CONSELHO EXECUTIVO Décima Terceira Sessão Ordinária de Junho de 2008 Sharm El-Sheikh, EGIPTO

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1 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P.O.Box 3243 Telephone : Fax : Website : www. africa-union.org CONSELHO EXECUTIVO Décima Terceira Sessão Ordinária de Junho de 2008 Sharm El-Sheikh, EGIPTO EX.CL/407(XIII)-a Rev. 1 RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ CONSULTIVO DO CRP SOBRE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, ORÇAMENTAIS E FINANCEIROS

2 Pág. 1 RELATÓRIO DO SUBCOMITÉ CONSULTIVO DO CRP SOBRE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS, ORÇAMENTAIS E FINANCEIROS REALIZADO DE 11 À 12 DE JUNHO DE PARTICIPAÇÃO 1. Os Membros do Subcomité presentes no encontro foram: i. Angola xvii. Lesoto ii. Argélia xviii. Mali iii. Benin xix. Maurícias iv. Burundi xx. Moçambique.xxi.Níger v. Botswana xxii. Nigéria vi. Burkina Faso xxiii. Namíbia vii. Chade xxiv Ruanda viii. Congo xxv Tanzânia ix. Cote d Ivoire xxvi Tunísia x. Etiópia xxvii. Senegal xi. Egipto xxviii. África do Sul xii. Gabão xxix. Sudão xiii. Gana xxx. Suazilândia xiv. Guiné xxxi. Uganda xv. Quénia xxxii. Zâmbia xvi. Líbia xxxiii. Zimbabwe 2. AGENDA PROPOSTA a. Discurso de Abertura por S. Excia. Vice Presidente; b. Gestão da compensação do futuro: Pedido de ajustamento salarial (diferido em Janeiro de 2008); c. Projecto revisto do Regulamento dos Funcionários (diferido em Janeiro de 2008); d. Missão de Longa Duração: Uma adenda ao Projecto revisto do Regulamento dos Funcionários; e. Análise das propostas sobre a revisão do sistema de cota dos funcionários; f. Análise das propostas sobre orçamento extra e transferência entre linhas orçamentais; g. Análise do relatório sobre o sistema de segurança social (diferido em Junho de 2007).

3 Pág PRESIDÊNCIA DA REUNIÃO 2. A Mesa do Subcomité não pode providenciar a presidência da reunião devido aos constrangimentos logísticos e protocolares: o presidente em exercício (Embaixador do Botswana) e os outros membros da Mesa ou não tinham Embaixador representado, ou, onde existisse, ele não estava disponível ou não tinha apresentado as cartas credenciais ao Governo da Etiópia e/ou às autoridades da CUA. Por consequência, a Mesa acordou abordar o Embaixador da Tanzânia para presidir a reunião do subcomité, o que ele aceitou fazer. 3. Garantir conformidade com as Regras de Procedimento; a opinião do Conselho Jurídico foi necessária para o acordo acima alcançado. O Conselho Jurídico confirmou a conformidade com a lei e a reunião prosseguiu como a seguir se indica: 4. ADOPÇÃO DA AGENDA PROPOSTA 4. Depois de um debate exaustivo, o subcomité acordou adoptar, também para fins de debate, apenas os seguintes pontos da Agenda: a. Discurso de abertura por S. Excia. Vice Presidente; b. Análise das propostas sobre a visão do sistema de cotas dos funcionários; c. Análise das propostas sobre o orçamento extra e transferência entre linhas orçamentais; d. Análise do relatório sobre o sistema de segurança social (diferido em Junho de 2007). 5. Os seguintes pontos da agenda proposta foram diferidos para análise numa data posterior. i. Gestão da compensação no futuro: Pedido de ajustamento salarial (diferido em Janeiro de 2008); ii. Projecto revisto do Regulamento dos Funcionários (diferido em Janeiro de 2008); iii. Missão de Longa Duração: Uma adenda ao Regulamento revisto dos Funcionários; 6. Em particular, o subcomité: i) Acordou recomendar que um subcomité ad-hoc seja criado para estudar o Regulamento revisto dos Funcionários, logo a seguir a cimeira de Julho e assessoria ao subcomité estatutário a ser analisada na cimeira de Janeiro de 2009; e ii) Acordou que o ponto proposto sobre a Gestão de compensação no futuro: Pedido de ajustamento salarial seja diferido para análise depois da cimeira de Junho / Julho.

4 Pág AGENDA I: Discurso de Abertura por S. Excia. Vice Presidente 7. Sua Excelência Vice Presidente Erastus Jarnalese Onkundi Mwencha desejou boas-vindas aos distintos membros do subcomité e apresentou o resumo do programa das reformas em que a nova administração pretende embarcar. Em particular, ele sublinhou as reformas em curso na Administração, Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Finanças e Programação que devem fazer parte do apoio principal à implementação efectiva e eficaz do programa. Ele assegurou aos estados membros a decisão da nova Comissão de garantir eficiência em todos os resultados e apelou para que haja confiança mútua entre a Gerência e o CRP. Ele terminou seu discurso assegurando a todos que os resultados das novas reformas em curso, particularmente no Recrutamento, Contabilidade dos Fundos dos Parceiros e serviços de conferências devem começar a mostrar uma prestação de serviços melhorados dentro dos próximos seis meses. 6. AGENDA II: Análise das propostas sobre o Sistema de Quotas dos Funcionários 6.1 Apresentação de Cenário 8. A Comissão apresentou as suas propostas de revisão do sistema de cotas dos funcionários acordado em Maputo, para permitir a distribuição de oitenta e dois (82) cargos novos aprovados depois de Maputo. A formula da cota de Maputo foi baseada na distribuição de 375 cargos profissionais da estrutura naquela altura. Desde Maputo, 82 novos cargos, que precisam de ser inclusos no sistema de cotas para facilitar o recrutamento, foram aprovados. 9. Para apoiar o subcomité na tomada de decisão sobre a matéria, a Comissão propôs dois cenários alternativos: a) Dividir os 82 cargos entre os 53 estados membros. Os resultados dos pontos decimais devem ser arredondados para um ponto exacto de b) Acrescentar um cargo à cada país conforme acordado em Maputo, o que resultará numa cota mínima de 5 funcionários para cada estado membro. A diferença de 29 cargos é dividida entre os estados membros e o resultado arredondado à base exacta de das contribuições a que se tiver tido acesso 10. Os resultados das duas opções são os mesmos, mas a Comissão recomendou o cenário (ii). 6.2 Deliberações do Subcomité: 11. O subcomité debateu as propostas apresentadas, mas não chegou à nenhum consenso sobre as opções de distribuição dos 82 cargos. As três posições / recomendações que emergiram dos debates são:

5 Pág. 4 a) Adiamento: Adiar os debates e a decisão sobre a questão por falta de mais consultas. Os poucos detentores deste cargo não concordam com nenhuma das opções propostas pela Comissão e eles argumentam que a questão é muito sensível politicamente, para se tomar uma decisão imediata. b) Mais Estudos: Para agendar a questão, incluindo as propostas feitas pela Comissão, para suplementar o estudo antes da tomada de uma decisão sobre a matéria. Alguns sugeriram que a escala das contribuições recebidas para o orçamento deve ter algo a ver com a distribuição destes cargos extras. c) Adopção do Cenário (ii): Um grupo de membros é do ponto de vista de que as opções apresentadas pela Comissão são justas, equitativas e baseadas em princípios adoptados pela organização. Este grupo concorda em adoptar o Cenário II para distribuir os oitenta e dois (82) cargos em questão. 7. AGENDA III : Análise das Propostas sobre Orçamento Extra e Transferência entre Linhas Orçamentais 12. A Comissão apresentou as suas propostas sobre as duas questões como a seguir se indica: 7.1 Orçamento Extra 13. A Comissão pediu autorização para: a) Aumentar o Capital de investimento de 2 milhões de $EU para 10 milhões de $EU para reflectir os requisitos financeiros da União até a data. Um montante de cerca de 3.5 milhões de $ é necessário para os pagamentos estatutários por mês e grande parte deste valor é para ser adiantado nos primeiros três (3) meses do orçamento anual, o limite de 2 milhões de $ foi fixado no tempo da OUA e agora está muito inadequado; b) Tratar qualquer pagamento como sendo atrasado das contribuições devidas pelos estados membros para primeiro repagar qualquer empréstimo do capital de investimento; c) Utilizar 15% dos atrasados não necessários para repor o capital investido e o rendimento miscelâneo em conformidade com a Resolução do Conselho: CM/res1363 (LV), financiar o orçamento reduzindo o valor pagável pelas contribuições recebidas; d) Reverter o excesso do rendimento em despesas por um período financeiro particular para repor o capital investido e também para recuperar os défices do mesmo; e) Emendar os Regulamentos Financeiros para que reflictam as decisões políticas acima indicadas.

6 Pág Deliberações do Subcomité 14. O Subcomité debateu exaustiva e longamente o pedido da Comissão. As seguintes posições emergiram dos debates: a) Em princípio, um grupo concorda com o pedido de aumento do capital de investimento e parece existir consenso entre esta maioria de que um aumento de 2 milhões de $ para 5 milhões de $ é razoável; b) Um grupo sentiu que o montante de 2 milhões de $ actualmente existente devia permanecer na mesma. Eles argumentaram que as deficiências documentadas pela Comissão são resultado de má administração do orçamento, não do tecto do capital de investimento; c) Para além das posições (a) e (b) acima referidas, o subcomité acordou que a questão do acréscimo/transporte dos fundos extras para os orçamentos subsequentes para reduzir o encargo das contribuições recebidas dos estados membros precisa de ser considerada. A este respeito, o subcomité recordou à si própria que esta questão é reiterada na Decisão do Conselho (EX.CL/Dec.378) e instou a Comissão a prestar informação pertinente para apoiar o Subcomité a fazer recomendações informadas como instruído pelo Conselho. 7.3 Transferência entre rubricas orçamentais 15. A Comissão pediu autorização do Presidente da Comissão para fazer transferências entre as rubricas do orçamento aprovado até um valor que não ultrapasse 10% do valor locado à rubrica orçamental a partir da qual a transferência é feita. A Comissão propõe reportar todas essas transferências nos relatórios financeiros anuais. Todas as outras transferências serão feitas através do processo de transferência. 16. A Comissão indicou que esta foi uma boa prática da gestão financeira e que ela foi necessária para a execução orçamental uniformizada, para a flexibilidade e locação eficiente de recursos. 7.4 Decisão do Subcomité 17. O subcomité decidiu unanimemente não aprovar o pedido pelas seguintes razões: a) É uma reflexão de má preparação e má planificação orçamental; b) O mecanismo de reforço de verba é um sistema adequado e é seguido de forma apropriada, devia cobrir todos esses requisitos; e

7 Pág. 6 c) A Comissão devia concentrar-se na procura de formas de tornar a preparação e a execução orçamental mais eficiente para evitar situações de transferência entre rubricas orçamentais, que podiam ser sujeitas ao abuso. 8. AGENDA II: Análise do Relatório do Sistema de Segurança Social da UA 18. À pedido da Mesa do subcomité e devido à natureza especializada e técnica do relatório, a Comissão convidou o Consultor que conduziu o estudo para ajudar a apresentar o relatório e prestar esclarecimentos onde fosse necessário. 8.1 Apresentação do Relatório 19. O Consultor - Sr. Peter Bastians, da Lane, Clarke and Peacock, apresentou o relatório como a seguir se indica: a) O relatório em análise é o resultado de um estudo que o Conselho Executivo primeiro autorizou em O relatório foi primeiro analisado em Acra em Junho de 2007, a partir de onde a Comissão foi instruída a prestar informação específica sobre a estrutura, mandato e implicações financeiras do Fundo proposto. b) O relatório contém a resposta da Comissão à decisão de Acra. Precisamente, recomenda-se que um Fundo de Pensão da UA seja criado como uma entidade jurídica. As operações e o financiamento do Fundo autónomo serão da responsabilidade da UA. c) A implicação financeira da retirada da ALICO será nula e se o levantamento for feito num período faseado de cinco anos. d) A implicação financeira na CUA em termos de contribuições será de 930,000.00$ e uma segurança tampão de 915,000.00$, ambas cobrindo um período de dois anos. e) Os custos operacionais do novo fundo estão estimados em 740,000.00$, o que permite uma comparação favorável com o custo operacional de cerca de 850,000.00$ que a Comissão paga actualmente para as operações e administração do esquema ALICO. f) Outras justificações do novo Fundo incluem benefícios do alto Factor de Substituição depois da reforma, a vantagem do valor do dinheiro que se pode esperar como retorno do investimento, os novos e melhores termos de seguro e de Pensões para todas as categorias de trabalhadores e do pessoal em missão de campo. g) VIH/SIDA que é excluída do Plano actual da ALICO, agora é coberta como qualquer outra doença.

8 Pág Decisão do Subcomité 20. O subcomité acordou unanimemente recomendar a criação do Fundo de Pensão da UA e terminar o actual contrato com ALICO a partir de 1 de Janeiro de 2009., e retirar o património acumulado durante um período de cinco anos para evitar multas como estipulado no contrato, como recomendado no relatório. Todos os outros pedidos feitos no relatório são aceites, a excepção do pedido de aumento da idade de reforma de 60 para 65, que o subcomité rejeita por ser inapropriado para uma organização de toda a África como é a UA. 21. Em apoio ao pedido formulado sobre a criação de um Fundo de Pensão da UA, o subcomité instrui que a Comissão trabalhe até ao pormenor no estabelecimento do Fundomecanismo operacional, quadro jurídico e outra logística associada e submeter tudo isto ao subcomité e ao CRP para aprovação o mais cedo quanto possível. 22. A reunião do subcomité terminou à horas.