1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova JUSTIFICATIVO DA DECISÃO DA NÃO QUALIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO DO PROCEDIMENTO
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73 1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova JUSTIFICATIVO DA DECISÃO DA NÃO QUALIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL A 1ª ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PROENÇA-A-NOVA A justificação da não qualificação das alterações ao plano de pormenor para efeitos de sujeição a procedimento de avaliação ambiental tem como fundamento o anexo a que se refere o nº6 do artigo 3º do Decreto-Lei nº232/2007, de 15 de junho. O plano de pormenor do Parque Empresarial de Proença-a-Nova foi publicado no diário da república, 2ª série, nº190, de 29 de setembro de Este plano vigente foi objeto de procedimento de avaliação ambiental estratégica. As alterações ao plano de pormenor podem descrever-se em termos gerais por: A área de intervenção do plano não é objeto de qualquer alteração; A ocupação urbana (industrial e outros usos) aumenta apenas 1%; O espaço verde de enquadramento paisagístico aumenta 14637m2; São criadas apenas 3 novas parcelas: 2 destinadas a culturas hidropónicas, estufas e similares; e uma outra numa área sem qualquer uso atribuído no plano vigente; Foram eliminados 2 parcelas que passaram a integrar espaço verde de enquadramento paisagístico; Os acertos de áreas de parcelas têm como objetivo ter valores e delimitações mais equilibrados. De acordo com o nº1 do artigo 120º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, aprovado pelo Decreto-Lei nº316/2007, de 19 de setembro, e alterado pelo Decreto-Lei nº80/2015, de 14 de maio: As pequenas alterações aos programas e aos planos territoriais só são objeto de avaliação ambiental no caso de se determinar que são suscetíveis de ter efeitos significativos no ambiente. Esta alteração ao plano não tem expressão territorial ao nível da sua zona, e muito menos em termos do território municipal. Não está em causa o aumento significativo dos parâmetros urbanísticos nem a vinculação situacional dos solos (violações dos regimes da REN ou da RAN), nem tão pouco normas de planos, vinculadas por servidões ou restrições de uso público. Não se prevê que a alteração interfira negativamente com o ambiente. Atendendo ao nº1 do artigo 4º, do Decreto-Lei nº232/2007, de 15 de junho, deve estar isento: Os planos e programas referidos nas alíneas a) e b) do nº1 do artigo anterior em que se determine a utilização de pequenas áreas a nível local e pequenas alterações aos planos e programas aí referidos só devem ser objeto de avaliação ambiental no caso de se determinar que os referidos planos e 1
74 1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova programas são suscetíveis de ter efeitos significativos no ambiente, nos termos previstos no nº6 do artigo anterior. De acordo com o nº2 do artigo 3º do Decreto-Lei nº232/2007, de 15 de junho: Compete à entidade responsável pela elaboração do plano ou programa averiguar se o mesmo se encontra sujeito a avaliação ambiental, e de acordo com o nº2 do artigo 120º do Decreto-Lei nº80/2015, de 14 de maio, A qualificação das alterações para efeitos do número anterior compete à entidade responsável pela elaboração do plano ou programa, de acordo com os critérios estabelecidos no anexo ao Decreto-Lei nº232/2007, de 15 de junho. Assim, os critérios estabelecidos no anexo a que se refere o nº6 do artigo 3º, do Decreto-Lei nº232/2007, de 15 de junho, têm que ser analisados tendo em consideração a especificidade da alteração ao plano. Pela avaliação efetuada na tabela seguinte, comprova-se a isenção de efetuar nova avaliação ambiental estratégica. Os motivos justificativos que se apresentam na referida tabela não interferem negativamente com o ambiente. CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO DA PROBABILIDADE DE EFEITOS SIGNIFICATIVOS NO AMBIENTE AVALIAÇÃO DOS EFEITOS NO AMBIENTE (anexo ao Decreto-Lei nº232/2007, de 15 de junho) 1- Características do plano, tendo em conta: a) O grau em que o plano estabelece um quadro para os projetos e outras atividades no que respeita à localização, natureza, dimensão e condições de funcionamento ou pela afetação de recursos. b) O grau em que o plano influencia outros planos ou programas, incluindo os inseridos numa hierarquia. c) A pertinência do plano para a integração de considerações ambientais, em especial com vista a promover o desenvolvimento sustentável. d) Os problemas ambientais pertinentes para o plano. Os efeitos no ambiente não são negativos na medida em que não se prevê uma maior afetação de recursos. Não se prevê influência sobre outros planos ou programas. A alteração vai permitir a criação de 2 parcelas destinadas a culturas hidropónicas, estufas e similares. Não se vão sentir efeitos. 2
75 1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova e) A pertinência do plano para a implementação na legislação em matéria de ambiente. Será providenciada a observância das disposições legais em vigor em matéria de ambiente. 2- Características dos impactes e da área suscetível de ser afetada, tendo em conta: a) A probabilidade, a duração, a frequência e a reversibilidade dos efeitos. Não se aplica. b) A natureza cumulativa dos efeitos. Não se prevê. c) A natureza transfronteiriça dos efeitos. Não existente. d) Os riscos para a saúde humana ou para o ambiente, designadamente devido a acidentes. e) A dimensão e extensão espacial dos efeitos, em termos de área geográfica e dimensão da população suscetível de ser aplicada. f) O valor e a vulnerabilidade da área suscetível de ser afetada, devido a: i) Características naturais específicas ou património cultural; ii) Ultrapassagem das normas ou valores limite em matéria de qualidade ambiental; iii) Utilização intensiva do solo. g) Os efeitos sobre as áreas ou paisagens com estatuto protegido a nível nacional, comunitário ou internacional. A proposta de alteração não vai causar riscos para a saúde humana e ambiente. A proposta de alteração em causa não vai afetar recursos humanos nem naturais. O valor e a vulnerabilidade da área em estudo não são suscetíveis de serem afetados uma vez que não estamos em presença de uma área onde se registem especificidades em termos ambientais. Não se aplica. 3
76 1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova JUSTIFICATIVO DA NÃO QUALIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE MAPA DE RUÍDO E RESPETIVO RELATÓRIO A 1ª ALTERAÇÃO AO PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PROENÇA-A-NOVA A justificação da não qualificação das alterações ao plano de pormenor para efeitos de sujeição a procedimento de Mapa de Ruído, tem como base o artigo 7º do Decreto-Lei nº9/2007, de 17 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação nº18/2007, de 16 de março, e alterado pelo Decreto-Lei nº278/2007, de 1 de agosto. O plano de pormenor do Parque Empresarial de Proença-a-Nova foi publicado no diário da república, 2ª série, nº190, de 29 de setembro de O respetivo relatório mencionava então o mapa do ruído do concelho, elaborado em dezembro de 2004 ao abrigo do Decreto-Lei nº292/2000, de 14 de novembro. Posteriormente, este mapa de ruído foi revisto, tendo a nova versão integrado a 1ª Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) publicada no diário da república, 2ª série, nº153, de 7 de agosto de A interação entre instrumentos de gestão territorial e o ruído são fundamentais para a saúde e bemestar das populações. O município, optou por isso por rever e laborar novo mapa de ruído, que deu aliás apoio à elaboração das propostas preconizadas na revisão do PDM. Verificou-se que o concelho se podia considerar com um ambiente sonoro de qualidade. O estudo concluiu que grande maioria da área do concelho apresentava níveis de ruído ambiente exterior baixo, cumprindo o valor regulamentar estabelecido. O mapa de ruído permanece atual, e a zona onde se insere o plano de pormenor do Parque Empresarial de Proença não sofreu alterações a nível de ruído desde a aprovação do mesmo até presente data. As alterações a este plano em nada alteram a realidade à data da aprovação do mesmo, podendo as mesmas serem descritas em termos gerais por: A área de intervenção do plano não é objeto de qualquer alteração; A ocupação urbana (industrial e outros usos) aumenta apenas 1%; O espaço verde de enquadramento paisagístico aumenta 14637m2; São criadas apenas 3 novas parcelas: 2 destinadas a culturas hidropónicas, estufas e similares; e uma outra numa área sem qualquer uso atribuído no plano vigente; Foram eliminados 2 parcelas que passaram a integrar espaço verde de enquadramento paisagístico; Os acertos de áreas de parcelas têm como objetivo ter valores e delimitações mais equilibrados. 1
77 1ª Alteração PP Parque Empresarial Proença-a-Nova O nº1 do artigo do Decreto-Lei nº9/2007, de 17 de janeiro, estipula que As câmaras municipais elaboram mapas de ruído para apoiar a elaboração, alteração e revisão dos planos diretores municipais e dos planos de urbanização. Por outro lado, o nº2 do artigo 7º do Decreto-Lei nº9/2007, de 17 de janeiro, estipula que As câmaras municipais elaboram relatórios sobre recolha de dados acústicos para apoiar a elaboração, alteração e revisão dos planos de pormenor, sem prejuízo de poderem elaborar mapas de ruído sempre que tal se justifique. Pelo exposto, não se considera necessário na presente alteração ao plano de pormenor do Parque Empresarial de Proença-a-Nova. 2
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