Í N D I C E. Diagnóstico participativo e Interactivo. 1. Constituição dos Órgãos da Rede Social do Concelho da Lourinhã pág. 2

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1 Í N D I C E 1. Constituição dos Órgãos da Rede Social do Concelho da Lourinhã pág Nota Introdutória pág Breve caracterização concelhia pág. 6 Diagnóstico participativo e Interactivo 4. Enquadramento Metodológico pág Eixos de Intervenção Estratégica - Intervenção dirigida a Grupos Específicos pág Qualificação Sócio-Educativa pág Promoção de saúde pág Qualificação Profissional/Inserção sócio-profissional da população activa pág Sustentabilidade e desenvolvimento da Rede Social no concelho pág. 61 0

2 Plano de desenvolvimento social 6. Planear para Intervir - Objectivos e Estratégias pág Intervenção dirigida a Grupos Específicos pág Qualificação Sócio-Educativa pág Promoção de saúde pág Qualificação Profissional/Inserção sócio-profissional da população activa pág Sustentabilidade e desenvolvimento da Rede Social no concelho pág Enquadramento com programas de âmbito nacional, regional e local pág Anexos pág Grelha de Identificação dos problemas - Grelha de Definição de Objectivos e Estratégias - Quadros de Indicadores de Avaliação (a utilizar no Plano de Acção ) 1

3 1. C O N S T I T U I Ç Ã O D O S Ó R G Ã O S D A R E D E S O C I A L D O C O N C E L H O D A L O U R I N H Ã Comissão Local de Acção Social ( CLAS ) ADAPECIL Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância do Litoral Associação para o Desenvolvimento da Cabeça Gorda Associação Juvenil Tá Mexer Associação de Freguesias do Concelho da Lourinhã Associação Social Cultural e Humanitária da Atalaia Casa Escola Agrícola Rio Grande Câmara Municipal da Lourinhã Centro de Saúde da Lourinhã Centro Social e Cultural de Ribamar Centro Social e Paroquial da Lourinhã Centro Social e Paroquial de Moita dos Ferreiros Centro Social e Paroquial de Reguengo Grande CNE Agrupamento 489 Escuteiros da Lourinhã Cruz Vermelha Portuguesa Núcleo da Lourinhã 2

4 E.B. 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira E.B. 2,3 Dr. João das Regras Guarda Nacional Republicana da Lourinhã Instituto de Drogas e Toxicodependência CAT de Torres Vedras Instituto de Emprego e Formação Profissional de Torres Vedras ISS Serviço Local de Torres Vedras Junta de Freguesia de Atalaia Junta de Freguesia de Lourinhã Junta de Freguesia de Marteleira Junta de Freguesia de Miragaia Junta de Freguesia de Moita dos Ferreiros Junta de Freguesia de Moita dos Ferreiros Junta de Freguesia de Moledo Junta de Freguesia de Reguengo Grande Junta de Freguesia de Ribamar Junta de Freguesia de Santa Bárbara Junta de Freguesia de São Bartolomeu dos Galegos Junta de Freguesia de Vimeiro Organizador Local de Educação e Formação de Adultos Lourinhã (OLEFA) Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã Santa Casa da Misericórdia da Marteleira 3

5 Núcleo Executivo: Câmara Municipal da Lourinhã ISSS Serviço Local da Lourinhã Organizador Local de Educação e Formação de Adultos Lourinhã (OLEFA) Centro de Saúde da Lourinhã Cruz Vermelha Portuguesa Núcleo da Lourinhã Representação da IPSS`s do Concelho da Lourinhã Representação das Juntas de Freguesia Programa Rede Social da Lourinhã Responsabilidade do documento: Mafalda Teixeira -Técnica Superior de Sociologia 4

6 2. N O T A I N T R O D U T Ó R I A Após a produção do primeiro documento designado por Diagnóstico Sectorial de Indicadores, que deve constantemente ser actualizado no que concerne ao seu conjunto de indicadores, desenvolveu-se esta fase de Diagnóstico Participativo e Interactivo, que foi realizada através de um conjunto de 4 workshops focados nas dinâmicas e sensibilidades "de terreno. O trabalho de oficina permitiu identificar os 13 problemas considerados prioritários, nos cinco eixos problemáticos que foram sendo definidos, pelo conjunto de intervenientes/parceiros do Conselho Local de Acção Social (CLAS) da Lourinhã. Este desafio agora lançado, veio convergir na cultura de parceria do Concelho da Lourinhã, A Rede Social entendida como uma medida de política social, tem dois objectivos fundamentais: - Combate à pobreza e à exclusão social - Promoção do desenvolvimento social local e orienta-se por princípios pré-definidos na resolução ministerial, que são: a integração, aarticulação, a subsidariedade e a inovação. No processo de consolidação do Conselho Local de Acção Social do Concelho da Lourinhã (CLAS) sentiu-se a necessidade de definir orientações estratégicas que contribuíssem de forma mais efectiva para a implementação da Rede Social no Concelho, que a seguir se identificam: - o desenvolvimento local, assente na potencialidade da proximidade ao território; - o apelo à participação de todos nas diferentes fases da construção do desenvolvimento social de base territorial; - a Rede Social como um meio para influenciar as políticas nacionais, através do seu conhecimento privilegiado das realidades; um desafio inovador para romper com as formas tradicionais de entender a intervenção social, ou seja, incorporar as políticas sociais nas políticas económicas, urbanas, educação, ambiente, etc. 5

7 3. B R E V E C A R A C T E R I Z A Ç Ã O C O N C E L H I A O Concelho da Lourinhã, nos últimos Censos de 2001, contabilizou habitantes, reflectindo uma evolução de + 7,7% face a Em termos demográficos, no Concelho da Lourinhã podemos apresentar no Caderno 1 do documento diagnóstico de Indicadores, períodos distintos, desde a década de 60 até ao ano de No decorrer do último período intercensitário, apresentou um forte decréscimo populacional no grupo etário mais jovem, dos 0 aos 14 anos (uma evolução negativa de -17,7% em valores relativos; menos 809 indivíduos em valores absolutos). Na análise da evolução do índice de envelhecimento verificamos que, o concelho da Lourinhã (1960 até 2001) acompanha as tendências nacionais, constatando-se um acentuado fenómeno de envelhecimento da população residente, na actualidade, apresenta uma condição global de população muito envelhecida (110, 0). Em 2001 o concelho da Lourinhã apresenta uma taxa de natalidade de 10.1%, inferior à do Oeste que regista 10.7%, assim como a da fecundidade, traduzida em 41.1%, igualmente inferior à do Oeste que é de 41.7%. É de notar que, o comportamento perante a fecundidade tem vindo a registar transformações profundas, com um acentuado declínio dos índices de fecundidade a nível nacional. Para além de os indivíduos terem menos filhos, verifica-se também um retardamento da idade de nascimento dos filhos. Outra tendência recente da natalidade é o crescente aumento dos nascimentos fora do casamento. No concelho da Lourinhã, em 2001 a proporção de nados vivos fora do casamento é de 30.2%, superior à do Oeste que apresenta um valor de 23.9%. A taxa de mortalidade (11.6%) é superior à da natalidade (10.1%) conducente a um excedente de vida com valores negativos (- 1.5%). Os níveis de mortalidade reflectem, entre outros factores, o estado de saúde e de envelhecimento de uma população. 6

8 Foram recenseadas, em 2001, famílias clássicas, residentes no concelho da Lourinhã, o que traduz uma taxa de variação positiva de 17.6% comparativamente com o número de famílias clássicas em As famílias encontram-se distribuídas por alojamentos familiares repartidos por edifícios. A dinâmica habitacional concelhia caracteriza-se no último período inter censitário por um crescimento bastante significativo; de 28.5% correspondente à dinâmica de crescimento dos alojamentos familiares; e de 18% relativamente ao número de edifícios. Em termos absolutos, do total de alojamentos clássicos recenseados em 2001 no concelho, 8146 assumem a condição de residência habitual, 4081 são de usos sazonal/secundário e 1769 encontram-se vagos. No respeitante à habitação social, segundo os dados disponibilizados pelo sector de Acção Social da Câmara Municipal da Lourinhã foram, desde o início do acordo de colaboração entre o Instituto Nacional de Habitação e a Câmara Municipal da Lourinhã, disponibilizados 130 alojamentos para o regime de Habitação Social. A data de início do realojamento é de 2001, sendo que, deste 130 fogos, foram albergadas igualmente 130 famílias, perfazendo um total de 417 indivíduos. Analisando a população residente empregada no concelho da Lourinhã segundo os grupos de profissão, constata-se que prevalecem os Operários, artífices e trabalhadores similares (15,7%) e muito perto agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pescas (15,3%). Esta análise configura um cenário de qualificações profissionais muito carenciado. Evidencia-se um maior peso do sector terciário e o crescimento de actividades, também associadas à terciarização no âmbito dos serviços relacionados com actividade económica. A empregabilidade no sector terciário sofreu um aumento de cerca de oito pontos percentuais de 1999 para 2001 ( em 1999 apresentava 37.5% e em 2001 expressa 49,1%). Ainda, relativamente à população empregada, segundo o sector de actividade económica por situação na profissão, constata-se que, do total de efectivos empregados, cerca de 70% são trabalhadores por conta de outrém ; 17,3% são empregadores e cerca de 10% são trabalhadores por conta própria. 7

9 Tal como se verifica ao nível nacional, do mesmo modo, no concelho da Lourinhã, no último período intercensitário verifica-se um aumento da taxa de desemprego, passando de 5% em 1991 para um valor que se cifrava em 5,5% em Neste âmbito, assentando numa análise tendo em conta os beneficiários com prestações de desemprego, segundo o Anuário Estatístico de L.V.T. de 2002, INE 2003, observa-se que, para o ano de 2002, do total de desempregados registados, a maioria são do sexo feminino (68,9%) e do total de 528, 44,1% são novos beneficiários que usufruem da prestação de desemprego. No que concerne à saúde podemos verificar que o concelho da Lourinhã apresenta uma taxa de mortalidade infantil muito superior à da região Oeste e de Lisboa e Vale do Tejo, expressando um valor relativo de 9,4%, enquanto que a do enquadramento regional regista para Oeste 5% e Lisboa e Vale do Tejo 5,1%. No que respeita a médicos constata-se que, o concelho da Lourinhã não atinge 1 médico por cada mil habitantes, apresentando deste modo um valor abaixo dos registados comparativamente ao enquadramento regional, sendo que o Oeste regista 1,2 médicos por cada mil habitantes. A taxa de mortalidade da Lourinhã (11,6) apresenta um valor superior ao da taxa de natalidade registada em 2001 (10,1). O cálculo do excedente de vida expressa um valor negativo (-1,5). É de referir que o concelho não possui nenhum hospital, em caso de internamento os utentes são dirigidos para o Hospital de Torres Vedras. Deste modo o concelho da Lourinhã dispõe de um centro de Saúde com três extensões situadas respectivamente nas freguesias de, Reguengo Grande, Moita dos Ferreiros e Ribamar. Após a análise de alguns dados que caracterizam a saúde ao nível concelhio podemos analisar um sub-universo integrado no caderno da saúde onde se destacam outros segmentos sociais que cruzam a saúde e o social; população constituída por portadores de HIV, população portadora de deficiência e população toxicodependente. O Centro de Saúde da Lourinhã disponibilizou alguns dados de indivíduos portadores de HIV, sendo que os dados que se apresentam não abrangem certamente a totalidade de indivíduos portadores deste síndroma ao nível concelhio, mas apenas os que são acompanhados 8

10 pelo pessoal técnico do Centro de saúde da Lourinhã. Deste modo registam-se 17 indivíduos portadores deste síndroma da imunodeficiência adquirida. Relativamente à população portadora de deficiência, esta representa 5,3% da população total residente no concelho da Lourinhã, isto é dos indivíduos que foram recenseados pelos censos de 2001, são portadores de algum tipo de deficiência, dos quais 51,8% são homens e os restantes pertencem ao universo feminino. O terceiro segmento social que foi analisado no caderno da saúde corresponde aquele que vulgarmente se designa de população toxicodependente. Os dados que obtivemos permitem apenas conhecer de um modo mais significativo, o número de utentes do Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Torres Vedras que faz o acompanhamento dos utentes do Concelho da Lourinhã. A população atendida no CAT em 2003 foi de 85 utentes. Na análise do cenário sócio-educativo concelhio, apontamos alguns traços caracterizadores; a população em frequência nos níveis de ensino regular (entre o pré-escolar e o secundário) tem gradualmente decrescido nos últimos anos, nomeadamente no 1º ciclo (-2.3%) e secundário (-1.6%), facto este intimamente associado ao generalizado fenómeno de envelhecimento da população residente do concelho. No que concerne à taxa de retenção escolar, é de ter especial atenção para os níveis dos 2º, 3º ciclos do Ensino Básico e Secundário, assim como o índice de saídas antecipadas ao nível do ensino secundário. No que respeita aos indicadores gerais de instrução, é de sublinhar que a população residente no concelho da Lourinhã apresenta um quadro global bastante carenciado, sendo que mais de 50% da população residente ou possui apenas o 1º ciclo do ensino básico ou não possui nenhum nível de ensino. A taxa de analfabetismo (11.7%), registou um decréscimo na última década, em 1991 expressava 15.3%. 9

11 No âmbito da Acção Social de uma forma, ainda que pouco aprofundada, mas como resultado do cruzamento de determinados indicadores podem-se configurar contornos de um sub-universo constituído por uma população portadora de algumas vulnerabilidades no concelho da Lourinhã que pode rondar indivíduos (o que representa cerca de 30% dos munícipes do concelho). Os desempregados registados como beneficiários de prestação de desemprego que contabilizam em 2002, 528 indivíduos, dos quais 364 são mulheres (expressando 68.9% da população total de desempregados). Em 2003 existiam no concelho 178 famílias beneficiárias abrangidas pelo RMG/RSI, sendo que a média de elementos por família é de 3, perfaz um total de cerca de 534 indivíduos. O total de pensionistas registados em 2002 contabiliza 6276 indivíduos, dos quais 1533 são pensionistas de sobrevivência. Em 2003 existiam 246 famílias sujeitas a intervenção no âmbito da Acção Social. O Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC), implementado no concelho da Lourinhã, alimenta, em 2003, 477 indivíduos em situação de carência económica. Estas situações de vulnerabilidade apresentam, a maioria das vezes, um carácter cumulativo de destituição e será provável que existam sobreposições em muitas destas categorias associadas aos processos de desqualificação social, daí que o número 8000 apresentado é, ainda nesta fase, embrionário, não somente pelas sobreposições anteriormente referidas, como também outras categorias sociais aqui não identificadas que podem constituir uma outra dimensão neste espaço de atributos. Na fase de diagnóstico social pretende-se identificar, de uma forma mais aprofundada, esta situação de vulnerabilidade de determinadas categorias sociais que sofrem processos de exclusão social muitas vezes conducentes a uma situação de desqualificação social. 10

12 Relativamente ao Caderno da Justiça e Segurança, no concelho da Lourinhã existe um Tribunal para as 11 freguesias. A presença do serviço da Guarda Nacional Republicana situa-se na freguesia sede do Concelho (1 posto) e na freguesia da Moita dos Ferreiros (1 posto). O primeiro posto referido cobre as freguesias de Lourinhã, Atalaia, Ribamar, Vimeiro, Santa Bárbara, são Bartolomeu dos Galegos e Moledo. O posto da guarda Nacional Republicana da Moita dos Ferreiros assegura as freguesias de Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande, Marteleira e Miragaia. No que respeita à corporação dos Bombeiros Voluntários, é registada a presença de um Quartel de Bombeiros, sito na Lourinhã, dando total cobertura ao concelho. No ano de 2002 foram registadas pelos dois postos da Guarda Nacional Republicana, ocorrências. Destas, 636 (32,9%) são ocorrências de criminalidade: 195 contra pessoas e 441 contra a propriedade. No que concerne ao ano de 2003 foram registados ocorrências nos dois postos locais do concelho da Lourinhã. O maior número (1 729 ; 81,7%) registou-se no posto da GNR da Lourinhã e os restantes 387, traduzindo 18,3% em valores relativos, registou-se no posto da Moita dos Ferreiros. Do total das ocorrências, 720 integram-se no eixo da criminalidade onde o maior índice é patente nos 389 furtos seguido pelos 115 casos de ofensas corporais registados nos crimes contra pessoas. 11

13 Concelho da Lourinhã Agosto 2005 Diagnóstico Participativo e Interactivo 12

14 4. E N Q U A D R A M E N T O M E T O D O L Ó G I C O A metodologia utilizada assenta na realização de workshops concelhios, com a participação dos mais variados agentes sociais locais. Estes workshops foram geridos por mediadores/facilitadores, tendo-se utilizado técnicas de visualização, espaços de discussão e reflexão, com vista à elaboração e validação de propostas, utilizando sempre grelhas comuns a todos os grupos. Aos diferentes níveis foram definidos, nos vários workshops, os objectivos estratégicos de intervenção para combater os problemas identificados, e os factores determinantes dos mesmos problemas. Com base nos resultados de cada um dos workshops, e particularmente a partir das grelhas que cruzam os problemas com os respectivos factores determinantes, construiu-se uma grelha conjunta na qual todos os problemas, organizados por áreas temáticas, mais tarde identificadas como eixos estratégicos Metodologia Grupos Focus Os Grupos Focus assentam em Grupos Técnicos Nominais, caracterizando-se como sendo pequenos grupos constituídos por agentes criteriosamente seleccionados para participação em Workshop s (oficinas de trabalho) pela pertinência e importância da sua acção e percepção em relação às problemáticas em foco. O principal objectivo destas sessões de trabalho foi o de identificar percepções e maneiras de equacionar por parte dos participantes sobre cada uma das áreas problemáticas que se encontrava em análise. A metodologia (de nuvens e grelhas ) utilizada na fase de diagnóstico permitiu, simultaneamente captar, de forma impressionista, os principais pontos de vista por parte dos mais relevantes agentes de intervenção, e, por outro, intensificar o nível de informação e promover o debate, reforçando a cultura de rede entre todos aqueles que se pretende que se mantenham mobilizados e actuantes nas fases posteriores do Programa da Rede Social em curso. 13

15 Então, a metodologia de trabalho em Workshop seguiu 5 passos: 1. Apresentação de cada um dos participantes com base na sua experiência, na sua organização e nas suas preocupações permitindo uma ilustração significativa sobre as realidades nos respectivos eixos problemáticos; 2. Apresentação, num primeiro momento, de indicadores pertinentes para a temática em análise. Este conjunto de indicadores resultaram de uma análise seleccionada do pré-diagnóstico do Concelho/diagnóstico de indicadores concelhio. 3. Após a apresentação desta panorâmica geral foi solicitado, a cada elemento do grupo técnico nominal, que identificasse dois problemas considerados relevantes e enquadrados pela temática em abordagem. Estes problemas foram identificados com recurso a folhas A5; 4. Posteriormente à identificação individual dos problemas que cada pessoa seleccionou procedeu-se à sua colectivização. Para tal recorreu-se à exposição de todos os problemas em painel (parede), os quais conforme foram sendo colocados foram simultaneamente sendo agrupados, através de debate e consensos, em função de sub-temáticas que emergem da temática principal. Este procedimento permitiu criar uma nuvem de problemas que eram identificados com recurso a nomenclaturas; Depois deste procedimento foi solicitado aos participantes, em cada workshop, que estabelecessem prioridades entre as subtemáticas de acordo, ainda, com as suas sensibilidades. Aqui foi utilizada uma técnica de pontuação que recorre à utilização de três autocolantes que os participantes utilizam conforme a sua hierarquia: os 3 num problema, porque o consideram o mais prioritário entre os restantes; ou, 2 autocolantes num problema mais prioritário e 1 noutro problema (menos) prioritário; ou, os 3 autocolantes em 3 problemas, considerados todos igualmente prioritários. Esta primeira aproximação à priorização permitiu elencar os problemas identificados conforme as sensibilidades presentes; 14

16 4.2. Metodologia Participativa Nuvem de Problemas Com base numa filosofia de participação e envolvimento dos agentes do concelho no processo de diagnóstico e planeamento da intervenção social, foram promovidos, workshops de discussão e reflexão sobre a realidade social e numa fase posterior, uma reflexão temática a nível concelhio. Em todos os workshop foram convidados a participar os agentes sociais intervenientes nos respectivos territórios. No primeiro workshop foi realizado um levantamento dos problemas, que de acordo com o sentir dos participantes, mais atingem o concelho. Para o efeito recorreu-se à técnica de visualização da Nuvem de Problemas. Para cada uma destas Nuvens constituíram-se grupos de trabalho para a definição de objectivos e concretização das acções, material que foi validado num segundo workshop. Tendo por base o material levantado e enunciado em cada workshop, a Comissão Executiva do CLAS fez uma leitura transversal dos problemas e questões apresentados na totalidade, da qual resultou um enquadramento que relacionámos com as áreas temáticas, onde são apresentados problemas e questões, transformados em eixos estratégicos de intervenção, tal como foram formulados nos workshops; 15

17 5. E I X O S E S T R A T É G I C O S D E I N T E R V E N Ç Ã O Problemas/Questões enunciadas EIXO I EIXO II Problemas/Questões enunciadas - Comunidade Imigrante Intervenção Dirigida a Qualificação Sócio- - Abandono Escolar - Famílias carenciadas Grupos Específicos educativa - Baixa Escolaridade - Isolamento da População Idosa - Carência de Actividades de - Vitimas de Violência Doméstica Tempos Livres EIXO V Sustentabilidade e desenvolvimento da Rede Social no Concelho Problemas / Questões enunciadas - Adições (toxicodependência e alcoolismo) - Saúde Mental EIXO III Promoção de Saúde EIXO IV Qualificação Profissional/Inserção Sócio profissional da população activa Problemas /Questões enunciadas - Desemprego/ Trabalho Precário - Falta e Investimento Empresarial Problemas /Questões enunciadas - Articulação dos dispositivos de atendimento e acompanhamento social - Monitorização e avaliação da rede social 16

18 EIXOS ESTRATÉGICOS DE INTERVENÇÃO EIXO I Intervenção Dirigida a Grupos Específicos Problemas/Questões enunciadas: - Comunidade Imigrante - Famílias carenciadas - Isolamento da População Idosa - Vitimas de Violência Doméstica 17

19 A. C O M U N I D A D E I M I G R A N T E Em 2001, residiam no concelho da Lourinhã 381 indivíduos de nacionalidade estrangeira. Este valor representa um relativo de 1.6% face ao total da população residente no concelho. Deste 381 indivíduos, 247 são do sexo masculino (64.8%) e 134 são do sexo feminino (35.2%). Procedendo a uma análise dos grupos etários, é claramente notório que predominam os indivíduos entre os 20 e os 39 anos, e os 40 a 59 anos com valores relativos respectivamente, 56.7% e 21.8%, o que perfaz 78.5% deste conjunto. A grande maioria destes efectivos concentra-se sobretudo na idade activa (entre os 20 e 39 anos), reflectindo, muitas vezes, o aspecto económico subjacente à maior parte dos fluxos imigratórios. O grupo com idades compreendidas entre os 0 e os 19 anos traduz um peso relativo de 17.7% enquanto que o grupo de indivíduos com 60 ou mais anos representa um peso relativo de pouco mais que 6%. Analisando a origem da população estrangeira residente no Concelho, por continente, denota-se que uma grande parcela é oriunda do Continente Europeu, 250 do total de 381, que em valores relativos traduz 65,6% da população estrangeira residente no concelho da Lourinhã. Em seguida destacam-se os originários do continente africano (70 indivíduos), a representarem 18,7% e os com origem no continente americano (53) traduzindo 13,91% no peso relativo entre a população imigrante. Com uma expressão muito mais residual encontramos os imigrantes de origem asiática e os indivíduos nascidos na Oceânia, ambos com pouco mais de um ponto percentual. Desagregando os 250 imigrantes com origem na Europa, 89 são provenientes de países da União Europeia, com um peso significativo de imigrantes vindos de França (44) e Alemanha (22). Os restantes 161 que perfazem o total de 250, são provenientes de outros países europeus, nomeadamente Europa de Leste, o caso de oriundos da Ucrânia, Moldávia e Rússia. Estes últimos traduzem um peso relativo de 42,25% do total de imigrantes recenseados no concelho. 18

20 Dos imigrantes que têm origem no continente africano (70) mais de 90% são oriundos de países com língua oficial portuguesa (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe), sendo que o grande peso diz respeito essencialmente aos que são provenientes de Angola e Moçambique. Entre os imigrantes com origem no continente americano (53), a maior parcela recai sobre o Canadá, E.U.A e Brasil. A pequena cifra de imigrantes oriundos da Ásia refere-se na sua totalidade a indivíduos oriundos da China e no que respeita à Oceânia, estes, são provenientes, igualmente na sua totalidade, da Austrália. O Concelho da Lourinhã dispõe de um Centro Local de apoio ao Imigrante desde Novembro de 2004, na sequência de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal da Lourinhã e o Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas. O Centro Local de Apoio ao Imigrante (CLAI) foi criado no sentido de proporcionar a esta população um espaço informal de prestação de informações e de esclarecimento de dúvidas sobre questões como a saúde, o trabalho, a educação, o reagrupamento familiar, a nacionalidade, o retorno voluntário e a legalização. Atendimentos efectuados no Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã Novembro de 2004 a Julho de 2005 Tipificação dos Interlocutores Parcial Total % Total Registado Patronato Imigrante Familiares Fonte : ACIME Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã Tipificação do sexo Parcial Total % Total registado Feminino Masculino Fonte : ACIME Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã 19

21 Tipificação dos Intervalos Parcial Total % de Idade Total registado Fonte : ACIME Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã Tipificação de Assuntos Parcial Total % Total Registado SAUDE TRABALHO Depósito de Contrato Outros EDUCAÇÃO REAGRUPAMENTO FAMILIAR NACIONALIDADE RETORNO VOLUNTÁRIO LEGALIZAÇÂO Visto de Trabalho Visto de Estada Temporária Prorrogação de AP Prorrogação de AP para Familiares Renovação de AR Temporária Pedido de AR (art.87) Documentação variada Artigo CONTACTOS OUTROS Fonte : ACIME Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã 20

22 Tipificação de Parcial Total % Nacionalidades Total registado ALEMANHA ANGOLA BELGICA BRASIL CABO VERDE EQUADOR FRANÇA HOLANDA INDIA IRLANDA ITALIA MOÇAMBIQUE MOLDÁVIA POLÒNIA ROMÉNIA RÙSSIA UCRANIA Fonte : ACIME Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã Tipificação de Situação Legal Parcial Total % Total registado Passaporte Aut. Permanência Aut. Residência BI Visto Temporário Nenhum Fonte : ACIME Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã 21

23 F a c t o r e s D e t e r m i n a n t e s : - Legislação sobre imigração pouco flexível R e c u r s o s : - Centro Local de Apoio ao Imigrante da Lourinhã - Associações culturais e desportivas locais activas - Associação de freguesias do concelho da Lourinhã activa - Papel das Juntas de Freguesias ao nível da sinalização de situações 22

24 B. F A M Í L I A S C A R E N C I A D A S Em 2001, foram recenseadas 8447 famílias clássicas, residentes no concelho da Lourinhã, o que traduz uma taxa de variação positiva de 17.6% comparativamente com o número de famílias clássicas em Sendo que, o grande peso da evolução, com variação positiva, regista-se nas famílias com menor número de indivíduos em detrimento das famílias numerosas, que perdem relevo, com especial destaque para uma concentração nas famílias de dois e três elementos. É necessário salientar que, segundo a edição de Portugal Social publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, os comportamentos familiares sofrem mudanças, acentuadas nas últimas décadas, a nível regional e nacional. Verifica-se uma forte tendência para a nuclearização e diversificação das estruturas familiares. No que respeita à dimensão dos núcleos familiares no concelho da Lourinhã verifica-se que o número médio de indivíduos por família ronda entre 2.5 a 2.9, sobressaindo claramente as famílias constituídas por dois e três elementos, respectivamente 27.5% e 21.3%, com especial destaque para as famílias unipessoais, traduzido numa taxa de variação de % entre 1991 e Comparativamente à escala regional, o concelho concentra 5.9% das famílias residentes na região do Oeste e 0.6% das famílias residentes em LVT, acompanhando uma tendência regional de crescimento significativo. Ao nível interno do concelho, a concentração do número de famílias é heterogénea, denota-se que a maior concentração se verifica na freguesia sede do concelho com um número bastante destacado (3209, 38% do total existente), a freguesia que se lhe segue, Ribamar, com 740 famílias e Moita dos Ferreiros com 678 famílias. A freguesia com menor número de famílias residentes é a de Moledo, que comporta apenas 168 e apresenta uma variação negativa de -1.2% face a A interpretação destas dinâmicas familiares está intimamente associada a factores como: o aumento da esperança de vida, a queda acentuada da fecundidade e o acesso generalizado a formas de contracepção médica. 23

25 Para além das 8447 famílias residentes no concelho, contam ainda 8 famílias institucionais, em que a grande parte localiza-se na freguesia sede do concelho, Lourinhã. Registam-se ainda, segundo os censos de 2001, 7018 núcleos familiares residentes, alojamentos familiares e 18 alojamentos colectivos. Contaram-se edifícios. Desagregando as 8447 famílias residentes no concelho por tipo de família na base da estrutura etária, constata-se o predomínio das famílias constituídas por três ou mais pessoas, perfazendo um total de 4306 (somando os tipos de família com três ou mais pessoas e os com duas pessoas, ambas com 15 ou mais anos, com outras de idade inferior a 15 anos), correspondendo a pouco mais de metade do total de famílias do concelho (8447). Em seguida destacam-se as famílias compostas por dois elementos (2522, 30% face ao total concelhio) e, por último, as famílias com apenas um elemento (1304; 18%). Relativamente às famílias com apenas uma pessoa, prevalecem as constituídas por pessoas do sexo feminino (883). Nestes tipos de famílias destaca-se o subgrupo feminino das pessoas que têm 65 ou mais anos (582), enquanto que no masculino sobressaem as pessoas com idades entre os 25 e 64 anos (376). As idades compreendidas entre os 15 e 24 anos nas famílias com apenas uma pessoa são claramente inferiores. Nas famílias com duas pessoas, destacam-se as compostas por ambas ou uma pessoa com 65 ou mais anos (1331) e as que são constituídas por pessoas com idade entre os 25 e 64 (935). Quanto às famílias com dois ou mais elementos, salientam-se as sem outras com idade inferior a 15 anos (1788). A Acção Social do Serviço Local do concelho da Lourinhã concedeu, durante o ano de 2003, o apoio ao nível da Acção Social a 246 famílias. É de notar que a necessidade de intervenção sofreu um crescimento negativo de -22% comparativamente ao ano de Em termos absolutos o número de famílias com necessidades de intervenção no âmbito da Acção Social sofreu uma redução de menos 69 famílias. No cômputo geral das freguesias, a variação sofreu um decréscimo, apresentando assim valores de crescimento negativo à excepção das freguesias de Vimeiro (36%), Reguengo Grande (12%) e Miragaia (8%). A freguesia da Lourinhã é a que mais recorre e beneficia deste 24

26 tipo de intervenção seguida pelo Reguengo Grande, Ribamar e Moita dos Ferreiros. É de salientar a situação patente nas freguesias de Ribamar, Moledo e Marteleira em que, as famílias com necessidade de intervenção no âmbito da Acção Social reduziram de 2002 para metade em Ao nível dos problemas diagnosticados nas 246 famílias registadas em 2003 com necessidade de intervenção no âmbito da Acção Social constata-se que, 22% apresentam a situação de doença e/ou invalidez, 12% encontram-se em situação de desemprego, 5% por deficiência, 3% por problemas de desajustamento psicossocial e 2% por problemas relacionados com a habitação. Através dos dados disponibilizados pelo ISSS local no final do ano de 2002 existiam 173 famílias beneficiárias de Rendimento Mínimo Garantido com processo activo. No final do ano de 2003 verifica-se um aumento de 3% face a No cenário geral a taxa de variação de família beneficiárias de RMG/RSI de 2002 para 2003, apresenta um valor positivo de três pontos percentuais, mas verifica-se que 5 freguesias apresentam um decréscimo de requerimentos solicitados para usufruto de RMG/RSI, sendo que estas apresentam uma taxa de variação negativa que ronda -25% a -33%. Se atentarmos na distribuição de requerimentos por freguesia, destaca-se significativamente a freguesia sede do concelho que regista 50.56% dos requerimentos (sendo que esta expressa 37.8% do peso demográfico concelhio), seguindo-se de Miragaia (que regista 7.8% dos requerimentos, tendo 7.2% do total da população concelhia) e Moita dos Ferreiros que regista em valores relativos 7.3% dos requerimentos e tem 7.5% de peso demográfico concelhio. Na análise da tipologia familiar que beneficia de RMG com processo activo denota-se que, com um peso significativo surgem os designados por isolado com um peso percentual de 34%, seguido de casal com filhos 26%, casal sem filhos 21%. As denominadas por família monoparental expressão um valor relativo de 17% e com apenas um ponto percentual casal com filho(s) e neto(s) e avós com netos. 25

27 Ao nível do número de elementos segundo a tipologia familiar, o tipo casal com filho(s) abarca 47% e a família monoparental 20%. A média geral de elementos por tipologia familiar é de 3. Na análise por sexo do número de beneficiários do RMG/RSI verifica-se um equilíbrio mas, com 52% surge o universo feminino e os restantes 48% abarcam o sexo masculino. F a c t o r e s D e t e r m i n a n t e s : - Dificuldade de articulação entre os diversos serviços - Inadequação das respostas sociais existentes R e c u r s o s : - Associações culturais e desportivas locais activas - Associação de freguesias do concelho da Lourinhã activa - Papel das Juntas de Freguesias ao nível da sinalização de situações - Grupos de Voluntários - PCAAC- Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (aproximadamente 500 famílias) - Habitação Social Sector de acção Social da C. M. Lourinhã - Programa SOLARH 26

28 C. I S O L A M E N T O D A P O P U L A Ç Ã O I D O S A No concelho da Lourinhã, as freguesias do interior presenciam uma população mais envelhecida, ao contrário, as freguesias do litoral, à excepção da Atalaia, apresentam uma população mais jovem. Esta dinâmica de concentração etária da população encontra-se intimamente associada ao fenómeno de migração interna ao concelho, pois os jovens deslocalizam-se para as freguesias mais dinâmicas em prol de maiores oportunidades de emprego e, em geral, de melhores condições de vida. O concelho da Lourinhã apresenta um universo total de 4094 indivíduos com idade de 65 ou mais anos de idade em 2001, registando-se um acréscimo de 29.7% deste grupo etário face à última década, sendo o total de pensionista em 2002 (Anuário 2002, INE 2003) 6276, dos quais 1024 são pensionistas por invalidez, 1533 por sobrevivência e a grande parcela é referente aos pensionistas por velhice, O montante total das pensões pagas pela Segurança Social em 2002 ronda os 17 mil milhares de euros, o que equivale a uma média de mensal na pensão por invalidez, para a pensão de velhice e por último para casos mais precários de sobrevivência. No que concerne à evolução recente dos pensionistas, diferenciados nas suas tipologias, com referência aos dados de 2001/2002, pode-se verificar um aumento mais significativo de pensionistas por sobrevivência (3,58%), assim como na Região Oeste (2,13%). Relativamente ao ano de 2003 o Centro Nacional de pensões contabilizou no concelho da Lourinhã 127 individuos que possuem pensão por invalidez, 153 por velhice e 33 por sobrevivência. O ano de 2004 regista números inferiores, nomeadamente 122 por invalidez, 134 por velhice e 32 por sobrevivência. É de notar que as pensões por sobrevivência reflectem não só a proporção da população com mais de 65 anos como também, a sua situação de carência e vulnerabilidade. 27

29 Na análise dos equipamentos e serviços destinados à população idosa tutelados pela segurança social em 2002, verifica-se que, no domínio da solidariedade social, existiam 9 Instituições Particulares de Solidariedade Social sedeadas no concelho da Lourinhã. Desagregando estas 9 instituições com intervenção junto da população idosa verifica-se que, existem 7 centros de dia sedeados no concelho da Lourinhã com integração de 240 utentes, 9 unidades com serviço de Apoio Domiciliário abrangendo um total de 192 utilizadores, 4 Centros de Convívio com um conjunto de 165 utentes e 5 Lares de Idosos com 223 idosos. F a c t o r e s D e t e r m i n a n t e s : - Isolamento social - Baixos rendimentos / pensões - Dificuldades de acesso a transportes e equipamentos de utilidade pública - Dependência física e mental - Ausência de apoio familiar ao idoso R e c u r s o s : - 9 IPSS s de Idosos existentes no Concelho - Associações culturais e desportivas locais activas 28

30 - Associação de freguesias do concelho da Lourinhã activa - Papel das Juntas de Freguesias ao nível da sinalização de situações - Grupos de Voluntários - Parceria do ISSS local e Centro de Saúde (e suas extensões) Cuidados Continuados - Actividades desenvolvidas pelo Sector de acção social da Câmara da Lourinhã na área da 3ª idade (Comemorações e outras actividades alusivas à área dos idosos) - PCAAC- Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (aproximadamente 500 familias) 29

31 D. V Í T I M A S D E V I O L Ê N C I A D O M É S T I C A A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas (crianças, adolescentes e mulheres), muitas vezes de forma silenciosa e dissimulada. Trata-se de um problema que abarca ambos os sexos e não obedece obrigatoriamente a nenhum nível social, económico, religioso ou cultural específico, como poderiam pensar alguns. A sua importância é relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica, incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, podem impedir um bom desenvolvimento físico e mental da vítima. Violência Doméstica, segundo alguns autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou companheira. Para outros o envolvimento de crianças também caracterizaria a Violência Doméstica. A vítima de Violência Doméstica, geralmente, tem pouca auto-estima e encontra-se numa situação de grande dependência com quem agride, seja ela emocional ou material. O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável pela agressão, a qual acaba por sofrer de um sentimento de culpa e vergonha. A vítima também se sente violada e traída, já que o agressor promete, depois do acto, que nunca mais vai repetir este tipo de comportamento, para depois repeti-lo. Relativamente aos dados de violência doméstica no concelho da Lourinhã foram contabilizados nos dois postos da Guarda Nacional Republicana, um total de 7 crimes de violência doméstica relativos ao ano de Destes 7 crimes, 4 foram registados no posto da Moita dos Ferreiros e os restantes 3 no posto da Lourinhã. Do seu total, 4 são crimes de ofensa a cônjuges, 1 de ofensa a menores e os restantes 2 são referentes a ofensas a outros familiares. 30

32 No que concerne ao ano de 2004, registaram-se no concelho da Lourinhã um total de 6 crimes de violência doméstica, mas apenas no posto da Guarda Nacional Republicana da Moita dos Ferreiros e todos eles relativos apenas a ofensa a cônjuges. No ano de 2005, até ao mês de Maio já foram contabilizados 19 crimes de violência doméstica. No que refere ao posto da Lourinhã, verifica-se que do total de 12 crimes, 8 são de ofensa a cônjuges, 2 de ofensa a menores e dois de ofensa a outros familiares. Relativamente ao posto da Moita dos Ferreiros, que contabilizou 7 crimes de violência doméstica, 4 referentes a ofensas a cônjuges, 1 de ofensa a menores e 2 de ofensas dirigidas a outros familiares. È de notar que no ano e 2005, dados contabilizados até ao mês de Maio, denota-se um aumento significativo das queixas de crimes de violência doméstica, comparativamente aos anos anteriores, nomeadamente 2003 e F a c t o r e s D e t e r m i n a n t e s : - Ausência de respostas concelhias ao nível da prevenção e acompanhamento às vitimas de violência doméstica R e c u r s o s : - Articulação efectiva entre os agentes de autoridade local e os técnicos de acção social das instituições concelhias. 31

33 EIXOS ESTRATÉGICOS DE INTERVENÇÃO EIXO II Qualificação Sócio educativa Problemas/Questões enunciadas: - Abandono Escolar - Baixa Escolaridade - Carência de Actividades de Tempos Livres 32

34 A. A B A N D O N O E S C O L A R Na análise dos indicadores de retenção, abandono escolar e saídas antecipadas referentes ao 1º, 2º, 3º ciclos e secundário nos dois períodos lectivos de 20001/02 e 2002/03 constata-se que, o maior índice de retenção escolar é patente no ensino secundário, apesar do ligeiro decréscimo de dois pontos percentuais de 2001/02 para 2002/03 (respectivamente 26% e 24%). É de salientar o aumento verificado no que concerne à retenção escolar do 3º ciclo que passa de 11% em 2001/02 para 12.2% em 2002/03. Os valores registados para o 2º ciclo decrescem de 14.6% em 2001/02 para 10.1% em 2002/03. Relativamente ao 1º ciclo do ensino básico, apesar de apresentar valores mais baixos, ainda se regista 7.6% de retenção escolar. No que respeita à análise do abandono escolar no concelho da Lourinhã verifica-se que, é no 3º ciclo que se constata um maior índice de abandono escolar com uma taxa que expressa em valores relativos 1.6% em 2002/03, com um ligeiro acréscimo de 0.2% face ao período lectivo transacto. Os valores registados para o 1º e 2º ciclo não se mostram muito significativos. Relativamente ao ensino secundário opta-se por designar esta situação por saída antecipada do percurso escolar, ao invés de abandono escolar, pois estes dados são referentes a anos lectivos em que vigorava o 9º ano como escolaridade mínima obrigatória. Não obstante analisar que, as taxas de saída antecipada espelham valores significativos de 11% em 2001/02 e, com um acréscimo de 4%, expressando em 2002/03, 15% de saídas antecipadas no que confere ao percurso escolar do ensino secundário. Retenção e Abandono Escolar no 1º, 2º e 3º Ciclos, no Concelho da Lourinhã (%) 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Ano Lectivo Retenção Abandono Retenção Abandono Retenção Abandono Retenção Abandono 2001/02 8.3% 0.6% 14.6% 0% 11% 1.4% 26% 11% 2002/03 7.6% 0% 10.1% 0.75% 12.2% 1.6% 24% 15% Fonte: C.M. Lourinhã, Sector Educação,

35 F a c t o r e s D e t e r m i n a n t e s : - Falta de estruturas de lazer e recreio para jovens - Desvalorização / falta de acompanhamento da vida escolar por parte da família - Ausência de resposta à formação profissional - Dificuldade em criar parcerias rentabilização de recursos já existentes - Dispersão geográfica dos estabelecimentos de ensino concelhios - Incapacidade de aplicabilidade da lei da escolaridade obrigatória R e c u r s o s : - Projectos desenvolvidos pelos Agrupamentos de Escolas e Jardins de Infância - Equipas de Apoio Educativo - Programa de Intervenção de Educação e Formação (PIEF) ao nível de 2ºCiclo 34

36 - Projecto Preparar o Futuro desenvolvido pela Adapecil em parceria com a equipa de coordenação dos apoios educativos - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) - Casa Escola Agrícola Rio Grande - Gabinete de Orientação Vocacional Câmara Municipal da Lourinhã - Gabinete de Apoio Psico-Pedagógico Associação Juvenil Tá Mexer -Associações Juvenis concelhias - Associação de freguesias da Lourinhã 35

37 B. B A I X A E S C O L A R I D A D E Na análise com base nos resultados dos Censos 2001, é possível inferir que o concelho da Lourinhã apresenta um quadro global de instrução baixo, na sua comparação com o enquadramento nacional o concelho apresenta valores mais elevados do que a média nacional no que concerne às habilitações mais baixas, e valores menores no que respeita a habilitações escolares acima do terceiro ciclo. Relativamente ao ensino superior, o concelho apresenta quase metade do valor percentual do quadro nacional. É de salientar que mais de cinquenta por cento da população ou não possui nenhum nível de ensino ou apenas o primeiro ciclo. Nível de Instrução da População Residente, em Portugal e no concelho da Lourinhã, em 2001 (%) Zona Nenhum Ensino Ensino Ensino nível de 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Médio Superior ensino Portugal 14.2% 35% 12.5% 10.8% 15.8% 0.8% 10.9% Lourinhã 16.7% 39.2% 14.6% 11% 12% 0.4% 6% Fonte: INE, Censos 2001 No que respeita aos indicadores de analfabetismo, constata-se que o concelho da Lourinhã, em 2001, apresenta uma taxa de 11.7%, registando um decréscimo na última década (em 1991 expressava 15.6%). Esta taxa é superior à registada para o total nacional ( % e %). Note-se ainda que a condição de analfabeto atinge sobretudo o contingente feminino, situação enquadrada na especificidade do fenómeno em Portugal. 36

38 População Residente, segundo a Taxa de Analfabetismo no concelho da Lourinhã, região LVT e Portugal (2001) Taxa de Analfabetismo Zona Geográfica Portugal LVT Lourinhã Fonte: INE, Censos 2001 Estamos assim perante um concelho que indicia um fraco investimento em capital escolar por parte da sua população residente. Apenas 18.4% da população concelhia possuem a escolaridade mínima obrigatória, ou melhor, habilitações superiores ao 9º ano de escolaridade. Analisando a população residente no concelho da Lourinhã em 2001, segundo a qualificação académica por grupo etário, importa destacar alguns aspectos que sobressaem; a ausência de qualificações académicas é tendencialmente maior a partir dos 30 anos, adquirindo um peso claramente superior (acima de 10%) na população com mais de 65 anos. A observação deste quadro reflecte o crescente processo de democratização do acesso ao ensino em Portugal que se verificou nos últimos 30 anos onde é patente um decréscimo no número de indivíduos sem qualquer qualificação académica. No entanto destaca-se uma especial atenção para os indivíduos que se situam nos grupos etários dos anos (0.4%) e anos (0.5%) que não atingiram nenhum nível de instrução, intimamente relacionado com o fenómeno do abandono escolar precoce. De um modo geral constata-se que é entre os 20 e os 44 anos que se encontram os maiores índices de escolaridade. Assim sendo, a partir dos 45 anos verifica-se um decréscimo de habilitações literárias, situação visível de proporcionalidade inversa ao referido anteriormente. 37

39 F a c t o r e s D e t e r m i n a n t e s : - Dispersão geográfica dos estabelecimentos de ensino concelhios - Incapacidade de aplicabilidade da lei da escolaridade obrigatória - Elevado nº de escolas com um reduzido nº de alunos - Inexistência de um centro de acolhimento de menores em risco - Sistema de ensino inadaptado à realidade actual R e c u r s o s : - Gabinete de Orientação Vocacional Câmara Municipal da Lourinhã - Gabinete de Apoio Psico-Pedagógico Associação Juvenil Tá Mexer - Associações Juvenis concelhias - Associação de freguesias da Lourinhã - Associações culturais e recreativas do concelho 38

40 - Proximidade geográfica com Concelhos que apresentam oferta na área do ensino técnico Profissional - Construção de uma escola Secundária com cursos técnico profissionais 39

41 C. C A R Ê N C I A D E A C T I V I D A D E S D E T E M P O S L I V R E S Analisando os equipamentos e serviços destinados a crianças e jovens tutelados pela Segurança Social em 2003, verifica-se que, no domínio da solidariedade social existiam três creches sedeadas no concelho da Lourinhã, nomeadamente na freguesia sede de concelho (2) e na freguesia da Marteleira (1), com integração de 168 utentes, 4 unidades com Actividades de Tempos Livres (ATL) abrangendo um total de 192 crianças, situadas respectivamente nas freguesias da Lourinhã (2), Marteleira (1) e leira (1) e Ribamar (1). Em 2004, segundo os dados cedidos pela Segurança Social local, existem em lista de espera para iniciar o ano lectivo em Setembro de crianças para a valência de creche e 76 crianças para as unidades com actividades de tempos livres. Equipamentos e Serviços para Crianças e Jovens, no Concelho, em 2003 Creche ATL Nº de Nº de Freguesia Instituição Utentes Utentes Marteleira Casa do Povo da Lourinhã Lourinhã Ribamar Lourinhã Sta Casa da Misericórdia da Lourinhã Centro Social e Cultural de Ribamar O Petiz, Ass. Cult. E Recreativa de Apoio à Criança Total Fonte: ISSS Local, Torres Vedras 40

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