ClassiFolha. Projeto no Senado propõe criação de hipoteca reversa, em que idosos recebem pagamento mensal até o falecimento em troca de seus imóveis

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1 Imóveis - Venda e Aluguel Negócios Serviços Veículos Avisos Editais Edição 1334 Itaúna, sábado, 25 de maio de 2019 folhapovoitauna@folhapovoitauna.com RENDA EXTRA OU ARMADILHA? Venda sua casa sem sair dela Projeto no Senado propõe criação de hipoteca reversa, em que idosos recebem pagamento mensal até o falecimento em troca de seus imóveis Grande parte dos brasileiros luta durante muitos anos para adquirir seu imóvel, seja casa ou apartamento, e, muitas vezes, para atingir a esperada estabilidade enquanto viverem e também deixar algo de valor para seus filhos ou parentes próximos. Tal realidade pode sofrer modificações parciais caso seja aprovada no Congresso brasileiro o Projeto de Lei do Senado PLS 52/2018. O projeto, de autoria do senador Paulo Bauer (PS- DB-SC), é voltado para os idosos aposentados, acima de 60 anos, e propõe a criação da Hipoteca Reversa. Na nova modalidade, uma instituição financeira pode firmar um contrato com o proprietário de um bem imóvel para que o mesmo receba uma quantia mensal vitalícia (por toda a vida) em troca do imóvel hipotecado. Dessa forma, o banco se tornaria o proprietário da residência após a morte do idoso como pagamento da dívida. Pelo texto, o imóvel objeto de hipoteca reversa não poderá ser negociado sem autorização expressa do devedor hipotecário reverso (banco). Também não poderá ser alugado. O projeto ainda trata de conceitos e regras para credores e devedores, além de prazos, carências, procedimentos e impostos. O texto como está até o momento define que o idoso poderá continuar a morar no local até o fim de sua vida, como se vendesse a casa sem sair dela. A proposta causou polêmica e dúvidas sobre como funcionaria na prática, e que vantagens poderia trazer para os idosos, visto que as instituições financeiras trabalham visando lucro e não para fazer caridade. Na justificativa do projeto, o autor valida sua ideia afirmando que é precária a situação dos aposentados no Brasil (que está ainda mais em risco devido à Reforma da Previdência), e que a hipoteca reversa poderia melhorar, aumentando a renda das pessoas das classes mais carentes. Outra justificativa é que a transação já é feita na Austrália, Estados Unidos e Reino Unido. Na visão do senador, tanto o maior de 60 anos quanto a instituição financeira saem ganhando. O idoso ganha com o novo rendimento mensal que passa a receber e a instituição financeira também ganha com a expectativa de se tornar, no futuro, proprietária de um imóvel por um valor abaixo do valor de mercado. Bauer acrescenta que a implementação dessa iniciativa poderá reduzir a carga psicológica sobre os idosos, que se submetem a viver seus últimos anos com uma pensão precária e cheios de dívidas com médicos, remédios e hospitais. Aqueles que defendem a aprovação do projeto afirmam que é uma maneira de combater a desvalorização das aposentadorias, oferecendo uma fonte extra de renda segura. E os que condenam a iniciativa apontam a exploração dos idosos por seus familiares para realizar o procedimento, afirmando que esta não é a melhor maneira para que os valores sejam corrigidos, além da diferença nos juros cobrados pelo banco na compra regular de imóveis e na hipoteca reversa, que é maior. A primeira dúvida é em relação ao valor que os idosos terão direito a receber, que vai ser definido pelo banco ao avaliar o imóvel, considerando os juros, a valorização do bem e o tempo até que a residência seja entregue à instituição financeira. No caso de casais, fica definido que o contrato será feito em nome dos dois, para evitar que um morra e o outro seja despejado. Após a morte dos idosos, os herdeiros também podem optar por pagar o valor gasto pelo banco e ficar com o imóvel. Porém, caso não possam ou não queiram quitar a dívida, o banco calcula se o valor do bem corresponde ao que foi gasto por ele até o momento do falecimento e devolve o restante aos herdeiros, caso haja diferença. Até o momento, o projeto está em análise pela relatoria da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Em consulta pública no site do Senado, o placar tem sido amplamente contrário ao projeto: das pessoas que votaram, disseram que não concordam com o texto, enquanto 501 são favoráveis. Aluga-se Tratar: (37) Galpão com 300m2, com entrada e saída para duas ruas. Rua Luzia Gonçalves Nogueira, 487, Bairro Universitário. Apto cobertura, 3 qtos, um suíte, armários, piso tábua corrida, ótimo acabamento, garagem. Rua Luzia Gonçalves Nogueira, 35/202. vendo duas chácaras no bairro mamonal Ótimo preço m²/cada. Tratar Toninho da Banca - (37) Vende-se Chácara na Barragem Condomínio Alto do Lago Contato:

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