PROCESSO DE TRABALHO DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA HOSPITALIZADA

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1 PROCESSO DE TRABALHO DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA HOSPITALIZADA Neusa Collet 1 Semiramis Melani Melo Rocha 2 Cláudia Silveira Viera 3 Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira 3 Resumo: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa cujo objetivo foi verificar qual a percepção da equipe de enfermagem sobre seu atendimento à criança hospitalizada. As técnicas utilizadas na coleta dos dados foram à observação participante e entrevista com enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Encontramos que a enfermagem reconhece os principais problemas da sua prática profissional, porém não consegue transformá-la em um cuidado humanizado uma vez que se sente impossibilita de encontrar soluções para as dificuldades encontradas. Essa situação no cotidiano do trabalho decorre a partir da inserção da mãe no ambiente hospitalar, em que a equipe de enfermagem não se sente preparada para trabalhar, compreender e cuidar do binômio mãe-filho num aspecto mais amplo, pois sente falta de apoio e conhecimento acerca das ciências humanas e sociais. Contudo, a maneira como tem conduzido essa leitura não lhe permite perceber que seu ambiente de trabalho é antes de tudo um produto social e daí decorre que seu processo de trabalho, seus modos de prestar assistência sejam características de ações coletivas, definidas por sua inserção social específica e não por indivíduos isolados. Palavras-Chave: Criança hospitalizada, enfermagem, processo de trabalho. Introdução A inserção de um acompanhante e sua participação no cuidado tem desencadeado novas formas de organização e dinâmica do trabalho na assistência à criança hospitalizada. O fato de a mãe permanecer com o filho no hospital em período integral foi uma grande conquista social. No Brasil, a garantia desse direito só começou a ser efetivada a partir da década de 1990, após a promulgação da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 que regulamenta o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em seu Artigo 12, o ECA dispõe que os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos 1 Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professor Adjunto do Colegiado de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste. Rua Rio de Janeiro, 2406, Centro, Cascavel-PR, CEP ncollet@certto.com.br 2 Enfermeira, Professora Titular da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo EERP-USP. 3 Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Professor Assistente do Colegiado de Enfermagem da Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste.

2 2 casos de internação de criança ou adolescente (BRASIL, 1990). Antes desse período já tínhamos experiências isoladas que apontavam os benefícios dessa prática, embora muitos problemas tenham advindo dessa forma de organização da assistência. A proposta inicial da presença da mãe no hospital era a de prestar apoio psicológico ao filho o que contribuiria com sua rápida recuperação, prevenindo infecções hospitalares (COLLET; ROCHA, 2000). A prática assistencial tem nos mostrado que além do apoio emocional à criança, a mãe tem realizado cuidados antes desenvolvidos pela equipe de saúde, especialmente os realizados pela enfermagem. Portanto, esta investigação tem como objetivo verificar qual o sentido e o significado para as mães de sua permanência no hospital e sua participação e autonomia no cuidado ao filho hospitalizado. As ações da equipe enfermagem estão permeadas por conhecimentos e valores que fundamentam o cuidado. No cotidiano da assistência os membros da equipe de enfermagem apresentam sentimentos, expectativas, dificuldades, insatisfações, limites no encaminhamento de problemas, desgaste físico e psíquico. Objetivo Verificar qual a percepção da equipe de enfermagem sobre seu atendimento à criança hospitalizada. Metodologia A pesquisa de campo foi realizada por meio e entrevistas com a equipe de enfermagem de uma unidade de internação hospitalar de alojamento conjunto pediátrico no interior do estado do Paraná. A análise dos dados seguiu os passos descritos por Minayo (1993). Desenvolvemos um estudo de caso (CHIZZOTTI, 1991), com descrições detalhadas de situações com o objetivo de compreender os indivíduos em seus próprios termos (GOLDENBERG, 1998). A coleta de dados empíricos foi realizada em uma unidade de alojamento conjunto pediátrico de um hospital público estadual no Paraná. Os sujeitos da pesquisa foram integrantes da equipe de enfermagem. A seleção desses sujeitos foi realizada mediante sorteio de dois sujeitos em cada turno de trabalho diurno e de cada turno noturno. Todos os sujeitos da pesquisa assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, a fim

3 3 de que pudéssemos utilizar os dados para análise, conforme especificado na Resolução 196/96 (BRASIL, 1996). O projeto de pesquisa foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, o qual foi aprovado e, após consentimento da Direção Geral do hospital deu-se início à coleta dos dados. Foram utilizadas as técnicas de observação participante, cujos dados foram registrados em diário de campo, e entrevistas com duas enfermeiras e oito auxiliares de enfermagem. As entrevistas foram gravadas com o consentimento dos entrevistados e transcritas na íntegra. Os dados coletados foram submetidos à pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados e interpretação (MINAYO, 1993). Para interpretação, em primeiro nível, a fala dos atores foi situada em seu contexto. A conjuntura socioeconômica e política do grupo social entrevistado foi definida na fase exploratória da pesquisa. O segundo nível de interpretação emergiu a partir dos dados empíricos coletados. Compreende a ordenação, classificação e análise final (MINAYO, 1993). Para diferenciar a fala dos sujeitos da pesquisa utilizamos a seguinte identificação: (E..., p..., E) entrevista nº..., página nº..., enfermeira. Refere-se à identificação das entrevistas realizadas com as enfermeiras, sendo numeradas em ordem crescente de acordo com sua realização. O número da página corresponde ao local onde o fragmento da entrevista está registrado na transcrição da mesma e a letra E identifica a categoria funcional do profissional entrevistado, no caso, enfermeiro; (E..., p..., AE) entrevista nº..., página nº..., auxiliar de enfermagem. Refere-se à identificação das entrevistas realizadas com as auxiliares de enfermagem, sendo numeradas em ordem crescente de acordo com sua realização. O número da página corresponde ao local onde o fragmento da entrevista está registrado na transcrição da mesma e as letras AE identificam a categoria funcional do profissional entrevistado, no caso, auxiliar de enfermagem; Os dados de observação registrados em diário de campo, quando literais são escritos com letra Times New Roman (11) e quando relatados aparecem inseridos no texto. A fala dos entrevistados foi mantida, de modo geral, na íntegra, sem muitas das convenções da língua padrão culta.

4 4 Resultados A organização e a dinâmica de trabalho da equipe de enfermagem do hospital em estudo têm como finalidade a recuperação da saúde da criança. As ações dessa equipe estão permeadas por conhecimentos e valores que fundamentam o cuidado. No cotidiano da assistência os membros da equipe de enfermagem apresentam sentimentos, expectativas, dificuldades, insatisfações, limites no encaminhamento de problemas, desgaste físico e psíquico. Apontam possibilidades de transformar a realidade por meio da reciclagem e humanização da assistência. A percepção da enfermagem sobre o desenvolvimento do seu trabalho é evidenciada nas entrevistas com significados que revelam os modos de assistir a criança e os modos de se relacionar com as mães no cotidiano do hospital. As auxiliares de enfermagem afirmam gostar do que fazem e permanecem na unidade pediátrica por opção, mesmo que a princípio não tenham optado por trabalhar com criança. Eu sempre gostei de criança. Eu trabalhei com adulto, mas eu vejo que não combina muito comigo. O trabalho onde me sinto bem, me sinto à vontade é com criança (E2, p.13, AE). Na época que eu vim para pediatria foi porque estava faltando funcionário. No começo, eu fiquei meio assim porque com criança é totalmente diferente, mas hoje eu gosto de pediatria senão não teria ficado seis anos (E7, p.57, AE). Eu fui (para pediatria) porque eu pedi. Eu gosto mais de trabalhar com criança, acho que a gente vê mais retorno, não consigo trabalhar com adulto, não gosto (E9, p.78, AE). A enfermagem acredita que poderia desenvolver uma assistência mais humanizada, que atendesse às necessidades de mães e crianças no momento em que elas apresentam a demanda. Porém, um dos empecilhos, na sua percepção, é a falta de funcionários. Assim, a assistência de enfermagem, às vezes, deixa a desejar um pouco por falta de funcionários, você teria mais tempo e na hora que você vai fazer a inalação, por exemplo, a medicação, você poderia conversar mais com a mãe, conversar mais com as crianças. Você teria mais tempo para permanecer ali no quarto junto com as mães ou com a criança (E4, p.37, AE). Com mais funcionários poderia fazer as coisas na hora que ela (criança) precisa, na hora que a mãe chama você já ir lá e não demorar muito (E4, p.38, AE). Para trabalhar em pediatria e evitar a rotinização da assistência, acreditam que os profissionais deveriam ser preparados para lidar com o ser humano e para agir com paciência, compreensão. Os componentes da equipe de enfermagem

5 5 deveriam ter mais paciência, saber compreender melhor porque, às vezes, na enfermagem, não sei outros profissionais, mas a gente quer que as pessoas saibam as coisas sem... ou você acha que ela está bem preparada. A gente cobra muito isso do outro e não é assim, principalmente as mães (...). Eu acho que tinha que fazer uma reciclagem, tipo assim, espiritual, ter mais psicologia, ter um conhecimento melhor, se preparar, fazer algum encontro e estudar mais sobre esse lado de respeito ao ser humano (...). A gente teve um treinamento há dois anos e durante uns dois meses foi uma beleza, todo mundo tinha paciência, depois foi passando e acabou, voltou à rotina de antes (E2, p.17, AE). A necessidade de formação permanente é abordada pela unanimidade dos entrevistados que fazem parte da equipe de enfermagem como um dos meios para a humanização da assistência. A enfermagem está preparada porque teve um curso, aprendeu. O que está faltando mais é dedicação, consciência de fazer as coisas direito, mas eu acho que deveria ter..., igual eu fiz um curso no ano passado, de relações interpessoais. Aquilo tem muita coisa que eu paro e vejo que não está certo e falo: puxa, está errado, tem que ver o lado humano. Então, eu acho que deveria ter mais cursos, mais preparação nesse sentido. Se, às vezes, ela está lá ultrapassada naquilo, tem os problemas da casa, da escola, ela esquece mesmo. Aqui já se tornou um vício, eu acho que tinha que ter palestras, orientação de alguém que vai dizer assim, ó, esse paciente é humano, esse paciente precisa disso não só da medicação. Teria que ter uma palestra, de vez em quando para abrir a cabeça da pessoa, tinha que ter esse tipo de coisa (E3, p.32, AE). Esses momentos de ensino-aprendizagem poderiam estimular as pessoas a constatar os modos que prestam assistência e a refletir sobre seu processo de trabalho, podendo desencadear a construção de alternativas para aquilo que se mostra como complicador no ambiente de trabalho, tanto para a enfermagem como à clientela a qual assiste. A realização de cursos de formação permanente e de relacionamento interpessoal são alternativas apontadas pela enfermagem para contribuir com a melhoria da qualidade da assistência. Eu acho que se tivesse curso, que não fosse comprido, mas que fosse uma vez por mês, a cada dois meses, um curso de relacionamento interpessoal, essas coisas assim de humanizar a si mesmo, a maneira de se relacionar, de se comportar, de se comunicar, acho que a comunicação também é muito importante. Eu sempre falo: não é o que a gente diz, mas é como a gente diz. Tem diferença, você pode dizer a mesma coisa, mas em outro sentido, se expressar diferente (...). Eu sinto falta disso. Pra ser sincera, eu não sei se isso iria resolver, creio que no todo não, mas uma parte pelo menos o pessoal já ia ter consciência de como se relacionar. Já teve uma vez um curso assim, eu acho que foi muito positivo (E5, p.43, AE). Humanização. Precisaria um trabalho de humanização urgente com os funcionários da pediatria (E6, p.51, E).

6 6 Um dos problemas identificados pela equipe de enfermagem devido à falta de um programa de formação permanente no local de trabalho e o reduzido número de funcionários é o desenvolvimento mecanicista e tecnicista das atividades assistenciais. É tudo muito corrido pelo número pequeno de funcionários, é bastante atropelado, é uma coisa tecnicista: mãe, traz a criança, vamos pegar a veia. Mãe, agora está na hora de levar a criança pra sala de recreação. Então, é uma coisa bem mecânica, a gente não tem tempo de ficar se dedicando, tendo paciência com elas. O que atrapalha bastante é a falta de funcionários (...). Tem que fazer todo um trabalho com os funcionários para que a qualidade de enfermagem melhore, porque os funcionários têm condições de dar mais do que eles estão dando. Então, primeiro vamos ter que trabalhar os funcionários para depois fazer com que eles dêem uma qualidade melhor de assistência de enfermagem aos pacientes. (...) Fazer as motivações das pessoas, a gente não trabalha humanização. Deveria ter uma técnica de relaxamento durante o trabalho, de motivação, tem que trabalhar humanização e depois esperar que eles ofereçam mais do que eles estão oferecendo porque condições pra isso eles têm (E6, p.51, E). Ultimamente, eu acho que a gente não está mais fazendo as coisas assim..., a gente está fazendo as coisas muito mecanicamente e pensando mais no salário no final do mês, na questão material e aquela dedicação que nem a gente tinha no começo está acabando, não tem mais. (...) Eu não sei, só sei que as coisas estão ficando tão materialistas que não está tendo mais sentimentos, pouca coisa... (E8, p.71, AE). A mecanização do cuidado, a rotinização do contato pessoal, a impessoalidade nas relações são explicitadas pela enfermagem como aspectos que têm influenciado nos modos de assistir a criança e de perceber a participação da mãe nos cuidados, dados também encontrados por outros autores (LIMA, 1996; SCOCHI; ROCHA; LIMA, 1997; SILVA, 2000). A enfermagem evidencia a necessidade de refletir sobre sua prática profissional, mas para isso precisa ser instrumentalizada, não só com conteúdos específicos do seu que-fazer, mas agregando a estes conhecimentos das ciências sociais, de relações humanas, bem como questões relacionadas ao próprio processo de trabalho na unidade pediátrica. Portanto, não se trata somente de uma reciclagem, mas da inclusão de novos conteúdos na formação do enfermeiro e demais profissionais que assistem crianças hospitalizadas. A equipe encontra dificuldade em lidar com determinadas atitudes e comportamentos da clientela a qual atende e sente a necessidade de ser capacitada, instrumentalizada, preparada para esses enfrentamentos já que os mesmos extrapolam a situação específica de hospitalização da criança, envolvendo as questões socioeconômicas e culturais das famílias que vivenciam esse processo.

7 7 Às vezes, você vai analisar e não imagina o que tem lá atrás, o que tem lá fora. Então, tem que procurar entender essa parte (das mães). Tanto que eu acho assim que seria até viável a gente ter mais palestras, mais alguma coisa, uma orientação de como saber lidar um pouco com o pessoal porque mesmo com todos esses anos que a gente trabalha sempre tem coisa que tem que aprender. Uma coisa que acho que faz muita falta é relações humanas, não de funcionário pra funcionário porque a gente se conhece há anos, mas o relacionamento humano entre funcionários e acompanhantes. Não só as mães e filho porque envolve o problema social, os pais vêm, está faltando dinheiro, está faltando tudo em casa, então é a mulher que faz tudo e às vezes até que leva quase tudo pra dentro de casa porque o desemprego está grande. Então, a mulher fica aqui, está perdendo o dia de serviço. Quando eles vêm, eles vêm pra estourar, alguém tem que ser o saco de pancadas. Se tivesse alguma coisa assim, pra gente saber lidar nessas situações seria bom (E9, p.81, AE). Embora essas questões sejam as que mais angustiam a enfermagem, rever aspectos técnicos da assistência também é uma necessidade apontada que explicita seu desejo de constante atualização profissional, pois a especialização desse pessoal dá-se, geralmente, de maneira informal, adquirida durante experiência em setores específicos do hospital. Aspectos como baixa oferta de programas de qualificação voltados aos auxiliares de enfermagem e enfermeiros, falta de interesse da instituição em qualificálos, por falta de projetos de desenvolvimento e qualificação do pessoal, podem ser salientados. Eu gostaria que tivesse cursos do básico pra ir se aperfeiçoando, reciclagem mesmo. Faz muito tempo que nós não temos e não é porque você está na área que não precisa estudar mais, não precisa rever certas coisas. Eu acho que pelo fato de você estar na área é que você tem que estar sempre revendo (E7, p.60, AE). Por outro lado, percebem a dificuldade em promover cursos dessa natureza porque a maioria das pessoas não tem tempo pra isso, porque como eu, a maioria trabalha em dois ou três trabalhos, tem casa e tudo, então... fica difícil (E8, p.77, AE). As condições materiais, necessárias à subsistência dos membros da equipe de enfermagem, caracterizam suas condições de vida e estão relacionadas à habitação, ao saneamento básico e às condições de meio ambiente que são garantidas pela renda ou por meio de políticas públicas (DYTZ, s/d). Devido aos baixos salários, a enfermagem sente a necessidade de estar engajada em mais de um emprego para sua sobrevivência e manutenção de sua família, o que intensifica o desgaste físico e psicológico desses profissionais. Ao falar sobre a divisão do trabalho no hospital, Pitta (1999) salienta que as tarefas dos auxiliares são, ao mesmo tempo, as mais intensas, repetitivas e social e financeiramente pior valorizadas. Aliadas a esses fatores e tão relevantes quanto, estão

8 8 as carências institucionais, tanto em recursos materiais quanto humanos, que dificultam a manutenção de pessoal atualizado, técnica-cientificamente, contribuindo para o desgaste supracitado. Segundo Agudelo (1995) essa situação deteriora progressivamente os serviços de saúde, particularmente os estatais, tendo impactos na qualidade da assistência e submetendo os usuários a riscos constantes. A necessidade de trabalhar com o sofrimento psíquico dos trabalhadores de enfermagem é trazido ao debate, pois o desgaste psicológico aparece como um dos obstáculos que interfere na qualidade de vida dessas pessoas bem como na qualidade da assistência prestada no trabalho específico em pediatria. Segundo Dejours (1999) o sofrimento é determinado pela insatisfação do trabalhador, tanto pelo fato de não ter no trabalho uma via de descarga de energia que seja efetiva e de acordo com sua personalidade, como também no que se refere a desejos e motivações. A falta de acompanhamento das necessidades psicológicas da equipe é um aspecto que não tem sido levado em consideração pela instituição hospitalar, cujos reflexos são evidenciados nos modos de prestar assistência de enfermagem, nas dificuldades de convivência entre enfermagem e acompanhantes, e entre os membros da equipe de saúde, no exercício da democracia e no respeito aos direitos da clientela e dos trabalhadores. A gente também, às vezes, está meio desgastada, não dá aquela assistência psicológica que deveria dar, acho que algumas mães precisam conversar com o psicólogo, desabafar. Elas precisam desabafar com alguém porque pra gente sobrecarrega bastante o nosso lado emocional porque a gente também se emociona. Tem criança que a gente conhece há 3, 4 ou 5 anos, ela vai e volta, você conhece a mãe, conhece a história, crianças graves de CA (câncer) que ficam três anos, vão e voltam até a fase final. Isso abala bastante e quando a gente vê que realmente a criança vai a óbito, que não tem o que fazer, desgasta e a gente vai desabafar com quem? Com os colegas? (...) Eu acho que um psicólogo uma vez por mês, no mínimo, poderia conversar com cada funcionário, ver os problemas porque nós temos problemas particulares, a gente vem sobrecarregada pra cá (E7, p.61-66, AE). Em função de toda essa problemática vivenciada pela equipe de enfermagem, muitas vezes elas não se sentem satisfeitas com o trabalho que desenvolvem e percebem que ficam lacunas na assistência as quais poderiam ser evitadas. Olha, eu acho que muitos (colegas) deixam a desejar e eu não vou conferir se a minha colega está fazendo porque todos têm suas responsabilidades. Mas na hora da passagem de plantão é que a gente vai ver que ficaram coisas: um RX que você ficou sentada e que poderia ter levado; um soro que você ficou sentada e que está acabando e na hora da passagem de plantão a mãe vem falar que o soro acabou, você poderia ter trocado, você viu que estava acabando; uma roupa do

9 9 quarto que você sabe que tem que tirar porque vai encher, vai extravasar e você poderia ter tirado e não tirou; uma veia que você deixou fora muito tempo. Então, sei lá, eu acho que certas colegas deixam a desejar. Eu também, às vezes, a gente deixa a desejar, mas acho que falta mais consciência (E3, p.26, AE). Sem meios para analisar o contexto histórico no qual está inserida, suas condições de trabalho identificadas pelas características ou modalidades pelas quais se consome a força de trabalho energia humana física e mental empregadas no processo (AGUDELO, 1995), a enfermagem acredita que o encaminhamento para resolver esse tipo de problema pode dar-se tendo mais amor no que vai fazer, fazer as coisas com amor, com mais carinho (E3, p.32, AE). Acho que enfermagem tem que ter vocação porque lidar com seres humanos eu acho uma das coisas mais difíceis que tem, é complicado, todo mundo sabe e todo mundo quer ser bem tratado, quer ser bem atendido, quer ser esclarecido. (...) Cada mãe é uma mãe, cada pessoa tem o seu jeito de ser aqui como lá fora também. Então, eu acho que o nosso atendimento, nesse sentido de ser humano pra ser humano, tem que ser melhorado sim. Todo mundo tem o direito de ser respeitado (E5, p.43, AE). Essa concepção não evidencia a historicidade do processo de trabalho no hospital, colocando uma ruptura profunda com seu caráter social na medida em que toma como fundamento o caráter a-histórico das condições específicas de seu desenvolvimento. Nessa direção, colocar-se no lugar da mãe é uma das formas apontadas pela enfermagem que ajudaria a rever as atitudes, ressaltando que a paciência é um componente fundamental na assistência. Eu acho que deveriam (enfermagem) ter mais paciência, saber separar as coisas, não se sentir melhor do que elas (mães). Tem que se colocar no lugar dela porque hoje eu estou aqui, estou medicando, mas amanhã eu posso estar lá no lugar dela. Acho que a gente devia agir dessa maneira: sempre se colocar no lugar da pessoa antes de falar qualquer coisa ou de cobrar muito, mas não é feito isso, a gente chega já cobrando (E2, p.20, AE). Outra forma é ter passado pela experiência de ter um filho hospitalizado o que ajudou a repensar a própria prática profissional e a rever determinadas atitudes da enfermagem com as mães, especialmente aquelas que envolvem conhecimento para prestar o cuidado, pois o que pode parecer rotina para a enfermagem, para as mães geralmente é desconhecido. Às vezes você mecanicamente faz as coisas, mas depois você volta atrás, tem muita coisa que a gente comenta, assim, entender elas (mães) porque, às vezes, a gente

10 10 fica irritada com coisas que elas fazem ou falam ou perguntam, a gente acha que é tão natural, que é tão normal, que é óbvio umas coisinhas e depois daí é que você começa a pensar e vai ver que não é bem assim. Que tem certas coisas que pra gente é uma coisa normal, fácil de entender, mas pra elas não. Então, tipo a questão do soro e tudo, quando meu filho internou eu estava cuidando do meu filho eu sabia controlar o soro, eu sabia cuidar da veia pra não perder e daí fiquei do lado de duas (outras mães) e enquanto no meu filho foi puncionado acho que duas vezes só, elas foram puncionadas quatro ou cinco vezes. Então, fiquei olhando e cuidando assim, pô, porque isso tudo? Um pouco é descuido, mas um pouco é que ela não tem noção do cuidado, que cuidado tem que ter pra que isso não aconteça. Então, um pouco mudou sim a minha prática depois que meu filho internou. (...) Eu acho que um pouco mais de paciência e explicar pra elas, porque pelo que eu vi quando eu estava aqui com meu filho elas vêm aqui pra enfermaria de noite a gente simplesmente põe o termômetro, explica certas coisinhas e pronto... (E8, p.69, AE). De uma ou de outra forma, a enfermagem percebe os principais problemas relacionados à sua prática profissional, mas não consegue transformá-la em direção a um cuidado humanizado. Identifica alguns de seus limites em lidar com as situações emergidas no cotidiano do trabalho, a partir da inserção da mãe no ambiente hospitalar, mas não se sente preparada para superá-los. Contudo, a maneira como tem conduzido essa leitura não lhe permite perceber que seu ambiente de trabalho é antes de tudo um produto social e daí decorre que seu processo de trabalho, seus modos de prestar assistência sejam características de ações coletivas, definidas por sua inserção social específica e não por indivíduos isolados. Portanto, no processo de trabalho, os casos individuais não podem ser a base sobre a qual se constrói uma concepção de assistência à criança hospitalizada. O entendimento do caráter social desse processo surge das condições ambientais das coletividades humanas que constituem os modos de andar a vida, os quais ocorrem sob formas sociais específicas, a saber, determinados meios de produção e relações particulares entre os homens, dos homens com os meios de produção e com o produto, que essas condições ambientais são a síntese dessas formas sociais e não as condições naturais a-históricas (LAURELL; NORIEGA, 1989). Considerações Finais A enfermagem aponta possibilidades de transformar a realidade por meio da formação permanente e da humanização da assistência evidenciando a necessidade de refletir sobre sua prática profissional. Porém, afirma precisar ser instrumentalizada, não só com conteúdos específicos do seu que-fazer, mas, agregando a este, conhecimentos das

11 11 ciências sociais, de relações humanas, bem como questões relacionadas ao próprio processo de trabalho na unidade pediátrica. Portanto, não se trata somente de uma reciclagem, mas da inclusão de novos conteúdos na formação. De uma ou de outra forma, a enfermagem percebe os principais problemas relacionados à sua prática profissional, mas não consegue transformá-la em direção a um cuidado humanizado. Identifica alguns de seus limites em lidar com as situações emergidas no cotidiano do trabalho, a partir da inserção de um acompanhante no ambiente hospitalar, mas não se sente preparada para superá-los. É preciso que se pense coletivamente na construção de um projeto terapêutico que efetive a possibilidade de (re)pensar e (re)fazer no cotidiano as ações assistenciais e organizacionais. Referências Bibliográficas AGUDELO, M.C.C. El trabajo en enfermería. In: MACHADO, M.H. (org.) Profissões de saúde: uma abordagem sociológica. Rio de Janeiro: Fiocruz, p BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa Conselho Nacional de Saúde. Normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução nº 196/96 CNS. Brasília: Ministério da Saúde, CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, COLLET, N; ROCHA, S.M.M. Relação entre pais e enfermeiros no cuidado à criança hospitalizada: um ensaio crítico. Esc. Anna Nery Rev. de Enferm. Rio de Janeiro: v.4, n.1, p.55-65, abril, COLLET, N. Criança hospitalizada: participação das mães no cuidado. Ribeirão Preto, p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, DYTZ, J.L.G. O modo de vida da mãe e a saúde infantil: estudo realizado no Distrito Federal, Brasil. Ribeirão Preto, p. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, LAURELL, A.C.; NORIEGA, M. Para o estudo da saúde na sua relação com o processo de produção. In: Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário. São Paulo: Hucitec, 1989, p LIMA, R.A.G. Criança hospitalizada: a construção da assistência integral. Ribeirão

12 12 Preto, p. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. MINAYO, M.C. de S., Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 2.ed. São Paulo: Hucitec, PITTA, A.M.F Hospital: dor e morte como ofício. 4.ed. São Paulo: Hucitec, SCOCHI, C.G.S.; ROCHA, S.M.M.; LIMA, R.A.G. de A organização do trabalho e a prática de enfermagem em unidades neonatais. In: ALMEIDA, M.C.P. de; ROCHA, S.M.M. O trabalho de enfermagem. São Paulo: Cortez, p SILVA, S.R. da O compartilhamento do cuidado de enfermagem com a mãe: implicações para a preservação da qualidade. Fortaleza, p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará.

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