Agostinho Guerreiro Engenheiro Agrônomo Presidente do Crea-RJ
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1 Agostinho Guerreiro Engenheiro Agrônomo Presidente do Crea-RJ
2 A Organização do Sistema Profissional 1. A Regulamentação Profissional: Primeiros Ensaios século XIX As atividades eram permitidas para diplomados e leigos. Baixo contingente de profissionais qualificados. Projetos para as construções deveriam ser feitos por uma autoridade e a fiscalização era exercida pela polícia O Decreto 3001 estabelecia que Os engenheiros civis, geógrafos, agrimensores e os bacharéis formados em matemática, nacionais e estrangeiros, não poderão tomar posse de empregos ou comissões de nomeação do Governo sem apresentar seus título ou carta de habilitação científica É regulamentada a Agrimensura
3 A Organização do Sistema Profissional 1. A Regulamentação Profissional: Primeiros Ensaios 1918 O Governo Federal criou o Departamento Nacional de Trabalho com o objetivo de regulamentar a organização do trabalho no Brasil Engenheiros e arquitetos passam a reivindicar maior participação nos setores públicos e privados. Movimento para que engenheiros e arquitetos tivessem participação na elaboração de projetos e execução de obras estratégicas. Ação de companhias estrangeiras concorrem com profissionais brasileiros Luta pela regulamentação profissional
4 A Organização do Sistema Profissional 1. A Regulamentação Profissional: Primeiros Ensaios 1931 Por meio do Decreto nº as associação e sindicatos de classe deveriam ser reconhecidos pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Os sindicatos passavam a ser definidos como órgãos de colaboração com o Poder Público O Sindicato Nacional dos Engenheiros, com sede no Rio de Janeiro, entregou ao Ministro do Trabalho o Anteprojeto de lei regulamentando o exercício da profissão de engenheiro, arquiteto e agrimensor, publicado no Diário Oficial, em 14 de abril de Publicados os Decretos nº e , que regulamentam as profissões.
5 A Organização do Sistema Profissional 2. Entidades Mobilizadoras da Criação do Conselho Sindicato Nacional dos Engenheiros (atual Senge-RJ) Clube de Engenharia do RJ Clube de Engenharia de PE Instituto de Engenharia SP Sociedade Mineira de Engenheiros Associação de Engenheiros Civis da BA Instituto Central de Arquitetos Instituto Mineiro de Arquitetura, entre outras
6 A Organização do Sistema Profissional 3. A Criação do Sistema Confea / Crea Em 1934, foi assinado o Decreto que criava um grupo de trabalho para organizar a estrutura administrativa do Confea e dos Creas. Em 23 de abril de 1934 é instalado o Confea e os Creas. Regiões Administrativas dos Conselhos Regionais
7 A Organização do Sistema Profissional 4. A Regulamentação da Profissão As profissões cujas atividades causam impactos ou danos econômicos, ambientais e sociais são regulamentadas. Decreto Federal nº /33 Regulamenta o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor. Lei nº 5.194/1966 Regulamenta o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiroagrônomo.
8 As entidades, instituições e conselhos integrantes da organização profissional são igualmente permeados pelos preceitos éticos norteadores das atividades profissionais e participantes solidários em sua permanente aplicação, construção e divulgação. Código de Ética Profissional
9 A Integração Profissional 1. O Sistema Profissional SISTEMA PROFISSIONAL Mútua Assistência Entidades Sindicais Defesa do Trabalho Confea/Creas Defesa da Sociedade Fiscalização SOCIEDADE Instituição de Ensino Formação Profissional Associações de Classe Interesses da Profissão
10 Confea 3ª Instância de Defesa (Recurso) Crea - Plenária 2ª Instância de Defesa (Recurso) Crea - Câmaras Especializadas 1ª Instância de Defesa Instituições de Ensino Associações de Classe Sindicatos
11 As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas relações de interesse social e humano que importem na realização dos empreendimentos. Lei nº 5.194, de 24/dez/1966, art.1º
12 A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos. Código de Ética Profissional
13 Preservação do Meio Ambiente e do patrimônio histórico e cultural Ciclo de Vida do Produto Defesa do Consumidor EXERCÍCIO CIO PROFISSIONAL Redução das Emissões de CO2 Inclusão Social Qualidade e Segurança
14 Ético-Profissional Responsabilidade Profissional Técnica Civil Penal
15 A ART é o documento que expressa o compromisso profissional na execução dos empreendimentos. Identifica os responsáveis técnicos por uma obra ou serviço na área tecnológica, caracterizando direitos e obrigações. Pode ser utilizada como prova documental da relação contratado-contratante na ocorrência de litígios. Lei Federal nº6.496 /977.
16 O exercício profissional ético significa estar integrado e inserido aos valores que norteiam a profissão. Hoje, pressupõe considerar a sustentabilidade do planeta e a qualidade de vida da atual e das futuras gerações. Implica que as soluções tecnológicas devem incorporar os direitos da cidadania e dos consumidores, harmonizando seus diversos aspectos: o econômico, o ambiental, o social, o cultural e o político.
17 Na formação profissional, recebe-se em herança o saber científico e tecnológico acumulado durante séculos pela humanidade, o que acarreta uma contrapartida de natureza ética, pautada no compromisso em utilizar este saber para a promoção da qualidade de vida de toda a sociedade, em base socialmente igualitária e ambientalmente responsável.
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