Projeto Raízes. Reflorestamento do Parque Estadual da Pedra Branca Morro dos Caboclos, Morro do Carapiá e Morro do Santo André Rio de Janeiro, RJ

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3 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Projeto Raízes Reflorestamento do Parque Estadual da Pedra Branca Morro dos Caboclos, Morro do Carapiá e Morro do Santo André Rio de Janeiro, RJ Em cumprimento às Leis Municipais nº de 13/06/06 e nº de 22/12/09, Decreto nº de 21/10/10, Resoluções nº. 487 de 14/03/11 e nº. 510 de 07/05/12 e Portarias MA/CRA nº. 001 de 15/03/11 e nº. 002 de 30/06/11. Junho de 2012 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

4 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Introdução Em cumprimento às Leis Municipais nº de 13/06/06 e nº de 22/12/09, Decreto nº de 21/10/10, Resoluções nº. 487 de 14/03/11 e nº. 510 de 07/05/12 e Portarias MA/CRA nº. 001 de 15/03/11 e nº. 002 de 30/06/11, a ThyssenKrupp CSA está realizando o Projeto Raízes. O Projeto consiste no reflorestamento de 164,31 hectares de vegetação nativa de Mata Atlântica do Parque Estadual da Pedra Branca, em áreas dos Morros dos Caboclos, do Carapiá e do Santo André, localizados nos bairros de Campo Grande, Guaratiba e Bangu, Município do Rio de Janeiro, RJ. Além disso, serão realizados a mensuração do Carbono Estocado na biomassa reflorestada e o Programa de Comunicação e Educação Ambiental nas comunidades vizinhas aos morros. A etapa de implantação do reflorestamento teve início em agosto de 2011 e o Programa de Comunicação e Educação Ambiental em outubro de A mensuração do Carbono estocado teve início em janeiro de Neste sentido, a ThyssenKrupp CSA vem apresentar o 3º Relatório de Atividades e de Prestação de Contas do Projeto Raízes. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

5 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Projeto Raízes Implantação e Manutenção Relatório de Atividades Março, Abril e Maio de 2012 Morro dos Caboclos, Morro do Carapiá e Morro do Santo André Rio de Janeiro, RJ Junho de 2012 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

6 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico SUMÁRIO 1. Introdução 2. Atividades executadas 2.1 Morro dos Caboclos Resultados e produção das atividades de Fev-Mar/ Resultados e produção das atividades de Mar-Abr/ Resultados e produção das atividades de Abr-Mai/ Morro do Carapiá Resultados e produção das atividades de Fev-Mar/ Resultados e produção das atividades de Mar-Abr/ Resultados e produção das atividades de Abr-Mai/ Morro do Santo André Resultados e produção das atividades de Fev-Mar/ Resultados e produção das atividades de Mar-Abr/ Resultados e produção das atividades de Abr-Mai/ Considerações Finais ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

7 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 1. INTRODUÇÃO A ThyssenKrupp CSA foi fundada em fevereiro de 2005, a partir de joint venture entre as empresas ThyssenKrupp Stahl A.G. e Companhia Vale SA. Para implantação do empreendimento a CSA adquiriu terreno da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro CODIN, com vistas à instalação de usina siderúrgica para produção de placas de aço e de um Terminal Portuário, destinado ao recebimento de carvão para o processo siderúrgico e exportação das placas de aço produzidas na usina. A ThyssenKrupp Stahl A.G. é a segunda maior empresa siderúrgica da Europa e está entre as maiores do mundo. Ela opera a maior usina siderúrgica individual no mundo. A Vale é a maior empresa de mineração diversificada das Américas. Presente em 14 estados brasileiros e em cinco continentes, opera mais de 9 mil km de malha ferroviária e 10 terminais portuários próprios. A empresa é líder mundial no mercado de minério de ferro e pelotas, comercializando seus produtos para indústrias siderúrgicas do mundo inteiro. É a segunda maior produtora integrada de manganês e ferroligas, além de maior prestadora de serviços de logística do Brasil. Em 2006, através da Lei 4.372/06, foi concedido o benefício fiscal de Imposto sobre Serviço (ISS) para os serviços realizados na construção e operação de terminais portuários na Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro por um prazo de cinco anos, válido até Entretanto, no ano de 2009, através da Lei 5.133/09, foi concedido o benefício fiscal de Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) para os serviços realizados na construção e operação de complexo siderúrgico válido até , posteriormente regulamentado pelo Decreto /10. De acordo com artigo 6, inciso V, do Decreto /10, deverão ser utilizados pelo menos cinqüenta por cento da isenção e das reduções tributárias previstas nas Leis 4.372/06 e 5.133/09 para projetos de recuperação ambiental, incluindo reflorestamento dos maciços, das áreas de restinga e manguezal, revegetação de faixas marginais de proteção, desassoreamento e despoluição de corpos hídricos e baías. Conforme previsto na Resolução SMAC 487/2011 regulamentada pela Portaria MA/CRA 001/2011, a SMAC teve interesse que a TKCSA realizasse um projeto de reflorestamento de 60,91 hectares no Morro dos Caboclos, 66 hectares no Morro Carapiá e 37,4 hectares no Morro Santo André, totalizando uma área de 164,31 hectares. Sendo o Morro dos Caboclos localizado no bairro de Campo Grande, do Carapiá em Guaratiba e Santo André em Bangu, todas no município do Rio de Janeiro e dentro dos limites do Parque Estadual da Pedra Branca. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

8 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico A TKCSA, dentro do conceito de responsabilidade social e ambiental que marca a sua atuação, se propõe utilizar parte dos recursos financeiros do benefício fiscal de Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) no reflorestamento nas áreas mencionadas acima. O Parque Estadual da Pedra Branca é a maior floresta em área urbana do mundo está circundado pelos bairros de Guaratiba, a oeste, Bangu e Realengo ao norte, Jacarepaguá a leste, Barra da Tijuca a sudoeste e sul, Recreio dos Bandeirantes e Grumari ao sul e Campo Grande a noroeste, são ha, com cerca de 80 km por perímetro. Tem no Pico da Pedra Branca o seu ponto culminante, com 1024m de altitude, o que significa dizer que representa o centro geográfico do município do Rio de Janeiro. Um inventário da fauna indicou que existem pelo menos 220 espécies de aves, 79 de mamíferos, 38 de répteis e 12 de anfíbios, alem de espécies de peixes e invertebrados. Várias espécies encontradas no parque estão ameaçadas de extinção. A conscientização a importância dos animais e suas inter-relações com o meio em que vivem são fundamentais para o conhecimento das espécies. A cobertura florestal é predominantemente secundária, ou seja, áreas onde já ouve algum tipo de interferência, como a retirada de madeiras nobres, porém com a presença de formações primárias ou em estado avançado de regeneração. Existem 218 espécies de vegetais. Incluindo muitas Bromélias e Orquídeas. São 8 bacias principais e 63 micro bacias recebendo as águas das Serra do Quilombo, Santa Bárbara, Rio Pequeno e da própria Pedra Branca. Parte dessa importante rede hidrográfica contribui para o abastecimento de água da região circunvizinha. Na área do Parque e áreas vizinhas existem, ainda hoje, importantes exemplares do patrimônio arquitetônico que relembram a história da região. Destacam-se: Capela de São Gonçalo do Amarante, construída por Gonçalo Correia de Sá em 1625 na localidade do Camorim; A Igreja de Nossa Senhora de Monserrat, de 1776, edificada pelos Monges Beneditinos em Vargem Grande e a Igreja Nossa Senhora da Conceição e São Boaventura, construída por volta de 1730 pelo dono do engenho do Rio Grande, onde hoje é conhecido como Largo da Capela. A temperatura média anual é alta, acima de 22º C, no verão varia de 30º C a 32º C, atingindo valores absolutos próximos dos 40º C. Em locais de mata fechada, a temperatura permanece na faixa de 25º C em dias quentes. O Inverno é ameno com médias acima de 18º C, mas nos pontos mais altos a temperatura pode beirar os 10º C. A pluviosidade varia de 1500 a 2500 mm, sendo os períodos mais chuvosos no verão e os mais secos no inverno. A variação micro climática é resultante da proximidade do mar, além da influência de núcleos urbanos em direção às encostas e do abusivo processo de desmatamento. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

9 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico A ThyssenKrupp CSA vem, através deste documento, apresentar o terceiro relatório trimestral de atividades referente a implantação e manutenção do reflorestamento no maciço do Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB). Este relatório abordará as atividades do Morro dos Caboclos, Morro do Carapiá e Santo André. 2. ATIVIDADES EXECUTADAS 2.1. Morro dos Caboclos O reflorestamento do Morro dos Caboclos, o qual vem sendo executado pelo Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA), possui 60,91 hectares que foram subdivididos em 5 áreas amostrais. O Local em Restauração Florestal foi dividido para facilitar o processo de implantação e a organização operacional das atividades. Os critérios de divisão foram os parâmetros geomorfológicos das áreas como a orientação, curvatura e declividade do terreno. Os compartimentos geomorfológicos também foram considerados como fundo de vale (Afloramento), encosta (Transmissão) e linha de cumeada/divisor (Capacitação) para auxiliar nesta divisão. Segue abaixo o georreferenciamento e a delimitação do tamanho das áreas. Município Local Atividade Setor Área Rio de Janeiro Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB) Implantação / Manutenção XVI Coordenadas E , , , , ,34 N Área (hectares) O mapa apresentado indica as principais nascentes e corpos hídricos encontrados na área. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

10 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 1: Morro dos Caboclos. Detalhe para as áreas demarcadas. BANCO DE ÁREAS - PEPB (60,91 ha) RENDIMENTO_2012 N Total de trab. 17 Atividade 60,91 Previsto Fevereiro Março Total 2º 1º Total Manut. Cerca Roçada Aceiro Coroamento Nivelamento Adub. C Replantio Combate F. 60,14 16,77 22,99 39, Resultados e produção das atividades de Fev-Mar/2012 Obs: Especificações das atividades: Roçada: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero em m² de área roçada. Marcação: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero de marcações feitas para a abertura dos berços no desenvolvimento desta atividade. Coroamento: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero de coroamentos feitos para a abertura dos berços de plantio. Berçamento: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao número de berços abertos para plantio, já com as readequações com relação ao espaçamento para o bom desenvolvimento da metodologia adotada em curvas de nível. Principais dificuldades e justificativas: - Isolamento: Neste período todas as áreas foram vistoriadas a fim de identificar aberturas indevidas ao longo das áreas de plantio. A manutenção foi necessária em alguns pontos isolados, como por exemplo, em pequenos trechos da área 3 (A3). ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

11 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Roçada: Esta atividade foi executada na área 3, com a utilização de três máquinas roçadeiras. A roçada foi priorizada nos locais onde a área possui uma maior cobertura do Panicum maximum. Devido as touceiras grandes e densas formadas por essa planta, um grande esforço foi destinado para esta atividade. Como estamos em uma estação do ano em que as temperaturas são elevadas e a precipitação é frequente, fatores estes que favorecem seu crescimento e propagação, os locais onde há uma maior incidência desta gramínea foram priorizados. Com isso consegue-se evitar possíveis problemas causados por abafamento das mudas. Neste período, foram adquiridas mais 2 máquinas costais, com intuito de melhorar o trabalho o rendimento e eficiência das atividades no campo. Em virtude do grande número de afloramentos rochosos e pedras soltas na área 5, optou-se por praticar a roçada manual. Entende-se que sua utilização foi mais eficiente e segura para esta área. Figura 2 e 3: Roçada mecanizada / Roçada seletiva. Figura 4 e 5: Transporte da roçadeira costal / Área roçada. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

12 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 6 e 7: Área com roçada finalizada / Área manual em trechos pedregosos. Figura 8 e 9: Panoramica das áreas roçadas. - Aceiro: A atividade de aceiramento foi remanejada para períodos mais secos do ano, nos quais ocorrem estiagens mais rigorosas. As chuvas dos últimos meses têm deixado a vegetação verde o suficiente para inibir possíveis focos de incêndios na área. Para que casos de incêndios não se propaguem entre as áreas de reflorestamento, foi implantado em campo, linhas de aceiros (internos) entre as áreas, como pode ser visto na figura 10 abaixo. Estes estão situados nas divisas das áreas objeto da restauração florestal. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

13 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 10: Mapa demonstrando a extensão dos aceiros. (linhas amarelas: aceiro externo / linhas vermelhas: aceiros internos) - Coroamento: Para que todas as áreas fossem finalizadas, considerando as áreas que já tinham sido coroadas no período anterior, realizou-se o coroamento nas áreas 3, 4 e 5. Todos os cuidados com relação à conservação das mudas plantadas vêm sendo tomados, principalmente, com relação a conservação da base da muda, uma vez que no momento da remoção das gramíneas muito próximas a planta ao colo da planta pode acarretar em danos a elas. Figura 11 e 12: Equipe de coroamento em atividade. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

14 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 13 e 14: Panorâmica do coroamento / Muda coroada. Figura 15: Padrão do coroamento. - Nivelamento: Algumas dificuldades foram encontradas com relação ao entendimento dos auxiliares de campo na execução deste trabalho. Em virtude disso uma capacitação foi realizada para esclarecimento dessas dúvidas. Os assuntos mais abordados foram: Cuidados com as mudas: Na execução desta atividade todos os cuidados devem ser tomados. No momento da remoção do solo, uma atenção redobrada deve ser direcionada para as raízes, ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

15 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico parte responsável pela fixação ao substrato, armazenamento de substâncias e pela absorção de água e minerais do solo. Outro fator que deve ser considerado é na hora da distribuição da terra removida. Deve-se ter o cuidado em não danificar o caule, eixo principal da planta. É ele que sustenta as estruturas fotossintéticas e que contém o sistema condutor de água e minerais para a planta, fundamental para a garantia do desenvolvimento da muda. A preservação das folhas também é muito importante, pois nesta parte ocorre a fotossíntese e produção da seiva elaborada que por sua vez é distribuída para todas as partes do vegetal garantindo a sobrevivência da planta. Padrão do nivelamento: A remoção da terra é realizada na parte superior do terreno e seu deposito no sentido do declive até o nível do colo da planta. Desta forma, se faz um ângulo de 90º entre a parede da parte superior removida com a superfície onde foi depositada a terra. Função: O nivelamento da superfície parcial da coroa tem como objetivo aumentar a infiltração da água na área do berço. Abaixo está ilustrada as fases desta atividade. Figura 16 e 17: Parâmetros a serem avaliados / Primeira fase da atividade de nivelamento da superfície do terreno ao colo da muda. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

16 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 18 e 19: Segunda fase da atividade de nivelamento da superfície do terreno ao colo da muda / Avaliação da atividade de nivelamento cumprida. Figura 20 e 21: Equipe de nivelamento / Nivelamento realizado. Figura 22 e 23: Mudas nivelamento realizado. - Combate às formigas: O combate de formigas vem sendo feito da mesma forma desde o início da implantação da restauração florestal, contando com o reforço de dois auxiliares de campo capacitados para executar esta atividade. Além das áreas previstas no cronograma de atividades, o combate a formigas também é realizado em outros locais de acordo com a necessidade. Uma estratégia foi montada para que durante a manutenção nas áreas foco do combate, seja feito um monitoramento nesses locais com intuito de inibir o retorno dos cortes realizados pelas formigas sobre as mudas. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

17 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico As mudas atacadas se mostram com rebrotações e estão se estabilizando, por este motivo um combate mais eficiente vem sendo pesquisado. A utilização do termonebulizador para efetivar o combate as formigas cortadeiras foi colocado em avaliação através do curso de capacitação para os técnicos do ITPA. A aplicação deste novo método de combate a formigas na área do Parque Estadual da Pedra Branca e entorno, será avaliada no próximo período, afim que melhor a eficiência dos combates. Após uma comparação entre modelos disponíveis no mercado, o termonebulizador PROFOG FORMIGAS da empresa MALVA foi selecionado. Nessa capacitação todas as informações de utilização, limpeza, abastecimento, manutenção e regulagem foram passadas juntamente com uma apostila técnica para esclarecimento de dúvida que possam vir a surgir no momento de uso. Figura 24 e 25: Trabalhador com material de combate / Detecção de olheiro de alimentação. Figura 26 e 27: Mudas atacadas apresentando rebrotações. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

18 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 28 e 29: Equipe técnica sendo capacitada / Representante em entrega técnica. Figura 30: Termonebulizador em funcionamento. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

19 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Resultados das atividades de Mar/Abr 2012 BANCO DE ÁREAS - PEPB (60,91 ha) RENDIMENTO_2012 N Total de trab. 17 Atividade 60,91 Previsto Março Abril Total 2º 1º Total Manut. Cerca Roçada Aceiro Coroamento Nivelamento Adub. C Replantio Combate F ,862 12,528 35,39 Obs: Especificações das atividades: Roçada: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero em m² de área roçada. Marcação: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero de marcações feitas para a abertura dos berços no desenvolvimento desta atividade. Coroamento: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero de coroamentos feitos para a abertura dos berços de plantio. Berçamento: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero de berços abertos para plantio, já com as readequações com relação ao espaçamento para o bom desenvolvimento da metodologia adotada em curvas de nível. Principais dificuldades e justificativas: - Plano de combate a incêndio florestal: Nesse período foi iniciado um plano de combate a incêndios florestais, que a partir do georreferenciamento das nascentes identificou as áreas de captação de água, os equipamentos utilizados no combate, a legislação aplicável e o planejamento da seleção dos brigadistas. Os brigadistas são pessoas residentes nas áreas do entorno das Unidades de Conservação que são contratadas por um período de até seis meses, utilizando a autorização para contratação ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

20 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico emergencial temporária (Redação lei n , 2007) Art. 12 lei 7.957, de 20 de dezembro de Período regional de risco de incêndios florestais: Maio a Novembro Regiões sudeste e centrooeste (previsões). Material e método: Índice de perigo confiável é essencial para um planejamento mais eficiente das medidas de prevenção e para a adoção de ações rápidas e efetivas nas atividades de combate aos incêndios florestais. Detecção de queimadas, riscos de fogo e previsão de chuvas: Existe uma forte correlação entre incêndios e prolongados períodos de seca, pois nesses períodos o material combustível cede umidade ao ambiente, tornando as condições muito favoráveis à ocorrência de incêndios (Nunes, 2008). A umidade atmosférica é um dos fatores mais importantes na propagação de incêndios florestais. - Aceiro: De maneira geral os aceiros são considerados faixas marginais onde à vegetação é retirada completamente da superfície do solo por roçada. O início da manutenção dos aceiros ocorreu no dia 21/03/12 nas áreas do Projeto. Baseado no planejamento dos aceiros do Morro dos Caboclos, inicialmente a atividade começou na borda das áreas 02 e 03 e foi seguindo para as demais áreas, para então adentrar no interior do empreendimento e delimitar as áreas no campo. A execução desta atividade vem sendo feita por uma equipe extra de 4 pessoas, com a finalidade de não comprometer o desenvolvimento das demais atividades planejadas do Projeto. Tais trabalhadores estão sendo utilizados somente na construção destes aceiros preventivos. Esta atividade vem respeitando o limite da cerca. O aceiro vem sendo feito de forma central, interno, externo e misto em relação à cerca no campo. Considerando as partes onde as gramíneas estão grandes e dificultam a capina, está sendo utilizada uma roçadeira costal para abrir frente e facilitar a eliminação total delas. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

21 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 31: Roçada de limpeza para a execução dos aceiros externos. Figura 32 e 33: Aceiro executado. Figura 34 e 35: Aceiro executado. - Coroamento: Na segunda quinzena de março foi finalizada a atividade de coroamento e nivelamento nas áreas 2, 3 e 4. As principais dificuldades encontradas nas áreas foram: Presença de rochas ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

22 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico subterrâneas, afloramentos rochosos e a alta densidade dos capins colonião, jaraguaia e rabo de burro. Cerca de 65% das áreas foram coroadas no período, restando apenas pequeno trecho das áreas 2 e 5, além de toda a área 1. Figura 36: Equipe de campo executando coroamento. Figura 37 e 38: Coroamento executado. - Roçada: Após avaliação dos resultados alcançados na execução da roçada no período anterior, algumas estratégias foram montadas para aumentar a eficiência na inibição do desenvolvimento das gramíneas invasoras. A principal alternativa para obter um melhor resultado com relação a execução desta atividade foi a adoção da roçada nas linhas de plantio. A partir do dia 19/03/2012 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

23 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico esta alternativa foi iniciada e a roçada total continua sendo realizada nos locais de maior presença de gramíneas invasoras. Figura 39 e 40: Roçada nas linhas de plantio / Equipe de roçada. Figura 41 e 42: Roçada nas linhas de plantio / Roçada total. - Combate à formiga: Esta atividade vem sendo executada de forma continua, devido ao histórico de degradação das áreas e a grande quantidade de formigueiros e as panelas distribuídas ao longo do Morro dos Caboclos. Todas as alternativas estão sendo tomadas para que ataques não comprometam o processo de restauração das áreas. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

24 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 43 e 44: Auxiliar de campo combatendo formigueiro / Utilização da bomba formicida. Figura 44: Formigueiro combatido. - Promoção da educação ambiental: No dia 29/03 foi realizado, na parte da manhã, capacitação para 14 auxiliares de campo com enfoque na prevenção de acidentes com animais peçonhentos encontrados em campo (cobras e aranhas). Esta promoção consiste em estimular as capacidades intrínsecas individuais através da informação e dinâmica de grupo de trabalho Produção por atividade em andamento Abr-Mai/2012 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

25 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico BANCO DE ÁREAS - PEPB (60,91 ha) RENDIMENTO_2012 N Total de trab. 17 Atividade 60,91 Previsto Abril Maio Total 2º 1º Total Manut. Cerca Roçada Aceiro Coroamento Nivelamento Adub. C Replantio Combate F ,64 17,48 33,12 Obs: Especificações das atividades: Roçada: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero em m² de área roçada. Marcação: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero de marcações feitas para a abertura dos berços no desenvolvimento desta atividade. Coroamento: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao numero de coroamentos feitos para a abertura dos berços de plantio. Berçamento: Os dados apresentados desta atividade na tabela acima são referentes ao número de berços abertos para plantio, já com as readequações com relação ao espaçamento para o bom desenvolvimento da metodologia adotada em curvas de nível. Principais dificuldades e justificativas: - Roçada: A execução da roçada é feita periodicamente pelos auxiliares de campo, superando a alta verticalidade. De acordo com o andamento das atividades neste mês, finalizamos a roçada nas áreas 3 e 4 e iniciamos a roçada com foice na área 5. O ciclo da roçada vem sendo realizado também na área 2. A roçada com máquina costal foi direcionada para execução das linhas de aceiro externo e para o rebaixamento das gramíneas nos aceiros internos, facilitando desta forma a visualização dos limites das áreas para finalização da execução dos aceiros. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

26 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 45: As áreas hachuradas representam a roçada executadas nesse período. Figura 46 e 47: Operadores de máquina / Linhas de mudas roçadas A4. Figura 48 e 49: Operadores em campo / Roçada entre mancha florestal. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

27 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Aceiro: Neste período o andamento das atividades de manutenção dos aceiros externos e implantação dos aceiros internos foram realizados conforme planejado. A borda da área do empreendimento já foi finalizada, restando para o próximo período a finalização dos aceiros internos nas divisas entre as áreas. Na 1º Medição do dia 09/04/12 foram totalizados 1319 metros de aceiros e na 2º Medição do dia 09/05/12 foram executados mais 1247 metros, totalizando neste período metros de aceiro. Vale destacar que o aceiro é realizado manualmente, através de uma capina em faixa seguindo as dimensões de 5 metros de largura, não sendo utilizada a capina química. Figura 50 e 51: Padrão do aceiro / Aceiro poupando mudas. Figura 52 e 53: Medição do aceiro. - Coroamento: O coroamento das mudas, considerando a primeira fase de manutenção das áreas, está na fase final, todo o coroamento e nivelamento das áreas 1 e 2 foi finalizado. Para finalizar essa etapa, resta ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

28 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico apenas parte da A5, que está sendo roçada para abrir frente de trabalho para as atividades de coroamento e nivelamento prosseguirem. Figura 54: As áreas hachuradas representam o panorama do coroamento e nivelamento realizado. - Monitoramento das áreas: ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com Figura 55 e 56: Coroamento A1 e A2. O monitoramento das áreas consiste no acompanhamento da restauração florestal em andamento. Tem como objetivo avaliar as condições ambientais das áreas e os resultados alcançados na implementação das atividades de restauração florestal. Alguns aspectos e indicadores observados no monitoramento são: verificação de processos erosivos, o

29 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico acompanhamento do desenvolvimento das mudas, as condições fitossanitárias das mudas, a identificação de pragas, a presença de animais no interior das áreas, a avaliação da eficiência do isolamento das áreas e verificação da necessidade de replantio. O planejamento do monitoramento no Morro dos Caboclos foi dividido em 2 semestres representados por um monitoramento a cada semestre. No primeiro semestre de 2012 o monitoramento foi marcado para Maio, abrangendo todas as áreas e no segundo semestre, para Novembro de Na primeira quinzena de Maio foram monitoradas 3 áreas, respectivamente, restando a área 2 e 5 para a próxima quinzena de Maio. Figura 57 e 58: Monitoramento A3. Figura 59 e 60: Monitoramento A4. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

30 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 61 e 62: Monitoramento A Morro do Carapiá O reflorestamento do Morro do Carapiá, está sendo executado pela empresa Cerne Serviços de Urbanização LTDA, possui 66 hectares que foram subdivididos em 8 setores amostrais. O Local objeto da restauração florestal foi dividido em áreas para facilitar o processo de implantação e a organização operacional das atividades. Os critérios de divisão foram os parâmetros geomorfológicos das áreas como a orientação, curvatura e declividade do terreno. Segue abaixo a definição do tamanho de cada área. O mapa apresentado abaixo indica os 8 setores demarcados. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

31 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 63: Morro do Carapiá. Detalhe para as áreas demarcadas. Para facilitar o acompanhamento das atividades durante os 4 trimestres do ano, um cronograma geral de manutenção foi feito. Nele está representado o número e o tamanho das áreas onde as atividades serão realizadas por período. Segue o mesmo abaixo. Quadro geral da Manutenção no Carapiá 2012/2013 (1º Ano) Etapa Período Total de Áreas (un) Total de Áreas (ha) Áreas por Período (un) Áreas por Periodo (ha) 16fev/15mar 4 22,00 1ª 16mar/15abr ,00 16abr/15mai 4 22,00 16mai/15jun 4 22,00 2ª 16jun/15jul ,00 16jul/15ago 4 22,00 16ago/15set 4 22,00 3ª 16set/15out ,00 16out/15nov 4 22,00 16nov/15dez 4 22,00 4ª 16dez/15jan ,00 16jan/15fev 4 22,00 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

32 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Resultados e produção das atividades de Fev-Mar Principais dificuldades e justificativas: - Isolamento e aceiramento: Neste período, embora ainda seja bastante considerável o regime de chuvas, as áreas foram totalmente revistas, de maneira a focar os esforços nos pontos estratégicos. A manutenção do aceiro apenas foi executada numa faixa de 1 km neste período. Figura 64 e 65: Evidencia dos aceiros externos de 6 metros e internos de 4 metros. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

33 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Roçada: Esta atividade foi executada nos setores 6 e 7. Devido ao período chuvoso, caracterizado pela precipitação frequente e alta temperatura, houve um intenso desenvolvimento da vegetação invasora nas áreas de plantio. Com isso, as atividades foram direcionadas aos setores onde seu crescimento poderia interferir com maior impacto no desenvolvimento das mudas. Figura 66 e 67: Áreas após a atividade de roçada mecânica. - Coroamento/Capina: Neste período cerca de 10 hectares foram capinados. Como forma de promover maior agilidade em partes mais íngremes do terreno, decidiu-se por realizar o coroamento logo após a capina em faixa ter sido realizada. Nos locais onde ocorre a presença de indivíduos regenerantes, o coroamento está sendo realizado ao redor dos mesmos. Figura 68 e 69: Coroamento e capina nas linhas de plantio. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

34 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Combate às formigas: O monitoramento dos formigueiros continua sendo realizado de maneira rotineira, principalmente próximo aqueles combatidos anteriormente, de forma a garantir a eficiência do combate realizado. Estes, que foram sinalizados com estaca e fita zebrada, são repassados criteriosamente a cada 15 dias. Quando identificado um novo olheiro ativo, a isca formicida é colocada na trilha feita pela atividade do forrageamento. Quando foi necessário um combate mais efetivo utilizou-se o termonebulizador. Figura 70: Atividade de combate a formiga cortadeira. - Plantio: Após a passagem das mudas pelo viveiro de espera, onde são aclimatadas, identificadas e selecionadas, cerca de 18 mil mudas foram plantadas neste período. Para a distribuição em campo considerou-se o grupo funcional de cada (preenchimento e diversidade). Segue abaixo a lista de espécies utilizadas. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com Figura 71: Funcionários selecionando as mudas.

35 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Resultados e produção das atividades de Mar/Abr 2012 Os 60 hectares do Morro do Carapiá, os quais estavam subdivididos até o momento em 8 setores amostrais, foram novamente divididos, denominando-se neste momento subáreas amostrais. Isto ocorreu para facilitar o acompanhamento do andamento das atividades de campo das áreas objeto deste projeto. Segue abaixo o mapa identificando as áreas com as novas subdivisões. Legenda Áreas já executadas Áreas executadas neste período Áreas a serem executadas Figura 72: Morro do Carapiá. Detalhe para as novas subdivisões. Com as subdivisões devidamente estabelecidas, todas as 13 subáreas foram georreferenciadas. Segue abaixo as coordenadas de cada. Morro Carapiá Subárea Coordenada Geográfica UTM S1a / S2a / S3a / ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

36 20 Funcionários ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Legenda Áreas iniciadas S3a / S4a / S4a / S5a / S5a / S5a / S6a / S6a / S7a / S8a / *referente ao centroide de cada subárea Principais dificuldades e justificativas: MORRO CARAPIÁ MANUTENÇÂO: MARÇO/ABRIL 2012 N⁰ de Trab. Atividade Und Total em áreas Previsto Executado Próximo período Aceiramento externo m² Aceiramento internos m² Capina em linha (1m) m² Coroamento (1m²) m² Roçada Maq. m² abertura de berço (replantio) und Replantio und Combate F. m² * os valores referentes ao replantio considera a margem de 20% de mortalidade da área total do reflorestamento. Onde os valores Total e Previsto, são valores relativos. - Isolamento e aceiramento: Para a prevenção de incêndios nas áreas de recuperação a capina de manutenção dos aceiros continuaram sendo realizadas. Os aceiros denominados de externos são aqueles que circundam toda a área de recuperação. Cerca de m² dessas áreas foram refeitas. Já os internos, que são aqueles que estão situados nos limites entre as áreas e subáreas, aproximadamente m² foram refeitos. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

37 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 73 e74: Aceiro interno e externo. - Roçada: Em cumprimento ao cronograma de manutenção, neste período a atividade foi executada nos setores 4 e 5. A atividade que foi baseada na roçada mecânica esteve especificamente nas subáreas S4a1, S4a2, S5a1 e S5a2 representando 22 hectares. Vale ressaltar que por se tratar de uma área bastante antropizada foi possível encontrar porções com a vegetação invasora alta. O período chuvoso também favoreceu seu desenvolvimento. Figura 75 e 76: Atividade de roçada mecânica na manutenção. - Capina em linha e banqueta: Para esta fase duas técnicas foram estabelecidas, primeiramente a banqueta individual que favorece a percolação da água até ao sistema radicular da planta, aumentando a disponibilidade de nutrientes e a retenção da mesma por mais tempo em volta do berço e, em algumas situações, diminui o risco de erosão, pois o sedimento que seria carreado pela água das chuvas, fica retido em torno do berço, levando em conta o tipo de solo e a declividade do terreno. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

38 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Em segundo, a capina manual nas linhas de plantio, o qual é um meio altamente eficaz no controle de plantas invasoras/oportunistas e se faz necessária para reduzir a competição entre a muda recém-plantada e a erva daninha. A capina manual é realizada ao longo das linhas de plantio (1 m de largura). É importante ressaltar que o resíduo vegetal não é removido da área. Apenas o que está sobre o berço ou na linha de plantio é retirado para não atrapalhar o desenvolvimento da muda e para evitar eventuais incêndios. Esses resíduos são de grande importância para manter a produtividade da floresta, pois constituem fonte de matéria orgânica na qual estão contidos nutrientes que serão lentamente disponibilizados para as plantas. Figura 77 e 78: Banqueta e capina na linha de plantio Figura 79 e 80: Banqueta e capina na linha de plantio - Combate a formigas cortadeiras: Neste período foi realizado o repasse nos formigueiros anteriormente combatidos nas áreas já identificadas. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

39 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Replantio: Nesta atividade, algumas etapas são seguidas como descritas abaixo para que se garanta do sucesso do replantio: Quantidade de indivíduos mortos por área; Seleção de mudas a partir do grupo funcional Preenchimento ou diversidade, levando em consideração as características da área; (i) ensolarada Preenchimento; (ii) sombreada diversidade; Abertura de berço manual ou mecânica; Adubação orgânica com esterco de curral; Adubação química com condicionador de solo e um composto fertilizante a base de fosfato; Aplicação de Gel que aumenta a disponibilidade de água no solo, criando condições mais adequadas para o desenvolvimento das plantas, garantindo um maior pagamento. Foram replantadas 1365 mudas neste período. É importante ressaltar o bom desenvolvimento das mudas plantadas, principalmente, nos setores 4 e 5 (áreas 1 e 2), visto que foi necessário a reposição de menos de 6,20% de mudas. Nº Nome Popular Nome científico 1 Amendoim bravo Peterogyne nitens 2 Angico branco Anadenanthera colubrina 3 Aldrago Pterocarpus violaceus 4 Aleluia Senna macrantha 5 Aroeira Schinus terebinthifolius 6 Babosa branca Cordia superba 7 Canafístula Peltophorum dubium 8 Carobinha Jacaranda caroba 9 Cedro rosa Cedrela fissilis 10 Dedaleiro Lafoensia pacari 11 Embaúba Cecropia lyratiloba 12 Guapuruvú Schizolobium parahyba 13 Ingá branco Inga laurina 14 Ingá quatro quinas Inga uruguensis 15 Ingá ferradura Ingá vera ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

40 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 16 Ipê rosa Tabebuia avellanedae 17 Ipê roxo Tabebuia heptaphyla 18 Jatobá Hymenaea courbaril 19 Monjoleiro Acacia polyphylla 20 Mulungu Erythrina SP 21 Pau-jangada Apeiba echinatha 22 Pau-d alho Gallesia integrifólia 23 Paineira rosa Ceiba speciosa 24 Pau-formiga Triplaris americana 25 Pau-viola Cithalexyllum myrianthum 26 Pata de vaca Bauhinia forticata 27 Paineira Chorisiaspeciosa 28 Sangra d água Croton floribundus 29 Sabão de soldado Sapindus saponaria 30 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Tabela: Relação de espécies utilizadas no replantio Resultados e produção das atividades de Abr/Mai Conforme o cronograma estabelecido, no período de abril/maio 2012, se conclui o primeiro ciclo de áreas com as manutenções iniciadas. Desta maneira, conforme a tabela abaixo, todas as subáreas já tiveram as atividades de manutenção. MORRO CARAPIÁ Sub-área Coordenada Geográfica UTM S1a / S2a / S3a / S3a / S4a / S4a / S5a / S5a / S5a / S6a / S6a / S7a / ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

41 20 Funcionários ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Legenda Áreas iniciadas S8a / *referente ao centroide de cada subárea Principais dificuldades e justificativas: MORRO CARAPIÁ MANUTENÇÂO: ABRIL/MAIO 2012 N⁰ de Trab. Atividade Und Total em áreas Previsto Executado Próximo período Aceiramento externo m² Aceiramento internos m² Capina em linha (1m) m² Coroamento (1m²) m² Roçada Maq. m² abertura de berço (replantio) und Replantio und Combate F. m² * os valores referentes ao replantio considera a margem de 20% de mortalidade da área total do reflorestamento. Onde os valores Total e Previsto, são valores relativos. - Isolamento e Aceiramento: A capina de manutenção dos aceiros continua sendo realizada conforme previsto. Foram refeitos m² para os aceiros externos e m² para os internos. Mantiveram-se a limpeza de manutenção para os externos de 6 metros e internos de 4 metros. Figura 81 e 82: Aceiro externo. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

42 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Roçada: Foi realizada roçada mecânica nas subáreas S6a1, S6a2, S7a1 e S8a1, representando aproximadamente 24 hectares. Figura 83 e 84: Atividade de roçada mecânica na manutenção. - Capina em linha e banqueta: A banqueta individual e a capina manual nas linhas de plantio continuam sendo realizadas. Neste período foram realizadas nos setores 5, 6 e 7, especificamente nas áreas S5a3, S6a1, S6a2, S7a1 e S7a2. Os resíduos provenientes da capina continuam sendo dispostos ao longo dos setores, de maneira a servir como provedor de matéria orgânica e disponibilizar nutrientes para as plantas. Figura 85 e 86: Banqueta e capina na linha de plantio ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

43 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 87 e 88: Banqueta e capina na linha de plantio - Combate a formigas cortadeiras: Neste período foi realizado o repasse nos formigueiros anteriormente combatidos nas áreas já identificadas. - Replantio: Em virtude dos setores 6, 7 e 8 estarem com bom desenvolvimento das mudas em campo, a quantidade necessária de mudas utilizadas no replantio foi bem abaixo do esperado, visto que houve cerca de 12,40% de reposição de mudas dos grupos funcionais preenchimento e diversidade. Foram consideradas, em principal, as espécies de preenchimento pleiteando garantir o maior índice de pegamento das mudas. Estava previsto o replantio de mudas sendo apenas necessário o replantio de mudas. As etapas descritas anteriormente para o replantio continuam sendo seguidas Morro do Santo André O reflorestamento do Morro do Santo André, está sendo executado pela empresa Cerne Serviços de Urbanização LTDA, possui 37,4 hectares que foram subdivididos em 6 setores amostrais. Os critérios de divisão foram os parâmetros geomorfológicos das áreas como a orientação, curvatura e declividade do terreno. Os setores em recuperação estão definidos acima da cota altimétrica de 100 m situada na vertente oeste do Parque. Segue abaixo a definição do tamanho de cada área. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

44 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico O mapa apresentado abaixo indica os 6 setores demarcados. Figura 89 e 90: Morro do Santo André. Detalhe para os 6 setores demarcados. Para facilitar o acompanhamento das atividades durante os 4 trimestres do ano, um cronograma geral de manutenção foi feito. Nele está representado o número e o tamanho das áreas onde as atividades serão realizadas por período. Segue o mesmo abaixo. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

45 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Quadro geral da Manutenção no Santo André 2012/2013 (1º Ano) Etapa Período Total de Áreas (un) Total de Áreas (ha) Áreas por Período (un) Áreas por Periodo (ha) 16fev/15mar 4 12,47 1ª 16mar/15abr 12 37,4 4 12,47 16abr/15mai 4 12,47 16mai/15jun 4 12,47 2ª 16jun/15jul 12 37,4 4 12,47 16jul/15ago 4 12,47 16ago/15set 4 12,47 3ª 16set/15out 12 37,4 4 12,47 16out/15nov 4 12,47 16nov/15dez 4 12,47 4ª 16dez/15jan 12 37,4 4 12,47 16jan/15fev 4 12, Resultados e produção das atividades de Fev-Mar Principais dificuldades e justificativas: - Isolamento e aceiramento: As áreas dos aceiros foram revistas, de maneira a focar os esforços nos pontos estratégicos. Os aceiros externos (6 metros) e aceiros internos (4 metros), realizados nos meses anteriores, foram ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

46 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico revisados. Se encontrada bastante vegetação, a limpeza da área do aceiro é refeita. A manutenção do aceiro foi executada numa faixa de 0,5 km neste período. Figura 91: Aceiro externo. - Roçada: As atividades foram direcionadas, principalmente, aos trechos onde o crescimento da vegetação poderia interferir com maior impacto no desenvolvimento das mudas. Foi executado nessa etapa m² de roçada nos setores 6 e 7. Figura 92 e 93: Atividade de roçada mecânica. - Coroamento/Capina: A capina em faixa e o coroamento ao redor da muda continuaram sendo realizados neste período. Nas áreas do setor 1 a capina foi realizada em 4 hectares. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

47 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 94: Coroamento e capina na linha de plantio. - Combate às formigas: Realizou-se o repasse nos formigueiros anteriormente combatidos para verificação de uma eventual necessidade de combate. Para estes, não foi necessária a intervenção. Já nos setores 5 e 6 teve-se de colocar as iscas em alguns pontos e utilizar o termonebulizador naqueles mais difíceis de combater. Os formigueiros desses setores foram eliminados. - Plantio: Neste período foi realizado o plantio de unidades de mudas nos setores de reflorestamento. A proporção entre espécies de diversidade e preenchimento foi considerada na etapa. Segue na sequencia a lista com as espécies utilizadas. Figura 95 e 96: Aplicação do gel e fechamento do berço da muda. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

48 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Número de espécies Nome Popular Nome científico 1 Amendoim bravo Peterogyne nitens 2 Angico branco Anadenanthera colubrina 3 Araçá branco Psidium oligospermum 4 Araribá Cetrolobium sp. 5 Abiu Lucuma caimito 6 Açoita-cavalo Luehea paniculata 7 Aldrago Pterocarpus violaceus 8 Araticum Rollinia SP 9 Aleluia Senna macrantha 10 Aroeira Schinus terebinthifolius 11 Babosa branca Cordia superba 12 Canafístula Peltophorum dubium 13 Carrapeta Guarea guidonea 14 Carobinha Jacaranda caroba 15 Canela Preta Nectandra lanceolata 16 Canela amarela Nectandra intidula 17 Castanha do maranhão Bombacopsis glabra 18 Cedro rosa Cedrela fissilis 19 Capororoca Rapanea sp. 20 Candeia Arisarum vulgare 21 Canudo pito Mabea fistulifera 22 Chichá Sterculia carthaginensis 23 Dedaleiro Lafoensia pacari 24 Embaúba Cecropia lyratiloba 25 Figueira Fícus carica 26 Goiaba Psidium guajava 27 Guatambú Aspidosperma parvifolium 28 Guapuruvú Schizolobium parahyba 29 Ingá branco Inga laurina 30 Ingá quatro quinas Inga uruguensis 31 Ingá ferradura Ingá vera 32 Ipê Amarelo Tabebuia chrysotricha 33 Ipê rosa Tabebuia avellanedae 34 Ipê roxo Tabebuia heptaphyla 35 Jaracatiá Jaracatia spinosa 36 Jatobá Hymenaea courbaril 37 Jerivá Syagrus romanzoffiana 38 Jurema Pithecolobium tortum 39 Jequitibá branco Cariniana estrellensis 40 Palmito-Juçara Euterpe edulis ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

49 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 41 Louro da serra Cordia trichotoma 42 Leiteira Peschiera fuchisiaefolia 43 Mirindiba Lafoensia glyptocarpa 40 Mamão-do-mato Jacaratia spinosa 41 Marmelinho Tournefortia paniculata 42 Mirindiba rosa Lafoensia glyptocarpa 43 Monjoleiro Acacia polyphylla 44 Mulungu Erythrina SP 45 Mutambo Guazuma ulmifolia 46 Márica Mimosa bimucronata 47 Oiti Licania tomentosa 48 Pau-Brasil Caesalpinia echinata 49 Pau-jangada Apeiba echinatha 50 Pau-d alho Gallesia integrifólia 51 Paineira rosa Ceiba speciosa 52 Pau-formiga Triplaris americana 53 Pau-viola Cithalexyllum myrianthum 54 Peito de pombo Tapirira guianensis 55 Pitanga Eugenia uniflora Lin. 56 Pau-pólvora Trema micrantha 57 Pata de vaca Bauhinia forticata 58 Paineira Chorisiaspeciosa 59 Quaresmeira Tibouchina granulosa 60 Sangra d água Croton floribundus 61 Sabão de soldado Sapindus saponaria 62 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides 63 Tingui preto Dictyoloma vandelliarum Relação das mudas utilizadas no reflorestamento Resultados e produção das atividades de Mar/Abr Os 37,4 hectares do Morro do Santo André, os quais estavam subdivididos até o momento em 6 setores amostrais, foram novamente divididos, denominando-se neste momento subáreas amostrais. Isto ocorreu para facilitar o acompanhamento do andamento das atividades de campo das áreas objeto deste projeto. Segue abaixo o mapa identificando as áreas com as novas subdivisões. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

50 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura: Morro Santo André. Detalhe para as novas subdivisões. Com as subdivisões devidamente estabelecidas, todas as 15 subáreas foram georreferenciadas. Segue abaixo as coordenadas de cada. Legenda Áreas iniciadas Sub-área Coordenada Geográfica UTM S1a / S1a / S2a / S2a / S2a / S3a / S3a / S3a / S3a / S4a / S4a / S5a / S5a / S6a / S6a / *referente ao centroide de cada subárea ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax:

51 15 Funcionários ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Principais dificuldades e justificativas: MORRO SANTO ANDRÉ MANUTENÇÂO: Março/Abril 2012 N⁰ de Trab. Atividade Und Total Previsto Executado Próximo período Aceiramento externo m² Aceiramento internos m² Capina em linha (1m) m² Coroamento (1m²) m² Roçada Maq. m² abertura de berço (replantio) und Replantio* und Combate F. m² * os valores referentes ao replantuio considera a margem de 20% de mortalidade da área total do reflorestamento. Onde os valores Total e Previsto, são valores relativos. - Isolamento e Aceiramento: Os aceiros externos de 6 metros e os aceiros internos de 4 metros, realizados nos meses anteriores foram revisados nas vertentes do setor 1, do setor 2 (áreas S2a1 e S2a3) e no setor 3 (áreas S3a1). Devido ao período do ano e ao alto índice pluviométrico, pode ser observado que a vegetação invasora ainda está bem significativa, sendo a capina de manutenção dos aceiros, uma das atividades de maior atenção no morro Santo André. Os aceiros têm como principal finalidade a prevenção de incêndios nas áreas de recuperação e a delimitação dos setores. Figura 97: Aceiro externo, setor 1. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

52 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Roçada: Neste período foi finalizada a roçada de manutenção no Setor 1 e realizada a roçada mecânica nas subáreas S2a3 e S3a1, que representam aproximadamente 07 hectares. As primeiras subáreas do setor 1, foram realizadas seguindo o cronograma de manutenção, porém as subáreas: S2a1/S2a2, foram prorrogadas e as subáreas S2a3 e S3a1, foram antecipadas, devido a algumas situações adversas. Figura 98 e 99: Atividade de roçada mecânica na manutenção (S2a3). - Capina em linha e banqueta: Para esta fase duas técnicas foram estabelecidas a banqueta individual e a capina manual nas linhas de plantio. A capina manual é realizada ao longo da linha de plantio com 1 m de largura. Neste período a capina em linha foi realizada em metros, que é um pouco abaixo do que estava previsto. O resíduo vegetal não é removido da área. Apenas o que está sobre o berço ou na linha de plantio é retirado para não atrapalhar o desenvolvimento da muda e para evitar eventuais incêndios. Esses resíduos têm grande importância para manter a produtividade da floresta, pois constituem fonte de matéria orgânica na qual estão contidos nutrientes que serão lentamente disponibilizados para as plantas. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

53 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 100 e 101: Banqueta e capina na linha de plantio Figura 102 e 103: Capina na linha de plantio - Combate a formigas cortadeiras: Neste período deu-se continuidade aos repasses nos formigueiros anteriormente combatidos: nas áreas S1a1, S1a2, S2a1, S2a3 e S3a1. Uma vez que os formigueiros já foram sinalizados com estacas de 50cm e uma fita zebrada na ponta, foi realizada a aplicação da isca no caminho (trilha das formigas) encontrado próximo ao formigueiro, quando este se encontra ativo. Além desta técnica de controle de praga, também foi utilizado um equipamento - termonebulizador, que possibilitou a aplicação do inseticida de forma mais especifica capaz de eliminar não apenas as formigas soltas, mas também exterminar a rainha, erradicando de vez o formigueiro. Esta técnica é mais eficiente e rápida para controlar grandes formigueiros. As inspeções continuam sendo realizadas para evidenciar a inativação dos formigueiros no período de 15 a 15 dias visto o ciclo de vidas do animal considerando o tempo para eclosão dos ovos. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

54 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico - Replantio: Nesta atividade, algumas etapas são seguidas como descritas abaixo para que se garanta do sucesso do replantio: Quantidade de indivíduos mortos por área; Seleção de mudas a partir do grupo funcional Preenchimento ou diversidade, levando em consideração as características da área; (i) ensolarada Preenchimento; (ii) sombreada diversidade; Abertura de berço manual ou mecânica; Adubação orgânica com esterco de curral; Adubação química com condicionador de solo e um composto fertilizante a base de fosfato; Aplicação de Gel que aumenta a disponibilidade de água no solo, criando condições mais adequadas para o desenvolvimento das plantas, garantindo um maior pagamento. Neste período, foram avaliados o bom desenvolvimento das mudas plantadas no Setor 1 nas áreas 1 e 2, visto que houveram menos de 7% de reposição de mudas dos grupo funcionais, preenchimento e diversidade, sendo portanto replantadas 864 mudas. Segue abaixo as espécies utilizadas no replantio do período. Nº Nome Popular Nome científico 1 Amendoim bravo Peterogyne nitens 2 Angico branco Anadenanthera colubrina 3 Aldrago Pterocarpus violaceus 4 Aleluia Senna macrantha 5 Aroeira Schinus terebinthifolius 6 Babosa branca Cordia superba 7 Canafístula Peltophorum dubium 8 Carobinha Jacaranda caroba 9 Cedro rosa Cedrela fissilis 10 Dedaleiro Lafoensia pacari 11 Embaúba Cecropia lyratiloba 12 Guapuruvú Schizolobium parahyba 13 Ingá branco Inga laurina 14 Ingá quatro quinas Inga uruguensis 15 Ingá ferradura Ingá vera 16 Ipê rosa Tabebuia avellanedae 17 Ipê roxo Tabebuia heptaphyla ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

55 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 18 Jatobá Hymenaea courbaril 19 Monjoleiro Acacia polyphylla 20 Mulungu Erythrina SP 21 Pau-jangada Apeiba echinatha 22 Pau-d alho Gallesia integrifólia 23 Paineira rosa Ceiba speciosa 24 Pau-formiga Triplaris americana 25 Pau-viola Cithalexyllum myrianthum 26 Pata de vaca Bauhinia forticata 27 Paineira Chorisiaspeciosa 28 Sangra d água Croton floribundus 29 Sabão de soldado Sapindus saponaria 30 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Figura 104 e 105: Distribuição de insumos para replantio. Figura 106 e 107: Processo para replantio. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

56 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 108: Replantio. - Situações adversas: Neste período houve uma defasagem quanto à produção esperada para as atividades de manutenção do setor 2, que resultou no atraso do mesmo, por consequência das ações policiais ocorridas na comunidade. Estas ações comprometeram o andamento da manutenção, pois geravam riscos para os trabalhadores em campo que ficavam na reta de fogo cruzado entre os policiais e traficantes da localidade. Tais eventos foram relatados aos responsáveis da TKCSA, onde motivou uma reunião entre as entidades envolvidas (TKCSA, Prefeitura do Rio e Cerne), em 16 de março de 2012, que dispões sobre a paralisação temporária das atividades de manutenção no Morro Santo André, do dia 16 ao dia 26 de março de ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

57 15 Funcionários ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Resultados e produção das atividades de Abr/Mai Principais dificuldades e justificativas: MORRO SANTO ANDRÉ MANUTENÇÂO: Abril/Maio 2012 N⁰ de Trab. Atividade Und Total Previsto Executado Próximo período Aceiramento externo m² Aceiramento internos m² Capina em linha (1m) m² Coroamento (1m²) m² Roçada Maq. m² abertura de berço (replantio) und Replantio* und Combate F. m² * os valores referentes ao replantuio considera a margem de 20% de mortalidade da área total do reflorestamento. Onde os valores Total e Previsto, são valores relativos. - Isolamento e Aceiramento: A capina de manutenção dos aceiros continua sendo realizada. Foram refeitos m² para os aceiros externos e 8.400m² para os internos. Mantiveram-se a limpeza de manutenção para os externos de 6 metros e internos de 4 metros. Figura 109 e 110: Aceiro interno. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

58 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 111 e 112: Aceiro externo. - Roçada: Foi realizada roçada mecânica nas subáreas S3a1, S3a2 e S3a3 que representam aproximadamente 9 hectares. Seguindo o cronograma, o período de manutenção teve prosseguimento. Com exceção das áreas S2a1 e S2a2, cujas atividades foram retardadas devido as ações policiais descritas no período anterior. Figura 113 e 114: Atividade de roçada mecânica na manutenção. - Capina em linha e banqueta: A banqueta individual e a capina manual nas linhas de plantio continuam sendo realizadas. Neste período foi realizada nos setor 3, especificamente nas áreas S3a2 e S3a3. A manutenção da área S3a4 teve de ser alterada em virtude dos mesmos problemas mencionados no período anterior. Os resíduos provenientes da capina continuam sendo dispostos ao longo dos setores, de maneira a servir como provedor de matéria orgânica e disponibilizar nutrientes para as plantas. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

59 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 115 e 116: Banqueta e capina na linha de plantio Figura 117 e 118: Banqueta e capina na linha de plantio Figura 119 e 120: Capina na linha de plantio. - Combate a formigas cortadeiras: ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

60 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Neste período foi realizado o repasse nos formigueiros anteriormente combatidos nas áreas já identificadas. Foi necessário combate nas áreas S3a1, S3a2 e S3a3. - Replantio: Para o replantio no setor 3, foram consideradas, em principal, as espécies de preenchimento pleiteando garantir o maior índice de pegamento das mudas. Foram 696 indivíduos replantados no período. As etapas descritas anteriormente para o replantio continuam sendo seguidas. Segue abaixo a lista de espécies utilizadas. Nº Nome Popular Nome científico 1 Amendoim bravo Peterogyne nitens 2 Angico branco Anadenanthera colubrina 3 Aldrago Pterocarpus violaceus 4 Aleluia Senna macrantha 5 Aroeira Schinus terebinthifolius 6 Babosa branca Cordia superba 7 Canafístula Peltophorum dubium 8 Carobinha Jacaranda caroba 9 Cedro rosa Cedrela fissilis 10 Dedaleiro Lafoensia pacari 11 Embaúba Cecropia lyratiloba 12 Guapuruvú Schizolobium parahyba 13 Ingá branco Inga laurina 14 Ingá quatro quinas Inga uruguensis 15 Ingá ferradura Ingá vera 16 Ipê rosa Tabebuia avellanedae 17 Ipê roxo Tabebuia heptaphyla 18 Jatobá Hymenaea courbaril 19 Monjoleiro Acacia polyphylla ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

61 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Figura 121 e 122: Preparo da área para replantio. Figura 123 e 124: Preparo da área para replantio. Figura 125 e 126: Recolhimento dos insumos e remoção dos recipientes plásticos provenientes do replantio. - Situações adversas: Neste período ainda foram considerados os retardos das atividades de manutenção do setor 2 por consequência das ações policiais ocorridas na comunidade. Bem como, algumas atividades no ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

62 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico setor 3, que também sofreram um atraso, por ações policiais na comunidade no inicio do mês de maio. Estas ações comprometeram o andamento da manutenção, pois geravam riscos para os trabalhadores em campo que ficavam a reta de fogo cruzado entre os policiais e traficantes da localidade. Ainda, neste período foram identificados vestígios de gados nos setores 2 e 3 do reflorestamento do morro Santo André. E no dia 07/05/2012, foi evidenciado o aparecimento de 03 gados no setor 2. Vale ressaltar que, até o momento, não havia evidencias de gados no morro do Santo André, mais sim, de cavalos. 2.4 Considerações Finais O presente relatório de implantação das atividades de reflorestamento nos Morros dos Caboclos, Carapiá e Santo André, situados no Parque Estadual da Pedra Branca/ RJ e as ações aqui descritas estão contemplados e atendendo ao cronograma de implantação estabelecido e aprovado. Marcelo Gomes da Silva Engenheiro Florestal ThyssenKrupp - CSA ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

63 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Projeto Raízes Programa de Comunicação e Educação Ambiental Relatório de Atividades Março, Abril e Maio de 2012 Morro dos Caboclos, Morro do Carapiá e Morro do Santo André Rio de Janeiro, RJ Junho de 2012 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

64 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Plano de Trabalho 2.1 Atividades de Gestão Integrada 2.2. Atividades de Monitoramento e Formação Ambiental Curso de Sensibilização para Gestores das Unidades Escolares Curso de Sensibilização para Educadores das Unidades Escolares 2.3. Atividades de Intercâmbio e Integração Visita CSA de Portas Abertas ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

65 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 1. Objetivo Este relatório apresenta as atividades realizadas pelo Programa de Comunicação e Educação Ambiental do Projeto Raízes no período de 03 de março a 31 de maio de 2012 referente ao trabalho com as comunidades vizinhas aos Morros dos Caboclos, do Carapiá e do Santo André, localizados nos bairros de Campo Grande, Guaratiba e Bangu no Município do Rio de Janeiro, RJ. As atividades do programa são desenvolvidas pela Ciclos Consultoria Ambiental. 2. Plano de Trabalho O Programa de Comunicação e Educação Ambiental está estruturado com base nas seguintes atividades: Atividades de Gestão Integrada Atividades de Mobilização e Formação Ambiental Produção e Elaboração de Material Educativo e de Comunicação Atividades de Intercâmbio e de Integração Programa de Comunicação e Educação Ambiental Atividades de Gestão Integrada Atividades de Mobilização e Formação Ambiental Produção e Elaboração de Material Educativo Atividades de intercâmbio e integração 2.1 Atividades de Gestão Integrada As atividades de Gestão Integrada têm como objetivo sistematizar e estabelecer mecanismos de interface entre as ações propostas pelo Programa. As atividades realizadas nesta etapa foram: Planejamento das atividades a serem implantadas; Monitoramento e avaliação das ações implementadas pelo Programa; ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

66 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Análise do desempenho do Programa. Devido ao processo de assinatura do convênio de colaboração entre a Secretaria Municipal de Educação, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, ambas da cidade do Rio de Janeiro, e a ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico, as atividades de formação ambiental foram temporariamente suspensas a partir de abril de 2012 até que se conclua o referido processo. Somente as atividades de gestão integrada se mantêm neste período. Nos meses de março e abril de 2012 foram realizadas reuniões entre a equipe da Ciclos e a equipe da ThyssenKrupp CSA para o monitoramento e avaliação das ações do projeto. Também foram realizadas reuniões internas entre a equipe técnica da Ciclos para o planejamento das atividades, bem como a reavaliação das atividades realizadas. ATIVIDADE MARÇO ABRIL MAIO Reunião Ciclos e TKCSA 14, Reunião Interna Ciclos 07, Atividades de Monitoramento e Formação Ambiental As atividades de monitoramento e formação ambiental são a base da proposta do Programa, pois potencializam, pela ação instrumentalizada, a inserção da dimensão educativa de forma participativa, crítica e continuada no processo de sensibilização e conscientização socioambiental das comunidades trabalhadas Curso de Sensibilização Ambiental para Gestores O Curso de Sensibilização Ambiental para diretores(as) e coordenadores(as) pedagógicos(as) das Unidades Escolares da 8ª, 9ª e 10ª CREs da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, foi realizado no no dia 03 de março de 2012 no Centro Cultural Santa Cruz Palácio Princesa Isabel, no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro e ocorreu como parte das ações definidas no Programa de Comunicação e Educação Ambiental do Projeto Raízes. O curso, com carga horária de oito horas, teve como principais objetivos: Sensibilizar os participantes para o desenvolvimento de trabalho ambiental e gestão organizacional; Realizar troca de experiências entre os gestores; Aprofundar as relações interpessoais e de pertencimento às atividades; ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

67 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Desenvolver a comunicação em grupo e a liderança compartilhada; Trabalhar habilidades no processo de Gestão Integrada. A organização didática do Curso de Sensibilização Ambiental foi pautada em atividades pedagógicas com metodologias participativas, envolvendo dinâmicas baseadas em processos dialógicos. Os conhecimentos prévios dos participantes foram constantemente acionados, buscando estabelecer conexões entre os saberes circulantes no espaço do curso. Dessa forma, os mecanismos de ação que dependem de um processo reflexivo eram estimulados, o que permitiu uma aprendizagem significativa, ultrapassando limites da repetição mecânica de ações. Avaliações do Curso de Sensibilização Ambiental para Gestores 1. Sobre o curso: Os participantes avaliaram o curso 67% como ótimo e 33% como bom. Em relação ao tempo destinado ao curso, 50% declararam bom, 25% ótimo, 17% regular e 8% não responderam. O local de realização do curso foi respondido 50% como ótimo e 50% como bom, e sua organização em 83% ótimo e 17% bom. Comentários: O horário foi um pouco longo. Adorei o cuidado com o grupo e a oportunidade de estar conhecendo outros locais. Confesso que esperava tratar de assuntos diretamente relacionados a execução do Projeto. Fui pega de surpresa quanto ao objetivo do curso. A carga horária é longa. Gosto de encontros com pessoas novas com novos olhares, precisamos resgatar esse convívio, a era internet facilitou a vida, mas distanciou as pessoas, o olhar, o abraço! ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

68 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 2. Em sua opinião qual foi o principal objetivo do curso? Formar pessoas. Capacitar os diretores para serem os multiplicadores em suas Unidades Escolares. Trabalhar as características de um bom gestor. Apresentar os participantes, levando-os a conhecer uns aos outros, para facilitar o entrosamento da equipe. Refletir. Nos levar a refletir o nosso papel, enquanto gestor, quando se tem um projeto à abraçar, sendo mediador nesse processo de implantação do RAÍZES. Levar ao conhecimento, através de dinâmicas, reflexões e teorias o processo de ensino, aprendizagem contribuindo para o melhor fluxo na rede de ensino. Entrosamento do grupo. Dinamizar o papel do facilitador na execução do Projeto Raízes. Entrosamento e o papel principal do facilitador no andamento do Projeto. Motivar o grupo a abraçar o Projeto Raízes, nos dando o suporte necessário. Neste primeiro momento, esclarecer/despertar o real objetivo do Programa/Projeto. Se apropriar dos aspectos do Programa Raízes e desenvolvimento do papel do gestor escolar. 3. Você considera que este objetivo foi atingido? Questionando-se sobre o objetivo 83% dos participantes responderam que ele foi atingido. Por quê? Deu o primeiro passo, levou a reflexão... Possibilitou rever o que já fora discutido no curso de gestão. Apresentou ótimas dinâmicas para facilitar o trabalho do gestor. Porque através das atividades percebemos uns aos outros, e assim facilita o entrosamento da equipe. Os palestrantes foram claros em suas explicações/dinâmicas. Houve muitos debates, experiências vividas, pelo próximo, aprimoramento do conhecimento e revitalização. As atividades foram ordenadas para chegar ao resultado. Sim, porque estou motivada, dentro do possível, está participando do projeto. Estou bastante motivada e com idéias para motivar os professores também. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

69 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Vivenciamos discussões e observações sobre os olhares e as práticas do facilitador. Terminamos o dia bem entrosados. 4. Sobre a metodologia / Equipe Técnica Sobre o conteúdo abordado os participantes avaliaram 58% como bom e 42% como ótimo. A metodologia utilizada no curso foi avaliada em 67% como ótimo e 33% como bom e sobre o domínio do conteúdo pela equipe, 67% dos participantes alegaram ótimo e 33% como bom. Com relação à clareza de comunicação da equipe, 58% declararam ótimo e 42% bom e na integração da equipe com o grupo 75% responderam como ótimo enquanto 25% responderam como bom. Comentários: Gostei muito da forma como o conteúdo foi abordado e das dinâmicas. Parabéns a equipe. 5. Sobre o seu conhecimento a respeito dos assuntos abordados Antes do início do curso, 67% dos participantes declararam ter um bom conhecimento sobre os assuntos abordados, 25% responderam ter ótimos conhecimentos e 8% não responderam. Depois do curso, 59% dos participantes declararam ter um ótimo conhecimento sobre os assuntos, 25% responderam como bom e 25% não responderam. Comentários: Sempre bom discutir/aprender sobre relações, esse conhecimento é inacabado. Sempre se acrescenta conhecimentos nas atividades e o Procea-Raízes é nova proposta. Já possuía algum conhecimento sobre o assunto. O curso veio reforçar e acrescentar idéias para a minha prática. Trouxe a uma auto-reflexão. Participei do Curso de Formação de Gestores em 2011, embora como CP. 6. Quais foram, em sua opinião, as maiores contribuições do curso? Reflexão. Auto-reflexão. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

70 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Proporcionar a comunicação com as outras CREs, incentivar ou encorajar para que continuemos atuando, enquanto mediadores. A auto avaliação, o feedback, o saber ouvir e outros. A oportunidade estar participando de um projeto deste nível. As atitudes para reflexão. A principal contribuição, em minha opinião, foi a troca de experiência. O trabalho desenvolvido através das dinâmicas (não deixando se tornar monótono). Levar a respeitar as individualidades, os limites de cada um. Para rever, pois sempre podemos melhorar. Papéis do líder/ gestor. 7. Cite exemplos de como colocar em prática os conteúdos abordados no curso? Tentarei aprimorar o meu dia-a-dia. Item. Já comentado no grupo. Em reuniões, como também, no dia-a-dia, na rotina da vida escolar ou na pessoal. No dia-a-dia, em reuniões de Centros de Estudos desenvolver as atitudes para chegar a objetivos determinados de formar mais dinâmica. Não vai faltar oportunidade. O Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar onde trabalho, aborda o tema Sustentabilidade, tema que tem tudo a ver com o Projeto Raízes. Vou utilizar a dinâmica do observar e feedback no próximo Centro de Estudos. Não participei do encontro todo, por isso tenho dificuldade par dar estes exemplos. Sensibilizar o meu grupo de professores e/ou funcionários. Verificar com o meu grupo, aquilo que podemos fazer e/ou planejar para nossos alunos de 4 e 5 anos. Aulas dinâmicas e reflexivas. Medir conflitos, ouvir o grupo e planejar sempre. Já é utilizado no dia a dia da realidade da U.E. que trabalho. Depende de cada momento na vida com as pessoas. Levar para o centro de estudos algumas dinâmicas. 8. Você gostaria de conhecer a TKCSA? Todos os participantes declararam que gostariam de conhecer a empresa ThyssenKrupp CSA. O que te motiva a conhecer a empresa? ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

71 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Embora já conheço, gostaria de ver melhor as etapas da sustentabilidade como sistema derivado de geração de energia. Gerenciamento dos resíduos. Progresso e Preocupação Ambiental. Conhecer o que realmente a empresa pensa e faz, na prática, para minimizar os problemas que podem causar a natureza. Conhecer o funcionamento e todo o processo da empresa. Ver de perto os recursos tecnológicos utilizados nesta empresa/infraestrutura da mesma. O trabalho que está sendo apresentado. Aprender mais sobre o assunto. Entender o objetivo da mesma e como se dá todo o processo da mesma. Ampliar conhecimento e aprendizado e/com os novos parceiros. Conhecer, conhecimento é algo que não ocupa espaço. 8. Espaço reservado para sugestões e críticas: Parabéns pelo trabalho! Bom encontro!!!...até o próximo. Disponibilizar ônibus para levar os alunos à reserva ambiental. Espero ser um elemento para somar com todos vocês. Um forte abraço!!! Que os encontros não sejam feitos aos sábados Curso de Sensibilização Ambiental para Educadores No dia 10 de março de 2012 foi realizado o Curso de Sensibilização Ambiental para 14 professores (as) das 8ª, 9ª e 10ª CRE da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, no Centro Cultural Santa Cruz Palácio Princesa Isabel, no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro e ocorreu como parte das ações definidas no Programa de Comunicação e Educação Ambiental do Projeto Raízes. O curso, com carga horária de oito horas, teve como principais objetivos: Sensibilizar os participantes para o desenvolvimento de trabalho ambiental e gestão organizacional; Realizar troca de experiências entre os docentes; Aprofundar as relações interpessoais e de pertencimento às atividades; ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

72 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Desenvolver a comunicação em grupo e a liderança compartilhada; Trabalhar habilidades no processo de integração e práticas. Avaliações do Curso de Sensibilização Ambiental para Educadores 1. Sobre o curso: Os participantes nesta parte da avaliação responderam em opiniões pessoais sobre o curso afirmando em 85% como ótimo e 15% bom. Em relação ao tempo destinado 61% declarou bom, 23% ótimo, 8% regular e 8% não responderam. O local de realização do curso foi respondido 54% como ótimo, 38% como bom e 8% não responderam e sua organização em 61% ótimo, 23% bom, 8% regular e 8% não responderam. Comentários: O lugar foi incrível pelo valor histórico, a organização foi maravilhosa, somente o tempo que foi um pouco longo por estarmos com muitas atividades neste início do ano. As dinâmicas, vídeos e atividades fizeram o grupo interagir bem, foram bem receptivas e divertidas. Só o tempo foi extenso. Amei o local escolhido. O curso foi bastante proveitoso e dinâmico. Houve ruídos na divulgação do local e do horário. Sugiro enviar direto para o do participante. Oferecer o almoço no próprio local sem que a gente precisasse gastar o horário do almoço procurando lugar para comer. Senti falta de uma parte mais técnica, talvez não seja a proposta do curso. Obs.: A parte técnica a que eu me refiro é na questão ambiental. Se a temperatura não estivesse amena pelo local, iria ter dispersão da atenção. Adorei o curso, acho que devem acontecer vários outros durante o ano. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

73 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 2. Em sua opinião qual foi o principal objetivo do curso? Tomar consciência da importância de ser um multiplicador de idéias de preservação ambiental. Preparar os facilitadores para desenvolver uma atividade que vai contribuir para o futuro do planeta. O conhecimento do Projeto e o entrosamento da equipe e doa professores representantes das escolas. A compra dessa idéia. A preservação do meio ambiente (Reflorestamento) Conscientizar e sensibilizar os professores. Apresentar o Projeto Raízes, sensibilizando o grupo e trabalhando alguns elementos necessários ao desenvolvimento do projeto. Mostrar a importância do equilíbrio do meio ambiente, no processo de formação. Conscientizar a integração do ser humano com o meio ambiente. Conscientização dos profissionais em prol da Educação Ambiental. Demonstrar nossa responsabilidade no processo de disseminação da consciência de preservar o ambiente em que vivemos. Apresentar e sensibilizar, nós professores, para direcionar mos nosso fazer para as questões ambientais. Conscientizar professores a agir e aprimorar os conhecimentos de educação ambiental, garantindo uma atuação junto aos alunos. 3. Você considera que este objetivo foi atingido? Todos os participantes consideraram que o objetivo do curso foi atingido. Por quê? As dinâmicas foram muito bem desenvolvidas. Todos os assuntos abordados foram bem esclarecidos, objetivos e atenderam as expectativas. Porque durante o dia da para saber um pouco de cada um integrante. Já estava motivada, sou voluntária, mas foi bom. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

74 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Porque saí daqui ainda mais comprometida em colaborar com a preservação do meio ambiente. Todos estavam bastante envolvidos. Porque levou a refletir sobre os pontos abordados. Mostrar de maneira objetiva e didática o tema proposto. Por ter um planejamento e ter seguido a proposta. A abordagem foi bastante objetiva. O curso nos sensibilizou para essa responsabilidade, agora ainda mais que antes me sinto capaz de levantar essa questão com meus alunos. Pois conscientizou de forma dinâmica e teórica a prática docente em relação a educação ambiental. 4. Sobre a metodologia / Equipe Técnica Sobre o conteúdo abordado, 69% dos participantes avaliaram como ótimo e 31% como bom e a respeito da metodologia utilizada no curso, 54% avaliaram como ótimo e 46% como bom. Sobre o domínio do conteúdo pela equipe da Ciclos, 85% dos participantes avaliaram como ótimo e 15% como bom e na clareza de comunicação da equipe, 92% declararam ótimo e 8% bom. Com relação à integração da equipe com o grupo, 92% responderam que acharam ótima enquanto 8% responderam que foi boa. Comentários: Apenas o tempo do curso (8 horas) achei um pouco extenso. A equipe foi muito boa e tem total domínio do assunto, passou com clareza e objetividade dos conteúdos. Foram citados exemplos que vemos e praticamos em nosso dia a dia. Nada a acrescentar. Gostei muito da maneira como tudo foi conduzido: carinho, paciência, atenção, conhecimentos passados,... No domínio e clareza de comunicação faltou um pouco de didática. A equipe apresentou uma articulação favorável para a integração do grupo e aprimoramento dos conhecimentos. 5. Sobre o seu conhecimento a respeito dos assuntos abordados Antes do curso 62% dos participantes declararam ter um bom conhecimento sobre os assuntos abordados, 30% responderam ter conhecimento regular e 8% não responderam. Depois ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

75 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico do curso 69% dos participantes declararam ter um ótimo conhecimento sobre os assuntos, 23% responderam como bom conhecimento e 8% não responderam. Comentários: Eu particularmente estou ligada a estes assuntos sobre o meio-ambiente tendo feito parte de um grupo chamado GUACHA que fazia um trabalho de preservação do maciço da Pedra Branca. Desconhecia a realidade da minha região quanto ao desmatamento. Tive um maior conhecimento para poder passar para outras pessoas como esse trabalho de conscientização é importante. Gostei da abordagem e dos dinamizadores, excelentes! Ótimos profissionais. 6. Quais foram, em sua opinião, as maiores contribuições do curso? Buscar a união de todos em prol do trabalho de preservação. Saber que existem grupos envolvidos e conscientes da necessidade do reflorestamento e que têm por objetivo reduzir problemas no futuro. O fortalecimento da necessidade de conscientizar cada vez mais nossos alunos quanto à preservação do meio ambiente. O trabalho desenvolvido em parceria e com organização. Troca de sentimentos e de experiências. Há algum tempo venho amadurecendo a idéia de um projeto ambiental com os alunos. No curso estou refletindo, coletando idéias e começando a me planejar. O curso contribuiu para que saibamos aceitar as críticas e com isso crescer ainda mais como pessoa. O trabalho em grupo também foi outro ponto importante. A integração com outros professores. O curso contribuiu para a observação do meu eu, refletindo minhas atitudes, relações com o meio e com as outras pessoas. Fazendo com que pudesse perceber a Ed. Ambiental como uma questão de qualidade de vida. Foi conhecimento do projeto e seus objetivos. A sensibilização para a importância do processo de conscientização ambiental. A articulação entre a teoria e a prática. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

76 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 7. Cite exemplos de como colocar em prática os conteúdos abordados no curso? Desenvolvendo trabalhos na escola e comunidade para que eles sejam os multiplicadores de pensamentos e ações de preservação do meio-ambiente. Levar para a escola as discussões aqui realizadas a fim de conscientizar meus alunos, escola, família e comunidade. Aulas práticas expositivas. Visitas ao jardim da escola para observar de perto a natureza, ressaltando a importância da mesma. Através de vídeos. Observações no ambiente em que vivemos. Encontros para repasse de aprendizado para outros colegas. Nas dinâmicas. No cotidiano. Ainda não sei ao certo, o que farei, mas quero integrar o Projeto Raízes, nossa horta hidropônica e conhecimentos matemáticos. Em sala de aula, os alunos podem trabalhar em equipe e com isso apresentarem crescimento como pessoa. A forma de integração através das dinâmicas. Dar atenção aos outros, mostrando o meio ambiente como fundamental em nossa vidas a través das observações diretas. Oficinas de construção de objetos e brinquedos feitos de material reciclável do lixo ao luxo. Visitas de campo observando os reinos como eles se relacionam, como dependem um do outro. Visitando o espaço. Aulas expositivos.utilização de recursos da mídia. 8. Você gostaria de conhecer a TKCSA? Entre os participantes, 92% declararam que gostariam de conhecer a empresa ThyssenKrupp CSA, enquanto 8% não responderam. O que te motiva a conhecer a empresa? Conhecer a maneira como ela desenvolve suas atividades e como ela interage na questão da preservação ambiental. Saber mais sobre o projeto, seus objetivos e como funciona. Curiosidade. Saber que trabalho ela desenvolve para a preservação do meio ambiente. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

77 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Ver de perto uma empresa que causou tanta polêmica, mas que vem tentando acrescentar qualidade de vida à região. Conhecer o processo de trabalho e sua estrutura física. Ter noções do que acontece dentro de uma siderúrgica, no seu processo de produção. Ampliar o conhecimento e obter informação. Curiosidade. Saber de que maneira ela lida com o meio ambiente. Perceber a proposta numa visão mais interna. 9. Espaço reservado para sugestões e críticas: Fica a sugestão de elaboração de outros projetos que visem a preservação de outros espaços. Continuem fazendo este trabalho. A natureza agradece. Abrir espaço para visitas dos alunos. Enviar material relativo ao tema (por ) mesmo que não seja o que vimos aqui. Por exemplo: quase todos nós já conhecíamos o vídeo do Michael Jackson, mas existem outro poucos divulgados. Preciso de muitas dicas, idéias, projetos bem sucedidos que me auxiliem a alinhavar o que quero realizar na escola. É exatamente o formulário, poderia ser mais sucinto. Ter o material exibido na tela e aplicado em forma de apostila. Poderíamos organizar horários mais curtos. Gostei bastante do curso, todos foram atenciosos e muito claros em suas colocações e as dinâmicas trouxeram exatamente o que se queria passar. As dinâmicas foram bem interessantes, mas a tarde realmente ficou cansativo. Contudo de um modo geral o encontro foi muito atrativo e bem organizado. 2.3 Atividades de Intercâmbio e Integração As atividades de intercâmbio e integração contemplam o envolvimento de outras empresas, órgãos públicos e instituições nas ações do PROCEA Raízes para o melhor desenvolvimento das ações propostas Visita CSA de Portas Abertas ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

78 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Em 09 de março de 2012, foi realizada a primeira visita técnica do PROCEA Raízes nas dependências ThyssenKrupp CSA. No total, 17 diretores e coordenadores pedagógicos de 9 unidades escolares das 8ª, 9ª e 10ª CRE da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, foram recebidos pela equipe de comunicação interna da empresa. Num primeiro momento participaram de uma apresentação sobre o empreendimento e as ações socioambientais desenvolvidas como medidas de mitigação do impacto ambiental e de responsabilidade socioambiental. Em seguida, o grupo acompanhou uma visita de campo, onde pode conhecer as dependências da empresa, incluindo o porto de embarque e desembarque de matérias-primas e placas de aço e as áreas de produção, tendo a oportunidade de observar a saída de uma placa de aço pronta. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

79 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Projeto Raízes Mensuração do Carbono absorvido pelas áreas reflorestadas Relatório de Atividades Março, Abril e Maio de 2012 Morro dos Caboclos, Morro do Carapiá e Morro do Santo André Rio de Janeiro, RJ ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com Junho de 2012

80 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 1. Objetivo Este relatório apresenta as atividades desenvolvidas na mensuração do C de forma a informar a quantidade absorvida na biomassa arbórea dos reflorestamentos dos Morros do Carapiá, Santo André e Caboclos. Tal atividade visa a quantificação da compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) que são estocados na biomassa aérea através da fotossíntese. O período de medição do C ocorreu de 12 de Janeiro até 15 de Março de As medições em campo foram executadas pela Cerne e pelo Instituto Terra, contratados para implantação e manunteção das 3 (três) áreas do reflorestamento. Já o relatório de informação do C estocado de acordo com as Portarias nº01 (de ) e nº 02 (de ) da CRA está sendo desenvolvido pela Carboclima Consultoria Ambiental em conjunto com a equipe técnica de Gestão Climática da TKCSA. 2. Plano de Trabalho A mensuração do C estocado foi estruturada com base nas seguintes atividades: Planejamento das Medições de C nas áreas; Treinamento das equipes de campo para preparação das áreas amostradas e a realização das medições do DAB (diâmetro na altura da base) e H (altura); Relatório técnico com os resultados do C estocado na biomassa aérea e as respectivas emissões de CO 2 compensadas; Discussão visando uma avaliação técnica conjunta entre CRA e TKCSA sobre: o Os resultados do C estocado na biomassa aérea e as respectivas emissões de CO2 compensadas através de uma revisão do relatório técnico com a CRA; o A necessidade de medições até o fim de 2012 dada a pouca idade das mudas; o O desenvolvimento de procedimento padrão para coleta dos dados em campo. 3. Planejamento das Medições de C nas áreas As atividades envolvidas no Planejamento já foram relatadas no 2º relatório de Prestação de contas referente aos meses de Dezembro 2011, Janeiro e Fevereiro de ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

81 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico 4. Treinamento das equipes de campo para preparação das áreas amostradas e realização das medições As atividades envolvidas no Planejamento já foram relatadas no 2º relatório de Prestação de contas referente aos meses de Dezembro 2011, Janeiro e Fevereiro de Relatório técnico com os resultados do C estocado na biomassa aérea e as respectivas emissões de CO2 compensadas Os resultados do C estocado na biomassa aérea e as respectivas emissões de CO2 compensadas encontram-se no relatório de atendimento às Portarias nº 01 e 02/2001 no Anexo I 6. Discussão visando uma avaliação técnica conjunta entre CRA e TKCSA sobre Relatório técnico com os resultados do C estocado na biomassa aérea e as respectivas emissões de CO2 compensadas Em 15 de maio de 2012 foi realizada uma reunião com os representantes da TKCSA e a equipe técnica da CRA para avaliar os resultados obtidos na primeira rodada de medições de C. Conforme a Ata de da Reunião do dia 15/05/2012, no Anexo II, ficou decidido como resultado das discussões técnicas que: A CRA irá alterar a Portaria nº 002 de 30/06/2011 visando uma maior robustez técnica no informe do C estocado dos projetos de reflorestamento da TKCSA. Para isso será mudada a periodicidade de entrega dos Relatórios de Carbono estocado, descartando assim a necessidade dos relatórios semestrais no primeiro ano, já que as medições não se aplicam ao tamanho das mudas no primeiro ano. A TKCSA e CRA formaram um grupo de trabalho para desenvolver um procedimento para a elaboração de uma nova metodologia de cálculo de C estocado nas próximas medições a serem realizadas. O prazo combinado entre as partes para a definição e aprovação dessa nova metodologia será 10 meses a contar a partir da data de 15/05/2012. ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

82 ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico ANEXO I ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico Avenida João XXIII, s/nº, Santa Cruz Rio de Janeiro, Brasil Fone: , Fax: contato.csa@thyssenkrupp.com

83 RELATÓRIO TECNICO N 1 QUANTIFICAÇÃO DOS ESTOQUES DE CARBONO DAS ÁREAS REFLORESTADAS NO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA EXERCIDAS PELA THYSSENKRUPP COMPANHIA SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO CSA Abril de 2012 RIO DE JANEIRO - RJ CarboClima Soluções Ambientais Ltda. Rio de Janeiro RJ. Telefone: falecom@carboclima.com.br

84 INFORMAÇÕES GERAIS Identificação do Empreendedor ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) CNPJ: / Inscrição Estadual: Avenida João XXIII, s/nº - Santa Cruz - Rio de Janeiro RJ. CEP: Gerência de Contrato: Desenvolvimento Sustentável Contato: Ingrid Person R. e Pinho Tel: (21) ramal 2932 Fax: (21) Identificação da Empresa Consultora CarboClima Soluções Ambientais Ltda. CNPJ: / Rua Barão de Oliveira Castro n.25, Jardim Botânico RJ CEP Tel. (21) Diretora: Garna Kfuri Responsável Técnico: Renzo Solari falecom@carboclima.com.br Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 1

85 ÍNDICE 1. Introdução Objetivo Geral Contextualização Florestas e Ciclo do Carbono Ambientes Florestais do domínio da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro Determinação da Fixação do Carbono Florestal Caracterização das Áreas Caracterização Geral Caracterização Local Metodologia Resultados Conclusões e Considerações Finais Referência Bibliográfica Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 2

86 1. Introdução A empresa ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) vem desenvolvendo desde Setembro 2011 o Projeto Raízes, que tem por objetivo compensar parcialmente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes de suas operações, através de plantios de espécies nativas da Mata Atlântica. Este projeto se localiza em áreas da vertente norte do Parque Estadual da Pedra Branca, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, mais precisamente nos bairros Senador Camará, Bangu e Campo Grande. Estas ações de reflorestamento visam o atendimento da base legal das leis Municipais nº de 13/06/06 e nº de 22/12/09, Decreto nº de 21/10/10, Resolução nº 487 de 14/03/11 e Portarias MA/CRA nº 001 de 15/03/11 e nº 002 de 30/06/ Objetivo Geral O objetivo geral deste relatório é a apresentação dos primeiros resultados técnicos sobre a absorção de carbono (C) pelas atividades de reflorestamento, passados os primeiros seis meses do início de sua implantação, nas áreas já implantadas do Projeto Raízes da TKCSA no Parque Estadual da Pedra Branca. As legislações que regulam a comunicação deste monitoramento de C na biomassa arbórea dos reflorestamentos são as Portarias MA/CRA nº 001 de 15/03/2011 e nº002 de 30/06/2011, que consideram a necessidade de mensuração das emissões de GEE compensada pelatkcsa por meio de ações de reflorestamento. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 3

87 3. Contextualização Desde a década de 80 vem sendo desenvolvidas, na cidade do Rio de Janeiro, ações conservacionistas em relação ao uso do solo e biodiversidade. Esta manutenção dos bens ambientais do município e, portanto, de natureza pública, demanda uma série de serviços permanentes de gestão ambiental. Atualmente, a prefeitura da Cidade de Rio de Janeiro, através da Secretaria de Meio Ambiente (SMAC), Fundação Parques e Jardins (FPJ) e a GEORIO vem implantando ações de gestão ambiental de uma forma descentralizada, como por exemplo: Fiscalização das atividades potencialmente poluidoras; Gestão de unidades de conservação, Recuperação de áreas degradadas (Programa Mutirão de Reflorestamento), Educação ambiental, Estabilização geotécnica de áreas de risco, Gestão do meio ambiente urbano, Intervenções Paisagístico-Ambientais em espaços urbanos, Manutenção de parques, jardins, praças e áreas ajardinadas, e Monitoramento da cobertura vegetal da cidade. Os objetivos desta forma descentralizada de gestão são a restauração de ambientes naturais degradados, a recomposição da cobertura florestal do município e a ampliação da oferta de trabalho em áreas carentes. No município já foram plantadas mais de 5 milhões de árvores numa superfície aproximada de hectares. A TKCSA começou, em Setembro de 2011, o reflorestamento de aproximadamente 165 hectares no Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), cujo objetivo principal é a compensação parcial de suas emissões de GEE através da absorção de carbono da atmosfera que é fixado na biomassa das árvores reflorestadas. Além da fixação do C há também os objetivos secundários que são atendidos trazendo benefícios socioambientais em paralelo como as oportunidades de negócios voltados ao desenvolvimento de projetos de conservação, preservação, ecoturismo, educação ambiental e inclusão social. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 4

88 Tudo isso torna possível a aplicação do conceito de desenvolvimento sustentável nas áreas abrangidas pelo Projeto Raízes dentro do município do Rio de Janeiro Florestas e Ciclo do Carbono O sequestro de C ocorre, nas árvores, através da fotossíntese, que é um fenômeno natural onde os seres vegetais ou seres fotossintetizantes absorvem energia solar (luz) para seu processo de crescimento e desenvolvimento. A fotossíntese pode ser considerada como um dos processos biológicos mais importantes na Terra. Este processo utiliza a energia solar para converter o CO 2 em carboidratos, liberando oxigênio (O 2 ) como subproduto na atmosfera. Parte do carbono retirado do ar passa a constituir a biomassa dos seres fotossintetizantes, podendo eventualmente ser transferida aos animais herbívoros através da nutrição. Este CO 2 capturado da atmosfera e armazenado em forma de carbono no interior das árvores como biomassa, pode chegar a corresponder, aproximadamente, 50% da biomassa seca total das árvores e outros vegetais. Uma parte deste carbono é incorporado ao solo terrestre. Por tudo isto as florestas são consideradas grandes geradoras de oxigênio e reguladoras de gases para a atmosfera. Em geral, os fluxos de gases entre a atmosfera e a vegetação terrestre são estimados de duas formas distintas: 1) como mudanças líquidas no estoque de carbono (C) durante um determinado tempo (utilizada para a maioria dos fluxos de CO 2 ) e 2) diretamente, através de níveis ou taxas de fluxo de gás (gas flux rates) desde e para a atmosfera (utilizada para estimar as emissões de gases não-co 2 e algumas emissões e remoções de CO 2 ). No caso do item 1 os fluxos podem ser exemplificados na figura a seguir. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 5

89 Figura 1 - Fluxos de Transferência entre Reservatórios de Carbono Fonte : LIMA, 2010 baseada no Guia IPCC-2006 A análise das mudanças no estoque de carbono para estimar as remoções de CO 2 é baseada no fato de que as alterações no estoque de C de um ecossistema ocorrem predominantemente (mas não exclusivamente) mediante a troca de CO 2 entre a superfície terrestre e a atmosfera. Assim, aumentos no estoque de carbono em um determinado período são contabilizados como uma remoção líquida de CO 2 da atmosfera, enquanto, por outro lado, a diminuição no estoque total de carbono neste mesmo período constitui emissões líquidas de CO 2. Segundo a FAO (2007), o Brasil teria um estoque de C na biomassa aérea da sua vegetação de Mt, correspondendo ao 20,5% do C do mundo em biomassa e 63,8% do C na biomassa aérea da região latino-americana. Por outro lado, no Brasil, o desmatamento para uso agropecuário, que corresponde a mudanças no uso do solo e florestas, foi responsável pela emissão de aproximadamente 1,35 bilhões de tco 2 eq, em Este setor é responsável por 61% do total das emissões Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 6

90 Brasileiras. O principal bioma afetado é o Amazônico (65% das emissões), seguido pelo Cerrado (Savana) (24% das emissões) (MCT, 2010) Ambientes Florestais do domínio da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro Para a quantificação do estoque de C nas florestas remanescentes de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro, se faz necessário estimar seu teor de carbono nas áreas de floresta, por unidade de área, que um determinado tipo florestal pode estocar. Um estoque aproximado de 50 tc/hectare foi determinado para florestas secundárias remanescentes do Estado do Rio de Janeiro, no estagio inicial e médio de regeneração conforme o trabalho de Tanizaki (2003). Na Cidade do Rio de Janeiro, a tipologia Floresta Ombrófila Densa com matas originais intercaladas por florestas secundárias em estágio avançado de regeneração podem ser encontradas, principalmente na Floresta da Tijuca. No Parque Nacional da Tijuca a Floresta Atlântica encontra-se em excelente estado de conservação, com áreas que foram reflorestadas com espécies nativas, na metade do século XIX. As estimativas da quantidade de matéria seca por hectare seriam superiores a 290 toneladas e inferiores a 370 toneladas. Tendo, portanto uma média de 165 tc / hectare (AQUINO, 2005). No maciço do Gericinó-Mendanha, as formações florestais, também, encontram-se em um bom estado, principalmente sobre a cota 200 m.s.n.m. De acordo com o primeiro inventário de emissões de GEE da Cidade do Rio de Janeiro, para esta região, se estimou a biomassa média da floresta em 270 toneladas por hectare, sendo assim 135 tc/hectare. A floresta do maciço da Pedra Branca apresenta predominantemente formações secundárias com estágio médio de regeneração. O valor estimado de biomassa seca e, utilizado no primeiro Inventário de emissões da Cidade, é de 185 toneladas por hectare, o que resulta num conteúdo de 92,5 tc/hectare (SMAC, 2000). Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 7

91 3.3. Determinação da Fixação do Carbono Florestal Para a determinação do C fixado na biomassa florestal, são utilizados dois métodos: (i) destrutivo - direto e (ii) não destrutivo - indireto. O método destrutivo direto consiste em derrubar e pesar um número significativo de árvores em uma área, determinando assim a quantidade de biomassa, nos seus diferentes estratos (tronco, galhos, raízes e copa), que é estocada nessa área de estudo. A quantidade de carbono é estimada multiplicando-se a relação biomassa/carbono (IPCC, 2006). Com este método é possível construir diferentes equações alométricas 1, as quais são ajustadas para determinar o conteúdo de biomassa arbórea. Vale destacar que, cortar e pesar um número suficiente de árvores para produzir equações alométricas locais pode ser extremamente caro e consumir muito tempo, o que pode estar além do objetivo de determinados projetos. O método não destrutivo baseia-se em análise dimensional, isto é, na relação alométrica existente entre dimensões de diferentes partes de um mesmo organismo e na manutenção da razão relativa de crescimento (CHAPMAN, 1976). Neste método procura-se estabelecer uma relação entre dados dendrométricos, facilmente coletados em campo, sendo os mais utilizados, o diâmetro na altura do peito (DAP) e a altura do fuste (H), na árvore em pé, com os pesos dos elementos componentes da árvore como tronco, galhos, folhas e casca (MARTINS, 2005). Para aplicar este tipo de modelo, várias árvores são medidas. E a partir desses dados é possível, através de equações alométricas, estabelecer uma relação entre os fatores medidos em campo (DAP e H), e a quantidade de biomassa de cada indivíduo de determinada composição florestal. 1 Pode se definir como alométria a uma relação entre uma característica física ou fisiológica (variáveis), com o tamanho do organismo, de um organismo especifico. Isto demonstra uma grande importância nos estudos de comparação e da história de vida das espécies (BEGON et al.,1986). Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 8

92 Cada espécie arbórea possui uma densidade de madeira diferente, sendo que as árvores das formações secundárias (crescimento mais rápido), possuem madeiras mais leves que as árvores de formações mais antigas, que crescem mais lento e possuem madeiras mais densas. O cálculo do carbono é feito a partir do volume de madeira fresca, transformando-as em peso seco de biomassa. A biomassa seca é convertida em C obtendo-se os resultados de armazenamento. De maneira geral, o carbono representa 50% da biomassa seca dos vegetais (TANIZAKI, 2003). O carbono de uma floresta fica estocado em três compartimentos principais: biomassa viva acima do solo (BVAS), biomassa viva embaixo o solo ou subterrânea (BS) e a matéria orgânica do solo (MOS). Na maioria das florestas o compartimento mais fácil de medir é o BVAS, sendo o compartimento BS calculado a partir de relações de proporção da estrutura BVAS (TANIZAKI, 2003). Segundo Niklas (1994), a alometria pode ser considerada como o estudo do crescimento de uma parte do organismo em relação ao todo, como o estudo das consequências do tamanho na forma do organismo, ou ainda, como a propriedade que certos objetos possuem para conservarem sua geometria e forma enquanto eles variam de tamanho. O estudo das relações alométricas é utilizado para descrever relações quantitativas entre mudanças no tamanho de diversos organismos e uma variedade de características morfológicas, fisiológicas, de história de vida ou de comportamento (HARVEY e PAGEL, 1991). Para a biomassa viva das árvores, os diâmetros de uma amostra são medidos e convertidos em estimativas de peso seco de massa utilizando-se, para isto, equações de regressão alométricas. Esse tipo de equação existe para vários tipos de florestas; algumas sendo específicas para um determinado lugar, enquanto outras, particularmente nas regiões tropicais, sendo mais genéricas. A vantagem de se utilizar equações genéricas estratificadas por zonas ecológicas (Brown et al, 1989), é que elas são baseadas em um número grande de equações e abordam uma grande variedade de diâmetros, fatores que aumentam a precisão das equações (MARTINS, 2005). Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 9

93 Até o momento têm sido desenvolvidas várias equações alométricas no mundo, para diferentes tipos de vegetação e clima. Sendo assim, o tipo de clima para utilização dessas equações é definido em função do índice pluviométrico anual da região. Para índices menores que mm a região é classificada como seca. Para índices entre e mm a região é considerada úmida e para índices maiores que mm a região é considerada muito úmida (MARTINS, 2005). Na tabela 1, são apresentadas algumas equações alométricas para obtenção da biomassa arbórea acima do solo de diferentes autores. Tabela 1. Equações alométricas utilizadas. B: biomassa acima do solo em kg, D: diâmetro a altura do peito (1,30 cm), BA: área basal em cm 2, H: altura em metros, S: densidade da madeira em ton/m 3. Clima Equação R² ajustado Seco B = exp ( 1, ,32 ln(d)) 0.89 Seco B = exp 10( 0,535+log10(BA)) 0.94 Seco B = 34,4703 8,0671 x D + 0,6589 x D Úmido B = 42,69 12,800 x (D) + 1,242 x (D 2 ) 0.84 Úmido B = exp ( 2, ,530 ln(d)) 0.97 Úmido B = exp ( 2, ,9522 ln(d 2 x H x S )) 0.99 Úmido B = 38, ,7883 x D + 1,1926 x D Úmido B = exp ( 3, ,9719 x ln(d 2 x H)) 0.97 Muito úmido B = 21,297 6,953 x (D) + 0,740 x (D 2 ) 0.90 Muito úmido B = 13,2579 4,8945 x D 0.90 Muito úmido B = exp( 3, ,9439 ln(d 2 x H)) 0.90 Fonte: adaptado de MARTINS, Obs: as equações foram obtidas em Brown et al., (1989) e Martinez- Yrizar et al. (1992). Cabe destacar que todas as equações são válidas apenas para árvores com mais de 15 cm de CAP ou 5 cm de DAP. O trabalho realizado por Vismara (2009), numa área recuperada com essências nativas da Mata Atlântica, no município de Linhares (norte do Estado de Espírito Santo), onde foram amostradas 200 árvores com método destrutivo, sendo 10 espécies da floresta tropical atlântica, teve como um dos seus objetivos determinar a biomassa total arbórea através de técnica gravimétrica. O modelo de Schumacher-Hall (modelo de distribuição gaussiano) teve a melhor resposta, tendo como variáveis preditoras o diâmetro (DAP), altura e resistência à penetração, esta última tem boa relação com a densidade das árvores. Este modelo, selecionado, possui erros gaussianos, porém contorna o problema de heteroscedasticidade da variância. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 10

94 Modelo (Schumacher-Hall Gaussiano) B = -2,40687 x D 2,33325 x H 0,48620 x P -0,37715 B= biomassa total; D = DAP; H = altura total P = medida de penetração no lenho R 2 = 0,9479 (coeficiente de determinação empírico) A amplitude de erro de predição foi de mais ou menos 40% em torno da média zero. Aumentando para biomassa menor e diminuindo para biomassa maior. Os resultados mostram que o modelo selecionado é adequado, e pode ser utilizado para realizar predições de biomassa total em áreas onde reflorestamentos com essas espécies tenham sido estabelecidos (VISMARA, 2009). Ferez, em 2010, obteve através do método destrutivo em áreas em processo de recuperação da Mata Atlântica no reservatório de Barra Bonita, no interior de São Paulo, as equações alométricas para determinar a biomassa lenhosa da parte aérea (BLA) galhos e tronco; biomassa de raízes (BRA) e biomassa da copa (BCP). Neste experimento foram abatidas 20 espécies nativas, as quais tinham 8 tratamentos silviculturais (arranjos de espécies, espaçamento, tipo de manejo usual ou intensivo). A BLA foi estimada usando 3 variáveis preditoras; diâmetro a 30 cm, altura total e densidade básica da madeira. A BRA foi como resposta a BLA como variável preditora. A BCP foi em função da BLA e BRA. As equações desenvolvidas para estimativa da biomassa seca na parte aérea lenhosa, raízes e de copa foram: Ln(BLA) = 6, ,94494 x ln(as) + 0,96147 x (ln(h))² + 1,02221 x (ln(db))³ Onde: AS = área seccional (m²). ( H = Altura total (m) DB = densidade básica da espécie (g/cm³) R² = 0,9422 Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 11

95 Ln(BRA) = - 0, ,74197 * ln(bla) R² = 0,8721 BCP = 0, ,12301 * BLA 0,08622 * BRA Onde: BCP, BLA, BRA em kg. R² = 0,6149 Nos experimentos se constatou grande variação entre a densidade básica da madeira das espécies amostradas (0,22 a 0,77 t/m³). Por isto se faz necessário considerar esta variável para estimar a biomassa de espécies nativas. Além de que, do ponto de vista de aplicação, é uma das variáveis que mais influencia na estocagem de C nas árvores. A estimativa da biomassa total é uma relação sitio-especifica, devido a realização da amostragem em época de estiagem (FEREZ, 2010). Segundo Tanizaki (2003), as incertezas das próprias equações podem aumentar com a extrapolação de uma equação alométrica para uma outra região, isto porque diferentes ambientes são dominados por diferentes espécies e, portanto, com diferentes relações alométricas. Outro aspecto é que estas equações usam indivíduos tipicamente saudáveis, superestimando a população, composta também por indivíduos deformados, menos adaptados ou que sofreram doenças. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 12

96 4. Caracterização das Áreas 4.1. Caracterização Geral A cidade do Rio de Janeiro possui enorme riqueza paisagística e forte potencial turístico. O Rio está inserido no sistema da Serra do Mar, caracterizado pela presença de grandes maciços, farto sistema hidrográfico com lagoas, rios e baias, além de extensas e exuberantes áreas verdes como a Floresta da Tijuca e da Pedra Branca (maiores florestas urbanas do mundo), também possui um litoral repleto por praias balneáveis, sendo as mais famosas Copacabana e Ipanema. Estas áreas de praia alcançam no município do Rio uma extensão total de 93,1 km. É importante salientar a existência, no município, de três importantes grupos montanhosos ou maciços: Tijuca (106 Km²), Pedra Branca (152 Km²) e Mendanha (35,7 Km²). A cobertura vegetal do Rio de Janeiro pertence predominantemente ao domínio da Floresta Atlântica, a qual é caracterizada pela elevada biodiversidade. Outras formações vegetais presentes no Rio são as Restingas e os Manguezais. O município do Rio de Janeiro possui cerca de 100 áreas protegidas, que são responsáveis pela proteção de aproximadamente 20% de seu território, perfazendo 235,8 Km². Uma destas áreas é o Parque Estadual da Pedra Branca, que apresenta uma superfície com cerca de hectares. A demarcação foi estabelecida a partir da cota altimétrica de 100m, em volta de todo o maciço da Pedra Branca, ocupando cerca de 16% do território do município do Rio de Janeiro. As áreas selecionadas para o reflorestamento no PEPB pelo Projeto Raízes teve como base um levantamento de áreas prioritárias para restauração realizado pela Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro (SMAC). Todas as áreas situam-se nos limites definidos acima da cota altimétrica de 100 m.s.n.m, e estão inseridas na bacia hidrográfica da Baia de Sepetiba. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 13

97 4.2. Caracterização Local As áreas amostradas no interior do PEPB estão divididas em 3, estando os morros Santo André e Carapiá sob responsabilidade da empresa CERNE e o morro dos Caboclos sob o Instituto Terra de Preservação Ambiental (itpa). Estas duas instituições desenvolveram as atividades de implantação do reflorestamento nestas áreas e foram, também, responsáveis pela coleta dados dendrométricos das mudas plantadas. Os morros Santo André, Carapiá e dos Caboclos contemplam características diferenciadas, quanto à declividade, degradação, afloramentos rochosos, vegetação, regeneração natural, etc. Por esses motivos os morros foram subdivididos em setores (ou sub-áreas), sendo 6, 8 e 5 setores, nos morros Santo André e Carapiá e Caboclos respectivamente. As figuras 2, 3 e 4 apresentam os mapas dos morros com as suas subdivisões. Os detalhamentos destas características estão destacados nos relatórios técnicos, com os resultados das coletas dos dados em Anexo. Legenda: Perímetro da área a ser revegetada Regeneração Afloramento rochoso Área revegetada dez 2011 a jan 2012 Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Área total 6,50 hectares 7,40 hectares 9,83 hectares 5,50 hectares 4,00 hectares 4,17 hectares 37,40 hectares Figura 2. Morro Santo André. Fonte: CERNE, Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 14

98 SETOR 8 SETOR 7 SETOR 5 SETOR 6 SETOR 1 SETOR 2 SETOR 3 SETOR 4 SETOR 6 Legenda: Perímetro da área a ser revegetada Regeneração Afloramento rochoso Área revegetada dez 2011 a jan 2012 Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8 Área total 6,00 hectares 8,00 hectares 8,00 hectares 8,00 hectares 8,00 hectares 15,00 hectares 7,00 hectares 6,00 hectares 66,00 hectares Figura 3. Morro Carapiá. Fonte: CERNE, Figura 4. Morro dos Caboclos. Fonte: ITPA, Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 15

99 5. Metodologia A forma para poder cumprir os objetivos propostos de estimar o conteúdo de C armazenado nos reflorestamentos encontra-se detalhada neste item. Assim sendo, a metodologia proposta se divide em: i) Coleta de dados em campo e,ii) Tratamento destes dados para determinação da quantidade de C absorvida nos reflorestamentos. Maiores detalhes da metodologia são descritos a seguir: Coleta de dados em campo. i. Instalação de parcelas de forma aleatória nas áreas de reflorestamento da região de estudo, sendo através de uma amostragem sistêmica da floresta, tendo como suficiente uma cobertura de 5% da área total do plantio. Estas parcelas têm dimensão 10m de largura x 20m de comprimento, com uma superfície total de 200m². O número total de parcelas dependeu do tamanho das áreas e os setores reflorestados. Todas as parcelas foram georreferenciadas com o auxílio de um GPS (global positioning system). ii. Dentro de cada parcela amostrada, todas as mudas foram identificadas por espécie, medindo seu diâmetro (DAB) ou circunferência (CAB) 2 na altura da base (em cm) e sua altura (H) (em m). Além, destas variáveis foram levantadas outras informações qualitativas como o estado fitossanitário, grupo sucessional, grupo funcional, sobrevivência e plantada ou regeneração natural. Para isto, foram utilizados instrumentos de precisão como paquímetro e fita métrica. Tratamento de dados iii. A partir dos dados coletados em campo é possível determinar para cada amostra o número médio de indivíduos, espécies, DAB ou CAB e H médio por parcela, sucesso da implantação, área basal e dominância. E posteriormente extrapolar para o plantio total das áreas do estudo. iv. Os valores de DAB e H são combinados com uma equação alométrica adequada para a região de estudo. Sendo assim possível estimar a quantidade de C que está fixada na biomassa viva sobre e abaixo do solo do reflorestamento, dentro dos parâmetros considerados para este estudo. 2 Neste caso foram considerados o diâmetro ou a circunferência na altura da base ou colo porque as mudas ainda não apresentam o desenvolvimento em altura suficiente para ser medidos a 1,3 m ou DAP. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 16

100 No modelo utilizado para este estudo, a quantidade de C que está sendo estimada é menor do que realmente existe na área de estudo. Isso se deve ao fato de que a matéria orgânica abaixo do solo, o C fixado no solo, e a serrapilheira não serem computados nesse modelo. Isto porque, os resultados dos processos biogeoquímicos do C apresentam valores significativos em florestas com idades mais avançadas e, portanto, não se justificaria para este caso de trabalho. Atualmente existem várias equações alométricas, que foram desenvolvidas para diversas espécies individualmente e para sistemas naturais tropicais como foi descrito no item 3.3. Para o desenvolvimento do presente trabalho de determinação do potencial de fixação de carbono das áreas de reflorestamento, o cálculo do sequestro máximo de C por cada espécie se deu através da aplicação de duas equações alométricas para a estimativa de biomassa seca aérea das árvores (biomassa acima do solo), apresentadas por Siqueira e Mesquita (2007), Tanizaki (2003), e Martins (2005) em estudos referentes ao bioma Mata Atlântica. A biomassa abaixo do solo foi calculada através de uma relação de proporção com a parte aérea, sendo utilizado o valor default de 37% (0,37 razão parte aérea/raiz), que é empregado para florestas tropicais pelo IPCC (2006). No presente trabalho foram adotadas duas equações alometricas, sendo os valores dos resultados das equações comparadas entre si, de forma de avaliar tanto os resultados obtidos quanto uma faixa de valores do estoque de biomassa das mudas do reflorestamento do Projeto Raízes, tentando, assim, melhorar a adoção dos resultados finais, uma vez que as equações utilizadas são genéricas e estratificadas por zonas ecológicas, e foram construídas com um grande número de equações e alta variedade de diâmetros. As equações utilizadas foram a de Brown (1997) e a equação de Nelson et al (1999) adequadas para o bioma de Mata Atlântica. Abaixo, seguem as equações utilizadas: Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 17

101 a) Fórmula de BROWN (1997). B i = (-2, ,53 x Ln (DABi)) (1) Onde: B i : Biomassa seca aérea da espécie i (kg). DAB i : Diâmetro Altura do Base da espécie i (cm). b) Fórmula de NELSON et al (1999) B i = 2,718 ((-2, ,14 x Ln(DABi) + 0,4644 x Ln(Hi)) (2) Onde: B i : Biomassa seca aérea da espécie i (kg). DAB i : Diâmetro altura do Base da espécie i (cm). H i : Altura da espécie i (m). Para a obtenção dos resultados da estimativa do potencial de seqüestro de C total de cada espécie no seu estágio de mudas, os valores foram multiplicados pelo fator 0,47 3 para obtenção da quantidade de carbono acumulado na biomassa seca. Ao final, o valor obtido em tc foi multiplicado por 44/12 para obtenção do CO 2 estocado nas mudas e portanto nas áreas reflorestadas. Além disso, para todas as equações foi adotada a margem de erro de 30%, considerado por TANIZAKI (2003), que assinala que as estimativas de biomassa aérea possuem grandes incertezas e, portanto, os erros que são acumulados nos cálculos não podem ser descartados nos resultados finais. 3 Valor de referência da fração de carbono na biomassa seca correspondente a florestas tropicais (Tabela 4,3 - IPCC, 2006). Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 18

102 6. Resultados Os resultados dos trabalhos de amostragem e de estimativa dos estoques de C dos reflorestamentos são apresentados neste item, de forma separada para cada um dos morros onde foram implantados os reflorestamentos. É importante salientar que estes são resultados não conclusivos, já que as equações foram desenhadas para árvores com diâmetro maior que 5 cm, o que não acontece neste caso. Os valores obtidos nesta fase somente servem para ter uma ordem de grandeza do estoque de carbono do reflorestamento após os primeiros 6 meses de implantação. Isto, visando e cumprindo o disposto nas Portarias MA/CRA nº 001 de 15/03/11 e nº 002 de 30/06/11. Morro dos Caboclos O morro dos Caboclos foi divido em 5 sub-áreas, as quais apresentam diferentes superfícies e n de parcelas de amostragem. A figura 5 mostra o pessoal de campo do Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA) realizando o levantamento de dados. Figura 5. Levantamento de dados dendrométricos no Morro dos Caboclos. Fonte: autores. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 19

103 Os resultados da quantificação dos estoques de C da implantação do reflorestamento são apresentados nas tabelas 2 e 3 a seguir. Tabela 2. Resultados da amostragem nas áreas do Morro dos Caboclos. Áreas Parcelas (n ) N médio de mudas/parcela Estoque médio de Carbono (1)* (tc/parcela) Estoque médio de Carbono (2)* (tc/parcela) ,75E-03 4,83E ,07E-04 4,78E ,68E-02 2,20E ,31E-03 2,70E ,09E-03 9,74E-04 Fonte: autores. *obs: Corresponde a equação utilizada para o cálculo. Neste caso, o número de parcelas totais instaladas no campo foi de 153, alcançando, assim, uma superfície de 3,09 hectares e chegando a amostrar mudas. Tabela 3. Resultados dos estoques de carbono na biomassa arbórea no morro dos Caboclos. Áreas Estoque médio de Superfície Estoque total (tc) Carbono (tc/ha) (ha) (1) (2) (1) (2) 1 4,37E-01 2,41E-01 10,88 4,76 2,63 2 4,53E-02 2,39E-02 12,11 0,55 0,29 3 2,84E+00 1,10E+00 16,77 47,62 18,41 4 4,15E-01 1,35E-01 6,58 2,73 0,89 5 1,54E-01 4,87E-02 17,34 2,68 0,84 Total 58,34 23,06 Margem de erro (30%) TOTAL (com erro) 17,50 6,92 40,84 16,14 Fonte: autores Como pode ser observado, a quantidade de C estocado nos 63,7 hectares do morro dos Caboclos, segundo as equações utilizadas, varia entre 16,14 e 40,84 tc, o que significa 59,2 e 149,7 em tco 2. Esta variação, no estoque de carbono, corresponde ao tipo de variável dendrométrica empregada na equação e as características específicas de cada equação. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 20

104 Morro Carapiá O Morro Carapiá foi divido em 8 sub-setores. Porém, somente 6 foram amostrados por apresentar reflorestamento no período do levantamento das informações em campo. Estes setores apresentam diferentes superfícies e n de parcelas de amostragem. A figura 6 mostra o pessoal de campo da empresa CERNE realizando o levantamento de dados. Figura 6. Levantamento de dados dendrométricos no Morro Carapiá. Fonte: autores. Os resultados da quantificação dos estoques de C da implantação do reflorestamento são apresentados abaixo nas tabelas 4 e 5. Tabela 4. Resultados da amostragem nas áreas do Morro Carapiá. Setor Parcelas (n ) N médio de mudas/parcela Estoque médio de Carbono (1)* (tc/parcela) Estoque médio de Carbono (2)* (tc/parcela) ,11E-03 1,12E ,11E-03 1,19E ,44E-03 9,07E ,47E-03 9,15E ,18E-03 7,55E ,37E-03 8,66E-04 Fonte: autores. *obs: Corresponde a equação utilizada para o cálculo. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 21

105 Neste caso, o número de parcelas totais instaladas no campo foi de 104, alcançando, assim, uma superfície de 2,08 hectares e chegando a amostrar, aproximadamente, mudas. Tabela 5. Resultados dos estoques de carbono na biomassa arbórea no Morro Carapiá. Áreas Estoque médio de Carbono (tc/ha) Superfície real de plantio (ha) Estoque total (tc) (1) (2) (1) (2) 1 1,06E-01 5,61E-02 5,94 0,63 0,33 2 1,05E-01 5,94E-02 7,98 0,84 0,47 3 7,20E-02 4,54E-02 7,91 0,57 0,36 4 7,36E-02 4,58E-02 7,94 0,59 0,36 5 5,91E-02 3,78E-02 7,87 0,47 0,30 6 6,85E-02 4,33E-02 3,59 0,25 0,16 Total 3,34 1,98 Margem de erro (30%) 1,00 0,59 TOTAL (com erro) 2,34 1,39 Fonte: autores Como pode ser observado, a quantidade de C estocado nos 41,2 hectares do morro Carapiá, segundo as equações utilizadas, varia entre 1,39 e 2,34 tc, o que significa 5,1 e 8,6 tco 2. Esta variação, no estoque de carbono, corresponde ao tipo de variável dendrométrica empregada na equação e as características específicas de cada equação. Morro Santo André O Morro Santo André foi divido em 6 sub-setores. Porém, somente 4 setores foram amostrados por apresentar reflorestamento no período do levantamento das informações em campo. Estes setores apresentam diferentes superfícies e n de parcelas de amostragem. A figura 7 mostra o pessoal de campo da empresa CERNE realizando o levantamento de dados. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 22

106 Figura 7. Levantamento de dados dendrométricos no Morro Santo André. Fonte: autores. Os resultados da quantificação dos estoques de carbono da implantação do reflorestamento são apresentados nas tabelas 6 e 7. Tabela 6. Resultados da amostragem nas áreas do Morro Santo André. Setor Parcelas (n ) N médio de mudas/parcela Estoque médio de Carbono (1)* (tc/parcela) Estoque médio de Carbono (2)* (tc/parcela) ,51E-03 1,29E ,33E-03 8,08E ,38E-03 8,30E ,62E-03 9,47E-04 Fonte: autores. *obs: Corresponde a equação utilizada para o cálculo. Neste caso, o número de parcelas totais instaladas no campo foi de 72, alcançando, assim, uma superfície de 1,44 hectares e chegando a amostrar, aproximadamente, mudas. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 23

107 Tabela 7. Resultados dos estoques de carbono na biomassa arbórea no Morro Santo André. Áreas Estoque médio de Carbono (tc/ha) Superfície real de plantio (ha) Estoque total (tc) (1) (2) (1) (2) 1 1,25E-01 6,46E-02 5,10 0,63 0,33 2 6,64E-02 4,04E-02 6,60 0,84 0,47 3 6,92E-02 4,15E-02 7,10 0,57 0,36 4 8,09E-02 4,74E-02 7,50 0,59 0,36 Total 2,62 1,53 Margem de erro (30%) TOTAL (com erro) 0,79 0,46 1,84 1,07 Fonte: autores Como pode ser observado, a quantidade de C estocado nos 26,3 hectares do morro Santo André, segundo as equações utilizadas, varia entre 1,07 e 1,84 tc, o que significa 3,9 e 6,7 tco 2. Esta variação, no estoque de carbono, corresponde ao tipo de variável dendrométrica empregada e as características específicas de cada equação. No gráfico 1 são apresentados os resultados consolidados do estoque de C absorvido pelos reflorestamentos do Projeto Raízes e a regeneração vegetal natural presentes nos três morros. Gráfico 1. Resultados do estoque acumulado de carbono para os plantios nos morros do PEPB toneladas de CO Dos Caboclos Carapiá Santo André 0 Equação 1 Equação 2 Fonte: autores. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 24

108 A absorção de carbono se deu de forma diferente nas áreas estudadas nesta primeira etapa de amostragem. Podendo ser observado que, no morro Dos Caboclos apresenta-se uma absorção de carbono entre 11 e 17 vezes maior que nos demais morros. Isto pode ser explicado pela maior quantidade de vegetação em regeneração encontrada no local, a qual está num estágio mais avançado de crescimento que os plantios. Esta regeneração foi considerada para este estudo de monitoramento. Os valores das duas equações diferem entre si, principalmente, por causa das variáveis aplicadas em cada um. De forma geral, o acúmulo total de dióxido de carbono (CO 2 ) nos morros, onde estão sendo implantados os reflorestamentos de compensação de emissões da TKCSA, encontra-se entre 68,2 e 165,0 tco 2, utilizando-se as equações 1 e 2, respectivamente. Assim, o resultado da média de absorção é de 116,6 tco 2 para os primeiros 6 meses de implantação. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 25

109 7. Conclusões e Considerações Finais Os resultados obtidos, neste primeiro monitoramento, apresentam grande variabilidade entre o Morro dos Caboclos e os Morros Santo André e Carapiá. Isto pode ser explicado pela maior quantidade de regeneração natural presente no Morro dos Caboclos, a qual foi considerada na amostragem, já que se identificou que a implantação da nova floresta induzirá a manutenção e desenvolvimento futuro desta regeneração. Apesar de que as equações alométricas aplicadas, neste estudo, foram construídas para árvores com DAP superior a 5 cm e não serem consideradas apropriadas para mudas pequenas, é possível concluir que os resultados obtidos se apresentam de acordo com a literatura e servem, somente, para se ter uma ordem de grandeza da absorção de C pelos reflorestamento do projeto Raízes após os primeiros 6 meses de implantação. As equações alométricas aplicadas serão avaliadas, podendo vir a sofrer alterações ou serem substituídas nas próximas medições, com o objetivo de procurar maior precisão nos resultados futuros. Em relação às mudas mortas e às emissões das atividades de plantio, estas não foram consideradas na primeira medição, já que são pouco significativas. Porém, poderão ser incorporadas nas próximas medições, se forem consideradas pela SMAC como importantes para o balanço geral de carbono. Para esta primeira amostragem de campo, obtendo dados primários do desenvolvimento das mudas, é possível afirmar que o resultado é satisfatório, porém existiram alguns problemas que serão corrigidos para a segunda etapa de mensuração de mudas. Visando, assim, consolidar uma metodologia padrão para o monitoramento em campo. É importante lembrar que este projeto é de caráter pioneiro na Cidade do Rio de Janeiro, estimulando uma adoção de políticas mais arrojadas de conservação das florestas, de manejo sustentável de recursos florestais e de reflorestamento em áreas degradadas pelo município. Além disso, contribui também com os demais serviços ambientais florestais como: proteção de recursos hídricos, recuperação da estrutura do Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 26

110 solo e sua fertilidade, conservação da biodiversidade, melhoria no microclima local, oferta de diversos produtos de uso doméstico e, portanto, melhoria da qualidade de vida da população carioca. Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 27

111 8. Referência Bibliográfica Aquino, L. C. S., Painel Estimativa do Estoque de Carbono das Principais Paisagens Florestais Brasileiras apresentado no Simpósio Mundial de Restauração da Paisagem Florestal, realizado em Petrópolis, em abril de BROWN, S. Estimating biomass and biomass change of tropical forests. FAO Forestry Paper p FAO - United Nations Food and Agriculture Programme State of the World s Forests. 144 pg. Ferez, A.P.C., Efeito de praticas silviculturais sobre as taxas iniciais de sequestro de carbono em plantios de restauração da Mata Atlantica. Dissertação de Mestrado. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Piracicaba SP. 104pg. CHAPMAN, S.B. Methods in plant ecology. John Wiley & Sons p. Harvey, P. H. & Pagel, M. D The comparative method in evolutionary biology. Oxford University Press, Oxford. IPCC, Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Disponível em Martins, O. S., Determinação do potencial de seqüestro de carbono na recuperação de matas ciliares na região de São Carlos SP. Tese de Doutorado. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São Carlos SP. 136 p. MCT - Ministério de Ciência e Tecnologia Segunda Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima. Segundo Inventário Brasileiro das Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Brasília - DF. Brasil. Vol. I. 280 pg NELSON, B.N.; MESQUITA, R.; PEREIRA, L.G., BATISTA, G.T.; SOUZA, S.G.A. E COUTO, L. Allometric regression for improved estimate of secundary forest biomass in the central Amazon. Forest Ecology management, pg Niklas, K. J Influence of tissue density-specific mechanical properties on the scaling of plant height. Annals of Botany 72: Siqueira, L. P.; Mesquita, C.A Meu Pé de Mata Atlântica: experiências de recomposição florestal em propriedades particulares no corredor central. 1. Ed. Rio de Janeiro: Instituto BioAtlântica. 188 p. SMAC, Inventario de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Cidade de Rio de Janeiro. Rio de Janeiro RJ. 140p Tanizaki, K Avaliação do Estoque de Carbono nas Formações Florestais e na Vegetação Secundária do Estado do Rio de Janeiro. In: Fundação CIDE. Índice de qualidade dos municípios verde (II edição). Rio de Janeiro, cap 8, p Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 28

112 Vismara, E.S., Mensuração da Biomassa e construção de modelos para construção de equações de Biomassa. Dissertação de mestrado. Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz. Piracicaba. 102pg Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 29

113 ANEXO 1. RELATORIO TECNICO DE LEVANTAMENTO DE DADOS DENDROMETICOS MORRO DOS CABOCLOS. ITPA INSTITUTO TERRA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Abril/2012 Relatório N 1. Quantificação do Carbono Florestal 30

114 Rio de Janeiro, 13 de Fevereiro de A/C Marcelo Gomes Thyssen Krupp CSA ASSUNTO: Relatório 01 / Medição de Carbono Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB). Prezado Senhor, Em atendimento ao contrato firmado para implantação e manutenção de 60,14 ha de restauração florestal no projeto Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), no município do Rio de Janeiro, encaminhamos os resultados da primeira medição de carbono. Desde já agradecemos a atenção e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos. Cordialmente, Mauricio Ruiz Secretário Executivo Instituto Terra de Preservação Ambiental

115 1.0 Resumo executivo O trabalho em questão tem por finalidade a realização de um inventário florestal para fins de comprovação da compensação parcial das emissões de gases do efeito estufa da TKCSA através do projeto de reflorestamento do Parque Estadual da Pedra Branca Morro dos Caboclos. O objetivo desta medição é informar a mensuração ex-post do carbono sequestrado na biomassa, bem como sua conversão em CO 2. A medição foi realizada no período de 18/01/12 a 10/02/12. Sendo a superfície amostrada de 3,06 ha com 153 parcelas e mudas mensuradas com mais de 70 espécies encontradas.

116 2.0 Introdução INSTITUTO TERRA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMA RESTAURAÇÃO FLORESTAL Nosso Instituto é da TERRA: Garantir que a SUSTENTABILIDADE seja construída com Democracia Participativa, Valorização da Diversidade Cultural e Preservação da Biodiversidade é a nossa missão. Fundado em 1998 por um grupo de ambientalistas, o Instituto Terra é hoje uma das principais organizações não governamentais com sede no Estado Rio de Janeiro. Com uma atuação diversificada e objetiva, se consolida a cada ano no cenário político e na construção de projetos inovadores que reúnem economia e ecologia. Objetividade e pragmatismo, valorização das diferenças, trabalho em rede, solidariedade, democracia, integração do saber popular com o saber científico e resultado com qualidade, são nossos princípios. Onde Fica Nossa TERRA: A Mata Atlântica Bioma de maior diversidade biológica do Brasil - encontra-se reduzido a apenas 7% de sua cobertura original, cujos fragmentos encontram-se isolados em um mar de pasto, agricultura e cidades. Porém, sua conservação e restauração impõem-se como prioridade para os brasileiros, pois de seus serviços ambientais, como a água, dependem 110 milhões de pessoas e 80% do Produto Interno Bruto nacional. A Floresta Tropical Atlântica, mais conhecida como Mata Atlântica, representa um dos cinco mais importantes hot spots (área chave para conservação da biosfera) em termos de biodiversidade do planeta (MYERS ET AL, 2000). Por conta da devastação e mau uso dos recursos naturais desde a exploração do Pau-Brasil até a expansão dos centros urbanos e industriais do mundo contemporâneo, o Bioma Mata Atlântica vem se fragmentando a pequenas porções de manchas florestais favorecendo a perda dos

117 serviços ambientais prestados pelas florestas. O Estado do Rio de Janeiro era quase totalmente coberto pela Mata Atlântica aproximadamente 97% de sua área (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA/INPE, 2002). Atualmente resta menos que 20%, devido ao uso do solo sem planejamento, supressão nas matas e pressão antrópica nos ambientes naturais. 3.0 Dados de identificação do Projeto Localização da área de intervenção: A área foi indicada pela Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico, segundo informações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro como sendo prioritária para a restauração florestal. Situa-se na área de abrangência do Parque Estadual da Pedra Branca e entorno, cujos limites estão definidos acima da cota altimétrica de 100 mts, e está inserido na macro bacia da Baia de Sepetiba. Em relação à área escolhida para intervenção deste projeto, esta tem tamanho de 60,14 hectares, e está situada na vertente oeste do Parque e entorno, denominada como Morro dos Caboclos, com acesso pela Estrada dos Caboclos, com suas coordenadas UTM: 23k m E m S. 4.0 Caracterização Regional O Rio de Janeiro é marcado por um relevo que agrupa aspectos físicos que se contrastam entre as montanhas e o mar, as florestas e as praias e, sobretudo, por paredões rochosos exuberantes, ao mesmo tempo, por terrenos de baixadas. Esta característica topográfica acidentada, aliada à diversidade da ocupação urbana do solo, à cobertura vegetal e a presença do mar, produz diferentes microclimas e bacias aéreas, afetando, assim, a ventilação, os mecanismos de transporte, a dispersão de poluentes atmosféricos e a qualidade do ar (SMAC, 1998). A cidade comporta três bacias aéreas no interior do município e uma quarta bacia que abrange São Gonçalo, Itaboraí, Magé e Tanguá. A bacia I corresponde ao bairro de Campo Grande e Santa Cruz passando pelos Municípios de Seropédica e parte de Itaguaí. A bacia aérea II abrange os bairros de Jacarepaguá e Barra da Tijuca, ambos inseridos na zona oeste do RJ. A

118 representação da bacia aérea III perpassa pela baixada fluminense da região metropolitana e parte do município do Rio de Janeiro como mostra a figura 1. Figura 01: Mapa de Bacias Aéreas. Fonte: FEEMA, 2002 Devido à topografia da Cidade que comportam os maciços do Gericinó, Pedra Branca e Tijuca, a drenagem da água divide os corpos hídricos em três grandes bacias hidrográficas: Bacia da Baía de Guanabara, Bacia da Baía de Sepetiba e Bacia das Lagoas Costeiras. A baía de Sepetiba foco da apresentação está localizada na parte oeste do Município, tendo sua porção carioca contornada em parte pelo Maciço da Pedra Branca (vertente oeste) como mostra a figura 2 e do Gericinó (vertente sudoeste).

119 Figura 02: Limites do Parque Estadual da Pedra Branca. O Parque Estadual da Pedra Branca apresenta uma área com cerca de hectares. Sua demarcação é estabelecida a partir da cota altimétrica de 100m, em volta de todo o maciço da Pedra Branca, ocupando cerca de 16% do território do município. O processo de criação do PEPB foi iniciado em abril de 1963 pelo Decreto nº 1.634, que declarou área de utilidade pública para fins de desapropriação. Somente em 1974, após longa fase de estudos, o mesmo foi criado, por meio da Lei Estadual nº 2.377, de 28 de junho 1974 (SEA, 2006). 4.1 Caracterização Local A área foi selecionada com base em um levantamento de áreas prioritárias para restauração realizada pela SMAC - Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro. Situa-se na área de abrangência do Parque Estadual da Pedra Branca, cujos limites estão definidos acima da cota altimétrica de 100 m, e está inserida na bacia hidrográfica da Baia de Sepetiba. Figura 03: Mapa de Curva de Nível do Morro dos Caboclos. Fonte: ITPA, 2011

120 Tanto no interior da área protegida, quanto em sua periferia próxima, existe uma extensão significativa de áreas degradadas, ou seja, totalmente desmatadas e com uma densidade de ocupação humana elevada. Principais acessos: Praça Mário Valadares; Caminho do Morro dos Caboclos; Caminho do Cedro; Caminho do Circuito dos Caboclos. Extensão: 5 km e altitude de 688 m.s.n.m. Tamanho: em relação à área escolhida para intervenção deste projeto, esta tem tamanho de 60,14 hectares, e está situada na vertente oeste do Parque, denominada como Morro dos Caboclos, com acesso pela estrada dos Caboclos, com suas coordenadas UTM: 23k m E m S. Figura 04: Área para Restauração. Fonte: ITPA, Clima: O clima da região, segundo Köppen, é caracterizado como Af clima tropical quente e úmido (SOUSA et al., 2009; FREITAS et al., 2005). A temperatura média anual é superior a 22 C, variando no verão entre 30 C e 32 C e apresentando-se ameno no inverno com temperaturas acima de 18 C (CINTRA, 2007).

121 Hidrografia: Sub-bacia do Rio Piraquê-Cabuçu. Que compreende os cursos d água listados na planilha abaixo. Macrobacia da Baía de Sepetiba Sub-bacia do Rio Piraquê-Cabuçu Curso d Água Bairro (s) Extensão (km) Vertente Foz Rio Cabuçu Senador Vasconcelos, Campo Grande e Guaratiba 17.3 S.do Lameirão R. Piraquê Rio Cabuçu Mirim Campo Grande 1.5 Sub-Bairro Hortências R. Cabuçu Rio do Lameirão Senador Camará e Campo Grande 4.0 Foz do Ri. da Virgem Maria R. da Prata do Cabuçu Rio Gato Campo Grande e Senador Vasconcelos 2.6 S. do Lameirão R. da Prata do Cabuçu Rio do Quininho Campo Grande 1.9 M. Sacarrão da Batalha/S. da Pedra Branca R. da Batalha Rio da Batalha Campo Grande 4.6 Pe. dos Carvalhos/S. da Pedra Branca R. da Prata Cabuçu Rio Morto Campo Grande XX Foz do R. Cachoeira R. da Prata do Mendanha Rio dos Caboclos Campo Grande 3.4 M. do Cedro/S. do Rio da Prata R. Cachoeira Rio Prata do Cabuçu Campo Grande 4.5 Confluência Ri. Lameirão Pequeno e R. Lameirão R. Cabuçu Riacho Lameirão Pequeno Senador Câmara e Campo Grande XX S. do Viegas R. Prata do Cabuçu FONTE: Figura 05: Sub-bacia do Rio Piraquê-Cabuçu e número das Microbacias existentes na área de abrangência do Parque. Figura 05: Relação dos rios que correspondem a microbacia da Baía de Sepetiba. Vegetação: A área é caracterizada pelo IBGE (1992) como uma Floresta Ombrófila Densa Submontana, de tipologia climática subúmida. Caracterização vegetal da área do empreendimento: Encontra-se ocupada por pequenas manchas florestais e espécies de gramíneas, Panicum maximum (colonião), Imperata brasiliensis (sapê) e Hyparhenia rufa (capim jaraguaia) decorrentes de ações históricas de degradação, como queimada e corte raso da vegetação. Topografia e Fisiografia: Altitude: A maior parte do relevo encontra-se entre 200 e 300 m.s.n.m., com máxima de 470 e mínima de 63 m.s.n.m. Declividade Média por Sub-área: A declividade média é de 30.

122 Figura 06: Orientação das Encostas. Fonte: ITPA, 2011

123 5.0 Delimitação das áreas Figura 07: Delimitação das Áreas. Fonte: ITPA, 2011 A delimitação das áreas consiste em auxiliar no planejamento do plantio e da alocação das parcelas no campo. Foi identificado na delimitação das 5 áreas, uma diferença no tamanho total da área do empreendimento ultrapassando os 60,14ha iniciais. O que justifica essa alteração é a presença de grandes afloramentos rochosos e a própria declividade do terreno aliado à margem de erro do georreferenciamento. Esses afloramentos rochosos estão localizados de forma aleatória nas áreas do empreendimento, o que dificulta sua mensuração demonstrativa no interior das áreas. Existe grandes afloramentos superficiais e subsuperficiais nas áreas.a medição dos mesmos, implicaria num determinado valor que pode não condizer com a realidade do campo. Desta maneira, devido a germorfologia local, o número estimado para representar em hectares e/ou porcentagem é muito incerto. Contudo, a partir das observações feitas ao longo da implantação e início da manutenção do plantio é verificado visualmente uma porcentagem que varia de 25% a 35% da área plantada. Nas áreas 02 e 05 é mais significante o número destes afloramentos, servindo de exemplo o tamanho da área e o número de mudas plantadas. Na área 02 (12,11 hectares) foram plantadas 5347 mudas

124 considerando os afloramentos e na área 05 (17,34 hectares) foram plantadas mudas. Comparando a área 05 (maior área) com a área 3, segunda maior área (16,77 hectares), pode-se observar um número maior de mudas plantadas igual a , devido a área ter menos afloramentos rochosos. Além disso, deve-se considerar que não foram plantadas mudas nas áreas em regeneração (fragmentos florestais) no Morro dos Caboclos. 6.0 Metodologia de Medição Foi utilizado em campo in loco GPS Garmin modelo 76csx MAP, Máquina fotográfica, Fita métrica, Trena, Marreta e Tubos de PVC 1,0 metro. Houve aquisição do paquímetro conforme solicitado, mas o mesmo não foi utilizado, pois os auxiliares de campo tiveram dificuldades em realizar a leitura do aparelho. Foi confeccionada a montagem das parcelas com dimensões de 10m X 20m (200 m²) postos de forma aleatória com distâncias variadas. Em cada vértice das parcelas foram coletadas as coordenadas geográficas com GPS para servir como ponto de apoio para o georreferenciamento. Na área A1 e A2 houve um reflorestamento de 10 ha que ocorreram nos meses de maio até julho de 2011, antes da implantação do projeto. As variáveis dendrométricas coletadas em campo foram a altura e a circunferência do colo da muda. Sendo as duas mensuradas com fita métrica pelos auxiliares de campo. A circunferência do colo da planta foi convertida para diâmetro utilizado à fórmula DAB= CAB/PI. Todas as plantas abaixo e acima de 1,30 de altura foram mensuradas. Sendo que as plantas maiores que 1,30 de altura foram coletadas a Circunferência à Altura do Peito (CAP) onde o mesmo foi convertido para Diâmetro à Altura do Peito (DAP). Utilizado à mesma fórmula citada acima.

125 7. Resultados Este trabalho visou o mapeamento de 153 parcelas no Parque Estadual Pedra Branca Morro dos Caboclos para a realização de levantamentos sobre sequestro de carbono na biomassa aérea das áreas reflorestadas. O período do levantamento foi de 18 de Janeiro de 2012 a 10 de Fevereiro de A superfície amostrada total foi de 3,06 hectares em 5 setores com um total de mudas de diferentes espécies, representando 5% da área total reflorestada. A observação no campo do potencial de regeneração natural no morro dos Caboclos se destaca pela quantificação das espécies regenerantes encontradas nas parcelas. Tabela 01. Resumo dos resultados da amostragem Nº Total de parcelas amostradas: 153 Superfície Total amostrada (ha): 3,06 Setores amostrados: A1 A2 A3 A4 A5 TOTAL Superfície (ha) 10,88 12,11 16,77 6,58 17,34 3,06 N de Parcelas 153 Nº de mudas: Período de amostragem 18/01/12 a 10/02/12 Tabela 02. Lista de espécies arbóreas amostradas em campo. Vulgar Nome Científico Grupo Sucessional Ácacia Acacia mangium PI Açoita cavalo Luehea grandiflora PI Aleluia Senna multijuga SI Amendoim Bravo Cassia bicapsularis SI Amora Morus nigra PI Angico - Branco Anadenanthera colubrina PI Angico - Vermelho Anadenanthera macrocarpa PI Araçá Psidium sp PI Araribá Centrolobium tomentosum SI

126 Araticum Rollinia sericea SI Aroeira - Pimenta Schinus terebinthifolia SI Aroeira - Verdadeira Myracrodruon urundeuva PI Azeitona do Mato Vismia brasiliensis PI Bico de Pato Machaerium hirtum PI Borrachudo Machaerium nyctitans PI Cambará Gochnatia polymorpha PI Camboatá Cupania sp PI Canafístula Peltophorum dubium PI Canela Amarela Nectandra lanceolata SI Capixingui Croton floribundus SI Carapeteira Guarea guidonia PI Carobinha Jacaranda puberula SI Cedro Rosa Cedrela fissilis ST Cereja do Rio Grande Eugenia involucrata ST Coração de Negro Poecilanthe parviflora ST Crandiuva Trema micrantha PI Cutieira Schistostemon retusum SI Dibiriçu Pseudobombax sp PI Embaúba Cecropia sp PI Fedegoso Senna macranthera SI Fixeira Schizolobium parahyba SI Fumo Solanum sp PI Goiabeira Psidium guajava PI Gonçalo Alves Astronium graveolens ST Guaçatonga Casearia silvestris PI Guaviroba Camponanesia sp SI Ingá branco Inga laurita PI Ingá Mirim Inga marginata PI Ipê - Amarelo Tabebuia chrysotricha SI Ipê amarelo Handroanthus chrisostrichus PI Ipê Branco Tabebuia roseo - alba ST Ipê cinco chagas Sparattosperma leucanthum PI Ipê - Roxo Tabebuia heptaphylla ST Ipê - Verde Cybistax antisyphilitica SI Jaboticaba Myrciaria trunciflora CL Jacarandá Jacaranda mimosifolia ST Jaqueira Artocarpus heterophyllus SI Jaracatiá Jaracatia spinosa SI Jatobá Hymenaea courbaril ST Jenipapo Genipa americana ST

127 Leiteira Malouetia sp PI Mamorana Bombacopsis glabra PI Maricá Senegalia polyphylla PI Monjoleiro Acacia polyphylla PI Mulungu Erytrina verna PI Oiti Licania tomentosa ST Orelha de Negro Enterolobium contortisiliquum CL Pacová de Macaco Swartzia langsdorffii CL Paineira Chorisia speciosa SI Pau - Formiga Triplaris brasiliana SI Pau-Jacaré Piptadenia gonoacantha PI Pau-Viola Citharexylum myrianthum PI Pau-Rei Pterigota brasiliensis PI Piper Piper sp PI Pitanga Eugenia uniflora SI Sangra D'água Croton urucurana PI Sansão do Campo Mimosa Caesalpiniifolia PI Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides ST Tamanqueiro Aegiphila sellowiana PI Senna Senna Pendula PI Tapiá Crataeva tapia PI Legenda: PI (pioneira), ST (secundária tardia), SI (secundária inicial) e CL (clímax). 8. Conclusão Apesar das dificuldades do local quanto à declividade e afloramentos rochosos distribuídos nas vertentes do morro dos Caboclos, o levantamento e a montagem das parcelas foram concluídos. Foram catalogadas mais de 70 espécies entre elas variedades vegetais de regeneração natural com bom desenvolvimento. A presença de insetos polinizadores e diversidade de gramíneas nas áreas comprovam a necessidade do plantio (reflorestamento) no morro.

128 9. Memorial fotográfico Figura 1: Preparo das estacas com Tubos PVC. Figura 2: Ferramentas. Figura 3: Identificação da área. Figura 4: Parcela 01. Figura 5: Parcela 02. Figura 6: Mensuração das mudas.

129 Figura 7: Mensuração e identificação. Figura 8: Pontuação dos vértices da parcela com GPS. Figura 9: Alocação das parcelas. Figura 10: Mensuração do colo da plântula.

130 Figura 11: Alocação de parcelas em campo. Figura 12: Vertente A_4 Figura 13: Afloramentos rochosos Figura 14: Parcelas na A_3

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