GUIA EUROPEU DA INDÚSTRIA DA CARNE DE AVES DE CAPOEIRA (EPIG)

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1 Association de l Aviculture, de l Industrie et du Commerce de Volailles dans les Pays de l Union Européenne profissionais agrícolas cooperativas agrícolas da união europeia GUIA EUROPEU DA INDÚSTRIA DA CARNE DE AVES DE CAPOEIRA (EPIG) Guia de Boas Práticas de Higiene para a Prevenção e o Controlo de Microrganismos Patogénicos, com especial incidência da Salmonella em frangos (Gallus gallus) criados para a produção de carne em explorações, e durante a recolha, o carregamento e o transporte Fevereiro de 2010

2 PREFÁCIO O presente documento foi elaborado em conjunto pela a.v.e.c. e o COPA-COGECA. A a.v.e.c. é a Associação Europeia dos Centros de Abate de Aves, das Indústrias Transformadoras de Carne de Aves e do Comércio de Importação e Exportação de Aves e o COPA-COGECA é o Comité das Organizações Profissionais Agrícolas da União Europeia/Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas da União Europeia. O objectivo do presente guia é ajudar os produtores de aves de capoeira (produção de frangos de carne) para alimentação humana, na prevenção da introdução, propagação e persistência de doenças e contaminações que possam afectar a segurança da carne produzida a partir de bandos destinados a consumo humano. O documento foi elaborado em conformidade com o artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à higiene dos géneros alimentícios e destina-se a servir de orientação à aplicação efectiva do Regulamento (CE) n.º 2160/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao controlo de Salmonelas e outros agentes zoonóticos específicos de origem alimentar, do Regulamento n.º 178/2002, da legislação alimentar geral e do Código de Práticas de Higiene para a carne CODEX. Este guia constitui um complemento de outros códigos de boas práticas em vigor nos Estados-Membros e das recomendações definidas pela OIE. É um Guia de Boas Práticas de Higiene de aplicação voluntária destinado aos avicultores (produção de frangos de carne) e aos operadores envolvidos na recolha, no carregamento e no transporte de aves. O guia abrange os passos de produção desde o pinto do dia após a saída do centro de incubação, a exploração até à chegada ao matadouro. O guia abrange exclusivamente a produção de carne de aves da espécie Gallus gallus (bandos de frangos), embora as medidas de boas práticas de higiene possam ser aplicáveis a outras aves de capoeira. O documento fornece orientação e visa ajudar os produtores a implementarem medidas higiénicas para gerirem a qualidade microbiológica das aves de capoeira vivas e da carne delas provenientes. Deu-se especial destaque à prevenção da introdução, propagação e persistência de salmonelas em efectivos de frangos de carne. O guia pode ser utilizado como ponto de partida para desenvolver guias nacionais ou regionais, os quais podem ser mais detalhados, mas não devem contradizer este guia comunitário. Se os Estados-Membros e/ou os operadores já tiverem implementado e aplicarem normas mais exigentes, este guia nunca deve ser usado para baixar o nível dessas normas. Recomenda-se que os avicultores e os operadores de matadouros discutam a implementação do guia com o veterinário e com todos os operadores envolvidos na cadeia de produção para determinar a melhor forma de aplicação do guia, tendo em conta as condições locais específicas. 2

3 ÍNDICE Introdução... 4 A. Na exploração Biossegurança Gestão e Maneio Vigilância e amostragem Limpeza e desinfecção...17 B. Recolha, carregamento e transporte de aves de capoeira vivas Despovoamento: instruções de higiene durante a recolha e o carregamento Transporte de animais vivos: instruções de higiene durante o transporte C. Manutenção de registos, transferência de dados e comunicação Registos Manutenção de registos Comunicação externa...24 Anexos...25 I. Referência a legislação, sistemas de qualidade e outras fontes II. Laboratórios licenciados...27 III. Definições IV. Lista de verificação para preparação de um plano detalhado para a implementação de medidas de biossegurança e limpeza e desinfecção nas explorações de frangos de carne e meios de transporte

4 INTRODUÇÃO A protecção de dos bandos de frangos da contaminação por microrganismos indesejáveis é uma componente extremamente importante na produção comercial de aves. A introdução de uma doença contagiosa altamente patogénica em bandos de frangos poderia ter consequências económicas graves para toda a sociedade. O desenvolvimento e a aplicação diária de procedimentos de biossegurança sob a forma de melhores práticas de gestão em explorações avícolas reduzirão a possibilidade de introdução de infecções microbianas zoonóticas, como a Salmonella e a Campylobacter, assim como doenças infecciosas como a gripe aviária e a doença de Newcastle. Os produtores de aves de capoeira e os operadores de matadouros devem compreender a importância das medidas de biossegurança e estar familiarizados com as respectivas especificidades, trabalhando em estreita cooperação para aplicar estes programas mantendo um nível de biossegurança sistematicamente elevado. A eficácia de um programa de biossegurança 1 pode ser optimizada, se todos os produtores de aves de capoeira utilizarem melhores práticas de gestão. A Salmonella é uma bactéria intestinal transmissível por todos os animais, incluindo o ser humano. Alguns serótipos de Salmonella podem provocar doenças clínicas graves nas aves de capoeira (S. Gallinarum, S.Pullorum, S.arizonae), mas a maioria dos serótipos de Salmonella não causa normalmente doença clínica nas aves de capoeira. A presença de Salmonella em frangos de carne, aumenta o risco de a carne produzida a partir dessas aves estar contaminada com a bactéria. Existem cerca de 2500 serótipos diferentes de Salmonella. Actualmente, na UE, apenas cerca de 200 serótipos de Salmonella estão associados a infecções de origem alimentar no homem. A Salmonella pode ser transmitida verticalmente pelos bandos de progenitores à descendência e, horizontalmente, com contaminação das aves a partir do ambiente. Em dois dos mais importantes serótipos de Salmonella S.Enteritidis e S.Typhimurium, ocorre transmissão vertical, com origem nos bandos de reprodução. A redução destes dois serótipos tem sido alcançada em muitos países, graças à introdução de medidas rigorosas de biossegurança, vigilância eficiente e vacinação. No entanto, a transmissão horizontal, ou seja, a introdução da infecção através de alimentos contaminados, a contaminação residente nos equipamentos de centros de incubação, a contaminação das instalações, a presença de pragas na exploração os movimentos do pessoal e o equipamento contaminado, permanece uma das principais vias de infecção. A importância relativa destas vias varia entre países e associações de produtores pelo que é importante ter implementados programas de vigilância e amostragem eficazes, que permitam identificar fontes de infecção. A Salmonella está largamente disseminada e é provável que a sua eliminação completa do ambiente em todos os sectores, com excepção do sector de criação primária (isto é, ao nível dos avós ou selecção), seja economicamente inviável na maioria dos países. Boas medidas de biossegurança podem reduzir o risco de introdução e persistência da infecção a níveis mínimos, em especial, atendendo ao facto de que a implementação do controlo de 4

5 Salmonelas no sector de reprodução e na produção de alimentos para animais ter reduzido grandemente o risco proveniente destas fontes. Embora os alimentos para animais contaminados continuem a ser a principal via de introdução de novas infecções de salmonelas em explorações, na maioria dos países, em conjunto com a contaminação residente dos centros de incubação. Um programa de controlo de salmonelas eficaz pode ter efeitos benéficos sobre o controlo de Campylobacter e de outros organismos, uma vez que uma boa biossegurança tem, de uma forma geral, um efeito protector. No entanto, é muito mais difícil prevenir a introdução de Campylobacter num aviário devido à sua baixa dose infecciosa, pelo que tem de ser mantida uma barreira higiénica eficaz e permanente no aviário. Os produtores e os transportadores são, por isso, incentivados a incluir este guia como parte da prática-padrão de gestão. Este guia comunitário foi concebido, tendo em conta que a maioria dos bandos de frangos de carne é criado em ambiente controlado. As medidas apresentadas no guia devem constituir a pedra basilar do controlo das salmonelas e, se aplicadas rigorosamente, podem contribuir substancialmente para prevenir e controlar outras infecções ou doenças em bandos de frangos de carne. As medidas de carácter geral são um bom ponto de partida, mas podem não ser suficientes para eliminar completamente a infecção em todas as circunstâncias, por exemplo, no caso de explorações com contaminações persistentes. Por conseguinte, é necessário levar a cabo investigações específicas e rever os procedimentos de controlo quando as medidas de carácter geral não surtirem efeito. O guia não contempla medidas específicas para bandos criados ao ar livre. No entanto, muitos dos princípios básicos são aplicáveis e devem ser seguidos o mais fielmente te possível. Uma parte do guia pode ser aplicada a sistemas de ao ar livre ou a regime de detenção caseira. Os anexos do guia incluem referências à legislação aplicável e uma lista de verificação. A lista de verificação pode ser utilizada para preparação de um plano detalhado para a implementação de medidas de biossegurança, limpeza e desinfecção de explorações de frangos de carne, manuseamento adequado de alimentos para animais e durante o carregamento e transporte das aves. 5

6 A. NA EXPLORAÇÃO 1. Medidas de biossegurança Generalidades PRINCÍPIOS DE HIGIENE DA CARNE APLICÁVÉIS À PRODUÇÃO PRIMÁRIA, em conformidade com o Código de Práticas de Higiene para a carne. I. A produção primária deve ser gerida, de forma a reduzir a probabilidade de introdução de perigos e contribuir para que a carne seja segura e adequada para consumo humano. II. Sempre que possível e praticável, devem ser estabelecidos sistemas pelo sector de produção primária e pelas autoridades competentes para recolher, coligir e disponibilizar informações sobre os perigos e as condições que podem estar presentes nas populações animais e que podem afectar a segurança e a adequação da carne. III. A produção primária deve incluir programas oficiais ou reconhecidos oficialmente para o controlo e a vigilância de agentes zoonóticos em populações animais e no ambiente, conforme as circunstâncias, e as doenças zoonóticas de declaração obrigatória devem ser notificadas conforme estabelecido. IV. As boas práticas de higiene (BPH) ao nível da produção primária devem envolver, por exemplo, a saúde e higiene dos animais, os registos de tratamentos, alimentos para animais e ingredientes dos mesmos, e factores ambientais relevantes, devendo igualmente incluir a aplicação dos princípios do sistema HACCP (análise de perigos e pontos críticos de controlo) dentro do possível. V. As práticas de identificação dos animais (bando) devem permitir, na medida do possível, a rastreabilidade até ao local de origem, por forma a possibilitar uma investigação quando necessário. CAC/RCP (ftp://ftp.fao.org/codex/publications/booklets/animal/animal_food_prod_en.pdf) Localização da exploração As explorações avícolas devem estar idealmente afastadas de outras explorações agro-pecuárias e de possíveis fontes de contaminação, tais como estações de tratamento de águas residuais e aterros. As explorações localizadas na proximidade deste tipo de locais têm de assegurar um maior nível de protecção contra o risco de contaminação. Isto deve aplicar-se, pelo menos, a explorações avícolas de construção recente. 6

7 1.1.2 O aviário 2 Deve estar disponível uma planta ou esboço das instalações. Medidas adequadas de biossegurança são extremamente importantes para prevenir a introdução de um vasto número de microrganismos nas explorações avícolas. O projecto das instalações, assim como as práticas de gestão devem ser planeados, de modo a facilitar a implementação destas medidas. O perímetro das instalações deve estar bem identificado e, preferencialmente, vedado. O acesso às instalações deve ser controlado e, por conseguinte, apenas autorizado em de pontos de entrada específicos, claramente identificados e limitados o mais possível a profissionais familiarizados com as medidas de biossegurança. Deve existir uma campainha ou outro meio de chamar a atenção e não deve ser permitido aos visitantes entrarem nas instalações sem serem acompanhados. O parque de estacionamento dos visitantes deve ficar próximo à entrada da exploração mas afastado dos pavilhões onde estão alojadas as aves e de áreas de armazenamento de alimentos para animais ou de estrume. O parque de estacionamento deve preferencialmente ser constituído por uma superfície sólida de fácil limpeza. Recomenda-se que as instalações estejam equipadas, à entrada, com um vestiário limpo 5, onde o pessoal e os visitantes possam calçar botas e vestir um fato-macaco, disponibilizados pela exploração. À entrada e à saída do vestiário, deve ser utilizado um pedilúvio desinfectante 3 e um anti-séptico para as mãos 4. As mãos devem preferencialmente ser lavadas, secas e desinfectadas entre pavilhões. Os percursos dentro da exploração devem ser constituídos por uma superfície dura, que possa ser adequadamente limpa. O aviário não deve abrigar outras aves de capoeira, incluindo aves ornamentais ou aves domésticas Edifícios Os edifícios devem ser construídos com um material resistente (duro), de fácil limpeza e desinfecção. Deve ser realizada a manutenção dos edifícios por forma a evitar o acesso de aves selvagens e pragas. O espaço exterior imediatamente adjacente aos pavilhões deve ser mantido livre de vegetação e a área circundante e vegetação existente mantidas limpas e para evitar pragas e aves selvagens. Em redor dos pavilhões não devem ser armazenados outros materiais. Os edifícios devem possuir o mínimo possível de pontos de entrada e estes devem ser mantidos fechados e trancados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas. Devem ser providenciados equipamentos que permitam lavar ou desinfectar as mãos4, assim como instalações onde seja possível trocar de roupa, nomeadamente, vestir um fato-macaco e calçar botas antes de entrar e sair de cada pavilhão. As botas não devem ser utilizadas no exterior das instalações. Para maximizar as medidas de biossegurança é recomendável ter, pelo menos, um sistema pedilúvio 3 e/ou uma antecâmara5. Estas medidas, no entanto, diferem de país para 7

8 país; mas é possível construir no interior, uma área para trocar de botas, mesmo em instalações sem uma área de serviço exterior, Os edifícios secundários, tais como locais de armazenamento, salas de repouso, sanitários, etc., devem ser construídos e mantidos em boas condições à semelhança dos pavilhões Procedimentos de biossegurança à entrada da exploração e dos pavilhões O pessoal e os visitantes constituem o maior risco de biossegurança 1 para os bandos. Na entrada, o pessoal e os visitantes devem colocar vestuário de protecção disponibilizado pela exploração sendo recomendada a mudança de protecção à entrada de cada pavilhão. Adicionalmente, o calçado deve ser trocado ao entrar e sair de cada pavilhão. O maior risco consiste na transferência de material infectado do calçado, das mãos ou do equipamento móvel para o pavilhão. Para reduzir este risco, aconselha-se a implementação preferencial de um sistema de biossegurança com barreira 5 ou, pelo menos, uma barreira tipo pedilúvio duplo 3 à entrada de todos os pavilhões. Os pedilúvio são sistemas de biossegurança menos eficazes do que a troca de botas. Qualquer um deles pode ser utilizado; no entanto, é imprescindível que o sistema seja usado consistente e eficazmente por todos os visitantes e trabalhadores ao longo de todo ciclo de produção do bando. Nos pedilúvios devem ser sempre utilizados desinfectantes aprovados e renovados periodicamente. Se forem utilizados lava-botas, todos os visitantes devem submergir muito bem o respectivo calçado antes de entrarem no pavilhão. Devem ser utilizados desinfectantes com diluições correctas para bactérias como a Salmonella (ou seja, com um nível de concentração muito maior do que o necessário para as doenças aviárias), de acção rápida e resistentes à inibição e por matéria orgânica O desinfectante deve ser renovado regularmente de acordo com as instruções do fabricante. É recomendável ter dois pedilúvios; um no exterior da antecâmara e outro mesmo antes da entrada da área onde se encontram as aves. As botas devem ser devidamente mergulhadas no desinfectante à entrada e à saída destas áreas. Para que os pedilúvios sejam eficazes, as botas têm de estar limpas antes de serem mergulhadas. A limpeza pode ser efectuada com escova e unidade desinfectante separadas, sistema de lavagem à pressão ou sacudindo a sujidade. Adicionalmente, deve ser utilizada uma solução desinfectante adequada com uma concentração eficaz e renovada com frequência para evitar contaminação, diluição ou evaporação/deterioração dos componentes activos Equipamento O equipamento utilizado na exploração deve ser construído em materiais resistentes que permitam a sua limpeza e desinfecção. Todos os equipamentos partilhados devem ser cuidadosamente limpos e desinfectados antes de serem transportados entre aviários. 8

9 1.2 Fornecimento e eliminação das camas É possível utilizar vários materiais para camas, mas os mesmos devem ser de origem fidedigna, l e estar livres de contaminação de animais, aves selvagens e roedores. A cama pode ser tratada durante o fabrico ou a embalagem com misturas especializadas de ácidos, tais como ácido fórmico e propiónico ou produtos antibacterianos, tais como formaldeído ou desinfectantes em pó para reduzir o risco de contaminação bacteriana. O material para camas deve ser transportado em veículos previamente limpos e desinfectados e não em veículos anteriormente utilizados para o transporte de estrume, a menos que tenham sido bem limpos, desinfectados e secos. O material para camas armazenado ao ar livre, em paletes ou a granel, deve estar sempre coberto com uma protecção limpa contra água/aves/pragas. Os fardos danificados não devem ser utilizados. O material para camas usado 7 tem de ser imediatamente removido da exploração e adequadamente eliminado. 1.3 Controlo de pragas, de animais selvagens e de insectos Todos os edifícios devem estar protegidos, o mais eficazmente possível, contra a entrada de aves selvagens, roedores, animais selvagens e escaravelhos (Alphitobius diaperinus). (Ver 4.1). A sua presença nas imediações deve ser evitada através do asseio geral e da limpeza da vegetação e de outros parques onde os frangos são mantidos. Os derramamentos de alimento devem ser imediatamente limpos. As instalações devem ser mantidas limpas e arrumadas evitando a presença de roedores. Devem ser colocadas/montadas armadilhas e/ou ratoeiras no interior e em torno dos edifícios e à volta do perímetro da exploração. O controlo de pragas deve ser da responsabilidade de pessoal com formação adequada e conhecimentos sobre pesticidas e respectiva aplicação. Deve ser definido um plano rigoroso de controlo de pragas para a exploração e devem ser mantidos registos completos da utilização de pesticidas, em conformidade com a legislação nacional em vigor. O programa de controlo de pragas deve ser intensificado, se surgirem sinais de actividade de roedores e a eficácia das medidas implementadas deve ser cuidadosamente monitorizada e as medidas alteradas, se necessário. É mais fácil intensificar o programa de controlo de pragas durante o período de vazio sanitário. As medidas de verificação e de controlo devem ser revistas regulamente para avaliar a sua eficácia. 1.4 Animais domésticos na exploração Os animais de estimação e outros animais, incluindo gado, devem ser mantidos afastados dos pavilhões dos locais de armazenamento de alimentos e camas e dos edifícios de apoio. A entrada de cães, gatos e outros animais em instalações de aves de capoeira (incluindo locais de armazenamento de alimentos e de equipamento) deve ser sempre evitada. 9

10 1.5 Fornecimento de alimentos para animais e água Os ingredientes ou alimentos para animais acabados, utilizados para mistura nas instalações, devem ser obtidos numa fábrica ou num fornecedor que trabalhe em conformidade com os requisitos legais e códigos de boas práticas relevantes, em especial, para o controlo de Salmonella e que disponibilizará os resultados da vigilância de salmonelas em alimentos para animais, no ambiente e na unidade de transformação da fábrica. O veterinário responsável pelo bando 8 pode ajudar a interpretar esses resultados. Os alimentos para animais acabados devem ser entregues, idealmente, em veículos próprios para o efeito e que não estejam carregados com matérias-primas, outros alimentos para animais ou materiais. Se os veículos utilizados para o transporte dos alimentos para animais forem também usados para carregar matérias-primas, os veículos devem ser limpos e desinfectados eficazmente antes do transporte dos alimentos. Deverá existir um programa de higiene documentado para todos os veículos. Se possível, os alimentos para animais devem ser fornecidos directamente pelo respectivo fabricante ao produtor. Os cereais integrais com aditivos devem ser sujeitos a um tratamento com ácido, com um produto eficaz, contendo ácido fórmico e/ou propiónico ou formaldeído, sujeitos a um tratamento térmico ou a um tratamento em conformidade com as determinações das autoridades nacionais. Se o autoprodutor conseguir controlar o risco de salmonelas, as autoridades nacionais poderão não exigir o tratamento com ácido ou o tratamento térmico. Na descarga dos alimentos, deve ser utilizado um saco de recolha de pó pertencente à exploração. O fornecedor dos alimentos para animais pode também fornecer um novo saco de recolha de pó em cada entrega. O pó é uma boa amostra para testar a potencial contaminação da entrega. Devem ser recolhidas amostras de cada entrega, em conformidade com o capítulo relativo à Vigilância, amostragem e análise, e conservadas durante, pelo menos, uma semana após o abate das aves. Os alimentos para animais da exploração devem ser armazenados em tremonhas, sacos selados ou silos fechados de conservação a granel. As zonas de armazenamento, as tremonhas secundárias, etc., devem ser mantidas livres de aves e roedores. O derramamento de alimentos para animais deve ser imediatamente limpo para evitar o surgimento de pragas e de aves selvagens. Os derramamentos e os resíduos de alimentos para animais provenientes de sistemas de alimentação, tremonhas secundárias, etc., não devem ser armazenados nem reutilizados para o bando subsequente. A água potável deve ser preferencialmente da rede municipal controlada. Se tiver outra origem, deve ser realizada uma análise biológica antes da sua primeira utilização devendo posteriormente ser analisada com regularidade (pelo menos, uma vez por ano). É preferível adicionar um desinfectante à água ou recorrer ao tratamento da água não proveniente da rede municipal (ou prever a possibilidade de realizar o tratamento da água, se necessário, por exemplo, cloração, tratamento UV). Não deve ser utilizada água superficial não tratada. O sistema de abastecimento, incluindo o reservatório de alimentação, deve ser fechado e higienicamente tratado para evitar contaminações. 10

11 1.6 Eliminação de aves mortas ou objecto de eliminação selectiva Os bandos devem ser verificados diariamente e todas as aves mortas e objecto de eliminação selectiva devem ser removidas e colocadas num recipiente hermeticamente fechado para impedir o acesso de pragas e/ou animais selvagens. Os cadáveres devem ser eliminados, em conformidade com a respectiva legislação comunitária, em particular, o Regulamento (CE) n.º 1774/2002 que estabelece regras sanitárias relativas aos subprodutos animais não destinados ao consumo humano, revogado pelo Regulamento (CE) n.º 1069/2009 que define regras sanitárias relativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano, que entrou em vigor em 4 de Março de As instalações e os compartimentos de armazenamento para aves mortas devem ser limpos e desinfectados aprofundadamente antes da introdução de aves novas. Após o manuseamento de aves mortas, é imprescindível lavar e desinfectar as mãos. É preferível utilizar luvas de plástico descartáveis. 1.7 Pintos do dia Os bandos de reprodução e centros de incubação que forneçam pintos do dia têm de cumprir a legislação em vigor relativa à vigilância de salmonelas nos respectivos bandos. (Regulamento n.º 2160/2003). Os pintos do dia devem ser transportados em veículos, caixas e/ou grades limpos e devidamente desinfectados. 2. Gestão 2.1 Introdução Se for realizada a produção de animais para consumo humano, são aplicáveis medidas específicas para garantir a segurança do produto. O objectivo principal dos programas de higiene da carne consiste na protecção da saúde pública. Os programas devem basear-se numa avaliação científica dos riscos derivados da carne para a saúde humana e ter em conta todos os riscos de segurança alimentar pertinentes, conforme identificados pela pesquisa e vigilância. Os requisitos de higiene da carne devem controlar os perigos, na medida do possível, ao longo de toda a cadeia alimentar, incluindo ao nível da exploração. Devem ser consideradas as informações disponíveis das sucessivas fases de produção, de modo a adaptar os requisitos de higiene aos riscos prevalentes na população animal onde a carne tem origem. Na medida do possível, os princípios HACCP também podem ser aplicados na concepção e implementação das medidas de higiene na exploração. 11

12 O pessoal que trabalhe com animais para a produção de alimentos e exerça actividades relacionadas com a higiene deve ter formação, conhecimentos, competências e capacidades adequados. Os resultados do acompanhamento e da vigilância dos animais devem ser tidos em consideração, sendo os requisitos aplicáveis ao animais/higiene alterados/revistos, sempre que necessário Gestão da exploração Sempre que possível, toda a exploração deve ser gerida com base num sistema de tudo dentro/ tudo fora. Todas as unidades com uma área de biossegurança claramente definida têm de ter um período de vazio sanitário antes da entrada de novos bandos. No caso de explorações com aves de várias idades, deve aplicar-se um período de vazio sanitário para cada uma das áreas de biossegurança definidas e devem implementar-se medidas de biossegurança rigorosas nas deslocações entre estas áreas Pessoal e visitantes Deve ser disponibilizado ao pessoal e aos visitantes vestuário e calçado de protecção, limpo e destinado à utilização exclusiva na exploração. Todo o vestuário tem de ser lavado ou eliminado entre bandos. As visitas aos aviários devem ser limitadas. Aos visitantes, incluindo leitores de contadores, condutores de veículos de fornecimento de combustível e alimentos para animais e pessoal de manutenção, deve ser fornecido vestuário e calçado de protecção quando chegarem ao local, devendo os mesmos serem deixados nas instalações à saída. No entanto, os visitantes que não entrem na área de permanência das aves, nas áreas de serviço ou nas áreas de armazenamento de alimentos para animais/material para camas dos pavilhões não são obrigados a utilizar o vestuário e o calçado de protecção. Devem ser aplicados os procedimentos de biossegurança à entrada dos pavilhões, conforme descritos no ponto Devem estar disponíveis instalações sanitárias e de lavagem de mãos no local, equipadas com lavatórios adequados para lavagem, desinfecção e secagem das mãos. Todo o pessoal e visitantes tem de dispor das condições necessárias para lavar ou desinfectar as mãos antes de entrarem e depois de saírem dos pavilhões. Os visitantes devem assinar um livro de visitantes (para registo da data, da hora de chegada/ partida, do nome, do nome da empresa, do motivo da visita e da data do último contacto com aves de capoeira). Os visitantes de países estrangeiros não devem ter visitado aviários nas 48 horas anteriores Veículos A entrada de veículos de visitantes no aviário deve ser reduzida ao máximo. É também aconselhável disponibilizar meios eficazes de desinfecção por pulverização das rodas e outras partes contaminadas de veículos no local de entrada da exploração. 12

13 2.1.4 Rotinas de trabalho e formação O pessoal deve ter rotinas de trabalho definidas, que tenham em conta considerações de biossegurança e higiene. Todo o pessoal deve receber formação sobre a importância de evitar doenças contagiosas, zoonoses, seguir uma higiene adequada, incluindo higiene pessoal, bem como sobre os protocolos de biossegurança, com vista a minimizar o risco de infecção na exploração. 3. Vigilância, amostragem e análise Vigilância do estatuto do bando no que concerne à Salmonella. O conhecimento do estatuto do bando relativamente à Salmonella proporciona um meio de controlar a eficácia das medidas de biossegurança e ajuda na tomada de decisões em matéria de desinfecção aquando do despovoamento e da organização do abate. O planeamento do momento de abate de bandos infectados por Salmonella minimizará a contaminação cruzada no matadouro e reduzirá a entrada de carne de aves de capoeira contaminada com Salmonella na cadeia alimentar. O regulamento da UE exige a colheita de amostras (dois pares de botas para esfregaço por bando), nas três semanas que antecedem o abate, para pesquisa de Salmonella. É recomendável implementar também regimes de vigilância de Campylobacter, de modo a identificar práticas em explorações associadas a bandos não contaminados. Os resultados positivos devem ser discutidos com o veterinário responsável da exploração. Os procedimentos devem ser revistos e aplicadas as medidas adequadas no caso de pavilhões/ explorações contaminados. Os pormenores do regime de vigilância a ser utilizado devem ser discutidos com o operador da unidade de transformação, o qual tem o maior interesse possível numa baixa prevalência de Salmonella e Campylobacter. Os regimes de vigilância também devem cumprir as disposições legais (desde 1 de Janeiro de 2009 que se aplica o Regulamento (CE) n.º 646/2007 no que se refere ao objectivo comunitário de redução da prevalência de Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium). A divulgação dos resultados das análises a todos os parceiros na cadeia alimentar aumentará a sensibilização e facilitará um controlo mais eficaz de Salmonella (e Campylobacter), pelo que deve ser incentivada. 3.1 Amostragem e análise de salmonelas Amostragem para análise de salmonelas Nos parágrafos seguintes, está descrita a amostragem e análise. A indicação obrigatório refere-se ao regulamento comunitário. A indicação voluntário ou recomendado significa que não existe um regulamento comunitário. Não esquecer, no entanto, de que podem existir requisitos legais nacionais. 13

14 Recolha de amostras nos pintos do dia: voluntária Todos os bandos de reprodução têm de ser testados em intervalos definidos, em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 2160/2003 relativo ao controlo de Salmonella e outros agentes zoonóticos específicos de origem alimentar e com Regulamento (UE) n.º 200/2010 no que se refere ao objectivo comunitário de redução da prevalência de serótipos de salmonela em bandos adultos de reprodução de Gallus gallus, o que torna mais improvável a transmissão vertical dos cinco principais serótipos de salmonelas. A análise aos pintos do dia (frangos de carne) quando chegam à exploração não está prevista na legislação da UE aplicável, pelo que não é obrigatória. Onde for recomendável a confirmação do estatuto em termos de salmonelas dos pintos fornecidos, deve realizar-se uma amostragem ao veículo de transporte das aves, de forma asséptica, utilizando vestuário de protecção limpo, incluindo luvas de plástico descartáveis. Se a amostragem for efectuada num pavilhão com deficientes condições de desinfecção é fácil ocorrer a contaminação das amostras por salmonelas residuais no pó Podem analisar-se amostras múltiplas do revestimento das caixas de entrega dos pintos, que representem todos os bandos entregues, ou esfregaços em gaze de grandes dimensões ou esfregaços em gaze tipo chiffonette de, pelo menos, 900 cm 2, assim como de todos os pintos mortos ou objecto de eliminação selectiva à chegada. Se necessário, podem ser agrupadas amostras do mesmo tipo de matriz Amostragem de frangos de carne: obrigatória Os capítulos seguintes descrevem a amostragem e análises, em conformidade com os regulamentos da UE, mas a legislação nacional pode apresentar requisitos mais rigorosos e deve ser respeitada Período de amostragem A amostragem de frangos de carne é obrigatória e contemplada pela legislação da UE. Têm de ser recolhidas amostras dos bandos três semanas que antecedem o abate. É preferível realizar a amostragem, o mais próximo possível da data de abate, para que a unidade possa planear e abater adequadamente bandos infectados. No entanto, é importante deixar o tempo suficiente para a análise e comunicação dos resultados, permitindo a programação e o abate, se necessário Procedimento de amostragem Têm de ser utilizados, pelo menos, dois pares de botas para esfregaço absorventes por bando, ou seja, quatro botas para esfregaço absorventes. A superfície das botas para esfregaço deve ser humedecida previamente com diluentes adequados. É recomendável que as botas para esfregaço sejam fornecidas pelo laboratório. 14

15 O responsável pela colheita deve colocar as botas para esfregaço absorventes sobre botas impermeáveis estéreis após a passagem por qualquer pedilúvio 3 e sobre o seu calçado, certificando-se de que anda, pelo menos, 100 passos, de forma a incluir o comprimento total do pavilhão e todas as subdivisões. A amostragem deve ser realizada antes da mudança do material das camas. Após a amostragem, as botas para esfregaço devem ser transferidas cuidadosamente para um recipiente estéril. Nas botas para esfregaço, que devem estar visivelmente sujas, deve estar presente matéria fecal aderente. As amostras devem ser enviadas rápida e adequadamente para o laboratório, com o menor atraso possível, e não serem sujeitas ao calor antes da análise Amostragem na fase de diminuição da população e despovoamento: voluntária Quando é realizada a diminuição da população ou o despovoamento num bando não infectado com salmonelas, deve tomar-se especial cuidado para evitar a infecção através de equipamento de recolha, grades e recipientes contaminados. O produtor pode querer recolher amostras com esfregaço do veículo de transporte, das grades e/ou dos recipientes, que entrem em contacto com o bando. Para estar preparado, o produtor deve contactar o veterinário ou o laboratório antecipadamente. Se este procedimento for realizado, devem ser usados esfregaços de tecido grandes para recolher amostras de várias superfícies Amostragem após limpeza e desinfecção: voluntária, mas altamente recomendada após um bando infectado com Salmonella Para garantir que os procedimentos de limpeza e de desinfecção das instalações e material foram eficazes, recomenda-se a recolha de amostras para verificar a presença de salmonelas. Se forem detectadas salmonelas após a desinfecção, idealmente, o processo de desinfecção deve ser repetido. As amostras devem ser analisadas, o mais rapidamente possível, depois de terem sido recolhidas, idealmente, no mesmo dia. Deve recorrer-se a um método de cultura sensível à detecção de salmonela e adequado a amostras ambientais. Os laboratórios para onde as amostras são enviadas, a fim de serem analisadas, devem possuir uma acreditação correspondente à análise a efectuar. As amostras obrigatórias, recolhidas em conformidade com a legislação, devem ser enviadas para o laboratório acreditado. Análises adicionais à limpeza 10 para determinar as contagens superficiais de bactérias entéricas (enterobacteriaceae) ou a CTM (contagem total de microrganismos) também podem revelarse úteis para avaliar a eficácia da limpeza e desinfecção em locais onde as salmonelas não estejam presentes. Se o resultado da análise for positiva, a desinfecção deve ser preferencialmente repetida e a eficácia geral do programa de desinfecção deve ser investigada. 15

16 Para análise a salmonelas, as amostras podem ser recolhidas de, por exemplo: esfregaços e varreduras do chão; paredes e portas, incluindo superfícies escondidas por trás de dobradiças, etc.; fendas e fissuras no chão do pavilhão; material para camas preso em orifícios e fissuras em baias; acessórios (isto é, colunas, tubos, plataformas do reservatório de alimentação, extractores de ar); bases de pilares de suporte em madeira e divisórias; caixas de ventoinhas montadas em paredes e ventoinhas móveis; tremonhas de alimentação secundárias e reservatórios; comedouros recipientes e sistemas de alimentação e abeberamento; pavimentos e acessórios em antecâmaras; roedores, fezes de roedores, escaravelhos e outros artrópodes, se presentes. Os locais mais importantes são os sistemas de alimentação, sistemas de abeberamento, pavimentos, entradas de ar, saídas de ar se montadas no telhado ou invertidas na extremidade, fendas e saliências de baixo nível em paredes e divisórias. As amostras devem ser recolhidas com esfregaços de tecido grandes, idealmente, de forma directa para um meio pré-enriquecido, com cultura no dia da colheita. Devem ser recolhidas amostras com esfregaços em, pelo menos, 10 locais diferentes por categoria de amostragem. Quando necessário, as amostras podem ser combinadas por uma questão de economia, mas são obtidos melhores resultados com uma grande quantidade de amostras individuais Amostragem de alimentos para animais: voluntária O fornecedor de alimentos para animais deve ter implementado um procedimento ou procedimentos permanentes, sujeitos a manutenção, baseados nos princípios HACCP, incluindo um procedimento de controlo de salmonelas, em conformidade com o regulamento da UE. A análise dos alimentos para animais à chegada à exploração não está prevista na legislação da UE aplicável, pelo que não deve ser exigido, no entanto, podem ser recolhidas amostras e armazenadas, de forma biologicamente segura, para análise posterior, se houver problemas. Se é um autoprodutor, tem de gerir o risco de salmonelas. A análise deve incluir os aditivos. Se o produtor de frangos de carne quiser fazer uma confirmação do estatuto dos alimentos para animais em termos de salmonelas, a amostragem deve ser efectuada com pá de amostragem, luva ou saco virado ao contrário estéreis em vários locais, na cúpula do veículo de entrega dos alimentos para animais, na presença de ambas as partes envolvidas (fornecedor de alimentos para animais e produtor de frangos de carne). O tamanho da amostra deve ter, no mínimo, 400 g. O pó residual na base do veículo de transporte após a descarga consiste na melhor amostra, mas nem sempre está acessível. Uma indicação da contaminação dos alimentos para animais também pode ser obtida, testando o pó dentro das tremonhas de alimentos para animais a granel ou dos tubos de respiro/sacos de recolha de pó. 16

17 3.1.2 Envio das amostras As amostras devem ser acondicionadas e enviadas para o laboratório de análise, de modo a chegarem ao mesmo no prazo de 48 horas após a sua recolha. 4. Limpeza e desinfecção Limpeza e desinfecção após esvaziamento do pavilhão e/ou da exploração. É importante seguir as instruções do fabricante constante do rótulo quando se utilizar substâncias ou produtos de limpeza ou desinfecção e usar produtos adequados com uma concentração eficaz. Em situações concretas, por exemplo, quando tiverem sido detectadas salmonelas, pode ser aconselhável consultar um especialista ou veterinário, uma vez que as concentrações de desinfectantes usados no dia-a-dia e alguns produtos utilizados para combater patogénicos aviários não são adequados para salmonelas, que são relativamente mais resistentes a desinfectantes. Não negligencie o controlo de pragas e de insectos durante o período em que a exploração e/ou os pavilhões estão vazios, certificando-se de que é realizado um controlo adequado de pragas, aves selvagens, insectos e outros artrópodes ª fase: Remoção de equipamento e limpeza a seco A remoção de toda a sujidade orgânica grosseira é essencial porque o material para camas, as fezes e os detritos podem conter elevados níveis de contaminação e, por conseguinte, serem uma importante fonte de infecção. A matéria orgânica pode retirar a eficácia aos desinfectantes. Se for identificado um problema de escaravelhos, pulverizar imediatamente com insecticida após o despovoamento, antes de o pavilhão arrefecer. Pulverize em torno do perímetro do pavilhão, uma faixa de um metro nas paredes inferiores e na área adjacente à superfície do material para camas. Pulverize também as paredes divisórias e os pilares. Consulte, no rótulo, as taxas de diluição de desinfectantes adequadas para bactérias em geral, incluindo salmonelas não apenas para vírus e aplicação geral e calcule o volume correcto de desinfectante necessário. Retire os restos de alimentos para animais do sistema de alimentação e silo. Retire os equipamentos, se necessário. Remova o pó por sopro. Retire todo o material para camas do pavilhão. Carregue o material para camas, assegurando que todas as áreas exteriores, tais como as áreas em betão junto às portas e os silos, estão limpas de material para camas usado 7, pó, etc. Cubra as cargas, antes de as transportar para fora da exploração. Se possível, transporte o material para camas usado, para um local o mais afastado possível da exploração ou de outra exploração avícola. 17

18 Utilize o sopro ou lave os silos e desinfecte-os após a detecção de bandos infectados, tomando especial cuidado para não deixar humidade dentro dos silos quando o próximo lote de alimentos para animais for fornecido ª fase: Abeberamento e alimentação Sistema de água potável Deve estar implementado um programa intercalar 11 de tratamento da água para o respectivo sistema de abeberamento. Todas as partes do sistema de abeberamento podem estar contaminadas, em especial, os reservatórios de alimentação, onde se pode acumular pó e detritos. A desinfecção permitirá limpar o sistema e eliminar bactérias, protozoários e fungos indesejados. Esvazie o colector e verifique se contém resíduos. Limpe conforme necessário. Encha o colector com a água necessária para abastecer todo o sistema de abeberamento e acrescente desinfectante para obter o nível de diluição indicado. Aguarde até que a solução desinfectante encha todo o sistema de abeberamento. Siga as instruções do fabricante. Esvazie o sistema e encha-o com água limpa Sistema de alimentação Se o bando anterior tiver estado infectado com salmonelas, toda a exploração, incluindo os sistemas de alimentação, mesmo os usados para mistura nas instalações, os silos e os comedouros devem ser limpos e desinfectados ª fase: Limpeza e desinfecção dos edifícios e do equipamento Pré-imersão, se necessário Imersão Imergir todas as superfícies numa solução detergente desinfectante aplicada a baixa pressão com um jacto impulsionado. Aguarde minutos ou siga as instruções do fabricante e lave todas as superfícies com água. 18

19 Pulverize externamente as entradas de ar, os depósitos em volta das caixas de ventoinhas e a área de carga, se existente. Certifique-se também de que todas as áreas sujas, tais como plataformas de betão 12 em volta dos pavilhões e as zonas dos recipientes de granel, são bem lavadas Lavagem Lave todas as superfícies com um sistema de lavagem à pressão, utilizando a solução detergente desinfectante aprovada. Não se esqueça de lavar as entradas de ar, as caixas de ventoinhas, as divisórias, os comedouros e bebedouros e todo o restante equipamento, incluindo aquele que tenha sido retirado do pavilhão, assegurando que todos se encontram visivelmente limpos. Não se esqueça de lavar as superfícies duras em volta das portas e portões. Utilize uma cuba de imersão, se disponível, para equipamento amovível. Não se esqueça de lavar também os edifícios secundários, como as salas de apoio. Um encarregado experiente deve verificar o nível de limpeza antes de a equipa de limpeza abandonar o local e as áreas que não estiverem em condições devem ser novamente limpas, sempre que necessário ª fase: Manutenção e reparação Após a limpeza do chão, paredes e equipamento, verifique se há buracos, fissuras ou outros danos e mande repará-los. Verifique também se há sinais de roedores e outras pragas, algo que poderá ser mais evidente a seguir à limpeza. É recomendável deixar secar as superfícies durante algum tempo após a lavagem. A secagem pode ser acelerada, ligando as ventoinhas ª fase: Desinfecção O nível de organismos patogénicos presentes após a limpeza é suficientemente alto para apresentar um sério risco de contaminação a um novo bando. No caso de infecções (recorrentes) com salmonelas ou outras infecções, pode contratar-se uma empresa de desinfecção profissional, que além de desinfectar as instalações, desinfectará também os tubos de alimentação de sistemas de alimentação circulares. Nesses casos, pode ser utilizado formaldeído, normalmente aplicado numa solução de 5 10 % por sistema de lavagem à pressão. 19

20 Os comedouros e os bebedouros devem ser mantidos vazios até que a desinfecção esteja concluída. Cumpra as instruções e recomendações do fabricante e tenha em mente que é essencial utilizar produtos e diluições eficazes no combate às salmonelas não apenas a vírus ou de aplicação geral. É imprescindível utilizar um desinfectante aprovado, que seja comprovadamente eficaz contra vírus, bactérias, leveduras e fungos. Desinfecte todo o equipamento amovível e volte a colocá-lo no pavilhão limpo, em seguida, desinfecte o pavilhão limpo, cumprindo as recomendações do fabricante, garantindo que o equipamento móvel que foi novamente colocado no pavilhão e as deslocações do pessoal não provocam uma nova contaminação. Certifique-se de que utiliza um sistema de lavagem à pressão com capacidade suficiente para aplicar desinfectantes a alta pressão até ao ponto de saturação. Aplique uniformemente a solução em todas as superfícies lavadas para garantir que fiquem bem molhadas Comece a pulverização no cume do telhado e desça pelas paredes até ao chão. Certifique-se de que limpa e desinfecta também as aberturas de entrada e saída de ar e de que estas não estão fechadas durante a desinfecção. Quando a desinfecção tiver terminado, feche todas as portas e coloque pedilúvios nas entradas. Se for detectado um problema com insectos, pulverize o chão e as paredes, uniformemente, com insecticida após a desinfecção e secagem. Controlo de pragas e de insectos: garanta um controlo adequado de pragas, moscas e outros artrópodes ª fase: Nebulização (processo de desinfecção adicional) Também se pode proceder à nebulização das instalações para ajudar a controlar os organismos patogénicos introduzidos nas instalações durante a construção do pavilhão e para desinfectar áreas inacessíveis das instalações. Este procedimento deve ser complementar e nunca deve substituir a desinfecção eficaz por pulverização ª fase: Amostragem e análise Ver ponto do capítulo A 20

21 B. RECOLHA, CARREGAMENTO E TRANSPORTE DE AVES DE CAPOEIRA VIVAS 1. Despovoamento: instruções de higiene durante a recolha e o carregamento O papel da biossegurança durante a recolha e o carregamento é fundamental. Por isso, devem ser realizados todos os esforços para garantir que não ocorre nenhuma contaminação cruzada durante estas actividades. Para atingir este objectivo, devem ser implementadas as seguintes medidas. O pessoal de recolha e carregamento ou uma equipa profissional de recolha deve dispor sempre de formação adequada e estar informado da importância da higiene pessoal, assim como cientes dos meios pelos quais a infecção pode ser transmitida (através das mãos, do vestuário e do equipamento). É necessário nomear um membro da equipa de recolha responsável pela operação de recolha ou carga/descarga. O pessoal ou a equipa de recolha e carregamento deve planear as respectivas actividades, de forma a que os bandos que tiverem um resultado positivo em relação à infecção com salmonelas sejam recolhidos no fim do turno para reduzir a contaminação cruzada entre bandos. A empresa responsável pelo transporte dos bandos deve estar devidamente registada/aprovada e ser totalmente responsável pela desinfecção adequada dos meios de transporte. Os condutores devem receber formação sobre o transporte de animais vivos e a importância da higiene pessoal e das infecções transmitidas através das mãos, do vestuário e do equipamento. O matadouro/a empresa de transporte deve combinar com o produtor a hora de transporte e abate programado, de forma a que este possa programara retirada de alimento, de modo a cumprir os requisitos e a legislação aplicáveis a matadouros. 1.0 As actividades de recolha e/ou carregamento serão realizadas por uma empresa com autorização e licença adequadas ou por pessoal da exploração com formação adequada. 1.1 Deve ser usado vestuário de protecção adequado e limpo no início da recolha em cada exploração. Devem ser usados pedilúvios 3 ou sistemas de barreira 5 nos locais onde seja obrigatória a utilização de desinfectantes 6 aprovados, em conformidade com as recomendações do fabricante. O calçado tem de ser adequadamente limpo e desinfectado entre explorações. Idealmente, deve ser utilizado calçado e outro vestuário de protecção disponibilizado pela exploração. (Mais informações no ponto 1.1.4). 1.2 O pessoal directamente envolvido na recolha e carregamento deve utilizar as instalações de higiene pessoal (desinfectar as mãos) antes das actividades de recolha e carregamento. Se forem usadas luvas, estas devem ser limpas e desinfectadas antes da chegada à exploração. 1.3 Todos os veículos, caixas de transporte e outros equipamentos utilizados na recolha e carregamento têm de ser correctamente limpos e desinfectados antes de entrarem na exploração. 21

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