FACULDADE LEGALE. Curso de Pós Graduação em Direito da Diversidade Sexual, Racial e Religiosa

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1 FACULDADE LEGALE Curso de Pós Graduação em Direito da Diversidade Sexual, Racial e Religiosa

2 AULA Reprodução Humana Assistida -Bioética; -Biodireito; - Normas do CFM;

3 PROCRIAÇÃO ASSEXUADA: clonagem humana; SEXUADA: espontânea (relação sexual) ou assistida (intervenção artificial de terceiro ou para correção ou substituição do modo natural);

4 REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Conceito: realização do projeto parental pelo uso das técnicas de inseminação artificial e fecundação in vitro homóloga ou heteróloga e da maternidade por substituição àqueles impedidos de obtê-la pelas vias naturais. * Vasconcelos,Cristiane Beuren - A proteção juríidica do ser humano in vitro na era da biotecnologia - pagina 13;

5 LOCAL DA FECUNDAÇÃO INTRACORPÓREA: fecundação ocorrida na cavidade uterina da mulher; abrangem as inseminações artificiais intra-uterinas e a técnica de retirada dos gametas e sua transferência para o interior da trompa de Falópio; EXTRACORPÓREA: fecundação ocorrida in vitro, união dos gametas é viabilizada, prescinde-se do ato sexual; abrange a denominada fertilização in vitro;

6 Fecundação Artificial Homóloga: sempre que os gametas e o útero gestacional provierem dos cônjuges envolvidos na prática médica; Heteróloga: utilização de um ou ambos os gametas de terceiros;

7 IMPORTANTE A inseminação artificial em casais homossexuais é sempre heteróloga. Falácia pois de forma equivocada deixa de considerar transexuais com orientação sexual distinta da sua identidade de gênero, situação em que a fecundação poderá também ser homóloga.

8 FUNDAMENTOS JURÍDICOS Constituição Federal Art. 226, 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. Lei n.º /96 (regular o parágrafo 7 do artigo 226) Art. 1º. O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei.

9 Código Civil Artigo Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: (...) III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.

10 Normas do CFM- Histórico das Resoluções 1.358/ / / /2015 (revogada) de 21/09/2017, publicada em 10/11/17;

11 Resolução N.º 2.168/2017 de 21/09/2017 (publicada em 10/11/2017) - Adota normas éticas para utilização das técnicas de R.A; - Premissas: - Infertilidade humana como um problema de saúde, com implicações médicas e psicológicas; - aumento das taxas de sobrevida e cura após os tratamentos das neoplasias malignas, possibilitando às pessoas acometidas um planejamento reprodutivo antes de intervenção com risco de levar a infertilidade; - Mulheres postergando a maternidade; - Julgamento STF (05/05/2011);

12 Destaques - idade máxima 50 anos; - exceções serão aceitas baseadas em critérios médicos e científicos fundamentados pelo médico responsável, respeitando-se a autonomia da paciente; - o consentimento livre e esclarecido será obrigatório; - proibição de seleção de sexo, salvo para evitar doenças no possível descendente; - proibida a fecundação com outra finalidade que não a procriação; - M até 35 2 embriões; entre 36 e 39 até 3 e com 40 ou mais até 4; - Permitida a doação compartilhada de oócitos (compartilham material genético e custos) GC Artigo º CF A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.

13 PACIENTES DAS TÉCNICAS DE R.A 1 Todas as pessoas capazes (indicação que não se afaste dos limites da resolução); 2 Relacionamentos homoafetivos e pessoas solteiras (respeito ao direito de objeção por parte do médico); 3 Gestação compartilhada em relacionamento homoafetivo (embrião obtido a partir da fecundação do oócito de uma mulher é transferido para o útero da parceira)

14 DOAÇÃO DE GAMETAS OU EMBRIÕES - Doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa; (Resolução 1358/92); - A identidade poderá ser fornecida em situações especiais (motivação médica e exclusivamente para médicos); - Na região de localização da unidade, o registro de nascimentos evitará que um doador tenha produzido mais de duas gestações de crianças de sexos diferentes em uma área de um milhão de habitantes; exceção: quantas gestações forem desejadas desde que na mesma família receptora; - Proibição de doação por médicos, funcionários e demais integrantes das clinicas de RA;

15 GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO (CESSÃO TEMPORÁRIA DE ÚTERO) - Problema médico que impeça ou contraindique gestação na doadora genética, em união homoafetiva ou pessoa solteira; - vínculo consanguíneo com um dos parceiros até quarto grau (primeiro grau: mãe/filha; segundo grau: avó/irmã; terceiro grau: tia/sobrinha; quarto grau: prima) ; - documentos do prontuário: TCLE; relatório medico; termo de compromisso esclarecendo filiação; compromisso por parte do paciente contratante de tratamento de acompanhamento medico se necessário a mãe que cederá temporariamente o útero; - compromisso do registro civil da criança pelos pacientes, devendo a documentação ser providenciada durante a gravidez; - aprovação do cônjuge ou companheiro, apresentada por escritor, se a cedente for casada ou viver em UE;

16 AULA Reprodução Humana Assistida - Provimento 63 do CNJ; - Estudos de casos reais;

17 Provimentos CNJ n.º 52 (14/03/2016) Art. 2º É indispensável, para fins de registro e da emissão da certidão de nascimento, a apresentação dos seguintes documentos: I declaração de nascido vivo DNV; II declaração, com firma reconhecida, do diretor técnico da clínica, centro ou serviço de reprodução humana em que foi realizada a reprodução assistida, indicando a técnica adotada, o nome do doador ou da doadora, com registro de seus dados clínicos de caráter geral e características fenotípicas, assim como o nome dos seus beneficiários; * incompatível com a resolução 1358/92 e demais ratificadas; III certidão de casamento, certidão de conversão de união estável em casamento, escritura pública de união estável ou sentença em que foi reconhecida a união estável do casal. CNJ n. 63 (14/11/2017) Art. 17. Será indispensável, para fins de registro e de emissão da certidão de nascimento, a apresentação dos seguintes documentos: I declaração de nascido vivo (DNV); II declaração, com firma reconhecida, do diretor técnico da clínica, centro ou serviço de reprodução humana em que foi realizada a reprodução assistida, indicando que a criança foi gerada por reprodução assistida heteróloga, assim como o nome dos beneficiários; (RETIRADA A EXIGÊNCIA DO NOME DO DOADOR) III certidão de casamento, certidão de conversão de união estável em casamento, escritura pública de união estável ou sentença em que foi reconhecida a união estável do casal.

18 CNJ n.º 52 1º. Nas hipóteses de doação voluntária de gametas ou de gestação por substituição, deverão ser também apresentados: I termo de consentimento prévio, por instrumento público, do doador ou doadora, autorizando, expressamente, que o registro de nascimento da criança a ser concebida se dê em nome de outrem; II - termo de aprovação prévia, por instrumento público, do cônjuge ou de quem convive em união estável com o doador ou doadora, autorizando, expressamente, a realização do procedimento de reprodução assistida. CNJ n.º 63 Art. 17 (...) 1º Na hipótese de gestação por substituição, não constará do registro o nome da parturiente, informado na declaração de nascido vivo, devendo ser apresentado termo de compromisso firmado pela doadora tempora ria do u tero, esclarecendo a questa o da filiac a o. - retirado a exigência expressa do instrumento publico; 2º Nas hipóteses de reprodução assistida post mortem, além dos documentos elencados nos incisos do caput deste artigo, conforme o caso, deverá ser apresentado termo de autorização prévia específica do falecido ou falecida para uso do material biológico preservado, lavrado por instrumento público ou particular com firma reconhecida. III - termo de consentimento, por instrumento público, do cônjuge ou do companheiro da beneficiária ou receptora da reprodução assistida, autorizando expressamente a realização do procedimento. 3º O conhecimento da ascendência biológica não importará no reconhecimento do vínculo de parentesco e dos respectivos efeitos jurídicos entre o doador ou a doadora e o filho gerado por meio da reprodução assistida.

19 PRINCIPAIS CRÍTICAS - acompanhamento do parto; - lactação; - UTI;

20 Prática - elaboração do termo de consentimento livre e esclarecido; - elaboração do contrato de cessão gratuita de ventre ou útero em substituição; - elaboração do termo de compromisso quanto a filiação; - aconselhamento efetivo; - alvará judicial para correta emissão da DNV de acordo com a verdade parental;

21 FERTILIZAÇÃO CASEIRA Prática utilizada buscando isenção de custo, mediante o uso de seringa; Usualmente se elegem doadores conhecidos;

22 Considerações sobre o procedimento - custo zero; - ausência de burocracia; - risco de contaminação; - risco de reinvindicação de paternidade, dado a ausência de formalização da doação; - Exercício irregular da medicina a depender do autor da prática; - Suscetível de comercialização nada obstante a proibição;

23 SENTENÇA DE SANTOS Trata-se de Pedido Administrativo para registro de multiparentalidade formulado por duas mulheres casadas e o doador do gameta para fins de processo de inseminação artificial. (...) É o necessário. DECIDO. O Supremo Tribunal Federal, nos autos da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 132, conhecida como Ação Direta de Inconstitucionalidade, decidiu, com eficácia para todos e vinculante, conferir ao artigo 1723, do Código Civil, interpretação conforme à Constituição para dele excluir qualquer significado que impeça o reconhecimento de união estável entre pessoas do mesmo sexo, atribuindo-lhe o caráter de entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família. (...) A formação da família, enquanto entidade fundada na afetividade dos seus membros, nasce do amor, da cooperação mútua, do respeito, características que independem do sexo das pessoas que a integram. Por isso mesmo, com o devido acatamento, é desnecessária a edição de qualquer diploma legislativo para reconhecer a possibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos mesmos moldes do casamento entre pessoas de sexos diferentes.

24 (...) Anoto que estamos diante uma nova geração, com valores e conceitos diversos das gerações anteriores, que muitas das vezes oprimiam os relacionamentos homoafetivos, cabendo-nos agora a função de nos educarmos e de educarmos nossos filhos a aprender conviver com uma nova família, que em nada difere do modelo até então conhecido, pois que todas são baseadas no princípio da afetividade. É fato nos autos que as duas requerentes são casadas. O terceiro é o doador do gameta, pessoa conhecida do casal, donde, portanto, não incide o dever de anonimato de que trata a Resolução 2121/15 do CRM. Ademais, pela procuração que fez juntar aos autos, reconheceu voluntariamente a paternidade do nascituro. Nos termos do artigo 226, parágrafo sétimo, da Constituição Federal, o planejamento familiar é direito da família, seja ela de que modelo for. Ao contrário da tese sustentada, em seu parecer, pelo Ministério Público, respeitado o convencimento do d. Promotor de Justiça, reputo que ambas as requerentes, mulheres oficialmente casadas, são genitoras do nascituro, não se cogitando de que uma delas o seja pela relação socioafetiva.

25 Ambas são mães desde a concepção! Em havendo intenção do doador de figurar no registro de assento de nascimento e não havendo oposição por parte das suas genitoras, impõe-se admitir o seu direito, até mesmo porque, ao meu sentir, o reconhecimento da formação da família é direito que vai ao encontro do princípio do melhor interesse do menor. (...) Pelo exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para: 1) Que faça constar na Declaração de Nascido Vivo DNV e, ao depois, no assento de nascimento, o nome das genitoras XXXXXXXXXXXXXXXX e XXXXXXXXXXXXXXXX, bem como do genitor XXXXXXXXXXXXXXXX, e, ainda, dos respectivos avós maternos e paterno; e 2) DEFERIR a participação no ato do parto da outra genitora e do genitor, desde que autorizado pelo médico responsável pelo procedimento.

26 SENTENÇA RIO DE JANEIRO D. M. e P. R. ajuizaram a presente ação de reconhecimento de dupla maternidade, alegando, em síntese, que se casaram em 09/06/2016 e no mesmo ano realizaram procedimento de fertilização artificial "caseira", com sêmen de doador, o qual resultou no nascimento de M. G. R. A, gerada pela requerente P. Pleiteiam o reconhecimento da dupla maternidade e a alteração nos registros de nascimento para constar o nome das duas requerentes, e não apenas da que gestou a criança. A inicial de fls. 3/31, veio instruída com os documentos de fls. 32/63. Ouvido, o Ministério Público opinou pela realização de estudo social (fls. 74/75).

27 Avaliação psicológica às fls. 82/85, e Estudo Social às fls. 88/92, ambos concluindo favoravelmente ao registro de MAYA GABRIELLA RIBEIRO AZEVEDO em nome de ambas as autoras. Parecer ministerial às fls. 102/104, opinando pela procedência do pedido autoral. (...) O doador voluntário, P H O C, por meio de escritura pública (fls. 38/39), manifestou de forma expressa sua intenção de doar voluntariamente os gametas masculinos, autorizando sua utilização pelas autoras, e, ao mesmo tempo, renunciou à paternidade da criança. A doação voluntária de gametas é expressamente admitida pela Resolução 2.121/2015 (Capítulo IV, item 9), desde que não tenha caráter lucrativo. Não há notícias nos autos de que o doador tenha recebido qualquer contraprestação pelos gametas doados, estando também ausentes quaisquer indícios de vício de consentimento, de modo que se deve concluir pela validade da vontade manifestada.

28 Desse modo, é de se reconhecer a legitimidade do projeto parental desenvolvido pelas autoras, as quais, no exercício de seu direito à procriação, e movidas pelo sonho da maternidade, implementaram esforços conjuntos, dentro de suas condições financeiras, para alcançar esse objetivo, com o auxílio de um terceiro, cuja participação se limitou exclusivamente à doação dos gametas, sendo a parentalidade da criança exercida apenas pelas autoras. Se de um lado o Estado brasileiro deve agir de forma a adequar o direito à realidade social, assegurando a igualdade entre as diversas formas de família, aí incluídos os casais homoafetivos, inclusive no âmbito do planejamento familiar e do direito à procriação, de outro, não se pode olvidar do melhor interesse da criança, consagrado no art. 227 da Constituição Federal.

29 Diante o exposto, resolvo o mérito, com base no art. 487, I, do CPC e JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para declarar a dupla maternidade de D M A DA S e P R DOS S A DA S em relação a M G R A. Oficie-se ao Registro Civil das Pessoas Naturais onde consta o assentamento do nascimento da infante para a inclusão do nome da requerente D M A DA S no campo relativo à Filiação, bem como a anotação dos nomes dos avós maternos A P DA S e W D A, expedindose nova certidão de nascimento.

30 MODELO CONTRATO DE CESSÃO TEMPORÁRIA DE VENTRE - UES INSTRUMENTO PARTICULAR DE CESSÃO TEMPORÁRIA DE ÚTERO Pelo presente instrumento particular de cessão temporária e gratuita de útero, para fins de gestação em substituição, de um lado xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, qualificação, com a anuência e concordância expressa de XXXXXXXXXXXXXXXXX,, de ora em diante denominada simplesmente CEDENTE e, de outro lado XXXXXXXXXXXXXX,, de ora em diante denominados CESSIONÁRIOS, têm, entre si, justo e contratado o que se segue:

31 1- Considerando que a CESSIONÁRIA XXXXXXXXXXXXXXXXX possui quadro de incompetência istmo cervical (CID 034.3); com histórico de mau passado obstetrício, que culminou na vivência de 04 gestações frustradas, 03 delas evoluídas para abortamento tardio, o que a impossibilita de engravidar, estando, pois, enquadrada na previsão trazida no capitulo VII, caput da Resolução CFM n.º2.121/ Considerando ser desejo dos CESSIONÁRIOS de terem um filho e para tanto ter elegido as técnicas de Reprodução Assistida e ainda, que para a realização do procedimento, se faz necessário uma gestação de substituição (doação temporária de útero).

32 3 Considerando a possibilidade de gestação de substituição (doação temporária de útero), nada obstante a inexistência do vínculo consanguíneo, como nos casos de união homoafetiva, previsto no capitulo VII, item 1. 4 Considerando a possibilidade do Conselho Regional de Medicina autorizar a gestação de substituição, em casos que a doadora não possua vínculo de consanguinidade com a CESSIONÁRIA, em analogia a possibilidade concedida nas uniões homoafetivas.

33 (...) 7 Considerando que a CEDENTE tem idade inferior a 50 (cinquenta) anos, goza de boa saúde e está ciente da impossibilidade de qualquer remuneração pela cessão a que se dispõe, fazendo-a única e exclusivamente em razão dos laços que unem os casais, de forma temporária e a título gratuito, nos termos do capítulo I, item 2, das Normas Éticas para a Utilização das Técnicas de Reprodução Assistida, editadas nos termos da Resolução n.º 2.121/2015 do Conselho Federal de Medicina. 8 Considerando a previsão a probabilidade de sucesso da gravidez pretendida, aliada a ausência de risco grave de saúde para a paciente ou futuro descendente.

34 9 Tecidas tais considerações, bastantes por si sós, por meio do presente, instrumento particular, a CEDENTE declara expressamente que cede temporariamente seu útero para nele receber o embrião, gerar e dar à luz, sem, contudo, estabelecer com o fruto da inseminação, qualquer vínculo de filiação, deixando a CEDENTE aqui consignado, em caráter irrevogável e irretratável, que o embrião a ser gerado possuirá vinculo de filiação exclusivo com os CESSIONÁRIOS TODX e TODX, os quais em momento oportuno, é que providenciarão o seu registro civil de nascimento, que irá gerar os efeitos jurídicos de direito, não cabendo a CEDENTE, qualquer direito para com o nascituro, extinguindo-se a presente cessão no momento subsequente ao nascimento.

35 10 A CEDENTE declara para os devidos fins de direito, estar ciente da pretensão da CESSIONÁRIA de amamentar o rebento desde o nascimento, por meio do procedimento da lactação, pelo que, declara a CEDENTE, não se opor ao procedimento, bem como se dispõe a colaborar com tudo o que for necessário, em especial diante de eventual burocracia, enfrentada em âmbito hospitalar. (...)

36 Ma e trans é impedida de registrar filho biológico em cartório no RS * * matéria veiculada no site em 28/08/2018; 03/08/2018 nascimento de Bento, filho de Agata Vieira Mostardeiro (mulher trans) e Chaiane Cunha; - Agata se identifica há um ano e meio como mulher trans; engravidou Chaiane antes de iniciar a transição; adequou o registro no curso da gravidez;

37 - negativa de emissão da DNV em nome das duas mães biológicas; quando muito constando Agata como companheira de Chaiane; - negativa do cartório de registro como mães biológicas, tão somente Agata como mãe socioafetiva; - cartório referindo-se a Agata como Pai de Bento; - parecer do MP pela autorização do registro condicionada a comprovação de que Agata não havia alterado sexo biológico a época da concepção;

38 - concordância de Agata pelo registro como mãe socioafetiva, necessidade de inclusão em plano de saúde e troca de hospital; - Chaiane assinatura de documento atestando desinteresse em buscar pelo pai biológico da criança (?!?); - não é caso de registro pelo Provimento 63 por não se tratar nem de socioafetividade e nem de filho advindo de R.A;

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