LETIVO: 2º / 2016 CARGA HORARIA SEMESTRAL:

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1 PLANO DE ENSINO 2016 CURSO: Agronomia MODALIDADE: Presencial DISCIPLINA: (AG 42) TURMA(S): 4º fase SEMESTRE LETIVO: 2º / 2016 CARGA HORARIA SEMESTRAL: 60 horas PRÉ-REQUISITO: Máquinas, Motores s e Energia (AG-33) PROFESSOR (A): Dr. Fabrício Campos Masiero I- JUSTIFICATIVA O gerenciamento de sistemas mecanizados agrícolas é uma tarefa complexa que deve nortear as ações do engenheiro agrônomo. O dimensionamento, adequações e regulagens de conjuntos motomecanizados são fatores que devem ser observados para um uso racional da energia na agricultura, que, além de manter as operações mecanizadas mais eficientes aumentando o lucro nas empresas agrícolas com segurança no desempenho das atividades. O domínio dessas tecnologias promove a inserção do agrônomo no mercado de trabalho bem como auxilia na busca pela solução do problema energético. II EMENTA Avaliação de máquinas agrícolas, análise operacional, análise econômica, planejamento da mecanização agrícola e segurança do trabalho. III- OBJETIVO GERAL Dimensionar as demandas da mecanização agrícola para o aumento da produtividade das propriedades ou empresas rurais com base em fatores técnicos, econômicos e sociais, contribuindo para uma agricultura sustentável. IV- OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar o desempenho de máquinas e implementos agrícolas como forma de subsidiar a relação solo / máquina / planta; Dimensionar o parque de máquinas e implementos em uma propriedade rural; Desenvolver a necessidade da segurança do trabalho com máquinas e implementos agrícolas. V- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Mês/ Unidades Agosto / Setembro Unidade 1 Avaliação e Regulagens de Máquinas s Conteúdos Avaliação e regulagens de máquinas agrícolas: Ensaio, experimentação e pesquisa em mecanização agrícola (Histórico; Objetivos; Características); Ensaios de motores de combustão interna (Conceituação de força, torque, trabalho, energia e potência; Potência desenvolvida pelos motores; Interpretação de curvas características de desempenho dos motores); Ensaio de tratores (Ensaios em pista de concreto; Métodos de determinação do centro de gravidade de tratores; Ensaios de laboratório, Interpretação de ensaios de barra de tração, Balanço de potência em tração, Elaboração de gráficos de desempenho); Ensaio de máquinas e

2 Setembro Unidade 2 Segurança do Trabalho na Setembro / Outubro Unidade 3 Análise Operacional da Novembro Unidade 4 Análise Econômica da Novembro / Dezembro Unidade 5 Planejamento da implementos (Ensaio de distribuidores e semeadoras; Ensaio de pulverizadores; Ensaio de máquinas colhedoras). Regulagens essenciais na utilização de máquinas e implementos de preparo do solo, distribuidores de corretivos e fertilizantes, manejo da vegetação, semeadoras e plantadoras, pulverizadores e colhedoras. Segurança do Trabalho na : Ergonomia, Normas de segurança na mecanização agrícola; Operação de tratores e máquinas agrícolas; Normas legais de circulação rodoviária, Segurança e saúde do aplicador de produtos fitossanitários. Análise operacional da mecanização agrícola: Estudo da capacidade de trabalho das máquinas e implementos agrícolas; Capacidade requerida para o desempenho das máquinas agrícolas; Rendimento operacional das máquinas e implementos agrícolas; Rendimento do operador; Perdas de tempo, de velocidade e de largura útil da área de trabalho; Tempo operacional; Avaliação da capacidade de trabalho das máquinas e implementos; Fatores que afetam o desempenho das máquinas agrícolas; Uso econômico das máquinas agrícolas; Métodos de trabalho no campo; Administração e controle da maquinaria; Operações agrícolas mecanizadas (Operação isolada; Operações em cadeia; Operações conjugadas). Análise econômica da mecanização agrícola: Custo de aquisição da maquinaria; Custo operacional; Viabilidade econômica e/ou eficiência financeira; Momento oportuno de substituição. Planejamento da : Métodos de planejamento; Objetivos do planejamento; Determinação da frota de máquinas; Levantamento dos dados necessários; Levantamento da necessidade de máquinas; Dimensionamento da frota; Seleção das máquinas; Necessidade de mão-de-obra: permanente e temporária; Necessidade de combustíveis e lubrificantes; Análise econômica; Recursos financeiros necessários; Custos operacionais; Viabilidade econômico-financeira; Projeto de mecanização agrícola. VI- METODOLOGIA Serão realizadas aulas teóricas e práticas em sala de aula e no laboratório de. Nas aulas prática serão utilizados tratores, máquinas e implementos agrícolas e calculadora, conforme o tema abordado durante o desenvolvimento da disciplina. Serão utilizadas as seguintes metodologias durante o semestre letivo: Aulas expositivas e dialogadas com o uso do equipamento multimídia, quadro e pincel. Atividades práticas: - Aula prática: regulagens em distribuidores de corretivos e fertilizantes. - Aula prática: regulagens em semeadoras de precisão e de fluxo contínuo. - Aula prática: calibração e inspeção periódica de pulverizadores.

3 colheita. Sul. - Aula prática: principais regulagens das colhedoras de grãos; perdas na - Atividades com projetos de pesquisa e/ou extensão do IFC Campus Rio do Trabalhos individuais e coletivos; Apresentações de trabalhos; Vídeos; Palestras. Viagens de estudo CRONOGRAMA DE VIAGENS Data Turma (s) Local Justificativa Outubro 4º Agro Fábrica CNH Visita à fábrica de Tratores e máquinas Curitiba/PR agrícolas Case/New Holland para fixação de conhecimentos relativos a tratores, máquinas e implementos agrícolas. VII- AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Conteúdos: Domínio dos conceitos e processos que envolvem a disciplina. Atitudes: Participação em sala, assiduidade, comportamento, trabalho em grupo, iniciativa. Habilidades: avaliar o desempenho de máquinas e implementos agrícolas (unidade 1). Conhecimento sobre as normas e conduções de segurança do trabalho em mecanização agrícola (unidade 2). Saber executar a análise econômica, operacional e planejamento da mecanização agrícola (Unidade 3-4 e 5). Formas de avaliação: serão realizadas duas avaliações teóricas que corresponderão a 60% do valor final da nota, 30% cada, e a participação em trabalhos, avaliações dinâmicas em sala de aula e relatórios de aulas práticas correspondentes a 10% do valor final da nota. A avaliação, apresentação e confecção do projeto sobre o planejamento da mecanização agrícola terá o peso correspondente a 30% do valor final da nota. Será ofertada uma prova substitutiva como forma de recuperação de uma das notas das avaliações teóricas. Média Final = (P1.30%) + (P2.30%) + (Projeto.30%) + (Participação.10%) Conceitos finais: Serão considerados aprovados os alunos que ao final da disciplina obtiverem a nota igual ou superior a 6,0. VIII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São Paulo, SP: Manole, p. MIALHE, L. G. Máquinas agrícolas para plantio. Campinas: Millennium, PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Aprenda fácil editora, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BALASTREIRE, L.A. O Estado-da-arte da agricultura de precisão no Brasil. Piracicaba, SP. Março, p. MACHADO, A. L T.; REIS, A. V., MORAES, M. L. B.; ALONÇO, A. S. Máquinas para preparo do solo, semeadura, adubação e tratamentos culturais. Pelotas: Ed.

4 UFPel, MONTEIRO, L. A. Prevenção de acidentes com tratores agrícolas e florestais. Botucatu: Editora Diagrama MORAES, M.L.B.; REIS, A.V.; MACHADO, A. L. T. Máquina para colheita e processamento dos grãos. Pelotas, Ed. UFPel, p. REIS, A. V.; MACHADO, A. L. T. Acidentes com máquinas agrícolas: texto de referência para técnicos e extensionistas. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária Pelotas, p. IX- OBSERVAÇÕES / ACORDOS DIDÁTICOS Livros novos: ALONÇO, A. S.; MACHADO, A. L. T.; FERREIRA, M. F. P. Máquinas para fenação. Pelotas: Ed. Universitária UFPEL, FERREIRA, M. F. P.; ALONÇO, A. S.; MACHADO, A. L. T. Máquinas para silagem. Pelotas: Ed. Universitária UFPEL, MACHADO, A. L T.; REIS, A. V., MORAES, M. L. B.; ALONÇO, A. S. Máquinas para preparo do solo, semeadura, adubação e tratamentos culturais. 2. ed. rev. e ampl. Pelotas: Ed. Universitária UFPEL, MÁRQUEZ, L. Tractores agricolas: tecnologia y utilizacion. Madrid: B&H, MORAES, M. L. B.; REIS, Â. V.; MACHADO, A. L. T. Máquina para colheita e processamento de grãos. 2. ed. rev. e ampl. Pelotas: Ed. Universitária UFPEL, REIS, A. V.; MACHADO, A. L. T.; TILMANN, C. A. C. Motores, tratores, combustíveis e lubrificantes. 2. ed. rev. e ampl. Pelotas: Ed. Universitária UFPEL, Periódicos: Revista Engenharia Revista Energia na Agricultura Revista Brasileira de Engenharia e Ambiental Transactions of the ASABE (American Society of Agricultural and Biological Engineers) Ciência Rural Revista Ciência Agronômica Revista Engenharia na Agricultura Revista Scientia Agraria Revista Cultivar Máquinas Acordos didáticos: 1. Respeito mútuo: respeitem para serem respeitados não serão tolerados preconceitos de nenhuma ordem, nem entre os colegas nem com relação às temáticas desenvolvidas com base nos conteúdos. 2. Pontualidade na entrega dos trabalhos, atividades e avaliações: só serão aceitos fora do prazo quando houver atestado médico, devendo o aluno solicitar o pedido de reposição na secretaria. 3. O uso de aparelhos eletrônicos como celular, tablet, computadores, fone de ouvido, etc., são proibidos, bem como livros de literatura. 4. Será cobrado o uso correto da língua portuguesa com relação à produção textual, ortografia e gramática, bem como o uso de letra legível. 5. Nas atividades práticas serão exigidas do aluno as seguintes vestimentas: calça, camisa, sapato fechado ou bota, boné ou chapéu e protetor solar se necessário.

5 6. Não é permitido o uso de gravadores de voz/vídeos durante as aulas. Rio do Sul, SC, 02 de agosto de 2016 Fabrício Campos Masiero Professor Coordenação do Curso Supervisão Pedagógica