XXVI ENCONTRO UNIVERSITÁRIO DE INICIAÇÃO À PESQUISA - UFC TIAGO MAIA MAGALHÃES ORIENTADOR: JÚLIO FRANCISCO BARROS NETO

Transcrição

1 XXVI ENCONTRO UNIVERSITÁRIO DE INICIAÇÃO À PESQUISA - UFC TIAGO MAIA MAGALHÃES ORIENTADOR: JÚLIO FRANCISCO BARROS NETO DEMA - JUNHO DE 2007

2 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS E ANÁLISE ESPACIAL Caracterizando os municípios do Ceará segundo indicadores sócioeconômicos.

3 SUMÁRIO Introdução Sistemas de Informações Geográficas Análise Espacial O Estudo Observações Coleta de dados Índices de Moran Análise Exploratória Análise Confirmatória Os mapas Conclusão Referências Agradecimentos

4 INTRODUÇÃO Uso dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) Análise Espacial Estudo do desenvolvimento regional no Estado do Ceará

5 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS (SIG) É a integração entre Banco de Dados, Recursos Humanos, Hardware adequado e um ferramental para Análise Espacial, sendo este ferramental o que primariamente diferencia um SIG de um Sistema de Informação convencional. SIG é um sistema que processa dados gráficos e não gráficos (alfanuméricos) com ênfase a análises espaciais e modelagens de superfícies.

6 CARACTERIZAÇÃO DE UM SIG Integra numa única base de dados informações espaciais provenientes de dados cartográficos, dados de censo, cadastro urbano e rural, imagens de satélite, redes e modelos numéricos de terreno. Oferece mecanismos para combinar as várias informações, através de algoritmos de manipulação e análise, para consultar, recuperar e visualizar o conteúdo da base de dados e gerar mapas.

7 ANÁLISE ESPACIAL Qualquer processo de apresentação, manipulação, análise, inferência e estimação de dados espaciais. Dados espaciais, resumidamente, é qualquer tipo de dado que possa ser apresentado na forma de um mapa. Pode ser dividida em Seleção, Manipulação, Análise Exploratória e Confirmatória. Análise Espacial: áreas, pontos e redes.

8 DIVISÃO Seleção Manipulação Análise Exploratória Análise Confirmatória

9 O ESTUDO O trabalho se propôs a estudar o desenvolvimento regional no Estado do Ceará. Como uma forma de tentar observar algum padrão nesse desenvolvimento: quais são as regiões mais pobres, mais ricas, desenvolvimento igual etc. Fazendo todas as análise utilizando os recursos da análise espacial.

10 OBSERVAÇÕES Para se fazer os gráficos, os mapas e os cálculos foi o utilizado o software Geoda i, de autoria de Luc Anselin. Os pesos espaciais foram construídos baseados no método Queen, no qual considera vizinho, qualquer área com um ponto em comum. Para avaliar o desenvolvimento foi usado o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

11 COLETA DE DADOS Os dados foram retirados do IPEA Instituto de Pesquisa Econômico Aplicada e pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados provenientes do Censo do ano 2000.

12 ANÁLISE EXPLORATÓRIA Foram construídos mapas temáticos para a renda per capta, freqüência escolar, taxa de alfabetização, IDH educacional e para o próprio IDH. Como uma forma de um estudo preliminar.

13 ANÁLISE CONFIRMATÓRIA Diagrama de Espalhamento de Moran: Q1, Q2, Q3 e Q4. Box Map Lisa Map Moran Map

14 ÍNDICE GLOBAL DE MORAN (I) I n n n i 1 j 1 n i 1 w z ij 2 i z i z j n: quantidade de áreas; z i : diferença entre o valor do atributo no local i e a média de todos os atributos; z j : diferença entre o valor do atributo dos vizinhos do local i e a média de todos os atributos; w ij : pesos atribuídos conforme a relação topológica entre os locais i e j.

15 ÍNDICE LOCAL DE MORAN (i) I i n j 1 w n i 1 ij z z i i 2 z j z i : diferença entre o valor do atributo no local i e a média de todos os atributos; z j : diferença entre o valor do atributo dos vizinhos do local i e a média de todos os atributos; w ij : pesos atribuídos conforme a relação topológica entre os locais i e j.

16 RENDA PER CAPTA (R$)

17 RENDA PER CAPTA (R$) I = 0,2645

18 EXPECTATIVA DE VIDA (ANOS)

19 EXPECTATIVA DE VIDA (ANOS) I = 0,3854

20 FREQÜÊNCIA ESCOLAR (%)

21 FREQÜÊNCIA ESCOLAR (%) I = 0,1735

22 TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (%)

23 TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (%) I = 0,5028

24 IDH EDUCACIONAL

25 IDH EDUCACIONAL I = 0,4863

26 IDH

27 IDH I = 0,4500

28 CONCLUSÃO A importância da Análise Espacial, mesmo nos seus recursos mais simples : a visualização dos dados espacialmente facilita bastante no estudo, podemos perceber facilmente onde estão as regiões mais pobres, mais ricas etc. Também fica fácil para quem não é da área, porque com os mapas temáticos a visualização se torna melhor do com os gráficos convencionais, como histogramas, gráficos de pizza e outros. Com a Análise Espacial podemos explicar, por exemplo, como uma determinada região tinha índices ruins enquanto os seus vizinhos possuíam índices elevados. Tomar providencias com os municípios onde apresentaram os piores índices como, por exemplo, os municípios de Araripe e Granja. E tomar como exemplo municípios como Barbalha e Limoeiro do Norte mesmo estando longe da região metropolitana apresentaram índices satisfatórios.

29 REFERÊNCIAS ACIOLI, Patrícia. Revista Sebrae - Crescimento Regional. Disponível em: Acesso em: 04/06/2007. ANSELIN, Luc. Spacestat User s Guide. University of Illinois, Urbana - Champaign. Urbana, EUA, Disponível em: Acesso em: 18/06/2005. BAILEY, T. C. e GATRELL, A. C. Interactive Spatial Data Analysis. Longman, Londres, Inglaterra, HENRIQUE, C. S. Diagnóstico Espacial da Mobilidade e da Acessibilidade dos Usuários do Sistema Integrado de Transporte de Fortaleza. Dissertação de Mestrado, Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, fl. QUEIROZ, M. P. Análise Espacial dos Acidentes de Trânsito do Município de Fortaleza. Dissertação de Mestrado, Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, 2003, 124 fl.

30 AGRADECIMENTOS A Universidade Federal do Ceará Ao PIBIC Ao professor Júlio Francisco Barros Neto