GESTÃO DE RISCOS E CONTROLE DO MUST EM TEMPO REAL NO COD DA CEMIG-D - COMPLEXIDADES E SOLUÇÕES. Anderson V. C Santos Daniel B. Penido Jose A.

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1 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLE DO MUST EM TEMPO REAL NO COD DA CEMIG-D - COMPLEXIDADES E SOLUÇÕES Anderson V. C Santos Daniel B. Penido Jose A. da Silva Cemig-D Cemig-D Cemig-D Jose E. Fernandes Marcelo de C. Barcelos Rodrigo D. de Souza RESUMO DO ARTIGO: Cemig-D Cemig-D Cemig-D Tiago Vilela Menezes* Cemig-D Este trabalho traz uma síntese dos desafios enfrentados pelo Centro de Operação - COD da Cemig-D na gestão diária do MUST - Montante de Uso do Sistema de Transmissão, bem com as soluções desenvolvidas em utilização. Abordam-se as complexidades da atividade, dentre elas, as interferências no MUST sem gestão direta do COD, advindas, boa parte, do Sistema Interligado Nacional SIN. Pelas experiências práticas vivenciadas ao longo dos anos nos 35 pontos de MUST da Cemig-D, com característica distintas, pôde-se constatar que para minimizar riscos e ser eficaz na gestão do MUST, o sucesso das ações de controle no tempo real depende de procedimentos integrados entre as fases de operação do sistema elétrico, incluindo ferramentas dedicadas. Espera-se que os casos reais apresentados, com dificuldades de controle do MUST na operação de um sistema elétrico malhado, possam ser utilizados como exemplos para aperfeiçoamentos regulatórios futuros sobre o MUST. PALAVRAS-CHAVE: Operação do Sistema Elétrico de Distribuição, MUST Montante de Uso do Sistema de Transmissão, Sistema de Transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN, Fluxo Passante, Complexidades de Controle, Gestão de Riscos, Ferramentas Dedicadas.

2 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLE DO MUST EM TEMPO REAL NO COD DA CEMIG-D - COMPLEXIDADES E SOLUÇÕES 1. INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta as ações da Cemig-D para gerenciar os riscos operacionais do MUST, abordando as complexidades advindas das características do sistema elétrico e das regras da legislação. Do ponto de vista financeiro, o MUST compõe quase 10% da tarifa da Cemig-D [1]. Este trabalho está estruturado em cinco capítulos, onde o capítulo 2 discorre sobre os Conceitos do MUST, o capítulo 3 traz as Características do Sistema Elétrico e as Complexidades no MUST, o capitulo 4 as Soluções Desenvolvidas para Controle do MUST e o capitulo 5 as Conclusões. 2. CONCEITUAÇÃO DO MUST Neste tópico é feito um breve resumo das regras regulatórias sobre o MUST baseado na Resolução Normativa ANEEL 666/2015 [2]. Descrevem-se a sua composição e os principais critérios de apuração da eficiência da utilização do MUST Conceito O MUST Montante de Uso do Sistema de Transmissão é a demanda de potência elétrica ativa contratada do Sistema de Transmissão, abrangendo um período de 4 anos. O MUST (MW) é definido para cada ponto de Conexão (Fronteira) entre o Sistema de Transmissão e o Sistema de Distribuição, para os horários fora de ponta (HFP) e horário de ponta (HP). Compõe o Custo de Transmissão da tarifa da Distribuidora, através da sua multiplicação pela TUST Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (R$/MW), para cada horário HP e HFP [2] Composição do MUST A figura 1 mostra os dois componentes do MUST, MUST Carga e MUST Confiabilidade, com os respectivos limites regulatórios [2]. Se violados os limites, aplicam-se as penalidades PIS Parcela de Ineficiência por Sobrecontratação e PIU - Parcela de Ineficiência por Ultrapassagem, descritas nos subitens, formando-se o Custo Global do MUST ilustrado na figura 2. Figura 1 Composição do MUST Figura 2 Custo Global do MUST Enquanto o MUST Carga é a demanda elétrica contratada para condições normais de operação para atender Carga, o MUST Confiabilidade é um valor adicional, de contratação facultativa, para atender contingências do sistema elétrico. O ONS - Operador Nacional do Sistema mede [3] a eficiência do uso do MUST através dos dois indicadores, PIU e PIS, mostrados a seguir.

3 2.2.a PIU Parcela de Ineficiência por Ultrapassagem Se o MUST Verificado no mês for maior que 110% do MUST Contratado no HFP e/ou no HP, aplica-se a PIU (R$) Parcela de Ineficiência por Ultrapassagem, sendo a TUST para este cálculo multiplicada por três [2], [3]. O custo adicional de 10% é absorvido via tarifa somente na data do reajuste tarifário anual da Distribuidora. 2.2.b PIS Parcela de Ineficiência por Sobrecontratação Se o MUST Verificado ao longo do ano, somado à parcela de MUST Confiabilidade, não atingir 90% do MUST Contratado no HFP e/ou no HP, é aplicada a PIS (R$) Parcela de Ineficiência por Sobrecontratação, sendo a TUST para este cálculo multiplicada por doze [2], [3]. O custo de penalidades, que pode atingir milhões de reais por violação, não é repassado para a tarifa da Distribuidora, com algumas exceções de acordo com a Resolução ANEEL 666/2015 [2]. 3. SISTEMA CEMIG-D E COMPLEXIDADES NO MUST Este capítulo mostra a origem das principais dificuldades na gestão operacional do MUST na Cemig-D, chamados de Fatores de Complexidade FC, que interferem no MUST sem o controle direto pela Distribuidora Sistema Cemig-D e os Fatores de Complexidades A figura 3 procura mostrar a atuação dos Fatores de Complexidade, com as setas ilustrando os fluxos de potência que atravessam os Pontos de MUST, não sendo, necessariamente, destinados para uso e qualidade do serviço dos usuários que pagam por estes MUST. Figura 3 MUST e Fatores de Complexidade No sistema elétrico da Cemig-D, as origens dos Fatores de Complexidade são o Sistema de Transmissão do SIN, a Geração Interna e os Grandes Clientes conectados na malha de Distribuição. A carga própria não traz complexidades similares na gestão do MUST, pois seu comportamento é previsível em grande parte, como é mostrado no item 3.3. No Sistema de Transmissão estão os chamados Fatores Externos e no próprio Sistema de Distribuição estão os Fatores Internos.

4 Fatores Externos 3.1.a Fluxo Passante do SIN: é o fluxo do SIN que atravessa pontos de MUST via interligações de Distribuição, sem uso direto pelos consumidores deste sistema, podendo ocorrer em regime normal, manobras ou contingências do SIN, sendo imprevisível e variável conforme o cenário eletroenergético. Não é expurgado na regulação para avaliação da PIU e para avaliação da PIS somente é expurgado se causado por condições operativas do ONS. O mapa elétrico da figura 4 evidencia a presença do Sistema de Transmissão do SIN em Minas Gerais, no qual interliga-se o sistema Cemig-D pelos pontos de MUST. Esta topologia contribui para as interferências de carregamentos no Sistema de Transmissão da Cemig [4] que ocasionam, consequentemente, as alterações de comportamento do MUST. Fatores Internos Figura 4 Sistema Interligado Nacional e Conexões com o Sistema Cemig [4] 3.1.b Fluxo de Geração Interna na Malha de Distribuição: é o fluxo de potência gerado pelas usinas conectadas no sistema de Distribuição ou nas Demais Instalações de Transmissão DIT, que pode aumentar ou reduzir a demanda elétrica nos pontos de MUST, sendo também imprevisível e variável em função da geração destas usinas, sem autonomia de despacho pela Cemig-D. Não é expurgado na regulação para avaliação da PIU e o é para avaliação da PIS somente se a usina for despachada pelo ONS. 3.1.c Consumo de Grandes Clientes: é o fluxo de potência consumido pelos grandes clientes conectados no sistema de Distribuição ou nas Demais Instalações de Transmissão DIT, que faz oscilar a demanda elétrica dos pontos de MUST. O montante de demanda máxima é previsível pela Distribuidora, mas seu uso, de fato, é incerto. A tabela 1 mostra um resumo destes Fatores de Complexidade - FC com seus respectivos Elementos Influentes, Controles e Riscos das Penalidade (PIU e/ou PIS). Tabela 1 Fatores de Complexidade e Riscos de Penalidade [2]

5 3.2. Sistema Cemig-D e os Pontos de MUST O mapa da figura 5 mostra os 35 (trinta e cinco) pontos atuais de contratação do MUST [5] da Cemig-D e a malha de 138 kv que interliga entre si mais da metade destes pontos. Números Cemig-D Requisito 7.300MW Pontos de MUST 35 (trinta e cinco) Pontos de MUST Interligados via 138 kv >70% Linhas de Distribuição 138 kv ~ km 150 Clientes de Alta Tensão ~ MW Usinas Malha Interna 138 kv e 69 kv sem despacho do ONS ~ MW Figura 5 Sistema Cemig-D e Pontos de MUST A interligação dos pontos de MUST entre o sistema de 138 kv, caminho do Fluxo Passante, é importante para garantir confiabilidade e qualidade do fornecimento. Pelos números do mapa, observa-se quantidade significativa de Geração Interna e de Grandes Clientes na malha de Distribuição, destacando-se o acelerado aumento de Geração Distribuída na malha Cemig-D. Os itens a seguir mostram situações reais do MUST na Cemig-D [6], evidenciando as influências dos Fatores de Complexidade, tendo como referência de comparação 2 (dois) pontos de MUST sem estas influências. Os gráficos foram obtidos da ferramenta mostrada no item 4.4.b Situação Real MUST sem Interferências dos Fatores de Complexidade - FC As figuras 6 e 7 mostram o MUST diário de algumas semanas na subestação (SE) Poços de Caldas 1 (sul de Minas) e na SE Timóteo (Leste de Minas) sem interferências dos FC. A linha reta é o MUST Contratado. Figura 6 SE Poços de Caldas 1 MUST 138 kv Figura 7 SE Timóteo MUST 13,8 kv Observa-se que as curvas do MUST têm o comportamento típico, previsível e repetitivo, com pequenas alterações entre dias da semana e época do ano. Estas são situações onde o controle do MUST depende apenas de ações da Distribuidora. Menos da metade dos pontos de MUST Cemig-D possuem este perfil.

6 3.3. Situação Real de FC - Fluxo Passante em Regime Normal As figuras 8 e 9 apresentam o MUST diário na SE Itutinga 1 (sul de Minas) e na SE Três Marias (Norte de Minas) em diferentes períodos de 2017, mostrando o efeito do Fluxo Passante provocando variações significativas no MUST em regime normal de operação do SIN. Figura 8 - SE Itutinga MUST 138 kv 01/2017 x 05/2017 Fig. 9 SE T. Marias MUST 138 kv 01/2017 x 05/2017 O efeito de fluxo passante, visto que não há alterações desta natureza na carga da Cemig-D, é percebido, por exemplo, pelas diferenças de perfil e de valores máximo e mínimos do MUST entre um dia e o outro (curvas no mesmo gráfico) e entre épocas do ano (gráficos distintos) Situação Real de FC - Fluxo Passante em Contingência As figuras 10 e 11 mostram o efeito do Fluxo Passante, respectivamente na SE Araçuaí 2 (Leste de Minas) e na SE Pirapora 2 e Várzea da Palma 1 (Norte de Minas), fazendo variar fortemente o MUST (MW) durante contingência do SIN em 2016 e A linha reta é o MUST Contratado. Figura 10 SE Governador Valadares kv Figura 11 SE Pirapora 2 e V.da Palma 1 MUST 138 kv O gráfico da figura 10 mostra curvas normais e a curva do MUST com a forte elevação após a contingência do SIN (perda da LT 230 kv Araçuaí 2 - Irapé). Neste evento, não existiram ações de controle suficientes, culminando em ultrapassagem. A contratação maior de MUST foi solicitada pela Cemig-D, mas não autorizada por limitação da Rede Básica de Fronteira.

7 Em outro ponto do sistema, o gráfico da figura 11 mostra uma forte queda do MUST na SE Várzea da Palma 1 (perda de toda a SE) por volta das 6:30hs, seguida de elevação do MUST na SE Pirapora 2. Neste evento, as ações de controle do MUST (reconfiguração de linhas de distribuição) para evitar ultrapassagens foram efetuadas em tempo real com sucesso. Diferente de elevação do MUST, a figura 12 mostra uma situação de redução do MUST na SE Ouro Preto 2 (sudeste de Minas) quando ocorreu a perda do transformador T kv desta SE durante meses no ano de Nesta situação, existiu risco de PIS em função desta condição exclusiva do SIN, sem ações diretas de alterações no MUST pela Cemig-D. Figura 12 SE Outro Preto 2 MUST após T3 Fora Figura 13 - SE Outro Preto 2 MUST após T3 Normal A figura 12 mostra a redução do MUST para valores inferiores ao mínimo de 90% durante o período da indisponibilidade do T3 na SE Ouro Preto 2. As características de carregamento do sistema de Distribuição regional seriam insuficientes para atingir este mínimo. Evitar uma PIS não dependia de ações de controle da Cemig-D, e sim, da normalização do SIN, o que de fato ocorreu no final do ano, como mostra a curva de elevação do MUST da SE Ouro Preto 2 logo após o retorno em operação do T Situação Real de FC - Geração Interna na Malha Cemig-D A linha azul na figura 14 mostra a curva diária do MUST na SE Pirapora 2 e a linha vermelha a geração de uma Usina Fotovoltaica, não despachada pelo ONS, conectada no 138 kv desta SE. Figura 14 SE Pirapora 2 MUST e Geração Interna na Malha Cemig-D Pelo comportamento oposto das curvas, nota-se a forte influência da Usina de 350 MW no MUST, sem controle direto pelo COD. Como esta usina é despachada descentralizadamente (composta de várias unidades com menos de 30 MW), suas interferências no MUST não são expurgadas no caso de apuração para eventual aplicação de PIS. Ou eventual PIU para fluxo invertido.

8 3.6. Situação Real - Consumo de Grandes Clientes A linha azul da figura 15 mostra a curva do MUST na SE Santos Dumont 2 (Sudeste de Minas) e a linha laranja a curva de carga de um grande cliente suprido pelo sistema de 138 kv próximo, em um período de duas semanas. Figura 15 MUST na SE Santos Dumont 2 e Grande Cliente Observam-se duas fortes influências da carga do Consumidor no MUST. As rápidas oscilações provocadas pela dinâmica do processo industrial e a redução do MUST causada pela diminuição do consumo. Como na região não há alterações de carga de SE da Cemig-D desta natureza, este comportamento é provocado por um único consumidor de alta tensão. Se o consumidor, por motivo qualquer, não consumisse a demanda contratada a ponto de o MUST não atingir o mínimo de 90%, haveria aplicação de PIS. Por outro lado, se ocorrer em tempo real consumo excepcional do cliente acima do Contratado, há risco de aplicação da PIU. 4. SOLUÇÕES PARA CONTROLE OPERACIONAL DO MUST Este capítulo apresenta uma síntese das soluções desenvolvidas na Cemig-D para aperfeiçoar a gestão e controle operacional do MUST, passando por alterações nos processos envolvidos e nos conceitos estabelecidos mostrados na figura 16. Figura 16 Conceitos e Processos envolvidos nas Soluções de MUST As soluções passaram por aperfeiçoamentos no entendimento amplo das regras do MUST, nas ações operacionais, reestruturação de áreas e na evolução das ferramentas computacionais Conceito de Mínimo Custo Global do MUST Consolidar entre as equipes o conceito de Mínimo Custo Global do MUST foi fundamental para a implantação das soluções estruturadas de gestão operacional do MUST. Este mínimo custo está indicado na figura 17 como o Ponto Ótimo do Custo Global do MUST mostrado no item 2.2.

9 Figura 17 Ponto Ótimo do MUST Observam-se no gráfico os 2 (dois) extremos hipotéticos de Ineficiência na gestão do MUST (Maiores Custos Globais), ambos com riscos de PIS e de PIU. Contratar MUST Elevado ou MUST Baixo não é o Ponto Ótimo para garantir, respectivamente, mais segurança operativa e menos despesas. Há que se atingir um ponto de equilíbrio entre estes dois extremos, inclusive para manter coerência com os princípios da modicidade tarifária Reestruturação da Equipe de Operação A recém reestruturação da área de operação vem proporcionando ganhos para o controle operacional do MUST, dada a maior integração das análises, antes realizadas em áreas distintas. A figura 18 mostra um resumo da estrutura anterior e da nova estrutura. Figura 18 Reestruturação de Operação Melhorias na Gestão do MUST 4.3. Estrutura de Gerenciamento do MUST baseado no Modelo PDCA A gestão do MUST não ficou restrita ao tempo real, sendo realizada nas demais Fases de Operação do Sistema Elétrico através das atividades de MUST resumidas na tabela 2. Tabela 2 Fases de Operação do Sistema Elétrico e Atividades do MUST Esta estrutura integrada baseada no Ciclo PDCA tem permitido realizar uma avaliação completa de gerenciamento do MUST, do início no planejamento operativo até a pós-operação.

10 4.4. Sistemas Computacionais Com o aumento da complexidade operativa do MUST, os aplicativos iniciais de medição no tempo real ficaram ineficientes e precisaram sofrer avanços consideráveis, evoluindo das Ferramentas Básicas para as Ferramentas Dedicadas de MUST. 4.4.a Ferramentas Básicas A figura 19 e 20 mostram, respectivamente, uma tela do aplicativo de medição de grandezas de Fronteiras e da funcionalidade inicial desenvolvida no SCADA para monitoramento do MUST. Figura 19 Medição de Fronteira utilizada para MUST Figura 20 SCADA monitoramento dos Pontos de MUST A tela de medição de Fronteira permite visualizar a demanda em MW por transformador da SE, mas como é necessária a abertura tela a tela para percorrer todos os pontos, mostrou-se impraticável para o tempo real na gestão de MUST. O monitoramento simultâneo dos pontos de MUST foi possível no SCADA com a Tela desenvolvida mostrada na figura 20, onde cada linha indica o MUST verificado com os alarmes parametrizáveis pelos limites contratados (HP e HFP). 4.4.b Nova Ferramenta Dedicada Nos últimos 3 anos foi desenvolvida uma nova ferramenta que permitiu não só monitorar, mas realizar um maior controle e a gestão sistêmica do MUST. As principais características desta nova ferramenta, em comparação com as anteriores, estão mostradas na tabela 3. Tabela 3 Ferramentas do MUST e Características As figuras 21 e 22 mostram duas telas da nova ferramenta com a visão sistêmica e simultânea de todos os pontos de MUST, indicando os valores absolutos e percentuais instantâneos.

11 Figura 21 Controle Sistêmico do MUST Por regional Figura 22 Controle Sistêmico MUST Por Carregamento Os ganhos observados advêm do layout gráfico no videowall do COD, permitindo ampliar a atenção no MUST 24hs, tendo a opção de visualização por região ou por carregamento. A figura 23 mostra uma fotografia do COD, destacando a tela desta funcionalidade projetada no videowall, com outras grandezas operativas monitoradas. VideoWall Sala de Controle do COD Continuidade Intervenções Meteorologia MUST Rede Básica Grandezas Alarmes Contingências HZ Despacho Equipes Figura 23 COD Tela de Monitoramento do MUST Observam-se outras 9 (nove) grandezas controladas pelo tempo real, daí a importância da tela do MUST em destaque. Qualquer anormalidade ou aproximação dos limites é percebido visualmente pelos operadores do COD, além do alarme do SCADA, e as ações preventivas e/ou corretivas para controle do MUST são tomadas imediatamente. As figuras 24 e 25 mostram dois tipos de gráficos gerados pelas novas ferramentas, facilitando a atividade de monitoramento do MUST em relação ao limite contratado indicado nos gráficos pela reta superior e círculo externo, respectivamente. Figura 24 Gráfico do MUST de Várias Datas Figura 25 Visão Polar do MUST

12 O fato de conter curvas (do dia em negrito) sobrepostas às curvas de dias, semanas e anos anteriores, permite prever tendências do MUST e gerar alertas, antecipando ações de controle. As figuras 26 e 27 mostram as telas onde passaram a ficar registradas automaticamente os valores máximos do MUST diário, mensal e anual e eventuais ultrapassagens. Figura 26 Tela Automática de Máximos - Dia e Mês Figura 27 Tela Máximos Ano e Tela de Ultrapassagens Esta funcionalidade tem trazido ganhos na gestão do MUST, principalmente na pós-operação, para os estudos de planejamento operativo e na atividade de contratação, sendo esta última coordenada pela área comercial e de planejamento de mercado da Cemig-D Outros Casos de Controle do MUST em Tempo Real Neste tópico estão apresentas situações reais vivenciadas pelo COD que demandaram algumas das ações de controle do MUST mostradas na tabela 2 [7]. 4.5.a Contingência no Sistema de Transmissão do SIN Outubro de 2015 Este item apresenta um caso real de Fluxo Passante do SIN interferindo no MUST da SE Barreiro (região central de Minas) após uma contingência no Sistema de Transmissão por volta de 19:00hs, e os resultados das ações de controle do COD. A figura 28 mostra o MUST do dia anterior (azul) e do dia do evento (verde) com o pico causando pelo Fluxo Passante. Figura 28 SE Barreiro - MUST em Operação Normal e Contingencia do SIN Neste dia, a LT 345 kv Ouro Preto 2 - Taquaril estava desligada para energização da SE Nova Lima kv, sendo necessário manter aberto o terminal da LD 138 kv Nova Lima 1 - Taquaril. Por volta de 19hs, houve o desarme da LT 500 kv Itabirito 2 São Gonçalo do Pará causando a elevação intensa do MUST na SE Barreiro. Durante cerca de 10 min, o COD fez transferências de carga internas na malha de Distribuição, porém insuficientes para evitar a ultrapassagem durante este evento de dupla contingência no Sistema de Transmissão.

13 4.5.b Contingência no Sistema de Transmissão do SIN Agosto de 2016 Este item apresenta um outro caso real de Fluxo Passante do SIN interferindo no MUST da SE Itutinga (sul de Minas) após uma contingência na LT 345 kv Itutinga Juiz de Fora 1 por volta de 20:40hs, e os resultados das ações de controle do COD. A linha reta é o MUST Contratado. Figura 29 SE Itutinga MUST em Operação Normal e Contingencia do SIN O gráfico mostra o MUST de vários dias, oscilantes devido ao Fluxo Passante, e a curva do dia da ocorrência com o pico no MUST, bem como a sua rápida normalização após a ação de controle do COD (reconfiguração de linhas de distribuição e transferências de carga). Neste evento não houve ultrapassagem por tempo suficiente para aplicação de PIU. 4.5.c Operação Normal do Sistema de Transmissão do SIN Agosto de 2018 Este item apresenta um caso real de Fluxo Passante do SIN interferindo no MUST da SE Pirapora 2 (norte de Minas) em condição normal de operação. A linha reta é o MUST Contratado. Figura 30 SE Pirapora 2 - MUST Operação Normal do SIN O gráfico mostra o MUST de vários dias, oscilantes devido ao Fluxo Passante, incluindo o dia da forte elevação por aspectos eletroenergéticos do SIN, bem como as ações de controle do COD (reconfiguração de linhas de distribuição) suficientes para evitar ultrapassagens. 4.5.d Intervenção Programada no Sistema de Transmissão do SIN Abril de 2018 Este item traz um exemplo do Fluxo Passante do SIN alterando o MUST após a indisponibilidade programada de 1 (um) transformador da SE Neves 1 (região central de Minas). Os gráficos da figura 31 e 32 mostram, respectivamente, o MUST na SE Neves 1 e na SE Barreiro no dia anterior (linha azul) e no dia da intervenção (linha verde). A linha reta é o MUST Contratado.

14 Figura 31 SE Neves 1 em obra - MUST Figura 32 SE Barreiro adjacente - MUST Observa-se a queda do MUST na SE Neves 1 refletindo no aumento na SE Barreiro, bem como em outras SE adjacentes e interligadas via sistema de 138 kv. Neste caso, o Planejamento Operativo recomendou acréscimos no MUST de SE adjacentes à obra devido à redistribuição dos fluxos de potência provocado pela nova topologia do sistema elétrico, principalmente para atendimento de contingências no SIN. 6. CONCLUSÕES Este trabalho apresentou uma síntese dos principais desafios vivenciados pelo Centro de Operação - COD da Cemig-D para a gestão do MUST, destacando a existência de complexidades nesta atividade oriundas de fatores fora do controle direto da Distribuidora. As experiências do COD nos diversos pontos de MUST, com comportamentos distintos, mostram que os riscos operativos no seu controle diário são minimizados quando se tem procedimentos e ferramentas dedicadas que possibilitam o suporte seguro às ações do tempo real. E estes elementos são fundamentais para o aumento da assertividade nas contratações do MUST. Verifica-se que no sistema elétrico com múltiplas interligações de MUST, as complexidades de controle aumentam ainda mais com o crescimento de interfaces com o SIN, de conexão de Usinas, incluindo a Geração Distribuída, e de Grandes Clientes ligados na malha de Distribuição. Como trabalhos futuros para melhorias na gestão operacional do MUST, destaca-se a necessidade de avanços nas técnicas de geração de múltiplos cenários do SIN para subsidiar a contratação e de novas funcionalidades que indiquem comportamentos e tendências, principalmente para pontos de MUST com variados Fatores de Complexidade. Espera-se que os exemplos e situações práticas apresentados possam servir como referências reais na troca de experiências e em discussões oportunas para aperfeiçoamentos da regulação sobre o MUST, envolvendo empresas concessionárias, consumidores, ONS e a ANEEL. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Nota Técnica 45/2018-SGT/ANEEL Quarta Revisão Tarifária Periódica Cemig-D, de 02 de março de 2018 [2] Resolução Normativa ANEEL 666/2015 Regulamenta Montante de Uso do Sistema de Transmissão - MUST, de 06/2015 [3] RO-AO.BR.12 - ONS Submódulo Apuração do Uso do SIN, de 03/08/2018

15 [4] PEL 2018 ONS Plano de Operação Elétrica 2018/2019 Volume III Principais Aspectos do Desempenho do SIN e Recomendações Tomo 4: Área Minas Gerais, de 08/2018 [5] CUST 074/2002 Contrato de Uso do Sistema de Transmissão ONS e Cemig-D, de 2002 [6] Análise de Sensibilidade para Controle do MUST, de 03/2016 [7] Análise de Contingências da Rede Básica e os Reflexos para a Distribuidora, de 07/2018 BIOGRAFIAS DOS AUTORES ANDERSON V. CARVALHO DOS SANTOS é engenheiro eletricista, graduado pela PUC-Minas em dezembro de 2006, com especialização em sistemas de potência. Trabalha na Cemig desde 2002, atualmente na área de proteção. Atuou na área planejamento da operação da Distribuição. avander@cemig.com.br Fone: (31) DANIEL BROGNARO PENIDO é engenheiro de Controle e Automação, graduado pela UFMG em dezembro de Trabalha na Cemig desde 2014 na área de Relacionamento Comercial com Clientes Corporativos. daniel.penido@cemig.com.br Fone: (31) JOSE ANTONIO DA SILVA é eletrotécnico pela UFMG em dezembro de 2001, com especialização em sistemas de potência. Trabalha na Cemig desde 1989, atualmente na supervisão da operação em tempo real da Distribuição. jadsilva@cemig.com.br Fone: (31) JOSE ERIMÁ FERNANDES é engenheiro eletricista, graduado pela PUC-Minas em dezembro de 2003, com especialização em sistemas de potência. Trabalha na Cemig desde 1987, atualmente na gerência de planejamento de mercado. Atuou na área de expansão da Distribuição j.erima@cemig.com.br Fone: (31) MARCELO DE CALAZANS BARCELOS é engenheiro civil, graduado pela UEMG em julho de 2005, com especialização em engenharia sanitária. Trabalha na Cemig desde 1987 atuando na supervisão da operação em tempo real da Distribuição. mcbarcel@cemig.com.br Fone: (31) RODRIGO DAMASCENO SOUZA é engenheiro eletricista, graduado pela UNIVALE em dezembro de 2001, com especialização em sistemas de potência. Trabalha na Cemig desde 1990, atualmente na gerência de serviços de campo. Atuou na área de operação em tempo real da Distribuição. rdsouza@cemig.com.br Fone: (35) TIAGO VILELA MENEZES é engenheiro eletricista, graduado pela UFMG em dezembro de 2000, com especialização em sistemas de potência. Trabalha na Cemig desde 2002, atualmente na área de operação. Atuou nas áreas de projeto e planejamento da expansão da Distribuição. tmenezes@cemig.com.br Fone: (31)

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