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1 O S EFEITOS DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO PERIODONTAL REVISAO DE LITERATURA THE EFFECTS OF LASER THERAPY ON PERIODONTAL TREATMENT Stefanne Carolynne Pereira SILVA 1 Vítor Ferreira LIMA 2 Lia DIETRICH 3 José Jorge Vianna JÚNIOR 4 Eduardo Moura MENDES 5 RESUMO O laser é um dispositivo que produz radiação eletromagnética, dividido em três categorias principais: laser de alta, média e baixa intensidade. Os lasers de alta intensidade são utilizados tanto em cirurgias simples, quanto complexas e os de média intensidade não possui poder destrutivo e são usados com mais frequência na fisioterapia. Os lasers de baixa intensidade são utilizados na terapia fotodinâmica (TFD) devido a suas propriedades de bioestimulação, anti-inflamatórias e analgésicas sendo indicados com sucesso nos processos de reparo tecidual. A doença periodontal é causada pelo biofilme bacteriano podendo ser influenciada por fatores de risco como drogas, idade, higiene oral do paciente, tabagismo, doenças sistêmicas, genética e resposta imunoinflamatória do hospedeiro, cujo tratamento consiste na remoção mecânica dos agentes contaminantes. A Terapia fotodinâmica é um dos tratamentos e têm ação antimicrobiana o que indica seu uso na terapia periodontal. No entanto, há dúvidas sobre a eficácia deste tipo de tratamento. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura qualitativa, com base de dados no Bireme e Scielo, com as palavras chave Laserterapia, Periodontia, Laser, Odontologia, Laser therapy, Dentistry, no período de 2000 a Foram selecionados 32 artigos para esta revisão de literatura, visando avaliar e discutir os efeitos dos lasers de baixa potência nos processos de reparo dos tecidos, tratamentos pós-cirúrgicos e sua eficácia mediante o tratamento periodontal. A grande variedade nos parâmetros de tratamento e protocolos utilizados impossibilita uma comparação e uma análise mais crítica e rigorosa dos resultados colhidos nos trabalhos analisados. O laser de baixa potência apresenta efeitos positivos no seu resultado final por levar a lise bacteriana de espécies resistentes à terapia mecânica convencional da doença periodontal e acelerando a formação de tecido reparado. Além disso, é confortável ao paciente e possui um baixo custo para o cirurgião dentista. Palavras-chave: Laserterapia. Periodontia. Laser. Odontologia ABSTRACT The laser is a device that produces electromagnetic radiation, divided into three main categories: high, medium and low intensity laser. High intensity lasers are used in both simple and complex surgeries and medium intensity lasers have no destructive power and are used more often in physiotherapy. Low-intensity lasers are used in photodynamic therapy (PDT) because of their biostimulation, anti-inflammatory and analgesic properties being successfully indicated in the tissue repair processes. Periodontal disease is caused by bacterial biofilm and can be influenced by risk factors such as drugs, age, oral hygiene, smoking, systemic diseases, genetics and host immune response, which treatment involves the mechanical removal of contaminating agents. Photodynamic therapy is one of the treatments and has Volume 1 número 1 Outubro

2 antimicrobial action which indicates its use in periodontal therapy. However, there are doubts about the effectiveness of this type of treatment. For this, a qualitative literature review was performed, based on data from Bireme and Scielo, with the key words Laser therapy, Periodontics, Laser, Dentistry, Laser therapy, Dentistry, from 2000 to We selected 32 articles for this literature review aiming to evaluate and discuss the effects of low-power lasers on tissue repair processes, post-surgical treatments and their efficacy through periodontal treatment. The great variety in the treatment parameters and protocols used makes it impossible to compare and analyze more accurately the results obtained in the analyzed works. The low power laser has positive effects on its final result by leading to bacterial lysis of species resistant to conventional mechanical therapy of periodontal disease and accelerating the formation of repaired tissue. In addition, it is comfortable for the patient and has a low cost for the dental surgeon. Keywords: Laser therapy. Periodontia. Laser. Dentistry. 1- Graduanda do Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas FPM formando no ano de stefannecps@gmail.com 2- Graduando do Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas FPM formando em vitorlima1822@hotmail.com 3- Professora Adjunta Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas FPM. Mestre em Reabilitação Oral pela Universidade Federal de Uberlândia UFU. lia_dietrich@yahoo.com.br 4- Professor Adjunto Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas FPM. Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco- Maxilo-Facial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. dr.jorgevianna@gmail.com 5- Professor Adjunto Curso de Odontologia da Faculdade Patos de Minas FPM. Especialista em Periodontia pela Associação Brasileira de Odontologia de Uberlândia, ABO, Brasil. duibia@hotmail.com INTRODUÇÃO O laser é um dispositivo constituído de substâncias de origem sólida, líquida e gasosa que, quando excitado por uma fonte de energia, gera um feixe de luz denominado raio laser. O laser pode ser dividido em três categorias básicas: alta, média e baixa intensidade. Os lasers de alta intensidade são utilizados tanto em cirurgias simples quanto complexas devido à sua alta propriedade de corte e vaporização; os de média potência não possuem efeitos destrutivos e são utilizados com mais frequência na fisioterapia. Já os lasers de baixa intensidade possuem propriedades de bioestimulação, anti-inflamatórias e analgésicas e por isso, são utilizados na terapia fotodinâmica (1,2). De forma geral, o laser de baixa potência mostra-se como um importante instrumento terapêutico na Odontologia, sendo utilizado no tratamento de lesões de aftas recorrentes, herpes simples, no pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgias endodônticas, exodontias, gengivectomias e raspagem subgengival, além de ser eficaz nos processos de reparos de feridas cutâneas, músculos e ligamentos, apresentando uma grande taxa de sucesso (3-5). A doença periodontal é uma patologia infecto-inflamatória desordenada, produzida por microrganismos do biofilme, que resulta na destruição do osso de suporte e ligamento periodontal, caracterizando principalmente a perda de inserção óssea e o aumento da profundidade do sulco gengival, tendo como consequência, formação de bolsa periodontal (6,7). O método mais eficiente para se tratar a doença periodontal é a remoção mecânica dos agentes contaminantes, através do debridamento mecânico das superfícies radiculares, eliminando bactérias e melhorando as condições ambientais para que, consequentemente, exista uma redução da resposta inflamatória do hospedeiro. Todavia, alguns sítios bacterianos não respondem positivamente ao tratamento periodontal convencional devido à invasão tecidual e dificuldade de acesso correspondente à anatomia dentária e habilidade do operador. Assim, a terapia com o uso de lasers surge como uma opção para o tratamento, visando reduzir a carga bacteriana no local da inflamação (16,18). A ação antimicrobiana dos lasers só foi efetivamente estudada após os anos 2000, quando a Odontologia passou a empregá-los com o intuito de destruir bactérias causadoras da cárie e da doença periodontal. A partir daí a terapêutica envolvendo uso do laser de baixa potência no tratamento da doença periodontal passou a ser chamada de terapia fotodinâmica (TFD) ou fototerapia (8,14,19,20). Volume 1 número 1 Outubro

3 A terapia fotodinâmica (TFD) consiste na utilização de um corante foto ativado por uma luz de comprimento de onda específico. A interação entre corante e luz leva a produção de oxigênio singleto (espécie de oxigênio excitada da molécula de oxigênio molecular O 2 ), proporcionando a morte bacteriana. A radiação emitida pelos lasers de baixa potência vem sendo utilizada com bastante frequência nos processos de reparo tecidual, devido a baixas quantidades de energia utilizadas e comprimentos de onda capazes de infiltrarem-se nos tecidos. Sendo assim, a TFD não leva a resistência bacteriana, não provoca efeitos colaterais e é ativada apenas na presença de luz (8,10,21). O presente trabalho tem como objetivo, analisar e discutir mediante evidências científicas, relatos de casos clínicos e pesquisas de campo sobre os efeitos do laser de baixa potência nos processos de reparo dos tecidos e sua eficácia no tratamento periodontal. METODOLOGIA Por meio de uma revisão narrativa e descritiva da literatura, este trabalho foi realizado através de pesquisas em bases científicas como Bireme e Scielo, utilizando palavras-chave como por exemplo: Laser, Odontologia, Laserterapia, Periodontia, Laser therapy, Dentistry. Para esta revisão de literatura, foram utilizados trinte e dois trabalhos relacionados a aplicação do laser na terapia periodontal, processos de reparo pós-cirúrgicos, e outros sobre a utilização do laser em vários procedimentos na Odontologia. O presente trabalho tem como principal objetivo analisar e discutir mediante evidências científicas, relatos de casos clínicos e pesquisas de campo os efeitos do laser de baixa potência nos processos de reparo dos tecidos e sua eficácia no tratamento periodontal. REVISÃO DE LITERATURA Laser O laser é um dispositivo que, quando excitado por uma fonte de energia, gera um feixe de luz denominado raio laser. O raio laser é constituído por fótons da mesma cor, concentrados e emitidos com a mesma carga de energia, mesma frequência e comprimento de onda tornando-o monocromático. A emissão estimulada que o laser sofre, gera uma característica na qual o feixe de luz emitido é continuo e unidirecional, conhecida também como colimação. Essa luz, por ser paralela ao tubo que a produz, possui um pequeno desvio na angulação permitindo que por meio de um sistema de lentes, o feixe de luz laser seja direcionado em um único ponto focal (2,22). O feixe de luz é uma forma de energia luminosa que, quando emitido sobre o tecido e, na dose certa, essa luz interfere em certas funções celulares, como a diminuição de prostaglandinas, aumento da atividade celular, variação na produção de fatores de crescimento e aumento da síntese do DNA, acarretando efeitos benéficos aos tecidos submetidos ao laser (18,19). A utilização do laser para fins terapêuticos vem sendo utilizada há muitos anos, desde o princípio da civilização. Em 1903, Fincen recebeu o Prêmio Nobel depois de utilizar a fototerapia no tratamento de um paciente com lúpus vulgar (13). Em 1917, o físico Albert Einstein descreveu a terapia de quanta, que explicava como um átomo poderia produzir energia pela emissão estimulada de fótons (17). Em 1960, o físico Theodore Maiman desenvolveu um aparelho que emitia luz laser no espectro visível de um cristal de rubi, com pulsos intensos, luminosos e curtos (23). A partir destes achados, os aparelhos passaram a ser chamados de Laser Light Amplification of Stimulated Emission of Radiation (Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Radiação) (11). Sinclair e Knoll em 1965 desenvolveram o primeiro aparelho de laser com efeito de bioestimulação dos tecidos, o primeiro laser terapêutico (20). Na última década, vários estudos científicos vêm mostrando a eficiência da terapia fotodinâmica e os seus benefícios anti-inflamatórios e de bioestimulação de tecidos quando utilizado dentro das áreas da saúde, acelerando o processo de recuperação do paciente diminuindo efeitos indesejáveis (,4,7). Volume 1 número 1 Outubro

4 Laser na Odontologia Em 1964, Goldman et al. utilizaram o laser na Odontologia, demonstrando o seu efeito na cárie dental e em 1965, Goldman et al. observaram as alterações in vivo e in vitro, micro e macroscópicas, ocorridas no esmalte dental após o uso do laser de rubi. Neste mesmo ano, Kinersly et al. descreveram o modo de ação do laser sólido de rubi e descreveram sobre alguns estudos realizados na área odontológica com o mesmo (2,5,17,20). Lobene e Fine (1966) após utilizarem o laser de rubi em dentes humanos extraídos, avaliaram sua ação nos tecidos e relataram que quando a energia utilizada for igual ou superior que 694nm, maior é a penetração do laser e que a alta taxa de fluência pode produzir um aquecimento do esmalte no local da aplicação (16). A partir daí, à terapia fotodinâmica (TFD), também conhecida como foto radiação, fototerapia ou terapia fotoquímica começou a ser amplamente utilizada na Odontologia. Essa terapia consiste no uso de um corante foto ativado pela exposição à luz, com comprimento de onda específico. Atualmente, os lasers são utilizados na antissepsia de feridas, preparo cavitário, redução da quantidade de bactérias nos canais endodônticos e bolsas periodontais (20). A utilização dos lasers no processo de reparo O processo responsável pela alteração dos tecidos lesados por elementos novos e sadios é conhecido como processo de reparo. Este, ocorre por meio de neoformação e proliferação de tecido conjuntivo vascularizado, denominado de cicatrização, ou por tecido semelhante ao original, intitulado regeneração (5). A regeneração devolve a integridade e função em alguns tipos de lesão e epitelização das feridas. A cicatrização é a forma mais comum de reparo e pode ocorrer adjunto a regeneração (7). O processo de cicatrização pode ser dividido em três fases sobrepostas: inflamatória, proliferativa e de remodelação. Durante esse processo, ocorrerão coagulação, inflamação, proliferação celular, contração da ferida e remodelação (30). Posteriormente ao aparecimento da lesão, inicia-se a fase inflamatória, caracterizada pela propagação de sangue que completa a área lesada com o plasma e elementos celulares, principalmente plaquetas. A aglomeração plaquetária e a coagulação sanguínea criam um tampão, rico em fibrina, que organiza uma matriz provisória necessária para a transmigração celular (30). A ativação da cascata de coagulação e do complemento, junto com a ativação das células parenquimatosas e a liberação dos fatores de crescimento pela lesão, gera numerosos mediadores vasoativos e fatores quimiotáticos que ajudam no recrutamento de células inflamatórias no local da ferida. Os macrófagos são imprescindíveis no processo de reparo do tecido, pois degradam e retiram componentes do tecido danificado, além de secretarem fatores quimiotáticos que produzem prostaglandinas e trazem células inflamatórias ao local da ferida. A liberação de fatores de crescimento por plasma, fibroblastos e neutrófilos/macrófagos ativa os queratinócitos localizados as margens e no interior da ferida. Após a remoção do tecido lesado, a fase inflamatória é concluída (30). A fase proliferativa é a fase encarregada do fechamento da lesão, e é marcada pela fibroplasia, angiogênese e reepitelização (19). Os fibroblastos geram a nova matriz extracelular essencial ao crescimento celular enquanto os recentes vasos sanguíneos transportam e nutrientes necessários ao metabolismo celular local e oxigênio. A intensificação da permeabilidade microvascular é o estágio primário desse processo, que permite, através do extravasamento de proteínas, elementos celulares e citocinas, a elaboração de matriz extracelular provisória essencial ao deslocamento e aumento das células endoteliais. Em reação ao dano tecidual, a angiogênese, é processo dinâmico, controlado por sinais presentes tanto na matriz extracelular local quanto no soro. Esses acontecimentos são controlados por três principais agentes: integrinas, fatores de crescimento e metaloproteases (30). A fase de remodelação, na qual ocorre uma tentativa de reabilitação da estrutura tecidual normal, é marcada pela por maturação dos elementos e modificações na matriz extracelular, havendo o depósito de proteoglicanas e colágeno. Subsequente, o tecido de granulação, rico em fibroblastos, que se modificam em miofibroblastos comportando-se como um tecido contrátil. Ocorre a reestruturação da matriz extracelular, que se modifica de provisória em definitiva, cuja força fenotípica, verificada nas cicatrizes, representa a intensidade dos fenômenos que ocorreram (21). Com o transcorrer da sequência de maturação e remodelagem, a maioria dos vasos, células inflamatórias e fibroblastos desaparecem do local da ferida por meio de processos de emigração, Volume 1 número 1 Outubro

5 apoptose ou outros mecanismos desconhecidos de morte celular. Entretanto, se persistir a celularidade no local da ferida, acontecerá a formação de cicatrizes hipertróficas ou queloides (30). A terapia fotodinâmica (TFD) é caracterizada pela junção de uma fonte de luz e um fotossensibilizante, com o objetivo de causar necrose celular e morte microbiana. O agente fotossensibilizante é administrado ao paciente e sozinho não causa efeito nenhum aos tecidos doentes ou sadios. Quando uma luz de baixa potência atinge os tecidos em que o agente está inserido, rapidamente ocorre sua ativação e as células alvo são destruídas onde a irradiação estiver localizada. Além desse efeito bactericida, os lasers são notáveis também pela sua ação analgésica, anti-inflamatória e da regeneração rápida dos tecidos moles e duros (12). Os lasers de baixa potência desencadeiam eventos que resultam na melhora do metabolismo, aumentam a síntese de colágeno, provocam um acréscimo da atividade de leucócitos e liberação de fatores de crescimento, acelerando assim, a reparação dos tecidos (22,23). A radiação atua inicialmente na célula realizando um efeito primário ou imediato, o que faz o metabolismo celular aumentar, traduzindo-se, por exemplo, em um crescimento da síntese de endorfinas e diminuição da liberação de transmissores nociceptivos, como a serotonina e a bradicinina. A irradiação com laser faz com que haja um aumento de ATP mitocondrial o que impulsiona um grande número de reações que interferem no metabolismo celular (28). O efeito secundário ou indireto produz o crescimento do fluxo sanguíneo e da drenagem linfática e por fim, a instauração efeitos tardios, como estímulo do sistema imunológico ou de efeitos terapêuticos gerais. A inflamação aguda apresenta três componentes principais que são: alterações no calibre vascular, alterações estruturais na microcirculação e a migração dos leucócitos para os tecidos lesionados. Dentre as intervenções anti-inflamatórias e antiedematosas do laser estão a aceleração da microcirculação que, por meio de modificações na pressão hidrostática capilar efetua a eliminação de acúmulo de remanescentes bacterianos e a posterior reabsorção do edema. A eficácia na drenagem contribui para a ação fibrinolítica, propiciando a resolução efetiva do isolamento provocado pela coagulação no plasma e aporte eficiente de elementos defensivos e nutricionais para a região acometida, contribuindo para a sua regeneração (3,14). Estudos apontam que o reparo e a cicatrização das feridas possuem uma melhor evolução quando tratadas com laser de baixa potência. Um dos primeiros trabalhos com o laser apontou rápida reparação de fibras musculares em rato irradiados (3). Estudos em animais mostraram os efeitos benéficos do laser de baixa potência no reparo de feridas, devido ao aumento da produção de fator de crescimento de vasos endoteliais, em inglês, Vessels Endotelial Growth Factor (VEGF), proliferação de células endoteliais, formação de colágeno, produção de novos vasos e uma menor porcentagem de áreas de necrose (14). As células epiteliais realizam um papel importante no processo de reparação, pois elas são responsáveis por estimular os tecidos conjuntivo e epitelial pela expressão de fatores de crescimento. O fator de crescimento específico do endotélio (VEGF) possui um importante papel na inflamação e cicatrização de feridas e na angiogênese, estimulando a proliferação, migração e sobrevivência das células endoteliais e também induz o aumento da permeabilidade microvascular e a remodelação da matriz. O fator de crescimento de fibroblastos (FGF) está incluído na transmissão de sinais entre o epitélio e o tecido conjuntivo, influenciando o crescimento e diferenciação epitelial, além de induzir a quimiotaxia, proliferação e diferenciação de células reparadoras, pelo estímulo de fibroblastos e células endoteliais (18,21). A utilização dos lasers na Periodontia A doença periodontal é um distúrbio inflamatório multifatorial agregado à perda dos dentes, dano do ligamento periodontal e destruição dos tecidos de suporte, levando a composição de bolsa periodontal. O controle do biofilme é extremamente importante para a conservação dos resultados obtidos no tratamento básico da doença (6,12). As doenças periodontais são infecções ocasionadas por microrganismos que ocupam a superfície supra ou subgengival na forma de biofilme dental. Dentre os microrganismos responsáveis pelo surgimento da doença periodontal, o Actinobacillus actinomycetemcomitans, ocupa um papel importante na colonização das periodontites generalizadas. A doença periodontal pode ainda ser influenciada por fatores de risco como: tabagismo, idade, higiene do paciente, mudanças hormonais, drogas, doenças sistêmicas, genética e pela resposta imunoinflamatória do hospedeiro (31). A princípio, a doença periodontal se inicia como periodontite, Volume 1 número 1 Outubro

6 inflamação de pequeno porte da gengiva marginal, tendo como principal indício clinico, o sangramento a sondagem. Caso não identificada e/ou tratada, pode evoluir para periodontite. Esta tem como característica, sangramento gengival, perda de inserção do ligamento periodontal, perda do osso alveolar de suporte e bolsas periodontais, onde o progresso desses sinais pode levar até a perda do elemento dental (32). A remoção mecânica dos agentes contaminantes é o método mais eficaz para tratar a doença periodontal. Entretanto, alguns sítios doentes não respondem de maneira positiva ao tratamento devido a fatores que dificultam o debridamento mecânico. São eles: invasão tecidual, dificuldade de acesso a áreas de furca, habilidade do operador, regiões de concavidades e bolsas muito profundas. Quando o tratamento inicial não é eficaz, algumas abordagens complementares são necessárias (16-18). A terapia fotodinâmica (TFD) contribui no tratamento periodontal, pois não estimula a persistência bacteriana e chega como um método de redução microbiana por necrose celular, por meio de associação de uma fonte de luz (laser) e um agente fotossensibilizante. A fotobioestimulação a laser é usada no tratamento periodontal pois substitui fármacos, reduz dor e inflamação, melhora a reparação tecidual e reduz a carga bacteriana. (14). Para ocorrer a cicatrização de feridas periodontais são essenciais interações entre células dentro do periodonto, envolvendo fibroblastos e osteoblastos. Durante a aplicação do laser sobre o tecido periodontal há uma interação da luz com os fibroblastos. Os efeitos benéficos da fototerapia no processo de cicatrização de feridas podem estar associados com a indução da proliferação de células, síntese de proteínas e liberação de fatores de crescimento. Os fatores de crescimento realizam um papel essencial nas atividades biológicas, como proliferação, diferenciação e apoptose (6). O uso do laser no tratamento da periodontite melhora o nível de inserção pela reestruturação do cemento, ligamento periodontal e parte dos tecidos de suporte adjacentes; diminui expressivamente o número de microrganismos patogénicos subgengivais, e predispõe a formação de um ambiente favorável ao remodelamento tanto dos tecidos duros como dos tecidos moles (2). Basicamente, a literatura descreve dois exemplares de lasers de baixa potência que são utilizados no tratamento periodontal: os lasers a base de hélio-neônio (HeNe), e os lasers a base de diodo, como o Arseniato de gálio e alumínio (AsGaAl), Arseniato de gálio (AsGa) e o fosfato de arsênio índio gálio (InGaAlP) (24). O laser a base de diodos, mostram excelentes propriedades hemostáticas, utilizado para remoção de tecido mole por contato direto (3). Atualmente no Brasil, estão disponíveis aparelhos de laser de baixa potência e vários dentistas já os utilizam na rotina clínica. Entretanto, ao adquirir o aparelho é importante que o profissional conheça os efeitos de cada sistema e de sua aplicação, para assim poder tomar os cuidados necessários para uma utilização correta. De acordo com Micheli et al, em Periodontia Clínica, o emprego do laser tem sido bastante estudado e utilizado por acelerar a reparação tecidual e proporcionar uma redução bacteriana, quando se associa a corantes fotossensíveis (25). Às bactérias que são previamente sensibilizadas com corante e irradiadas pela luz laser, formam radicais orgânicos que podem promover a lise bacteriana, diminuindo periodontopatógenos e tornando o biofilme menos patogênico. Além da redução de bactérias, observa-se uma melhora no nível clínico de inserção, profundidade clínica de sondagem, sangramento a sondagem e índice de placa bacteriana (31). O debridamento mecânico tradicional continua sendo a melhor forma de tratamento para gengivite e periodontite. Porém, a ação antiinflamatória, biomoduladora e analgésica do laser ajuda a estimular a reparação dos tecidos afetados, reduzindo também o sangramento (25). Além de garantir um tratamento de maior qualidade para o paciente, o mesmo pode ter efeitos psicológicos positivos, encorajando o paciente a manter uma boa higiene e maior interesse no tratamento (26). O caráter atraumático da terapia fotodinâmica tem consequências benéficas, principalmente em pacientes pediátricos e especiais (32). Algumas pesquisas sugerem um aprofundamento nos estudos e nas metodologias realizadas por se tratar de muitas variáveis para se chegar em um resultado positivo, como por exemplo, diferenças nos comprimentos de onda, títulos de estudo e dosimetrias. É importante e extremamente necessário que o profissional esteja sempre alerta aos efeitos desfavoráveis que o uso do laser pode causar. Embora a sua energia não seja transformada em calor, ele pode incitar a produção de células neoplásicas e a formação de deformidades na superfície radicular (27). Volume 1 número 1 Outubro

7 CONCLUSÃO O laser de baixa potência apresenta-se bastante eficiente nos processos de reparo tecidual, embora alguns estudos mostrem resultados divergentes. Perante os benefícios analisados, como efeitos antiinflamatórios, analgésicos, antiedematosos e de rápida recuperação tecidual é válido relembrar que essa terapia poderá ser útil como coadjuvante às terapias convencionais e não como substituta. A grande variedade nos parâmetros de tratamento e protocolos utilizados, impossibilita uma comparação e uma análise mais crítica e rigorosa dos resultados colhidos nos trabalhos analisados, o que reforça a necessidade de mais estudos com acompanhamento a longo prazo dos efeitos causados pelo laser, para uma aplicação clinica efetiva e segura ao paciente. REFERÊNCIAS 1. Barros FC, Antunes AS, Figueredo CMS, Fischer RG. Laser de baixa intensidade na cicatrização periodontal. R. Ci. méd. biol. [periódico da internet]. Salvador, 2008 [acesso em 19 fev 2017]. 7(1): Disponível 2. Silva EM, Gomes SP, Ulbrich LM, Giovanini AF. Avaliação histológica da laserterapia de baixa intensidade na cicatrização de tecidos epitelial, conjuntivo e ósseo: estudo experimental em ratos. Ver. Sul-Bras Odontol [periódico da internet]. 2007[acesso em 19 fev 2017]. 4: Disponível logica_laserterapia.pdf 3. Reddy G. Comparison of the photostimulatory effects of visible He-Ne and infrared Ga-As lasers on healing impaired diabetic rat wounds, Lasers Surg. Med [periódico da internet] [acesso em 11 abr 2017]. 33: Disponível 4. Silva J, Silva M, Almeida A, Junior I, Matos A. Laser Therapy in the Tissue Repair Process: A Literature Review: Photomedicine and Laser Surgery [periódico da internet] [acesso em 11 abr 2017]. 28(1): Disponível 5. Alves RD, Lins A, Dantas EM, Lucena K, Garcia AF, Silva JS. Aplicação do laser de baixa potência na cicatrização de feridas. Odontol. Clín. Cient. [periódico da internet]. Recife, 2011; Disponível arquivos.info.ufrn.br/arquivos/ a4d bfef5c29035/artigo_laser.pdf 6. Balata ML, Ribeiro EDP, Bittencourt S, Tunes, UR. Terapia fotodinâmica como adjuvante ao tratamento periodontal não cirúrgico. R. Periodontia. [periódico da internet] Jun [acesso em 19 fev 2017] 20(2): Disponível rtigo3.pdf 7. Lins RDAU, Lucena KCR, Garcia AFG, Dantas EM, Catão MHCV, Carvalho Neto LG. Efeitos bioestimulantes do laser de baixa potência no processo de reparo. An Bras Dematol. [periódico da internet] 2010 [acesso em 07 abr 2017] 85(6): Almeida JM, Garcia VG, Theodoro LH, Bosco AF, Nagata MJH, Macarini VC. Terapia fotodinâmica: uma opção na terapia periodontal. Arquivos em odontologia [periódico da internet] 2006 [acesso em 11 abr 2017] 42(3): Disponível rtigo3.pdf 9. Perussi, J.R. Inativação fotodinâmica de microrganismos. Quím. Nova. [periódico da internet] 2007 [acesso em 19 fev 2017] 30(4): Disponível Moreira ALG, Monteiro AMA, Rios MA. Terapia fotodinâmica para a redução microbiana no tratamento das doenças periodontais: revisão de literatura. Rev. Perio [periódico da internet] Março 2011[acesso em 11 abr 2017] 21(1): Disponível 1/artigo10.pdf 11. Andrade PVC, Fukushima H, Abreu IS, Ambrósio LMB, Rodrigues MF, Carvalho VF, et al. Laser de baixa potência na periodontia: uma revisão do estado atual do conhecimento. Braz J Periodontol [periódico da internet] 2014; 24(4):41-9. Disponível mbro/revperio_dez_2014_publ_site_pag_41 _A_49.pdf 12. Peres FS, Souza RM, Lopes CB. Tratamento clínico periodontal associado ao laser: Revisão de literatura. XIII Encontro Latino Americano e Iniciação Científica e XI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação Universidade do Vale do Paraíba. Urbanova, BR. Urbanova:Universidade do Vale do Paraíba. [periódico da internet] 2014 [acesso em 19 fev 2017] 1. Disponível http: // /0149_0347_02.pdf 13. Carvalho V F, Lubisco M A, Alves V T, Gonçalves C C J S, Conde M C, Pannuti C M et al. Terapia fotodinâmica em periodontia clínica. R. Periodontia [periódico da internet] 2010 [acesso em 19 fev 2017]. 20 (3): Disponível rtigo1.pdf 14. Zanin I C J, Brugnera Jr A, Zanin F, Gonçalves R B. Terapia Fotodinâmica na Odontologia (TFD). RGO Volume 1 número 1 Outubro

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