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1 Direção-Geral Direção-Geral da Administração da da Justiça da Justiça

2 Princípio da oficialidade Princípio da legalidade Princípio do acusatório Princípio do contraditório Princípio da verdade material Princípio do in dubio pro reo Direção-Geral da Administração da Justiça

3 Princípio da oficialidade (Art.º 219.º CRP e 48.º CPP) A promoção processual (o seu início) é entendida como tarefa do Estado, a ser realizada oficiosamente, isto é, independentemente da vontade de atuação das partes. Este princípio traduz-se na competência do Estado, através do Ministério Público, de iniciar um processo relativo a crime cometido e decidir pela submissão ou não do caso a julgamento. Exceções: crimes particulares (artigo 50.º CPP) e crimes semipúblicos (artigo 49.º CPP). Tipos de Crime Direção-Geral da Administração da Justiça

4 Princípio da legalidade (Artigo 242.º CPP) Por oposição ao da oportunidade, o princípio da legalidade assenta fundamentalmente na noção de que o Estado (MP) deve proceder criminalmente contra quem quer que seja, sempre que se verifiquem os pressupostos legais. Direção-Geral da Administração da Justiça

5 Princípio do acusatório (Artigo 32.º CRP) O processo penal tem estrutura acusatória Dizendo de outra forma: o ónus da prova incumbe ao estado, representado pelo Ministério Público. Este princípio caracteriza-se como sendo aquele que se traduz na intervenção de entidades diferentes, nas várias fases processuais, nomeadamente, nas que interessam à investigação e acusação por um lado, e às que respeitam ao julgamento por outro. Direção-Geral da Administração da Justiça

6 Princípio do contraditório (nº 5 do artigo 32.º CRP) Basicamente poderemos concetualizá-lo como o direito que, tanto a acusação como a defesa têm de fazer valer os seus argumentos perante uma entidade imparcial que decide a final o Tribunal. O CPP estabelece este princípio, nomeadamente na fase de instrução e do julgamento. Na instrução, sobretudo no momento do debate instrutório e, no julgamento durante toda essa fase processual. Direção-Geral da Administração da Justiça

7 Princípio da verdade material Ocorrido um crime, o Tribunal não adota uma atitude passiva de apenas apreciar os factos que a acusação e a defesa lhe apresentam. O tribunal tem o dever de atuar a fim de construir autonomamente as bases da sua decisão no sentido da descoberta da verdade material. Direção-Geral da Administração da Justiça

8 Princípio in dubio pro reo Quando a prova reunida não seja suficientemente concludente, o juiz não pode desfavorecer a posição do arguido. Manda o bom senso que, face à apreciação de factos através de prova insuficiente, o tribunal se decida pela absolvição. Neste tipo de situações a insuficiência da prova é valorada a favor do arguido, traduzindo-se isso na expressão in dubio pro reo significando a mesma que, na dúvida decidir-se-á em favor do réu arguido. Direção-Geral da Administração da Justiça

9 Coleção: Curso de Ingresso para a Carreira de Oficial de Justiça Autor: Direção-Geral da Administração da Justiça/ DSAJ/Divisão de Formação Titulo: Princípios gerais Coordenação técnico-pedagógica: Divisão de Formação Coleção pedagógica: DGAJ/Divisão de Formação 1.ª edição Abril de 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça

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