Turma e Ano: 2016 Matéria / Aula: Hermenêutica Constitucional / Princípios Constitucionais Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva.

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1 Turma e Ano: 2016 Matéria / Aula: Hermenêutica Constitucional / Princípios Constitucionais Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 04 Na primeira fase, vista anteriormente, foi dado o conceito de hermenêutica, foi visto um padrão de raciocínio hermenêutico no positivismo com seus paradigmas, aquela neutralidade do intérprete, o pouco valor que se dava aos princípios, as normas praticamente se reduzindo às regras, a pouca importância que se dava ao ato hermenêutico e o processo hermenêutico do tipo linear, em que primeiro se compreendia e interpretava o dispositivo em abstrato e depois, através de um raciocínio de subsunção simples, se fazia a colocação da premissa menor sobre a premissa maior para se chegar à fase de aplicação. Posteriormente foi conceituado o movimento do neoconstitucionalismo, foi visto que a constituição depois da 2ª Guerra Mundial foi trazida para o centro do ordenamento jurídico, compreendida como um fundamento político e jurídico de todo o ordenamento jurídico e a importância da constituição na defesa de alguns valores morais importantes, como a liberdade, a igualdade, a dignidade da pessoa humana, servindo como filtro para a interpretação de todos os dispositivos do ordenamento jurídico. A partir daí foram alterados os paradigmas da hermenêutica, o intérprete passou a ser considerada uma pessoa não mais neutra, mas sim uma pessoa engajada socialmente, com pré-compreensões sobre os fenômenos, passou-se a dar uma maior importância à consequência do ato de interpretar, em razão disso, pode-se dizer que não apenas na corte constitucional alemã, nas cortes constitucionais europeias, mas também no STF passou-se a adotar um modelo de decisão diferente no controle de constitucionalidade, como a declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade, a declaração de inconstitucionalidade com pronúncia parcial de nulidade sem redução de texto, a interpretação conforme a constituição, etc. Foi valorizada a consequência do ato de interpretar, o processo hermenêutico deixou de ser concebido como um processo linear, e passou a ser concebido como um processo circular, em que se vai do fato ao dispositivo e depois se volta ao fato e isso é um processo circular que se vai depurando no chamado círculo hermenêutico ou espiral hermenêutica; as fases de interpretação e aplicação não são mais fases estanques, leva-se em consideração o fato desde o início no ato de interpretar. Também se chega à conclusão de que a norma é o significado do dispositivo. Após tudo isso, foram feitos exercícios de fixação.

2 Esta próxima fase é uma fase que coloca todo o foco na hermenêutica do pós-positivismo. Vamos ver a diferença entre regra e princípio não mais com a visão do positivismo de que o princípio se diferencia da regra porque não tem capacidade de coagir condutas humanas e porque ele é mais abstrato. Podemos afirmar que na visão positivista o que diferenciava o princípio da regra eram dois parâmetros: 1) Pouca capacidade de coerção de condutas humanas dos princípios, que eram quase que vistos como aconselhamentos morais; e 2) Princípios são mais abstratos que regras. Os princípios constitucionais podem ser classificados em dois grandes grupo: Princípios constitucionais materiais; Princípios constitucionais instrumentais. A diferença entre ambos está baseada na carga de valor que se encontra dentro do princípio. Se o princípio veicular um valor político, um valor que faça parte da organização do Estado ou esteja referida aos direitos fundamentais, que são os dois grandes objetos da constituição, isto é, se o princípio tratar de matéria materialmente constitucional será um princípio material (princípio democrático, princípio do estado de direito, princípio republicano, princípio presidencialista, princípio da dignidade da pessoa humana, princípio da liberdade), que são princípios que carregam valores caros à Constituição, referentes aos dois objetos constitucionais. Princípios constitucionais instrumentais são instrumentos da hermenêutica, ou seja, mecanismos, para uma melhor compreensão da Constituição. Estes são vazios no que diz respeito à valores materialmente constitucionais (ex: princípio da unidade da constituição). Assim, se estivermos diante de princípios vazios de conteúdo materialmente constitucional, se forem princípios utilizados na hermenêutica, estaremos diante de princípios instrumentais da constituição. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS MATERIAIS Os princípios constitucionais materiais podem ser divididos em três grandes grupos: Fundamentais Gerais Setoriais Essa classificação está baseada em dois parâmetros: o de abrangência e o de conteúdo.

3 PRINCÍPIOS MATERIALMENTE CONSTITUCIONAIS FUNDAMENTAIS GERAIS SETORIAIS ABRANGÊNCIA Em toda a Constituição Em toda a Constituição Em parte da Constituição CONTEÚDO Tratam da estrutura do Estado Tratam dos direitos fundamentais Conteúdo diversificado Exemplos de princípios fundamentais da constituição: o princípio do estado de direito, o princípio democrático, o princípio republicano, o princípio presidencialista, que são princípios que tratam da organização do Estado e tem abrangência total na Constituição. Portanto, são princípios fundamentais. Os princípios gerais, tal como os princípios fundamentais, têm uma abrangência total na Constituição, mas eles tratam de um outro objeto constitucional: a proteção dos direitos fundamentais. Aqui se incluem a liberdade de ir e vir, a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a igualdade, a dignidade da pessoa humana. Os princípios setoriais incluem os princípios da ordem econômica, da ordem tributária, da seguridade social. São princípios que vão interessar a determinado título ou capítulo da Constituição. Algumas vezes a Constituição trata do mesmo valor em diversas passagens. Isso seria uma redundância do legislador constituinte? O legislador constituinte, quando trata do mesmo valor moral em passagens diversas da Constituição, em geral, quer dar um tratamento, uma aplicação, uma eficácia diferente a cada uma das alusões que ele faz na Constituição. Vamos exemplificar com o princípio da legalidade. O estado de direito no art. 1º da CRFB/88 é uma alusão à legalidade, ou seja, pode ser retirada uma primeira acepção de legalidade como princípio fundamental. Uma segunda concepção da legalidade se encontra no art. 5º, II, CRFB/88, que é um princípio de legalidade geral vinculado aos direitos fundamentais. O caput do art. 37 trás o princípio da legalidade vinculado à administração, o art. 5º, XXXIX, trás o princípio da legalidade penal e o art. 146 e 150, I, trazem o princípio da legalidade tributária, todos estes artigos trazem a legalidade como um princípio setorial. O constituinte faz isso porque quer dar uma força diferente a cada uma das acepções feitas.

4 Quando fazemos uma classificação material dos princípios constitucionais, isso permite que o mesmo valor moral receba tratamento na Constituição em diversas passagens e isso é feito pelo Constituinte por querer dar uma forma de tratamento para cada uma das alusões que é feita. No caso do princípio da legalidade, temos o que decorre de uma alusão do estado de direito, que seria uma alusão da legalidade como um princípio fundamental; temos uma alusão à legalidade mais vinculada aos direitos fundamentais, que é o do art. 5º, II da CF; e temos umas acepções de reserva legal, tanto no âmbito penal, quanto no âmbito tributário e no âmbito administrativo. No âmbito administrativo vamos ter a diferença entre o ato vinculado à lei e o ato discricionário. Então, é importante fazer alusão à legalidade administrativa até para que possamos entender a diferença entre o ato administrativo vinculado e o discricionário. Essa classificação dos princípios materialmente constitucionais é uma classificação importante. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS INSTRUMENTAIS Essa é uma classificação baseada em princípios de hermenêutica, em princípios instrumentais, em princípios auxiliares na compreensão da Constituição e dos demais dispositivos do ordenamento jurídico. Então, o que vai caracterizar os princípios constitucionais instrumentais é o fato deles não veicularem valores morais caros à Constituição. Supremacia da constituição é o princípio instrumental da hermenêutica que coloca a constituição no ápice do ordenamento jurídico, servindo de fundamento de validade para os demais atos do poder público. A aceitação desse princípio é fundamental para o estabelecimento de um sistema de controle de constitucionalidade, pois se não aceitarmos que a Constituição esteja no ápice do ordenamento jurídico, não teremos como utilizar a constituição como paradigma de validade. Esse princípio está baseado na natureza rígida de uma constituição formal. Assim, para o estabelecimento desse princípio é preciso que exista uma constituição formal, ou seja, uma constituição escrita. Esse princípio é importante para que exista o controle de validade. Unidade da constituição é um princípio de hermenêutica que dispõe que as normas constitucionais, principalmente as originais da constituição, estejam juridicamente no mesmo plano. Então, apesar de chegarmos à conclusão de que moralmente a dignidade da pessoa humana é mais importante do que a fixação da sede do Colégio Pedro II, disso não resulta uma hierarquia interna entre as normas constitucionais de redação originária. Esse princípio é o que inspira o intérprete a compreender a constituição como um ato só, como um texto que tenha uma estrutura única e que impede que internamente normas constitucionais

5 originárias sirvam de paradigma para a declaração de inconstitucionalidade de outras normas também constitucionalmente originárias. Concordância prática (harmonização) é um princípio que vai inspirar o intérprete a tentar encontrar um mecanismo de convergência entre os dispositivos constitucionais. Não devemos utilizar os dispositivos constitucionais querendo ver antagonismo, mas sim querendo ver concordância nos seus conceitos. Então, devemos fazer um esforço hermenêutico pela compatibilização entre os dispositivos constitucionais, querendo que eles concordem na prática ou que eles se harmonizem, trazendo, então, uma visão sistemática à Constituição. Esse princípio auxilia bastante o método de interpretação da constituição, que é o método sistemático. Correção funcional os dispositivos constitucionais devem ser interpretados de forma que se obtenha uma melhor estrutura funcional da constituição em relação aos seus órgãos, às suas instituições. Então, não devemos interpretar um dispositivo que se refira à estrutura do presidencialismo de forma a não implementar o presidencialismo, favorecendo um outro sistema (parlamentarista, por exemplo). Isto estaria em dissonância com o princípio da correção funcional. Um dispositivo do presidencialismo, por exemplo, deve ser interpretado em favor da correção funcional do presidencialismo. Eficácia integradora as normas constitucionais devem ser interpretadas de forma que possam ser integradas ao todo da constituição. Elas não devem ser interpretadas de forma isolada, como se fossem dispositivos autônomos daquela vontade constitucional total. Então, esse princípio inspira o intérprete de forma a, também, no âmbito da sistematização fazer com que a norma constitucional obtenha uma eficácia que a componha junto com outras normas dentro do sistema constitucional. Força normativa da constituição esse é um princípio importantíssimo. Quando o princípio se refere à força normativa, o normativo indica capacidade de coagir condutas humanas, de disciplinar condutas humanas, permitindo ou proibindo determinadas condutas. Esse princípio inspira o intérprete a extrair da constituição o máximo de capacidade de condução de condutas humanas. Esse princípio faz todo o sentido quando se estuda a natureza das normas de eficácia limitada porque essas normas dependem de regulamentação para que tenham eficácia plena de aplicação sobre os fatos. Dependendo da forma como olharmos uma norma de eficácia plena, nós vamos fazer com que ela, na prática, não tenha nenhuma capacidade de gerar um efeito ou, se aplicarmos o princípio da força normativa da constituição, vamos fazer com que, mesmo essas normas, possam nos dar alguma leitura importante antes da regulamentação. Então, uma norma de eficácia limitada não deve ser tratada como um nada normativo, ela deve ser compreendida como algo que gera a possibilidade de uma aplicação mesmo que possa não incidir plenamente dobre os fatos. Assim, o princípio da força normativa da constituição impõe que olhemos as normas

6 constitucionais querendo extrair delas o máximo que elas podem dar pra nossa interpretação. Esse é o sentido da força normativa da constituição. Presunção de constitucionalidade dos atos do poder público os atos do poder público, sejam as leis, sejam os atos administrativos, sejam as decisões judiciais, devem ser considerados como de acordo com a constituição. Então, não devemos presumir que uma lei seja inconstitucional, nós devemos presumir que a lei é constitucional. E nós devemos, mais do que isso, procurar mecanismos de interpretação daquela lei de forma a encontrar a constitucionalidade dela. Então, esse é um princípio muito importante para o intérprete, pois não se deve olhar para uma lei, um ato administrativo querendo extrair a inconstitucionalidade, mas sim extrair um sentido de constitucionalidade. As leis e os atos administrativos são presumidamente constitucionais. A adoção desse princípio traz até uma economia de esforço hermenêutico. Como as leis são presumidamente constitucionais, um juiz quando for fazer referência a uma determinada lei não precisa justificar, fundamentar porque ele compreende que a lei é constitucional, pois a lei é presumidamente constitucional. O juiz tem que fundamentar a declaração da inconstitucionalidade, mesmo de forma incidental. Então, quando o juiz quebra a presunção de constitucionalidade da lei, que é um princípio, isso gera um esforço argumentativo maior para o juiz. A combinação do princípio da presunção de constitucionalidade da norma com o princípio da supremacia da constituição faz com que a constituição se aplique e as leis sejam presumidamente constitucionais. Essa presunção é relativa, uma vez que ela pode ser afastada. Se a presunção de constitucionalidade das normas fosse um princípio de natureza absoluta, não haveria sistema de controle porque não haveria a hipótese de se declarar a inconstitucionalidade de uma norma. Interpretação conforme a constituição é uma decorrência do princípio da presunção de constitucionalidade das normas. As normas legais, além de serem presumidamente constitucionais, elas devem ser interpretadas de acordo com a constituição. Esse princípio inspira no intérprete na busca por uma interpretação que torne o dispositivo infraconstitucional compatível com o paradigma constitucional. Então, nós como intérpretes da lei, devemos fazer uma abordagem baseada no princípio da presunção de constitucionalidade das normas e tentar encontrar uma interpretação que torne a norma compatível com a constituição, que é o princípio da interpretação conforme. Esse princípio pode ser estudado de duas formas: como um princípio instrumental da hermenêutica (a lei deve ser interpretada de acordo com a constituição) ou como técnica de decisão em controle de constitucionalidade (interpretação conforme a constituição, que possibilita que aquele que está fazendo o controle de constitucionalidade explicite que existe uma via de interpretação que compatibiliza aquele dispositivo infraconstitucional com a constituição).

7 Máxima efetividade enquanto o princípio da força normativa da constituição atua mais na eficácia das normas constitucionais, o princípio da máxima efetividade da constituição tem um conteúdo jurídico vinculado ao conteúdo sociológico, ou seja, se quer que a constituição tenha a maior aplicação de fato naquela sociedade, que ela tenha a maior repercussão social possível. Esse princípio inspira o intérprete a buscar um caminho que faça com que a sociedade se reconheça melhor perante a constituição. Ou seja, vamos buscar a máxima efetividade, eficácia social, uma menor distância entre o ser e o dever ser normativo, que eles se comuniquem mais. A constituição deve ser interpretada de forma a refletir mais aquilo que se chama de espírito da sociedade. Esse princípio inspira o intérprete a fazer a convergência da vontade da constituição e da vontade da sociedade. Razoabilidade ou proporcionalidade será estudado mais adiante, pois é necessário um amadurecimento da diferença entre princípios e normas quanto à qualidade.

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