UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ (UNOCHAPECÓ) Curso de Direito. Andrea Dahlm Cinamara Perosso Dayane Restello Luan Fior Luíza Ferronato

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1 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ (UNOCHAPECÓ) Curso de Direito Andrea Dahlm Cinamara Perosso Dayane Restello Luan Fior Luíza Ferronato AUXÍLIO-DOENÇA, AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO, AUXÍLIO-ACIDENTE Chapecó SC, 2015

2 ANDREA DAHLM CINAMARA PEROSSO DAYANE RESTELLO LUAN FIOR LUÍZA FERRONATO AUXÍLIO-DOENÇA, AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO, AUXÍLIO-ACIDENTE Pesquisa bibliográfica desenvolvida no componente curricular de Direito Previdenciário I, como parte dos requisitos para cumprimento do mesmo. Professor: José Alberto Maia Barbosa Chapecó SC, 29 de maio de 2015

3 INTRODUÇÃO Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela Previdência Social aos segurados ou aos seus dependentes de forma a atender a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; maternidade e adoção; salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. O auxílio-doença, é um tipo de benefício que o cidadão, segurado do INSS, poderá pedir, nos momentos em que for acometido por uma doença ou acidente e em função disso ficar incapacitado para o seu trabalho. Haverá a necessidade de passar pela perícia médica do INSS e ficando constatado sua incapacidade para trabalhar, o benefício será concedido para garantir sua renda durante a sua recuperação. O auxílio-doença acidentário é benefício pecuniário de prestação continuada, com prazo indeterminado, sujeito à revisão periódica, que se constitui no pagamento de renda mensal ao acidentado urbano ou rural, que sofreu acidente do trabalho ou doença das condições de trabalho e apresenta incapacidade laborativa. O benefício em tela constitui obrigação de dar, a ser satisfeita pelo Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, cuja característica pecuniária é a de garantir ao acidentado a substituição do rendimento então auferido na empresa, por uma prestação que justifique o afastamento do trabalho. O auxílio-acidente é uma indenização paga ao trabalhador que sofre um acidente e fica com seqüelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido aos segurados que recebiam auxílio-doença; por isso não é necessário apresentar documentos, pois eles já foram exigidos na concessão daquele benefício. Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não recebem esse benefício. Para a concessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo de contribuição (carência), mas o trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando suas atividades, por meio de exame da perícia médica da Previdência Social. Este auxílio, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com outros benefícios pagos pela Previdência Social, exceto a aposentadoria. O benefício deixa de ser pago quando o trabalhador se aposenta. Vejamos detalhadamente cada um desses benefícios.

4 AUXÍLIO-DOENÇA O benefício de auxílio-doença é devido ao segurado que após ter cumprido, quando for o caso, o mínimo de carência exigida, ficar incapacitado para seu trabalho por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. O benefício será concedido desde o início da incapacidade e enquanto ela perdurar. A referida incapacitada deverá ser comprovada através de perícia médica, realizada pelo perito da Previdência Social. Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral da Previdência Social já portador da doença ou lesão invocada como causa para o benefício, exceto se essa doença se agravar, progredir. Para o segurado que exerce mais de uma atividade laborativa abrangida pela Previdência Social, o benefício de auxílio-doença será devido, mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ter conhecimento de todas as atividades exercidas pelo segurado. Nesses casos, o benefício será concedido em relação àquela atividade que a perícia constatou incapacidade, considerando-se assim, para efeitos de carência somente as contribuições relativas a essa atividade. Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido seu afastamento de todas. Quando o segurado, que exerce mais de uma atividade, se for constatada incapacidade definitiva para uma delas, será devido auxílio-doença por tempo indeterminado, não devendo ser convertido em aposentadoria por invalidez enquanto essa incapacidade não se estender para as demais atividades nas quais o segurado labora. Período de carência O período de carência exigido para a concessão do benefício de auxílio-doença é de 12 meses de contribuições, salvo quando for decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa, ou de alguma das doenças especificadas na Portaria Interministerial n de 2001 (I - tuberculose ativa; II - hanseníase; III- alienação mental; IVneoplasia maligna; V cegueira; VI - paralisia irreversível e incapacitante; VIIcardiopatia grave; VIII - doença de Parkinson; IX - espondiloartrose anquilosante; X -

5 nefropatia grave; XI - estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); XII - síndrome da deficiência imunológica adquirida - Aids; XIII - contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada; e XIV - hepatopatia grave). Data de início do benefício Constatada a incapacidade laboral, o benefício deverá começar a contar a partir do 31º dia do afastamento do segurado de suas atividades. Os 30 (trinta) primeiros dias de afastamento do empregado, caberá à empresa pagar o segurado seu salário, conforme tipifica o art. 60, 3º da Lei do RGPS (Medida Provisória º 664 de 2014). Para os demais segurados, o benefício será concedido a partir do início da incapacidade ou da data de entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias. Quando o requerimento administrativo junto à Previdência Social, for feito depois de mais de trinta dias do afastamento, a data de início do benefício começará a contar da data do requerimento, não podendo retroagir. Nos casos em que a Previdência Social negar o benefício pela falta de incapacidade ou por não ter atingido o mínimo de carência exigida e o segurado pleitear seu direito ao benefício judicialmente, constada a incapacidade nos autos, por meio de perícia médica, o benefício deverá retroagir à data da negação feita pela autarquia ré, devendo o segurado receber os valores atrasados. Renda mensal inicial O auxílio-doença consistirá numa renda mensal correspondente a 91% do salário benefício. Referido percentual vale também para os benefícios de origem acidentária. O salário benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80 do período contributivo decorrido desde a competência: julho de 1994 até a data do início do benefício. Em se tratando de segurado especial, o benefício será no valor de um salário mínimo, comprovando contribuições para o sistema, terá a renda mensal calculada com base no salário benefício.

6 Em todos os casos, o salário benefício não poderá ser inferior a um salário mínimo, nem ultrapassar o limite máximo do salário de contribuição. Nos casos em que o segurado exercer atividades concomitantes e for declarado incapaz em mais de uma delas, o valor do salário de benefício será apurado com base no valor dos salários de contribuição. Processo de reabilitação O auxílio-doença será mantido enquanto o segurado continuar incapaz para o trabalho, podendo o INSS indicar processo de reabilitação profissional, nos casos em que julgar necessário. De acordo com Castro e Lazzari (2013, p. 706) o benefício do segurado não cessará até que este esteja habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, for aposentado por invalidez. Na hipótese de exercício de atividades simultâneas, e em apenas uma ou algumas delas seja considerado incapaz, se desta incapacidade ocorrer a insuscetibilidade de recuperação da capacidade laborativa para alguma delas, será pago o auxílio-doença indefinidamente, até que o segurado venha a ser aposentado, ou a falecer. Não se pode conceder a aposentadoria por invalidez, pelo fato de que o segurado, caso esteja exercendo outra atividade, não pode ser declarado totalmente incapaz. O correto é, portanto, o pagamento do auxílio-doença até que sobrevenha a incapacidade para todo e qualquer trabalho, ou o falecimento do segurado, quando então será paga a pensão aos eventuais beneficiários do segurado. Ainda conforme lecionam os autores: O segurado em gozo de auxílio-doença está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. (CASTRO; LAZZARI, 2013, p. 706). O texto do art. 77 do Decreto n /99 não esclarece como se resolve a questão do segurado que se recusa a realizar tratamento cirúrgico ou de transfusão de sangue. Por consequência, o INSS terá que manter o benefício por incapacidade, até que

7 se preceda a alta, ou haja progressão da enfermidade que acarrete o direito à aposentadoria por invalidez, ou a morte. Castro e Lazzari (2013, p. 706) entendem que o serviço de reabilitação deve ser aprimorado para atender a demanda dos segurados que não tenham condições de retornar as suas atividades habituais. Segue a respeito recomendação do Fórum Interinstitucional Previdenciário de Santa Catarina: DELIBERAÇÃO 12: O Fórum delibera o encaminhamento de moção à Presidência da República, ao Ministério da Previdência e Assistência Social, ao Ministério da Saúde, à Presidência do INSS e ao Sistema S (SESI, SENAC, SENAI e SESC) para que adotem medidas que facilitem o acesso do segurado ao tratamento da saúde e à reabilitação. Situação trabalhista Segundo Castro e Lazzari (2013, p. 707) o segurado empregado (urbano ou rural) em proveito de auxílio-doença deve ser considerado pela empresa como licenciado, e, neste caso, há uma suspensão do contrato de trabalho. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada por força do contrato de trabalho, convenção ou acordo coletivo e regulamento de empresa, ficará obrigada a lhe pagar durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença. Não incide a contribuição à Seguridade Social sobre este valor. O benefício será devido durante o curso de dissídio individual trabalhista relacionado com a rescisão do contrato de trabalho, ou após a decisão final, desde que implementadas as condições mínimas para a concessão do benefício. É a hipótese, por exemplo, de empregado que postula em Juízo reintegração no emprego, pelo reconhecimento de sua estabilidade; como a situação do autor da ação, em relação à condição de empregado e de segurado, por consequência, encontra-se sub judice, tem ele direito à prestação previdenciária. Diga-se, ainda, que é nulo o oferecimento de aviso prévio com vistas ao despedimento do empregado, durante a fruição do auxílio-doença, em face de estar o contrato de trabalho suspenso. Dispõe o art. 118 da Lei n /91: o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu

8 contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. Conforme o entendimento do TST na Súmula n. 371: A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja, salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício previdenciário. Isto significa dizer que a fruição de benefício por incapacidade no curso do aviso prévio suspende o prazo de sua execução, somente podendo ser concretizada a dispensa ou demissão voluntária, ou até mesmo a cessação do contrato a prazo certo, após a alta médica. Tal entendimento se aplica à concessão de auxílio-doença previdenciário, quanto ao auxílio-doença acidentário, o entendimento não é pacífico. A Súmula 378 do TST reconhece a constitucionalidade do art. 118 da Lei n /91 e indica os requisitos para a obtenção da estabilidade acidentária, garantindo, ainda, a proteção da norma quanto aos empregados contratados por prazo determinado. Castro e Lazzari (2013, p. 708) ensinam que: Apesar de a súmula indicar a necessidade de percepção do benefício acidentário, sabe-se que muitas vezes o trabalhador acaba recebendo auxíliodoença previdenciário de forma indevida, por não ter o INSS considerado a existência de nexo de causalidade. Daí decorre que muitos empregadores omitem a emissão de CAT justamente com o intuito de evitar o reconhecimento da estabilidade acidentária. Então, deve a jurisprudência, atenta à realidade social, coibir tal prática, acolhendo o pleito do trabalhador toda vez que ficar caracterizada a incapacidade laboral, mesmo que não tenha ocorrido a concessão do auxílio-doença acidentário, nas hipóteses em que ficar configurado que este era devido, embora não tenha sido concedido (...) Cessação do benefício O auxílio-doença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela transformação em aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar sequela que implique redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. Não constitui causa de cessação do benefício, pela letra da lei, a ausência do segurado à perícia, sem que haja evidências de que este recuperou a capacidade

9 laborativa. Para o STJ, o auxílio-doença somente poderá ser cancelado automaticamente pelo INSS nessas situações legalmente determinadas: Não estando a hipótese de ausência do segurado à perícia médica designada incluída nesse rol, a decisão de suspensão do benefício deverá ser precedida de regular procedimento administrativo, com os consectários do contraditório e da ampla defesa, a fim de evitar atuação arbitrária da Administração (STJ, 5a Turma, REsp n DF, Relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, julg apud CASTRO; LAZZARI, 2013, p. 711). É preciso observar ainda, na hipótese de concessão judicial de benefício, a cessação do mesmo pelo INSS deve observar os parâmetros fixados na sentença, ficando condicionada à realização de uma nova perícia. Neste sentido, também: Não há óbice que o magistrado na sentença, baseado em laudo pericial judicial, fixe o prazo de duração do auxílio-doença (TRU da 4ª Região. IUJEF D.E apud CASTRO; LAZZARI, 2013, p. 711). A cessação, em regra, passou a ser considerada a partir do chamado sistema data certa, conforme se verá a seguir. Sistema Data Certa Desde 09 de agosto de 2005, o INSS iniciou o programa Cobertura Previdenciária Estimada (Copes) que permite que o benefício seja concedido com prazo determinado por evidências médicas. O novo sistema pretende fazer uma avaliação mais conclusiva evitando que o segurado se submeta a sucessivos exames periciais, eliminando gastos com perícias desnecessárias. Pelo sistema de concessão do auxílio-doença até então em funcionamento, depois que o benefício era concedido, o beneficiário precisava fazer revisões na períciamédica do INSS em média a cada 60 dias. A regra era utilizada para qualquer tipo de doença, das mais simples às mais complexas. Com o novo modelo, o perito-médico estabelece o período do benefício, com base na história natural da doença, considerando o tempo necessário para a reaquisição da capacidade para o trabalho. O novo sistema reduziu o tempo de espera na marcação de perícias junto ao INSS. Concedido o auxílio-doença por causas associadas à gravidez (por exemplo, em caso de gravidez de risco, em que o médico estabelece a obrigatoriedade de repouso), segundo as normas procedimentais do INSS, a perícia médica poderá, se for o caso,

10 fixar a alta programada de vinte e oito dias a um dia antes da data provável do parto, sendo que em caso de parto antecipado, será necessária a realização de revisão médica para a fixação da cessação do auxílio-doença na véspera da data do parto mediante apresentação da certidão de nascimento da criança. Conforme Castro e Lazzari (2013, p. 712) no caso de a gravidez não ser a geradora da incapacidade: a) o benefício deverá ser suspenso enquanto perdurar o salário-maternidade, devendo ser restabelecido a contar do primeiro dia seguinte ao término do período de cento e vinte dias, caso a data de cessação do benefício (DCB) por incapacidade tenha sido fixada em data posterior a este período, sem necessidade de nova habilitação; b) se fixada a DCB por incapacidade durante a vigência do saláriomaternidade e ficar constatado, mediante avaliação da perícia do INSS, a pedido da segurada, que esta permanece incapacitada pela mesma doença que originou o auxílio-doença cessado, este será restabelecido, fixando-se novo limite; ou c) se na avaliação da perícia ficar constatada a incapacidade da segurada para o trabalho em razão de moléstia diversa do benefício de auxílio-doença cessado, deverá ser concedido novo benefício. Para os casos em que o prazo fixado não for suficiente para a recuperação da capacidade de trabalho, a Previdência instituiu o Pedido de Prorrogação. O objetivo é evitar o fim do auxílio-doença antes da recuperação efetiva do segurado, submetendo-o a nova avaliação para analisar se é necessária a continuidade da licença e do pagamento. O Pedido de Prorrogação poderá ser protocolado até 15 dias antes da data de término do benefício. A solicitação pode ser repetida, desde que o segurado, ao fim do novo prazo de licença, ainda se considere incapaz de voltar ao trabalho. (CASTRO; LAZZARI, 2013, p. 712 e 713). A prorrogação depende de novo exame médico-pericia. Se o médico mantiver a decisão anterior, o segurado continua com a opção do Pedido de Reconsideração. Este recurso também pode ser utilizado toda vez que, na perícia inicial, o perito avaliar que o segurado não tem direito ao benefício por incapacidade. Se a nova perícia confirmar a capacidade para voltar ao trabalho, o beneficiário ainda pode dar entrada em recurso, num prazo de 30 dias, a contar da data da ciência, na própria agência que concedeu o benefício. Esse recurso é avaliado pelo setor de perícia médica e será encaminhado para a Junta de Recursos do Conselho de Recursos da Previdência Social, que dará a decisão final sobre o assunto.

11 Sendo assim, tem-se o pedido de concessão do auxílio-doença, o pedido de prorrogação, o pedido de reconsideração e ainda o recurso para a Junta de Recursos, todos na via administrativa. A eficácia dessa nova sistemática é duvidosa, pois em muitos casos tem gerado o cancelamento de benefícios quando o segurado encontra-se incapacitado, provocando um aumento considerável no número de demandas judiciais. Essa situação, no entanto, foi amenizada por força da decisão proferida na Ação Civil Pública ACP nº (14ª Vara da Justiça Federal de Salvador/BA), o que levou o INSS a editar a Resolução INSS/PRES nº. 97, de DOU de , no seguinte teor: Art. 1º Estabelecer que no procedimento de concessão do benefício de auxíliodoença, inclusive aqueles decorrentes de acidente do trabalho, uma vez apresentado pelo segurado pedido de prorrogação, mantenha o pagamento do benefício até o julgamento do pedido após a realização de novo exame médico pericial. (CASTRO; LAZZARI, 2013, p. 713). AUXILIO DOENÇA ACIDENTÁRIO O instituto do auxílio-doença é um benefício de cunho alimentar, um benefício previdenciário pago mensalmente pelo INSS ao segurado do Regime Geral da Previdência Social que está disciplinado nos artigos 60 a 63 da Lei 8.213/91, alterados através da Medida Provisória 664, de 30 de dezembro de Administrativamente, o INSS distingue os dois benefícios, o número 31 se refere ao auxílio doença que não seja decorrente do trabalho, e o número 91 se refere ao auxílio-doença acidentário. Costa (2008, p. 112) nos traz um conceito de auxílio-doença acidentário: É benefício pecuniário de prestação continuada, com prazo indeterminado, sujeito à revisão periódica, que se constitui no pagamento de renda mensal ao acidentado urbano ou rural que sofreu acidente do trabalho ou doença das condições de trabalho. Referido benefício se dá em consequência de acidente do trabalho, do qual resultou incapacidade temporária para o trabalhador em decorrência as sequelas causadas pelo evento infortúnio, sendo que o valor de tal benefício corresponde a 100% do salário de benefício e será pago enquanto o segurado se encontrar incapacitado para o trabalho.

12 Têm direito ao auxílio-doença acidentário o empregado, o trabalhador avulso, segurados empregados e o segurado especial. A concessão do auxílio-doença acidentário não exige tempo mínimo de contribuição. O segurado que sofreu acidente de trabalho ou é portador de doença profissional não tem necessidade de comprovar carência para a concessão do auxílio-doença acidentário. Ademais, outros requisitos são de essencial cumprimento. Na esfera administrativa, a CAT (comunicação de acidente de trabalho ou doença profissional) é essencial à concessão do benefício, e será feita à Previdência Social em formulário próprio, preenchido em quatro vias: 1ª via (INSS), 2ª via (segurado ou dependente), 3ª via (sindicato de classe do trabalhador) e 4ª (empresa). Não obstante, na esfera judicial existe a possibilidade de caracterizar o acidente de trabalho ou a doença profissional mesmo sem a emissão da CAT, através de perícia médica ou do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário). A CAT deverá ser emitida pela empresa ou pelo próprio trabalhador, por seus dependentes, pela entidade sindical, pelo médico ou por autoridade. O formulário preenchido tem que ser entregue em uma Agência da Previdência Social pelo emitente. A retomada de tratamento e o afastamento por agravamento de lesão decorrentes de acidente de trabalho ou doença profissional têm de ser comunicados à Previdência Social em formulário próprio. Nessa CAT deverão constar as informações da época do acidente e os dados atualizados do novo afastamento (último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão). Também devem ser informadas à Previdência Social por meio da CAT mortes de segurados decorrentes de acidente de trabalho ou doença ocupacional. A empresa é obrigada a informar à Previdência Social acidentes de trabalho ocorridos com seus funcionários, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deve ser imediata. A empresa que não informar acidentes de trabalho está sujeita à multa. Nos primeiros 30 dias de afastamento (alteração feita pela MP 664/2014), o salário do trabalhador é pago pela empresa. Depois, a Previdência Social é responsável pelo pagamento. Enquanto recebe auxílio-doença por acidente de trabalho ou doença ocupacional, o trabalhador é considerado licenciado e terá estabilidade por 12 meses após o retorno às atividades. Durante a permanência do segurado em auxílio-doença acidentário, não existe uma definição da incapacidade laborativa. As lesões e sequelas estarão ainda em

13 avaliação. Somente se não ocorrer a recuperação do segurado, o INSS converterá o auxílio-doença acidentário em aposentadoria por invalidez acidentária, em razão de incapacidade permanente. (COSTA, 2008, p. 113). O valor da renda mensal deste benefício é de 91% do salário de benefício, de acordo com o art. 61 da Lei n /91, ressaltando-se que nunca poderá ser inferior ao salário mínimo: Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art. 33 desta Lei. vejamos: Todavia, a MP 664/2014 acrescentou um parágrafo ao art. 29 da Lei nº 8.213/91, Art. 29, 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários-de-contribuição, inclusive no caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. O salário-de-benefício do auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários-de-contribuição existentes (art. 29, 10º, da Lei 8.213/91), ou seja, o valor do auxílio-doença não pode ultrapassar a média dos últimos 12 salários-de-contribuição apurados durante todo período contributivo, o valor não pode ultrapassar a média das bases contributivas existentes, inclusive no caso de remuneração variável. Será cessado o benefício de auxílio-doença acidentário pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela transformação em qualquer tipo de aposentadoria ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar redução da capacidade laborativa que exercia habitualmente. (CASTRO; LAZZARI, 2009, p. 640). Uma importante diferença entre o auxílio-doença previdenciário e o auxíliodoença acidentário, é que este, de acordo com o art. 118 da lei 8.213/91, após sua cessação garantirá ao trabalhador a manutenção do seu contrato de trabalho pelo prazo mínimo de 12 meses, independentemente de percepção de auxílio-acidente. Isto garante que o trabalhador não será dispensado sem justa causa em até 12 meses após o retorno

14 ao trabalho. Outra diferença que vale ressalvar é que o empregador durante o período de afastamento por benefício acidentário B91 é obrigado a recolher o FGTS mês a mês. O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez. O benefício do auxílio-doença acidentário poderá ser solicitado via internet, ou nas Agências do INSS, mediante apresentação do Número de Identificação do Trabalhador (NIT), atestados médicos e exames que se achar necessário, carteira de trabalho, documentos pessoais e no caso de segurado empregado, do formulário preenchido pela empresa constando o último dia trabalhado e demais informações pertinentes, que nada mais é do que a CAT. É relevante também, o fato de que o benefício de auxílio-doença acidentário pode ser convertido em auxílio-acidente no dia imediatamente posterior à cessação daquele benefício. Importante destacar que os processos judiciais que tratam de auxíliodoença acidentário, bem como os de auxílio-acidente tramitam na Justiça Estadual, ao contrário do auxílio-doença comum, que tramitam na Justiça Federal. Por fim, cumpre registrar que atualmente inexistem diferenças entre o auxíliodoença comum e do acidentário quanto ao valor do benefício, muito embora no passado tivessem coeficientes diferentes e logo valores distintos. Contudo, como já referido acima, somente o trabalhador em auxílio-doença acidentário tem direito a estabilidade de doze meses após a volta ao trabalho, o que não ocorre na modalidade comum. Além disso a modalidade acidentária deste benefício obriga o empregador a continuar depositando o FGTS do segurado empregado, condição claramente mais benéfica, posto que muitas vezes o segurando pode ficar muito tempo afastado por conta da incapacidade e neste período sua conta vinculada continuará sendo abastecida, o que tampouco ocorre na modalidade comum. Concluindo o auxílio-doença através das alterações realizadas tem como objeto principal oferecer segurança ao trabalhador segurado em situações emergenciais, de risco social, quando acometido por doença ou estiver acidentado, ou seja, é um poderoso instrumento de proteção a todos os segurados que se encontrarem incapacitados, devendo ser prestados sempre que for averiguada a sua incapacidade para o exercício da atividade laborativa. AUXÍLIO-ACIDENTE

15 Auxílio-acidente é o benefício a que têm direito os segurados e seguradas quando sofrem um acidente do qual resultam sequelas que reduzem permanentemente a capacidade de trabalho. É concedido aos que recebiam auxílio-doença previdenciário (sem relação com o seu trabalho) ou acidentário (resultante de um acidente de trabalho). O auxílio-acidente é concedido, após avaliação do perito médico do INSS, se for constatada sequela definitiva relacionada na legislação que reduza a capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia. O auxílio-acidente tem caráter de indenização. Por isso, pode ser acumulado com auxílio doença (que não decorra do mesmo motivo), salário família, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão. O benefício deixa de ser pago quando o trabalhador se aposenta, pois, neste caso, ele integra o cálculo da aposentadoria. Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado (exceto o doméstico), o trabalhador avulso e o segurado especial. O segurado não precisa apresentar documentos para receber o auxílio-acidente, pois são apresentados quando é requerido o auxílio-doença, que precede esse benefício. Importante lembrar que ao emitir parecer contrário ao benefício, com base na legislação, o perito médico não indica a inexistência de uma doença. Afirma que, naquele momento, o segurado é capaz de realizar as atividades de trabalho declaradas. O benefício do auxílio-acidente possui duas espécies distintas no âmbito administrativo, são elas: auxílio-acidente de qualquer natureza, espécie B36 (origem previdenciária) e o auxílio-acidente do trabalho, espécie B94, que é o mais conhecido e tem origem acidentária. Trata-se de informação que muitos aplicadores do direito desconhecem e é de extrema relevância, principalmente quando está-se falando de competência para processamento judicial dessas causas. Quando o benefício reclamado pelo segurado na agência da Previdência Social, não for resultante de acidente do trabalho, mas de acidente de qualquer natureza, conforme expressa o art. 86 da Lei nº 8.213/91, após as alterações produzidas pelas Leis nº9.032/95 e nº 9.528/97, caso o benefício venha ser indeferido administrativamente, a demanda judicial poderá ser proposta na Justiça Federal. É que, a partir das mudanças havidas no art. 86 da Lei nº 8.213/91 (a contar da edição da Lei nº 9.032/95), passou a ser sustentável que o auxílio-acidente (gênero) também tivesse como origem infortúnio não-laboral, visto que a norma passou a se referir a 'acidente de qualquer natureza'. De tal modo, surge entendimento fortíssimo

16 jurisprudencial no sentido de que, sendo o fato gerador do benefício um evento absolutamente alheio ao exercício profissional, o nasce o direito àquela reparação, devendo a ação ser proposta na Justiça Federal. Como se sabe, na maioria das vezes é exigido dos segurados pelas agências da Previdência Social, a apresentação da CAT (Comunicação de acidente do trabalho), para fins de concessão futura do benefício. Tal prática, contudo, é abusiva, principalmente após as alterações produzidas na legislação previdenciária, que atualmente garante a concessão do benefício também nos casos de sequelas decorrentes de qualquer tipo de acidente. O artigo 86 da Lei nº 8.213/91, originariamente, estava assim redigido: O auxílio-acidente será concedido ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes do acidente do trabalho, resultar sequela que implique: I - redução da capacidade laborativa que exija maior esforço ou necessidade de adaptação para exercer a mesma atividade, independentemente de reabilitação profissional; II - redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, o desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém, não o de outra, do mesmo nível de complexidade, após reabilitação profissional; ou III - redução da capacidade laborativa que impeça, por si só, o desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém, não o de outra, de nível inferior de complexidade, após reabilitação profissional." Com o advento da Lei nº 9.032/95, referido dispositivo passou a ter a seguinte redação: "O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza que impliquem em redução da capacidade funcional. alterado: Com a edição da Lei nº 9.528/97, o artigo 86 da Lei Nº 8.213/91 foi novamente O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. Sobre o tema, observa Sérgio Pinto Martins: "O auxílio-acidente é previsto no art. 86 da Lei nº São verificadas várias denominações em relação ao benefício em estudo. Na Lei nº 5.316/67, a denominação empregada era auxílio-acidente. Na vigência da Lei nº 6.367/76, o nome utilizado na prática era auxilio suplementar. Atualmente, na Lei nº 8.213, volta-se a utilizar a denominação auxílio-acidente. O auxílioacidente será concedido, como indenização ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,

17 resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (art. 86 da Lei nº 8.213/91). Verificase que a condição para o recebimento do auxílio-acidente é a consolidação das lesões decorrentes do sinistro. Sua natureza passa a ser de indenização, como menciona a lei, mas indenização de natureza previdenciária e não civil. Tem natureza indenizatória para compensar o segurado da redução de sua capacidade laboral. Mostra o art. 86 da Lei nº que o acidente é de qualquer natureza, o que é bastante amplo, não mais mencionando apenas acidente do trabalho ou doença do trabalho e doença profissional." (Direito da Seguridade Social, Editora Atlas S.A., 14ª Ed., p. 428) grifo nosso. Daniel Machado da Rocha e José Paulo Baltazar Júnior, comentando a Lei de Benefícios da Previdência Social, também esclarecem: Na redação original da Lei de Benefícios, era devido apenas quando o segurado sofresse acidente do trabalho, o qual acarretasse uma redução da capacidade laborativa, ou exigisse maior esforço para o exercício da mesma atividade desempenhada na época do acidente, ou, ainda, lhe impedisse o seu desempenho (LBPS, art. 86). Atualmente, é concedido como pagamento de indenização mensal, quando após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequelas que impliquem na redução da capacidade de labor do segurado. (...) Mencionando a lei atualmente acidente de qualquer natureza, em lugar de acidente do trabalho, como na redação originária, entende-se que houve uma ampliação das hipóteses fáticas para a concessão do benefício. O conceito de acidente do trabalho é legal, sendo, portanto, mais restrito, devendo ser compreendido à luz dos arts. 19 e 21 da Lei de Benefícios. Por acidente de qualquer natureza deve ser entendido qualquer evento abrupto que cause a incapacidade, ainda que não guarde relação com a atividade laboral do segurado. Poderá ser um acidente doméstico, automobilístico ou esportivo." (Comentários à Lei de Benefícios da Previdência Social, Ed. Livraria do Advogado, 2ª Ed., 2002, p. 255) Tratando-se, portanto, de ação que pretende a obtenção de auxílio-acidente decorrente de acidente de qualquer natureza, vale dizer, de índole previdenciária, e não de acidente de trabalho propriamente dito, ou seja, de natureza acidentária, a competência para o deslinde da questão é da Justiça Federal, consoante previsão contida do artigo 109, inciso I, da Constituição Federal, além do artigo 129 da Lei nº8213/91, e artigos 113 e 303, II, do Código de Processo Civil. CRFB/88: Art Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

18 Lei 8.213/91 Art Os litígios e medidas cautelares relativos a acidentes do trabalho serão apreciados: I - na esfera administrativa, pelos órgãos da Previdência Social, segundo as regras e prazos aplicáveis às demais prestações, com prioridade para conclusão; II - na via judicial, pela Justiça dos Estados e do Distrito Federal, segundo o rito sumaríssimo, inclusive durante as férias forenses, mediante petição instruída pela prova de efetiva notificação do evento à Previdência Social, através de Comunicação de Acidente do Trabalho-CAT. Parágrafo único. O procedimento judicial de que trata o inciso II deste artigo é isento do pagamento de quaisquer custas e de verbas relativas à sucumbência. Código de Processo Civil: Art A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção. Art Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando: I - relativas a direito superveniente; II - competir ao juiz conhecer delas de ofício; III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo. Seja como for, deve-se necessariamente realizar uma distinção no momento do requerimento do benefício, principalmente para fins de aferição de competência residual. Haverá, com efeito, auxílios-acidente tipicamente infortunísticos, tal qual sempre existiu; mas também surgirão auxílios-acidente estranhos àquele campo. Enfim, fala-se hoje abertamente de auxílio-acidente do trabalho e de auxílio-acidente previdenciário.

19 CONCLUSÃO Os benefícios fornecidos pela Previdência Social brasileira possuem regras próprias para cada tipo de regime, que para sua obtenção o segurado deverá comprovar, de acordo com as normas previstas para cada regime, que de fato possui direito ao benefício requerido. No caso do auxílio-doença, o segurado deverá comprovar o mínimo de carência exigida, juntamente com a efetiva incapacidade que está acometido. O auxílio-doença acidentário por sua vez, é o benefício devido em consequência do afastamento do trabalhador de seu labor, devido a um acidente de trabalho que lhe ocasionou sequelas, o incapacitando temporariamente para o exercício de suas atividades. Acerca do auxílio-acidente, também abordado neste trabalho, difere-se do auxílio-doença acidentário devido ao fato de ser um benefício de caráter indenizatório, que é concedido ao segurado quando, após a alta do auxílio-doença acidentário, for constatado que o mesmo é portador de lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, do qual resultam sequelas permanentes que reduzem a capacidade para o exercício da atividade que habitualmente exercia. Em suma, a previdência social garante aos brasileiros uma proteção aos riscos sociais peculiares de cada ocupação, entretanto, para que sejam detentores dos aludidos benefícios, cada cidadão precisará contribuir mensalmente para a previdência, podendo assim, requerer a ajuda do Estado na hora que necessitar.

20 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n , de 24 de julho de Disponível em: < Acesso em: 23 maio de BRASIL. Medida Provisória 664 de 30 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 23 mai CASTRO, Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. 11. ed. São Paulo: Conceito Editorial, CASTRO, Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, COSTA, Hertz Jacinto. Manual de acidente do trabalho. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2008.

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