2. AUTO EXAME DOS TESTÍCULOS: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO PARA O CÂNCER, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2. AUTO EXAME DOS TESTÍCULOS: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO PARA O CÂNCER, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA"

Transcrição

1 2. AUTO EXAME DOS TESTÍCULOS: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO PARA O CÂNCER, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA AUTO REVIEW TESTICLES: PREVENTION STRATEGIES FOR CANCER, A LITERATURE REVIEW João Gilberto Jardim Madruga - INTA joaogilbertomadruga@hotmail.com RESUMO Adriana de Sousa Clemente Madruga O tumor testicular é relativamente raro, 1% a 1,5% de todos os cânceres no homem. Embora raro é o Antonia Eliana de Araújo Aragão mais comum tumor sólido acometendo jovens entre 15 Docente das Faculdades INTA e 35 anos, na sua fase de maior produtividade. Assim, medidas preventivas devem ser implementadas, no caso do câncer de testículos qualquer iniciativa que conscientize o homem sobre a importância do autoexame dos testículos para verificar a existência de tumores, é válida. Apesquisa objetiva-se analisar o comprometimento dos órgãos da saúde e sociedade civil em relação a divulgação da importância do autoexame dos testículos. Realizou-se um levantamento de artigos, entre os anos de 2011 a setembro de 2015, a fim de verificar a perspectiva de diversos autores sobre a prevenção do câncer de testículos uma vez que este, é de extrema importância principalmente entre homens jovens no auge da sua vida produtiva e sexual. Os resultados foram sistematizados em cinco eixos temáticos. Constatou-se que mesmo com a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem PNAISH pouco se tem falado a respeito do câncer de testículos e tão pouco da sua prevenção. Autores recomendam que esforços sejam destinados à divulgação de informações sobre o câncer de testículo, bem como à relevância do diagnóstico precoce pelos profissionais de saúde das Unidades Básicas de Saúde, nas escolas e indústrias visto que o número de doentes desse tipo de câncer deve ser maior, por causa dos casos subnotificados, atingindo em torno de 3 mil pacientes. Palavras-chave: Neoplasias Testiculares, Saúde do Homem, Política de Saúde.

2 ABSTRACT The testicular tumor is relatively rare, 1% to 1.5% of all cancers in man. Although rare is the most common solid tumor affecting young people between 15 and 35 years, in its phase of greater productivity. Thus, preventive measures should be implemented in the case of cancer of the testes any initiative that man aware of the importance of self-examination of the testicles to check for tumors, is valid. The research objective is to analyze the commitment of health authorities and civil society regarding the dissemination of the importance of self-examination of the testicles. We conducted a survey of articles, between the years of 2011 to September 2015 in order to verify the prospect of several authors on the prevention of cancer of the testicles as this is of utmost importance especially among young men in the prime of their productive and sexual life. The results were organized in five thematic areas. That even it was found with the National Policy for Integral Attention to Men's Health - PNAISH little has been said about cancer of the testicles and so little of its prevention. Authors recommend that efforts be aimed at disseminating information on testicular cancer, as well as the relevance of early diagnosis by health professionals of basic health units, schools and industries as the number of patients of this cancer must be greater because of underreported cases, reaching about 3 thousand patients. Keywords: Testicular Neoplasms, Men's Health, Health Policy INTRODUÇÃO Os testículos se localizam dentro da bolsa escrotal e são responsáveis pela produção dos espermatozoides e da testosterona, o hormônio sexual masculino. Embora represente apenas 1% dos tumores que afetam os homens, a incidência de câncer de testículo tem aumentado nos últimos anos (CATRAN, 2010). Ainda segundo (CATRA, 2010), a doença acomete especialmente adultos jovens, brancos, entre 20 e 40 anos, fase de maior a atividade sexual e reprodutiva com incidência de cerca de cinco casos para cada grupo de 100 mil indivíduos. Quando comparado a outros cânceres que atingem o homem, o câncer de testículo apresenta baixo índice de mortalidade. Destaca-se ainda o fato de ter maior incidência em pessoas jovens e sexualmente ativas, possibilitando, entretanto, a chance deste câncer ser confundido ou até mascarado por orquiepididimites, as quais geralmente transmitidas sexualmente. Atualmente, o câncer de testículo é considerado um dos mais curáveis, principalmente se detectado em estágio inicial.

3 O câncer de testículo pode se desenvolver em um ou ambos os testículos de homens jovens e é na fase produtiva, segundo o INCA, que há chance de o câncer ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos, canal localizado atrás do testículo e que coleta e carrega o esperma), geralmente transmitidas sexualmente (MARTINS, 2013). Nos últimos anos, muitos progressos foram feitos no tratamento do câncer de testículo. Os métodos cirúrgicos foram refinados, e os médicos têm um maior conhecimento sobre as melhores maneiras de administrar a quimioterapia e radioterapia nos diferentes tipos de câncer de testículo (SOUZA, 2011). Com a implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem em 1990, vem acontecendo nos âmbito das Unidades Básica de Saúde trabalhos com a finalidade de promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos com a finalidade de possibilitar o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas preveniveis e evitáveis nessa população (BRASIL, 2012). O câncer de testículo está associado a autoimagem masculina tanto do ponto de vista reprodutivo quanto sexual e é afetada na quase totalidade dos casos, uma vez que a necessidade de tratamento implica na retirada do testículo acometido, como primeira abordagem terapêutica podendo representar um grande impacto na fertilidade desses indivíduos. Cabe ressaltar que, para alguns pacientes, o término do tratamento e a possibilidade de colocação de prótese testicular não são suficientes para reduzir o stress já que muitas vezes persiste o estigma de uma doença tumoral com possibilidade de recidiva. Como não se conhece a causa do câncer de testículo, não existem maneiras seguras de prevenir a enfermidade. A exceção são os casos de criptorquidia, que devem ser corrigidos tão logo seja possível. No entanto, o autoexame realizado todos os meses representa um meio de detectar qualquer alteração importante para o diagnóstico precoce o que aumenta as chances de cura sem que haja intervenção cirúrgica (REAL, 2013). Frente a essas reflexões, surgiu o interesse pela temática a partir do momento em que foi realizada a Especialização em Saúde da Família e discutimos sobre a política nacional de saúde do homem. No desenvolvimento do trabalho nas escolas do estado, foi verificado que os adolescentes não têm informação a respeito da temática, emerge assim, a seguinte pergunta norteadora: Qual o comprometimento dos órgãos de saúde pública e da educação sobre a saúde do homem na perspectiva de prevenção de câncer de testículo?

4 OBJETIVO Esta pesquisa tem como objetivo analisar o comprometimento dos órgãos da saúdepública e da educação em relação a divulgação da importância do autoexame dos testículos como estratégia de prevenção para o câncer de testículos. FONTE DE DADOS No estudo proposto foi realizada uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, uma vez que, segundo MINAYO, 2014, a pesquisa qualitativa aprofunda questões das relações humanas, não percebidas estatisticamente. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica, que consiste em examinar, por meio de levantamento e análise do que já foi produzido a respeito de determinado assunto e são assumidos como tema para pesquisa científica (RUIZ, 2006). A pesquisa ocorreu entre os meses de Fevereiro a Setembro de 2015 na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), e em suas bases indexadas como o LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), Scielo (ScientificElectronic Library Online) e Pubmed e também, a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem PNAISH. Utilizamos como critério de inclusão: artigos completos, de língua portuguesa, entre os anos de 2009 a Setembro de 2015 e que tinham relação com o tema abordado. Como critérios de exclusão: os artigos que eram repetidos e os que não tinham relação com a temática. Sendo analisados 16 artigos. Os resultados encontrados foram sistematizados em cinco eixos temáticos consistindo em: epidemiologia, tumores testiculares, exames para diagnósticos, tratamentos do câncer de testículo, prevenção e promoção. SÍNTESE DOS DADOS Epidemiologia O Brasil vem sofrendo mudanças em seu perfil demográfico, consequência, entre outros fatores, do processo de urbanização populacional, da industrialização e dos avanços da ciência e da tecnologia. A

5 essas novas caraterísticas da sociedade brasileira, unem-se os novos estilos de vida e a exposição, ainda mais intensa, a fatores de risco próprios do mundo contemporâneo. Para alcançar este objetivo foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de verificar a perspectiva de diversos autores sobre a prevenção do câncer de testículos uma vez que este, é de extrema importância principalmente entre homens jovens no auge da sua vida produtiva e sexual (BRASIL, 2014). Assim como a transição epidemiológica, também a vigilância foi reformulada, para ampliar o seu objeto, incluindo hoje o grupo de doenças crônico-degenerativas, que, pela importância crescente na morbimortalidade do país, vem, progressivamente, sendo acrescentado ao repertório tradicional da vigilância epidemiológica. A vigilância de câncer destina-se, como em qualquer sistema de vigilância, a produzir informações para a tomada de decisões. Essas informações provêm dos registros de câncer, dos grandes sistemas de informação em saúde, de análises e estimativas, bem como de pesquisas e estudos epidemiológicos (BRASIL, 2014). É com base nas informações de 23 Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), alimentados por uma rede de 282 Registros Hospitalares de Câncer (RHC), que se consolida o sistema de morbidade por câncer com informações oportunas e de qualidade (padronizadas, atualizadas e representativas da população brasileira). A esse sistema, agrega-se o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) para a elaboração da estimativa de 19 tipos de câncer, apresentada para o território nacional, estados e capitais, por gênero(brasil, 2012). De acordo com estimativas mundiais do projeto Globocan 2012, da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (Iarc, do inglês InternationalAgency for ResearchonCancer), da Organização Mundial da Saúde (OMS), houve 14,1 milhões de casos novos de câncer e um total de 8,2 milhões de mortes por câncer, em todo o mundo, em A carga do câncer continuará aumentando nos países em desenvolvimento e crescerá ainda mais em países desenvolvidos se medidas preventivas não forem amplamente aplicadas. Nesses, os tipos de câncer mais frequentes na população masculina foram próstata, pulmão e cólon e reto; e mama, cólon e reto e pulmão entre as mulheres. Nos países em desenvolvimento, os três cânceres mais frequentes em homens foram pulmão, estômago e fígado; e mama, colo do útero e pulmão nas mulheres(ruiz, 2006). Em 2030, a carga global será de 21,4 milhões de casos novos de câncer e 13,2 milhões de mortes por câncer, em consequência do crescimento e do envelhecimento da população, bem como da redução

6 na mortalidade infantil e nas mortes por doenças infecciosas em países em desenvolvimento(brasil, 2014). No Brasil, a estimativa para o ano de 2014, que foi válida também para o ano de 2015, aponta para a ocorrência de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema do câncer no país. O câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos novos) será o mais incidente na população brasileira, seguido pelos tumores de próstata (69 mil), mama feminina (57 mil), cólon e reto (33 mil), pulmão (27 mil), estômago (20 mil) e colo do útero (15 mil) (BRASIL, 2014, SOUZA, 2015). Dentre os tumores malignos do homem, 5% ocorrem nos testículos. O câncer de testículo atinge principalmente homens entre 15 e 50 anos de idade, sendo considerado raro. Sua incidência, segundo o Surveillance, Epidemiology, andendresults (SEER), do NationalCancerInstitute, foi de 1,27 em , em menores de 20 anos, no ano de Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 4,11% de todos os cânceres em pacientes masculinos de até 18 anos no município de São Paulo foram devidos a neoplasia gonadais malignas, com incidência de 0,9 em , sendo que 30,3 ocorreram em crianças de 0 a 9 anos e 69,7% em adolescentes de 10 a 18 anos. Um estudo brasileiro baseado em registro hospitalar mostrou que as neoplasias de células germinativas e outras gonadais corresponderam a 2,9% do total no sexo masculino (JESUS, 2015). Quando comparado com outros cânceres que atingem o homem, como o de próstata, o câncer de testículo apresenta baixo índice de mortalidade. O fato de ter maior incidência em pessoas jovens e sexualmente ativas possibilita a chance de o câncer de testículo ser confundido ou até mesmo mascarado por orquiepididimites, que são inflamações dos testículos e dos epidídimos, geralmente transmitidas sexualmente (AGUIAR, 2015). Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) mostram que as mortes por tumores malignos nos testículos totalizaram 887 casos no Brasil entre os anos de 2010 e 2012, com maior incidência nas regiões Sudeste (383), Sul (253) e Nordeste (123). Nas regiões Norte e Centro- Oeste, as mortes somaram 79 e 49 casos, respectivamente, no período (BRASIL, 2012). Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram desta forma, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica porta de entrada do Sistema Único de

7 Saúde - com as estratégias de humanização, e em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo ações e serviços em redes e cuidados da saúde. Muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade, as medidas de prevenção primária. A resistência masculina à atenção primária aumenta não somente a sobrecarga financeira da sociedade, mas também, e, sobretudo, o sofrimento físico e emocional do paciente e de sua família, na luta pela conservação da saúde e da qualidade de vida dessas pessoas. As pesquisas qualitativas apontam várias razões, mas, de um modo geral, podemos agrupar as causas da baixa adesão em dois grupos principais de determinantes, que se estruturam como barreiras entre o homem e os serviços e ações de saúde (GOMES, 2003; KEIJZER, 2003; SCHRAIBER et all, 2000) a saber: barreiras socioculturais e barreiras institucionais. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, portanto, além de evidenciar os principais fatores de morbimortalidade explicita o reconhecimento de determinantes sociais que resultam na vulnerabilidade da população masculina aos agravos à saúde, considerando que representações sociais sobre a masculinidade vigente comprometem o acesso à atenção integral, bem como repercutem de modo crítico na vulnerabilidade dessa população a situações de violência e de risco para a saúde. Segunda última estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), para o ano de 2030, são esperados cerca de 27 milhões de casos de câncer incidentes, 17 milhões de mortes e 75 milhões de pessoas vivendo com algum tipo de neoplasia em todo o mundo (SOUZA, 2015). A tabela abaixo mostra os números de casos de óbitos por neoplasias maligna dos testículos no Ceará tabulados por ano do óbito e faixa etária nos anos de 2013, 2014 e primeiro semestre de 2015 de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Tabnet-CE) confirmando as estimativas da doença durante a vida sexual ativa do homem.

8 Tumores Testiculares O câncer de testículo pode se desenvolver em um ou ambos os testículos de homens jovens. É um tipo de câncer altamente tratável e geralmente curável.os principais tipos de câncer de testículo são de acordo com CATRAN, 2010 e MARTINS, 2015, são: Tumores de Células Germinativas Mais de 90% dos cânceres de testículo se desenvolvem nas células germinativas, que produzem o esperma. Existem dois tipos principais de tumores de células germinativas (TCG): seminomas e não seminomas. Os TCG ocorrem em proporções similares, mas são muito diferentes quando vistos sob um microscópio. Algum tipo de câncer contém tanto células do tipo seminomas assim como não seminomas, mas, são tratados como não seminomas porque crescem e se disseminam como tais. - Seminomas: se desenvolvem a partir das células germinativas do testículo produtoras de espermatozoides. Os dois principais subtipos destes tumores são: Seminoma Clássico - Representam mais de 95% dos casos. Estes geralmente ocorrem em homens entre anos. Seminoma Espermatocítico - É um tipo raro de seminoma que tende a ocorrer em homens mais velhos. A idade média dos homens diagnosticados com seminoma espermatocítico é 65 anos. Estes tendem a crescer mais lentamente e são menos propensos a se disseminar do que os seminomas clássicos. - Não Seminomas Este tipo de tumor de células germinativas ocorre geralmente entre a adolescência e os 30 anos. Existem 4 tipos principais de tumores não seminomas. A maioria dos tumores são mistos com pelo menos dois tipos diferentes, mas isto não altera o tratamento.

9 Carcinoma Embrionário - Este tipo de não seminoma está presente em algum grau em cerca de 40% dos tumores testiculares, mas os carcinomas embrionários puros ocorrem apenas em 3% a 4%% dos casos. Este tipo de não seminoma tende a crescer rapidamente e se disseminar. O carcinoma embrionário pode aumentar os níveis sanguíneos dos marcadores alfafetoproteína (AFP) e HCG. Carcinoma de Saco Vitelino - Suas células se parecem com o saco vitelino do embrião humano em suas primeiras fases de formação. Este tipo de câncer também é conhecido por outros nomes, por exemplo, tumor do saco vitelino, tumor dos seios endodérmicos, carcinoma embrionário infantil ou orquidoblastoma. É a forma mais comum de câncer de testículo em crianças. Quando ocorrem em crianças geralmente são tratados com sucesso. Em adultos são mais preocupantes, especialmente se forem puros, isto é, o tumor não contém outros tipos de células não seminomas. Este tipo de carcinoma responde muito bem à quimioterapia, mesmo quando existe metástase. Coriocarcinoma - É um tipo muito agressivo e raro, que ocorre em adultos. Esses cânceres tendem a se disseminar rapidamente para outros órgãos, como pulmões, ossos e cérebro. O coriocarcinoma puro geralmente não se apresenta nos testículos, mais frequentemente aparecem células do coriocarcinoma com outros tipos de células não seminomas em um tumor de células germinativas mistas. Este tipo de tumor aumenta os níveis sanguíneos de HCG. Teratoma - São tumores de células germinativas com áreas que, quando vistas ao microscópio, se assemelham às camadas de um embrião em desenvolvimento (endodermo, mesodermo e ectodermo). Os 3 tipos principais desses tumores são: Teratomas Maduros - Formados por células semelhantes às células de tecidos adultos. Eles são geralmente benignos, raramente se disseminam, e podem sercurados cirurgicamente. Teratomas Imaturos - São cânceres menos desenvolvidos, cujas células se parecem com as de um embrião nas primeiras fases de formação. Ao contrário

10 dos teratomas maduros, este tipo tem maior probabilidade de invadir os tecidos adjacentes e de se disseminar. Teratoma com Transformação Maligna - É um tipo de câncer muito raro. Esses cânceres têm algumas áreas que se parecem com teratomas maduros, mas tem outras onde as células se tornaram em um tipo de câncer que se desenvolve fora do testículo, em tecidos como músculos, glândulas pulmonares e do intestino ou cérebro. Carcinoma In Situ Os cânceres testiculares de células germinativas podem começar como uma forma não invasiva da doença denominada carcinoma in situ (CIS) ou neoplasia intratubular de células germinativas. O carcinoma in situ nem sempre evolui para invasivo. Os pesquisadores estimam que possa levar cerca de 5 anos para evoluir à forma invasiva do câncer (JÚNIOR, 2015). O carcinoma in situ é difícil de diagnosticar antes que se torne invasivo, pois geralmente não causam sintomas e, muitas vezes não formam uma massa que possa ser sentida. A única maneira de diagnosticar o carcinoma testicular in situ é por biópsia. Alguns casos são encontrados acidentalmente em homens que fizeram biópsia por algum outro motivo, como a infertilidade(martins, 2015; NETO, 2015). Tumores Estromais Os tumores do estroma gonadal se desenvolvem nos tecidos que produzem hormônios e nos tecidos de suporte dos testículos. Eles constituem menos de 5% dos tumores testiculares, mas até 20% dos tumores testiculares da infância. Os 2 tipos principais são: Tumores de Células de Leydig Estes tumores geralmente benignos se desenvolvem a partir das células de Leydig no testículo, que normalmente produzem os hormônios sexuais masculinos (andrógenos, como a testosterona). Os tumores de células de Leydig podem se desenvolver tanto em adultos (75% dos casos) como em crianças (25% dos casos).a maioria dos tumores de células de Leydig não se dissemina e são curados cirurgicamente. Mas às vezes esses tumores se disseminam para outros órgãos (AGUIR, 2015). Tumores de Células de Sertoli Estes tumores se desenvolvem a partir das células normais de Sertoli, que suportam e nutrem às células germinativas produtoras de espermatozoides. Assim como os tumores de células de Leydig, eles são geralmente benignos(jesus, 2015). Mas se eles se disseminam e geralmente não respondem à quimioterapia e radioterapia.

11 Exames para Diagnóstico Histórico Clínico e Exame Físico Durante a consulta o médico fará perguntas sobre o histórico clínico, bem como de possíveis sintomas, para avaliar se alguma alteração pode sugerir um câncer de testículo. Ao realizar o exame físico o médico observará possíveis sinais de um câncer de testículo, como inchaço, sensibilidade, tamanho e localização de todas as protuberâncias. O médico também apalpará o abdome na busca de gânglios linfáticos procurando sinais de que a doença se disseminou. Se certos sintomas ou os resultados dos exames de detecção precoce sugerirem a presença do câncer de testículo, o médico solicitará exames de laboratório e de imagem para um diagnóstico final. 3.2 Exames de Laboratório Se o exame físico e os resultados dos exames de imagem sugerem um diagnóstico de câncer de testículo, o médico solicitará a realização de outras provas, tais como os marcadores tumorais os quais podem ajudar a diagnosticar tumores testiculares. Muitos cânceres de testículo secretam níveis elevados das proteínas alfa-fetoproteína (AFP) e gonadotropina coriónica humana (HCG). Quando estas proteínas (denominados marcadores tumorais) estão presentes no sangue, sugerem a existência de um tumor maligno segundo (MARTINS, 2015). Um tumor pode também aumentar os níveis da enzima desidrogenase láctica (LDH). No entanto, os níveis de LDH também podem estar aumentados por outras condições clínicas (BRASIL, 2012). Os tumores não seminomas frequentemente elevam os níveis da AFP e da HCG. Os seminomas puros ocasionalmente aumentam os níveis da HCG, mas nunca alteram os níveis da AFP, portanto, qualquer aumento na AFP significa que o tumor tem um componente não seminoma. Um nível alto de LDH frequentemente (mas, nem sempre) indica doença generalizada. Os tumores de células de Sertoli e de Leydig não produzem essas substâncias. Os níveis destas proteínas não se elevam se o tumor for pequeno (CATRAN, 2010; AGUIR, 2015). Estes exames são uteis não só para ajudar a diagnosticar a presença de tumores malignos como também para avaliar a resposta à terapiae garantir que o tumor não recidivou. Exames de Imagem Os exames de imagem ajudam a localizar a lesão e são extremamente úteis para determinar a extensão da doença o que se denomina estadiamento do câncer de testículo:

12 Radiografia de Tórax: é um procedimento de imagem para avaliar o corpo humano, que cria uma imagem das estruturas internas do corpo, utilizando uma pequena quantidade de radiação.a radiografia de tórax é utilizada para detectar a presença de alguma imagem suspeita de tumor em algum dos pulmões que pode ser proveniente ou não do testículo (MINAYO, 2015). Ultrassom: ao contrário da maioria dos exames de diagnóstico por imagem, a ultrassonografia é uma técnica que não emprega radiação ionizante para a formação da imagem. Ela utiliza ondas sonoras de frequência acima do limite audível para o ser humano, que produzem imagens em tempo real de órgãos, tecidos e fluxo sanguíneo do corpo.o ultrassom é geralmente o primeiro exame realizado se existe uma suspeita de câncer de testículo. Neste exame é possível distinguir certas condições benignas, como hidrocele ou varicocele, de um tumor sólido que pode ser maligno (JESUS, 2015). Tomografia Computadorizada: é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza a radiaçãox para visualizar pequenas fatias de regiões do corpo, por meio da rotação do tubo emissor de RaiosX ao redor do paciente. O equipamento possui uma mesa de exames onde o paciente fica deitado para a realização do exame. Esta mesa desliza para o interior do equipamento, que é aberto, não gerando a sensação de claustrofobia.este exame permite determinar o tamanho e a localização do tumor de testículo, se os linfonodos estão aumentados, se a doença se espalhou para o fígado, pulmões ou outros órgãos.alguns exames de tomografia são realizados em duas etapas: sem e com contraste. A administração intravenosa de contraste deve ser realizada quando se deseja delinear melhor as estruturas do corpo, tornando o diagnóstico mais preciso.muitas vezes a tomografia computadorizada é utilizada para guiar precisamente o posicionamento de uma agulha de biópsia em uma área suspeita de câncer (JESUS, 2015; MARTINS, 2015). Ressonância Magnética: é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens. A ressonância magnética produz imagens que permitem determinar o tamanho e a localização de um tumor de testículos, bem como a presença de metástases.assim como na tomografia, também pode ser usado um contraste via intravenosa para a obtenção de maiores detalhes do corpo, porém com menos frequência (MARTINS, 2015). Tomografia Emissão de Pósitrons: por emissão de pósitrons mede variações nos processos bioquímicos, quando alterados por uma doença, e que ocorrem antes que os sinais visíveis da mesma estejam presentes em imagens de tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O exame PET é uma combinação de medicina nuclear e análise bioquímica, que permite uma visualização da fisiologia humana por detecção eletrônica de radiofármacos emissores de pósitrons de meia-vida curta.os radiofármacos, ou moléculas marcadas por um

13 isótopo radioativo, são administrados ao paciente, por via venosa, antes da realização do exame. Como as células cancerígenas se reproduzem muito rapidamente, e consomem muita energia para se reproduzirem e se manterem em atividade, o exame aproveita essa propriedade. Moléculas de glicose, que são energia pura, são marcadas por um radioisótopo e injetadas nos pacientes. Como as células de tumores são ávidas da energia proveniente da glicose, esta vai concentrar-se nas células cancerígenas, onde o metabolismo celular é mais intenso. Alguns minutos depois é possível fazer um mapeamento do organismo, produzindo imagens do interior do corpo.o exame PET permite detectar se o câncer se disseminou para os linfonodos ou outras estruturas e órgãos do corpo. É um exame muitas vezes mais útil nos tumores seminomas do que para não seminomas(jesus, 2015; MARTINS, 2015). Tratamentos do Câncer de Testículos Nos últimos anos, muitos progressos foram feitos no tratamento do câncer de testículo. Os métodos cirúrgicos foram refinados, e os médicos têm um maior conhecimento sobre as melhores maneiras de administrar a quimioterapia e radioterapia nos diferentes tipos de câncer de testículo. Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá com o paciente as opções de tratamento. Dependendo do estágio da doença e alguns outros fatores, as principais opções de tratamento para pacientes com câncer de testículo podem incluir a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em muitos casos, mais do que um desses tratamentos ou uma combinação deles podem ser utilizados. Cirurgia A cirurgia é normalmente o primeiro tratamento realizado para todos os cânceres de testículo. Os principais procedimentos cirúrgicos são: Orquiectomia Inguinal Radical: este tipo de cirurgia remove o testículo (ou testículos) que contém o câncer. É feita uma incisão na virilha e o testículo é retirado do escroto através dessa abertura. Um corte é feito através do cordão espermático que liga o testículo ao abdome. Todos os estágios do câncer de testículo são normalmente tratados com este tipo de cirurgia (NETO, 2015). Dissecação do Linfonodo Retroperitoneal: dependendo do tipo e do estágio da doença, alguns gânglios linfáticos do abdome podem ser removidos durante a cirurgia ou em outro procedimento diagnóstico.a dissecação do linfonodo retroperitoneal pode ser uma cirurgia difícil. Muitas vezes é feita uma incisão grande para remover os gânglios linfáticos. Cerca de 5% a 10% dos pacientes têm complicações temporárias após a cirurgia, como obstrução intestinal ou infecções na cicatriz. Esta é uma cirurgia longa e difícil (REAL, 2015).

14 Cirurgia Laparoscópica: em alguns casos, o cirurgião pode remover os gânglios linfáticos através de incisões pequenas no abdome usando um laparoscópio. A cirurgia laparoscópica parece ser muito mais fácil para o paciente, mas o médico não tem certeza se ela é tão segura e eficaz quanto a cirurgia aberta para a remoção de todos os linfonodos potencialmente cancerígenos. É por isso que se os gânglios linfáticos removidos contiverem doença, o paciente é muitas vezes tratado com quimioterapia.este procedimento é mais utilizado para pacientes com estágio inicial de tumores não seminomas para verificar se os gânglios linfáticos contêm a doença (MARTINS, 2015; NETO, 2015). Radioterapia O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (RaiosX ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia) (NETO, 2015). No tratamento do câncer de testículo, a radioterapia é utilizada principalmente para destruir as células cancerígenas que se disseminaram para os gânglios linfáticos. 4.3 Quimioterapia A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas senão também as células sadias do organismo. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa, embora alguns quimioterápicos possam ser administrados por via oral(martins 2015; NETO, 2015). Este procedimento é frequentemente utilizado para curar o câncer de testículo, quando se disseminou para fora do testículo ou para diminuir o risco da recidiva, sendo realizado em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas. Prevenção e Promoção O problema do câncer no Brasil ganha relevância pelo perfil epidemiológico que essa doença vem apresentando, e, com isso, o tema conquista espaço nas agendas políticas e técnicas de todas as esferas de governo. O conhecimento sobre a situação dessa doença permite estabelecer prioridades e alocar recursos de forma direcionada para a modificação positiva desse cenário na população brasileira.

15 A inclusão das ações de controle de câncer entre os 16 Objetivos Estratégicos do Ministério da Saúde para o período , com destaque para as ações de redução da prevalência do tabagismo e de ampliação de acesso, diagnóstico e tratamento em tempo oportuno dos cânceres de mama e do colo do útero, assim como a publicação da nova Política Nacional de Prevenção e Controle de Câncer na Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas (PNPCC-RAS), por meio da Portaria no 874, de 16 de maio de 2013, são exemplos destacados dessa premissa (BRASIL, 2014). O desenvolvimento da maioria dos cânceres requer múltiplas etapas que ocorrem ao longo de muitos anos. Assim, alguns tipos de câncer podem ser evitados pela eliminação da exposição aos fatores determinantes. Se o potencial de malignidade for detectado antes de as células tornarem-se malignas, ou numa fase inicial da doença, tem-se uma condição mais favorável para seu tratamento e, consequentemente, para sua cura. A prevenção e o controle do câncer precisam adquirir o mesmo foco e a mesma atenção que a área de serviços assistenciais, pois o crescente aumento do número de casos novos fará com que não haja recursos suficientes para dar conta das necessidades de diagnóstico, tratamento e acompanhamento. As consequências serão mortes prematuras e desnecessárias. Assim, medidas preventivas devem ser implementadas agora para reduzir a carga do câncer, como as estratégias para o controle do tabagismo, relacionado ao câncer de pulmão, entre outros; a promoção da alimentação saudável, para a prevenção dos cânceres de estômago e intestino, entre outros; a vacinação para Papilomavírus humano (HPV) e hepatite, contra o câncer do colo do útero e de fígado. De igual modo, a adoção de estilos de vida mais saudáveis, como uma alimentação adequada e a prática de atividade física, permitirá um melhor controle dos cânceres de mama, próstata e intestino. Essas medidas crescem em importância, principalmente em países como o Brasil, que se encontra em um processo de transição econômica, o que o faz ganhar, progressivamente, o ônus global do câncer observado em países economicamente desenvolvidos. No caso do câncer de testículos, o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Carlos Corradi em entrevista a um jornal de circulação Nacional, considerou como positiva qualquer iniciativa que conscientize o homem sobre a importância do autoexame. Ele acredita que o número de doentes desse tipo de câncer deve ser maior, por causa dos casos subnotificados, atingindo em torno de 3 mil pacientes. Esse câncer não é notificado, disse(martins, 2015). Considerou ainda que a campanha do Reino Unido é positiva. Tudo que vem para o bem da saúde das pessoas é interessante. Ressaltou que se o indivíduo esperar o tumor crescer muito para tomar providência, poderá ocorrer a metástase e a doença se espalhar pelo corpo.

16 A campanha lançava um desafio aos homens para que postassem fotos com a mão nos testículos de modo a mostrar a importância de se fazer o autoexame para verificar a existência de tumores. A vantagem de uma campanha dessas é a orientação popular para fazer o autoexame. Corradi destacou que se brasileiros famosos aderirem à campanha isso ampliaria o seu alcance e contribuiria para os homens ficarem mais atentos. Os homens têm que apalpar os testículos. Se aparecer um nódulo ou uma tumoração, tem que procurar o médico, disse à Agência Brasil. Vários autores têmdestacado a relevância da inserção de programas de educação em saúde para prevenção do câncer de testículo, bem como reforçada a importância do papel daequipe de saúde nessa atividade, uma vez que a sobrevida deste tipo de câncer está relacionada diretamente à detecção precoce propondo iniciar a educação em saúde para adolescentes do sexo masculino ressaltando a importância do autoexame testicular, o qual deve ser realizado semestralmente(souza, 2015). Alguns desses autores defendem a implementação dessa estratégia de intervenção dentre as atividades educativas no ensino médio, no qual está inserida a faixa etária de início da incidência desse tipo de câncer, que é 15 anos de idade. A prevenção do câncer de testículo também deve fazer parte do plano de intervenções junto aos trabalhadores e as estratégias devem variar desde consultas de enfermagem, palestras e vídeos educativos a até mesmo a colocação de cartazes com o passo a passo do autoexame testicular nos banheiros das empresas para que os trabalhadores sejam incentivados a realizá-lo. Além do autoexame, é recomendado pela Sociedade Americana de Câncer (ACS) que o exame testicular seja efetuado tri anualmente para homens com idade superior a 20 anos e, anualmente, para homens acima de 40 anos. A orquidopexia na fase prépuberal pode diminuir o risco de câncer de testículo. Assim, recomenda-se essa intervenção cirúrgica em meninos com idade entre 10 e 11 anos que tiveram criptorquidia (não descida do testículo na fase gestacional), (NETO, 2015).

17 CONSIDERAÇÕES FINAIS O câncer de testículo, apesar de raro, é a neoplasia maligna mais comum entre homens jovens entre 15 e 35 anos e sua incidência vem crescendo nas últimas 4 décadas. Na população pediátrica representa achado pouco frequente, com incidência aproximada entre 1 e 2% de todos os tumores sólidos na infância. Esta baixa incidência, somada ao pequeno número de estudos, contribui para as controvérsias observadas na literatura sobre a abordagem mais adequada desta patologia. Fica claro que as estratégias de prevenção do câncer de testículo relacionam-se às questões socioeconômicas, principalmente à educação o que se torna necessário o desenvolvimento de medidas de incentivo da população masculina a buscarem informações nos serviços de saúde. Porém, como mostra os dados da PNAISH eles não buscam atendimento nas UBS e muitas vezes são suas mulheres que o fazem por eles o que torna- se mais justificável a elaboração de campanhas públicas de esclarecimento dirigidas ao público masculino. Como estratégia preventiva para o câncer de testículo, a que se considera de maior impacto e de maior eficiência é o autoexame testicular, cuja prática de realização deve começar a ser disseminada, por meio da utilização de cartazes em locais estratégicos tais como escolas, em meios de transporte, banheiros públicos, salas de espera e indústrias utilizando vídeos educativos e mídia eletrônica. Há que se fazer um trabalho intersetorial de educação em saúde para adolescentes envolvendo profissionais da saúde, da educação e famílias, com o intuito de incentivar ao menos a partir da adolescência, os jovens para a realização do autoexame, sendo orientados a observar, sobretudo: presença de nódulo, enduração ou inchaço, o qual pode ser acompanhado ou não de dor. Outras alterações também devem ser observadas, tais como: aumento do volume do testículo, podendo levar à sensação de peso; assimetria; alteração na pele local; as quais podem representar o crescimento local do tumor. A promoção da saúde através da prevenção utilizando a educação deve ser vista não apenas como uma atividade a mais, que se desenvolve nos serviços de saúde, mas como uma ação que reorienta a globalidade das práticas dos profissionais nas unidades de saúde em parceria com os profissionais da educação.

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR. M.F.M et al: Tumor de células de Leydig em criança relato de caso. Revista Paraense de Medicina V.20 (3) julho-setembro Disponível em: < Acesso em: 25/07/2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde do homem: princípios e diretrizes. Brasília: MS; p. BRASIL. Ministério da Saúde. Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH): compromisso versus ação na atenção básica. Brasília: MS; p. BRASIL. Ministério da Saúde. Perfil da situação de saúde do homem no Brasil. Brasília: MS; p. BRASIL. Ministério da Saúde. Estimativa 2014/Incidência de Câncer no Brasil. Brasília: MS; p. CATRAN, R. et all: Patologia Bases da Patologia. 8ªedição.Rio de Janeiro: Elsevier, V. 05. CLEREZA, D. O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção. Disponível em: <bases.bireme.br>. Acesso em: 25/07/2015. JESUS. L. E et al: RELATO DE CASO: Tumor de testículo associado à microlitíase. Revista Paulista Pediátrica 2013;31(4):554-8.Disponível em: < Acesso em: 23/06/2015. JÚNIOR. S. T et al: Tumores testiculares e paratesticulares na infância. Disponível em: < Acesso em: 25/07/2015. MARTINS, A.M et al: A Produção Científica Brasileira sobre o Câncer Masculino: Estado da Arte. Revista Brasileira de Cancerologia 2013; 59(1): Disponível em: < >. Acesso em: 23/06/2015. MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, NETO. F. B. N et al: Testicular tumors in children and adolescents. Jornal da Pediatria, Rio Janeiro. 2012;88(1): Disponível em: < Acesso em: 23/06/2015. NETO. J.A.D et al:prognósticos de tumores testiculares germinativos. Disponível em:< Acesso em: 26/07/2015. REAL, V et al: RELATO DE CASO: Sarcoidose testicular. Um diagnóstico a ser considerado. Disponível em:< Acesso em: 23/06/2015. RUIZ, João A. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, SOUZA, K.W et al: Estratégias de prevenção para câncer de testículo e pênis: revisão integrativa. Revista Escola de Enfermagem USP. São Paulo, 2011; 45(1): Disponível em: < Acesso em: 23/06/2015.

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO DAET- Departamento de Atenção Especializada e Temática POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM Diretriz Promover ações de saúde que contribuam

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA Programa Sol Amigo Diretrizes Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA 2007 CONTEÚDO Coordenador do programa... 3 Introdução... 4 Objetivos... 5 Metodologia... 6 Avaliação do

Leia mais

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial.

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial. Tipos de Câncer Saber identifi car sinais é essencial. O QUE É CÂNCER É uma doença cuja característica principal é o crescimento acelerado e desordenado das células, as quais têm grande potencial para

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

PREVINA O CÂNCER DE PRÓSTATA

PREVINA O CÂNCER DE PRÓSTATA SENADO FEDERAL PREVINA O CÂNCER DE PRÓSTATA SENADOR CLÉSIO ANDRADE 2 Previna o câncer de próstata apresentação O câncer de próstata tem sido um dos mais frequentes a ser diagnosticado no sexo masculino.

Leia mais

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de revenção do câncer

Leia mais

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina?

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina? O Nosso protocolo assistencial tem como base as diretrizes e normas elaboradas pela Society of Interventional Radiology (SIR) O Que é a Varicocele? Entende-se por varicocele à dilatação anormal (varizes)

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778 REDE DE VIGILÂNCIA EM CÂNCER DE MAMA MUNICÍPIO DE NOVA SANTA ROSA PR Viviane Delcy da Silva 1 1. INTRODUÇÃO Este relato de experiência descreve a forma de reorganização dos serviços de saúde do SUS do

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA 1 Introdução/ Desenvolvimento Alinne Vieira Alves 1 Ana Claudia Moreira Santaba 2 Ana Janielli de Souza 3 Juliana

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina

MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina MS777: Projeto Supervisionado Estudos sobre aplicações da lógica Fuzzy em biomedicina Orientador: Prof. Dr. Laécio C. Barros Aluna: Marie Mezher S. Pereira ra:096900 DMA - IMECC - UNICAMP 25 de Junho de

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

1 TÍTULO DO PROJETO. Ame a Vida. Previna-se. 2 QUEM PODE PARTICIPAR?

1 TÍTULO DO PROJETO. Ame a Vida. Previna-se. 2 QUEM PODE PARTICIPAR? 1 TÍTULO DO PROJETO Ame a Vida. Previna-se. 2 QUEM PODE PARTICIPAR? Podem participar deste programa (sem vínculo empregatício ou remuneração), os acadêmicos beneficiados pelas bolsas de Estudo do artigo

Leia mais

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N

PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação - Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos PRÊMIO INOVAR BH EDITAL SMARH N 01/2013 PROPOSTA DE PROJETO FERRAMENTAS PARA QUALIFICAÇÃO

Leia mais

Patologia do testículo e vias espermáticas

Patologia do testículo e vias espermáticas Patologia do testículo e vias espermáticas Adriano de Carvalho Nascimento 1. Anatomia 2. Histologia 3. Principais doenças das vias espermáticas e cordão espermático 4. Alterações congênitas 5. Infertilidade

Leia mais

CARACTERÍSTICAS E PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE PÊNIS.

CARACTERÍSTICAS E PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE PÊNIS. CARACTERÍSTICAS E PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE PÊNIS. Kamylla Sejane Pouso Freitas; Ângela karina da Costa Silva; Arinah Lopes; Núbia Aguiar Marinho; Mônica de Oliveira Santos (mosbio@hotmail.com) FACULDADE

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Mostra de Projetos 2011

Mostra de Projetos 2011 Mostra de Projetos 2011 A enfermagem atuando na prevenção da saúde do adolescente propondo a redução das DST Doenças Sexualmente Transmissíveis e Minimizando os números de Gravidez na Adolescência. Mostra

Leia mais

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia

Leia mais

TEXTO 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1

TEXTO 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA. Tânia Aparecida Correia Furquim 1 TEXTO 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA Tânia Aparecida Correia Furquim 1 A prevenção, a detecção e o tratamento do câncer de mama (CM) formam hoje o grande objetivo para a melhoria da saúde

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 01-Out-2015 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 01/10/2015

Leia mais

Tratado do Paris contra o câncer

Tratado do Paris contra o câncer Tratado do Paris contra o câncer portugais portuguese 71 72 Profundamente pertubados pelas repercussões importantes e universais do câncer sobre a vida humana, o sofrimento humano, e sobre a produtividade

Leia mais

1 Introdução maligno metástase

1 Introdução maligno metástase 1 Introdução Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER Levi Ramos Baracho; Jordano da Silva Lourenço, Kay Francis Leal Vieira Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ INTRODUÇÃO O câncer ainda é tido como

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA RENATO MARTINEZ REBELLATO ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS:

Leia mais

LIGA DA MAMA: AÇÕES COMUNITÁRIAS DE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM 2011. Palavras-chave: Câncer de mama; rastreamento, prevenção.

LIGA DA MAMA: AÇÕES COMUNITÁRIAS DE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM 2011. Palavras-chave: Câncer de mama; rastreamento, prevenção. LIGA DA MAMA: AÇÕES COMUNITÁRIAS DE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM 2011 SOARES, Leonardo Ribeiro 1 ; PARANAIBA, Arthur Ferreira 1 ; MATOS, Amanda Vieira 1 ; DIAS, Juliava Silva 1 ; PAIVA,

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho Universidade do Estado do Rio de Janeiro Reitor: Ricardo Vieiralves de Castro Centro Biomédico: Diretor: Mário Sérgio Alves Carneiro Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge

Leia mais

Bona: Chamada para a Ação

Bona: Chamada para a Ação Bona: Chamada para a Ação Texto da posição conjunta da AIEA e da OMS A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) realizou em dezembro de 2012, em Bona (Alemanha), a "Conferência Internacional de

Leia mais

Câncer de Mama e Ginecológico

Câncer de Mama e Ginecológico Câncer de Mama e Ginecológico Dicas e cuidados para prevenção. CÂnCER DE MaMa É o mais comum tipo de câncer entre as mulheres e o segundo mais frequente no mundo. Infelizmente, as taxas de mortalidade

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS

Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS Graziela Silva do Nascimento Discente do curso de Enfermagem da UFPB. E-mail: graziela_nascimento_@hotmail.com

Leia mais

Educação Sexual: Quem ama cuida. Cuide-se!*

Educação Sexual: Quem ama cuida. Cuide-se!* Educação Sexual: Quem ama cuida. Cuide-se!* SANTOS, Jessica Suriano dos 1 ; ANJOS, Antônio Carlos dos 2 ; RIBEIRO, Álvaro Sebastião Teixeira 3 Palavras-chave: Educação Sexual; Doenças Sexualmente Transmissíveis;

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Ações para enfrentamento da AIDS nos jovens e adolescentes.

Mostra de Projetos 2011. Ações para enfrentamento da AIDS nos jovens e adolescentes. Mostra de Projetos 2011 Ações para enfrentamento da AIDS nos jovens e adolescentes. Mostra Local de: Paranavaí Categoria do projeto: I - Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa:

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini

Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador: Irene Rizzini Primeira infância no Brasil urbano. Análise das políticas públicas voltadas à promoção do direito ao desenvolvimento integral de crianças de 0 a 6 anos 1 Aluno: Carolina Terra Quirino da Costa Orientador:

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

O modelo lógico para um protocolo de atendimento à gestante. Gabriele dos Anjos e Isabel Rückert - FEE

O modelo lógico para um protocolo de atendimento à gestante. Gabriele dos Anjos e Isabel Rückert - FEE O modelo lógico para um protocolo de atendimento à gestante Gabriele dos Anjos e Isabel Rückert - FEE Apresentar os resultados da elaboração do modelo lógico para uma política de saúde. Trata-se da iniciativa

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

OF/AMUCC-043/2013 - ADV Florianópolis, 02 de maio de 2013.

OF/AMUCC-043/2013 - ADV Florianópolis, 02 de maio de 2013. OF/AMUCC-043/2013 - ADV Florianópolis, 02 de maio de 2013. Exmo Sr. Dr. Maurício Pessutto MD Procurador da República Procuradoria da República em Santa Catarina Rua Pascoal Apóstolo Pitsica, nº 4876, torre

Leia mais

Caminhos na estratégia. de saúde da família: capacitação de cuidadores de idosos

Caminhos na estratégia. de saúde da família: capacitação de cuidadores de idosos Caminhos na estratégia de saúde da família: capacitação de cuidadores de idosos Erica Rosalba Mallmann: Escola de Enfermagem - UFRGS Lenice Ines Koltermann: Enfermeira Supervisora da Saúde da Família da

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL] fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

TRATAMENTO DAS DOENÇAS DA PRÓSTATA

TRATAMENTO DAS DOENÇAS DA PRÓSTATA TRATAMENTO DAS DOENÇAS DA PRÓSTATA.com.br Dr. Miguel Srougi é médico, professor de Urologia na Universidade Federal de São Paulo e autor do livro Próstata: Isso É Com Você..com.br Drauzio Varella Vamos

Leia mais

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital?

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital? Cartilha de Segurança do PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital? CARO PACIENTE, Esta Cartilha foi desenvolvida para orientá-lo sobre

Leia mais

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Biomatemática 2 (2), ISSN 679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Kenia D. Savergnini,

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose

Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Pesquisa inédita avalia conhecimento da população sobre a tuberculose Uma pesquisa quantitativa de opinião pública realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF) demonstra

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS AUTOR(ES):

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução Em Introdução, veremos os conceitos gerais referentes à violência, sua

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Edna G. Levy A questão da gravidez na adolescência é muito mais comum do que parece ser, a reação inicial e geral é que este problema só acontece na casa dos outros, na nossa

Leia mais

ANÁLISE DO CARÁTER E CÂNCER: UMA LEITURA DO HOMEM CONTEMPORÂNEO

ANÁLISE DO CARÁTER E CÂNCER: UMA LEITURA DO HOMEM CONTEMPORÂNEO 1 ANÁLISE DO CARÁTER E CÂNCER: UMA LEITURA DO HOMEM CONTEMPORÂNEO Angela Naccarato Jose Henrique Volpi RESUMO Anualmente as estimativas apontam para um aumento do número de pacientes vítimas de câncer,

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI Nº 6.806 DE 2010 (Apenso Projeto de Lei Nº 6.909/2010)

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI Nº 6.806 DE 2010 (Apenso Projeto de Lei Nº 6.909/2010) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 6.806 DE 2010 (Apenso Projeto de Lei Nº 6.909/2010) Cria o Programa Nacional de Combate à Retinoblastoma e aos Tumores Embrionários e dá outras

Leia mais

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 12 nº 2 Maio 2012 Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo As estatísticas de mortalidade produzidas pela Fundação Seade,

Leia mais

PROJETO CONSULTA ÚNICA: METODOLOGIA PAUTADA NA RESOLUTIVIDADE.

PROJETO CONSULTA ÚNICA: METODOLOGIA PAUTADA NA RESOLUTIVIDADE. PROJETO CONSULTA ÚNICA: METODOLOGIA PAUTADA NA RESOLUTIVIDADE. Caracterização da situação anterior Em 2013, a Secretaria de Saúde Pública de Campo Grande (SESAU) detectou déficit de profissionais ginecologistas/obstetras

Leia mais

Screening Rastreamento

Screening Rastreamento Screening Rastreamento Na língua portuguesa rastreamento deriva do verbo rastrear que significa seguir o rastro ou a pista de algo ou Investigar, pesquisar sinais ou vestígios. O termo em português não

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre ÍNDICE 1. O que é Leucemia Mieloide Crônica (LMC)?... pág 4 2. Quais são os sinais e sintomas?... pág 4 3. Como a LMC evolui?... pág 5 4. Quais são os tratamentos disponíveis para a LMC?... pág 5 5. Como

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

Folheto para o paciente

Folheto para o paciente Folheto para o paciente Quimioembolização Transarterial com Eluição de Fármaco (detace) de tumores hepáticos: Uma opção minimamente invasiva para o tratamento de tumores hepáticos Diagnóstico do hepatocarcinoma

Leia mais

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO.

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ZAGO, Márcio Fernando Cardoso 1 ; COUTO, Daiane Borges Sousa do 2 ; SILVEIRA, Nusa

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Rio de Janeiro, 19 / 06 / 2013 1 - Introdução 2 - Objetivos 3 - Coleta dos Dados 4 - Instrumentos de Coleta 5 - Temas abordados 6 - Universo da Pesquisa 7 - Análise

Leia mais

Arn Migowski. Diretrizes Nacionais para a Detecção Precoce do Câncer de Mama

Arn Migowski. Diretrizes Nacionais para a Detecção Precoce do Câncer de Mama Diretrizes Nacionais para a Detecção Precoce do Câncer de Mama Arn Migowski Médico sanitarista e epidemiologista Divisão de Detecção Precoce Instituto Nacional de Câncer INCA, 09 de outubro de 2015 Declaro

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Audiência Pública Senado

Audiência Pública Senado Audiência Pública Senado Tema "políticas públicas de prevenção do câncer de intestino, bem como instruir a elaboração de projeto de lei com o propósito de instituir o Dia Nacional de Prevenção do Câncer

Leia mais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Avaliar é... Emitir juízo de valor sobre algo. Avaliação Econômica é... Quantificar o impacto e o retorno econômico de um projeto, com base em

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 23/09/2015 10:29:04 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 2 23/09/2015 10:29:04 Talvez você já conheça algumas opções terapêuticas disponíveis contra o câncer,

Leia mais