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1 INFLAMAÇÃO

2 A inflamação ou flogose (derivado de "flogístico" que, em grego, significa "queimar") está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de agressão e que, portanto, perderam sua homeostase. O processo inflamatório visa compensar essas alterações de forma e de função por intermédio de reações teciduais, principalmente vasculares, que buscam destruir o agente agressor.

3 A inflamação é fundamentalmente uma resposta protetora cujo objetivo final é livra o organismo da causa inicial da lesão celular (ex. micróbios, toxinas) e das consequências dessa lesão (ex. células e tecido necrótico). Sem inflamação as infecções prosseguiriam desimpedidas, as feridas jamais cicatrizariam e os orgãos danificados poderiam tornar-se chagas ulceradas permanentemente.

4 Contudo, a inflamação e a reparação são potencialmente lesivas. As reações inflamatórias, por exemplo, dão origem a reações de hipersensibilidade ameaçadoras à vida como nos casos de picadas de insetos, drogas e toxinas, bem como no caso de algumas doenças crônicas (artrite reumatóide, aterosclerose e fibrose pulmonar). A reparação por fibrose pode produzir cicatrizes desfigurantes ou faixas fibrosas que limitam a ADM articular. Por essas razões, as farmácias estão repletas de drogas antiinflamatórias, que idealmente aumentariam os efeitos saudáveis da inflamação, porém controlariam os efeitos nocivos.

5 Todo esse processo de restituição da normalidade tecidual é concluído pela reparação, fenômeno inseparável da inflamação. Ambos os fenômenos (inflamação-reparação) caminham juntos, mas, para efeito didático, serão abordados separadamente. A íntima relação desses mecanismos fica clara quando se abordam os momentos da inflamação.

6 A resposta inflamatória ocorre no tecido conjuntivo vascularizado, incluindo o plasma, células circulantes, vasos sanguíneos e constituintes intra- e extracelulares do tecido conjuntivo.

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9 Inflamação Aguda "Resposta inflamatória imediata e inespecífica do organismo diante da agressão". A inflamação aguda é dita imediata por se desenvolver no instante da ação do agente lesivo, e inespecífica por ser sempre qualitativamente a mesma, independentemente da causa que a provoque.

10 FASES DA INFLAMAÇÃO Fase Irritativa: Liberação dos mediadores químicos da Inflamação Fase Vascular: Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular Fase Exsudativa: formação do exsudato (edema) inflamatório Fase Degenerativa-necrótica Fase Produtiva-reparativa (Cicatrização e Reparação)

11 Fase Vascular: Aumento do Fluxo sanguíneo e da permeabilidade vascular

12 Fase Vascular: Aumento da permeabilidade vascular

13 Fase Exsudatva: Exsudato Inflamatório, Estase, Migração (diapedese) dos Leuócitos

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15 Aderência dos leucócitos ao endotélio

16 Migração dos leucócitos

17 Pavimentação e migração (diapedese) leucocitária

18 Migração (Diapedese) leucocitária

19 Migração (Diapedese) leucocitária

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25 Fagocitose

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27 Mediadores Químicos da Inflamação Originam-se do plasma ou das células. Do plasma: estão presentes em formas precursoras, que devem ser ativadas por uma série de clivagens proteolíticas (ex. Complemento). Das células: estão presentes nos grânulos (ex. Histamina nos mastócitos), ou são sintetizados em resposta a um estímulo (ex. Prostaglandinas, citocinas). Principais fontes celulares: plaquetas, neutrófilos, mastócitos, macrófagos.

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29 Mediadores Químicos da Inflamação Mediadores de ação rápida: liberados imediatamente após a ação do estímulo agressor. Têm ação principalmente sobre os vasos e envolvem o grupo das aminas vasoativas. Histamina Serotonina

30 Aminas Vasoativas Histamina: sintetizada nos granulócitos basófilos, nas plaquetas e, principalmente, nos mastócitos, que a liberam quando agredidos. Provoca contração das células endoteliais venulares, com conseqüente aumento da permeabilidade vascular, e vasodilatação. Tem destacada participação no mecanismo de formação do edema inflamatório. Serotonina(5-hidroxitriptamina): encontrada nas plaquetas, na mucosa intestinal e no SNC, a serotonina tem uma provável ação vasodilatadora e de aumento da permeabilidade vascular

31 Mastócitos contendo histamina

32 Mediadores Químicos da Inflamação Proteases Plasmáticas Diversos fenômenos da resposta inflamatória são mediados por três fatores derivados do plasma e inter-relacionados: o sistema do complemento, das cininas e da coagulação.

33 Sistema Complemento O sistema complemento compreende 20 proteínas componentes, que são encontradas em maior concentração no plasma. Esse sistema funciona na imunidade inata e adaptativa para defesa contra agentes microbianos, culminando na lise de micróbios pelo chamado complexo de ataque à membrana (MAC). No processo, uma série de componentes do complemento são elaborados, causando aumento da permeabilidade vascular, quimiotaxia e opsonização.

34 Ativação do Sistema Complemento

35 O Sistema de Cininas O sistema de cininas gera peptídeos vasoativos, a partir de proteínas plasmáticas denominadas cininogênios, por proteases específicas chamadas calicreínas. Esse sistema resulta na liberação final do nonapeptídeo vasoativo bradicinina, um potente agente que aumenta a permeabilidade vascular. A bradicinina também causa contração do músculo liso, dilatação dos vasos sanguíneos e dor.

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37 Sistema de Coagulação O sistema da coagulação e a inflamação são processos intimamente conectados. O sistema da coagulação divide-se em duas vias convergentes, que culminam na ativação da trombina e na formação de fibrina. A via intrínseca da coagulação e uma série de proteínas plasmáticas que podem ser ativadas pelo fator de Hageman (fator XII), uma proteína sintetizada pelo fígado que circula em forma inativa até encontrar colágeno, ou membrana basal, ou plaquetas ativas (como ocorre no local de uma lesão endotelial). O fator XII sofre então uma alteração (tornando-se o fator XIIa), expondo um centro ativo que pode clivar substratos proteícos e ativar uma variedade de sistemas de mediadores

38 Metabólitos do Ácido Araquidônico (AA)

39 Resultados da Inflamação Aguda

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42 Papel dos Macrófagos na Resolução da inflamação aguda

43 Inflamação Crônica Embora difícil de definir com precisão, a inflamação crônica é considerada aquela de duração prolongada (semanas a meses) na qual a inflamação ativa, com destruição tecidual e tentativas de reparação estão ocorrendo simultaneamente. Embora possa suceder a inflamação aguda, conforme já descrito aqui, a inflamação crônica com frequência começa de maneira insidiosa, como uma resposta de baixo grau, latente e muitas vezes assintomática. Este último tipo de inflamação crônica inclui algumas das doenças humanas mais comuns e incapacitantes.

44 Proliferação dos macrófagos na inflamação crônica

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46 Exemplos de Inflamações Granulomatosas

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48 Padrões morfológicos na inflamação crônica Inflamação Serosa: presença de líquido ralo derivado do soro sangüíneo ou das células mesenquimais que revestem a cavidade peritoneal, pleural e pericárdica,chamado de derrame. A bolha cutânea resultante de uma queimadura ou infecção viral representa um grande acúmulo de líquido seroso, dentro ou imediatamente embaixo da epiderme.

49 Padrões morfológicos na inflamação crônica Inflamação Fibrinosa: presença de exsudato fibrinoso, quando o extravasamento vascular é grande. Típico da inflamação em cavidades corporais: pericárdio e pleura. Presença de coágulo de fibrina, que pode ser removido por fibrinólise e ação dos macrófagos, ou caso haja deposição de colágeno (cicatrização) pode fibrosar.

50 Padrões morfológicos na inflamação crônica Inflamação Supurativa ou Purulenta: presença de grande quantidade de pus ou exsudato purulento, consistindo de neutrófilos, células necróticas e líquido de edema. Principalmente estafilococos produzem essa supuração localizada, por isso são chamados de bactérias piogênicas (produtoras de pus). Ex. Apendicite aguda. O abscesso pode ser encerrado por tecido conjuntivo, limitando sua propagação.

51 Mecanismo da Febre citocinas: (1) penetrar no cérebro; (2) transmissão de um sinal via nervo vago; (3) estimular a liberação de PGE pelos vasos cerebrais. Objetivo: o aumento da temperatura melhora a eficiência de destruição leucocitária e dificulta reprodução dos microorganismos

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