Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações Contábeis suplementares

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1 Sumário Sumário 1 - Press Release 3 Destaques 4 Principais Informações 6 Ratings 8 Lucro Líquido Contábil x Lucro Líquido Ajustado 8 Análise Resumida do Resultado Ajustado 9 Cenário Econômico 22 Principais Indicadores Econômicos 23 Guidance 24 Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado Análise Econômico-Financeira 29 Balanço Patrimonial 30 Demonstração do Resultado Ajustado 31 Margem Financeira Juros e Não Juros 31 Margem Financeira Juros 32 Margem Financeira de Crédito Juros 34 Margem Financeira de Captações Juros 51 Margem Financeira de TVM / Outros Juros 56 Margem Financeira de Seguros Juros 56 Margem Financeira Não Juros 57 Seguros, Previdência e Capitalização 58 Bradesco Vida e Previdência 65 Bradesco Saúde e Mediservice 67 Bradesco Capitalização 68 Bradesco Auto/RE 70 Receita de Prestação de Serviços 72 Despesas Administrativas e de Pessoal 78 Índice de Cobertura Operacional 81 Despesas Tributárias 81 Resultado de Participações em Coligadas 82 Resultado Operacional 82 Resultado não Operacional Retorno aos Acionistas 85 Sustentabilidade 86 Área de Relações com Investidores RI 87 Governança Corporativa 87 Ações Bradesco 88 Principais Índices 90 Participação nos Principais Índices do Mercado de Ações 91 Dividendos / Juros sobre o Capital Próprio JCP Informações Adicionais 93 Market Share de Produtos e Serviços 94 Compulsórios/Exigibilidades 95 Investimentos em Infraestrutura, Tecnologia da Informação e Telecomunicações 96 Gerenciamento de Riscos 97 Índice de Basileia Relatório dos Auditores Independentes 99 Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações Contábeis suplementares 6 - Demonstrações Contábeis, Relatório dos Auditores Independentes e Parecer do Conselho Fiscal Demonstrações Contábeis Consolidadas Bradesco 1

2 Declarações Prospectivas Este Relatório de Análise Econômica e Financeira contém declarações prospectivas relativas aos nossos negócios. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar nossos negócios. Palavras como acreditar, antecipar, planejar, esperar, pretender, objetivo, avaliar, prognosticar, prever, projetar, diretrizes, deveria e expressões semelhantes são utilizadas para identificar declarações de previsões. Entretanto, as declarações prospectivas não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem estar fora de nosso controle. Além disso, certas declarações prospectivas são fundamentadas em premissas que, dependendo dos eventos futuros, podem não se provar precisas. Sendo assim, os resultados reais podem ser diferentes, de modo significativo, dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações. Os fatores que podem modificar os resultados reais incluem, entre outros, mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação; aumento das inadimplências por parte dos tomadores nas operações de crédito, com consequente aumento nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outros acontecimentos, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações; e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. Consequentemente, não devemos colocar confiança excessiva nessas declarações prospectivas. Estas são válidas somente para a data em que foram elaboradas. Exceto se exigido pela lei aplicável, não assumimos qualquer obrigação de atualizá-las em função de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outros motivos. Alguns números inclusos neste Relatório foram submetidos a ajustes de arredondamento. Assim sendo, os valores indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem. 2 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

3 Press Release 1 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

4 Press Release Destaques Apresentamos os principais números obtidos pelo Bradesco no 1º trimestre de 2012: 1. O Lucro Líquido Ajustado (1) do 1º trimestre de 2012 foi de R$ 2,845 bilhões (variação de 3,9% em relação ao Lucro Líquido Ajustado de R$ 2,738 bilhões no mesmo período de 2011), correspondendo a R$ 2,96 por ação, e rentabilidade de 21,4% sobre o Patrimônio Líquido Médio (2). 2. Quanto à origem, o Lucro Líquido Ajustado é composto por R$ 1,940 bilhão proveniente das atividades financeiras, correspondendo a 68,2% do total, e por R$ 905 milhões gerados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização, representando 31,8% do total. 3. Em 31 de março de 2012, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 113,021 bilhões (3). 4. Os Ativos Totais, em março de 2012, registraram saldo de R$ 789,550 bilhões, crescimento de 16,9% em relação ao mesmo período de O retorno sobre os Ativos Totais médios foi de 1,5%. 5. A Carteira de Crédito Expandida (4), em março de 2012, atingiu R$ 350,831 bilhões, com evolução de 14,6% em relação ao mesmo período de As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 109,651 bilhões (crescimento de 9,4%), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 241,181 bilhões (crescimento de 17,1%). 6. Os Recursos Captados e Administrados somaram R$ 1,087 trilhão, uma variação de 18,3% em relação a março de O Patrimônio Líquido, em março de 2012, somou R$ 58,060 bilhões, 13,2% superior a março de O Índice de Basileia registrou 15,0% em março de 2012, sendo 12,0% de Capital Nível I. 8. Aos acionistas foram pagos e provisionados, a título de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos, R$ 952 milhões relativos ao 1º trimestre de 2012, sendo R$ 175 milhões a título de mensais pagos e R$ 777 milhões provisionados. 9. A Margem Financeira atingiu R$ 10,695 bilhões, apresentando um crescimento de 14,2% em relação ao 1º trimestre de O Índice de Inadimplência superior a 90 dias atingiu 4,1% em 31 de março de 2012, representando um acréscimo de 0,5 p.p. em relação a 31 de março de 2011 (3,6%). 11. O Índice de Eficiência Operacional (5), em março de 2012, foi de 42,7% (42,7% em março de 2011) e no conceito ajustado ao risco, foi de 52,6% (52,1% em março de 2011). 12. Os Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização atingiram o montante de R$ 9,418 bilhões no 1º trimestre de 2012, evolução de 20,0% em relação ao mesmo período de As Provisões Técnicas alcançaram R$ 106,953 bilhões, apresentando uma evolução de 18,9% em relação a março de Os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 982 milhões no 1º trimestre de 2012, com evolução de 13,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. 14. Os impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, somaram R$ 5,689 bilhões, sendo R$ 1,884 bilhão relativo aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 3,805 bilhões apurados com base nas atividades desenvolvidas pela Organização Bradesco, equivalentes a 133,7% do Lucro Líquido Ajustado (1). 15. O Bradesco disponibiliza aos seus clientes uma extensa Rede de Atendimento no País, com Pontos de Atendimento (sendo Agências, Postos de Atendimento Bancário - PAB e Postos Avançados de Atendimento - PAA). Também estão disponíveis aos clientes Bradesco Postos de Atendimento Eletrônico - PAE, Pontos Bradesco Expresso, máquinas da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite e máquinas da Rede Banco24Horas. (1) De acordo com os eventos extraordinários descritos na página 08 do Relatório de Análise Econômica e Financeira; (2) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido; (3) R$ 121,751 bilhões considerando a cotação de fechamento das ações PN (ação mais líquida); (4) Inclui avais e fianças, cartas de crédito, antecipação de recebíveis de cartões de crédito, coobrigação em cessão de crédito (FIDC e CRI), coobrigação em cessão de crédito rural e operações com risco de crédito carteira comercial, que inclui operações de debêntures e notas promissórias; e (5) Acumulado 12 meses. 4 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

5 Press Release Destaques 16. A remuneração do quadro de colaboradores, somada aos encargos e benefícios, totalizou R$ 2,448 bilhões. Os benefícios proporcionados aos colaboradores da Organização Bradesco e seus dependentes somaram R$ 585,851 milhões e os investimentos em programas de formação, treinamento e desenvolvimento totalizaram R$ 21,965 milhões. 17. Em 5 de março de 2012, o Bradesco iniciou as atividades da subsidiária Bradesco Securities Hong Kong Limited, em Hong Kong, na China, que tem como objetivo a prospecção de oportunidades e distribuição de produtos de renda fixa e variável. Dessa forma, o Bradesco amplia seus canais de distribuição internacional, fortalecendo o contato com investidores globais, que têm presença forte naquele mercado, além de dar acesso a uma nova base de investidores institucionais. 18. Em 13 de março de 2012, foi o início das operações de ADRs American Depositary Receipts lastreado em ações ordinárias, na Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos da América. O Programa atende à demanda dos investidores institucionais e de fundos de investimentos estrangeiros e, com a medida, o Bradesco passa a ter suas ações preferenciais e ordinárias negociadas naquele País. 19. Principais Prêmios e Reconhecimentos recebidos no período: Pelo 3º ano consecutivo, a Marca Bradesco é umas das 10 marcas mais valiosas no setor financeiro mundial. Entre os bancos da América Latina, o Bradesco figura na primeira colocação (The Banker Brand Finance); Foi reconhecido entre as 100 Melhores Empresas em IDHO 2012 e entre as 50 Melhores Empresas em Cidadania Corporativa 2012 (Revista Gestão & RH); O Bradesco BBI foi escolhido o melhor banco de investimento do Brasil (Revista Global Finance); e O Bradesco BBI é o líder de originação em renda fixa de 2011, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). 20. No que diz respeito à sustentabilidade, direcionamos as ações em três pilares: (i) Finanças Sustentáveis, com o foco em inclusão bancária, em variáveis socioambientais para concessões de crédito e oferta de produtos socioambientais; (ii) Gestão Responsável, com ênfase na valorização dos colaboradores, na melhoria do ambiente de trabalho e nas práticas ecoeficientes; e (iii) Investimentos Socioambientais, focando educação, meio ambiente, cultura e esporte. Destacamos a Fundação Bradesco, que desenvolve há 55 anos um amplo programa socioeducacional, mantendo 40 escolas próprias no Brasil. Em 2012, um orçamento previsto de R$ 385,473 milhões irá beneficiar alunos em suas escolas próprias, na Educação Básica (da Educação Infantil ao Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio), Educação de Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada voltada à geração de emprego e renda. Aos cerca de 50 mil alunos da Educação Básica, também são assegurados, além do ensino formal, gratuito e de qualidade, uniformes, material escolar, alimentação e assistência médico-odontológica. Beneficiará também, na modalidade de educação a distância (EaD), por meio do seu portal e-learning Escola Virtual, alunos que concluirão ao menos um dos diversos cursos oferecidos em sua programação, além de outros que serão beneficiados em projetos e ações em parceria como os CIDs (Centros de Inclusão Digital), o Programa Educa+Ação e em cursos de tecnologia (Educar e Aprender). Destaque no ranking Top Gestão 2012 em gestão de fundos (Revista ValorInveste / Jornal Econômico); Bradesco 5

6 Press Release Principais Informações Demonstração do Resultado do Período - R$ milhões Variação % 1T12 x 4T11 1T12 x 1T11 Lucro Líquido - Contábil ,5 3,4 Lucro Líquido - Ajustado ,7 3,9 Margem Financeira Total ,3 14,2 Margem Financeira de Crédito Bruta ,3 16,2 Margem Financeira de Crédito Líquida (9,2) 7,0 Despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (3.094) (2.661) (2.779) (2.437) (2.360) (2.295) (2.059) (2.161) 16,3 31,1 Receitas de Prestação de Serviços ,8 17,3 Despesas Administrativas e de Pessoal (6.279) (6.822) (6.285) (5.784) (5.576) (5.790) (5.301) (4.976) (8,0) 12,6 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (15,4) 20,0 Balanço Patrimonial - R$ milhões Total de Ativos ,7 16,9 Títulos e Valores Mobiliários ,0 35,6 Operações de Crédito (1) ,5 14,6 - Pessoa Física ,9 9,4 - Pessoa Jurídica ,7 17,1 Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (20.117) (19.540) (19.091) (17.365) (16.740) (16.290) (16.019) (15.782) 3,0 20,2 Depósitos Totais (1,6) 4,9 Provisões Técnicas ,2 18,9 Patrimônio Líquido ,5 13,2 Recursos Captados e Administrados ,6 18,3 Indicadores de Performance (%) sobre o Lucro Líquido - Ajustado (exceto quando mencionado) Lucro Líquido Ajustado por Ação - R$ (2) 2,96 2,93 2,91 2,82 2,72 2,61 2,38 2,19 1,0 8,8 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) - R$ 15,21 14,56 14,08 13,82 13,42 12,77 12,26 11,77 4,5 13,3 Retorno Anualizado sobre PL Médio (3) (4) 21,4 21,3 22,4 23,2 24,2 22,2 22,5 22,8 0,1 p.p. (2,8) p.p. Retorno Anualizado sobre Ativos Médios (4) 1,5 1,6 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 (0,1) p.p. (0,2) p.p. Taxa Média - (Margem Financeira Ajustada / Total de Ativos Médios - Op. Compromissadas - Ativo Permanente) Anualizada 7,9 7,8 8,0 7,8 8,2 8,3 7,9 8,2 0,1 p.p (0,3) p.p. Índice de Imobilização - Consolidado Total 19,9 21,0 16,7 17,3 17,4 18,1 16,7 20,9 (1,1) p.p. 2,5 p.p. Índice Combinado - Seguros (5) 85,6 83,6 86,2 85,8 86,1 85,1 85,3 84,7 2,0 p.p. (0,5) p.p. Índice de Eficiência Operacional (IEO) (2) 42,7 43,0 42,7 42,7 42,7 42,7 42,5 42,0 (0,3) p.p. - Índice de Cobertura (Receita de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal) (2) 62,9 62,2 62,7 63,5 63,6 64,2 65,1 64,9 0,7 p.p. (0,7) p.p. Valor de Mercado - R$ milhões (6) ,7 (3,4) Qualidade da Carteira de Crédito % (7) PDD / Carteira de Crédito 7,5 7,3 7,3 6,9 7,0 7,1 7,4 7,6 0,2 p.p. 0,5 p.p. Non-Performing Loans (> 60 dias (8) / Carteira de Crédito) 5,1 4,8 4,6 4,5 4,4 4,3 4,6 4,9 0,3 p.p 0,7 p.p Índice de Inadimplência (> 90 dias (8) / Carteira de Crédito) 4,1 3,9 3,8 3,7 3,6 3,6 3,8 4,0 0,2 p.p 0,5 p.p Índice de Cobertura (> 90 dias (8) ) 181,7 184,4 194,0 189,3 193,6 197,6 191,8 188,5 (2,7) p.p. (11,9) p.p. Índice de Cobertura (> 60 dias (8) ) 146,6 151,8 159,6 154,0 159,1 163,3 162,0 155,8 (5,2) p.p. (12,5) p.p. Limites Operacionais % 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 Índice de Basileia - Consolidado Total 15,0 15,1 14,7 14,7 15,0 14,7 15,7 15,9 (0,1) p.p. - - Tier I 12,0 12,4 12,2 12,9 13,4 13,1 13,5 13,9 (0,4) p.p. (1,4) p.p. - Tier II 3,0 2,7 2,5 1,8 1,7 1,7 2,3 2,1 0,3 p.p 1,3 p.p - Deduções (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) - 0,1 p.p. 2T10 6 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

7 Press Release Principais Informações Informações Estruturais - Unidades Mar12 x Dez11 Variação % Pontos de Atendimento ,1 23,1 - Agências ,0 - PAAs (9) ,2 (3,1) - PABs (9) ,6 4,6 - PAEs (9) ,4 (5,7) - Pontos Externos da Rede de Máquinas de Autoatendimento - Bradesco (10) ,6 1,4 - Pontos Assistidos da Rede Banco24Horas (10) (1,6) 2,5 - Bradesco Expresso (Correspondentes) ,3 37,7 - Bradesco Promotora de Vendas (11,1) 17,8 - Agências / Subsidiárias no Exterior ,3 18,2 Máquinas de Autoatendimento ,8 6,9 - Rede Bradesco ,4 7,7 - Rede Banco24Horas (1,1) 4,9 Cartão de Crédito e Débito (11) - em milhões 159,9 155,7 153,0 150,4 147,5 145,2 140,7 137,8 2,7 8,4 Colaboradores ,4 8,6 Contratados e Estagiários ,2 22,7 Colaboradores das Fundações (12) ,9 2,3 Clientes - em milhões Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Dez10 Set10 Jun10 Contas Correntes 25,4 25,1 24,7 24,0 23,5 23,1 22,5 21,9 1,2 8,1 Contas de Poupança (13) 41,3 43,4 40,6 39,7 39,4 41,1 38,5 37,1 (4,8) 4,8 Grupo Segurador 40,8 40,3 39,4 38,0 37,0 36,2 34,6 33,9 1,2 10,3 - Segurados 35,4 35,0 34,3 33,0 32,1 31,5 30,0 29,3 1,1 10,3 - Participantes de Previdência 2,2 2,2 2,1 2,1 2,1 2,0 2,0 2,0-4,8 - Clientes Capitalização 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,6 3,2 14,3 Bradesco Financiamentos 2,1 2,2 2,4 2,9 2,9 3,3 3,4 3,5 (4,5) (27,6) Mar12 x Mar11 (1) Carteira de Crédito Expandida: inclui avais e fianças, cartas de crédito, antecipação de recebíveis de cartões de crédito, coobrigação em cessão de crédito (FIDC e CRI), coobrigação em cessão de crédito rural e operações com risco de crédito carteira comercial, que inclui operações de debêntures e notas promissórias; (2) Acumulado 12 meses; (3) Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio Líquido; (4) Lucro Líquido Acumulado - Ajustado por período; (5) Exclui as provisões adicionais; (6) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; (7) Conceito definido pelo Bacen; (8) Créditos em atraso; (9) PAB (Posto de Atendimento Bancário) Posto localizado em uma empresa e que possui funcionário do Banco; PAE (Posto de Atendimento Eletrônico em Empresas) Posto localizado em uma empresa com atendimento eletrônico; PAA (Posto Avançado de Atendimento) Posto localizado em um município desassistido de agência bancária; (10) Inclui pontos comuns entre a Rede Bradesco e a Rede Banco24Horas em: mar/ ; dez/ ; set/ ; jun/ ; mar/ ; dez/ , set/ e jun/ ; (11) Inclusive Pré-pagos, Private Label e Ibi México, a partir de dez/10; (12) Fundação Bradesco, Fimaden e ADC Bradesco - Associação Desportiva Classista Bradesco; e (13) Quantidade de contas. Bradesco 7

8 Press Release Ratings Principais Ratings * * Viabilidade (1) Força Financeira B - Suporte a - 2 Fitch Ratings Escala Global Escala Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo A - F1 BBB + F2 AAA (bra) F1 + (bra) Moody s Investors Service Escala Global Escala Nacional Dívida Moeda Estrangeira Depósito Moeda Local Depósito Moeda Estrangeira Moeda Local Longo Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Baa1 A1 P - 1 Baa2 P-2 Aaa.br BR - 1 Standard & Poor's Escala Global - Rating de Contraparte Escala Nacional Moeda Estrangeira Moeda Local Rating de Contraparte Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo BBB A - 3 BBB A - 3 braaa bra - 1 Governança Corporativa R&I Inc. Escala Global Rating de Emissor Longo Prazo BBB Austin Rating Escala Nacional Curto Prazo AA+ AAA A -1 (1) Em substituição ao rating individual (B/C). Lucro Líquido - Contábil X Lucro Líquido Ajustado Apresentamos abaixo um comparativo entre os principais eventos extraordinários que impactaram o Lucro Líquido - Contábil nos seguintes períodos: 1T12 4T11 1T11 R$ milhões Lucro Líquido - Contábil Eventos Extraordinários Provisão Cível Outros - (14) - - Efeitos Fiscais (34) (20) (18) Lucro Líquido - Ajustado ROAE % (1) 21,0 21,2 23,8 ROAE (AJUSTADO) % (1) 21,4 21,5 24,2 (1) Anualizado. 8 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

9 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Com o objetivo de permitir uma melhor compreensão, comparabilidade e análise dos resultados do Bradesco, utilizaremos nas análises e comentários deste Relatório de Análise Econômica e Financeira, a Demonstração do Resultado Ajustado, que é obtida a partir de ajustes realizados sobre a Demonstração do Resultado Contábil, detalhada no final deste Press Release, que inclui os ajustes dos eventos extraordinários, demonstrados na página anterior. Ressaltamos que a Demonstração do Resultado Ajustado será a base utilizada para análise e comentários dos capítulos 1 e 2 deste relatório. R$ milhões Demonstração do Resultado - Ajustado Variação Variação 1T12 4T11 1T12 x 4T11 1T12 1T11 1T12 x 1T11 Valor % Valor % Margem Financeira , ,2 - Juros , ,5 - Não Juros , (40) (7,8) PDD (3.094) (2.661) (433) 16,3 (3.094) (2.360) (734) 31,1 Resultado Bruto da Intermediação Financeira , ,6 Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (1) (56) (6,0) ,7 Receitas de Prestação de Serviços , ,3 Despesas de Pessoal (2.878) (3.140) 262 (8,3) (2.878) (2.436) (442) 18,1 Outras Despesas Administrativas (3.401) (3.682) 281 (7,6) (3.401) (3.140) (261) 8,3 Despesas Tributárias (1.012) (1.005) (7) 0,7 (1.012) (880) (132) 15,0 Resultado de Participação em Coligadas (13) (24,5) ,6 Outras Receitas / Despesas Operacionais (996) (808) (188) 23,3 (996) (922) (74) 8,0 Resultado Operacional , ,0 Resultado Não Operacional (18) 4 (22) - (18) (4) (14) 350,0 IR/CS (1.468) (1.241) (227) 18,3 (1.468) (1.138) (330) 29,0 Participação Minoritária (18) (26) 8 (30,8) (18) (73) 55 (75,3) Lucro Líquido - Ajustado , ,9 (1) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 9

10 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Lucro Líquido - Ajustado e Rentabilidade No 1º trimestre de 2012, o lucro líquido ajustado do Bradesco atingiu R$ milhões, evolução de 2,7%, ou R$ 74 milhões, em relação ao trimestre anterior, impactado, principalmente, por: (i) crescimento da margem financeira, reflexo das maiores receitas, tanto da parcela de juros como a de não juros ; (ii) maiores receitas de prestação de serviços; (iii) menores despesas de pessoal e administrativas; compensada por: (iv) aumento da provisão para devedores duvidosos; e (v) aumento de outras despesas operacionais (líquidas das outras receitas operacionais). No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 com o mesmo período do ano anterior, o lucro líquido ajustado apresentou evolução de R$ 107 milhões, ou 3,9%, resultando em um retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) de 21,4%. Os motivos que mais contribuíram para tal resultado serão comentados a seguir, na análise das principais linhas da demonstração do resultado. O Patrimônio Líquido totalizou R$ milhões, em março de 2012, apresentando um crescimento de 13,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Índice de Basileia registrou 15,0%, dos quais 12,0% sob o Nível I do Patrimônio de Referência. 2,82 2,91 2,93 2,96 2,72 2,61 2,38 2,19 R$ milhões % 29% 29% 28% 28% 27% 31% 32% 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Participação de Seguros Lucro Líquido Ajustado Lucro por Ação (R$) (1) (1) Acumulado 12 meses. 22,8% 22,5% 22,2% 24,2% 23,2% 22,4% 21,3% 21,4% R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Patrimônio Líquido ROAE (Lucro Acumulado Ajustado) (1) (1) Anualizado. 1,7% 1,7% 1,7% 1,7% 1,7% 1,7% 1,6% 1,5% Os Ativos Totais alcançaram R$ milhões, em março de 2012, apresentando uma evolução de 16,9% em relação a março de 2011, ocasionada pelo incremento das operações e pelo maior volume de negócios. O retorno sobre os Ativos Médios (ROAA) atingiu 1,5%. R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Ativos Totais ROAA (Lucro Acumulado Ajustado) 10 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

11 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Eficiência Operacional (IEO) O IEO acumulado 12 meses apresentou melhora de 0,3 p.p. em relação ao trimestre anterior, atingindo 42,7% no 1º trimestre de 2012, e no que se refere ao IEO trimestral, o indicador passou de 45,1% no 4º trimestre de 2011 para 40,8% no 1º trimestre de Os eventos que mais contribuíram para essa melhora do IEO foram: (i) a redução das despesas de pessoal, reflexo, principalmente, da maior concentração de férias nesse trimestre e de menores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR); (ii) menores despesas administrativas, decorrentes, basicamente, da estabilização das despesas relacionadas à ampliação de novos Pontos de Atendimento, além da redução das despesas com propaganda e publicidade e com serviços de terceiros no período; e (iii) o crescimento da margem financeira e das receitas de prestação de serviços, que foi influenciado pelo aumento do volume médio dos negócios, resultado dos investimentos na aceleração do crescimento orgânico, iniciado no 2º semestre de 2011, e de maiores ganhos com tesouraria. 54,6% 53,3% 52,4% 52,1% 52,2% 52,4% 53,0% 52,6% 42,0% 42,5% 42,7% 42,7% 42,7% 42,7% 43,0% 42,7% 43,0% 44,0% 45,1% 41,5% 42,0% 42,0% 42,9% 40,8% 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Índice de Eficiência Operacional - Trimestral Índice de Eficiência Operacional - Acumulado 12 meses (1) Índice de Eficiência Operacional Ajustado ao Risco - Acumulado 12 meses (2) O IEO no conceito ajustado ao risco, o qual reflete o impacto do risco associado às operações de crédito, atingiu 52,6% no 1º trimestre de 2012, com melhora de 0,4 p.p. em relação ao trimestre anterior. Tal comportamento foi influenciado, principalmente, pelos eventos elencados acima, sendo compensado pela elevação do nível de inadimplência no período. (1) IEO = (Despesas de Pessoal PLR + Despesas Administrativas) / (Margem Financeira + Rec. Prestação de Serviços + Resultado de Seguros + Res. Participações em Coligadas + Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais). Caso considerássemos a relação entre (i) os custos administrativos totais (Despesas de Pessoal + Despesas Administrativas + Outras Despesas Operacionais + Despesas Tributárias não vinculadas à geração de receitas + Despesas com Comercialização de Seguros) e (ii) a geração de receitas líquidas dos impostos vinculados (sem considerar as Despesas com Sinistros e Comercialização do ramo Segurador), nosso indicador no 1º trimestre de 2012 seria de 44,6%; e (2) Considera a inclusão da despesa de PDD, ajustada pelos descontos concedidos, pela recuperação de crédito e pelo resultado com alienação de bens não de uso, entre outros. Bradesco 11

12 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Margem Financeira 11,9% 12,0% 12,3% 12,6% 12,1% 11,3% 11,3% 11,9% 10,4% 10,3% 9,4% 11,2% 10,5% 10,2% 10,0% 9,0% 7,8% 7,6% 7,8% 7,8% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Juros Não Juros Taxa Média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros/(Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente)) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizada) No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o 4º trimestre de 2011, a variação positiva de R$ 437 milhões foi proveniente do: aumento de R$ 237 milhões no resultado das operações que rendem juros, devido, principalmente, aos maiores resultados obtidos na margem de TVM/Outros e Seguros ; e maior resultado obtido com a margem de não juros, no valor de R$ 200 milhões, em decorrência de maiores ganhos com tesouraria/tvm. crescimento no resultado das operações que rendem juros, no valor de R$ milhões, decorrente do incremento no volume de negócios, com destaque para: (i) Crédito ; e (ii) TVM/Outros ; e compensado pelo: menor resultado obtido com a margem de não juros, no valor de R$ 40 milhões, em função dos menores ganhos de tesouraria/tvm. Observando o comportamento da margem financeira no 1º trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011, verifica-se um incremento de R$ milhões, que corresponde a um crescimento de 14,2%, originado dos seguintes fatores: 12 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

13 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Margem Financeira de Juros Taxas Médias Anualizadas R$ milhões 1T12 4T11 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio Taxa Média Créditos ,0% ,1% Captações ,4% ,5% Seguros ,3% ,1% TVM/Outros ,4% ,4% 0 Margem Financeira ,6% ,6% 0 1T12 1T11 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio Taxa Média Créditos ,0% ,7% Captações ,4% ,5% Seguros ,3% ,6% TVM/Outros ,4% ,3% 0 Margem Financeira ,6% ,8% A taxa anualizada da margem financeira de juros atingiu 7,6% no 1º trimestre de 2012, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Bradesco 13

14 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Carteira de Crédito Expandida (1) Em março de 2012, as operações de crédito do Bradesco totalizaram R$ 350,8 bilhões. O aumento de 1,5% no trimestre foi reflexo da evolução de: (i) 2,4% nas Micro, Pequenas e Médias Empresas; (ii) 1,2% nas Grandes Empresas; e (iii) 0,9% nas Pessoas Físicas. Nos últimos 12 meses, a evolução da carteira foi de 14,6%, sendo: (i) 20,6% nas Micro, Pequenas e Médias Empresas; (ii) 14,5% nas Grandes Empresas; e (iii) 9,4% nas Pessoas Físicas. Para as Pessoas Físicas, os produtos que apresentaram maior crescimento nos últimos 12 meses foram: (i) financiamento imobiliário; (ii) repasses BNDES/Finame; e (iii) crédito pessoal consignado. Já para a Pessoa Jurídica, os principais destaques foram: (i) financiamento imobiliário plano empresário; (ii) operações com risco de crédito carteira comercial; e (iii) financiamento à exportação. 14,6% 12 meses 1,5% Trimestre 345,7 350,8 R$ bilhões 332,3 319,8 306,1 295,2 108,7 109,7 272,5 105,4 259,7 102,9 100,2 98,2 93,0 89,8 132,8 134,5 128,8 124,2 112,0 117,4 101,8 97,1 72,8 77,7 85,0 88,5 92,7 98,1 104,2 106,7 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Micro, Pequenas e Médias Empresas Grandes Empresas Pessoas Físicas (1) Inclui avais, fianças, cartas de crédito, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, debêntures, notas promissórias, cessões para fundos de investimentos em direitos creditórios e certificados de recebíveis imobiliários e crédito rural. Para mais informações, consultar a página 38 do Capítulo 2 deste Relatório. Provisão para Devedores Duvidosos No 1º trimestre de 2012, a despesa de provisão para devedores duvidosos registrou R$ milhões, apresentando um aumento de 16,3% em relação ao trimestre anterior, reflexo, basicamente: (i) da adequação do nível de provisionamento em relação à expectativa de perda de determinadas operações com clientes corporativos, ocorrida no 4º trimestre de 2011; e (ii) do aumento da inadimplência observado no período. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 com o mesmo período do ano anterior, a despesa de PDD apresentou um aumento de 31,1%, reflexo, em grande parte: (i) do crescimento de 12,4% no volume das operações de crédito conceito Bacen, no período; e (ii) da elevação da inadimplência, principalmente, para Pessoas Físicas e Micro, Pequenas e Médias Empresas. 7,6% 7,4% R$ milhões ,1% 7,0% 6,9% ,3% 7,3% 7,5% T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 PDD (Despesa) PDD (Estoque) / Carteira de Crédito (1) (1) No 3T11, inclui a PDD excedente, constituída no valor de R$1,0 bilhão. 14 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

15 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Índice de Inadimplência > 90 dias (1) O índice de inadimplência total superior a 90 dias apresentou um leve aumento de 0,2 p.p. neste trimestre, basicamente, em virtude: (i) do aumento de 0,3 p.p. no indicador das Micro, Pequenas e Médias Empresas; e (ii) do aumento de 0,1 p.p. no indicador da Pessoa Física. Em % 6,3 5,9 5,0 4,0 3,8 3,8 3,7 6,0 6,1 6,2 5,7 5,5 5,5 4,7 4,5 4,6 4,7 3,6 3,6 3,7 3,8 3,9 3,9 3,4 3,5 3,6 3,7 4,9 5,0 4,2 4,1 0,5 0,6 0,4 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Pessoa Física Total Pessoa Física "sem" Cartões Micro, Peq e Médias Grandes Empresas (1) Conceito definido pelo Bacen. Índices de Cobertura (1) No gráfico a seguir, evidenciamos a evolução do índice de cobertura da Provisão para Devedores Duvidosos em relação aos créditos com atrasos superiores a 60 e 90 dias. Em março de 2012, estes índices atingiram 146,6% e 181,7%, respectivamente, indicando um patamar confortável de provisionamento. O saldo da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) de R$ 20,1 bilhões em março de 2012, foi composto por: (i) R$ 16,1 bilhões de provisões requeridas pelo Bacen; e (ii) R$ 4,0 bilhões de provisões excedentes. 188,5% 191,8% 197,6% 193,6% 189,3% 194,0% 184,4% 181,7% 155,8% 162,0% 163,3% 159,1% 154,0% 159,6% 151,8% 146,6% R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 PDD - Estoque (1) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 60 dias (2) Carteira de Créditos Vencidos Acima de 90 dias (3) Índice de Cobertura Acima de 90 dias (1/3) Índice de Cobertura Acima de 60 dias (1/2) (1) Conceito definido pelo Bacen. Bradesco 15

16 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização O Lucro Líquido do 1º trimestre de 2012 totalizou R$ 905 milhões (R$ 860 milhões no 4º trimestre de 2011), apresentando uma evolução de 5,2% e um retorno anualizado sobre o Patrimônio Líquido de 26,9%. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o Lucro Líquido apresentou crescimento de 18,9%. 84,7 85,3 85,1 86,1 85,8 86,2 83,6 85,6 R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 (1) Excluindo as provisões adicionais. Lucro Líquido Índice Combinado (1) 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 R$ milhões (exceto quando indicado) Variação % 2T10 1T12 x 4T11 1T12 x 1T11 Lucro Líquido ,2 18,9 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (1) (15,4) 20,0 Provisões Técnicas ,2 18,9 Ativos Financeiros (2) ,6 19,4 Índice de Sinistralidade 71,9 68,6 71,5 72,2 72,0 71,1 72,4 71,8 3,3 p.p (0,1) p.p Índice Combinado 85,6 83,6 86,2 85,8 86,1 85,1 85,3 84,7 2,0 p.p (0,5) p.p Segurados / Participantes e Clientes (milhares) ,2 10,2 Market Share de Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (3) 25,0 25,6 24,9 25,0 23,2 24,7 24,7 24,8 (0,6) p.p 1,8 p.p Obs.: para fins de comparabilidade, não consideramos no cálculo do índice combinado os efeitos da Resolução Normativa da ANS nº 206/09, que afetou o faturamento saúde. (1) Não consideramos, em todos os períodos anteriores, o efeito da Resolução Normativa da ANS nº 206/09 (Saúde), que a partir de janeiro/10, extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o prêmio ganho; (2) A partir do 4T10, reclassificamos títulos e valores mobiliários anteriormente classificados na categoria mantidos até o vencimento para a categoria disponível para a venda, em adoção aos CPC s 38 e 40; e (3) No 1T12, considera os últimos dados disponibilizados pela Susep (janeiro/12). 3T10 16 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

17 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Em relação ao 4º trimestre de 2011, o faturamento do 1º trimestre de 2012 apresentou uma variação negativa de 15,4%, em função da concentração das contribuições de previdência privada, que ocorrem historicamente no último trimestre do exercício. No 1º trimestre de 2012, o faturamento total apresentou crescimento de 20,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para o desempenho de todos os segmentos que apresentaram crescimento de dois dígitos. O lucro líquido do 1º trimestre de 2012, comparado com o trimestre anterior, apresentou crescimento de 5,2%, devido, basicamente, aos seguintes fatores: (i) melhora no resultado financeiro; e (ii) redução nos gastos gerais e administrativos, já considerando o acordo coletivo da categoria, em janeiro de O lucro líquido do 1º trimestre de 2012 superou em 18,9% o lucro líquido apurado no mesmo período do ano anterior, basicamente, em função: (i) do crescimento de 20,0% no faturamento; (ii) da melhora do resultado patrimonial; e (iii) da redução nos gastos gerais e administrativos, mesmo com o aumento referente ao acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de No que se refere à solvência, o Grupo Bradesco de Seguros e Previdência está em compliance com as regras da Susep, que passaram a vigorar em 1º de janeiro de 2008, e se ajusta aos padrões mundiais (Solvency II). O Grupo apresenta uma alavancagem de 2,1 vezes o seu patrimônio líquido. Bradesco 17

18 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Receitas de Prestação de Serviços No 1º trimestre de 2012, as receitas de prestação de serviços totalizaram R$ milhões, com evolução de R$ 32 milhões em relação ao trimestre anterior. Tal desempenho foi originado, principalmente: (i) pela evolução da receita com administração de fundos; (ii) por maiores ganhos com operações no mercado de capitais (underwriting / assessoria financeira); e (iii) por maiores receitas com serviços de custódia e corretagem; e compensado, em parte: (iv) por menores receitas relativas à operações de crédito e rendas de cartões, as quais são impactadas pela sazonalidade do final de ano. R$ milhões 22,5 21, ,1 23, , , ,1 25, No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de R$ 608 milhões, ou 17,3%, foi proporcionada, basicamente: (i) pela performance do segmento de cartões de crédito, resultado do aumento da base de cartões e do faturamento; (ii) pelo crescimento das receitas de conta corrente, ocasionado pelo incremento dos negócios e da base de clientes correntistas, que apresentou uma evolução líquida de 1,9 milhão de novas contas no período; (iii) por maiores ganhos com operações no mercado de capitais (underwriting / assessoria financeira); (iv) pelo aumento da receita com administração de fundos; e (v) por maiores receitas com operações de crédito, decorrentes do aumento do volume das operações contratadas e das operações de avais e fianças no período. 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Quantidade de Clientes Correntistas - milhões 18 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

19 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas de Pessoal No 1º trimestre de 2012, a redução de R$ 262 milhões em relação ao trimestre anterior é composta pelas variações nas parcelas: estrutural redução de R$ 64 milhões, devido, principalmente: (i) à maior concentração de férias, característica do 1º trimestre; compensada: (ii) pelas maiores despesas com proventos, encargos sociais, e benefícios, decorrentes, em grande parte, do acordo coletivo da categoria dos securitários em janeiro de 2012; e não estrutural redução de R$ 198 milhões, relacionada, principalmente, às menores despesas relativas à participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR). No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o acréscimo de R$ 442 milhões é justificado, principalmente: pela parcela não estrutural, no valor de R$ 87 milhões, que decorreu, principalmente: (i) das maiores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR); e (ii) de maiores despesas com provisão para processos trabalhistas R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Estrutural Não Estrutural Colaboradores pelo valor de R$ 355 milhões na parcela estrutural, relacionado: (i) ao incremento das despesas com proventos, encargos sociais e benefícios, impactadas pelo aumento dos níveis salariais; e (ii) ao incremento líquido do quadro em colaboradores, reflexo do crescimento orgânico, com a ampliação dos Pontos de Atendimento no período; e Obs.: Estrutural = Proventos + Encargos Sociais + Benefícios + Previdência. Não Estrutural = Participação nos Lucros e Resultados (PLR) + Treinamento + Provisão Trabalhista + Custo com rescisões. Bradesco 19

20 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Despesas Administrativas No 1º trimestre de 2012, a redução de 7,6% nas despesas administrativas em relação ao trimestre anterior, deveu-se, basicamente, às menores despesas com: (i) propaganda e publicidade; (ii) serviços de terceiros, relacionados, principalmente, ao encerramento da parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT, em dezembro de 2011 (Banco Postal); compensada, em parte, por maiores despesas com: (iii) depreciação e amortização; (iv) processamento de dados; (v) serviços do sistema financeiro; e (vi) ampliação dos Pontos de Atendimento em pontos. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e mesmo período do ano anterior, o aumento de 8,3% deveu-se, basicamente, ao incremento das despesas com: (i) reajustes contratuais; (ii) aumento do volume de negócios e serviços; e (iii) ampliação dos Pontos de Atendimentos em pontos, sendo 985 Agências, Bradesco Expresso e 381 demais pontos, totalizando Pontos de Atendimento em 31 de março de R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Pontos de Atendimento - unidades Outras Receitas e Despesas Operacionais No 1º trimestre de 2012, as outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, totalizaram R$ 996 milhões, apresentando variação de R$ 188 milhões no comparativo com o trimestre anterior e R$ 74 milhões quando comparamos com o mesmo período do ano anterior. Tanto no comparativo com o último trimestre, como no mesmo período do ano anterior, o aumento de outras despesas operacionais, líquidas de outras receitas operacionais, decorreu, basicamente, de maiores despesas com: (i) constituição de provisões operacionais, com destaque para as contingências fiscais; e (ii) com amortização do intangível pela aquisição de direitos bancários. R$ milhões (996) (922) (907) (808) (764) (646) (588) (598) 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 20 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

21 Press Release Análise Resumida do Resultado Ajustado Imposto de Renda e Contribuição Social As despesas com imposto de renda e contribuição social, no comparativo trimestral, apresentaram aumento de 18,3%, ou R$ 227 milhões, em função do maior resultado tributável do período. R$ milhões No comparativo anual, o aumento está relacionado: (i) ao maior resultado tributável; e (ii) ao fim da utilização do crédito tributário, decorrente da elevação da alíquota da contribuição social de 9% para 15%, no 1º trimestre de T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Resultado não Realizado O resultado não realizado atingiu no 1º trimestre de 2012, R$ milhões, apresentando crescimento de R$ milhões em relação ao trimestre anterior. Tal variação decorreu, principalmente: (i) da valorização dos investimentos, com destaque para a participação na Cielo, cujas ações valorizaram 28,0% no trimestre; e (ii) da valorização relativa à marcação a mercado dos títulos e valores mobiliários, tanto na renda fixa como na renda variável. R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Bradesco 21

22 Press Release Cenário Econômico Ao longo do primeiro trimestre de 2012, os indicadores de atividade econômica nos EUA continuaram surpreendendo positivamente, mas não dissiparam de forma definitiva as incertezas em relação à sustentabilidade e ao ritmo do crescimento nos próximos meses. Ao mesmo tempo, dúvidas com relação à velocidade da expansão chinesa trouxeram algum desconforto, além das persistentes incertezas em relação ao sistema bancário e ao mercado imobiliário local. Adicionalmente, na Área do Euro os temores de ruptura financeira perderam ímpeto diante das recentes medidas do Banco Central Europeu para prover liquidez ao sistema bancário da região enquanto a renegociação da dívida soberana da Grécia foi negociada a contento, afastando o risco de saída do país da união monetária. O crescimento global, diante dos riscos, mantémse com viés baixista, o que tem influenciado negativamente a confiança dos agentes econômicos. Diante desse contexto, dois impactos relevantes podem ser citados: (i) a normalização da política monetária dos principais bancos centrais deverá ser adiada, contribuindo para manter a liquidez internacional em patamar elevado; e (ii) a média de preços das commodities, confirmada a tendência de desaceleração da expansão global, também tem um viés para baixo ao longo de 2012, a despeito das pressões de curto prazo, principalmente com as agrícolas (clima desfavorável) e o petróleo (tensões geopolíticas). Ao mesmo tempo, embora seja bastante reduzido o risco de um recrudescimento da crise global sob uma ótica financeira, vale lembrar que, embora o Brasil não esteja imune ao que ocorre no cenário global, está mais preparado do que estava em 2008 para enfrentar a eventual materialização dos riscos existentes. Diante da deterioração do cenário internacional e da moderação da atividade doméstica ao longo do segundo semestre de 2011, as autoridades econômicas vêm adotando desde então várias medidas de estímulo, dentre as quais se destacam: (i) o ciclo de redução dos juros, processo que continuou no primeiro trimestre e deverá avançar no começo do período corrente; (ii) a reversão parcial das medidas macroprudenciais adotadas a partir de dezembro de 2010; (iii) incentivos fiscais e tributários para segmentos de consumo e da indústria; e (iv) intervenções no mercado cambial a fim de auxiliar a indústria diante da intensa concorrência estrangeira e conter em parte o forte vazamento da demanda. Diante das medidas adotadas e do aumento previsto dos investimentos públicos, a economia brasileira deverá responder favoravelmente, acelerando seu ritmo de expansão ao longo dos próximos meses. Essa resposta deverá ficar mais evidente a partir deste trimestre, quando o ciclo de ajuste de estoques industriais tende a se esgotar. O cenário global prospectivo é desinflacionário para a economia brasileira, mas os desafios domésticos ao gerenciamento da política monetária continuam elevados, diante do descompasso entre demanda e oferta, do elevado grau de indexação na economia e do mercado de trabalho aquecido. O Bradesco mantém uma visão positiva de longo prazo em relação ao Brasil. Apesar da inegável vocação exportadora do País, o principal motor do desempenho da atividade econômica tem sido e continuará sendo a demanda doméstica. O consumo das famílias tem sido impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido, enquanto os investimentos têm se beneficiado das oportunidades relacionadas aos grandes eventos esportivos dos próximos anos e à exploração do pré-sal. Sem sinais de comprometimento excessivo de renda por parte dos tomadores de crédito e com a continuidade do processo de mobilidade social, as perspectivas para o sistema bancário brasileiro continuam favoráveis. A Organização continua acreditando que a trajetória para que o País alcance um ritmo de crescimento potencial mais elevado pode ser abreviada com a ampliação de investimentos nas áreas de educação e de infraestrutura e de reformas econômicas que aumentem a eficiência do setor produtivo. Ações nessa direção contribuirão de maneira fundamental para que o setor privado encontre condições mais sólidas para enfrentar a concorrência global e continuar se expandindo e gerando empregos. 22 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

23 Press Release Principais Indicadores Econômicos Principais Indicadores (%) 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 CDI 2,45 2,67 3,01 2,80 2,64 2,56 2,61 2,22 Ibovespa 13,67 8,47 (16,15) (9,01) (1,04) (0,18) 13,94 (13,41) Dólar Comercial (2,86) 1,15 18,79 (4,15) (2,25) (1,65) (5,96) 1,15 IGP - M 0,62 0,91 0,97 0,70 2,43 3,18 2,09 2,84 IPCA - IBGE 1,22 1,46 1,06 1,40 2,44 2,23 0,50 1,00 TJLP 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 1,48 TR 0,19 0,22 0,43 0,31 0,25 0,22 0,28 0,11 Poupança 1,70 1,73 1,95 1,82 1,76 1,73 1,79 1,62 Dias Úteis (quantidade) Indicadores (Valor de Fechamento) Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Dez10 Set10 Jun10 Dólar Comercial Venda - (R$) 1,8221 1,8758 1,8544 1,5611 1,6287 1,6662 1,6942 1,8015 Euro - (R$) 2,4300 2,4342 2,4938 2,2667 2,3129 2,2280 2,3104 2,2043 Risco País (Pontos) Selic - Taxa Básica Copom (% a. a.) 9,75 11,00 12,00 12,25 11,75 10,75 10,75 10,25 Taxa Pré BM&F 1 ano (% a. a.) 8,96 10,04 10,39 12,65 12,28 12,03 11,28 11,86 Projeções até 2014 Em % Dólar Comercial (final) - R$ 1,80 1,86 1,92 IPCA 5,20 5,50 5,00 IGP - M 4,63 4,60 4,50 Selic (final) 8,50 9,50 9,50 PIB 3,40 4,70 4,50 Bradesco 23

24 Press Release Guidance Perspectivas do Bradesco para 2012 Este guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em expectativas e premissas da Administração e em informações disponíveis no mercado até a presente data. Carteira de Crédito (1) 18 a 22% Pessoas Físicas 16 a 20% Pessoas Jurídicas 18 a 22% Micro, Pequenas e Médias Empresas 23 a 27% Grandes Empresas 13 a 17% Produtos Veículos 4 a 8% Cartões (2) 13 a 17% Financiamento Imobiliário (originação) R$ 11,4 bi Empréstimos Consignados 26 a 30% Margem Financeira (3) 10 a 14% Prestação de Serviços 8 a 12% Despesas Operacionais (4) 8 a 12% Prêmios de Seguros 13 a 16% (1) Carteira de Crédito Expandida; (2) Não considera as carteiras BNDES Cartões e Descontos de Antecipação de Recebíveis ; (3) No critério atual, Guidance para Margem Financeira de Juros; e (4) Despesas Administrativas e de Pessoal. 24 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

25 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado Composição Analítica da Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 1º Trimestre de 2012 DRE Contábil Reclassificações 1T12 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Eventos Extraordinários (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (186) 59 (70) (515) (395) PDD* (3.298) (61) (3.094) - (3.094) Resultado Bruto da Intermediação (186) 59 (70) (250) (32) - - (395) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (10) Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (2.878) (2.878) - (2.878) Outras Despesas Administrativas (3.290) (110) - (3.401) - (3.401) Despesas Tributárias (1.122) (1.012) - (1.012) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.488) 186 (59) (122) (1.082) 86 (996) Resultado Operacional (352) Resultado Não Operacional (12) (6) (18) - (18) IR/CS e Participação Minoritária (1.804) (1.452) (34) (1.486) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; e reclassificação das Despesas de Impostos, classificadas em Outras Despesas Operacionais ; (5) As Perdas/Ganhos com Alienação de Bens Não de Uso BNDU/Investimentos, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa / Margem Financeira ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; (9) Para mais informações, vide página 08 deste capítulo; e (10) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 25

26 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 4º Trimestre de 2011 DRE Contábil Reclassificações 4T11 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Eventos Extraordinários (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (169) 39 (329) (593) PDD* (2.958) (59) (2.661) - (2.661) Resultado Bruto da Intermediação (169) 39 (329) (237) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (10) Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (3.140) (3.140) - (3.140) Outras Despesas Administrativas (3.574) (108) - (3.682) - (3.682) Despesas Tributárias (1.061) (34) (1.017) 11 (1.005) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.473) 169 (39) (123) (870) 62 (808) Resultado Operacional Resultado Não Operacional (120) IR/CS e Participação Minoritária (954) (284) (1.238) (31) (1.267) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; e reclassificação das Despesas de Impostos, classificadas em Outras Despesas Operacionais ; (5) As Perdas/Ganhos com Alienação de Bens Não de Uso BNDU/Investimentos, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa / Margem Financeira ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; (9) Para mais informações, vide página 08 deste capítulo; e (10) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. 26 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

27 Press Release Demonstração do Resultado Contábil x Gerencial x Ajustado 1º Trimestre de 2011 DRE Contábil Reclassificações 1T11 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) Hedge Fiscal (8) DRE Gerencial Eventos Extraordinários (9) R$ milhões DRE Ajustada Margem Financeira (91) 33 (102) (408) (201) PDD* (2.534) (51) (2.360) - (2.360) Resultado Bruto da Intermediação (91) 33 (102) (183) (51) - - (201) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização (10) Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (2.436) (2.436) - (2.436) Outras Despesas Administrativas (3.037) (103) - (3.140) - (3.140) Despesas Tributárias (895) (7) (880) - (880) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas / Despesas Operacionais (1.338) 91 (33) (91) (976) 54 (922) Resultado Operacional (51) - - (179) Resultado Não Operacional (55) (4) - (4) IR/CS e Participação Minoritária (1.372) (1.193) (18) (1.211) Lucro Líquido (1) As Despesas com Comissão na Colocação de Financiamentos e Empréstimos foram reclassificadas da rubrica Outras Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (2) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Segurador, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (3) As Receitas/Despesas Financeiras, oriundas do Segmento Financeiro, foram reclassificadas da rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais para a rubrica Margem Financeira ; (4) As Receitas de Recuperação de Créditos, classificadas na rubrica Margem Financeira ; as Despesas com Descontos Concedidos, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais ; as Despesas com Writeoff das Operações de Arrendamento Mercantil, classificadas na rubrica Margem Financeira, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; e reclassificação das Despesas de Impostos, classificadas em Outras Despesas Operacionais ; (5) As Perdas/Ganhos com Alienação de Bens Não de Uso BNDU/Investimentos, classificadas na rubrica Resultado Não Operacional, foram reclassificadas para a rubrica Despesas com PDD Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ; (6) As Receitas com Comissões e Tarifas de Emissão de Cartão, Comissões de Prêmios de Seguros, e Receitas com Emissão de Apólices, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Receitas de Prestação de Serviços ; (7) As Despesas com Intercâmbio de Operações com Cartões de Crédito, classificadas na rubrica Outras Receitas/Despesas Operacionais, foram reclassificadas para a rubrica Outras Despesas Administrativas ; (8) Resultado parcial dos Derivativos utilizados para efeito de hedge de investimento no Exterior que, em termos de Lucro Líquido, simplesmente anula o efeito fiscal e tributário (IR/CS e PIS/Cofins) dessa estratégia de hedge; (9) Para mais informações, vide página 08 deste capítulo; e (10) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Bradesco 27

28 Análise Econômico-Financeira 2 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

29 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado Consolidado Balanço Patrimonial Ativo R$ milhões Mar12 Dez11 Set11 Jun11 Mar11 Dez10 Set10 Jun10 Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (20.117) (19.540) (19.091) (17.365) (16.740) (16.290) (16.019) (15.782) Outros Créditos, Valores e Bens Ativo Permanente Investimentos Imobilizado de Uso e de Arrendamento Intangível Total * Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Provisões de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações Resultados de Exercícios Futuros Participação Minoritária nas Controladas Patrimônio Líquido Total Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

30 Análise Econômico-Financeira Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado Ajustado Consolidado Demonstração do Resultado Ajustado R$ milhões 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 Margem Financeira Juros Não Juros PDD (3.094) (2.661) (2.779) (2.437) (2.360) (2.295) (2.059) (2.161) Resultado Bruto da Intermediação Resultado das Operacões de Seguros, Previdência e Capitalização (1) Receitas de Prestação de Serviços Despesas de Pessoal (2.878) (3.140) (2.880) (2.605) (2.436) (2.533) (2.411) (2.238) Outras Despesas Administrativas (3.401) (3.682) (3.405) (3.179) (3.140) (3.257) (2.890) (2.738) Despesas Tributárias (1.012) (1.005) (866) (913) (880) (858) (779) (734) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas e Despesas Operacionais (996) (808) (907) (764) (922) (646) (598) (588) - Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (1.325) (1.196) (1.375) (1.177) (1.292) (1.056) (916) (882) Resultado Operacional Resultado Não Operacional (18) 4 10 (7) (4) 10 (10) (12) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.468) (1.241) (1.304) (1.271) (1.138) (1.059) (1.123) (1.161) Participação Minoritária (18) (26) (16) (25) (73) (24) (63) (18) Lucro Líquido Ajustado (1) Resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização = Prêmios Retidos de Seguros, Planos de Previdência e Capitalização - Variação das Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Sinistros Retidos - Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização - Despesas de Comercialização de Planos de Seguros, Previdência e Capitalização. Margem Financeira Juros e Não Juros Composição da Margem Financeira 8,2% 7,9% 8,3% 8,2% 7,8% 8,0% 7,8% 7,9% R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Juros Não Juros Taxa Média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios - Operações Compromissadas - Ativo Permanente) Anualizada Bradesco 31

31 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Juros e Não Juros Taxa Média da Margem Financeira Trimestre 12 meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread 1T12 Margem Financeira Variação R$ milhões (27) (110) - Margem Financeira - Juros Margem Financeira - Não Juros (40) Margem Financeira Taxa Média da Margem (1) 7,9% 7,8% 8,2% (1) Taxa Média da Margem = (Margem Financeira / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada A margem financeira no 1º trimestre de 2012 alcançou R$ milhões. Comparando-se com o trimestre anterior, houve crescimento de 4,3% ou R$ 437 milhões. Essa variação ocorreu: (i) pelo crescimento da margem de juros, no valor de R$ 237 milhões, refletindo o aumento do volume das operações; e (ii) pelo aumento na margem de não juros, no valor de R$ 200 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 14,2%, ou R$ milhões, na margem financeira. A evolução apresentada é reflexo: (i) do aumento de R$ milhões na margem de juros, dos quais: (a) R$ milhões correspondem ao aumento do volume das operações; e sendo minimizado, em parte: (b) pela queda no spread, no valor de R$ 110 milhões; e compensada: (ii) pela redução da margem financeira de não juros, no valor de R$ 40 milhões, decorrente, basicamente, de menores ganhos com Tesouraria/TVM. 4T11 1T11 Margem Financeira Juros Margem Financeira de Juros Composição R$ milhões Composição da Margem Financeira - Juros 1T12 4T11 1T11 Variação Trimestre 12 meses Créditos Captações (1) 159 Seguros (148) TVM/Outros Margem Financeira A margem financeira de juros, no 1º trimestre de 2012, alcançou R$ milhões, contra R$ milhões observados no 4º trimestre de 2011, representando um crescimento de R$ 237 milhões. As linhas de negócios que mais contribuíram para este resultado no trimestre foram: (i) TVM/Outros ; e (ii) Seguros. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, observa-se um crescimento de 15,5%, ou R$ milhões, na margem financeira de juros. As linhas de negócios que mais contribuíram para este crescimento foram: (i) Crédito ; e (ii) TVM/Outros. 32 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

32 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Juros Margem Financeira de Juros Taxas 11,9% 9,4% 11,3% 10,5% 12,0% 10,2% 12,3% 11,2% 12,6% 11,9% 12,1% 10,4% 11,3% 10,0% 10,3% 9,0% 7,8% 7,6% 7,8% 7,8% 7,6% 7,6% 7,6% 7,6% R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Margem Financeira de Juros Taxa média da Margem de Juros = (Margem Financeira de Juros / Ativos Médios Operações Compromissadas Ativo Permanente) Anualizada Taxa pré BM&F (1 ano) Selic média (anualizada) A taxa anualizada da margem financeira de juros em relação ao total dos ativos médios atingiu 7,6% no 1º trimestre de 2012, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Margem Financeira de Juros Taxas Médias Anualizadas R$ milhões 1T12 4T11 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio Taxa Média Créditos ,0% ,1% Captações ,4% ,5% Seguros ,3% ,1% TVM/Outros * ,4% ,4% Margem Financeira ,6% ,6% * 1T12 1T11 Juros Saldo Médio Taxa Média Juros Saldo Médio Taxa Média Créditos ,0% ,7% Captações ,4% ,5% Seguros ,3% ,6% TVM/Outros * ,4% ,3% Margem Financeira ,6% ,8% Bradesco 33

33 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Margem Financeira de Crédito Composição R$ milhões Margem Financeira - Crédito 1T12 4T11 1T11 Variação Trimestre 12 meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread (71) 126 Margem Financeira - Juros Receitas (137) Despesas (5.464) (5.620) (4.876) 156 (588) No 1º trimestre de 2012, a margem financeira com operações de crédito atingiu R$ milhões, registrando crescimento de R$ 19 milhões, quando comparada com o trimestre anterior. A variação observada deveu-se, basicamente: (i) ao crescimento do volume médio dos negócios, no valor de R$ 90 milhões; e compensada: (ii) pela redução do spread médio no valor de R$ 71 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período de 2011, houve crescimento de 16,2%, ou R$ milhão, na margem financeira. A variação observada decorreu: (i) do aumento do volume das operações, o qual contribuiu com R$ 875 milhões; e (ii) do spread médio, no valor de R$ 126 milhões, impactado, basicamente: (a) pela redução dos custos de captação, devido à redução da taxa de juros no período; e sendo minimizado, em parte: (b) pela mudança do mix da carteira, em função da maior participação do segmento de Pessoa Jurídica, que possui menores margens, registrando um crescimento de 17,1% nos últimos 12 meses, contra um crescimento de 9,4% do segmento Pessoa Física no mesmo período. 34 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

34 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Margem Financeira de Crédito Margem Líquida R$ milhões 37,5% 35,3% 37,4% 38,2% 37,2% 40,1% 37,2% 43,1% T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Margem Líquida PDD Margem Bruta PDD / Margem Bruta % No gráfico acima, demonstramos um resumo da atividade de crédito. A linha da Margem Bruta refere-se à receita de juros de crédito, líquida do custo de oportunidade (basicamente taxa do Certificado de Depósito Interbancário CDI over acumulado no período). Na curva referente à PDD, observa-se o custo da inadimplência, o qual é representado pela Despesa de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), mais os descontos concedidos nas negociações líquidos das recuperações de crédito, resultado da alienação de bens não de uso (BNDU), entre outros. Já a curva referente à margem líquida, apresenta o resultado da receita de juros de crédito líquida da PDD, que, no 1º trimestre de 2012, apresentou uma redução de 9,2% em relação ao 4º trimestre de 2011, devido, basicamente, ao aumento de 16,3% nas despesas de PDD, resultado: (i) da adequação do nível de provisionamento em relação à expectativa de perda de determinadas operações com clientes corporativos, ocorrida no 4º trimestre de 2011; e (ii) do aumento da inadimplência observado no período. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a evolução foi de 7,0%, ou R$ 267 milhões, decorrente: (i) do crescimento de 16,2% na margem bruta; e compensada, em parte: (ii) pela evolução de 31,1% nas despesas de PDD, devido: (a) ao crescimento das operações de crédito; e (b) à elevação da inadimplência, dos segmentos Pessoa Física e Micro, Pequenas e Médias Empresas. Bradesco 35

35 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Carteira de Crédito Expandida (1) A carteira de crédito expandida totalizou R$ 350,8 bilhões em março de 2012, apresentando uma evolução de 1,5% no trimestre, com destaque para as Micro, Pequenas e Médias Empresas, cujo crescimento foi de 2,4% no período. Na variação dos 12 últimos meses, a carteira de crédito expandida cresceu 14,6%, sendo também destaque, a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas, com evolução de 20,6%. (1) Inclui avais, fianças, cartas de crédito, antecipação de recebíveis de cartão de crédito, debêntures, notas promissórias, cessões para fundos de investimentos em direitos creditórios e certificados de recebíveis imobiliários e crédito rural. Para mais informações, consultar a página 38 deste capítulo. 14,6% 12 meses 1,5% Trimestre R$ bilhões 345,7 350,8 332,3 319,8 306,1 295,2 272,5 108,7 109,7 259,7 105,4 102,9 100,2 98,2 89,8 93,0 112,0 117,4 124,2 128,8 132,8 134,5 97,1 101,8 72,8 77,7 85,0 88,5 92,7 98,1 104,2 106,7 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Micro, Pequenas e Médias Empresas Grandes Empresas Pessoas Físicas Abertura da Carteira de Crédito Expandida por Produto e Tipo de Pessoa (Física e Jurídica) A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Física: Pessoa Física R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Veículos - CDC ,1 12,6 Crédito Pessoal Consignado (1) ,3 14,1 Cartão de Crédito (3,9) 8,5 Crédito Pessoal ,2 14,0 Financiamento Imobiliário (2) ,3 63,8 Crédito Rural (0,6) 11,0 Repasses BNDES/Finame ,9 16,8 Leasing (16,9) (49,2) Cheque Especial ,2 9,4 Avais e Fianças (30,1) (10,3) Outros (3) (3,6) (15,2) Total ,9 9,4 Inclui: (1) Cessão de crédito (FIDC): R$ 420 milhões em mar/12, R$ 514 milhões em dez/11 e R$ 401 milhões em mar/11; (2) Cessão de crédito (CRI): R$ 198 milhões em mar/12, R$ 216 milhões em dez/11 e R$ 268 milhões em mar/11; e (3) Cessão de crédito (FIDC): referente à aquisição de bens: R$ 2 milhões em mar/12, R$ 2 milhões em dez/11 e R$ 5 milhões em mar/11; e cessão de crédito rural: R$ 112 milhões em mar/12, R$ 111 milhões em dez/11 e R$ 121 milhões em mar/11. Nas operações de crédito para as Pessoas Físicas, que apresentaram crescimento de 9,4% nos últimos 12 meses, destacamos, nesse período, os produtos: (i) financiamento imobiliário; (ii) repasses do BNDES/Finame; e (iii) crédito pessoal consignado. Já no comparativo trimestral, houve crescimento de 0,9%, sendo que as carteiras que mais contribuíram para esta evolução foram: (i) cheque especial; (ii) financiamento imobiliário; e (iii) crédito pessoal. 36 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

36 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros A seguir demonstramos a evolução dos produtos de crédito para Pessoa Jurídica: Pessoa Jurídica R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Capital de Giro (0,7) 14,9 Repasses BNDES/Finame (0,8) 13,0 Operações no Exterior (4,4) 13,5 Cartão de Crédito ,8 22,6 Financiamento à Exportação ,2 25,1 Conta Garantida ,4 10,9 Financiamento Imobiliário - Plano Empresário (1) ,8 44,0 Leasing (4,3) (13,4) Veículos - CDC ,6 42,3 Crédito Rural (0,9) (0,5) Avais e Fianças (2) ,7 20,4 Operações com Risco de Crédito - Carteira Comercial (3) ,7 29,1 Outros (4) (14,0) 1,5 Total ,7 17,1 Inclui: (1) Cessão de crédito (CRI): R$ 280 milhões em mar/12, R$ 285 milhões em dez/11, R$ 307 milhões em mar/11; (2) 91,0% das operações de avais e fianças de pessoas jurídicas são realizadas com grandes empresas; (3) Operações de debêntures e notas promissórias; e (4) Cartas de crédito: R$ milhões em mar/12, R$ milhões em dez/11 e R$ milhões em mar/11. Nas operações de crédito e financiamento para as Pessoas Jurídicas, foi registrado um crescimento de 17,1% nos últimos 12 meses e 1,7% no trimestre. Os maiores destaques nos últimos 12 meses foram: (i) financiamento imobiliário plano empresário; (ii) operações com risco de crédito carteira comercial; e (iii) financiamento à exportação. Já no trimestre, as carteiras que apresentaram evoluções significativas foram: (i) financiamento imobiliário plano empresário; (ii) conta garantida; e (iii) financiamento à exportação. Carteira de Crédito Financiamento ao Consumo No gráfico a seguir foram consideradas as modalidades direcionadas para o Financiamento ao Consumo de Pessoas Físicas (CDC/Leasing de veículos, crédito pessoal, financiamento de bens, cartão de crédito rotativo, compras à vista e parcelamento ao lojista). As operações de Financiamento ao Consumo atingiram R$ 83,0 bilhões, mantendo-se nos mesmos níveis do trimestre anterior e crescimento de 6,2% nos últimos 12 meses. Destacamos as modalidades de: (i) CDC/Leasing de veículos; e (ii) crédito pessoal consignado, que somaram R$ 51,0 bilhões, representando 61,4% do saldo de Financiamento ao Consumo que, por suas garantias e características, proporcionam a esse grupo de operações um nível de risco de crédito mitigado. R$ milhões Mar11 Jun Set Dez Mar12 Total com as cessões FIDC CDC/Leasing de Veículos Crédito Pessoal Cartão de Crédito Financiamento de Bens Bradesco 37

37 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Composição da Carteira de Veículos R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Carteira de CDC ,4 16,8 Pessoa Física ,1 12,6 Pessoa Jurídica ,6 42,3 Carteira de Leasing (12,2) (38,6) Pessoa Física (16,9) (49,2) Pessoa Jurídica (7,1) (23,5) Carteira de Finame (3,3) 13,7 Pessoa Física (6,9) (7,1) Pessoa Jurídica (2,9) 16,4 Total (1,0) 3,4 Pessoa Física (1,4) (0,6) Pessoa Jurídica (0,2) 11,4 As operações de financiamento de veículos (pessoa física e pessoa jurídica) totalizaram, em março de 2012, R$ 52,2 bilhões, apresentando uma redução de 1,0% no trimestre e crescimento de 3,4%, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Do total da carteira de veículos, 67,1% refere-se à modalidade CDC, 19,1% à modalidade Finame e 13,8% à modalidade Leasing. As Pessoas Físicas representavam 64,2% da carteira, enquanto as Pessoas Jurídicas ficaram com os 35,8% restantes. Carteira de Crédito Por Modalidade Demonstramos a seguir o total das operações com risco de crédito, que apresentou evolução de 1,6% no trimestre e 15,9% nos últimos 12 meses. R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Empréstimos e Títulos Descontados ,8 12,3 Financiamentos ,5 21,6 Financiamentos Rurais e Agroindustriais ,7 9,4 Operações de Arrendamento Mercantil (9,0) (29,9) Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio ,0 16,5 Outros Créditos (6,1) 9,3 Subtotal das Operações de Crédito (1) ,4 12,4 Avais e Fianças Prestados (Contas de Compensação) ,1 19,9 Cartas de Crédito (Contas de Compensação) (11,3) (3,1) Antecipação de Recebíveis de Cartões de Crédito ,1 61,8 Coobrigação em Cessão de Crédito FIDC/CRI (Contas de Compensação) (11,6) (8,3) Coobrigação em Cessão de Crédito Rural (Contas de Compensação) ,8 (7,4) Operações com Risco de Crédito - Carteira Comercial (2) ,7 29,1 Subtotal das Operações com Risco de Crédito - Carteira Expandida ,5 14,6 Outras Operações com Risco de Crédito (3) ,2 43,0 Total das Operações com Risco de Crédito ,6 15,9 (1) Conceito definido pelo Bacen; (2) Inclui operações de debêntures e notas promissórias; e (3) Inclui operações de CDI, tesouraria internacional, swap, termo moeda e aplicações em FIDC e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). É importante lembrar que a evolução da carteira de Grandes Empresas, tem sido impactada pela captação de recursos destes clientes junto ao mercado de capitais. Nesse sentido, vale ressaltar a evolução do saldo de operações com debêntures e notas promissórias para esses clientes, no valor de R$ 5,7 bilhões nos últimos 12 meses, representando um aumento de 29,1% no saldo total do período, resultando em menor crescimento das operações tradicionais de crédito. 38 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

38 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Concentração da Carteira de Crédito (1) Por Setor de Atividade A carteira de crédito, por setor de atividade econômica, apresentou leve variação na participação dos setores que a compõe no período. No trimestre, destacamos a maior participação do setor de Serviços e empréstimos à Pessoa Física. Nos últimos 12 meses, o setor de Serviços apresentou maior crescimento entre os setores. Setor de Atividade R$ milhões Mar12 % Dez11 % Mar11 % Setor Público 757 0, , ,4 Setor Privado , , ,6 Pessoa Jurídica , , ,4 Indústria , , ,4 Comércio , , ,8 Intermediários Financeiros 729 0, , ,3 Serviços , , ,6 Agricultura, Pecuária, Pesca, Silvicultura e Exploração Florestal , , ,4 Pessoa Física , , ,2 Total , , ,0 (1) Conceito definido pelo Bacen. Movimentação da Carteira de Crédito (1) Os novos tomadores de operações de crédito foram responsáveis por R$ 23,3 bilhões do crescimento de R$ 29,8 bilhões da carteira de crédito nos últimos 12 meses, ou seja, 78,1%. Estes novos tomadores representaram, em março de 2012, 8,6% da carteira. R$ milhões Crédito Total em (6.775) (9.470) Créditos Liquidados Integralmente Baixas contra Provisão Novos Créditos Saldos dos e Apropriação Tomadores de Receitas aos Remanescentes Tomadores de de Novos Tomadores Crédito Total em (1) Conceito definido pelo Bacen. Bradesco 39

39 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Movimentação da Carteira de Crédito (1) - Por Rating No quadro abaixo podemos observar que, tanto os novos tomadores de crédito, quanto os remanescentes de março de 2011 (clientes que permaneceram na carteira de crédito por pelo menos 12 meses), apresentaram boa qualidade de crédito (ratings de AA a C), o que demonstra a adequação e consistência da política, dos processos, das garantias requeridas e dos instrumentos de avaliação de crédito utilizados pelo Bradesco. Movimentação da Carteira Por Rating entre Março de 2011 e 2012 Rating Crédito total em Março de 2012 Novos clientes entre Abril de 2011 e Março de 2012 Clientes remanescentes de Março de 2011 R$ milhões % R$ milhões % R$ milhões % AA - C , , ,2 D , , ,6 E - H , , ,2 Total , , ,0 (1) Conceito definido pelo Bacen. Carteira de Crédito (1) Por Característica de Cliente Apresentamos a seguir a evolução na composição da carteira de crédito de acordo com as características dos clientes: Característica de Cliente R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Grandes Empresas (2,3) 8,9 Micro, Pequenas e Médias Empresas ,3 18,2 Pessoas Físicas ,3 9,7 Total das Operações de Crédito ,4 12,4 (1) Conceito definido pelo Bacen. A redução nas Grandes Empresas no trimestre esteve, em parte, associada: (i) à valorização do real frente ao dólar, que impactou as operações de crédito vinculadas à moeda estrangeira, bem como redução no próprio valor em moeda estrangeira; e (ii) à migração para operações com risco de crédito carteira comercial, que incluem operações de debêntures e notas promissórias. Carteira de Crédito (1) Por Característica de Cliente e Rating (em percentuais) A faixa representada pelos créditos classificados entre AA-C apresentou uma ligeira redução, tanto no trimestre quanto nos últimos 12 meses. Característica de Cliente Por Rating Mar12 Dez11 Mar11 AA-C D E-H AA-C D E-H AA-C D E-H Grandes Empresas 96,9 2,1 1,0 98,1 0,9 1,0 97,3 1,6 1,1 Micro, Pequenas e Médias Empresas 90,9 3,0 6,1 91,2 3,0 5,8 92,2 2,3 5,5 Pessoas Físicas 88,8 2,4 8,8 88,9 2,2 8,9 89,6 1,9 8,5 Total 91,5 2,5 6,0 91,9 2,2 5,9 92,4 1,9 5,7 (1) Conceito definido pelo Bacen. 40 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

40 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Carteira de Crédito (1) - Distribuição por Segmentos de Negócios Em relação à evolução da carteira de crédito por Segmentos de Negócios, destacamos o crescimento dos ativos no Prime e no Varejo no trimestre. Nos últimos 12 meses, o Prime, o Empresas e o Varejo foram os segmentos que apresentaram maior evolução. Segmentos de Negócios R$ milhões Variação % Mar12 % Dez11 % Mar11 % Trimestre 12 meses Varejo , , ,9 3,4 14,6 Corporate (2) , , ,1 (3,7) 4,2 Empresas , , ,2 (1,5) 21,1 Prime , , ,9 5,0 34,9 Outros / Não correntistas (3) , , ,9 1,4 10,4 Total , , ,0 0,4 12,4 (1) Conceito definido pelo Bacen; (2) Considera os créditos adquiridos com coobrigação. Na tabela da página 40, Carteira de Crédito Por Característica de Cliente, tais valores estão alocados no segmento de pessoas físicas; e (3) Consiste, em sua maioria, em clientes não correntistas, advindos das atividades de financiamentos de veículos, cartões de crédito e empréstimos consignados. Carteira de Crédito (1) - Por Moeda O saldo dos empréstimos e repasses indexados e/ou denominados em moeda estrangeira (excluindo ACCs) atingiu o total de US$ 12,7 bilhões (US$ 13,1 bilhões em dezembro de 2011 e US$ 12,7 bilhões em março de 2011), o que representou uma redução, em dólares, de 2,8% no trimestre e um aumento de 0,1% nos últimos 12 meses. Em reais, essas mesmas operações totalizaram R$ 23,1 bilhões em março de 2012 (R$ 24,5 bilhões em dezembro de 2011 e R$ 20,7 bilhões em março de 2011, uma redução, em reais, de 5,6% e aumento de 11,9%, respectivamente). Em março de 2012, o total das operações de crédito em reais alcançou R$ 246,6 bilhões (R$ 244,2 bilhões em dezembro de 2011 e R$ 219,2 bilhões em março de 2011), um crescimento de 1,0% no trimestre e 12,5% nos últimos 12 meses. Em % Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Real Moeda Estrangeira (1) Conceito definido pelo Bacen. Bradesco 41

41 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Carteira de Crédito (1) - Por Devedor Os níveis de exposição de crédito dos 100 maiores devedores mostraram-se menos concentrados quando comparados ao ano anterior. Já no último trimestre, ocorreu: (i) a manutenção de concentração do maior devedor; e (ii) a redução nos 10, 20, 50 e 100 maiores devedores. A qualidade da carteira dos cem maiores devedores, quando avaliada pelos níveis de rating AA e A, apresentou melhora tanto no trimestre como nos últimos 12 meses. Ratings: AA e A = 85,3% Ratings: AA e A = 90,2% Ratings: AA e A = 91,3% Em % 17,7 18,3 18,4 17,8 17,1 13,8 14,5 14,4 13,7 13,1 8,2 9,2 9,0 8,4 8,2 5,3 5,8 5,6 5,1 5,0 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9 Mar11 Jun Set Dez Mar Maiores 50 Maiores 20 Maiores 10 Maiores Maior Devedor (1) Conceito definido pelo Bacen. 42 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

42 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Carteira de Crédito (1) - Por Fluxo de Vencimentos O fluxo de vencimentos das operações de curso normal mostrou um perfil alongado em março de 2012 quando comparado com março de 2011, principalmente, em função do maior volume de operações de repasses do BNDES e de crédito imobiliário. Vale salientar que, estas operações apresentam menor risco devido às suas características e garantias, além de proporcionar condições favoráveis para a fidelização de clientes. Em % 39,7 (até 180 dias) 12,0 11,5 10,8 38,6 (até 180 8,6 8,6 9,2 6,6 6,2 dias) 6,5 12,5 12,3 12,3 38,8 (até 180 dias) 15,9 16,0 15,8 60,3 (Acima de 180 dias) 61,4 (Acima de 180 dias) 44,4 45,4 45,4 61,2 (Acima de 180 dias) Mar11 Dez11 Mar12 Acima de 360 dias 181 a 360 dias 91 a 180 dias 61 a 90 dias 31 a 60 dias 1 a 30 dias (1) Conceito definido pelo Bacen. Bradesco 43

43 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Carteira de Crédito (1) Inadimplência acima de 90 dias O índice de inadimplência total superior a 90 dias apresentou um aumento de 0,2 p.p. neste trimestre, basicamente, em virtude do aumento de 0,3 p.p. no indicador das Micro, Pequenas e Médias Empresas e de 0,1 p.p. no indicador da Pessoa Física. Inadimplência acima de 90 dias Em % 6,0 6,1 6,2 5,7 5,5 4,9 5,0 4,5 4,6 4,7 4,2 3,6 3,8 3,9 3,7 4,1 3,9 3,7 3,5 3,6 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 Mar11 Jun Set Dez Mar12 Pessoa Física Pessoa Física "sem" cartões Total Grandes Empresas Micro, Peq. e Médias Observando o gráfico a seguir, nota-se que a inadimplência de 61 a 90 dias registrou um ligeiro aumento, tanto no último trimestre como nos 12 últimos meses. Total 239,9 243,4 248,4 250,8 252,7 254,9 260,5 260,9 263,7 268,7 266,1 265,6 269,7 3,6 3,6 3,7 3,7 3,8 3,7 3,8 3,9 3,9 3,9 4,1 4,1 4,1 0,8 0,9 0,8 0,8 0,8 0,9 0,8 0,8 0,9 0,8 0,9 0,9 1,0 Mar11 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan12 Fev Mar (1) Conceito definido pelo Bacen. Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Total da Carteira (R$ bilhões) 44 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

44 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Analisando os gráficos de inadimplência por tipo de pessoa, a faixa de atraso de 61 a 90 dias da Pessoa Física apresentou crescimento em 1 ano de apenas de 0,2 p.p.. Pessoa Física 98,7 99,3 100,7 101,5 101,8 102,9 103,9 104,4 105,0 107,0 107,6 107,6 108,3 5,5 5,6 5,8 5,7 5,9 5,9 6,0 6,0 6,1 6,1 6,2 6,2 6,2 1,2 1,4 1,2 1,3 1,2 1,3 1,2 1,3 1,4 1,3 1,3 1,3 1,4 Mar11 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan12 Fev Mar Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Física (R$ bilhões) Já na Pessoa Jurídica, a faixa de atraso de 61 a 90 dias registrou também crescimento de apenas 0,2 p.p. em 1 ano, ressaltando-se que, nos 3 primeiros meses de 2012, este índice permaneceu estável em 0,7%. Pessoa Jurídica 141,2 144,0 147,7 149,4 150,9 152,0 156,6 156,4 158,7 161,7 158,4 158,0 161,4 2,2 2,2 2,3 2,2 2,3 2,2 2,3 2,5 2,4 2,5 2,6 2,7 2,7 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,5 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 Mar11 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan12 Fev Mar Acima de 90 dias % 61 a 90 dias % Carteira da Pessoa Jurídica (R$ bilhões) Bradesco 45

45 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Carteira de Renegociação Inadimplência acima de 90 dias e PDD A carteira de crédito sem renegociação atingiu R$ 260,9 bilhões em março de 2012, o que representou um aumento de 0,3% no trimestre. Pode-se observar no gráfico abaixo, que o comportamento da carteira total e da inadimplência acima de 90 dias, com e sem renegociação, possuem movimentos similares, demonstrando que a renegociação não afeta de forma significativa a evolução da inadimplência. Carteira de Crédito x Carteira de Crédito "sem" Renegociação 208,6 217,3 230,6 239,9 250,8 260,5 268,7 269,7 202,3 210,6 223,7 232,6 243,0 252,2 260,0 260,8 4,0 3,8 3,6 3,6 3,7 3,8 3,9 4,1 3,4 3,2 2,9 2,9 3,0 3,1 3,2 3,3 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Carteira de Crédito "sem" Renegociação Carteira de Crédito (1) Inadimplência acima de 90 dias "sem" Renegociação % Inadimplência acima de 90 dias % Em março de 2012, a carteira de renegociação totalizava R$ 8,9 bilhões, o que significou uma elevação de 2,7% no trimestre. A participação da renegociação no total da carteira de crédito era de 3,3% em março de 2012 (3,2% em dezembro de 2011). Ressalte-se ainda que, em março de 2011, para uma provisão existente de 63,0% da carteira, a perda líquida nos 12 meses seguintes foi de 23,9%, ou seja, a provisão existente foi superior em mais de 163% da perda que realmente ocorreu nos 12 meses seguintes. Destacase ainda que foi mantido um nível de provisionamento estável no decorrer dos períodos. Carteira de Renegociação - Inadimplência acima de 90 dias e PDD 7,8 7,3 6,7 6,9 6,3 8,3 8,7 8,9 62,2 62,9 62,8 63,0 62,2 62,3 63,8 64,1 24,4 25,7 24,6 26,0 24,4 24,7 27,6 29,2 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Carteira de Renegociação (R$ bilhões) PDD sobre a Carteira de Renegociação % Inadimplência acima de 90 dias % (1) Conceito definido pelo Bacen. 46 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

46 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) x Inadimplência x Perda A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), no valor de R$ 20,1 bilhões, representou 7,5% da carteira e é constituída pela provisão genérica (classificação do cliente e/ou operação), específica (operações em curso anormal) e excedente (critérios internos). R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Provisão Existente Específica Genérica Excedente O Bradesco possui níveis de provisão que refletem a cautela para suportar eventuais mudanças de cenários, como o aumento do nível de inadimplência e/ou alteração no perfil da carteira de crédito. Bradesco 47

47 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros É importante destacar a assertividade dos critérios de provisionamento adotados, que pode ser comprovada por meio: (i) da análise dos dados históricos de provisões para devedores duvidosos constituídas; e (ii) das perdas efetivamente ocorridas no período subsequente de 12 meses. Citamos, por exemplo, que em março de 2011, para uma provisão existente de 7,0% da carteira, a perda bruta efetiva nos 12 meses seguintes foi de 3,9%, ou seja, a provisão existente superou em mais de 76% a perda que realmente ocorreu nos 12 meses seguintes, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo. Em % PDD x Inadimplência x Perda Bruta Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 7,6 7,4 7,1 7,0 6,9 7,3 7,3 7,5 6,1 6,0 5,8 5,7 5,7 5,8 5,8 6,0 4,5 4,0 3,9 3,8 4,3 4,4 4,1 4,1 4,2 4,2 3,8 3,8 3,9 3,6 3,6 3,7 3,8 3,9 4,7 4,1 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) PDD Existente Baixas Brutas para Prejuízo em 12 meses Curso Anormal E-H Operações Vencidas acima de 90 dias Quando analisada pela ótica da perda líquida de recuperações, nota-se que a margem de cobertura sobe significativamente, em março de 2011, para uma provisão existente de 7,0% da carteira, a perda líquida efetiva nos 12 meses seguintes foi de 2,8%, ou seja, a provisão existente cobriu em 152% a perda que realmente ocorreu nos 12 meses seguintes. Em % PDD x Inadimplência x Perda Líquida de Recuperações Percentuais sobre o saldo das operações de crédito 7,6 7,4 7,1 7,0 6,9 7,3 7,3 7,5 6,1 6,0 5,8 5,7 5,7 5,8 5,8 6,0 4,5 4,3 4,1 4,1 4,2 4,2 4,4 4,7 4,0 3,8 3,6 3,6 3,7 3,8 3,9 4,1 2,6 2,6 2,6 2,8 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 PDD Mínima Requerida (Resolução nº 2.682/99) Baixas Líquidas para Prejuízo em 12 meses Operações Vencidas acima de 90 dias PDD Existente Curso Anormal E-H 48 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

48 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa O índice de Non Performing Loans (operações com atraso superior a 60 dias) registrou aumento no trimestre, passando de 4,8% em dezembro de 2011 para 5,1% em março de Quanto aos índices de cobertura da provisão em relação aos créditos com atrasos superiores a 60 e 90 dias, estes se apresentaram em níveis bastante confortáveis. Non Performing Loans (1) / Operações de Crédito (%) Provisão Existente / Non Performing Loans (%) 4,9 4,6 4,3 4,4 4,5 4,6 4,8 5,1 155,8 162,0 163,3 159,1 154,0 159,6 151,8 146,6 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Provisão Existente / Operações Vencidas acima de 90 dias (%) 188,5 191,8 197,6 193,6 189,3 194,0 184,4 181,7 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 (1) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e que não geram apropriação de receitas no regime de competência. Bradesco 49

49 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Crédito Juros Carteira de Crédito (1) Indicadores da Carteira Visando facilitar o acompanhamento da evolução quantitativa e qualitativa da carteira de crédito do Bradesco, segue um resumo comparativo dos principais números e indicadores: R$ milhões (exceto percentuais) Mar12 Dez11 Mar11 Total de Operações de Crédito Pessoa Física Pessoa Jurídica Provisão Existente Específica Genérica Excedente Provisão Específica / Provisão Existente (%) 52,6 50,5 49,6 Provisão Existente / Operações de Crédito (%) 7,5 7,3 7,0 Operações de Crédito classificadas de AA até C / Operações de Crédito (%) 91,5 91,9 92,4 Operações sob Administração de Risco classificadas em D / Operações de Crédito (%) 2,5 2,2 1,9 Operações de Crédito classificadas de E até H / Operações de Crédito (%) 6,0 5,9 5,7 Operações de Crédito classificadas em D Provisão existente para Operações de Crédito classificadas em D Provisão / Operações de Crédito classificadas em D (%) 27,5 26,9 26,5 Operações de Crédito anormal classificadas de D até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de D até H (%) 130,6 133,9 141,2 Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão Existente para Operações de Crédito classificadas de E até H Provisão / Operações de Crédito classificadas de E até H (%) 88,4 87,7 88,2 Operações de Crédito anormal classificadas de E até H Provisão Existente/Operações de Crédito anormal classificadas de E até H (%) 160,0 163,5 169,4 Non Performing Loans (2) Non Performing Loans (2) / Operações de Crédito (%) 5,1 4,8 4,4 Provisão Existente / Non Performing Loans (2) (%) 146,6 151,8 159,1 Operações de Crédito Vencidas acima de 90 dias Provisão Existente / Operações vencidas acima de 90 dias (%) 181,7 184,4 193,6 (1) Conceito definido pelo Bacen; e (2) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e que não geram receitas no regime de competência. 50 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

50 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações Juros Margem Financeira de Captações Composição R$ milhões Margem Financeira - Captações 1T12 4T11 1T11 Variação Trimestre 12 meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread (42) (35) Margem Financeira Juros (1) 159 A margem financeira de juros com captações manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, em virtude, basicamente: (i) do aumento do volume das operações, o qual contribuiu positivamente com R$ 41 milhões; e impactado: (ii) pela queda do spread médio, no valor de R$ 42 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a margem financeira de juros com captações apresentou um crescimento de 15,8% ou R$ 159 milhões. A variação observada decorreu: (i) do aumento do volume médio dos negócios, que contribuiu com R$ 194 milhões; e compensada: (ii) pela queda do spread médio, no valor de R$ 35 milhões. Bradesco 51

51 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações Juros Crédito x Captações Para analisar a relação das Operações de Crédito x Funding, é necessário descontar do total de captações de clientes (i) o montante comprometido com depósitos compulsórios recolhidos junto ao Bacen e (ii) o valor das disponibilidades mantidas para a operação das unidades de atendimento, bem como adicionar (iii) os recursos oriundos de linhas nacionais e externas, que fornecem o funding para suprir as demandas de crédito e financiamento. O Bradesco apresenta baixa dependência de recursos interbancários e linhas externas em função de sua eficiente obtenção de recursos junto aos clientes. Esta eficiência resulta (i) da posição de destaque de seus Pontos de Atendimento, (ii) da ampla diversidade de produtos oferecidos e (iii) da confiança do mercado na marca Bradesco. Pode-se observar que o percentual de utilização de recursos apresenta uma margem confortável, demonstrando que o Bradesco consegue suprir, fundamentalmente, por meio de suas captações, a necessidade de recursos demandados para as operações de crédito. Captações x Aplicações R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista (3,5) (2,8) Floating Diversos ,2 37,8 Depósitos de Poupança ,4 9,7 Depósito a Prazo + Debêntures (1) ,7 7,1 Letras Financeiras ,5 181,3 Outros (2,1) 27,0 Recursos de Clientes ,7 15,1 (-) Depósitos Compulsórios/Disponibilidades (2) (79.159) (81.096) (66.716) (2,4) 18,7 Recursos de Clientes Líquidos de Compulsório ,8 14,0 Obrigações para Repasses (1,0) 3,4 Linhas Externas (4,2) (14,7) Captações no Exterior (9,7) 39,8 Total Captações (A) ,5 14,2 Carteira de Crédito/Leasing /Cartões (Outros Créditos)/CDI Adquirido (B) (3) ,8 16,5 B/A (%) 92,3 93,9 90,6 (1,6) p.p. 1,7 p.p. (1) Debêntures utilizadas, basicamente, como lastro de operações compromissadas; (2) Não contempla os valores de títulos públicos vinculados à poupança; e (3) Contempla valor referente às operações de cartões (compra a vista e financiamento de lojistas), valores referentes a CDI para abatimento no compulsório e debêntures. 52 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

52 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações Juros Principais Fontes de Captação No quadro a seguir destacamos a evolução destas captações: R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Depósitos à Vista (3,5) (2,8) Depósitos de Poupança ,4 9,7 Depósitos a Prazo (2,1) 4,7 Debêntures (1) ,4 14,7 Empréstimos e Repasses (11,5) 13,5 Recursos de Emissão de Títulos ,6 57,9 Letras Financeiras ,5 181,3 Dívidas Subordinadas ,9 23,4 Total ,6 16,2 (1) Considera somente as debêntures utilizadas como lastro para operações compromissadas. Depósitos à Vista A redução de R$ milhões no 1º trimestre de 2012 em relação ao trimestre anterior, deveu-se, basicamente: (i) à utilização destes recursos por parte de nossos clientes para pagamento de despesas pontuais de início de ano (ex.: IPVA e IPTU); conjugado: (ii) à sazonalidade do 4º trimestre, que contribuiu com maior volume de recursos, tendo em vista o pagamento do 13º salário. R$ milhões Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, a redução de R$ 936 milhões, ou 2,8%, foi originada, principalmente, pelas novas oportunidades de negócios oferecidas aos clientes. Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Depósitos à Vista Compulsório sobre Depósito à Vista (1) (1) Não inclui a parcela adicional. Depósitos de Poupança No 1º trimestre de 2012, os depósitos de poupança permaneceram praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior e apresentaram uma evolução de 9,7% no comparativo anual, em virtude, principalmente, do maior volume de captação. A remuneração do saldo (TR + 0,5% a.m.) alcançou 1,7% no trimestre e 7,4% nos últimos 12 meses. R$ milhões O Bradesco vem, aumentando constantemente, sua base de poupadores, sendo que nos últimos 12 meses, apresentou uma evolução líquida de 1,9 milhão de novas contas de poupança. Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Depósitos Poupança Compulsório sobre Depósito de Poupança (1) (1) Não inclui a parcela adicional. Bradesco 53

53 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações Juros Depósitos a Prazo No 1º trimestre de 2012, os depósitos a prazo apresentaram um decréscimo de 2,1%, ou R$ milhões, em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, à migração para outras fontes de captação, principalmente, Letras Financeiras, resultando no alongamento dos prazos médios de captação. R$ milhões 46,4 46,4 44, ,4 50, , ,2 45, No comparativo entre 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, houve um acréscimo de 4,7% ou R$ milhões. Essa variação deveu-se, basicamente: (i) ao incremento do volume captado, proveniente de investidores institucionais e da Rede de Agências; e (ii) à atualização da carteira de depósitos. Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Depósitos à Prazo % sobre as Operações de Crédito (1) (1) Conceito definido pelo Bacen. Debêntures Em 31 de março de 2012, o saldo das debêntures do Bradesco atingiu R$ milhões, apresentando uma evolução de 11,4% no comparativo trimestral e 14,7% nos últimos 12 meses. R$ milhões Tais variações referem-se, principalmente, à colocação e vencimento destes papéis, que também são utilizados como lastro nas operações compromissadas, as quais são impactadas pelo ritmo da atividade econômica. Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Empréstimos e Repasses A redução de 11,5% no comparativo trimestral, foi ocasionada, basicamente, pela queda nas obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo passou de R$ milhões em dezembro de 2011 para R$ milhões em março de 2012, reflexo, basicamente: (i) da liquidação de operações; e (ii) da variação cambial negativa de 2,9%. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o saldo apresentou um acréscimo de 13,5%, ou R$ milhões, devido: (i) ao aumento de R$ milhões no volume de recursos captados por empréstimos e repasses no país, basicamente, por meio de operações do Finame e BNDES; e (ii) ao incremento de R$ milhões nas obrigações por empréstimos e repasses denominadas e/ou indexadas em moeda estrangeira, cujo saldo passou de R$ milhões em março de 2011 para R$ milhões em março de 2012, ocasionado, principalmente, por novas captações e pela variação cambial positiva de 11,9% no período. R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 No Exterior No País 54 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

54 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de Captações Juros Recursos de Emissão de Títulos O aumento de 16,8%, ou R$ milhões, no trimestre deveu-se, basicamente: (i) à evolução do volume das Letras Financeiras, no valor de R$ milhões; (ii) ao aumento nos volumes das operações de títulos emitidos no exterior, no valor de R$ milhões; e (iii) ao incremento das operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ 694 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o crescimento de 123,4%, ou R$ milhões, decorreu, principalmente: (i) das novas emissões de Letras Financeiras, cujo saldo evoluiu R$ milhões, passando de R$ milhões em março de 2011 para R$ milhões em março de 2012; (ii) do aumento no volume das operações de títulos emitidos no exterior, no valor de R$ milhões, reflexo da variação cambial positiva de 11,9% e de novas emissões realizadas no período; (iii) do aumento das operações de Letras de Crédito Imobiliário, no valor de R$ milhões; (iv) do maior volume de operações de Letras de Crédito do Agronegócio, no valor de R$ 659 milhões; e compensado, em parte: (v) pela redução de R$ 764 milhões no saldo das Debêntures, em decorrência do vencimento dos papéis. R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Letras Financeiras Securitização de Fluxo de Ordem de Pagamento Outros (1) (1) Considera: Letras Hipotecárias, Letras de Crédito Imobiliário, Letras de Crédito do Agronegócio, Debêntures, MTN Program Issues e Custo de emissões sobre captações. Dívidas Subordinadas As Dívidas Subordinadas totalizaram R$ milhões em março de 2012 (R$ milhões no Exterior e R$ milhões no País). No período de 12 meses, houve a emissão de R$ milhões de Dívidas Subordinadas (R$ milhões no Exterior e R$ milhões no País) e o vencimento de R$ milhões (R$ 293 milhões no Exterior e R$ milhões no País). Destaca-se a emissão de notas subordinadas, no valor de US$ 1,1 bilhão, realizada em março de 2012, sendo autorizada pelo Bacen, para compor o Nível II do Índice de Basileia. Adicionalmente, vale ressaltar que, no 1º trimestre de 2012, o Bacen autorizou a utilização das Letras Financeiras Subordinadas, no valor de R$ 331 milhões (R$ milhões no 4º trimestre de 2011) para compor o Nível II do Índice de Basileia, sendo que, do total das dívidas subordinadas, apenas R$ milhões são utilizados para fins do cálculo do Índice de Basileia, tendo em vista os respectivos prazos de vencimento. Em abril de 2012, o Bacen também deferiu a elegibilidade de R$ milhões de Letras Financeiras Subordinadas a compor o capital de Nível II. R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 No País No Exterior Bradesco 55

55 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira de TVM/Outros Juros Margem Financeira de TVM/Outros Composição Margem Financeira - TVM / Outros 1T12 4T11 1T11 Trimestre Variação R$ milhões 12 meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread Margem Financeira - Juros Receitas Despesas (7.577) (7.349) (5.329) (228) (2.248) No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o trimestre anterior, a margem financeira de juros com TVM/Outros apresentou um crescimento de R$ 138 milhões. A variação observada decorreu em função do: (i) aumento do volume das operações, que contribuiu com R$ 94 milhões; e (ii) crescimento do spread médio, em R$ 44 milhões. No 1º trimestre de 2012, a margem financeira de juros com TVM/Outros alcançou R$ milhões contra R$ 661 milhões apresentados no 1º trimestre de 2011, um crescimento de 54,6% ou R$ 361 milhões. Este resultado decorreu: (i) do aumento do volume das operações, que impactou o resultado em R$ 277 milhões; e (ii) do aumento do spread médio, em R$ 84 milhões. Margem Financeira de Seguros Juros Margem Financeira de Seguros Composição Margem Financeira - Seguros 1T12 4T11 1T11 Trimestre Variação R$ milhões 12 meses Juros - em função do volume Juros - em função do spread 42 (285) Margem Financeira - Juros (148) Receitas Despesas (2.224) (2.121) (1.745) (103) (479) Comparando o 1º trimestre de 2012 com o trimestre anterior, houve um acréscimo na margem financeira de juros com operações de seguros, no valor de R$ 81 milhões, ou 10,5%, em função do: (i) aumento do spread médio, no valor de R$ 42 milhões, reflexo, do desempenho dos fundos multimercados, que foram impactados positivamente pela valorização de 13,7% do índice Ibovespa; e (ii) aumento do volume das operações, no valor de R$ 39 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a margem financeira de juros com operações de seguros apresentou queda de 14,8%, ou R$ 148 milhões, impactada: (i) pela redução do spread médio, no valor de R$ 285 milhões; e compensada, em parte: (ii) pelo aumento no volume das operações, no valor de R$ 137 milhões. 56 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

56 Análise Econômico-Financeira Margem Financeira Não Juros Margem Financeira Não Juros Composição Margem Financeira - Não Juros 1T12 4T11 1T11 Trimestre Variação R$ milhões 12 meses Captações (73) (75) (72) 2 (1) Seguros TVM/Outros (146) Total (40) O resultado da margem financeira de não juros no 1º trimestre de 2012 atingiu R$ 473 milhões contra R$ 273 milhões apresentados no 4º trimestre de No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a margem apresentou redução de R$ 40 milhões. As principais variações ocorridas na margem financeira de não juros foram: Captações, representado pela despesa com o Fundo Garantidor de Crédito FGC, que decorre do maior volume de captações; Seguros, que é representado pelos ganhos com títulos de renda variável. As variações nos períodos estão associadas às condições de mercado, que permitem maior/menor oportunidade de realização de ganhos; e TVM/Outros, o aumento de R$ 107 milhões no comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o 4º trimestre de 2011, reflete, basicamente, o maior resultado com Tesouraria/TVM, mesmo com o ganho relativo à alienação parcial das ações da Cetip no 4º trimestre de Já no comparativo anual, houve menor resultado com Tesouraria/TVM, no valor de R$ 146 milhões. Bradesco 57

57 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização A seguir demonstramos a análise das contas Patrimoniais e do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros, Previdência e Capitalização: Balanço Patrimonial Consolidado R$ milhões Mar12 Dez11 Mar11 Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários (1) Prêmios de Seguros a Receber Outros Créditos Permanente Total Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Contingências Fiscais, Cíveis e Trabalhistas Débitos de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Outras Obrigações (1) Provisões Técnicas de Seguros Provisões Técnicas de Vida e Previdência Provisões Técnicas de Capitalização Participações Minoritárias Patrimônio Líquido (1) Total (1) Em dezembro de 2010, reclassificamos os títulos e valores mobiliários anteriormente classificados na categoria mantidos até o vencimento para a categoria disponível para venda, em adoção aos CPCs 38 e 40. Demonstração Consolidada do Resultado R$ milhões 1T12 4T11 1T11 Prêmios Emitidos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização (1) Prêmios Ganhos de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de Capitalização Resultado Financeiro da Operação Receitas Operacionais Diversas Sinistros Retidos (3.080) (2.850) (2.705) Sorteios e Resgates de Títulos e Capitalização (709) (725) (549) Despesas de Comercialização (546) (528) (424) Gastos Gerais e Administrativos (473) (525) (492) Outras Receitas/Despesas Operacionais (100) (65) (108) Despesas Tributárias (115) (137) (111) Resultado Operacional Resultado Patrimonial Resultado não Operacional (9) (10) (9) Resultado antes dos impostos e participações Impostos e Contribuições (561) (478) (368) Participação no Lucro (20) (16) (17) Participação Minoritária (19) (27) (75) Lucro Líquido (1) Não consideramos, em todos os períodos anteriores, o efeito da Resolução Normativa da ANS nº 206/09 (Saúde), que a partir de janeiro/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o prêmio ganho. 58 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

58 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Distribuição do Resultado do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência R$ milhões 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 Vida e Previdência Saúde Capitalização Ramos Elementares e Outros Total Índices de Desempenho 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 Índice de Sinistralidade (1) 71,9 68,6 71,5 72,2 72,0 71,1 72,4 71,8 Índice de Comercialização (2) 11,1 11,1 10,5 10,8 10,0 10,8 10,7 10,2 Índice de Despesas Administrativas (3) 5,0 4,5 5,8 5,4 6,1 5,8 6,3 6,1 Índice Combinado (4) (5) 85,6 83,6 86,2 85,8 86,1 85,1 85,3 84,7 (1) Sinistros Retidos/Prêmios Ganhos; (2) Despesas de Comercialização/Prêmios Ganhos; (3) Despesas Administrativas/Prêmios Emitidos Líquidos; (4) (Sinistros Retidos + Despesas de Comercialização + Outras Receitas e Despesas Operacionais) / Prêmios Ganhos + (Despesas Administrativas + Tributos) / Prêmios Emitidos Líquidos; e (5) Exclui provisões adicionais. Em % Prêmios Emitidos, Contribuição de Previdência e Receita de Capitalização (1) R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 (1) Não consideramos, em todos os períodos anteriores, o efeito da Resolução Normativa da ANS nº 206/09 (Saúde), que a partir de janeiro/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o prêmio ganho. Na comparação entre o 1º trimestre de 2012 e o 4º trimestre de 2011, o faturamento apresentou uma variação negativa de 15,4%, em função da concentração das contribuições de previdência privada, que ocorrem historicamente no último trimestre do exercício. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, houve incremento de 20,0% nos prêmios emitidos, contribuição de previdência e receita de capitalização. Tal evolução deveu-se ao desempenho dos produtos de Vida e Previdência, Capitalização e Saúde, que apresentaram crescimento de 23,4%, 22,5% e 15,9%, respectivamente. Bradesco 59

59 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Prêmios Emitidos, Contribuição de Previdência e Receita de Capitalização (1) Vida/AP/VGBL/PGBL/Tradicionais Saúde R$ milhões R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Capitalização Auto/RE R$ milhões R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Demais Ramos R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 (1) Não consideramos, em todos os períodos anteriores, o efeito da Resolução Normativa da ANS nº 206/09 (Saúde), que a partir de janeiro/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o prêmio ganho. 60 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

60 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índices de Sinistralidade por Ramo Total Vida/AP 71,8 72,4 71,1 72,0 72,2 71,5 68,6 71,9 44,7 49,8 44,1 43,6 47,4 44,4 38,3 41,3 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Saúde Auto/RCF 80,6 80,7 80,1 83,3 83,2 83,3 79,5 82,8 72,3 72,4 72,5 71,5 71,0 70,9 73,2 71,8 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Ramos Elementares Demais Ramos 60,3 57,5 57,0 54,3 91,3 90,9 86,2 88,1 89,0 88,9 87,7 87,5 38,3 38,1 25,6 26,4 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Bradesco 61

61 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índices de Comercialização de Seguros por Ramo Total Vida/AP 10,2 10,7 10,8 10,0 10,8 10,5 11,1 11,1 17,5 19,8 19,5 19,2 19,2 18,5 19,1 21,3 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Saúde Auto/RCF 4,6 4,8 4,6 4,7 4,7 4,9 5,1 5,2 17,4 17,2 18,1 17,4 17,5 17,0 17,3 17,9 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Ramos Elementares 19,2 18,2 16,8 17,3 18,6 19,7 21,9 20,8 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 62 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

62 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Índice de Eficiência 6,1 6,3 5,8 6,1 5,4 5,8 4,5 5,0 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Gastos Gerais e Administrativos / Faturamento No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o 1º trimestre de 2011, a redução de 1,1 p.p. é reflexo do aumento de 20,0% no faturamento do período, e da redução de 3,9% nos gastos gerais e administrativos, mesmo considerando o acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Bradesco 63

63 Análise Econômico-Financeira Seguros, Previdência e Capitalização Provisões Técnicas de Seguros Provisões Totais Previdência e Vida / VGBL R$ milhões R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 R$ milhões Saúde R$ milhões Auto/RE Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Capitalização R$ milhões Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 64 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

64 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência R$ milhões (exceto quando indicado) 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 Lucro Líquido Receitas de Prêmios e Renda de Contribuição (1) Receitas de Planos de Previdência e VGBL Receitas de Prêmios de Seguros de Vida/Acidentes Pessoais Provisões Técnicas Carteira de Investimentos Índice de Sinistralidade 41,3 38,3 44,4 47,4 43,6 44,1 49,8 44,7 Índice de Comercialização 21,3 19,1 18,5 19,2 19,2 19,5 19,8 17,5 Índice Combinado 70,8 66,1 71,3 75,4 71,9 74,7 79,9 71,5 Participantes / Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%) (2) 32,5 33,1 31,6 32,0 28,1 31,2 31,5 32,0 Market Share Vida/AP - Prêmios de Seguros (%) (2) 16,8 17,6 16,9 16,3 16,0 17,3 17,0 16,8 (1) Vida/VGBL/PGBL/Tradicionais; e (2) No 1T12, considera os últimos dados disponibilizados pela Susep (janeiro/12). Em função da sólida estrutura, da política de produtos inovadores e da confiança conquistada no mercado, a Bradesco Vida e Previdência manteve a liderança com participação de 32,5% da receita de planos de previdência e VGBL. O resultado do 1º trimestre de 2012 apresentou redução de 7,9% em relação ao 4º trimestre de 2011, decorrente dos seguintes fatores: (i) queda no faturamento de 27,3%, em função da sazonalidade, que ocorre neste segmento no último trimestre de cada ano; (ii) aumento de 3,0 p.p. na sinistralidade e de 2,2 p.p. nos custos de comercialização; compensada, em parte: (iii) pela redução nos gastos gerais e administrativos, mesmo considerando o acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de O lucro líquido do 1º trimestre de 2012 foi 11,5% superior ao lucro líquido apurado no mesmo período do ano anterior, em consequência, basicamente: (i) do crescimento de 23,4% no faturamento; (ii) da queda de 2,3 p.p. na sinistralidade do produto Vida ; e (iii) da melhora no índice de eficiência administrativa. Bradesco 65

65 Análise Econômico-Financeira Bradesco Vida e Previdência As provisões técnicas da Bradesco Vida e Previdência, em março de 2012, atingiram R$ 93,9 bilhões, sendo R$ 89,8 bilhões de previdência e VGBL e R$ 4,1 bilhões de vida, acidentes pessoais e demais ramos, significando um aumento de 19,5% em relação a março de A Carteira de Investimentos de Previdência e VGBL totalizou, em janeiro de 2012, R$ 91,0 bilhões, respondendo por 33,5% dos recursos do mercado (fonte: Fenaprevi). Evolução dos Participantes e dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Quantidade de Participantes Quantidade dos Segurados de Vida e Acidentes Pessoais Em milhares Em milhares Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Previdência VGBL Vida Apólice Específica Vida Massificado Em março de 2012, o número de clientes da Bradesco Vida e Previdência cresceu 8,1% em relação a março de 2011, ultrapassando a marca de 2,2 milhões de participantes de planos de previdência e VGBL, e de 22,3 milhões de segurados de vida e acidentes pessoais, totalizando 24,5 milhões de clientes. Este expressivo crescimento foi impulsionado pela força da marca Bradesco e pelo aprimoramento nas políticas de comercialização e gestão. 66 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

66 Análise Econômico-Financeira Bradesco Saúde e Mediservice R$ milhões (exceto quando indicado) 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 Lucro Líquido Prêmios Emitidos Líquidos (1) Provisões Técnicas Índice de Sinistralidade 86,4 83,4 87,3 87,7 87,6 84,0 84,2 84,9 Índice de Comercialização 4,8 4,7 4,4 4,3 4,2 4,2 4,3 4,2 Índice Combinado 97,9 96,1 98,9 99,6 100,0 100,2 93,4 98,9 Segurados (milhares) Market Share de Prêmios Emitidos (%) (2) 49,5 47,9 47,5 47,4 49,4 49,5 49,0 48,3 (1) Não consideramos, em todos os períodos anteriores, o efeito da RN nº 206/09 (ANS), que a partir de janeiro/10 extinguiu a PPNG (SES), passando a receita de prêmios a ser contabilizada pro-rata temporis". Esta mudança na contabilização não afetou o prêmio ganho; e (2) No 1T12, considera os últimos dados disponibilizados pela ANS (janeiro/12). O resultado do 1º trimestre de 2012 apresentou redução de 16,6% em relação ao trimestre anterior, influenciado: (i) pelo crescimento de 3,0 p.p. na sinistralidade, em parte, explicado pelo aumento da constituição de provisões técnicas; (ii) pela queda do resultado financeiro, que foi impactado pelo pagamento de dividendos, realizado em dezembro de 2011, no montante de R$ 900 milhões; e (iii) pela redução do resultado patrimonial. O lucro líquido apresentou redução de 24,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, em função: (i) da queda no resultado financeiro, que foi impactado pelo pagamento de dividendos; (ii) da redução no resultado patrimonial; compensada em parte: (iii) pelo crescimento de 15,7% no faturamento; (iv) pela redução de 1,2 p.p. na sinistralidade, em consequência: (a) da continuidade das ações de controle de custos; e (b) de reajustes técnicos da carteira; e (v) pela redução nos gastos gerais e administrativos, mesmo com o aumento referente ao acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Em março de 2012, a Bradesco Saúde e a Mediservice mantiveram posição de destaque no segmento empresarial (fonte: ANS). Cerca de 44,5 mil empresas no Brasil possuem seguros da Bradesco Saúde e planos da Mediservice. Dentre as 100 maiores empresas em faturamento no País, 45 são clientes da Bradesco Saúde e Mediservice (fonte: Revista Exame Melhores e Maiores de julho de 2011). Quantidade de Segurados Bradesco Saúde e Mediservice As duas companhias juntas possuem mais de 3,6 milhões de clientes. A grande participação dos seguros empresariais no total dessa carteira (94,4% em março de 2012) traduz o seu elevado nível de especialização e personalização no atendimento aos planos coletivos, que é o maior diferencial no atual mercado de saúde suplementar. Em milhares Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Saúde Empresarial Saúde Individual Bradesco 67

67 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização R$ milhões (exceto quando indicado) 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 Lucro Líquido Receitas com Títulos de Capitalização Provisões Técnicas Clientes (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%) (1) 21,4 21,6 21,4 21,3 21,2 21,1 20,4 19,7 (1) No 1T12, considera os últimos dados disponibilizados pela Susep (janeiro/12). O lucro líquido do 1º trimestre de 2012 apresentou crescimento de 19,5% em relação ao resultado apurado no trimestre anterior, devido, basicamente, à redução: (i) na constituição de provisões técnicas, em função do menor volume de títulos de pagamento único; e (ii) nos gastos gerais e administrativos, mesmo com o acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de O lucro líquido do 1º trimestre de 2012 apresentou crescimento de 20,9% em relação ao resultado apurado no mesmo período do ano anterior, em função, basicamente: (i) do crescimento de 22,5% no faturamento; (ii) da melhora no resultado financeiro; e (iii) da manutenção do índice de eficiência administrativa, mesmo com o acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

68 Análise Econômico-Financeira Bradesco Capitalização A Bradesco Capitalização encerrou o 1º trimestre de 2012 como líder no ranking das empresas privadas no mercado de capitalização, resultado de uma política de atuação transparente, caracterizada por adequar os seus produtos de acordo com a demanda potencial de consumidores. Para oferecer o produto que melhor se enquadra no perfil e orçamento dos clientes, foi desenvolvido um mix de produtos que variam de acordo com sua forma de pagamento (único ou mensal), prazo de contribuição, periodicidade e valor das premiações. Esta fase foi marcada, principalmente, pela maior aproximação com o público, por meio da consolidação da família de produtos Pé Quente Bradesco. Entre esses produtos, destacam-se aqueles voltados às causas socioambientais, onde parte da arrecadação é direcionada a projetos de responsabilidade social, além de possibilitar ao cliente a formação de uma reserva financeira. Atualmente, a Bradesco Capitalização mantém parceria com as seguintes instituições de caráter socioambiental: (i) Fundação SOS Mata Atlântica (promove a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica, estimulando a cidadania socioambiental); (ii) Instituto Ayrton Senna (promove a educação e o desenvolvimento humano, reduzindo o analfabetismo, a reprovação e o abandono escolar); (iii) Fundação Amazonas Sustentável (promove o envolvimento sustentável, conservação ambiental e melhoria da qualidade de vida das comunidades usuárias das unidades de conservação no Estado do Amazonas); (iv) Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (promove a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer no Brasil); e (v) Projeto Tamar (criado para executar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas). A Bradesco Capitalização é a primeira e única empresa de capitalização do país a receber o certificado ISO 9001 de Gestão da Qualidade. Em 2009, foi certificada na versão ISO 9001:2008, no escopo Gestão de Títulos de Capitalização Bradesco. Esse certificado, concedido pela Fundação Vanzolini, atesta a qualidade dos seus processos internos e confirma o princípio que está na origem dos Títulos de Capitalização Bradesco: bons produtos, bons serviços e evolução permanente. A carteira é composta por 20,6 milhões de títulos ativos. Desse total, 36,4% são representados por Títulos Tradicionais comercializados na Rede de Agências e nos canais Bradesco Dia&Noite, que apresentaram um crescimento de 24,4% em relação a março de Os outros 63,6% da carteira são representados por títulos da modalidade Incentivo (cessão de direito de sorteio), como por exemplo, as parcerias com a Bradesco Vida e Previdência e Bradesco Auto/RE, que apresentou um crescimento de 7,1% em relação a março de Dado que o objetivo desse tipo de título de capitalização é o de agregar valor ao produto da empresa parceira ou até mesmo incentivar a adimplência dos seus clientes, os títulos possuem prazos de vigência e carência reduzidos e baixo valor unitário de comercialização. Em milhares Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Títulos Ativos de Cessão de Direito de Sorteio Títulos Ativos Tradicionais Bradesco 69

69 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE R$ milhões (exceto quando indicado) 1T12 4T11 3T11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 Lucro Líquido Prêmios Emitidos Líquidos Provisões Técnicas Índice de Sinistralidade 64,7 65,9 61,3 61,0 68,1 69,3 69,7 69,9 Índice de Comercialização 18,4 18,2 17,4 17,6 17,2 17,6 17,3 17,6 Índice Combinado 107,0 106,5 103,3 99,1 108,7 106,9 105,2 105,3 Segurados (milhares) Market Share de Receitas de Prêmios e Contribuições (%) (1) 9,5 10,1 10,4 10,5 9,7 10,6 11,2 11,7 (1) No 1T12, considera os últimos dados disponibilizados pela Susep (janeiro/12). O lucro líquido do 1º trimestre de 2012 apresentou crescimento de 48,5% em relação ao trimestre anterior, influenciado, basicamente, pela: (i) queda de 1,2 p.p. na sinistralidade; e (ii) melhora no resultado financeiro. O lucro líquido do 1º trimestre de 2012 foi 25,6% superior ao resultado apurado no mesmo período do ano anterior, em função, basicamente: (i) da redução de 3,4 p.p. na sinistralidade; (ii) da melhora no resultado patrimonial; e (iii) da redução nos gastos gerais e administrativos, mesmo com o acordo coletivo da categoria, ocorrido em janeiro de Nos ramos relativos aos Seguros Patrimoniais, a Bradesco Auto/RE vem renovando os programas de seguros de seus principais clientes, por meio de parcerias com corretores especializados no segmento e da proximidade com o Bradesco Corporate e Bradesco Empresas. O excelente desempenho do setor de Petróleo e o reaquecimento do segmento de Construção Civil também vêm contribuindo para o crescimento da Bradesco Auto/RE neste segmento. Nos seguros de Aeronáuticos e Cascos Marítimos, o intercâmbio com o Bradesco Corporate e Bradesco Empresas vem sendo fortemente utilizado, aproveitando o incremento do mercado nas vendas de aeronaves novas, bem como no segmento marítimo. O segmento de Transportes continua sendo foco prioritário, com investimentos fundamentais para a alavancagem de novos negócios. O destaque foi a renovação do contrato de resseguro, que garante importante poder de autonomia à seguradora para avaliar e subscrever seus riscos e, consequentemente, maior competitividade em negócios que apresentam melhor lucratividade, como o seguro de transportes internacionais, voltado para embarcadores que operam seus negócios no comércio exterior. Apesar da forte concorrência nos Ramos Auto/RCF, a seguradora tem aumentado a sua base de clientes. Tal fato decorreu, principalmente, da melhoria dos produtos atuais e da criação de produtos destinados a públicos específicos. Dentre estes, pode-se citar o Bradesco Seguro Exclusivo Cliente Bradesco, para correntistas do Banco Bradesco e o Auto Mulher, para o público feminino. Visando um melhor atendimento, a Bradesco Auto/RE conta atualmente com 17 Bradesco Auto Centers (BAC), que oferecem ao segurado acesso aos mais variados serviços em um único lugar. Dentre os serviços oferecidos estão: Atendimento de Sinistro Auto, Retirada de carro Reserva, Instalação de Equipamento Antifurto, Realização de Vistoria Prévia, Reparo ou Troca de Vidro e Revisão Ambiental Veicular. 70 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

70 Análise Econômico-Financeira Bradesco Auto/RE Quantidade de Segurados do Ramo Auto/RE Os seguros massificados destinam-se a clientes pessoas físicas, profissionais liberais e pequenas e médias empresas. O lançamento de novos produtos, e a melhoria contínua de processos e sistemas, tem contribuído para o crescimento da base de clientes, que nos últimos 12 meses apresentou um aumento de 14,1%, atingindo cerca de 3,8 milhões de clientes. Vale ressaltar que, continuamos com uma forte estratégia para o segmento de seguros residenciais, onde obtivemos um crescimento de prêmio de 26,2% no primeiro trimestre de 2012, contra o mesmo período de 2011 (crescimento superior ao do mercado), chegando a mais de 1,9 milhão de residências seguradas. Em milhares Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Auto/RCF RE Bradesco 71

71 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços A seguir demonstramos a composição e as variações das Receitas de Prestação de Serviços nos respectivos períodos: Receitas de Prestação de Serviços 1T12 4T11 1T11 Trimestre Variação R$ milhões 12 Meses Rendas de Cartão (17) 234 Conta Corrente Administração de Fundos Operações de Crédito (27) 46 Cobrança (8) 36 Administração de Consórcios Serviços de Custódia e Corretagens Underwriting / Assessoria Financeira Arrecadações (3) 1 Outras Total Na sequência, seguem as explicações sobre os principais itens que influenciaram a variação das Receitas de Prestação de Serviços entre os períodos. 72 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

72 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Cartão No 1º trimestre de 2012, as receitas de serviços de cartões alcançaram R$ milhões, uma redução de 1,2% em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, à redução da quantidade de transações realizadas no período, em virtude, essencialmente, da sazonalidade de final de ano. Número de Transações Em milhões ,7 281,4 262,4 259,3 250,5 230, ,3 289,1 No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de 20,3%, ou R$ 234 milhões, decorreu, principalmente, do acréscimo das receitas sobre compras e serviços, originado, basicamente, do incremento de 8,4% da base de cartões, que evoluiu de 147,5 milhões em março de 2011 para 159,9 milhões em março de Tal incremento, proporcionou uma evolução de 16,6% no faturamento com cartões de crédito, no período comparativo, alcançando R$ milhões no 1º trimestre de 2012, assim como um aumento de 11,5% referente ao número de transações realizadas, que foi de 259,3 milhões no 1º trimestre de 2011 para 289,1 milhões no 1º trimestre de T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Transações - Cartões de Crédito (1) Rendas de Cartão (R$ milhões) Base de Cartões Em milhões 159,9 145,2 147,5 150,4 153,0 155,7 137,8 140,7 55,9 57,3 58,7 60,1 61,4 62,9 64,3 66,1 81,9 83,4 86,5 87,4 89,0 90,1 91,4 93,8 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Cartões de Crédito (1) Cartões de Débito 78,51 77,05 81,91 Faturamento 78,06 80,29 80,98 84,52 81,60 R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Cartões de Crédito (1) Ticket Médio (Em R$) (1) Inclusive pré-pagos, Private Label e Ibi México a partir do 4º trimestre de Bradesco 73

73 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Conta Corrente No 1º trimestre de 2012, as receitas de serviços de conta corrente mantiveram-se estáveis em relação ao trimestre anterior. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, tais receitas cresceram R$ 99 milhões, ou 15,3%, reflexo, principalmente, da expansão da base de clientes correntistas, cujo aumento líquido representou mil novas contas correntes (1.681 mil contas de clientes pessoa física e 135 mil de clientes pessoa jurídica). Em milhares (Clientes Correntistas) T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Pessoa Física Pessoa Jurídica Receitas de Conta Corrente (R$ milhões) Operações de Crédito No 1º trimestre de 2012, as receitas decorrentes de operações de crédito totalizaram R$ 501 milhões, apresentando uma redução de 5,1% em relação ao trimestre anterior, devido, principalmente, ao menor volume de operações contratadas, em virtude, basicamente, da sazonalidade do 4º trimestre de No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de 10,1% decorreu, principalmente, do: (i) incremento das rendas com garantias prestadas, que evoluíram 14,0%, originadas, basicamente, do aumento de 19,9% no volume das operações de Avais e Fianças ; e (ii) aumento no volume das demais operações contratadas em R$ bilhões ,7 89,8 272,5 93,0 97,1 101, ,2 98,2 306,1 100,2 102,9 112,0 117,4 124, ,8 332,3 105,4 128,8 345,7 350,8 108,7 109,7 132,8 134,5 72,8 77,7 85,0 88,5 92,7 98,1 104,2 106,7 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Micro, Pequenas e Médias Empresas Grandes Empresas Pessoas Físicas Receitas de Operações de Crédito (R$ milhões) R$ milhões Carteira de Crédito Expandida Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Avais e Fianças 74 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

74 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Administração de Fundos No 1º trimestre de 2012, a receita com administração de fundos totalizou R$ 526 milhões, apresentando uma evolução de R$ 28 milhões em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente: (i) ao crescimento de 11,0% no volume de fundos e carteiras captados e administrados; e (ii) ao aumento do número de dias úteis. R$ bilhões (Carteira de Fundos) ,7 303,3 310,7 283,0 263, , , ,3 No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 55 milhões, ou 11,7%, deveu-se, basicamente: (i) às evoluções verificadas nos fundos e carteiras captados sob administração do Bradesco, que cresceram 22,7%; compensado, em parte: (ii) pelo comportamento do índice Ibovespa no período, que foi negativo em 5,9%, impactando as receitas oriundas dos fundos e carteiras administradas atreladas a renda variável. 2T 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Fundos e Carteiras Administradas Receita de Administração de Fundos (R$ milhões) Destaque para os investimentos em fundos de renda fixa, cuja evolução foi de 27,2% no período, seguidos pelos fundos de terceiros, com crescimento de 13,4% e fundos de renda variável, com crescimento de 6,7%. Patrimônio Líquido R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento ,7 25,2 Carteiras Administradas ,0 (7,8) Cotas de Fundos de Terceiros ,1 11,8 Total ,0 22,7 x x x x x x Distribuição de Ativos R$ milhões Variação % Mar12 Dez11 Mar11 Trimestre 12 meses Fundos de Investimento Renda Fixa ,0 27,2 Fundos de Investimento Renda Variável ,1 6,7 Fundos de Investimento Fundos de Terceiros ,2 13,4 Total - Fundos de Investimento ,6 24,9 x Carteiras Administradas Renda Fixa (3,5) (6,7) Carteiras Administradas Renda Variável ,2 (9,1) Carteiras Administradas Fundos de Terceiros ,1 3,9 Total - Carteiras Administradas ,0 (7,1) x Total Renda Fixa ,4 25,7 Total Renda Variável ,9 2,8 Total Fundos de Terceiros ,1 11,8 Total Geral ,0 22,7 Bradesco 75

75 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Soluções de Cash Management (Cobrança e Arrecadações) No 1º trimestre de 2012, a receita com cobrança e arrecadações apresentou redução de 2,7% em relação ao trimestre anterior, devido, basicamente, às menores receitas recebidas por meio de cobrança No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de 10,5%, ou R$ 37 milhões, nas receitas com cobrança e arrecadações, deveu-se, principalmente, ao aumento no volume de documentos processados, que evoluiu de 412 milhões em 31 de março de 2011 para 463 milhões em 31 de março de T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Receitas de Cobrança e Arrecadações (R$ milhões) Documentos Processados (em milhões) Administração de Consórcios No 1º trimestre de 2012, a receita com administração de consórcios apresentou evolução de 5,1% em relação ao trimestre anterior. Em 31 de março de 2012, o Bradesco atingiu a marca de 643 mil cotas ativas (626 mil cotas ativas em 31 de dezembro de 2011), assegurando a sua liderança nos segmentos em que atua (imóveis, automóveis e caminhões/tratores) No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de 19,0% decorreu: (i) do aumento no recebimento de lances e antecipações; e (ii) do aumento nas vendas de novas cotas, variando de 489 mil cotas ativas em 31 de março de 2011 para 643 mil em 31 de março de 2012, gerando um incremento de 154 mil cotas líquidas. 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Receitas de Administração de Consórcios (R$ milhões) Quantidade de Cotas Ativas de Consórcio (em milhares) 76 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

76 Análise Econômico-Financeira Receitas de Prestação de Serviços Serviços de Custódia e Corretagem No 1º trimestre de 2012, o total das receitas com serviços de custódia e corretagem apresentou um aumento de R$ 15 milhões entre os trimestres. Tal comportamento decorreu, basicamente, dos maiores volumes negociados na BM&FBovespa, que impactaram as receitas com corretagens No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, a evolução de 8,3% da receita reflete, principalmente, o crescimento das receitas de serviços de custódia, face o incremento de R$ 99 bilhões nos ativos custodiados. 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Receitas de Serviços de Custódia e Corretagem (R$ milhões) Ativos Custodiados (R$ bilhões) Underwriting / Assessoria Financeira O aumento de R$ 20 milhões no comparativo trimestral refere-se, principalmente, a maiores receitas com operações no mercado de capitais ocorridas no 1º trimestre de 2012, com destaque para as operações de assessoria financeira. Cabe destacar que, as oscilações verificadas nesta receita decorrem do comportamento volátil do mercado de capitais. R$ milhões No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 61 milhões refere-se, principalmente, ao maior volume de negócios realizados no 1º trimestre de T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Underwriting / Assessoria Financeira Bradesco 77

77 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal R$ milhões Despesas Administrativas e de Pessoal Variação 1T12 4T11 1T11 Trimestre 12 Meses Despesas Administrativas Serviços de Terceiros (129) (7) Comunicação Depreciação e Amortização Processamento de Dados Transportes (12) 33 Aluguéis Serviços do Sistema Financeiro Propaganda e Publicidade (177) (48) Manutenção e Conservação de Bens (12) 23 Arrendamento de Bens Segurança e Vigilância Materiais (6) 11 Água, Energia e Gás Viagens (15) (2) Outras (14) 32 Total (281) 261 X Despesas de Pessoal Estrutural (64) 355 Proventos/Encargos Sociais (42) 261 Benefícios (22) 94 Não Estrutural (198) 87 Participação dos Administradores e Funcionários (PLR) (174) 57 Provisão para Processos Trabalhistas (2) 25 Treinamentos (31) 3 Custo de Rescisão Total (262) 442 x Total das Despesas Administrativas e de Pessoal x (543) 703 Colaboradores Pontos de Atendimento No 1º trimestre de 2012, o total das Despesas Administrativas e de Pessoal somou R$ milhões, com redução de 8,0% em relação ao trimestre anterior. Despesas de Pessoal No 1º trimestre de 2012, as despesas de pessoal totalizaram R$ milhões, apresentando redução de 8,3% ou R$ 262 milhões, em relação ao trimestre anterior. Na parcela estrutural, a redução das despesas em R$ 64 milhões decorreu, principalmente: (i) da maior concentração de férias no 1º trimestre de 2012, no valor de R$ 59 milhões; e compensada: (ii) pelas maiores despesas com proventos, encargos sociais e benefícios decorrentes, basicamente, do acordo coletivo da categoria dos securitários em janeiro de 2012, contribuindo com um aumento de R$ 16 milhões. Na parcela não estrutural, a redução de R$ 198 milhões, decorreu, principalmente, das menores despesas relativas à participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR), no valor de R$ 174 milhões. 78 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

78 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Despesas de Pessoal No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 442 milhões foi decorrente: (i) da parcela estrutural, no valor de R$ 355 milhões, relacionado: (a) ao incremento das despesas com proventos, encargos sociais e benefícios, impactadas pelo aumento dos níveis salariais; e (b) ao incremento líquido do quadro em colaboradores no período, decorrente dos investimentos na expansão dos Pontos de Atendimento e aprimoramento da segmentação dos negócios; e (ii) do aumento de R$ 87 milhões na parcela não estrutural, originado, basicamente, por maiores despesas com: (a) participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR), no valor de R$ 57 milhões; e (b) provisão para processos trabalhistas, no valor de R$ 25 milhões Evolução do Quadro de Pessoal (quantidade) Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Evolução das despesas com Provisões para Processos Trabalhistas - R$ milhões 25,1 26,2 26,6 25,2 26,5 28,4 30,0 27, T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T Ativos Totais por Funcionário - R$ mil Clientes de Contas Correntes por Funcionário (unidade) Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Bradesco 79

79 Análise Econômico-Financeira Despesas Administrativas e de Pessoal Depósitos Totais por Funcionário - R$ mil Funcionários por Agência, PAB, PAE e PAA (unidade) ,4 11,6 11,7 11,8 11,9 11,9 11,6 11,5 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Despesas Administrativas No 1º trimestre de 2012, as despesas administrativas somaram R$ milhões, apresentando uma queda de 7,6%, ou R$ 281 milhões em relação ao trimestre anterior, devido, principalmente, às menores despesas com: (i) propaganda e publicidade, no valor de R$ 177 milhões; (ii) serviços de terceiros, no valor de R$ 129 milhões, relacionados, principalmente, ao encerramento da parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT em dezembro de 2011 (Banco Postal); sendo compensada, em parte, por maiores despesas com: (iii) depreciação e amortização, no valor de R$ 21 milhões; (iv) processamento de dados, no valor de R$ 19 milhões; (v) serviços do sistema financeiro, no valor de R$ 16 milhões; e (vi) a ampliação dos Pontos de Atendimento em pontos no período. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o crescimento de R$ 261 milhões, ou 8,3%, deveu-se, basicamente, ao incremento das despesas com: (i) reajustes contratuais; (ii) aumento do volume de negócios e serviços; e (iii) a aceleração do crescimento orgânico, que propiciou a ampliação dos Pontos de Atendimento em pontos, sendo 985 Agências, Bradesco Expresso e 381 demais pontos, totalizando pontos em 31 de março de Despesas Administrativas e Pontos de Atendimento Despesas Administrativas por Agência, PAB, PAE e PAA - R$ mil T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Despesas Administrativas (R$ milhões) Pontos de Atendimento - unidades 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 80 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

80 Análise Econômico-Financeira Índice de Cobertura Operacional (1) Neste trimestre, o índice de cobertura acumulado nos últimos 12 meses apresentou uma melhora de 0,7 p.p. refletindo: (i) o aumento das receitas de prestação de serviços; (ii) a redução das despesas de pessoal, em razão, principalmente: a) da maior concentração de férias nesse trimestre; e b) de menores despesas com participação nos lucros e resultados dos administradores e colaboradores (PLR); e (iii) as menores despesas administrativas, decorrentes, basicamente, da redução das despesas com propaganda e publicidade e serviços de terceiros. Em % 64,9 65,1 64,2 63,6 63,5 62,7 62,2 62,9 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 (1) Receitas de Prestação de Serviços / Despesas Administrativas e de Pessoal (acumulado 12 meses). Despesas Tributárias No 1º trimestre de 2012, as despesas tributárias mantiveram-se praticamente estáveis em relação ao trimestre anterior. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, tais despesas apresentaram um aumento de R$ 132 milhões, reflexo, basicamente, das maiores despesas com ISS/PIS/Cofins, oriundas do incremento das receitas tributáveis, principalmente, da margem financeira e das receitas de prestação de serviços. R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Bradesco 81

81 Análise Econômico-Financeira Resultado de Participações em Coligadas No 1º trimestre de 2012, o resultado de participações em coligadas alcançou R$ 40 milhões. A redução de R$ 13 milhões em relação ao trimestre anterior decorreu, principalmente, dos menores resultados com as coligadas Serasa e Integritas. R$ milhões No comparativo anual, o acréscimo de R$ 6 milhões, foi decorrente, basicamente, do maior resultado com a coligada IRB Brasil Resseguros T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 16 Resultado de Participações em Coligadas Resultado Operacional No 1º trimestre de 2012, o resultado operacional alcançou R$ milhões, um aumento de R$ 315 milhões, ou de 7,8%, em relação ao trimestre anterior. Tal comportamento foi originado, principalmente: (i) pela redução das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 543 milhões; (ii) pelo crescimento da margem financeira, no valor de R$ 437 milhões; (iii) pelo crescimento das receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 32 milhões; compensado, em parte: (iv) por maiores despesas com provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ 433 milhões; (v) pelo aumento de outras despesas operacionais (líquidas das outras receitas), no valor de R$ 188 milhões; e (vi) pela redução do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 56 milhões. No comparativo entre o 1º trimestre de 2012 e o mesmo período do ano anterior, o aumento de R$ 396 milhões, ou 10,0%, decorreu, em grande parte: (i) do crescimento da margem financeira, no valor de R$ milhões; (ii) do aumento das receitas de prestação de serviços, no valor de R$ 608 milhões; (iii) do aumento do resultado operacional de Seguros, Previdência e Capitalização, no valor de R$ 92 milhões; compensado, em parte: (iv) pelo crescimento da despesa de PDD, no valor de R$ 734 milhões; (v) pelo aumento das despesas de pessoal e administrativas, no valor de R$ 703 milhões; (vi) pelo aumento das despesas tributárias, no valor de R$ 132 milhões; e (vii) pelo aumento de outras despesas operacionais (líquidas das outras receitas), no valor de R$ 74 milhões. R$ milhões T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 82 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

82 Análise Econômico-Financeira Resultado não Operacional No 1º trimestre de 2012, o Resultado não Operacional atingiu uma perda de R$ 18 milhões, apresentando uma redução de R$ 22 milhões no comparativo com o trimestre anterior e R$ 14 milhões quando comparado com o mesmo período do ano anterior. As variações apresentadas refletem às maiores despesas não operacionais. R$ milhões 10 (4) (7) 10 4 (12) (10) (18) 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 Bradesco 83

83 Retorno aos Acionistas 3 Gestão, Elaboração e Divulgação de Relatórios de Análise Econômica Financeira e Demonstrações Contábeis Consolidadas da Organização Bradesco 8

84 Retorno aos Acionistas Sustentabilidade O Bradesco foi patrocinador e participante do 3º Fórum Mundial de Sustentabilidade, realizado na cidade de Manaus, entre os dias 22 e 24 de março de O evento reuniu algumas das maiores lideranças mundiais para discutir a economia verde e o desenvolvimento sustentável. Entre os assuntos discutidos, destacamos a Sustentabilidade Econômica, Ambiental e Social da Amazônia, Desmatamento Zero, Pagamento sobre Serviços Ambientais (PSA), REDD Redução de Emissões por Desmatamento e Devastação e o papel fundamental das mulheres no planejamento familiar, controle de natalidade e desenvolvimento sustentável. Integrante da carteira do Dow Jones Sustainability Indexes, desde 2006, que é composta por 342 empresas, sendo apenas 8 brasileiras, o Bradesco foi classificado, no ranking elaborado pela SAM (Sustainability Investing), na categoria bronze. O Bradesco assumiu, desde 2008, o papel de disseminador do Supply Chain Leadership Collaboration (SCLC), do Carbon Disclosure Project (CDP), fomentando a gestão e divulgação das emissões de gases de efeito estufa pelas empresas fornecedoras. Essa iniciativa está alinhada à estratégia de desenvolvimento da cadeia de valor do Bradesco e tem auxiliado a Organização na gestão de suas emissões indiretas de GEE (Gases de Efeito Estufa). Em abril de 2012, iniciamos o processo anual de solicitação das respostas a mais de 90 empresas fornecedoras dos setores de maior impacto em nossa cadeia de suprimentos. O Bradesco é patrocinador Co-chair do Projeto Rio Cidade Sustentável, uma iniciativa do Conselho Empresarial Brasileiro (CEBDS), em parceria com suas empresas membro, além da Prefeitura e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo do projeto é propor soluções de infraestrutura urbana e inclusão social nas comunidades pacificadas do Chapéu Mangueira e Babilônia. A iniciativa trabalha com frentes de atuação que contemplam melhoria habitacional, agricultura urbana, infraestrutura urbana, turismo, gestão de resíduos sólidos, educação, cultura, lazer e empreendedorismo. O Bradesco está envolvido ativamente na frente de melhoria habitacional sustentável, que tem por objetivo capacitar os participantes em atividades da construção civil, para que os mesmos possam reformar suas próprias casas. O projeto dará origem a um case, que será apresentado na Rio+20, a fim de motivar sua reprodução em outras localidades. Visando aprimorar sua estratégia de sustentabilidade, o Bradesco, por meio de um processo participativo de engajamento, em abril de 2012, realizou dois encontros com stakeholders. Os eventos envolveram convidados externos e também colaboradores para discutir temas relevantes para a Organização, colhendo as percepções do mercado em um processo colaborativo de troca de experiências. 86 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

85 Retorno aos Acionistas Área de Relações com Investidores RI O Bradesco abriu a agenda de eventos do 1º trimestre de 2012 com a participação em 114 eventos, evolução de 9,6% em relação ao mesmo período de 2011, onde foram registrados 104 eventos. No Brasil, realizamos e participamos de diversos encontros com investidores nacionais e internacionais, destacando conferências em Miami, Cancun, Londres e Nova York e road shows na Ásia, Estados Unidos e Inglaterra. Ainda no 1º trimestre de 2012, o Bradesco lançou o seu programa de ADRs (nível II) lastreada em ações ordinárias. Na ocasião, o vice-presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Antonio Bornia, e o Diretor Executivo Gerente e DRI (Diretor de Relações com Investidores), Luiz Carlos Angelotti, tocaram o sino que abriu o pregão da Bolsa de Valores de Nova York.. Governança Corporativa A Administração do Bradesco é formada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria. Os membros do Conselho são eleitos anualmente em Assembleia Geral Ordinária, os quais, em reunião interna, elegem os membros da Diretoria. Na estrutura de Governança Corporativa, o Conselho de Administração do Bradesco conta com o apoio de cinco Comitês Estatutários (Conduta Ética, Auditoria, Controles Internos e Compliance, Remuneração e Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital), além de outros 44 Comitês Executivos, que auxiliam a Diretoria Executiva em suas atividades. Aos acionistas é assegurado, além do Tag Along de 100% para as ações ordinárias e de 80% para as ações preferenciais, dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro líquido ajustado, percentual superior ao mínimo de 25% estabelecido pela Lei das Sociedades Anônimas. Às ações preferenciais são conferidos, ainda, dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ordinárias. BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Em 2011, aderiu, de modo voluntário, ao Código ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas, da ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas, o qual foi elaborado com base nas melhores práticas de governança corporativa existentes no Brasil e no exterior. A Austin Rating, também em 2011, elevou o rating do Bradesco para AA+ (Excelentes Práticas de Governança Corporativa), pelo aperfeiçoamento e amadurecimento de diversas práticas de governança corporativa adotadas pelo Banco. Em 9 de março de 2012, foram aprovadas todas as matérias propostas para as Assembleias Gerais. Para mais informações, visite o site - Seção Governança Corporativa. O Bradesco aderiu voluntariamente, em 2001, ao Nível 1 de Governança Corporativa da Bradesco 87

86 Retorno aos Acionistas Ações Bradesco Quantidade de Ações ON e PN (1) Em milhares Mar12 Dez11 Dez10 Dez09 Dez08 Dez07 ON PN Subtotal em Circulação Ações em Tesouraria Total (1) Não considera bonificações e desdobramentos realizados nos períodos. Em 31 de março de 2012, o Capital Social do Bradesco era de R$ 30,1 bilhões, composto por mil ações, sendo mil ações ordinárias e mil ações preferenciais, na forma escritural e sem valor nominal. A maior acionista é a empresa holding Cidade de Deus Cia. Comercial de Participações, que detém diretamente 48,7% do capital votante e 24,4% do capital total. Os controladores da Cidade de Deus Cia. Comercial de Participações são a Família Aguiar, a Fundação Bradesco e outra empresa holding, a Nova Cidade de Deus Participações S.A., empresa controlada pela Fundação Bradesco e pela BBD Participações S.A, cujos acionistas são a maioria dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária do Bradesco e funcionários mais graduados. Quantidade de Acionistas Residentes no País e Exterior Mar12 % Participação no Capital (%) Mar11 % Participação no Capital (%) Pessoas Físicas ,84 23, ,95 24,20 Pessoas Jurídicas ,92 46, ,82 43,88 Subtotal de Residentes no País ,76 70, ,77 68,08 Residentes no Exterior 885 0,24 29, ,23 31,92 Total ,00 100, ,00 100,00 Com relação aos acionistas do Bradesco, residentes no País e no Exterior, em 31 de março de 2012, foram registrados acionistas com domicílio no Brasil, representando 99,76% do total dos acionistas e possuindo 70,24% das ações. Já a quantidade de acionistas residentes no Exterior era de 885, representando 0,24% dos acionistas e possuindo 29,76% das ações. 88 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

87 Retorno aos Acionistas Ações Bradesco Performance das Ações (1) Em R$ (exceto quando indicado) 1T12 4T11 Variação % 1T12 1T11 Variação % Lucro Líquido Ajustado por Ação 0,75 0,73 2,7 0,75 0,72 4,2 Dividendos/JCP por Ação ON (após IR) 0,208 0,204 2,0 0,208 0,202 3,0 Dividendos/JCP por Ação PN (após IR) 0,229 0,225 1,8 0,229 0,222 3,2 Valor Patrimonial por Ação (ON e PN) 15,21 14,56 4,5 15,21 13,42 13,3 Cotação do último dia ON 27,32 25,29 8,0 27,32 27,88 (2,0) Cotação do último dia PN 31,89 30,75 3,7 31,89 33,35 (4,4) Valor de Mercado (R$ milhões) (2) , (3,4) Valor de Mercado (R$ milhões) - Ação Mais Líquida (3) , (4,5) (1) Ajustado pelos eventos societários ocorridos nos períodos; (2) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento das ações ON e PN do último dia do período; e (3) Quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria) x cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. No 1º trimestre de 2012, as ações preferenciais e ordinárias apresentaram, respectivamente, alta de 3,7% e 8,0%, em relação ao 4º trimestre de No mesmo período, o índice Ibovespa apresentou uma valorização de 13,7%. As ações preferenciais e ordinárias do Bradesco registraram, respectivamente, desvalorização de 4,4% e 2,0% no 1º trimestre de 2012, em relação ao mesmo período do ano anterior. Cabe destacar que, o índice Ibovespa registrou queda de 5,9% em comparação com o 1º trimestre de Bradesco 89

88 Retorno aos Acionistas Principais Índices Valor de Mercado (Ações ON e PN): considera a cotação de fechamento das ações ON e PN multiplicada pela respectiva quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria). Valor de Mercado (Ações ON e PN) - R$ bilhões 114,5 109,8 117,0 111,8 107,0 113,0 87,9 96,7 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Valor de Mercado (Ações PN): considera a cotação de fechamento das ações PN (ação mais líquida) multiplicada pela quantidade de ações (descontadas as ações em tesouraria). 96,1 Valor de Mercado (Ações PN) - R$ bilhões 127,6 122,8 127,5 121,2 105,8 117,4 121,8 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Valor de Mercado (Ações ON e PN) / Patrimônio Líquido: indica a quantidade de vezes em que o valor de mercado do Bradesco é superior ao seu patrimônio líquido contábil. 2,0 Valor de Mercado (Ações ON e PN) / Patrimônio Líquido 2,5 2,3 2,3 2,1 1,8 1,9 1,9 Jun10 Set Dez Mar11 Jun Set Dez Mar12 Dividend Yield: é a relação entre o preço da ação e os dividendos e/ou JCP distribuídos aos acionistas nos últimos 12 meses, indicando o retorno do investimento pela participação nos lucros. Fórmula utilizada: valor recebido pelos acionistas a título de dividendos e/ou JCP nos últimos 12 meses dividido pela cotação de fechamento da ação PN do último dia do período. 3,6 2,3 Dividend Yield - % 2,7 2,8 3,0 3,5 3,5 3,2 2T10 3T 4T 1T11 2T 3T 4T 1T12 90 Relatório de Análise Econômica e Financeira Março de 2012

89 Retorno aos Acionistas Participação nos Principais Índices do Mercado de Ações As ações do Bradesco compõem a carteira dos principais índices do mercado acionário brasileiro, com destaque para o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), o ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado), IGC (Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada) e o IFNC (Índice Financeiro), composto por bancos, seguradoras e empresas do setor financeiro. Mar12 Em % Ibovespa 3,1 IBrX ,9 IBrX ,0 Ifinanceiro (IFNC) 19,3 ISE 4,5 IGC 5,8 ITAG 11,2 ICO2 10,2 Dividendos/Juros sobre o Capital Próprio JCP No 1º trimestre de 2012, foram destinados R$ 952 milhões aos acionistas, sob a forma de Dividendos e JCP. Nos últimos 12 meses, o total de Dividendos e JCP destinado aos acionistas equivaleu a 35,7% do lucro líquido contábil acumulado no período e, considerando a dedução do imposto de renda na fonte, equivaleu a 31,5% do lucro líquido contábil acumulado. 34,4% 31,5% 37,2% 33,1% 35,7% 35,4% 35,7% 35,7% 31,5% 31,5% 31,5% 31,5% M07 12M08 12M09 12M10 12M11 1T12 ( ) ( ) (1) Acumulado 12 meses. Bradesco 91

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