentos Sociais tais como Movimento Negro Unificado, Agentes de Pastoral Negro em Educação, Teatro Experimental do Negro, etc, que sempre caminharam na luta pelo

8 14710 reconhecimento e pela afirmação dos direitos humanos básicos e fundamentais da população negra brasileira. Posteriormente ao estudo da obra já referenciada utilizamos produções de Elleni Tedla (1995) e Desmont Tutu (2012), que revelaram a essência do pensamento africano e as contribuições do mesmo para a construção de uma sociedade mais igualitária e menos opressora e individualista. Partindo da leitura destes dois autores, compreendemos que o pensamento africano muito diverge do ocidental. A cultura filosófica vinda de África nos traz outro sentido a respeito de vida, religião, pessoa, natureza, comunidade e trabalho; sem, em momento algum, negar o Outro e promover a desumanização. De acordo com Desmont Tutu (2012), o maior de todos os bens na cultura africana, é a harmonia com a comunidade. O povo africano vive o Ubuntu, uma expressão que significa o viver em coletividade, em união uns com os outros; pelo Ubuntu uma pessoa só é uma pessoa por intermédio de outra pessoa, por este pensamento os seres humanos existem pela condição de estarem juntos, formando uma família. A obra de Elleni Tedla (1995), nos mostra valiosas características do pensamento africano e confirma esse ideal de viver em comunidade. Primeiramente cabe ressaltar que o termo Sankofa, que dá nome a obra, é representado por um pássaro africano que está com a cabeça voltada para trás; essa representação tem como significado a volta ao passado para a significação do presente. Sankofa nos revela a importância de voltar às nossas raízes e de construir sobre elas o nosso presente, nosso progresso. Na obra são apresentados cinco conceitos chave do pensamento africano e todos eles só adquirem sentido no viver em comunidade; o primeiro deles é a afirmação da vida, depois a criação seguida de comunidade, pessoa e trabalho; a tradição africana entende diferentemente de nós ocidentais, que nós seres humanos não somos separados da natureza, nós somos parte dela e, portanto, ao destruir a natureza estamos caminhando para nossa própria destruição. O termo afirmação da vida não existe só para os seres humanos, mas também aos outros seres que tem vida; representa generosidade, partilha, humildade, respeito ao próximo, simplicidade e coragem. Tedla (1995) revela que no pensamento africano, a afirmação da vida não tem sentido fora da comunidade; a comunidade liga as pessoas, o resto da criação e o criador. A comunidade pela tradição africana esboça solidariedade, na comunidade tudo é

9 14711 compartilhado, nela não existe negação do outro, injustiça nem desrespeito aos seres humanos e à natureza. Na visão africana, as pessoas se tornam pessoas na medida em que são incorporadas na comunidade; ninguém vive só, ninguém aprende só para si, tudo que se aprende é para ser compartilhado com a comunidade para benefício de todos. O trabalho é outro conceito chave discutido, e sob a perspectiva africana faz parte da vida e da construção das pessoas; nesse sentido a pessoa se torna pessoa trabalhando, e por fazer parte da vida e da construção da pessoa, o trabalho não deve ser penoso. Na visão africana, o trabalho implica em aprender a construir a própria vida na convivência com os outros. Através da leitura da obra de Tedla, concluímos que o estudo e descrição desses cinco conceitos deixa transparecer a riqueza da filosofia africana, pois revela que a mesma não permite a negação do outro, o individualismo, a destruição da natureza e o trabalho como exploração. Nós, futuros educadores almejamos uma educação libertadora, que não oprima, que não exclua, que não aliene e nem escravize as pessoas, nesse sentido, acreditamos que os ideais de vida africano nos servem de exemplos para a construção desse modelo de educação tão almejado por nós. Valia da Discussão Apresentada A partir da discussão acima apresentada, concluímos que negar a existência do racismo no Brasil, conforme nos alerta Nogueira (2007), objetiva desarticular os negros do movimento de libertação. Partindo desta afirmação, interpretamos que a existência de uma disciplina como a Teoria da Educação: Aportes de Africanidades, que possibilita a estudantes da pós graduação uma visão mais esclarecida sobre racismo e discriminações, é uma forma de promoção que favorece o movimento negro em diversos aspectos. A disciplina nos possibilitou conhecer uma das formas de pensamento que por vezes é silenciada e até mesmo negada. Com isso nos fez desconstruir a crença em um universalismo filosófico; se a construção global é pautada na heterogeneidade, é esperado que as formas de pensamento também sejam. Participar dos encontros, e nos aprofundar em leituras, nos permitiu conhecer uma das culturas negadas, mas é válido destacar novamente, que a negação faz parte de uma esfera bem maior, e os negados são bem mais numerosos do que os valorizados, o que nos faz ter uma visão reduzida em relação à existência humana, já que insistimos em nos construir sobre

10 14712 apenas um tipo de pensar. Há de se especificar que a realidade é complexa, portanto se faz necessário para uma melhor compreensão do todo abordar os diferentes e contraditórios aspectos que formam as comunidades e que permeiam a relação, entre eles, as filosofias e suas propostas de transformação para a existência humana. A participação na disciplina e a construção de uma história infantil com aportes em africanidades, marca mais do que a nossa trajetória acadêmica, e se constitui numa importante etapa de nossa constante (re)construção enquanto sujeito que atua e modifica o mundo em que vive. Mesmo que com passos pequenos, acreditamos que alguns de nossos enraizados preconceitos foram rompidos, e nosso objetivo maior é com passos cada vez maiores, poder proferir o que aprendemos à outras pessoas, em outros espaços; esperamos também contribuir para uma transformação no cenário educacional brasileiro, considerando e respeitando as diversidades e lutando no combate ao racismo. REFERÊNCIAS BRASIL, Lei nº10639 de 9 de janeiro de 2003.Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicosRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.MEC/SECAD CAETANO, Miriam Expedita. Associando-se para Educar e Preservar a Vida. In: SILVA, Petronilha B. G. e & BARBOSA, Lucia M. de Assunção (org). O Pensamento negro em educação no Brasil: expressões do movimento negro. SP, Ufscar, 1997.p GOMES, Nilma Lino. A contribuição dos negros para o pensamento educacional brasileiro. In: SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e & BARBOSA, Lucia Maria de Assunção (org). O Pensamento negro em educação no Brasil: expressões do movimento negro. SP, Ufscar, 1997.p NOGUEIRA, Simone Gibran. Processos Educativos da capoeira angola e construção do pertencimento étnico-racial. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal de São Carlos- UFSCar. São Carlos, OLIVEIRA, Maria Waldenez; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves; GONÇALVES JUNIOR, Luiz; MONTRONE, Aida Victória Garcia; JOLY, Ilza Zenker Leme. Processos educativos em práticas sociais: reflexões teóricas e metodológicas sobre pesquisa educacional em espaços sociais. Anais da 32ª Reunião da ANPED, SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves; BARBOSA, Lucia Maria de Assunção. O Pensamento Negro em Educação no Brasil: Expressões do Movimento Negro. São Carlos, EDUFSCar, 1997.

11 14713 SILVA, Petronilha. Beatriz. Gonçalves. Ensinar, aprender e relações étnico-raciais no Brasil. Educação. Porto Alegre/RS, v. 3 (63), p , set./dez TEDLA, Elleni. Sankofa, African Thought and Education. New York, Peter Lang, TUTU, Desmond. Deus não é cristão e outras provocações. Rio de Janeiro, Thomas Nelson Brasil, 2012.

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