OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR NO SÉCULO XXI
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1 OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR NO SÉCULO XXI SECONCI - JOINVILLE 25/01/2011 Jaques Sherique Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho sherique@gbl.com.br
2 Criação de uma Norma Regulamentadora NECESSIDADE Publicação no Diário Oficial MTE / DSST ENTIDADE DE CLASSE REPRESENTAÇÃO DOS TRABALHADORES / EMPREGADORES SOCIEDADE EM GERAL GTT GRUPO TÉCNICO TRIPARTITE CTPP GT GRUPO TÉCNICO TTB TEXTO TÉCNICO BÁSICO DOCUMENTO CONSULTA PÚBLICA PARA SUGESTÕES DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
3 Tendências Século XXI M.T.E = Trabalho M.S = Saúde M.P.S / I.N.S.S = Previdência
4 Profissionais x Cobertura de Empregados Profissionais Cobertura de Empregados
5 Profissionais x Cobertura de Empresas Profissionais , Cobertura de Empresas
6 Número de Profissionais Ocupados Técnicos de Segurança do Trabalho Engenheiros de Segurança Médicos do Trabalho Enfermeiro do Trabalho 5.000
7 Tendências Século XXI PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO - CIPA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR -SESMT SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
8 Tendências Século XXI PLANEJAMENTO (DIREÇÃO SUPERIOR) EXECUÇÃO (EQUIPE TÉCNICA) CONTROLE (ADMINISTRAÇÃO RECURSOS HUMANOS)
9 Tendências Século XXI MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO MINISTÉRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
10 Fórum Saúde e Segurança do Trabalhador no Estado de Santa Catarina - Ministério Público do Trabalho (MPT) Coordenação - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) Estadual/Municipal - Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de SC e CUT - SEST/SENAT - Associação dos Portadores de Doenças Profissionais (APDP) - Associação Catarinense de Engenharia de Segurança do Trabalho (ACEST).
11 METAS INSTITUCIONAIS DO MPT - erradicação do trabalho infantil e regularização do trabalho do adolescente - erradicação do trabalho forçado - preservação da saúde e segurança do trabalhador - combate a todas as formas de discriminação - formalização dos contratos de trabalho
12 O QUE É TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA Também conhecido como Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta, o TAC é um acordo firmado entre o Ministério Público e a parte interessada, de modo que esta se comprometa a agir de acordo com as leis trabalhistas, sob pena de multa, tal como dispõe o art. 5º, 6º da Lei 7.347/1985. É, portanto, um título executivo extra-judicial, o que significa dizer que seu descumprimento enseja uma ação de execução, proposta pelo Ministério Público do Trabalho junto à Justiça do Trabalho.
13 Tendências Século XXI NOVA NR- 4 SESMT EXTERNO E COLETIVO PRIVATIZAÇÃO S.A.T SISTEMAS DE GESTÃO
14 Tendências Século XXI MAPAS DE RISCOS PCMAT (PPRA) + PCMSO SGSST OIT
15 NR 18, item : Memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações que ofereçam riscos de acidentes e doenças do trabalho, e suas respectivas medidas preventivas; Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas da obra; Especificação técnica das proteções coletivas e individuais utilizadas; Cronograma de implantação das medidas preventivas; Layout inicial do canteiro de obra, contemplando, inclusive, previsão do dimensionamento das áreas de vivência; Programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com carga horária.
16 Tendências Século XXI O.I.T ANOS O.M.S ANOS O.M.C ANOS 90 ISO , ISO BS / DIRETRIZ OIT
17 Risco = Gravidade x Probabilidade Risco = Perdas Probabilidade de Materialização do Perigo Acidente ou Incidente Perigo Potencial de Produzir Dano
18 Heinrich (1950) Causas dos Acidentes e Doenças Acidente Grave / Lesão Lesões Leves Acidentes sem Lesão Bird (1969) Acidente Grave / Lesão Acidente Leve / Danos Acidente com Danos Materiais Acidentes sem Danos ou Perdas
19 Sistema de Gestão Integrada SGI Motivação, Conscientização e Sensibilização Comunicação Eficaz Treinamento e Desempenho Normas, Procedimentos e RT Profissionais de SMS como Suporte Metas e Objetivos Desafiadores Responsabilidade da Liderança e LO 3 Organização Integrada 2 Política de SMS 1 Compromisso Visível e Compreensível Auditorias Comportamentais e Gerenciais Investigação e Análise de Perdas e 12 Desvios Mudanças de Pessoal 21 PAE e PC s Estudos de Risco 18 Contratados Qualidade Assegurada Revisões de Pré-Partida Integridade Mecânica Mudanças das Instalações Informações de Processo Mudanças de Tecnologia
20 Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais Organização Controle Fatores Pessoais (Trabalhadores) Cooperação Procedimentos Ambiente de Trabalho Equipamentos e Matérias Primas Trabalho Recursos Físicos e Humanos Comunicação Competência Produtos e Serviços
21 Fluxograma da Prevenção I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção Erro Incidente + Risco/Perigo Falha Acidente
22 TENDÊNCIAS SÉCULO XXI DIRBEN LTCAT PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
23 AVANÇOS ESPERADOS Controle Formal Controle de Resultados PPRA PCMSO NR-17 RT 01/05 INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE APOSENTADORIA ESPECIAL SESMT X N.º DE ACIDENTES GRAVIDADE DOS ACIDENTES CONSULTORIAS ASSESSORIAS P.C.A P.P.R MONITORAMENTO BIOLÓGICO VIGILÂNCIAS SANITÁRIA CERTIFICAÇÃO OIT
24 INSS/M.P.S X DRT/M.T.E INSS/M.P.S NFLD Cobrança dos passivos retroativos a vigência da nova legislação em diante DRT/M.T.E MULTA A partir do dia da Inspeção em diante
25 APOSENTADORIA ESPECIAL NOCIVIDADE + PERMANÊNCIA - NEUTRALIZAÇÃO
26 FÍSICOS Ruídos; Vibração; Radiações Ionizantes: Temperaturas Anormais (calor); e Pressão Atmosférica Anormal.
27 QUÍMICOS Poeiras; Fumos; Névoas; Neblinas; Vapores; Gases
28 BIOLÓGICOS Microorganismos e Parasitas Infecto- contagiosos Vivos e suas Toxinas. Bactérias; Vírus; Parasitas, e Fungos
29 FAP NEXO TÉCNICO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA AS EMPRESAS
30 CUSTOS DOS BENEFÍCIOS NO BRASIL Benefícios Emitidos Acidentários 4,356 bi 4,387 bi 5,075 bi Aposentadorias Especiais 5,480 bi 5,550 bi 5,650 bi Totais 9,836 bi 9,937 bi 10,725 bi Anuário Estatístico da Previdência Social
31 ACIDENTES DE TRABALHO REGISTRADOS ANO MOTIVO TÍPICO TRAJETO DOENÇA DO TRABALHO SEM CAT REGISTRADAS TOTAL
32 RAT/SAT empresas avaliadas Sub classes Redução de Enquadramento de 92,37 % ( ) Aumento de Enquadramento de 7,62% (72.628) Mais de 3 milhões de Pequenas e Micro empresas enquadradas no simples não pagam SAT Até 31 de outubro o INSS vai publicar o Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em melhorias na segurança do trabalho. que deveram ser enviados até o dia 31/12/2009.
33 Quantidade de Benefícios por Incapacidade e Pensões por Morte Concedidos - Abril de 2006, 2007 e 2008 GRUPOS DE ESPÉCIES Abril de 2006 (A) Abril de 2007 (B) Abril de 2008 (C) (B/A) Variação (C/B) Previdenciários ,99 15,58 Aposentadoria por Invalidez ,84 144,67 Pensões por Morte ,67 9,09 Auxílio-Doença ,98 8,58 Auxílio-Acidente - qualquer natureza ,37 158,43 Demais Benefícios ,14 17,74 Acidentários ,37 4,61 Aposentadorias por Invalidez ,24 216,17 Pensão por Morte ,14-31,25 Auxílio-Doença ,55 1,80 Auxílio-Acidente ,61 53,81 Auxílio-Suplementar ,38-26,67 FONTE: Boletim Estatístico da Previdência Social, Vol. 11 nº 4, Vol. 12 nº 4 e Vol. 13 nº 4.
34 Auxílios-Doença Acidentários Concedidos - Mai/2006 a Mar/2007 e Abr/2007 a Fev/2008 CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEP Variação (%) - Pré e Pós NTEP TOTAL ,67 Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A00-B99) ,72 Neoplasias [tumores] (C00-D48) ,86 Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários (D50-D89) ,22 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (E00-E90) ,00 Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99) ,09 Doenças do sistema nervoso (G00-G99) ,31 Doenças do olho e anexos (H00-H59) ,62 Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60-H95) ,15 Doenças do aparelho circulatório (I00-I99) ,63 Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) ,72
35 Continuação CID-10 - Capítulos CAT CAT + NTEP Variação (%) - Pré e Pós NTEP Doenças do aparelho digestivo (K00-K93) ,02 Doenças da pele e do tecido subcutâneo (L00-L99) ,17 Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo (M00-M99) ,30 Doenças do aparelho geniturinário (N00-N99) ,57 Gravidez, parto e puerpério (O00-O99) ,33 Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (Q00-Q99) ,33 Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas (S00-T98) ,25 Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde (Z00-Z99) ,82 Ignorado (51,87) Fonte: INSS, Suibe e Dataprev, Sintese. Elaboração: SPS, Área Técnica de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade.
36 Governo reclassificou os graus de risco que definem o enquadramento nas alíquotas do SAT de 1301 subclasses (atividade econômica).
37 Reenquadramento de Alíquota SAT - Majoração Deslocamentos derivados de reenquadramentos na alíquota do SAT 866 (67%) 379 (29%) Majoração pós-reenquadramento na alíquota do SAT das Subclasses CNAE (44%) 247 (29%) 236 (27%) 55 (4%) redução constante aumento número de subclasses Subclasses (CNAE dígitos) 2 para 3 1 para 2 1 para 3 núm ero de subclasses metade dobro triplo 50% 100% 200%
38 ACIDENTES REGISTRADOS 2008 TÍPICOS CAT=80,4% TRAJETO CAT=16,2% DOENÇAS CAT=3,4%
39 RISCOS OCUPACIONAIS MECÂNICOS CAT=60% ERGONÔ- MICOS CAT=30% AMBIENTAIS (F/Q/B) CAT=10%
40 Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através da Prevenção Investimentos em Treinamentos, Educação e Auditorias em S.S.T $ (Recursos Financeiros) Conhecimento e Avaliação dos Riscos Inovação e Melhorias Para Prevenção de Acidentes
41 Ciclo Virtuoso da Sabedoria CONHECIMENTO INFORMAÇÃO EXPERIÊNCIA SABEDORIA
42 Fator Acidentário de Prevenção - FAP CNAE grau leve 1% 1% 0,5% a 2% FAP= [0,50; 2,00] CNAE grau médio 2% 2% 1% a 4 % CNAE grau grave 3% 3% 1,5% a 6 %
43 DECRETO Nº /05/1999 I - um por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve; II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio; ou III - três por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.
44 DECRETO Nº /05/1999 Art.203. A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministério da Previdência e Assistência Social poderá alterar o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador, obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco. 1º A alteração do enquadramento estará condicionada à inexistência de débitos em relação às contribuições devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
45 DECRETO Nº /05/1999 Art Das decisões do INSS nos processos de interesse dos beneficiários e das controvérsias relativas à apuração do FAP caberá recurso para o CRPS, conforme disposto neste Regulamento e no Regimento Interno do Conselho. 1º É de trinta dias o prazo para interposição de recursos e para o oferecimento de contra-razões, contados da ciência da decisão e da interposição do recurso, respectivamente.
46 DECRETO Nº /05/1999 Art O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. I - o acidente e a lesão; II - a doença e o trabalho; e III - a causa mortis e o acidente.
47 DECRETO Nº /05/ Juntamente com o requerimento de que tratam os 8o e 9o, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo entre o trabalho e o agravo. 11. A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado.
48 DECRETO Nº /05/ O INSS informará ao segurado sobre a contestação da empresa para que este, querendo, possa impugná-la, obedecendo, quanto à produção de provas, ao disposto no 10, sempre que a instrução do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistência do nexo entre o trabalho e o agravo. 13. Da decisão do requerimento de que trata o 7o cabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdência Social, nos termos dos arts. 305 a 310.
49 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007 Art. 3º O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza causal ou não, havendo três espécies: I - nexo técnico profissional ou do trabalho, fundamentado nas associações entre patologias e exposições constantes das listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999;
50 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007 II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual, decorrente de acidentes de trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente, nos termos do 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91
51 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007 III - nexo técnico epidemiológico previdenciário, aplicável quando houver significância estatística da associação entre o código da Classificação Internacional de Doenças-CID, e o da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE, na parte inserida pelo Decreto nº 6.042/07, na lista B do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;
52 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007 I - nexo técnico profissional ou do trabalho - NTP: - listas A e B do anexo II do Decreto nº 3.048, de 1999; II - nexo técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual NTD/NTI - 2º do art. 20 da Lei nº 8.213/91; III - nexo técnico epidemiológico previdenciário - NTEP - lista B do anexo II do Decreto nº 3.048,/99;
53 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007 3º A perícia médica do INSS poderá deixar de aplicar o nexo técnico epidemiológico mediante decisão fundamentada, quando dispuser de informações ou elementos circunstanciados e contemporâneos ao exercício da atividade que evidenciem a inexistência do nexo técnico entre o agravo e o trabalho.
54 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007 Art. 7º A empresa poderá requerer ao INSS, até quinze dias após a data para a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social- GFIP, a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, ao caso concreto, quando dispuser de dados e informações que demonstrem que os agravos não possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação em instância administrativa, caso não protocolize o requerimento tempestivamente
55 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/2007 1º Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no caput, motivada pelo não conhecimento tempestivo da informação do diagnóstico do agravo, o requerimento de que trata este artigo poderá ser apresentado no prazo de quinze dias da data para entrega da GFIP do mês de competência da realização da perícia que estabeleceu o nexo entre o trabalho e o agravo.
56 IN - INSS/PRES Nº 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES Nº 16 de 27/03/ Será considerada apenas a documentação probante que contiver a indicação, assinatura e número de registro, anotação técnica, ou equivalente do responsável legalmente habilitado, para os respectivos períodos e escopos, perante o conselho de profissão. 11. O segurado em situação de desemprego, no período de graça, terá todos os direitos característicos da forma de filiação de empregado.
57
58 Benefícios Previdenciários e o CID Auxilio-doença previdenciário (B31); Aposentadoria por invalidez previdenciária (B32); Auxilio-doença acidentário (B91); Aposentadoria por invalidez acidentária (B92); Pensão por morte acidentaria (B93); Auxílio-acidente (B94)
59 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS 1 - CHECK-LIST 2 - TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS 3 - SÉRIE DE RISCOS 4 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR 5 - ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS - FMEA
60 RESOLUÇÃO CNPS Nº 1.316, de 31 de Maio de 2010, publicada no DOU em Art. 1º O Anexo da Resolução MPS/CNPS Nº 1.308, de 27 de maio de 2009, passa a vigorar com a nova redação aprovada pelo Plenário da 165ª Reunião Ordinária do CNPS, realizada em 31 de maio de 2010, anexa a esta Resolução.
61 2.3.1 Índice de Freqüência O cálculo do índice de freqüência é obtido da seguinte maneira: Índice de freqüência = número de acidentes registrados em cada empresa, mais os benefícios que entraram sem CAT vinculada, por nexo técnico/número médio de vínculos x (mil). IF = Número de Acidentes + Benefícios por Nexo Técnico N.º Médio de Vínculos x 1.000
62 2.3.2 Índice de Gravidade Para esse índice são computados todos os casos de: - Afastamento acidentário por mais de 15 dias (auxílio-doença acidentário - B91). - Os casos de auxílio-acidente (B94). - Aposentadoria por invalidez (B92). - Pensão por morte acidentária (B93).
63 2.3.2 Índice de Gravidade É atribuído peso diferente para cada tipo de afastamento em função da gravidade da ocorrência. - Para morte o peso é 0,50; - Para invalidez o peso é 0,30; - Para auxílio-doença o peso é 0,10; e - Para auxílio acidente o peso é 0,10.
64 2.3.2 Índice de Gravidade O cálculo do índice de gravidade é obtido da seguinte maneira: Índice de gravidade = (número de benefícios auxílio doença por acidente (B91) x 0,1 + número de benefícios por invalidez (B92) x 0,3 + número de benefícios por morte (B93) x 0,5 + o número de benefícios auxílio-acidente (B94) x 0,1)/número médio de vínculos x (mil). IG = (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) + (B94 x 0,1) N.º Médio de Vínculos x 1.000
65 2.3.3 Índice de custo Representa o custo dos benefícios por afastamento cobertos pela Previdência. Para esse índice são computados os valores pagos pela Previdência em rendas mensais de benefícios. No caso do auxílio-doença (B91), o custo é calculado pelo tempo de afastamento, em meses e fração de mês, do trabalhador dentro do Período-base de cálculo do FAP.
66 2.3.3 Índice de custo O cálculo do índice de custo é obtido da seguinte maneira: Índice de custo = valor total de benefícios/valor total de remuneração paga pelo estabelecimento aos segurados x (mil). IC = VT de Benefícios VT de Remuneração paga pelo Estabelecimento x 1.000
67 2.4 Geração do Fator Acidentário de Prevenção- FAP por Empresa O percentil de ordem para cada um desses índices para as empresas dessa Subclasse é dado pela fórmula abaixo: Percentil = 100 x (N. Ordem - 1) / (n - 1) PERCENTIL = 100 x (N.º de Ordem - 1) (n 1) n = número de estabelecimentos na Subclasse; N.º de Ordem = posição do índice no ordenamento da empresa na Subclasse.
68 Exemplo de FAP para o primeiro ano: Se o FAP da empresa for 1,0 o FAP corrigido será: FAP = 1,0000 Se o FAP da empresa for 1,5 o FAP corrigido será: FAP = 1, (0,5 x 0,75) = 1,3750 Se o FAP da empresa for 2,0 o FAP corrigido será: FAP = 1, (1 x 0,75) = 1,75 Anuário Estatístico da Previdência Social
69 Exemplo: Exemplo : Os percentis de uma empresa são: Índice de frequência - If: 87,24 Índice de gravidade - Ig: 85,64 Ïndice de Custo - Ic: 91,32 Os índices são individuais por empresa e foram obtidos no site do INSS. Estes são os pesos atribuídos a cada um dos índices respectivamente: If; 0,50
70 Exemplo: Portanto o cálculo do Índice Composto IC, será: IC = (0,50X87,24 + 0,35 X 85,64 + 0,15 x 91,32) x 0,02 = 1,7458 Considerando o desconto de 25% no FAP, previsto para o primeiro ano sobre o que exceder da unidade, teremos FAP Desc = 1 + (0,7458 X 75%) = 1,5594 Se a empresa tem a alícota de Seguro Acidente do Trabalho SAT de 3%, o seu SAT ajustado será: SAT Ajus = 3 x 1,5594 = 4,6782%
71 MUITO OBRIGADO
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