CÂMARA MUNICIPAL DE ALENQUER DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E OBRAS PARTICULARES DIVISÃO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA PLANO DIRECTOR MUNICIPAL
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1 CÂMARA MUNICIPAL DE ALENQUER DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E OBRAS PARTICULARES DIVISÃO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA PLANO DIRECTOR MUNICIPAL Parecer: Despacho: INFORMAÇÃO Nº: 84 /DPGU/PDM/08 DATA: 04/12/2008 ASSUNTO: Plano Pormenor do Carregado Este Fundamentação de Deliberação de Início de Procedimento Fundamentação de isenção de Avaliação Ambiental Estratégica Informação do Coordenador do PDM: Nota Prévia A presente informação pretende dar resposta ao determinado na sessão de Câmara do passado dia 24 de Novembro, nos termos do qual, foi decidido haver necessidade de se proceder a alteração da área de intervenção do Plano de forma a incluir toda a área industrial envolvente à Torre. A área de intervenção do Plano de Pormenor é a constante na figura n.º 1, dos termos de referência do Plano. Assim, tendo sido efectuada a alteração determinada pela CM, serve a presente informação para de novo colocar à CM o início de procedimento do Plano de Pormenor do Carregado Este, fundamentando a nova área de intervenção do Plano.
2 Relembra-se contudo que a elaboração deste Plano teve como início a intenção de desenvolvimento, por parte de promotores privados, de um Plano de Pormenor para uma área menor e integrada na área de intervenção da presente proposta, a qual se encontra em baixo inscrita. Planta com identificação da área de intervenção do PP do Carregado Caso a proposta de Plano mereça acolhimento, por parte da Câmara, haverá necessidade de posteriormente se analisar e deliberar sobre a tipo de contrato para planeamento a definir com estes ou outros promotores interessados na realização do actual Plano de Pormenor, designadamente através da formação de parceria para efeitos de elaboração do mesmo, na qual se defina claramente as obrigações de cada um dos intervenientes, incluindo autarquia. No máximo, poderá ter de ser a Câmara a assumir a responsabilidade total da realização do Plano. 1- Introdução Encontra-se o Gabinete do PDM a elaborar todos os elementos de estratégia para o Concelho de Alenquer, entre os quais, o Esquema Global de Modelo Territorial. Sublinhando-se que este estudo ainda não se encontra concluído nem aprovado pela Câmara, aguardando entre outros elementos, a
3 elaboração do Programa de Acção Territorial da Porta Norte de Lisboa, foram já detectadas as linhas mestras de estruturação do território Concelhio. Entre as intervenções que estruturam o território, salienta-se a necessidade de Reordenamento da Área Industrial do Carregado na Envolvente à localidade da Torre, na qual os objectivos prioritários são os seguintes: Assegurar as condições de atracção e fixação para empresas de distribuição; Aumentar a qualidade da área urbana; Dignificar as condições de vida da população residente; Afirmar a distinção de usos no território, clarificando a área de uso maioritariamente residencial correspondente à localidade da Torre, da área envolvente maioritariamente industrial; Melhorar a capacidade de atracção e as condições para fixação de empresas; Melhorar a imagem da área, entre outros, através de uma coerência do mobiliário urbano; e, muito particularmente Melhorar as condições de circulação automóvel, tráfego e circulação de peões; Este projecto, revela-se assim como estruturante, dado que pretende reordenar a rede viária e as infraestruturas actuais, mas também, projectar e executar novas infra-estruturas. A área de intervenção do Plano tem 174,32 hectares e caracteriza-se pela seguinte ocupação: Uso maioritariamente industrial / comercial, com algumas unidades de dimensão relevante, tal como é o caso do Outlet Campera (uso comercial), a Luís Simões (plataforma logística) ou a Matutano (Industria); Uso Urbano maioritariamente residencial, correspondente à localidade da Torre; Áreas expectantes dispersas pelo território, maioritariamente classificadas como industrial no actual plano director municipal de Alenquer. Esta área apresenta como principais características do ponto de vista do urbanístico: 1. A proximidade ao Nó do Carregado e consequente acessibilidade que potenciou a instalação de actividades económicas, cujo desenvolvimento sustenta-se na necessidade de acessos fáceis ao mercado;
4 2. O facto de não ter sido ocupada a totalidade da área industrial consignada em sede de PDM, não por falta de procura do mercado mas, sobretudo, por força das imposições trazidas pelas Medidas Preventivas à instalação do NAL, que impossibilitaram a execução das previsões contidas na estratégica de Ordenamento vertidas na Planta de Ordenamento do PDM eficaz para o Concelho de Alenquer; 3. A ausência de uma clara hierarquia da rede viária, dimensionada para o nível de serviço que deve oferecer; e 4. A promiscuidade entre usos, claramente negativa face à proximidade entre o uso industrial / logístico e uso urbano residencial. Junto em anexo os termos de referência do Plano de Pormenor do Carregado Este, os quais substituem aqueles que foram anteriormente sujeitos a parecer da CM de Alenquer e que não foram objecto de deferimento por parte da Câmara Acerca das razões que justificam a adopção do Plano de Pormenor do Carregado Este e da respectiva oportunidade de deliberação Conforma consta da nota introdutória, o desenvolvimento de um Plano para esta área enquadra-se nas linhas estratégicas para o desenvolvimento e qualificação urbana do Carregado, em coerência com a estratégia territorial do município, designadamente com as orientações expressas no âmbito do Programa de Acção Territorial, cuja elaboração encontra-se em curso, e do qual se extrai a planta seguinte.
5 NÓ DE LIGAÇÃO AO CARREGADO NÓ IC2 /EN1 NÓ AE1 NOVA ZONA INDUSTRIAL ZONA INDUSTRIAL ZONA URBANA Aliás, a requalificação urbana do Carregado, através de um programa de Regeneração Urbana do Carregado, que passa pela definição de um programa estratégico de valorização estratégica, e cujo desenvolvimento encontra-se em curso; este programa será no seu âmbito de avaliação semelhante àquele que foi recentemente concluído para a Vila de Alenquer. Os principais eixos de intervenção no Carregado já levantados são: 1. Intervenção ao nível da mobilidade e acessibilidades, com análise de carga de vias e medidas de dispersão de tráfego; 2. Intervenção ao nível do mobiliário urbano, com vista à qualificação do espaço público; 3. Intervenção ao nível da oferta de Serviços e Equipamentos; 4. Reorganização de trânsito em áreas praticamente complexas (de que é exemplo a presente área de intervenção); 5. Execução de Planos de Pormenor de detalhe de diversas áreas específicas da localidade; ou ainda 6. Incremento da qualidade visual do Carregado, no âmbito de uma estratégica de Marketing Pelos factores acima descritos, afigura-se que o PP do Carregado Este poderá constituir um dos muitos elementos que consubstanciarão esta alteração na realidade da localidade, com claro enquadramento nestas linhas estratégicas e orientativas para a vila.
6 Os termos de referência do Plano de Pormenor do Carregado cuja versão final constitui anexo à presente informação -, tipificam ainda os objectivos específicos do presente Plano de Pormenor Articulação do Plano de Pormenor do Carregado Este com o Plano Director Municipal de Alenquer, em vigor 1. De acordo, com o Extracto das Plantas de Ordenamento e Condicionantes, do PDM em vigor plano ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 13/95, de 05.01, publicada no DR, n.º 38/95 - I série -B de 14.02, com a actual redacção dada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 119/98, de 17.09, publicada no DR n.º I série -B, de a área de intervenção assinalada na proposta apresentada encontra-se classificada como: 1- Espaços Industriais Existentes; 2- Novos Espaços Industriais; 3- Espaços Industriais com Ocupação Programada; 4- Espaços Agrícolas Não Integrados na RAN; 5- Espaços Naturais; 6- Aglomerados Urbanos Existentes. De acordo com a Planta de Condicionantes, o Plano é afectado pelas seguintes servidões e restrições de utilidade pública. 1- RAN (Reserva Agrícola Nacional) Condicionamentos resultantes da protecção do solo para fins agrícolas, conforme estatuído no Decreto-Lei n.º 196/89, de 14 de Junho com as alterações introduzidas pelos Decretos-Leis n.º 274/92 de 12 de Dezembro e 278/95, de 25 de Outubro; 2- REN (Reserva Ecológica Nacional) Condicionamentos ecológicos estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 180/2006, de 6 de Setembro; 3- Nas Linhas de Água pluviais existentes deverá ser respeitado afastamento de 10m, a um e a outro lado destas, conforme estabelecido no n.º 1.3, art.º 5.º do Regulamento do PDM, bem como, demais condicionamentos relativos à Lei de titularidade do Domínio Hídrico; 4- Os furos de captação de água também são objecto de protecção, mas com base no relatório de infra-estruturas, realizado no âmbito do processo de Revisão do PDM, os furos representados na planta de condicionantes não corresponde a um furo de captação de água para abastecimento público, desta forma não se considera aplicável o estipulado no art.º 13.º do Regulamento do PDM;
7 5- Detectou-se a existência de uma Linhas Eléctricas com Tensão nominal superior a 60 Kv, devendo ser respeitados afastamentos mínimos de 4m destas e quando se tratar de coberturas em terraço, estas distâncias deverão ser aumentadas 1m de acordo com o n.4, art.º 9.º do Regulamento do PDM; 6- A existência da A1 no limite Sul e da EN1, no limite Oeste, que impõem a salvaguarda de uma zona de protecção, conforme estipulado no Decreto-Lei n,º 13/94, de 15 de Janeiro. Verifica-se assim que é expectável a que a solução urbanística a desenvolver com o presente Plano promova uma alteração na classificação actual do solo em parte da área de intervenção do Plano de Pormenor, bem como, uma redelimitação das servidões e restrições de utilidade pública, designadamente das Reservas Agrícola e Ecológica Análise da Sujeição do Plano de Pormenor a procedimento de Avaliação Ambiental Estratégica O Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, estabelece o regime a que fica sujeita a avaliação dos efeitos de determinados planos e programas no ambiente, transpondo para o ordem jurídica interna as Directivas n.ºs 2001/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho, e 2003/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho. Entendeu o legislador haver necessidade de modificar a legislação de Avaliação de Impacte Ambiental, reconhecendo que o quadro em vigor é condicionado, uma vez que remete o procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental para um momento, o de projecto, em que as possibilidades de tomar diferentes opções e de apostar em diferentes alternativas de desenvolvimento são restritas. Aliás, sobre esta matéria o legislador é claro quando refere no preâmbulo do diploma supra não é raro verificar que a decisão acerca das características de determinado projecto se encontra já previamente condicionada por planos ou programas nos quais o projecto se enquadra, esvaziando de utilidade e alcance a própria avaliação de impacte ambiental. Num quadro assim preventivo e de estratégia, deve-se passar a entender o procedimento de Avaliação de Impacte de Planos e Programas como um processo integrado no procedimento de tomada de decisão, incorporando mecanismos de avaliação de cenários alternativos e perspectivas de desenvolvimento incorporadas em processo de planeamento. É ainda entendido que a integração da avaliação ambiental ao nível do planeamento é um contributo para assegurar que os eventuais impactes ambientais negativos são equacionados e mitigados numa fase anterior à fase de projecto, condicionando e orientando o processo de planeamento.
8 Contudo, nem todos os planos e programas se encontram sujeitos a procedimento de Avaliação Ambiental. O artigo 3.º do diploma supra, define os Planos que se encontram sujeitos a Avaliação Ambiental. 1. Os planos e programas para os mais diversos sectores de actividade, designadamente agricultura, floresta, pescas, energia, indústria, transportes, ordenamento rural ou ainda, utilização dos solos que constituam enquadramento para a futura aprovação de projectos sujeitos a procedimento de AIA, nos termos dos anexos I e III do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 03 de Maio, que estabelece o regime de Avaliação de Impacte Ambiental, na sua redacção actual. 2. Os Planos e Programas que, atendendo aos seus eventuais efeitos num sítio da lista Nacional de Sítios, num sítio de interesse comunitário, numa zona especial de conservação ou numa zona de protecção especial, devem ser sujeitos ao procedimento em apreço. 3. Os Planos e programas que, não sendo abrangidos pelas alíneas anteriores, constituam enquadramento para a futura aprovação de projectos e que sejam qualificados como susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente. Uma análise do disposto no explícito no parágrafo anterior - alínea c) do artigo 3.º da legislação supra -, obrigaria à Avaliação de Impacte do Plano qualquer Plano Especial ou Municipal de Ordenamento do Território, uma vez que, constituem ambos enquadramento a licenciamento de projectos. Contudo entende o legislador restringir e balizar os Planos que devem ser objecto de Avaliação Ambiental. Para uma definição dos Planos a sujeitar a Avaliação de Impacte Ambiental há que cruzar o diploma em estudo com o Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, tornado eficaz pela publicação do Decreto-Lei n.º 390/99, de 22 de Setembro. Este diploma clarifica que o procedimento de Avaliação Ambiental deve ser acautelado nos Planos Especiais e nos Planos Municipais de Ordenamento do Território, entre outros, mas, no caso particular dos Planos Municipais, e de entre estes, dos Planos Urbanização e dos Planos de Pormenor, clarifica que a qualificação dos planos de urbanização e dos planos de pormenor compete à câmara municipal de acordo com os critérios estabelecidos no Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho cf. n.º 6 do art.º 74.º do DL 316/2007. Ou seja, o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, remete para o instrumento enquadrador da AAE, para efeitos de qualificação de determinado Plano Municipal a este procedimento.
9 Atendendo-se à arquitectura do DL 232/2007, de 15 de Junho, inscreve-se no quadro seguinte as condições específicas para efeitos de análise de sujeição, ou não, de Planos a Avaliação Ambiental, e que acrescem às condições genéricas atrás mencionadas. Características dos Planos e Programas Características dos impactes e da área susceptível de ser afectada Critérios de Determinação da probabilidade de Efeitos Significativos no Ambiente a) O grau em que o plano ou programa estabelece um quadro para os projectos e outras actividades no que respeita à localização, natureza, dimensão, e condições de funcionamento ou pela afectação de recursos; b) O grau em que o plano ou programa influencia outros planos ou programas, incluindo os inseridos numa hierarquia; c) A pertinência do Plano ou Programa para a integração de considerações ambientais, em especial com vista a promover o desenvolvimento sustentável; d) Os problemas ambientais pertinentes para o Plano ou Programas; e) A pertinência do Plano ou Programa para a implementação da legislação em matéria de ambiente a) A probabilidade, a duração, a frequência e a reversibilidade dos efeitos; b) A natureza cumulativa dos efeitos; c) A natureza transfronteiriça dos efeitos; d) Os riscos para a saúde para a saúde humana ou para o ambiente, designadamente devido a acidentes; e) A dimensão e a extensão espacial dos efeitos, em termos de área geográfica e dimensão da população susceptível de ser afectada; f) O Valor e a vulnerabilidade da área susceptível de ser afectada, devido a: i) características naturais específicas ou património cultural; ii) ultrapassagem das normas ou valores limite em matéria de qualidade ambiental; iii) utilização intensiva do solo g) Os efeitos sobre as áreas ou paisagens com estatuto protegido a nível nacional, comunitário ou internacional Assim, para se verificar acerca da qualificação de determinado Plano a procedimento de Avaliação Ambiental, ter-se-á antes de mais de efectuar uma prévia análise casuística, em que se verifica acerca da aplicabilidade dos critérios gerais e dos critérios específicos aos Planos propostos. Esta análise, apesar de se ter de fundamentar numa apreciação técnica dos diversos critérios balizadores acima descritos, não deixa de ter, contudo, alguma subjectividade.
10 i) ACERCA DA QUALIFICAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DO CARREGADO ESTE PARA EFEITOS DE SUJEIÇÃO A AVALIAÇÃO AMBIENTAL No presente ponto, proceder-se-á à avaliação da qualificação do Plano de Pormenor do Carregado Este para efeitos de sujeição a Avaliação Ambiental, verificando-se para cada indicador geral e particular a aplicabilidade do mesmo e a amplitude / relevância no contexto da proposta de Plano. a. CRITÉRIOS GERAIS Critério A Os planos e programas para os mais diversos sectores de actividade, designadamente agricultura, floresta, pescas, energia, indústria, transportes, ordenamento rural ou ainda, utilização dos solos que constituam enquadramento para a futura aprovação de projectos sujeitos a procedimento de AIA, nos termos dos anexos I e III do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 03 de Maio, que estabelece o regime de Avaliação de Impacte Ambiental, na sua redacção actual Aplicabilidade: Não Aplicável Assumindo que o enquadramento para a futura aprovação de projectos sujeitos a AIA se remete apenas a planos sectoriais, como primeiro parece indicar a parte inicial desta norma do DL 232/2007, considera-se que este critério não é aplicável ao Plano de Pormenor do Carregado Este, por este não constituir um plano de natureza sectorial. Critério B Os Planos e Programas que, atendendo aos seus eventuais efeitos num sítio da lista Nacional de Sítios, num sítio de interesse comunitário, numa zona especial de conservação ou numa zona de protecção especial, devem ser sujeitos ao procedimento em apreço. Aplicabilidade: Não Aplicável O Plano de Pormenor Carregado Este não se inscreve em qualquer área acima mencionada.
11 b. Critérios Específicos, decorrentes da alínea c) do Art. 3,º e do Anexo do DL 232/ O grau em que o plano ou programa estabelece um quadro para os projectos e outras actividades no que respeita à localização, natureza, dimensão, e condições de funcionamento ou pela afectação de recursos. 2. Os problemas ambientais pertinentes para o Plano ou Programas 3. A pertinência do Plano ou Programa para a implementação da legislação em matéria de ambiente 4. A natureza transfronteiriça dos efeitos 5. Os riscos para a saúde para a saúde humana ou para o ambiente, designadamente devido a acidentes 6. Os efeitos sobre as áreas ou paisagens com estatuto protegido a nível nacional, comunitário ou internacional Aplicabilidade: Não Aplicável 1. O grau em que o plano ou programa influencia outros planos ou programas, incluindo os inseridos numa hierarquia 2. A pertinência do Plano ou Programa para a integração de considerações ambientais, em especial com vista a promover o desenvolvimento sustentável 3. A probabilidade, a duração, a frequência e a reversibilidade dos efeitos 4. A natureza cumulativa dos efeitos 5. A dimensão e a extensão espacial dos efeitos, em termos de área geográfica e dimensão da população susceptível de ser afectada. 6. O Valor e a vulnerabilidade da área susceptível de ser afectada, devido a: i) características naturais específicas ou património cultural; ii) iii) ultrapassagem das normas ou valores limite em matéria de qualidade ambiental; utilização intensiva do solo Aplicabilidade: Aplicável, mas de fraca magnitude Antes de mais, convém observar um conjunto de factores que limitam os eventuais impactes dos descritores acima identificados:
12 A área de intervenção inscreve-se dentro do perímetro urbano do Carregado, numa área consolidada; O local não reúne condições biofísicas assinaláveis; pelo contrário, trata-se de uma área já humanizada. Por tal, consideram-se que os critérios acima mencionados são ponderados de fraca magnitude para efeitos da eventual qualificação do Plano a Avaliação Ambiental. ii) Conclusão Não obstante se verificar a não aplicabilidade ao PP Carregado Este de parte significativa dos critérios para qualificação de um Plano a AAE, bem como, não se verifica a existência de valores ecossistémicos relevantes, considerando a complexidade do Plano no quadro de um contexto de regeneração urbana e atendendo sobretudo ao facto de se promover em alguma da superfície da área de intervenção à reclassificação de solos, conclui-se que o Plano deve ser sujeito a procedimento de Avaliação Ambiental Conclusão e Proposta de Sequência Em face do exposto na presente informação técnica, afigura-se que a presente proposta reúne condições para ser sujeita a deliberação da Câmara de início do procedimento de elaboração de Plano de Pormenor. Propõe-se assim à Câmara efectuar através do mesmo acto: 1- A deliberação do inicio de procedimento do Plano de Pormenor com aceitação dos respectivos Termos de Referência, invocando o teor da presente informação como fundamentação e justificação da adopção do Plano; e 2- A deliberação da sujeição do Plano a Avaliação Ambiental Estratégica, igualmente com base no invocado na presente informação técnica. À Consideração Superior, Raul Simão
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