Quadro 1 Beneficiários com prestações de desemprego, segundo o sexo e idade em 2002

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1 44 7. Segurança Social 7.1 Invalidez, velhice e sobrevivência No concelho de Vidigueira, em 2002, os beneficiários de todos os regimes de pensão correspondiam a cerca de 39,3% da população residente, em contrapartida no Baixo Alentejo e Alentejo esses valor era respectivamente de 37,8 e 36%, o que parece estar conforme às dinâmicas demográficas anteriormente descritas. A evolução dos pensionistas permite constatar uma variação negativa na ordem dos 4,5%. Nesse mesmo ano contavam-se cerca de um activo por cada pensionista. Esta relação merece ainda uma observação especial. Se, a estes números acrescentarmos os de outros tipos de pensionistas, nomeadamente os da Caixa Geral de Aposentações (funcionários públicos), e, se por outro lado, contarmos apenas a população activa empregada, chegaremos a um ratio ainda mais significativo. Quadro 1 Beneficiários com prestações de desemprego, segundo o sexo e idade em Total Tipo de Pensionistas Invalidez Velhice Sobrevivência Vidigueira ,4 67,6 20, Baixo Alentejo 14,5 65,2 20,3 Alentejo 14,2 66,9 18,9 Vidigueira ,4 66,8 22, Baixo Alentejo 11,8 64,8 23,4 Alentejo 11,4 66,1 22,5 A análise dos três principiais tipos de pensão (sobrevivência, velhice e invalidez), evidencia que todos os tipos de pensão, à excepção da de sobrevivência, baixaram ligeiramente, registando-se semelhante tendência ao nível regional. A pensão por velhice é a que regista maior incidência de pensionistas, em 2001 em cada 100 residentes, 26 eram pensionistas por velhice, valor que desce para 9 e 4, respectivamente no caso da pensão por sobrevivência e de invalidez. 7.2 Subsídio de Desemprego O subsídio de desemprego constitui outra das medidas de protecção social consagradas no sistema de Segurança Social. A nível concelhio, em 2002, o número de beneficiários com prestação de desemprego foi de 293, valor inferior ao número de desempregados inscritos no Centro de Emprego (344 desempregados), em igual período. Este facto denota a existência de desempregados que não usufruem do subsídio de desemprego. Quadro 2 Beneficiários com prestações de desemprego, segundo o sexo e idade em 2002 Sexo Idade H M < >=55 Vidigueira 33, , , , , , , ,6 75 Baixo Alentejo 34,8 65,2 10,5 13,0 23,5 20,7 9,8 22,6 Alentejo 31,7 68,3 10,6 13,0 22,4 20,5 10,0 23,6 Em termos de caracterização dos beneficiários, é de notar que são na sua grande maioria mulheres, atingindo quase os 67% que se justifica pelo facto do desemprego existente ser maioritariamente feminino. Contudo, considerando o total de desempregados por género, verifica-se que o maior número de pessoas sem direito a subsídio de desemprego são as mulheres.

2 45 Em relação à sua distribuição por escalões etários, os valores mais elevados situam-se nas faixas etárias dos mais 55 de anos, dos anos e dos anos que, na sua totalidade representam 65,9% do total de desempregados, o que indica tratar-se de uma população não muito jovem. Em termos comparativos com as envolventes regionais, a distribuição dos desempregados por género e grupos etários é muito próxima, não sendo de assinalar diferenças significativas. 7.3 Acção Social No concelho de Vidigueira, o Serviço Local de Acção Social do Instituto de Solidariedade e Segurança Social Centro Distrital de Beja, funciona nas antigas instalações da Casa do Povo e conta diariamente com o trabalho de um técnico de Serviço Social. Os atendimentos de acção social obedecem a um dia pré-estabelecido que corresponde às terças-feiras de cada semana. Com a prestação deste serviço pretende-se promover a prevenção de situações de carência, disfunção e marginalização e a integração comunitária. Destina-se, assim, a assegurar protecção aos grupos mais vulneráveis: crianças, jovens, pessoas com deficiências e idosos que se encontram em situação de carência económica ou social, sob o efeito de disfunção e/ou de marginalização. Quanto aos meios disponíveis, a Acção Social concretiza-se através de prestações pecuniárias (subsídios com carácter eventual) e em espécie (englobam a utilização de serviços e equipamentos sociais) adequadas às eventualidades a proteger e tendo em conta a situação dos beneficiários e suas famílias. Durante o ano de 2001 foram realizados 400 atendimentos, enquadrando-se aproximadamente metade no âmbito da Acção Social (202 atendimentos, valor inferior ao registado em 2002 que correspondeu a 533) e os restantes no Rendimento Mínimo Garantido. Uma distribuição dos atendimentos por freguesia revela que 46 % dos beneficiários residem em Vidigueira, 21% em Vila de Frades, 16% Pedrógão e 17% em Selmes. Estabelecendo a relação com a respectiva população residente, os valores percentuais são respectivamente 6,2%, 8,3%, 5,3% e 6,8%, distanciando-se, assim, ligeiramente da respectiva concentração populacional existente. É Vila de Frades que apresenta a maior proporção de pessoas que recorrem ao serviço local de acção social. Quadro 3 Atendimentos realizados em 2001, segundo o tipo de atendimento Acção Social RMG Tribunal Vidigueira (concelho) Pedrógão Selmes Vidigueira Vila de Frades Fonte: Instituto de Solidariedade e Segurança Social Centro Distrital de Beja No que se refere aos problemas 1 apresentados, observa-se que a insuficiência económica e o desemprego são os que registam, ainda que com valores diferentes, a importância relativa mais elevada, nos dois anos em análise. Em 2003, observa-se, no entanto, um aumento da importância do primeiro (insuficiência económica) e uma diminuição do segundo (desemprego). A análise da evolução registada entre 2002 e 2003, revela uma variação positiva ao nível do problema deficiência, encargos com saúde e idosos, contudo só este último assume uma expressão significativa atingindo um valor na ordem dos 135%. De entre os problemas que têm uma variação negativa, é de destacar, pela importância dos seus valores, os problemas relacionados com a habitação e os menores em risco. Especificamente em relação aos menores em risco, há uma explicitação que deve ser introduzida e que se relaciona com o facto destes atendimentos, em meados de terem deixado de ser contabilizados pela Assistente Social responsável pelo serviço local de acção, passando estes processos para outro técnico da Segurança Social. 1 De notar que vários problemas podem estar associados a um único atendimento, daí a não coincidência dos números totais. 2 Este procedimento resultou da substituição temporária da Assistente Social responsável pelo serviço de Acção Social.

3 46 Quadro 4 Atendimentos realizados, segundo o tipo de problema apresentado Insuficiência Económica 30, ,9 209 Doença/Invalidez 8, ,1 125 Deficiência 1,6 10 0,8 8 Desemprego 16, ,0 229 Habitação 0,2 1 5,1 49 Desajust. Psico-social 0,6 4 1,1 10 Idosos 11,3 73 3,3 31 Menores em risco 0,3 2 4,4 42 Encargos com saúde 13,3 86 8,8 84 Toxicodependência 6,2 40 8,8 84 Outros 11,2 72 8,6 82 Fonte: ISSS Centro Distrital de Beja Quando se analisa a distribuição dos problemas apresentados por freguesia, torna-se evidente a sua semelhança com a distribuição global, sobressaindo os problemas insuficiência económica e desemprego, a única excepção acontece em Vidigueira em que o segundo maior problema apresentado corresponde aos encargos com saúde. A diferenciação existe ao nível da intensidade dos problemas. Assim, verifica-se que a maior intensidade é assumida pelos beneficiários de Vila de Frades e Selmes (com valores percentuais acima dos 30% e 20%). No que concerne às respostas apresentadas, sobressaía em 2002 a informação/orientação e em 2003, para além desta também a ajuda económica. Todas as respostas, com excepção, da informação/orientação, registaram uma evolução positiva entre estes dois anos, sendo de destacar pela importância assumida a concessão de ajuda técnica e o RMG. Quadro 5 Atendimentos realizados, segundo o tipo de resposta apresentada Ajuda económica 27, ,0 67 Informação/orientação 33, ,4 431 Apoio psico-social 6,5 43 RMG 21,4 142 Colocação em instituição 1,7 11 Concessão de ajuda técnica 6,8 45 Outros 1,8 12 Fonte: ISSS Centro Dstrital de Beja 2,5 14 5,0 28 0,5 3 0,4 2 2,2 12 A análise dos dados relativos às respostas dadas pela Acção Social, por freguesia evidencia de imediato uma diferenciação em relação à distribuição global. A ajuda económica e a informação/orientação só sobressaem em Vidigueira e Selmes, pois em Vila de Frades e Pedrógão, a primeira resposta é substituída pelo encaminhamento para o RMG. Quanto à atribuição de subsídios eventuais verifica-se que no ano 2003 foram, no total, atribuídos 127 subsídios que beneficiaram 76 pessoas e envolveram uma verba total de ,53. Em termos médio, estes dados perfazem um total de 1,7 subsídios por pessoa e 254,30 por pessoa.

4 47 Ajudas Técnicas (1) Verba da Sida (2) Quadro 6 Atribuição de subsídios eventuais, por tipo de subsídio Verba da Toxicodependência (3) Outros eventuais (4) Nº Benef. 34,2 26 2,6 2 13, ,0 38 Nº Subs. 24, , , ,8 48 Verba 50, ,28 14, ,00 18, ,21 17, ,00 Total ,49 (1) Destinam-se a compensar a deficiência ou atenuar-lhe as consequências e a permitir o execrcício de actividades quotidianas e a participação na vida escolar, profissional e social. (2) Destinam-se a indivíduos ou famílias carenciadas a nível económico, atingidas pelo vírus da sida. (3) Destinam-se a indivíduos, em situação de carência económica, atingidos pelo flagelo da toxicodependência. Fonte: ISSS Centro Distrital de Beja Atendendo aos diferentes subsídios, são as ajudas técnicas que envolveram a maior parte da verba dispensada (50,9%) em 2003 e os outros eventuais o maior número de beneficiários (50% dos beneficiários) e de subsídios (37,8%) Em termos de relação beneficiário-subsídio, os valores mais elevados ocorrem nos subsídios verba da toxicodependência e verba da sida, ou seja, é nestes subsídios que temos um maior número de subsídios por pessoa, e no segundo também um maior verba por pessoa. Uma distribuição deste indicadores por freguesia evidencia que o maior número de beneficiários, de subsídios e de verba pertence à freguesia de Vidigueira, segue-se Pedrógão ao nível do número de beneficiários e Selmes ao nível de subsídios e verba dispensada. Vila de Frades apresenta sempre os quantitativos mais baixos. 7.4 Rendimento Mínimo Garantido (RMG) No concelho de Vidigueira a implementação do Rendimento Mínimo Garantido (RMG) data de 1997, uma vez que não integrou a fase experimental de aplicação desta medida. Trata-se de uma medida de política social activa que visa garantir às famílias mais pobres um rendimento que lhes permita aceder, por um lado, a um nível mínimo de subsistência e dignidade e, por outro lado, a condições e oportunidades básicas para o início de um percurso de inserção social. Em termos de filosofia de execução o RMG tem subjacente um modelo de gestão participada, com base territorial, fundamentado em parcerias. A constituição de Comissões Locais e Acompanhamento e de Núcleos Executivos corresponde à materialização deste modelo. No caso específico, de Vidigueira o primeiro órgão é constituído pelas seguintes entidades: Juntas de Freguesia, Câmara Municipal de Vidigueira, ISSS Centro Distrital de Beja, Coordenação Concelhia do Ensino Recorrente, Centro de Saúde, Centro de Emprego e Santa Casa da Misericórdia de Vidigueira. O segundo integra, com excepção das Juntas de Freguesia, representantes de todas as entidades anteriormente referidas. Em termos globais, a observação da evolução dos requerimentos de RMG despachados, remete para uma significativa variação negativa (na ordem dos 52%) entre o segundo e o sétimo ano de implementação, verificando-se semelhante tendência ao nível do distrito ainda que com intensidade menor (variação na ordem dos 34%). Quando se analisa os processos indeferidos, verifica-se que a taxa de indeferimento em 1998 assumia um valor bastante elevado, 51,8% (correspondente a 168 processos), significativamente superior à taxa média do distrito. Trata-se de uma situação que já se encontra mais regularizada em 2002 e 2003, apresentando respectivamente taxas de 24 e 26%, consequentemente mais próximas dos valores do distrito. Quadro 7

5 48 Requerimentos de RMG despachados e taxas de indeferimento em 1998, 2002 e 2003 Concelho Distrito Requerimentos despachados Taxa de indeferimento 51,8 23,9 26,8 Requerimentos despachados Taxa de indeferimento 31,2 31,0 27,8 Estes valores de indeferimento podem dever-se ao facto de muitos casos de pobreza existentes em Vidigueira se situarem nas franjas imediatamente superiores aos limiares fixados pela medida. Mesmo que à partida se tenha a certeza que o processo irá ser indeferido pelo facto dos rendimentos serem superiores aos definidos, os procedimentos legais obrigam a que seja constituído um processo por cada requerente, o que se reflecte posteriormente na taxa de indeferimento. Quadro 8 Evolução do nº de beneficiários e famílias, 1998, 2002 e 2003 Concelho Distrito 31 Dez Dez Variação % Nº de beneficiários ,5 Nº de famílias ,6 Nº de beneficiários ,3 Nº de famílias ,4 Ainda no âmbito dos dados globais de execução do RMG, importa considerar a evolução do número de beneficiários entre 2002 e 2003 que evidencia ao nível concelhio um aumento ligeiro, por oposição ao distrito que registou um decréscimo. Trata-se, no entanto, de um aumento de beneficiários acompanhado por um decréscimo do número de famílias, o que denota um aumento da extensão média do agregado familiar beneficiário. Importa ainda referir que em 2003, das 109 famílias somente 93 tinham a prestação activa e, no distrito, o valor de desce para Considerando a população residente verifica-se que o número de beneficiários ascende a 5,4%. Por sua vez, considerando a importância relativa dos beneficiários do concelho ao nível do distrito, verifica-se que essa representatividade é, em 2003, na ordem dos 4,5%, valor ligeiramente superior ao registado em 2002, 3,9%. Ainda no âmbito dos beneficiários de RMG, é de referir que se verifica uma presença significativa da comunidade cigana, pois todos os ciganos com residência no concelho, com excepção de uma mulher cigana reformada, são beneficiários do RMG. Contudo, a esmagadora maioria dos beneficiários não pertence a esta minoria étnica. Concelho Distrito Quadro 9 Beneficiários de RMG, por escalão etário e sexo em 31 Dez. de 2003 < e mais H M Total H M Total Total Procedendo a uma caracterização dos beneficiários por sexo, é interessante verificar que maioritariamente são homens, atingindo 52,5%, contrariando assim a tendência registada a nível do distrito. Em relação à distribuição dos beneficiários segundo os escalões etários, verifica-se que, em geral, os valores mais elevados quer a nível concelhio quer distrital se situam nas faixas etárias dos menos de 18 anos e dos anos, o que indica tratar-se de uma população relativamente jovem. De qualquer modo existem percentagens também consideráveis nos dois escalões seguintes dos anos e dos 35-44

6 49 anos. Apesar destas diferenças, pode-se dizer que na generalidade a distribuição é regular excepto na base, ou seja, nas pessoas com menos de 18 anos. No que se refere à cessação da prestação de RMG, esta constitui um procedimento que se pode accionar em qualquer momento do processo de prestação desde que se verifique uma das situações consagradas na regulamentação da medida. Os dados do quadro 4 evidenciam que grande maioria das cessações devem-se à não continuidade da situação de grave carência económica, motivo que a nível distrital assume uma importância relativa ainda mais elevada. A este motivo segue-se a não celebração do acordo de cooperação de inserção por motivos imputáveis ao interessado e o incumprimento do acordo de cooperação por parte do interessado. Os restantes motivos apresentam uma importância relativa muito mais baixa. De notar a especificidade concelhia relativa ao segundo motivo apresentado no quadro 4 - não celebração do acordo de cooperação por motivos imputáveis ao interessado que sobressai de forma intensa em relação ao valor médio do distrito. Quadro 10 Nº de beneficiários com prestações de RMG cessadas, por motivo de cessação valores acumulados até Outubro de 2003 Não continuidade da situação de grave carência económica Não celebração do Acordo de Cooperação por motivos imputáveis ao interessado Incumprimento do Acordo de Cooperação por parte do interessado A pedido do requerente Por morte do titular Alteração da composição do agregado familiar Outros motivos Concelho 55,4% ,8% 96 16,0% 91 0,7% 4 1,6% 9 2,1% 12 7,4% 42 Distrito 61,8% 7,7% 17,7% 1,8% 1,6% 1% 8,4% Fonte: ISSS Centro distrital de Beja STE- Sistema de Tratamento Estatístico Um dos aspectos interessantes do RMG corresponde aos Acordos de Cooperação (quadro 5). Em 31 de Dezembro de 2003, 245 beneficiários encontravam-se abrangidos por estes acordos, valor superior ao registado em 2002 (variação na ordem dos 70%), o que corresponde a 68,4% do total de beneficiários, ou seja, a percentagem de pessoas abrangidas pelos acordos é amplamente superior às dispensadas. Superior é também a proporção concelhia de acordos de inserção, face à registada a nível do distrito. Atendendo às razões para isentar os beneficiários de acordos de cooperação, estas relacionam-se normalmente com a já integração dos beneficiários numa actividade, com questões ligadas à idade ou à saúde. Quadro 11 Nº de beneficiários envolvidos nos acordos de cooperação Beneficiários com acordos de cooperação 31 Dez Dez. Concelho Distrito ,2 38,4 68, Tendo como referência as diversas áreas dos acordos de cooperação, verifica-se alguma diferença entre os anos em análise. Em 2001, a predominância da saúde seguida pela acção social são as áreas que chamam de imediato a atenção, em contrapartida em 2003 dá-se a substituição da saúde pela educação e a acção social aumenta ligeiramente a sua importância relativa. Portanto, o apoio psico-social, a melhoria das condições sociais e a frequência do sistema educativo, regular ou recorrente, constituem as áreas prioritárias de intervenção. Um outro facto evidente a nível concelhio é a baixa frequência dos acordos de cooperação na área da Formação Profissional e do Emprego, ainda que a primeira supere, em 2003, a segunda em termos de número de pessoas abrangidas.

7 50 Sabendo-se que a população a quem esta medida se dirige é, em princípio, das mais carentes ao nível da qualificação profissional é notável que a formação profissional não apresente uma importância relativa mais elevada. Tudo parece indicar que não se encontram respostas locais suficientes que possam suprir esta necessidade. Por sua vez, nas respostas ligadas ao emprego (integração no mercado de trabalho, criação do próprio emprego, ajuda na procura de emprego e encaminhamento para Programas Ocupacionais (POC s) é de destacar o elevado número de pessoas encaminhadas para os POC s, solução provisória que, a longo prazo, não resolve certamente os problemas de integração destas pessoas e que resulta mais uma vez da insuficiência de respostas locais passíveis de permitir outro tipo de integração profissional. Em termos comparativos com a situação média do distrito, reportada ao ano 2002, é de assinalar a elevada frequência (33%) dos acordos de cooperação na área do emprego que contrasta de forma evidente com o baixo valor concelhio (17%), acontecendo situação inversa ao nível da saúde. Relativamente às restantes áreas os valores não apresentam diferenças tão significativas, com excepção da habitação que só a nível distrital constitui uma área abrangida pelos acordos de inserção. Quadro 12 Nº de beneficiários envolvidos nos acordos de inserção, por áreas Educação 20% 34 Formação Profissional 8,2% 14 Emprego 17,1% 29 Saúde 31,8% 54 Acção Social 22,9% Dez Dez Concelho Distrito Concelho 18,6% 32,5% 88 6,2% 12,9% 35 33,1% 10,3% 28 18,1% 18,9% 51 18,7% 25,5% 69 Habitação 0 5,3% 0 A título complementar e, utilizando como fonte o Anuário Estatístico da Região Alentejo, constata-se que em 2002 o número de beneficiários de Rendimento Mínimo Garantido correspondeu, ao longo do ano de 2002, a 474 beneficiários. Tratam-se de beneficiários com pelo menos um processamento da prestação de RMG durante o ano. Em termos de representatividade na sub-região o valor concelhio corresponde a 4,6%. Considerando os 13 concelhos do Baixo Alentejo e o respectivo número de beneficiários de RMG, a Vidigueira encontra-se em sétimo lugar. A caracterização destes beneficiários por sexo e idade permite reforçar as tendências anteriormente enunciadas: superioridade de beneficiários masculinos e carácter relativamente jovem dos beneficiários. No que diz respeito ao tipo de famílias abrangidas pelo RMG, observa-se, com base no quadro 7, que estas são maioritariamente famílias nucleares com filhos, atingindo 56,5% do total. Bastante comum é também a situação das famílias monoparentais femininas, com 17,1%, percentagem ainda mais relevante quando comparada com as monoparentais masculinas (1,1%). Os isolados constituem 10,1% do total de famílias abrangidas, tendo uma distribuição por sexo inversa à das famílias monoparentais (6,3% do sexo masculino contra 3,8% do feminino). Nuclear s/ filhos Quadro 13 Beneficiários de RMG, segundo o tipo de família, em 2002 Nuclear c/ filhos Alargada Monoparental Masculina Monoparental Feminina Indivíduo Isolado- Homens 6,3 Indivíduo Isolado- Mulheres Vidigueira 8,7 56,5 6,5 1,1 17,1 3, Baixo Alentejo 9,3 59,8 7,3 1,0 15,6 3,8 3,1 0 Alentejo 10,7 54,3 8,3 0,9 18,6 3,7 3,5 0 Importa também referir que a distribuição concelhia se aproxima, em termos genéricos da envolvente regional. A maior diferença existente relaciona-se com o maior valor percentual de isolados homens. Outra

8 51 No que concerne ao valor da prestação e à sua duração as diferenças entre o concelho e os contextos regionais tornam-se mais evidentes. Apesar da duração da prestação estar, em todas as unidades territoriais, concentrada nos dois primeiros intervalos, verifica-se uma superioridade de concentração no caso do concelho (72% por oposição a 68% do Baixo Alentejo e 61% do Alentejo), sendo de destacar, em termos de diferenciação, a prestação entre os 0-12 meses. Portanto, tendencialmente a Vidigueira apresenta uma menor duração da prestação de RMG. Menor é também o valor da prestação, concentrando-se 47% em valores entre os 0 e 50 e somente 15,8% em valores superiores a 300. Quadro 14 Beneficiários de RMG, segundo a duração da prestação, em m 13-36m 37-60m + 60m Vidigueira 36, , , ,4 35 Baixo Alentejo 33,5 34,5 20,9 11,1 Alentejo 28,8 32,4 26,3 12,5 Quadro 15 Beneficiários de RMG, segundo o valor da prestação, em e + Vidigueira 47, , , ,5 78 4, ,8 56 Baixo Alentejo 41,5 7,8 16,2 11,3 7,2 16,1 Alentejo 41,2 10,2 18,0 13,0 6,9 10,8

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