Sistema de Informação Abrasca às Companhias Abertas

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1 Sistema de Informação Abrasca às Companhias Abertas NESTA EDIÇÃO BM&FBovespa reabre processo de Audiência Pública para discutir evolução dos segmentos especiais, pág. 2 16º Seminário CEMEC de Mercado de Capitais - Desafios da retomada do investimento privado e do crescimento, pág. 3 Em seminário sobre o aprimoramento do Novo Mercado, o BNDES e o IBGC formalizam apoio ao aumento da régua de governança nos segmentos especiais de listagem, pág. 3 Manifestação da COMEC sobre o PO de Segmentação da Comunicação como Mercado, pág. 5 Abrasca e IBRACON realizam o 6º Encontro de Contabilidade e Auditoria para Companhias Abertas e Sociedades de Grande Porte, pág. 6 Acesse o Expediente Sistema de Informação Abrasca às Companhias Abertas - SIA & CIA é editado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas, São Paulo: Av. Brig. Luis Antônio, Conj CEP tel e fax (11) ; Rio de Janeiro: Rua da Conceição, Salas 1304 e CEP tel (21) Abrasca@Abrasca.org.br Antonio D. C. Castro - Presidente; Frederico Carlos Gerdau Johannpeter - 1º Vice-Presidente; Alfried Plöger, José Salim Mattar Junior, Luiz Serafim Spínola Santos, Paulo Setubal Neto - Vice-Presidentes; Flávio Donattelli, Henry Sztutman, Maria Isabel Bocater, Maurício Perez Botelho, Morvan Figueiredo Paula e Silva, Paulo Cezar Aragão - Diretores Eduardo Lucano da Ponte - Superintendente Geral; Ivanildi Lustosa de Sousa Augusto - Supervisora Financeira É permitida a transcrição das matérias, desde que citada a fonte. Solicita-se a remessa de um exemplar da publicação. Edição semanal 6 páginas Número /11/2016

2 BM&FBovespa reabre processo de Audiência Pública para discutir evolução dos segmentos especiais A Bolsa abriu dia 07 de novembro a segunda fase da Audiência Pública para discutir com as companhias abertas, investidores, intermediários e agentes do mercado uma nova proposta de regulamento para a evolução dos segmentos especiais (Novo Mercado e Nível 2). O prazo para debates vai até 06/01/2017. A nova proposta Foi mantida a exigência de reserva de 10% de ofertas iniciais de ações (IPO) ou subsequentes ( follow-on ) para investidores pessoas físicas, com dispensa caso a companhia faça a oferta com esforços restritos, destinada apenas a investidores com ao menos R$ 1 milhão em investimentos. Em relação ao número de ações em circulação (o free float ), a bolsa garantiu mais flexibilidade ao sugerir um percentual de 25% ou de 15%, caso a empresa mantenha liquidez diária. Foi retirada a obrigação de criação de um comitê de indicação, responsável pela verificação de candidatos a membros do conselho, e de remuneração de executivos, que cuidaria da elaboração e revisão da política de remuneração e benefícios. Também foi retirada do texto a obrigatoriedade de instalação de um canal externo de denúncias. Por outro lado, um tema que ainda deve ser amplamente discutido é a oferta pública para aquisição de ações (OPA) por investidor. A bolsa flexibilizou a margem de 30% para entre 20% e 30% do capital de uma empresa que alcançar uma fatia relevante. Veja no quadro abaixo as alterações na Nova Proposta para os Segmentos Especiais: Novo cronograma O novo cronograma prevê ainda a realização da Audiência Restrita de 15/03/2017 a 31/05/2017, e período de votação para as companhias listadas de 01/06/2017 a 30/06/2017. Durante esta fase de votação, as companhias listadas nos Segmentos Especiais Novo Mercado e Nível 2 deliberarão sobre as modificações dos respectivos regulamentos de listagem. As alterações somente poderão ser implementadas se não houver manifestação contrária de mais de um terço das companhias listadas em cada um dos Segmentos Especiais. O processo de evolução dos Segmentos Especiais de Listagem teve início em março deste ano, com discussões com as companhias listadas e os participantes do mercado. A decisão de ampliar a fase de discussões veio após a BM&FBovespa receber contribuições durante a Audiência Pública e em interações com o mercado, das quais a Abrasca participou ativamente, que resultaram em alterações nas propostas para os regulamentos do Novo Mercado e do Nível 2. Conselho de Administração deverá participar Segundo o documento divulgado pela BM&FBovespa, a expectativa do mercado é de o tema seja efetivamente discutido pela alta administração das companhias listadas, em especial, pelos conselhos de administração, por se tratar de tema de interesse estratégico para as companhias. A expectativa de envolvimento dos conselhos de administração foi a razão pela qual o cronograma da audiência restrita passou de 30 para cerca de 100 dias. Item Proposta Inicial Nova proposta Ações em circulação 25% ou 20%, se volume 25% ou 15%, se volume médio diário negociado for médio diário negociado de R$ 25 milhões. for de R$ 25 milhões. Remuneração Divulgação do salário Divulgação do salário máximo, médio e mínimo máximo, médio e mínimo dos administradores. dos administradores, exceto para companhias que já utilizam liminar do Ibef-Rio. Administração Criação de comitê de Retirado. indicação e remuneração. Aquisição de participação relevante Oferta pública de aquisições Oferta pública de de ações (OPA) a partir de aquisições de ações fatia relevante de 30%. (OPA) a partir de fatia relevante de 20% a 30%. Conselho de Administração 20% de membros Mantido. independentes ou, no mínimo, dois. Prevalece o maior. Fiscalização e controle Criação de comitê de auditoria estatutário. Mantido. Dispersão acionária Cogitava a retirada da Reinclusão da regra, obrigação de destinar 10% com dispensa no caso de uma oferta de ações ao de oferta inicial (IPO) ou investidor pessoa física. subsequente (follow-up) com esforços restritos. Saída do segmento OPA deve ser aprovada por OPA deve ser aprovada quórum mínimo de 50% da por quórum mínimo de base acionária na data do 40% da base acionária fato relevante que tratar na data do leilão. na saída. Fonte: BM&FBovespa (reprodução do Jornal Valor) 2 14 de novembro de 2016

3 Cronograma Segunda Fase da Audiência Pública 07/11/2016 a 06/02/2017 Proposta de modificação dos regulamentos dos Segmentos Especiais construídas a partir das informações coletadas durante as fases anteriores. Permite a participação de todos os interessados. Subsidiará a proposta final para modificação dos Regulamentos. Audiência Restrita 15/03/2017 a 31/05/2017 Propostas finais elaboradas com base nos elementos obtidos na Consulta Pública e na Audiência Pública. Manifestação apenas das companhias listadas nos Segmentos Especiais sobre as modificações dos respectivos regulamentos de listagem. Período de Votação 01/06/2017 a 30/06/2017 Posição da Abrasca sobre a proposta reformulada de aperfeiçoamento dos regulamentos de listagem colocada em audiência em 7/11/2016 Tendo em vista as alterações introduzidas pela BM&FBovespa nas propostas em audiência pública apresentadas no evento do dia 7/11/2016, a posição da Abrasca sobre o novo documento deverá ser formulada até meados de dezembro. Até lá, a participação da entidade nos eventos a respeito do tema terá o caráter informativo. Está agendado evento com a BM&FBovespa e a Comissão Jurídica da Abrasca no dia 30/11/2016 para debate dos novos termos da audiência pública. 16º Seminário CEMEC de Mercado de Capitais - Desafios da retomada do investimento privado e do crescimento O CEMEC Centro de Estudos do Instituto IBMEC realiza, no dia 1º de dezembro de 2016, o 16º Seminário CEMEC de Mercado de Capitais. Será um seminário de natureza técnica, destinado a apresentar e submeter ao debate resultados de estudos realizados pela entidade. O evento acontece no auditório da FIPECAFI, na Rua Maestro Cardim, 1170, sobreloja, Bela Vista São Paulo, das 10h às 12h. Serão abordados temas de grande importância para o atual cenário econômico do país, como a evolução recente da rentabilidade e da situação financeira das empresas não financeiras, as perspectivas de financiamento do setor privado nos próximos anos com a elevação prevista da relação entre dívida pública e o PIB, e a crescente participação do setor público nas operações de dívida feitas no mercado doméstico. Estarão presentes representantes das principais entidades do mercado de capitais, técnicos de órgãos reguladores, pessoal da área acadêmica e profissionais do mercado. As inscrições estão abertas. Confirme sua presença com a secretária do evento, Marly Paes, pelo telefone (11) ou pelo cemec.ibmec@gmail.com. Em seminário sobre o aprimoramento do Novo Mercado, o BNDES e o IBGC formalizam apoio ao aumento da régua de governança nos segmentos especiais de listagem O BNDES organizou no último dia 11 de novembro um evento para promover a revisão dos regulamentos de listagem nos segmentos especiais de listagem na BM&FBovespa. A diretora do BNDES, Eliana Lustosa, abriu o evento lembrando a tentativa de revisão de 2010, que não teve êxito. Avaliou que o mundo mudou e o Novo Mercado tem que seguir sendo o segmento premium da Bolsa, condição que vem sendo ameaçada dada a manutenção das regras conforme pensadas no início do projeto. Eliane informou que a atual diretoria do BNDES está num processo de se tornar um investidor mais presente no dia-a-dia das companhias, o que é importante para a rentabilidade da carteira do Banco mas, principalmente, para fomentar as boas práticas no mercado de capitais, uma vez que seus conselheiros indicados atuam nas companhias investidas pelo Banco em caráter independente e que eles vão buscar se envolver no debate nos Conselhos de Administração. Na visão da diretora do BNDES, os conselheiros tem que questionar a posição da empresa uma vez que melhor governança reduz o custo de capital e melhora as condições de negócio. Eliane Lustosa fez questão de citar que as principais entidades do mercado estavam presentes (as entidades presentes na mesa foram: IBRI, IBGC, AMEC e Anbima) e que a Abrasca foi convidada mas informou que não pode participar por dificuldades de agenda. Eliane Lustosa fez questão de frisar que o objetivo do BNDES é o incremento dos padrões de governança corporativa e de sustentabilidade das companhias, inclusive para as fechadas, já que eleva sobremaneira a transparência. Segundo ela, o Banco quer trazer parâmetros de governança corporativa também para as suas operações de crédito. 14 de novembro de

4 Eliane passou a palavra para o presidente do IBGC, Emilio Carazzai, que lembrou o caráter permanente da parceria do IBGC com a Bolsa e saudou o movimento como um passo saudável. Ressaltou o trabalho do GT Interagentes na construção do CBGC, que é um documento primoroso e um legado deixado pelo GT Interagentes para a jurisdição brasileira. Na sua visão, a soma das empresas é um patrimônio crítico para a País e sua sociedade. Avalia que o capital tem mobilidade global e procura quem o protege: aquela sociedade que trata mal o capital global tende a precarizar a financiabilidade de suas empresas, razão pela qual TODA a sociedade deve opinar sobre a governança corporativa das companhias negociadas publicamente. Contudo, lembrou que esse é o pior momento para o Brasil desde o Encilhamento, e que o longo prazo para as empresas é uma sucessão de curtos pelo que não importa o ganho para a companhia ao final de 20 anos se ela não conseguir sobreviver até lá. E o momento para a reforma é o pior possível para se convencer as companhias abertas a assumir maiores compromissos com acionistas. Na sequência, Eliane Lustosa pediu à Cristiana Pereira, diretora Comercial e de Desenvolvimento de Empresas da BM&FBovespa, para falar sobre o processo. Cristiana Pereira ressaltou que a Bolsa buscou sobretudo simplificar a proposta e retirar aquelas questões que trariam custos desproporcionais para as companhias. Em adição, lembrou que os acontecimentos recentes de 2016 possibilitam anteciparmos que a competição por recursos será mais acirrada e o Brasil está deixando a desejar em relação às demais jurisdições no quesito governança. Eliana Lustosa agradeceu e pediu à Flavia Mouta Fernandes, diretora de Regulação de Emissores da BM&FBovespa, para apresentar as alterações feitas na proposta de aprimoramento. Flavia Mouta citou que o trabalho tem gerado uma grande satisfação pessoal na medida em que constitui um legado para o mercado e que o novo regulamento colocado em audiência pública foi muito modificado a partir das contribuições que a Bolsa recebeu e, portanto, uma nova rodada de esclarecimentos e debates se fez necessária. Conselho de Administração deverá opinar na audiência restrita Flávia ressaltou que foi estabelecida uma fase adicional de cerca de 90 dias durante a audiência restrita para debate no âmbito dos conselhos de administração das companhias. Como os conselheiros sinalizaram que seria difícil eles se envolverem no processo decisório da companhia em relação às propostas da bolsa durante esse período de festas no final do ano, a audiência foi adiada para o período de março a maio. Flávia ressaltou que o caminho ideal é dividir as preocupações e intenções da Bolsa com o mercado. Assim, nesse momento entenderam importante acrescentar essa fase adicional ao processo de audiência. As principais flexibilizações ressaltadas pela diretora da Bolsa foram a exigência dos ritos de saída, que foi simplificado para ficar restrito ao previsto pela ICVM 361 porém com quórum mais elevado, para 40%. A OPA 30 foi flexibilizada de forma que a companhia poderá estipular o valor do gatilho que dispara a OPA dentre de uma faixa que vai de 20%-30% do capital social, mantendo a prerrogativa das companhias que hoje possuem cláusulas com gatilhos diferentes de manterem suas estruturas. A formação do preço também mudou para seguir o previsto na Lei 6.404/76 (Lei das S/As) para a OPA de alienação de controle. Um dos pontos críticos, o disclosure da remuneração dos administradores, fica mantido mas excetua as companhias que já estão submetidas ao mandato de segurança do IBEF. Na visão da BM&FBovespa o dispositivo, ao menos, evita que novas companhias contratem executivos protegidos pelo mandato de segurança. Quanto à questão do grau de independência do Conselho, a Bolsa manteve os parâmetros quantitativos (20% ou 2 conselheiros o que for maior), manteve a presunção de independência para conselheiro eleito em voto em separado e clarificou a redação sobre perda da condição de independente para dar segurança às companhias. Um dos pontos mais importantes da reforma para a Bolsa, segundo Flavia Mouta, é o comitê de auditoria estatutário. Segundo a diretora da Bolsa, esse é o item que mais aparece quando se mapeia governança corporativa no mundo e BM&FBovespa tem como principal foco difundir essa estrutura junto às companhias abertas. Para isso, decidiu simplificar o desafio para as companhias retirando a exigência de maioria de membros independentes. Outro ponto de potencial incremento de custo que foi flexibilizado pela Bolsa foi a separação das funções de compliance e auditoria interna. Foi mantida a prescrição de separação operacional, porém não há mais a exigência de se criar uma diretoria estatutária para compliance. Na seara de custo, a Bolsa também retirou a exigência de asseguração por auditor independente do relatório socioambiental, embora siga a exigência de adotar um modelo internacional. Por último, a BM&FBovespa flexibilizou as regras para emissões de ações por companhia em fase pré-operacional que foi estendida à investidores qualificados além dos profissionais que já estavam previstos. O presidente da AMEC manifestou sua satisfação em ver o BNDES envolvido ressaltando que para ele é uma importante mudança de patamar para a discussão. Segundo ele, o Novo Mercado é a razão pela qual ainda existe hoje um mercado de capitais no Brasil; é uma história de sucesso e o processo tem de evoluir. Para ele não se deve ser pragmático nesse momento mas tem que se fazer o que que deve ser feito. Na sua visão, a determinação de boas regras precede a criação de mercados saudáveis. Sem boas regras o mercado pode absorver coisas ruim e engessar o mercado de capitais através de Projetos de Lei é horroroso, e a AMEC acredita na autorregulação. Mauro ressaltou que concorda que o adiamento foi necessário porque os conselhos de administração não poderiam se engajar no processo em período de festas. Na sua visão a questão do conselheiro independente ainda será crítica e que já conhece casos de companhias que irão reclassificar conselheiros para independentes para atender a regulamentação da Bolsa. Sobre remuneração de administradores, ele discorda da flexibilização oferecida pela BM&FBovespa e, na sua visão, é excesso de cara de pau das companhias querer estar no Novo Mercado, segmento premium de listagem, e não atender nem à regulação formal da CVM. A AMEC vai seguir pressionando as companhias para ou abolir a prática dentro da companhia ou trocar o executivo. Além desses dois pontos, também entende ser crítico os problemas que ainda existem de estruturas 4 14 de novembro de 2016

5 de alavancagem de controle (vide Azul e Gol) e vinculação de voto de conselheiro em acordo de acionistas. Na sequência, Eliane Lustosa convidou o presidente do Comitê de Mercado de Capitais da Anbima, Sérgio Goldestein, para passar a visão da entidade. Sérgio agradeceu a oportunidade e expressou que na visão da Anbima, o Novo Mercado é uma marca que facilita as captações pelas empresas e, naturalmente, reduz o esforço necessário para promover um o lançamento de uma companhia no mercado... quem trabalhou na onda de IPOs de sabe a importância que teve o conjunto de regras do NM e N2 na venda das companhias frisou Sérgio. O representante da Anbima disse que a nota do Novo Mercado caiu muito e a entidade está disposta a apoiar a recuperação desse patamar. Ele entende que o ponto crítico para os intermediários é a questão da dispersão nas ofertas é crítico. A Anbima entende que a obrigação de esforços de dispersão para IPOs faz sentido, mas que no follow up não vê necessidade de fazer essa proteção ao varejo, restringindo a atuação nesse mercado aos investidores institucionais. Segundo ele seria uma forma de melhorar a adequação do produto ao público-alvo. Já na visão do IBRI, representado por Rodrigo Krause, os RIs aplaudem a iniciativa da Bolsa e fazem coro com os pontos apontados pela AMEC: (i) o investidor que compra 1% da empresa deve receber 1% do valor da companhia o que, segundo ele, não é observado hoje; e (ii) com relação à abertura da remuneração de administradores, é crítico observar ao menos a regulação da CVM que já está abaixo da régua utilizada segundo ele pelas principais jurisdições internacionais. O IBRI, inclusive, ressaltou que a resistência em abrir a remuneração é mais da companhia que dos executivos;...os administradores são funcionários das companhias e devem seguir a orientação estratégica que ela passar. Ao final do evento, IBGC e BNDES formalizaram acordo operacional para incrementar os padrões de governança corporativa das empresas investidas pelo Banco, além de intensificar o ativismo dos conselheiros independentes. Posição da Abrasca sobre a proposta reformulada de aperfeiçoamento dos regulamentos de listagem colocada em audiência em 7/11/2016 Tendo em vista as alterações introduzidas pela BM&FBovespa nas propostas em audiência pública apresentadas no evento do dia 7/11/2016, a posição da Abrasca sobre o novo documento deverá ser formulada até meados de dezembro. Até lá, a participação da entidade nos eventos a respeito do tema terá o caráter informativo. Está agendado evento com a BM&FBovespa e a Comissão Jurídica da Abrasca no dia 30/11/2016 para debate dos novos termos da audiência pública. Manifestação da COMEC sobre o PO de Segmentação da Comunicação como Mercado O presidente da Abrasca, Antonio Castro, enviou carta ao CODIM no dia 08 de novembro, manifestando a opinião da entidade pela não edição do Pronunciamento de Orientação para Segmentação da Comunicação com o Público no Mercado de Capitais. Traz algumas sugestões, no caso do Comitê decidir por editar o documento mesmo assim. Veja abaixo íntegra da carta: Ilmo. Sr. Haroldo Levy Helmut Bosser Coordenadores CODIM Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado C.c.: Participação na Audiência Pública sobre o Pronunciamento de Orientação para Segmentação da Comunicação com o Público no Mercado de Capitais Prezados Senhores, As companhias associadas a Abrasca, reunidas nas comissões técnicas da entidade (COJUR, COMEC e CANC) entenderam o objetivo do Pronunciamento de Orientação (PO) do CODIM como o de buscar uma maior comunicação através da rede mundial de computadores (internet) e outros canais digitais, além da disponibilização através dos órgãos reguladores (Empresas.Net) e autorreguladores. Esta segmentação através de diferentes canais, segundo o texto do PO, objetiva a adequação da linguagem aos diversos públicos a que se destinam as comunicações. O pronunciamento faz menção a aplicativos e ressalta algumas vezes o uso de linguagem simples e objetiva. Em primeiro lugar, as associadas da Abrasca manifestaram grande preocupação com o texto do PO por entenderem que a segmentação da comunicação, criando peças com textos diferentes, tem elevado potencial de introduzir viés na comunicação. Os RIs hoje zelam muito pela linguagem utilizada porque compreendem que uma palavra pode alterar o entendimento de um comunicado. Na visão da Comissão de Mercado de Capitais da Abrasca (COMEC) o ideal é que o comunicado seja único, completo e construído em linguagem objetiva acessível a todos os públicos de interesse da companhia. Nesse sentido, entendemos que a edição do PO não só não é necessária como também traz potencial risco de à qualidade da informação aos públicos de interesse. Ou seja, a posição da Abrasca é pela não edição do documento. O tema é suficientemente normatizado. O acréscimo de novos conceitos mais confunde do que esclarece. Contudo, caso o CODIM realmente entenda que deve editar o Pronunciamento de Orientação, trazemos algumas observações ao texto (abaixo) e uma versão do PO já contemplando as alterações sugeridas, além de pequenas correções ao texto em marcas de revisão (anexo 1). I) Item 6: b) Que todos os documentos de comunicação possuam alerta (disclaimer), contendo no mínimo: 1) Glossário para termos oriundos do mercado financeiro ou técnicos e específicos para determinadas áreas do conhecimento, demonstrando a preocupação de que haja fiel entendimento de seu conteúdo Abrasca sugerimos que a necessidade de inclusão de um Glossário seja avaliada pelo profissional que emitir o comunicado. Acreditamos que se o comunicado for escrito de maneira adequada e acessível ao público ao qual se destina, muitas vezes o Glossário não será necessário. II) Item 8: devem ser identificados os profissio- 14 de novembro de

6 nais responsáveis pela emissão de cada documento, informando nome, cargo e de contato. Abrasca sugerimos que seja informado o contato da área de Relações com Investidores para o esclarecimento de dúvidas. Em instituições de grande porte, muitas vezes o profissional responsável pela emissão do documento não é quem faz o atendimento aos investidores. III) Item 10: 10. Recomenda-se a realização de reuniões públicas pelas Companhias, inclusive por meio de teleconferência ou webcast, sempre que houver novas informações sobre os seus negócios ou atualização das informações periódicas, considerando que o contato direto com os públicos estratégicos permite o melhor entendimento. Abrasca sugerimos alterar a redação para: 10. Recomenda-se, sempre que haja informação muito relevante para a direção dos negócios da companhias a ser comunicada aos acionistas, a realização de reuniões públicas, inclusive por meio de teleconferência ou webcast, considerando que o contato direto com os públicos estratégicos permite o melhor entendimento sobre a atuação da Companhia em seu(s) ramo(s) de negócio(s) Na visão da Abrasca, o texto como está pode gerar o entendimento de que sempre que houver novas informações a companhia terá que promover reuniões públicas por tele ou webcast. Para se fazer uma reunião pública é necessário que algo seja MUITO relevante. Atenciosamente, Antonio D.C. Castro Presidente Abrasca Associação Brasileira das Companhias Abertas Abrasca e IBRACON realizam o 6º Encontro de Contabilidade e Auditoria para Companhias Abertas e Sociedades de Grande Porte Nos dias 7 e 8 de novembro, no Renaissance São Paulo Hotel, foi realizado o 6º Encontro de Contabilidade e Auditoria para Companhias Abertas e Sociedades de Grande Porte, organizado pela Abrasca e pelo IBRACON. O evento contou com a participação de mais de 200 profissionais de contabilidade e auditoria e discutiu os temas mais relevantes em tributação e contabilidade na atualidade. Nesse ano prevaleceu o formato de debates entre os palestrantes. No dia 07/11, os seguintes assuntos estiveram em pauta: Visão da conjuntura contábil e de auditoria mundial e Desafios Tributários para No primeiro debate, com mediação do vice-presidente do Glenif-Glass, Eduardo Pocetti, e a participação do presidente do Ibracon, Idésio Coelho e do sócio da PwC, Tadeu Cendon, foram discutidas as participações do Brasil nos fóruns internacionais de contabilidade, na IFRS Foundation, além da visão geral dos principais desafios das auditorias para os próximos anos, incluindo atração e retenção de talentos e a auditoria digital. Também foram debatidos os desafios específicos aplicáveis às empresas brasileiras em comparação com as práticas de contabilidade internacionais. Fechando o primeiro dia de evento, os diretores tributários da CSN e da GM, Gustavo Carmona e Marina Willish, com a mediação do sócio de Tax da Deloitte, Marcelo Natale, discutiram os novos desafios tributários, cujo foco principal foi a necessidade de redução dos custos tributários nacionais para aumento da competitividade das empresas brasileiras. O segundo dia se iniciou com mais uma palestra tributária. Dessa vez, para falar sobre os aprimoramentos da ECD e ECF do SPED. Contou com a mediação do Coordenador do Grupo de Trabalho sobre o tema na Abrasca, Fábio Ota, com a participação especial do Supervisor da ECD e ECF, auditor fiscal da Receita Federal do Brasil, Jayme Junior, além do gerente de tributos da Vale, Igor Soares Leite e do sócio da PwC, Manuel Marinho. O painel mostrou os diversos pontos de aprimoramento nos sistemas ECD e ECF que a Receita Federal do Brasil vai realizar e os impactos dessas mudanças para as empresas, cujos aprimoramentos, em sua maioria, buscarão a menor complexidade nos processos de cadastro das informações. Para fechar a manhã do segundo dia de evento, foi realizado um painel sobre o novo relatório do auditor independente. Pesou, nesse debate, a visão do tema sob dois prismas, tanto de auditores, através da participação do Líder da Comissão Nacional de Normas Técnicas do IBRACON, Rogério Mota, quanto das empresas, através dos conselheiros do Comitê de Auditoria do Santander e da SABESP, Elidie Bifano e Jerônimo Antunes. Na parte da tarde, foram realizadas as discussões sobre a implementação de duas das normas contábeis mais complexas para as companhias abertas: o IFRS 15 e o IFRS 9. A mesa redonda sobre o IFRS 15 teve a participação do professor da FGV, Ricardo Lopes, que mediou debate com o Coordenador Grupo Técnico Contábil da Embraer, Thiago Kenzo e do Contador da Vivo, Carlos Mazur, que contaram suas experiências no processo de implementação da nova norma em suas empresas. No último debate do evento, com a participação de alguns dos maiores especialistas sobre a norma contábil IFRS 9, que trata de Instrumentos Financeiros, Natan Szuster da UFRJ, Alexsandro Broedel, do Itaú Unibanco e Jorge Andrade, do Bradesco, foram discutidos os pontos mais impactantes da norma para as companhias abertas. A abertura e o encerramento do evento foram realizados pelo vicepresidente da Abrasca, Alfried Plöger e pelo presidente do Ibracon, Idésio Coelho, que destacaram em seus discursos a necessidade contínua de treinamento de alta qualidade dos profissionais de contabilidade, motivo principal do evento de novembro de 2016

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