Aula 01 Curso: Auditoria p/ ICMS RJ Professor: Lucas Salvetti

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 01 Curso: Auditoria p/ ICMS RJ Professor: Lucas Salvetti"

Transcrição

1 Aula 01 Professor: Lucas Salvetti

2 Aula 01 Normas de execução dos trabalhos de auditoria; Risco de auditoria; Relevância/Materialidade; Trabalhos iniciais. Assunto Página 1- Normas de execução dos trabalhos de auditoria Risco de auditoria Relevância/Materialidade Trabalhos Iniciais Questões comentadas Lista de exercícios Gabarito 57 "Sonhos são gratuitos. Transformá-los em realidade tem um preço." (Ennis J. Gibbs) A aula de hoje terá como base a NBC TA 200, que, nada mais nada menos é a norma pilar, central, que aborda os seguintes assuntos: Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. Vamos começar a aula revisando alguns assuntos já tratados na aula anterior (mas é importante reler, para fixar). A partir daqui, você não pode ter nenhuma dúvida com relação a estes itens, ok? 1- Normas de Execução dos trabalhos de auditoria Objetivos Gerais do Auditor Já vimos na última aula quais são os objetivos gerais do auditor. E ae, prezados, conseguem lembrar? Vamos dar uma refrescada na memória: obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. OBJETIVOS gerais do auditor são: expressar sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor Prof. Lucas Salvetti 2 de 57

3 1.2 Requisitos Éticos Relacionados à Auditoria de Demonstrações Contábeis. O auditor deve cumprir as exigências éticas relevantes, inclusive as pertinentes à independência, no que se refere aos trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis. integridade objetividade Principios fundamentais da ética profissional do auditor competência profissional e devido zelo confidencialidade comportamento profissional Aqui destaco que a NBC PG 100 (2014), chama confidencialidade de sigilo, portanto, são termos sinônimos que você precisa ficar atento, caso caia na prova. Não decore, ENTENDA! Pra ajudar, vamos abordar individualmente cada princípio: Integridade: Implica em ser direito e honesto em todos os relacionamentos profissionais e comerciais, o que inclui, também, negociação justa e veracidade. Objetividade: O princípio da objetividade impõe a obrigação de não comprometer seu julgamento profissional ou do negócio em decorrência de comportamento tendencioso, conflito de interesse ou influência indevida de outros. Competência e zelo profissional: A competência profissional consiste em atingir/manter o conhecimento e a habilidade profissionais no nível necessário para que clientes ou empregadores recebam serviço profissional adequado. Já o zelo profissional é agir diligentemente (de forma cuidadosa, exaustiva e tempestiva) de acordo com as normas técnicas e profissionais aplicáveis. Confidencialidade/sigilo: Respeitar o sigilo das informações obtidas em decorrência de relacionamentos profissionais e comerciais e, portanto, não divulgar nenhuma dessas informações a terceiros, a menos que haja algum direito ou dever legal ou profissional de divulgação, nem usar as informações para obtenção de vantagem pessoal ilícita pelo auditor ou por terceiros. As exceções foram tratadas na aula 00. Prof. Lucas Salvetti 3 de 57

4 Comportamento profissional: obrigação de cumprir as leis e os regulamentos pertinentes e evitar qualquer ação que o profissional da contabilidade sabe ou deveria saber possa desacreditar a profissão. Ainda sobre o comportamento profissional, os auditores devem ser honestos e verdadeiros e: (a) não fazer declarações exageradas sobre os serviços que podem oferecer, as qualificações que têm ou a experiência que obtiveram; ou (b) não fazer referências depreciativas ou comparações infundadas com o trabalho de outros profissionais da contabilidade. Por fim, vale a pena relembrar o conceito e definição trazida pela NBC PA 290 (Resolução CFC nº 1.311/2010), com relação ao termo independência, conforme quadro abaixo: Independência Independência de Pensamento: postura mental que permite a apresentação de conclusão que não sofra efeitos de influências que comprometam o julgamento profissional, permitindo que a pessoa atue com integridade e exerça objetividade e ceticismo profissional Aparência de independência: evitar fatos e circunstâncias que sejam tão significativos a ponto de que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso provavelmente concluiria, pesando todos os fatos e circunstâncias específicas, que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da firma, ou de membro da equipe de auditoria ou asseguração seriam comprometidos (FCC / Analista Superior II Auditor INFRAERO / 2011) De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria Independente, é princípio fundamental de ética profissional a: a) interação com o auditado. b) objetividade. c) parcialidade. d) integralidade. e) subjetividade. Mole né? Veja que os aspectos tratados nas alternativas A, C, D e E são todos prejudiciais ao auditor independente, pejorativos, ficando mais fácil ainda encontrar o gabarito da questão, alternativa B. Lembre-se que integralidade não é integridade! Pegadinha casca de banana!! Prof. Lucas Salvetti 4 de 57

5 (ESAF / AFRFB / 2003) A ética profissional é condição para o exercício de qualquer profissão. Na execução do trabalho de auditoria, o auditor externo deve atender aos seguintes princípios éticos profissionais: a) integridade, eficiência, confidencialidade e dependência b) independência, integridade, eficiência e confidencialidade c) dependência, integridade, imparcialidade e ineficiência d) confidencialidade, integridade, eficiência e negligência e) eficiência, confidencialidade, integridade e parcialidade O auditor está sujeito a exigências éticas relevantes, inclusive as relativas à independência, no que diz respeito a trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis. Sendo assim, dependência, ineficiência, negligência e parcialidade são os itens que tornam as alternativas "a, c, d, e" erradas, sendo o gabarito da questão a alternativa "B". 1.3 Ceticismo Profissional. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria condições que possam indicar possível fraude circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de ignorar circunstâncias não usuais; generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria; uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. Além disto, o ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. Prof. Lucas Salvetti 5 de 57

6 A crença de que a administração e os responsáveis pela governança são honestos e têm integridade não livra o auditor da necessidade de manter o ceticismo profissional. (FGV / AFRE-RJ / ADAPTADA) Em consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. b) O ceticismo profissional não inclui estar alerta, por exemplo, a evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas ou informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria. Alternativa B - Errada. O ceticismo inclui estar alerta (ao contrário do que afirma a alternativa), com evidências que contradigam outras evidências, como preve o item A18 da NBC TA 200: "A18. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: - evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; - informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria". 1.4 Julgamento Profissional. O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis. materialidade e risco de auditoria natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria Julgamento profissional é necessário nas decisões sobre: avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável da entidade extração de conclusões baseadas nas evidências de auditoria obtidas IMPORTANTE!! O julgamento profissional precisa ser exercido ao longo de toda a auditoria. Prof. Lucas Salvetti 6 de 57

7 Além disto, ele também precisa ser adequadamente documentado. Neste aspecto, exige-se que o auditor elabore documentação de auditoria suficiente para possibilitar que outro auditor experiente, sem nenhuma ligação prévia com a auditoria, entenda os julgamentos profissionais significativos exercidos para se atingir as conclusões sobre assuntos significativos surgidos durante a auditoria. Cabe destacar que o julgamento profissional não deve ser usado como justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados pelos fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria apropriada e suficiente. Julgamento profissional, portanto, não substitui a necessidade de evidência apropriada e suficiente! (FGV / AFRE-RJ / 2011) Em consonância com o Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. a) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias. O julgamento profissional não é necessário, em particular, nas decisões sobre materialidade e risco de auditoria. Alternativa A - Errada. O julgamento é necessário no que se refere a materialidade e risco de auditoria, como afirma o item A23 da NBC TA 200: "A23. O julgamento profissional é necessário, em particular, nas decisões sobre: - materialidade e risco de auditoria;" 1.5 Evidência de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditoria Para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião. Definição de evidência, conforme NBC TA 500: compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e outras informações. Prof. Lucas Salvetti 7 de 57

8 Além disto, é importante saber que apropriada é um aspecto qualitativo, e suficiente é um aspecto quantitativo. Basicamente, é isto. Mais à frente teremos uma aula com este tema sendo abordado mais extensamente. 1.6 Condução da Auditoria em conformidade com NBC Tas. O auditor deve observar todas as NBC TAs relevantes para a auditoria. Uma NBC TA é relevante para a auditoria quando ela está em vigor e as circunstâncias tratadas nela existem na situação específica. As NBC TAs, consideradas em conjunto, fornecem as normas para o trabalho do auditor no cumprimento dos seus objetivos gerais. Para atingir os objetivos gerais do auditor, ele deve utilizar os procedimentos estabelecidos nas NBC TAs relevantes ao planejar e executar a auditoria, considerando as inter-relações entre as NBC TAs, para: a) determinar se são necessários quaisquer procedimentos de auditoria, além dos exigidos pelas NBC TAs, na busca dos objetivos formulados nas NBC TAs; e b) avaliar se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente. O auditor deve cumprir com cada exigência de uma NBC TA, a menos que, nas circunstâncias da auditoria: i) a NBC TA inteira não seja relevante; ou ii) a exigência não seja relevante por ser condicional e a condição não existir. Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Espera-se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência. (ESAF / APOF / 2009) Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo: a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos. c) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio. d) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. Prof. Lucas Salvetti 8 de 57

9 Alternativa A e B Errado. Este é o objetivo da auditoria interna, sendo papel da auditoria independente (externa) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis. Alternativa C Errado. Este papel é do advogado, consultor jurídico ou outro profissional da área. Alternativa D Correto. Está de acordo com o item 11 da NBC TA 200. Alternativa E Errado. O objetivo do Auditor Independente é definido pela NBC TA em seu item 11. Fazer recomendações de soluções para as nãoconformidades pode ser feita pelo auditor independente, através da emissão do relatório-comentário, mas não é seu objetivo principal. ATENÇÃO!! PEGADINHAS CLÁSSICAS!!! O auditor não tem como objetivo: 1) Elaborar demonstrações contábeis; 2) Assegurar a viabilidade futura da entidade; 3) Atestar a eficiência/eficácia dos negócios; 4) Identificar erros e fraudes; 5) Assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. Vamos beber direto da fonte? Leia os trechos transcritos abaixo das normas que dão a base para a conclusão acima: 1) NBC TA 200, item A2-a: A2 (...)uma auditoria em conformidade com NBC TAs é conduzida com base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança reconhecem e entendem que eles têm essa responsabilidade: 2 e 3) NBC TA 200, item A1: (a) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada. (,..) A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. 4) NBC TA 240, item 4: Prof. Lucas Salvetti 9 de 57

10 4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. 5) NBC TA 200, item 11: 11. Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são: (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicarse como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor. 2- Risco de Auditoria O risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. É importante salientar que o risco de auditoria envolve duas coisas: o auditor e as demonstrações contábeis. É importante lembrar disto para assimilar bem esta parte do conteúdo, conforme vamos avançando. Atenção pra pegadinha!!! Para fins das NBC Tas, risco de auditoria é: Opinião de auditoria inadequada sobre COM distorções Para fins das NBC TAS Risco de auditoria Demonstrações Contábeis SEM distorções Risco de auditoria Prof. Lucas Salvetti 10 de 57

11 o O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção. Risco de distorção relevante* Risco inerente Risco de Auditoria Risco de controle Risco de detecção O risco de distorção relevante está ligado ao aspecto das demonstrações contábeis (entidade auditada); o risco de detecção está relacionado com o auditor. Tenham isso em mente que o entendimento deste assunto será bem mais fácil. (ESAF / Analista de Finanças e Controle - CGU / 2012) Na execução de uma auditoria, espera-se do auditor independente que c) otimize o planejamento dos trabalhos de modo a reduzir o risco de auditoria a zero. Alternativa C - Errada. A alternativa erra ao afirmar que o risco de auditoria pode ser reduzido a zero. Veja o item A45 da NBC TA 200, ora transcrito: A45. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. Portanto, sempre existirá o risco de auditoria! 2.1 Risco de distorção relevante (demonstrações contábeis) Risco de relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. É o risco olhando sob a ótica das demonstrações contábeis. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: 1) no nível geral da demonstração contábil; e 2) no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. Prof. Lucas Salvetti 11 de 57

12 Risco de distorção relevante (nível das afirmações) tem dois componentes: Risco Inerente Risco de Controle ATENÇÃO!! O controle interno pode reduzir, mas não eliminar, os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, por causa das limitações inerentes ao controle interno Risco Inerente Risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados. O risco inerente pode ser mais alto, por exemplo, para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa. Ou seja, é um aspecto relacionado à natureza da conta, e os fatos que influenciam nela. Lembre-se que Inerente é o que faz parte da pessoa ou coisa e que lhe é inseparável por natureza. É o que é intrínseco, peculiar e específico. É pra entender, não decorar, ok? Risco de Controle Já o risco de controle é uma função da eficácia do desenho (controles estabelecidos), da implementação e da manutenção do controle interno pela administração no tratamento dos riscos identificados que ameaçam o cumprimento dos objetivos da entidade, que são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade. Ou seja, é o risco de que a distorção não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno. Lembre-se que estamos analisando sob o ponto de vista das demonstrações contábeis, ou seja, estamos analisando a parte da definição do risco de auditoria que diz respeito a existir uma distorção relevante. 2.2 Risco de detecção (auditor) É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma Prof. Lucas Salvetti 12 de 57

13 distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. nível aceitável de risco de detecção riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação Por exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir, menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas são as evidências de auditoria exigidas. O risco de detecção é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor. (FCC / Auditor TCE-SP / 2013) Em auditoria, o denominado risco de detecção a) independe da suficiência e adequação das evidências de auditoria coletadas pelo auditor para emissão de seu relatório. b) é uma função direta da eficácia dos controles internos da entidade que está sendo auditada. c) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de transações por ela praticadas. d) existe independentemente da auditoria das demonstrações contábeis, ou seja, é inerente à entidade. e) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria. Alternativa A Errado. O risco de detecção relacionado aos procedimentos do auditor, e, logo, pelas evidências que ele conseguiu coletar. Alternativa B Errado. Função direta da eficácia dos controles internos da entidade é Risco de Controle (refere-se à entidade, não ao auditor). Alternativa C Errado. A extensão dos procedimentos de auditoria, por exemplo, sofrem influência dependendo do tipo de classes de transações ou atividade da entidade, tendo em vista o seu risco inerente. Desta forma, isto afeta o risco de detecção do auditor, afinal, contas mais suscetíveis de terem distorção resultam em maior risco do auditor não detecta-las (risco de detecção). Prof. Lucas Salvetti 13 de 57

14 Alternativa D Errado. Só existe risco de detecção se tiver o trabalho de auditoria, afinal, é o risco do AUDITOR não detectar as distorções que possam existir. Alternativa E Correta. Risco de detecção é o risco do auditor não detectar distorção relevante nas demonstrações contábeis. Portanto, está diretamente ligado aos procedimentos de auditoria aplicados pelo auditor independente, conforme previsto no item A43 da NBC TA 200. Continuando o assunto deste sub-tópico, vamos dar uma olhada nos assuntos que podem ajudar na eficácia do procedimento de auditoria (e, consequentemente, reduzir o risco de detecção): planejamento adequado Assuntos que ajudam a aprimorar a eficácia do procedimento de auditoria, reduzindo o risco de detecção são: designação apropriada de pessoal para equipe de trabalho aplicação de ceticismo profissional supervisão e revisão do trabalho de auditoria ATENÇÃO!!! O risco de detecção só pode ser reduzido, não eliminado, devido às limitações inerentes de uma auditoria. Portanto, SEMPRE EXISTE RISCO DE DETECÇÃO. (ESAF / Fiscal de Rendas do Município do RJ / 2010) Assinale a opção falsa a respeito dos assuntos que, se bem equacionados, ajudam o auditor a reduzir o risco de detecção em uma auditoria. a) Formação de equipes de trabalho com pessoal preparado. b) Revisão e supervisão dos trabalhos de auditoria realizados. c) Aplicação do ceticismo profissional. d) Planejamento adequado dos trabalhos de auditoria. e) Diminuição do escopo de exame e redução do número de transações. De acordo com o item A43 da NBC TA 200, temos que: "A43. O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma Prof. Lucas Salvetti 14 de 57

15 função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor. Assuntos como: - planejamento adequado; - designação apropriada de pessoal para a equipe de trabalho; - aplicação de ceticismo profissional; e - supervisão e revisão do trabalho de auditoria executado,ajudam a aprimorar a eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação e reduzem a possibilidade de que o auditor possa selecionar um procedimento de auditoria inadequado, aplicar erroneamente um procedimento de auditoria apropriado ou interpretar erroneamente os resultados da auditoria." Veja que reduzir o escopo de exame na verdade só aumenta o risco de detecção, que é o risco de não detectar uma distorção relevante. Portanto, a alternativa E é o gabarito da questão. 2.3 Esquematização/Resumo dos Riscos: Risco de Auditoria opinião inadequada quando demonstrações com distorções relevantes Demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria Nível geral Nível das afirmações Risco de Distorção Relevante Risco Inerente Risco de Detecção Auditor não detectar uma distorção relevante Relacionada à eficácia dos procedimentos do auditor Relacionada às características da afirmação específica Risco de Controle Relacionada à eficácia dos controles internos Facilitou? Vamos agora falar sobre os limites inerentes, sendo o último tópico deste assunto. 2.4 Limites Inerentes Prof. Lucas Salvetti 15 de 57

16 Uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. natureza das informações contábeis (exemplo: estimativa contábil) As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da: natureza dos procedimentos de auditoria necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências de auditoria. Por exemplo: i) a possibilidade de que a administração ou outros possam não fornecer, intencionalmente ou não, as informações completas que são relevantes; ii) A fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados para sua ocultação (O auditor não é treinado nem obrigado a ser especialista na verificação de autenticidade de documentos); iii) auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais tais como o poder de busca que podem ser necessários para tal investigação. A relevância da informação e, por meio dela, o seu valor tende a diminuir ao longo do tempo, e há um equilíbrio a ser atingido entre a confiabilidade das informações e o seu custo, sendo necessário que o auditor: a) planeje a auditoria de modo que ela seja executada de maneira eficaz; b) dirija o esforço de auditoria às áreas com maior expectativa de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou a erro, com esforço correspondentemente menor dirigido a outras áreas; c) aplique testes e outros meios para examinar populações em busca de distorções. A descoberta posterior de uma distorção relevante das demonstrações contábeis, resultante de fraude ou erro, não indica por si só, uma falha na condução de uma auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Os limites inerentes de uma auditoria não são justificativas para que o auditor se satisfaça com evidências de auditoria menos que persuasivas. Prof. Lucas Salvetti 16 de 57

17 Exemplos de limitações inerentes possibilidade de erros ou equívocos humanos; controles contornados por conluio ou burla inapropriada da administração. (FCC / Analista Judiciário TRF 1ª Região / 2011) Considere as assertivas a seguir: I. A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. II. Desde que o auditor assine declaração de independência, não é mais necessário que decline de trabalhos nos quais existam, na administração da empresa auditada, parentes em nível de segundo grau. III. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas legais de auditoria. Está correto o que se afirma SOMENTE em: a) II e III. b) I e II. c) I. d) II. e) III. Item I. Errado. De acordo com o item A47 da NBC TA 200, temos que: "A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação". Item II. Errado. O auditor independente deve respeitar os quesitos de independência, e a declaração sobre este fato não influencia em nada no que se refere a relação que existem ao ser verificado que o mesmo é parente em nível de segundo grau da administração da empresa auditada. Essa relação gera uma ameaça a independência de tal forma que nenhuma salvaguarda pode ser aplicada para reduzir a um nível aceitável. Item III. Correto. Está de acordo com o item A52 da NBC TA 200, ora transcrito: Prof. Lucas Salvetti 17 de 57

18 "A52. Em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria". Portanto, gabarito da questão é a alternativa E. (ESAF / Analista de Finanças e Controle - CGU / 2012) Na execução de uma auditoria, espera-se do auditor independente que a) exerça o seu direito de busca de documentos, no caso de suspeita de fraude. Alternativa A - Errada. De acordo com o item A47 da NBC TA 200, temos que: A47. Há limites práticos e legais à capacidade do auditor de obter evidências de auditoria. Por exemplo: - A auditoria não é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. Portanto, mesmo que tenha suspeita de fraude, o auditor não tem poder de busca para investigação. 3- Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de auditoria. Antes de dar início ao tema materialidade, devo destacar a definição do termo informação contábil-financeira relevante, trazida pela Resolução CFC nº 1374/11, em seu item QC6: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fonte. Agora vamos avançar no conteúdo, tendo como base a NBC TA 320 Materialidade. 3.1 Objetivo O objetivo do auditor é aplicar o conceito de materialidade adequadamente no planejamento e na execução da auditoria. Prof. Lucas Salvetti 18 de 57

19 Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações. 3.2 Materialidade e Risco de Auditoria A estrutura de relatórios financeiros frequentemente discute o conceito de materialidade no contexto da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis. Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, ela em geral explica que: distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis; julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos; e julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente. Dando continuidade no assunto, levo os senhores a definição de materialidade dada pela Resolução CFC nº 1374/11, a definição de materialidade é: QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma Prof. Lucas Salvetti 19 de 57

20 situação particular. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis A materialidade e os riscos de auditoria são levados em consideração durante a auditoria, especialmente na: identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante determinação da natureza, época e extensão de procedimentos adicionais de auditoria avaliação do efeito de distorções não corrigidas, sobre as demonstrações contábeis, e na formação da opinião A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade. Apesar de não ser praticável definir procedimentos de auditoria para detectar distorções que poderiam ser relevantes somente por sua natureza, ao avaliar seu efeito sobre as demonstrações contábeis o auditor considera não apenas a magnitude, mas, também, a natureza de distorções não corrigidas, e as circunstâncias específicas de sua ocorrência. (CFC / CNAI Qualificação Técnica Geral CFC / 2013) De acordo com a NBC TA Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria assinale a opção INCORRETA. a) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, a norma, em geral, explica que as distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. b) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, a norma, em geral, explica que as determinações da materialidade pelo auditor são uma questão de ceticismo profissional e de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções relevantes. c) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, a norma, em geral, explica que os julgamentos sobre Prof. Lucas Salvetti 20 de 57

21 materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos. d) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, a normal, em geral, explica que os julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para os usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente. A alternativa B peca ao afirmar que é uma questão de ceticismo profissional (quando na verdade é uma questão de julgamento profissional), sendo o gabarito da questão. As outras alternativas acabamos de ver. 3.3 Determinação da materialidade no planejamento e para a execução da auditoria Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se, nas circunstâncias específicas da entidade, houver uma ou mais classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação para as quais se poderia razoavelmente esperar que distorções de valores menores que a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis, o auditor deve determinar, também, o nível ou níveis de materialidade a serem aplicados a essas classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações. ATENÇÃO!! O auditor deve determinar a materialidade para execução da auditoria com o objetivo de avaliar os riscos de distorções relevantes e determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria. o Uso de referenciais (benchmarks) na determinação da materialidade para as demonstrações contábeis como um todo A determinação da materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento profissional, como já vimos anteriormente. Aqui, aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Prof. Lucas Salvetti 21 de 57

22 Os fatores que podem afetar a identificação de referencial apropriado incluem: (a) os elementos das demonstrações contábeis (por exemplo, ativo, passivo, patrimônio líquido, receita, despesa); (b) se há itens que tendem a atrair a atenção dos usuários das demonstrações contábeis da entidade específica (por exemplo, com o objetivo de avaliar o desempenho das operações, os usuários tendem a focar sua atenção em lucro, receita ou patrimônio líquido); (c) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o ambiente econômico em que atua; (d) a estrutura societária da entidade e como ela é financiada (por exemplo, se a entidade é financiada somente por dívida em vez de capital próprio, os usuários dão mais importância a informações sobre os ativos, e processos que os envolvam, do que nos resultados da entidade); e (e) a volatilidade relativa do referencial. o Nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação Fatores que podem indicar a existência de uma ou mais de uma classe de transações, saldos contábeis ou divulgação para os quais se poderia razoavelmente esperar que distorção, de valores menores que a materialidade para demonstrações contábeis como um todo, influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis incluem: (a) se leis, regulamentos ou a estrutura de relatório financeiro aplicável afetam as expectativas dos usuários em relação à mensuração ou divulgação de certos itens (por exemplo, transações com partes relacionadas, e a remuneração da administração e dos responsáveis pela governança); (b) as principais divulgações referentes ao setor em que a entidade atua (por exemplo, custos de pesquisa e desenvolvimento para empresa farmacêutica); (c) se a atenção está focada em aspecto específico do negócio da entidade que é divulgado separadamente nas demonstrações contábeis (por exemplo, negócio recém-adquirido). Prof. Lucas Salvetti 22 de 57

23 (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2013) Uma demonstração contábil apresenta distorções relevantes, quando o valor de distorções (A) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade global estabelecida para o trabalho. (B) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, supera o valor de R$ ,00. (C) corrigidas não foi divulgado nas notas explicativas e supera a materialidade global estabelecida pelo auditor. (D) corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade global estabelecida para o trabalho. (E) não corrigidas, individualmente, é menor que a materialidade global. O item 2 da NBC TA 320 diz que: 2. (...) Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, ela em geral explica que: - distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade é um valor de referência para o auditor (parâmetro) que ele utiliza para ter segurança de que os problemas eventualmente detectados nas demonstrações contábeis não se constituam em distorções relevantes, conforme disposto na NBC TA 320. Portanto, gabarito da questão é a alternativa A. 3.4 Revisão no decorrer da auditoria O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente. Mudança nas circunstâncias que ocorreram durante a auditoria Revisão decorrente de Novas informações Mudança no entendimento do auditor sobre a entidade e suas operações em decorrência da execução de procedimentos adicionais de auditoria Prof. Lucas Salvetti 23 de 57

24 3.5 - Documentação O auditor deve incluir na documentação de auditoria os seguintes valores e fatores considerados em sua determinação: a) materialidade para as demonstrações contábeis como um todo; b) se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação; c) materialidade para execução da auditoria; d) qualquer revisão com o andamento da auditoria. 4- Trabalhos iniciais Nesta parte da aula, vamos abordar algumas particularidades exigidas do auditor quando o mesmo for realizar o trabalho pela primeira vez na entidade auditada. Vamos lá: 4.1 Objetivo. Ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se: os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente; e O objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se.. as políticas contábeis apropriadas refletidas nos saldos iniciais foram aplicadas de maneira uniforme nas demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas políticas contábeis estão devidamente registradas e adequadamente apresentadas e divulgadas de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável ATENÇÃO!! De acordo com a NBC TA 510, trabalho de auditoria inicial é um trabalho em que: Trabalho de auditoria inicial é um trabalho em que as demonstrações contábeis do período anterior não foram auditadas foram auditadas por auditor independente antecessor Prof. Lucas Salvetti 24 de 57

25 Já os saldos iniciais são os saldos contábeis existentes no início do período. Os saldos iniciais baseiam-se nos saldos finais do período anterior e refletem os efeitos de transações e eventos de períodos anteriores e políticas contábeis aplicadas no período anterior. 4.2 Procedimentos de auditoria. O auditor deve ler as demonstrações contábeis mais recentes e o respectivo relatório do auditor independente antecessor, se houver, para informações relevantes sobre saldos iniciais, incluindo divulgações. O auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente por meio de: Obter evidência sobre os saldos inicias por meio de: Saldos finais do período anterior foram corretamente transferidos para o período corrente (ou corrigidos) Saldos iniciais refletem a aplicação de políticas contábeis apropriadas Realização de um ou mais dos seguintes procedimentos... a) no caso de as demonstrações contábeis do exercício anterior terem sido auditadas, revisar os papéis de trabalho do auditor independente antecessor para obter evidência com relação aos saldos iniciais; b) avaliar se os procedimentos de auditoria executados no período corrente fornecem evidência relevante para os saldos iniciais; ou b ) executar procedimentos de auditoria específicos para obter evidência com relação aos saldos iniciais. Repararam como as ações (procedimentos) previstas no esquema acima estão relacionados com os objetivos do auditor com relação aos saldos iniciais (item 4.1)? Entenderam porque é importante entender quis são os objetivos específicos do auditor em cada assunto? Por fim, é preciso ressaltar que se o auditor obtém evidência de auditoria de que os saldos iniciais contêm distorções que poderiam afetar de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria que forem apropriados nas circunstâncias para determinar o efeito sobre as demonstrações contábeis no período corrente. Se o auditor concluir que existem distorções nas demonstrações contábeis do período atual, o auditor Prof. Lucas Salvetti 25 de 57

26 deve comunicar as distorções para o nível apropriado de administração e aos responsáveis pela governança. 4.3 Conclusões e relatórios de auditoria. Se o auditor não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação aos saldos iniciais, ele deve expressar a opinião com ressalva ou abstenção de opinião sobre as demonstrações contábeis, conforme apropriado. A impossibilidade do auditor de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação aos saldos iniciais pode resultar em uma das seguintes modificações no relatório do auditor independente: a) opinião com ressalva ou abstenção de opinião, conforme apropriado nas circunstâncias; ou b) a menos que proibido por legislação ou regulamentação, opinião com ressalva ou abstenção de opinião, conforme apropriado, com relação aos resultados das operações e fluxos de caixa, quando relevante, e não modificada com relação à posição patrimonial e financeira. Se o auditor concluir que os saldos iniciais contêm distorção que afeta de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente e, se o efeito da distorção não é devidamente registrado ou adequadamente apresentado ou divulgado, o auditor deve expressar a opinião com ressalva ou opinião adversa. O auditor também deve expressar uma opinião com ressalva ou adversa, conforme apropriado, se ele concluir que: a) as políticas contábeis do período corrente não estão aplicadas de maneira uniforme em relação aos saldos iniciais de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável; ou b) uma mudança nas políticas contábeis não está devidamente registrada, adequadamente apresentada ou divulgada, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. (FCC / AFRE-PB / 2006) Os saldos iniciais das demonstrações contábeis auditadas pela primeira vez pela firma de auditoria são de responsabilidade a) do auditor anterior, não sendo necessário o auditor atual efetuar qualquer procedimento sobre as demonstrações contábeis. b) dos administradores da empresa que por meio da carta de responsabilidade confirmam os saldos para o auditor atual. Prof. Lucas Salvetti 26 de 57

27 c) do auditor anterior que responderá pela veracidade das informações, assinando o parecer conjuntamente com a nova auditoria. d) do novo auditor que deverá realizar a auditoria das demonstrações financeiras do ano anterior, uma vez que as mesmas são publicadas comparativamente. e) do novo auditor que deve obter evidências suficientes de que estes saldos não contenham erros que afetem as demonstrações contábeis. De acordo com a NBC TA 510, item 1, temos que: "1. Esta Norma trata da responsabilidade do auditor independente em relação aos saldos iniciais em um trabalho de auditoria inicial (primeira auditoria)". Assim, de acordo com os objetivos na obtenção de evidência através da análise dos saldos iniciais, exposta no item 3 da NBC TA 510, podemos concluir que a alternativa "E" encontra-se correta. "3. Ao conduzir um trabalho de auditoria inicial, o objetivo do auditor com relação a saldos iniciais é obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre se: (a) os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente; e (b) as políticas contábeis apropriadas refletidas nos saldos iniciais foram aplicadas de maneira uniforme nas demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças nessas políticas contábeis estão devidamente registradas e adequadamente apresentadas e divulgadas de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável". Prof. Lucas Salvetti 27 de 57

28 01. (FDC / Auditor Fiscal de Tributos Municipais ISS BH / 2012) O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e dos riscos de detecção. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: no nível geral das demonstrações contábeis e no nível da afirmação para classes de: A) saldos contábeis, demonstração de valor adicionado e notas explicativas. B) contas contábeis, saldos contábeis e notas explicativas. C) transações, contas contábeis e fluxo de caixa. D) transações, saldos contábeis e divulgações. E) operações, fluxo de caixa e divulgações. 5- Questões Comentadas De acordo com o item A34 da NBC TA 200, temos que os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: "1) Nível geral da demonstração contábil; e 2) Nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações." Sendo assim, gabarito da questão alternativa D. 02. (UEL / AFRE - PR / 2012) O fato de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em tempo hábil por controles internos relacionados, é considerado, de acordo com as normas brasileiras de auditoria, um risco a) inevitável. b) inerente. c) de detecção d) de trabalho. e) de controle. Distorção relacionada ao controle interno da entidade diz respeito ao Risco de Controle. Gabarito da questão, alternativa E. 03. (ESAF / AFRFB / 2012) O auditor externo, ao ser contratado para auditar o Hotel Paraíso Azul S.A., constata em seus registros que a ocupação média do hotel é de 90% dos quartos. 50% das contas dos hóspedes foram pagas em dinheiro e os livros não identificam parte dos hóspedes. O sindicato Prof. Lucas Salvetti 28 de 57

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria.

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. Índice Item Introdução Alcance 1 Materialidade no contexto de auditoria 2 6 Data de vigência 7 Objetivo 8 Definição 9 Requisitos Determinação

Leia mais

Materialidade e sua aplicação nos trabalhos de auditoria NBC TA 320

Materialidade e sua aplicação nos trabalhos de auditoria NBC TA 320 Materialidade e sua aplicação nos trabalhos de auditoria NBC TA 320 SUMARIO - Objetivo da NBC TA 320 e normas correlatas - O que é materialidade e riscos Riscos, Ceticismo, Julgamento, suficiência - Limitação

Leia mais

NBC TA 320 (R1) MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DA AUDITORIA

NBC TA 320 (R1) MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DA AUDITORIA NBC TA 320 (R1) MATERIALIDADE NO PLANEJAMENTO E NA EXECUÇÃO DA AUDITORIA A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3,...) foram adicionados à sigla da norma para identificarem o número

Leia mais

Objetivos Gerais do Auditor

Objetivos Gerais do Auditor Objetivos Gerais do Auditor NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Estabelece requisitos necessários para o exercício da auditoria independente Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações

Leia mais

Introdução Alcance 1 Data de vigência 2 Objetivo 3 Definições 4 Requisitos. Procedimentos de auditoria Conclusões e relatórios de auditoria

Introdução Alcance 1 Data de vigência 2 Objetivo 3 Definições 4 Requisitos. Procedimentos de auditoria Conclusões e relatórios de auditoria NBC TA 510 Trabalhos Iniciais, Saldos Iniciais Índice Item Introdução Alcance 1 Data de vigência 2 Objetivo 3 Definições 4 Requisitos Procedimentos de auditoria 5 9 Conclusões e relatórios de auditoria

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade... 2

SUMÁRIO. 1. Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade... 2 SUMÁRIO 1. Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade... 2 2. Conceitos de auditoria e sobre a pessoa do auditor. Responsabilidade legal. Ética profissional...

Leia mais

Risco de Auditoria (RA = RDR x RD) julgamento profissional Riscos de distorção relevante riscos da entidade não da auditoria

Risco de Auditoria (RA = RDR x RD) julgamento profissional Riscos de distorção relevante riscos da entidade não da auditoria Risco de Auditoria Risco de Auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. É função dos riscos de distorção

Leia mais

UERN 2015 AUDITÓRIA CONTÁBIL EMERSON FIRMINO

UERN 2015 AUDITÓRIA CONTÁBIL EMERSON FIRMINO UERN 2015 AUDITÓRIA CONTÁBIL EMERSON FIRMINO Bacharel em Ciências Contábeis (UFRN), Especialista em Auditoria e Perícia Contábil (FARN), Mestre e Doutorando pelo Programa Multi (UNB/UFPB/UFRN), Sócio da

Leia mais

Avaliação das Distorções Identificadas

Avaliação das Distorções Identificadas Avaliação das Distorções Identificadas NBC TA 450 Avaliação das Distorções Identificadas O objetivo do auditor é avaliar: (a) o efeito de distorções identificadas na auditoria; e (b) o efeito de distorções

Leia mais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores, Conselheiros e Cooperados da Cooperativa de Crédito e Serviços Financeiros de Curitiba e Região Metropolitana

Leia mais

RESOLUÇÃO IBA Nº 11/2016

RESOLUÇÃO IBA Nº 11/2016 Página1 RESOLUÇÃO IBA Nº 11/2016 Dispõe sobre a criação do Pronunciamento Atuarial CPA 007 MATERIALIDADE - AUDITORIA ATUARIAL INDEPENDENTE - SUPERVISIONADAS SUSEP O INSTITUTO BRASILEIRO DE ATUÁRIA - IBA,

Leia mais

A NBC TA OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA

A NBC TA OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA A NBC TA 200 é a mãe das demais normas de auditoria das demonstrações contábeis e que define o alcance e a autoridade das demais normas. A NBC TA 200 define os objetivos gerais do auditor. OBJETIVO DA

Leia mais

Apresentação, xxi Prefácio, xxiii. Parte I - INTRODUÇÃO, 1

Apresentação, xxi Prefácio, xxiii. Parte I - INTRODUÇÃO, 1 Apresentação, xxi Prefácio, xxiii Parte I - INTRODUÇÃO, 1 1 Introdução, 3 Palavras iniciais, 3 Viabilização do processo de convergência, 5 Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, 6 Vigência

Leia mais

Respostas aos Riscos Avaliados

Respostas aos Riscos Avaliados Respostas aos Riscos Avaliados Avaliação de Riscos Respostas aos Riscos Significativos Estratégia Global Plano de Auditoria NBC TA 330 Respostas do Auditor aos Riscos Avaliados O auditor deve planejar

Leia mais

Procedimentos de auditoria; Confirmações externas; Procedimentos analíticos.

Procedimentos de auditoria; Confirmações externas; Procedimentos analíticos. Procedimentos de Auditoria Procedimentos de auditoria; Confirmações externas; Procedimentos analíticos. 1 Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados. 1.1 Objetivo. O objetivo do auditor é o de obter evidência

Leia mais

Aula 00 Extra. Auditoria para Agente da Fiscalização TCE SP Teoria e Exercícios Aula 00 Extra Professor Marcelo Seco

Aula 00 Extra. Auditoria para Agente da Fiscalização TCE SP Teoria e Exercícios Aula 00 Extra Professor Marcelo Seco Aula 00 Extra Auditoria Questões Vunesp www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Extra Questões Vunesp Olá, meus caros!!! Algumas questões de Auditoria da Vunesp sobre a Aula 00. Vamos em frente! Nosso objetivo:

Leia mais

NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 320 A MATERIALIDADE NO PLANEAMENTO E NA EXECUÇÃO DE UMA AUDITORIA ÍNDICE

NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 320 A MATERIALIDADE NO PLANEAMENTO E NA EXECUÇÃO DE UMA AUDITORIA ÍNDICE AUDITORIA NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 320 A MATERIALIDADE NO PLANEAMENTO E NA EXECUÇÃO DE UMA AUDITORIA (Aplicável a auditorias de demonstrações financeiras de períodos com início em ou após 15 de

Leia mais

NBC TA 520 Procedimentos analíticos

NBC TA 520 Procedimentos analíticos NBC TA 520 Procedimentos analíticos Índice Item Introdução Alcance 1 Data de vigência 2 Objetivos 3 Definição 4 Requisitos Procedimentos analíticos substantivos 5 Procedimentos analíticos que auxiliam

Leia mais

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015

Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática. Cristiano Seguecio 21/10/2015 Auditoria Trabalhos Especiais Principais Aspectos de Aplicação Prática Cristiano Seguecio 21/10/2015 Agenda Introdução NBC TA 800 - Alcance, objetivos, requisitos, relatórios e exemplos NBC TA 805 - Alcance,

Leia mais

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna

Utilização do Trabalho de Auditoria Interna Utilização do Trabalho de Auditoria Interna NBC TA 610 Utilização do Trabalho de Auditoria Interna Os objetivos do auditor independente, onde a entidade tenha a função de auditoria interna e ele espera

Leia mais

AULA EXTRA: Prova de Auditoria TRF-3/2016 comentada.

AULA EXTRA: Prova de Auditoria TRF-3/2016 comentada. AULA EXTRA: Prova de Auditoria TRF-3/2016 comentada. Olá pessoal! Seguem comentários da prova de Auditoria do TRF-3, aplicada em 03/04. Espero que tenham feito uma boa prova. Não vejo possibilidades de

Leia mais

Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente

Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente Localização Fonte: Longo, Claudio Gonçalo. Manual de auditoria e revisão de demonstrações

Leia mais

PROVAS DE AUDITORIA I

PROVAS DE AUDITORIA I PROVAS DE AUDITORIA I 01. (Ano: 2015/ Banca: EXATUS/ Órgão: BANPARÁ/ Prova: Contador) Auditoria contábil, operacional e administrativa: Sr. Silvio Tarcio Bento, é auditor interno da empresa Delta S.A,

Leia mais

Estrutura das normas do CFC

Estrutura das normas do CFC Estrutura das normas do CFC Código de Ética Controle de Qualidade Nível da Firma (NBC PA 1) Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração Serviços Correlatos NBC TSC Auditoria e Revisão de Informações

Leia mais

NBC TA Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude

NBC TA Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude Fraude NBC TA 240 - Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude Distorções em demonstrações contábeis podem decorrer de fraude ou erro. Erro refere-se a ato não intencional na elaboração de registros

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 fevereiro/2018 1 RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS

Leia mais

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP São Paulo - SP

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 Março/2018 1 RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS

Leia mais

NBC TA 600 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS AUDITORIAS DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE GRUPOS (Incluindo o trabalho dos auditores dos componentes)

NBC TA 600 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS AUDITORIAS DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE GRUPOS (Incluindo o trabalho dos auditores dos componentes) NBC TA 600 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS AUDITORIAS DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE GRUPOS (Incluindo o trabalho dos auditores dos componentes) Índice Item INTRODUÇÃO Alcance 1-6 Data de vigência 7 OBJETIVO 8

Leia mais

NBC TA 705 Modificações na Opinião do Auditor Independente

NBC TA 705 Modificações na Opinião do Auditor Independente NBC TA 705 Modificações na Opinião do Auditor Independente NBC TA 705 Modificações na Opinião do Auditor Independente Alguns aspectos sobre a NBC TA 705 e a determinação e aplicação dos diversos tipos

Leia mais

Auditoria. Relatório de Auditoria. Professor Marcelo Spilki.

Auditoria. Relatório de Auditoria. Professor Marcelo Spilki. Auditoria Relatório de Auditoria Professor Marcelo Spilki www.acasadoconcurseiro.com.br Auditoria RELATÓRIO DE AUDITORIA NBC TA 700 Formação da Opinião e Emissão do Relatório Objetivo Os objetivos do

Leia mais

NBC TA 550 Partes Relacionadas Definição: Outra entidade sobre a qual a entidade tem controle ou influência significativa, direta ou indiretamente,

NBC TA 550 Partes Relacionadas Definição: Outra entidade sobre a qual a entidade tem controle ou influência significativa, direta ou indiretamente, Partes Relacionadas NBC TA 550 Partes Relacionadas Definição: Outra entidade sobre a qual a entidade tem controle ou influência significativa, direta ou indiretamente, por meio de um ou mais intermediários.

Leia mais

Procedimentos Analíticos

Procedimentos Analíticos Procedimentos Analíticos NBC TA 520 Procedimentos Analíticos Objetivo Os objetivos do auditor são: (a) obter evidência de auditoria relevante e confiável ao usar procedimentos analíticos substantivos;

Leia mais

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas do BANCO CLÁSSICO S.A. Opinião Examinamos as demonstrações contábeis individuais do Banco Clássico

Leia mais

Belo Horizonte, 23 de abril de Atenciosamente,

Belo Horizonte, 23 de abril de Atenciosamente, Belo Horizonte, 23 de abril de 2018 Ilmos. Srs. Diretores da Associação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente de Veredinha Veredinha- MG Prezados Senhores, Anexamos nosso relatório da Auditoria

Leia mais

Modificações na Opinião do Auditor

Modificações na Opinião do Auditor Modificações na Opinião do Auditor NBC TA 705 Modificações na Opinião do Auditor O objetivo do auditor é expressar claramente uma opinião modificada de forma apropriada sobre as demonstrações contábeis,

Leia mais

O novo relatório do auditor independente

O novo relatório do auditor independente O novo relatório do auditor independente Luiz C. Passetti, Sócio Luiz C. Marques, Sócio 19 de Outubro de 2016 Visão Geral Aplicável para auditorias relativas a 2016; Demanda do mercado por relatório mais

Leia mais

AULA DEMONSTRATIVA. Ebook Normas de Auditoria 950 questões Prof. Arthur Leone Aula 00

AULA DEMONSTRATIVA. Ebook Normas de Auditoria 950 questões Prof. Arthur Leone Aula 00 AULA DEMONSTRATIVA NBC TA 200- Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. NBC TA 210- Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria.

Leia mais

ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO

ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO INTRODUÇÃO Resolução CFC 1202/09 NBC TA 01 Vigência: 31 de dezembro de 2010 ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO Define e estabelece: Elementos Objetivos Aplicação: NBC TA NBC TR NBC

Leia mais

uff ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

uff ASPECTOS INTRODUTÓRIOS uff PGCA 2017 AUDITORIA EXTERNA CONFORM E AS NORMAS BRASILEIR AS DE AUDITO RIA E O PRO CESSO DE CO NVERGÊ N CI A AO PADRÃO I NTERNACIO NAL Prof. Me. Ricardo Davi Moraes e Silva PROFESSOR R D MORAES E SILVA

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Conteúdo Relatório dos Auditores Independentes sobre as demonstrações contábeis.... 3 Balanço Patrimonial... 9

Leia mais

Parágrafos de Ênfase e de Outros Assuntos

Parágrafos de Ênfase e de Outros Assuntos Parágrafos de Ênfase e de Outros Assuntos NBC TA 706 Parágrafos de Ênfase e de Outros Assuntos O objetivo do auditor, depois de ter formado opinião sobre as demonstrações contábeis, é chamar a atenção

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NAS EMPRESAS E O PAPEL DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE Projeto Jovens Lideranças Contábeis de SC

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NAS EMPRESAS E O PAPEL DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE Projeto Jovens Lideranças Contábeis de SC A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE NAS EMPRESAS E O PAPEL DO PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE Projeto Jovens Lideranças Contábeis de SC Contador/Prof. Ranieri Angioletti Objetivos Principais : Despertar e fortalecer

Leia mais

Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Contábeis RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Contábeis RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Elekeiroz S.A. Várzea Paulista - SP Opinião Examinamos as demonstrações contábeis

Leia mais

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial Aos Acionistas e aos Administradores do Banco Caixa Geral - Brasil S.A. São Paulo - SP Opinião

Leia mais

Evidência de Auditoria

Evidência de Auditoria Evidência de Auditoria NBC TA 500 Evidência de Auditoria Objetivo O objetivo do auditor é definir e executar procedimentos de auditoria que permitam ao auditor conseguir evidência de auditoria apropriada

Leia mais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Elekeiroz S.A. Várzea Paulista - SP Opinião Examinamos as demonstrações contábeis

Leia mais

NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 20 DE NOVEMBRO DE NBC TA ESTURUTURA CONCEITUAL ESTRUTURA CONCEITUAL PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO

NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 20 DE NOVEMBRO DE NBC TA ESTURUTURA CONCEITUAL ESTRUTURA CONCEITUAL PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO AUDITORIA CONTÁBIL NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2015. NBC TA ESTURUTURA CONCEITUAL ESTRUTURA CONCEITUAL PARA TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO 1. Princípios éticos que o auditor independente

Leia mais

Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE FRANCA. 31 de dezembro de 2018 e 2017

Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE FRANCA. 31 de dezembro de 2018 e 2017 Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE FRANCA 31 de dezembro de 2018 e 2017 com Relatório dos Auditores Independentes Este documento foi assinado digitalmente por Alexandre

Leia mais

Belo Horizonte, 18 de abril de 2018

Belo Horizonte, 18 de abril de 2018 Belo Horizonte, 18 de abril de 2018 Ilmos. Senhores Diretores e Conselheiros da Fundação André e Lucia Maggi Cuiabá- MT Prezados Senhores, Anexamos o Parecer Final e Conclusivo da Auditoria Externa às

Leia mais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. À Diretoria e Cooperados da Uniodonto Goiânia Cooperativa de Trabalho de Cir

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. À Diretoria e Cooperados da Uniodonto Goiânia Cooperativa de Trabalho de Cir RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. À Diretoria e Cooperados da Uniodonto Goiânia Cooperativa de Trabalho de Cirurgiões Dentistas Goiânia - GO Opinião Examinamos as

Leia mais

Relatório de Auditoria

Relatório de Auditoria Relatório de Auditoria NBC TA 700 Formação da Opinião e Emissão do Relatório Objetivo Os objetivos do auditor são: (a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base na avaliação das conclusões

Leia mais

NBC PA 290 Independência

NBC PA 290 Independência Independência NBC PA 290 Independência Nos trabalhos de auditoria, é do interesse do público que os membros das equipes de auditoria, firmas e firmas em rede sejam independentes dos clientes de auditoria.

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO TERAPÊUTICA " AMARATI " BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016

ASSOCIAÇÃO DE EDUCAÇÃO TERAPÊUTICA  AMARATI  BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2.016 ATIVO 2.016 2.015 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 10.999 18.588 Caixa e equivalentes de caixa - com restrição - 1.202 Aplicações financeiras 2.706.845 2.901.592 Aplicações financeiras - com restrição

Leia mais

Prof. Me. Rodrigo Fontenele CONSIDERAÇÕES DE LEIS E REGULAMENTOS

Prof. Me. Rodrigo Fontenele CONSIDERAÇÕES DE LEIS E REGULAMENTOS Prof. Me. Rodrigo Fontenele CONSIDERAÇÕES DE LEIS E REGULAMENTOS Leis e Regulamentos É responsabilidade da administração, sob a supervisão dos responsáveis pela governança, assegurar que as operações da

Leia mais

GRUPO EM DEFESA DA CRIANÇA COM CÂNCER - GRENDACC

GRUPO EM DEFESA DA CRIANÇA COM CÂNCER - GRENDACC GRUPO EM DEFESA DA CRIANÇA COM CÂNCER - GRENDACC DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. GRUPO EM DEFESA DA CRIANÇA COM

Leia mais

CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL - CASSI. Relatório do auditor independente

CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL - CASSI. Relatório do auditor independente CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL - CASSI Relatório do auditor independente Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 AFMF/FERS/RAC/JSR 0557/17 CAIXA DE ASSISTÊNCIA

Leia mais

Valid Soluções e Serviços de Segurança em Meios de Pagamento e Identificação S.A.

Valid Soluções e Serviços de Segurança em Meios de Pagamento e Identificação S.A. Valid Soluções e Serviços de Segurança em Meios de Pagamento e Identificação S.A. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2016 e Relatório

Leia mais

Mini Aula Gratuita de Auditoria para RFB

Mini Aula Gratuita de Auditoria para RFB Mini Aula Gratuita de Auditoria para RFB Aula 01 Mestre em Contabilidade (UnB) Especialista em Auditoria Financeira (UnB/TCU) Pós-graduado em Finanças (Ibmec) Economista (UFMG) Auditor Federal de Controle

Leia mais

Ref.: CONCLUSÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA ATENDIMENTO AO DISPOSTO NA RESOLUÇÃO N , DE , DO BANCO CENTRAL DO BRASIL.

Ref.: CONCLUSÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA ATENDIMENTO AO DISPOSTO NA RESOLUÇÃO N , DE , DO BANCO CENTRAL DO BRASIL. Rio de Janeiro, 24 de março de 2017. C.1501./2017 Ao BANCO CLÁSSICO S.A. Av. Presidente Vargas, 463 13 o. andar Centro. Rio de Janeiro RJ Ref.: CONCLUSÃO DOS TRABALHOS DE AUDITORIA ATENDIMENTO AO DISPOSTO

Leia mais

Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO NITEROIENSE DOS DEFICIENTES FÍSICOS. 31 de dezembro de 2016 e com Relatório do Auditor Independente

Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO NITEROIENSE DOS DEFICIENTES FÍSICOS. 31 de dezembro de 2016 e com Relatório do Auditor Independente Demonstrações Contábeis ASSOCIAÇÃO NITEROIENSE DOS DEFICIENTES FÍSICOS 31 de dezembro de 2016 e 2015 com Relatório do Auditor Independente saopaulo@audisaauditores.com.br portoalegre@audisaauditores.com.br

Leia mais

PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

PLANEJAMENTO DE AUDITORIA PLANEJAMENTO DE AUDITORIA ALCANCE Esta Norma trata da responsabilidade do auditor no planejamento da auditoria das demonstrações contábeis. Esta Norma está escrita no contexto de auditorias recorrentes.

Leia mais

Rio de Janeiro, 1º de julho de À DD. DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL FASE RIO DE JANEIRO RJ

Rio de Janeiro, 1º de julho de À DD. DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL FASE RIO DE JANEIRO RJ Rio de Janeiro, 1º de julho de 2019. À DD. DIRETORIA DA FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL FASE RIO DE JANEIRO RJ REF.: RELATÓRIO FINAL Nº 42/18 SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Leia mais

BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A. Relatório do auditor independente. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015

BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A. Relatório do auditor independente. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A. Relatório do auditor independente Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 WNJ/EL/LCSM 0881/17 BM EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SPE S.A.

Leia mais

Demonstrações Financeiras. RBX Comércio de Roupas S.A. 31 de dezembro de 2017 e 2016 com Relatório do Auditor Independente

Demonstrações Financeiras. RBX Comércio de Roupas S.A. 31 de dezembro de 2017 e 2016 com Relatório do Auditor Independente Demonstrações Financeiras RBX Comércio de Roupas S.A. 31 de dezembro de 2017 e 2016 com Relatório do Auditor Independente Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 5º ao 10º andar - Botafogo 22250-040

Leia mais

as normas são para controlar a qualidade do exame e do relatório,

as normas são para controlar a qualidade do exame e do relatório, NORMAS DE AUDITORIA as normas são para controlar a qualidade do exame e do relatório, os procedimentos de auditoria descrevem as tarefas realmente cumpridas pelo auditor, na realização do exame. CONCEITO

Leia mais

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Conselheiros e Administradores da Associação Paulista dos Amigos da Arte - APAA São Paulo, SP Opinião Examinamos as demonstrações

Leia mais

BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM RENDA FIXA DI LONGO PRAZO 25 MIL CNPJ:

BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM RENDA FIXA DI LONGO PRAZO 25 MIL CNPJ: BRB FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM RENDA FIXA DI LONGO PRAZO 25 MIL CNPJ: 00.832.587/0001-03 (Administrado pela BRB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. CNPJ

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 04/2014

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 04/2014 COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 04/2014 Orientação para emissão de relatório do auditor independente sobre as Demonstrações Contábeis Consolidadas do Conglomerado Prudencial das instituições financeiras

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS TÉCNICAS: NBC TA 02 Estrutura conceitual para trabalhos de asseguração NBC TA 200 Objetivos gerais do auditor independente e a

NORMAS BRASILEIRAS TÉCNICAS: NBC TA 02 Estrutura conceitual para trabalhos de asseguração NBC TA 200 Objetivos gerais do auditor independente e a AUDITORIA RISCO DA AUDITORIA NORMAS BRASILEIRAS TÉCNICAS: NBC TA 02 Estrutura conceitual para trabalhos de asseguração NBC TA 200 Objetivos gerais do auditor independente e a condução de uma auditoria

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Pedro Leopoldo Ltda. - SICOOB CREDIPEL

Leia mais

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Aos Senhores Administradores da UNIMED VITÓRIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Aos Senhores Administradores da UNIMED VITÓRIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Senhores Administradores da UNIMED VITÓRIA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da UNIMED

Leia mais

WRI Brasil Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e relatório do auditor independente

WRI Brasil Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e relatório do auditor independente www.pwc.com.br Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 e relatório do auditor independente Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Associados

Leia mais

1

1 1 2 3 4 5 6 Membro independente da Baker Tilly International 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 São Paulo Corporate Towers Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.909 Vila Nov Conceição 04543-011

Leia mais

COOPERATIVA ECM DOS SERVIDORES UNESP - COOPUNESP

COOPERATIVA ECM DOS SERVIDORES UNESP - COOPUNESP RELATÓRIO DA GESTÃO Exercício: 2013 "Cooperativismo: Você participa. Todos crescem!" CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO Rio Claro 28 de janeiro de 2014 Prezados Senhores: Com referência ao seu

Leia mais

AUDITÓR RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Diretores e Quotistas da OPS PROMED ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA Opinião Exa

AUDITÓR RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Diretores e Quotistas da OPS PROMED ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA Opinião Exa AUDITÓR RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Diretores e Quotistas da OPS PROMED ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da PROMED ASSISTÊNCIA

Leia mais

Estimativas Contábeis

Estimativas Contábeis Estimativas Contábeis NBC TA 540 Auditoria de Estimativas Contábeis Estimativas são feitas quando não há como definir valor exato de registro de algum item das demonstrações contábeis. A complexidade da

Leia mais

EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC AUDITORIA CONTÁBIL Profª. Camila Gomes

EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC AUDITORIA CONTÁBIL Profª. Camila Gomes EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC 2014 AUDITORIA CONTÁBIL Profª. Camila Gomes Edital AUDITORIA CONTÁBIL a) Conceito e aplicação da Auditoria Contábil: Conceitos. Objetivo e finalidade da auditoria. Tipos de

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2016

COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2016 COMUNICADO TÉCNICO IBRACON Nº 02/2016 Orientação aos auditores independentes em relação à emissão de relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis regulatórias (DCRs), elaboradas de acordo com

Leia mais

Sumário PARTE I O QUE É AUDITORIA?

Sumário PARTE I O QUE É AUDITORIA? Sumário PARTE I O QUE É AUDITORIA? CAPÍTULO 1 CONCEITOS GERAIS 1.1. Origem e evolução da auditoria 1.2. Tipos de auditoria 1.2.1. Auditoria das demonstrações contábeis 1.2.2. Auditoria de conformidade

Leia mais

INSTITUTO SORRIR PARA A VIDA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

INSTITUTO SORRIR PARA A VIDA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES INSTITUTO SORRIR PARA A VIDA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 INSTITUTO SORRIR PARA A VIDA Í N D I C E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TA 706, DE 17 DE JUNHO DE 2016

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TA 706, DE 17 DE JUNHO DE 2016 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TA 706, DE 17 DE JUNHO DE 2016 Dá nova redação à NBC TA 706 que dispõe sobre parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no relatório do auditor independente.

Leia mais

AUDITORIA INTERNA. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

AUDITORIA INTERNA. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações,

Leia mais

NBC TA APROVAÇÃO. RESOLUÇÃO CFC Nº , de

NBC TA APROVAÇÃO. RESOLUÇÃO CFC Nº , de NBC TA 710 - APROVAÇÃO RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.234, de 04.12.2009 Aprova a NBC TA 710 Informações Comparativas Valores Correspondentes e Demonstrações Contábeis Comparativas. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE,

Leia mais

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki.

Auditoria. Controle de Qualidade. Professor Marcelo Spilki. Auditoria Controle de Qualidade Professor Marcelo Spilki www.acasadoconcurseiro.com.br Auditoria CONTROLE DE QUALIDADE NBC PA 01 Controle de qualidade para auditores Trata das responsabilidades do auditor

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques 1 AULA 7 de 10 2 Alegria, felicidade e emoção rumo à sua aprovação 3 ...e como é bom viver esse momento com vce poder cumprir com minha missão

Leia mais

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Aos Gestores da EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S/A EBC Brasília (DF)

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Aos Gestores da EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S/A EBC Brasília (DF) RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Gestores da EMPRESA BRASIL DE COMUNICACAO S/A EBC Brasília (DF) Opinião com ressalva Examinamos as demonstrações contábeis da Empresa

Leia mais

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Administradores e Cooperados da UNIMED NOVA IGUAÇU COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA. OPINIÃO Examinamos as demonstrações contábeis da UNIMED NOVA IGUAÇU COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA., que

Leia mais

Documentação de Auditoria (Papéis de Trabalho)

Documentação de Auditoria (Papéis de Trabalho) Documentação de Auditoria (Papéis de Trabalho) Documentação de Auditoria (Papéis de Trabalho) Processo organizado de registro de procedimentos, evidências e conclusões da auditoria. Devem ser registradas

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Normas Brasileiras de Contabilidade. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Normas Brasileiras de Contabilidade. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Normas Brasileiras de Contabilidade Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Mira no alvo e vai Prof. Osvaldo Marques 2 Aula 1 Auditoria Prof. Osvaldo Marques Auditoria

Leia mais

Avaliação de Riscos e Materialidade Principais Aspectos de Aplicação Prática

Avaliação de Riscos e Materialidade Principais Aspectos de Aplicação Prática Avaliação de Riscos e Materialidade Principais Aspectos de Aplicação Prática NBCs TAs: NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis NBC TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuárias

Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuárias Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuárias Riscos, Materialidade e WP Prof. Dr Joshua Onome Imoniana Sumário Planejamento da

Leia mais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Aos Administradores e Acionistas Construtora Triunfo S.A. Curitiba - PR Opinião Examinamos as demonstrações

Leia mais

Unidade I NORMAS PROFISSIONAIS. Prof. Geraldo Carlos

Unidade I NORMAS PROFISSIONAIS. Prof. Geraldo Carlos Unidade I NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITORIA Prof. Geraldo Carlos Introdução Contabilidade Ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades, nos seus atos e fatos quantitativos e qualitativos Auditoria

Leia mais

Seminário. Novas Normas de Auditoria - Planejamento e Execução da Auditoria. Setembro Elaborado por: Roberto Vilela Resende

Seminário. Novas Normas de Auditoria - Planejamento e Execução da Auditoria. Setembro Elaborado por: Roberto Vilela Resende Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais