Classificação: Público. Relatório Geral Programa Peixe Vivo

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1 Classificação: Público Relatório Geral Programa Peixe Vivo Março/2014

2 Equipe: Superintendente de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão: Enio Marcus Brandão Fonseca Superintendente de Sustentabilidade Empresarial: Luiz Augusto Barcelos Almeida Gerente de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais: Newton Jose Schmidt Prado Equipe do Programa Peixe Vivo: Alejandro Giraldo Pérez Alexandre Peressin Ana Carolina Lacerda Rego Atila Rodrigues de Araújo Cíntia Gandini Veloso Daniella Delbem de Amorim Ivo Gavião Prado João de Magalhães Lopes Mateus Moreira de Carvalho Míriam Aparecida de Castro Rafael Couto Rosa de Souza Raquel Coelho Loures Fontes Ricardo José da Silva Thiago Teixeira Silva Equipe técnica responsável pela elaboração do relatório: Raquel Coelho Loures Fontes Cíntia Gandini Veloso Daniella Delbem de Amorim João de Magalhães Lopes Míriam Aparecida de Castro Ricardo José da Silva 2

3 Sumário Nota da Coordenação APRESENTAÇÃO Estrutura Conceitual do Programa Peixe Vivo Equipe do Programa Peixe Vivo Indicadores do Programa Peixe Vivo PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO P&D 200: Transposição de Peixes e características natatórias de espécies migradoras brasileiras P&D 345: Desenvolvimento de ferramentas moleculares para monitoramento de plantéis P&D 455: Estudo genético e migrações reprodutivas na região de influência da UHE Três Marias P&D 483: Migração, sítios de desova e desenvolvimento inicial na bacia do rio Jequitinhonha Projeto 229: Avaliação de risco de morte de peixes em usinas da Cemig Projeto 985: Validação de protocolos de proteção para peixes em usinas da Cemig Projeto 334: Comportamento de peixes a jusante de barragens Projeto 259: Desenvolvimento de índices de integridade biótica Projeto 274: Avaliação da eficácia de repovoamento Projeto 191: Subsídios para conservação e manejo da ictiofauna da bacia do rio Jequitinhonha Projeto de Instalação de Grades Anti-Cardume na UHE Três Marias Pescadores do Saber Projeto Versol PROGRAMAS DE MANEJO E CONSERVAÇÃO Programa de estocagem de peixes nativos Apoio em operações em usinas Monitoramento da ictiofauna Sistemas de transposição de peixes RELACIONAMENTO COM COMUNIDADE Ações para o público interno Ações para o público externo Site do Programa Peixe Vivo: diagnóstico de sua usabilidade como ferramenta para aprimoramento da comunicação socioambiental CONTATO E CURRÍCULO DOS PROFISSIONAIS DO PROGRAMA PEIXE VIVO

4 Nota da Coordenação O Programa Peixe Vivo desde sua criação em 2007, atua buscando a preservação da ictiofauna no estado de Minas Gerais e definindo estratégias de proteção para evitar e prevenir morte de peixes nas usinas hidrelétricas do Grupo Cemig. Suas principais ações estão sintetizadas na missão do programa: Minimizar o impacto sobre a ictiofauna buscando soluções e tecnologias de manejo que integrem a geração de energia elétrica pela Cemig com a conservação das espécies de peixes nativas, promovendo o envolvimento da comunidade. Para cumprir sua missão, o Programa se sustenta em três pilares: Programas de Conservação e Manejo que visam a adoção das melhores práticas para conservação de peixes; Pesquisa e Desenvolvimento que ampliam o conhecimento científico sobre a ictiofauna e proporcionam subsídios para estratégias de conservação mais eficientes e Relacionamento com comunidade que divulga de diversas maneiras as ações e resultados do Programa para a sociedade, buscando seu envolvimento na construção do planejamento estratégico que se torna mais completo com a diversidade de visões sobre um mesmo assunto. A Visão do Programa Peixe Vivo foi construída a partir do cenário que havia se configurado após um acidente ambiental com morte de toneladas de peixes por operação de uma usina hidrelétrica. Assim, traduzindo o conjunto de intenções e aspirações para o futuro da preservação da ictiofauna, nossa Visão desde a criação do Programa foi: Tornar a Cemig reconhecida por seus empregados, acionistas, pesquisadores e pela sociedade como um todo, como a empresa mais comprometida para a conservação da ictiofauna e que possua os programas de manejo e conservação de espécies de peixes nativas mais eficientes do Brasil até Após seis anos de desenvolvimento de numerosos projetos de pesquisa, estabelecimento de parcerias com outras instituições e sociedade, modificação de procedimentos e práticas para maior segurança ambiental da operação e consequente mitigação de morte de peixes, ações para divulgação dos resultados alcançados ao longo destes anos e premiações, podemos afirmar que nossa Visão foi alcançada dentro da meta. Hoje a Cemig é uma empresa reconhecida nacional e internacionalmente pela experiência na redução de 77% da biomassa afetada de peixes em manobras nas suas usinas, fornecendo apoio a outras empresas do Setor elétrico e Órgãos Ambientais para troca de informações sobre seus procedimentos. É reconhecida, também, pela sociedade acadêmica principalmente pelo incentivo às pesquisas de ponta com caráter inédito no país e divulgação de seus resultados compartilhando informações e gerando melhoria de procedimentos com a internalização dos resultados. As parcerias formadas garantiram o envolvimento de diversos setores da sociedade e trouxeram contribuições significativas para direcionamento das estratégias do programa desde o seu início. 4

5 Para divulgar os resultados de nossas ações e dos 18 projetos desenvolvidos até 2013, mais de 160 eventos contaram com o Peixe Vivo seja na sua realização, apoio ou participação em exposições e ministrando palestras. O número de colaborados em projetos cresce a cada ano, com pesquisadores de diferentes universidades nacionais e internacionais de notável reconhecimento. Mais de 168 pessoas entre pesquisadores, estudantes, mestrandos e doutorandos integraram ou ainda integram equipes de pesquisa que já divulgaram mais de 170 trabalhos técnicos em periódicos nacionais e internacionais e eventos como seminários, simpósios e congressos. O apoio e realização de projetos voltados para esporte e educação ambiental, como Projeto Versol e Pescadores do Saber, que já atenderam aproximadamente 1800 alunos até 2013, contribuem respectivamente, para afirmação da cultura dos esportes náuticos e incremento na atividade turística da região de Três Marias e para estabelecer uma ponte entre o conhecimento gerado pela Universidade e a comunidade em geral em Lavras e região. Com o alcance da Visão inicial, chegou a hora de darmos mais um passo e avançarmos na preservação da ictiofauna, buscando ampliar nossas ações com maior interação entre os diferentes atores envolvidos. Assim, uma nova Visão foi estabelecida e irá nortear o planejamento das atividades do Programa nos próximos quatro anos: Expandir a atuação da Cemig em ações estratégicas que garantam a conservação de peixes nativos das bacias hidrográficas em que a empresa atua e fomentar políticas públicas ambientais embasadas em conhecimento técnico/científico, por meio da integração dos diferentes setores envolvidos no tema, do planejamento em longo prazo e da otimização na utilização de recurso. E para continuar nossa atuação com transparência, parcerias internas na empresa e cumprirmos o compromisso com nossos clientes e demais interessados nas ações do Programa, o Peixe Vivo divulga em 2014, os resultados consolidados dos últimos dois anos em forma de relatório. Raquel Coelho Loures Fontes Programa Peixe Vivo 5

6 1. APRESENTAÇÃO A Cemig tem suas operações coordenadas por uma holding, a Companhia Energética de Minas Gerais Cemig, e duas subsidiárias: a Cemig Geração e Transmissão S. A. (Cemig GT) e a Cemig Distribuição S. A. (Cemig D), além de possuir participações em 120 sociedades e 16 consórcios e um fundo de participação, com ativos em 23 estados brasileiros e no Chile. Ocupando a terceira posição entre as maiores geradoras do País, a Cemig, por meio de suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas de geração, possuem em operação 63 hidrelétricas, três termelétricas e quatro eólicas, com MW de capacidade instalada. Companhia de capital aberto controlada pelo Governo do Estado de Minas Gerais, a Cemig possui 117 mil acionistas em 40 países. Suas ações são negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova York e Madri. Hoje a Empresa é uma referência na economia global, reconhecida pela sua atuação sustentável. Há 13 anos consecutivos, faz parte do Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World). O Grupo Cemig é reconhecido pela sua dimensão e competência técnica, sendo a maior empresa integrada do setor de energia elétrica do Brasil. Em Minas Gerais, responde por 96% da área de concessão, com cerca de 6,8 milhões de consumidores em 774 municípios. Também é a maior fornecedora de energia para clientes livres do País, com 25% do mercado. A atuação da Cemig estende-se a 22 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e ao Chile, com a operação de uma linha de transmissão em consórcio com a Alusa. Tornou-se controladora da Light, ampliando participação na distribuidora que atende o Rio de Janeiro e outras cidades fluminenses. Também possui participação em empresas transmissoras de energia elétrica (TBE e Taesa), investimentos no segmento de gás natural (Gasmig), telecomunicações (Cemig Telecom) e eficiência energética (Efficientia). Seguindo a política de investimentos em alternativas energéticas, a Cemig adquiriu participação acionária em três parques eólicos da Energimp S.A. (Impsa), com capacidade instalada de 99,6 megawatts, no Ceará. Destaque para outras fontes renováveis, como biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, energia solar e projetos de cogeração. A Cemig é também a única concessionária do setor elétrico da América Latina a fazer parte do The Global Dow Index. Criado em 2008, o índice americano inclui 150 empresas de 25 países, consideradas líderes mundiais, e tem por objetivo servir como referência no mercado internacional. No Brasil, apenas três companhias foram listadas (fonte: A Superintendência de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão (GA) foi criada em dezembro de 2008 para apoiar a Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG (DGT) em uma gestão eficiente de suas demandas ambientais. A superintendência é composta por duas gerências, a Gerência de Licenciamento e Gestão Ambiental da Geração (GA/LA) e Gerência de Estudos e Manejo 6

7 da Ictiofauna e Programas Ambientais (GA/IP). O Programa Peixe Vivo é um dos núcleos que compõem a GA/IP. O Programa Peixe Vivo foi lançado em junho de 2007 pela Cemig. Ele prevê a expansão e criação de medidas mais efetivas para a conservação da ictiofauna nas bacias hidrográficas onde estejam instaladas usinas da empresa, favorecendo as comunidades que utilizam os recursos hídricos como fator de desenvolvimento. Com a ajuda dos diversos segmentos da comunidade, que auxiliaram no planejamento de alternativas preventivas incorporadas às diretrizes da política ambiental da Cemig, o Peixe Vivo atua em três frentes: os programas de conservação da ictiofauna e bacias hidrográficas, a produção de conhecimento científico para subsidiar esses programas e a promoção do envolvimento da comunidade nas atividades previstas Estrutura Conceitual do Programa Peixe Vivo Missão Minimizar o impacto sobre a ictiofauna buscando soluções e tecnologias de manejo que integrem a geração de energia elétrica pela Cemig com a conservação das espécies de peixes nativas, promovendo o envolvimento da comunidade. Visão No final de 2013 foi realizada uma análise crítica sobre a Visão do Programa, estabelecida quando da sua criação. Uma vez que o diagnóstico apontou que havíamos alcançado a meta proposta, a equipe do Programa, então estabeleceu uma nova Visão de trabalho para os próximos quatro anos. Visão : Tornar a Cemig reconhecida por seus empregados, acionistas, pesquisadores e pela sociedade como um todo, como a empresa mais comprometida para a conservação da ictiofauna e que possua os programas de manejo e conservação de espécies de peixes nativas mais eficientes do Brasil até Visão : Expandir a atuação da Cemig em ações estratégicas que garantam a conservação de peixes nativos das bacias hidrográficas em que a empresa atua e fomentar políticas públicas ambientais embasadas em conhecimento técnico/científico, por meio da integração dos diferentes setores envolvidos no tema, do planejamento em longo prazo e da otimização na utilização de recurso. 7

8 Princípios 1. Os objetivos e as estratégias de conservação da ictiofauna adotadas pelo Programa Peixe Vivo devem ser cientificamente defensáveis. Os objetivos e as estratégias de conservação adotados pelo Programa Peixe Vivo devem ser consistentes com o conhecimento científico disponível atualmente. Quando houver lacunas neste conhecimento, hipóteses devem ser formuladas e projetos específicos devem ser desenhados e colocados em prática para obter as informações necessárias. 2. Os objetivos e as estratégias de conservação da ictiofauna adotadas pelo Programa Peixe Vivo devem ser flexíveis, incorporando novas informações. As decisões acerca das estratégias de conservação e manejo adotados pelo Programa Peixe Vivo devem ser tomadas através da constante avaliação e monitoramento das ações em andamento, através do uso de informações científicas provenientes dos projetos e programas desenvolvidos. Resultados deste monitoramento e avaliação precisam ser levados para um processo de tomada de decisões de uma forma clara e concisa para que as ações necessárias sejam tomadas. 3. O Programa Peixe Vivo deve sempre incentivar a divulgação e intercâmbio de informações com a sociedade. Um dos aspectos mais relevantes na operacionalização do Programa Peixe Vivo é a interação com a sociedade. Uma das formas de estimular esta participação será a disponibilização de todos os resultados obtidos pelo programa periodicamente. Isto será feito através de publicações científicas, publicações de divulgação e relatórios técnicos. Também será estimulada a realização de seminários, fóruns e palestras sobre o Programa Peixe Vivo para a integração da sociedade com os resultados alcançados. 4. O Programa Peixe Vivo deve sempre buscar fazer a diferença na melhoria da conservação ambiental através da parceria com diversos atores públicos e privados. O conhecimento científico gerado pelo Programa Peixe Vivo não deve ficar restrito aos seus colaboradores. Para que este conhecimento possa ser integrado às práticas de conservação ambiental, ele deve ser divulgado e aplicado por diversas instituições. Dentro disso, é importantíssimo que o Programa Peixe Vivo trabalhe integrado com centros de pesquisa, órgãos ambientais, ONGs e 8

9 empresas, de forma a poder aplicar de maneira integrada os conhecimentos gerados por seu corpo técnico e parceiros. Objetivos 1. Identificar espécies e estratégias de conservação de interesse a. Seleção das espécies de peixes, bacias e usinas a serem trabalhadas. b. Identificação das estratégias a serem adotadas por espécie, bacia e usina. 2. Desenvolver técnicas de piscicultura e soltura de peixes a. Reprodução em cativeiro das espécies de interesse, observando critérios genéticos e observando técnicas para aumentar as possibilidades de sobrevivência dos alevinos após a soltura. b. Soltura das espécies de interesse (produzidas em cativeiro) conforme critérios estabelecidos em função da história de vida de cada espécie. c. Avaliação e monitoramento dos resultados obtidos com a soltura. 3. Avaliar o recrutamento natural de espécies de interesse desenvolvendo técnicas para aumentar a sua eficiência a. Desenvolvimento de projetos para a melhoria do recrutamento através da proteção e restauração de habitat. b. Desenvolvimento de projetos para a melhoria do recrutamento através de alterações em condições operativas das usinas. c. Desenvolvimento de projetos para a melhoria de recrutamento através de implantação de estruturas de transposição (jusante montante, montante jusante). d. Desenvolver métodos para se detectar a reprodução e recrutamento de espécies de interesse em bacias hidrográficas. 4. Preservar espécies ameaçadas. a. Desenvolvimento de projetos específicos para a conservação de espécies ameaçadas e/ou de interesse especial. b. Desenvolvimento de projetos para a identificação de espécies ameaçadas. 9

10 5. Incentivar a participação da sociedade e desenvolver programas de educação ambiental com tema Peixe. a. Desenvolvimento de projetos que incentivem a participação da sociedade no Programa Peixe Vivo. b. Desenvolvimento de material educativo de tema Peixe. c. Incentivo à publicação dos resultados gerados pelo programa Peixe Vivo. d. Organização de programas e eventos voltados para a educação ambiental e/ou troca de informações científicas de tema Peixe. 6. Evitar morte de peixes em decorrência da operação de usinas e reservatórios da Cemig GT. a. Elaboração e adoção de procedimentos operacionais e regras operativas, verificações de execução e treinamento. b. Buscar maneiras de se reduzir o número de peixes resgatados na manutenção de unidades geradoras. c. Definição de obras, equipamentos e adaptações operativas. d. Planejamento das operações e manobras. e. Desenvolvimento de projeto para formação de banco de dados sobre ictiofauna à jusante das usinas para que subsidie o planejamento das operações. 7. Prover soluções para o resgate de peixes em manobras operativas a. Desenvolvimento de metodologia que minimize riscos de acidentes no resgate de peixes em usinas. b. Avaliação de estresse de peixes durante o resgate, suas consequências ambientais e formas de minimizar este impacto. 8. Desenvolver projetos para o entendimento de padrões de comportamento de peixes. a. Estudo do comportamento de peixes no canal de fuga. b. Estudo do comportamento migratório de espécies de piracema. c. Estudo do comportamento de espécies ameaçadas ou de interesse especial. d. Estudo do comportamento de peixes provenientes de piscicultura. 9. Avaliar historicamente a ictiofauna dos reservatórios e subsidiar tecnicamente o monitoramento que é realizado a. Elaboração de banco de dados para gestão das informações coletadas. 10

11 b. Levantando de informações atuais e históricas do monitoramento dos reservatórios. c. Definir especificamente as diretrizes do monitoramento dos reservatórios, elaborando especificações técnicas que subsidiarão contratações de serviços (serão avaliadas e adequadas conforme outras solicitações pelos órgãos ambientais em condicionantes de licenças). d. Acompanhamento dos resultados dos monitoramentos em andamento. e. Análises dos dados e divulgação das informações. Atribuições - Redigir procedimentos operacionais para se evitar acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. - Revisar procedimentos operacionais já existentes para se evitar acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. - Treinar equipes das gerências de engenharia e gerências operacionais nos procedimentos criados para se evitar acidentes com peixes na Cemig GT. - Auditar as gerências de engenharia e gerências operacionais para garantir que os procedimentos criados para se evitar acidentes com peixes estão sendo seguidos na Cemig GT. - Criar em parceria com as gerências de engenharia e gerências operacionais barreiras físicas e soluções de engenharia que minimizem a chance da ocorrência de acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. - Acompanhar todas as manobras programadas em máquinas e que envolvam risco à ictiofauna, de acordo com a IS-47, atuando de forma a minimizar os riscos de ocorrência de acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT. - Coletar informações para criação de banco de dados sobre peixes a jusante de usinas da Cemig GT. Estas informações são essenciais para a criação de estratégias mais eficientes para a minimização de impactos ambientais de usinas sobre a ictiofauna, tais como: programação de manutenção das unidades geradoras, operação de vertedouro, etc. - Determinar prioridades de projetos de pesquisa para o ganho de conhecimento em áreas estratégias para a Cemig GT. - Contratar projetos de pesquisa estratégicos. - Acompanhar a execução dos projetos de pesquisa estratégicos. - Apresentar os resultados dos projetos de pesquisa para a empresa e sociedade. 11

12 - Apoiar as gerências operacionais nos temas relativos à ictiofauna (piscicultura, transposição, biologia pesqueira, etc.), analisando informações fornecidas pelas gerências e desenvolvendo programas e projetos para o correto manejo da ictiofauna Equipe do Programa Peixe Vivo Para alcançar seus objetivos, o Programa Peixe Vivo conta com uma equipe formada por profissionais da área de biologia, engenharia e comunicação. Abaixo um organograma representando a organização da equipe do programa: O Programa Peixe Vivo conta em seu quadro fixo com cinco analistas ambientais na CEMIG e dois na Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte além de outros seis biólogos no Triângulo Mineiro e em Três Marias. O programa conta ainda com o apoio de uma profissional na área de comunicação social para apoiar nas ações de relacionamento com comunidade e divulgação de informações do programa. Há ainda o apoio de diversos engenheiros (eletricistas, mecânicos e civis) das áreas de engenharia da Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG. As atribuições apresentadas no organograma acima definem os responsáveis pelas áreas técnicas do programa. Estes 12

13 responsáveis respondem por suas áreas, mas contam com o suporte e com a troca de informações com os demais integrantes do programa e com profissionais de outras áreas da empresa. Os currículos e contatos dos profissionais do Programa Peixe Vivo se encontram no Anexo 1 deste relatório Indicadores do Programa Peixe Vivo Indicadores em Programas de Conservação de Peixes e Gestão de Bacias São utilizados dois indicadores, primeiro é o INVESTIMENTO que a empresa faz em projetos e ações voltadas para a conservação da ictiofauna (Tabela 1). Nos valores, estão incluídos gastos com projetos de pesquisa, com a manutenção de estações de piscicultura, com educação ambiental e eventos voltados para o relacionamento com a comunidade, ou seja, todos os recursos aplicados nessa área pela Cemig. Com a criação do Programa Peixe Vivo os recursos aumentaram nos últimos anos, sendo um indicativo do esforço da empresa em desenvolver projetos e ações de ponta para a preservação da ictiofauna nativa em bacias hidrográficas nas quais existam usinas. O segundo indicador é a BIOMASSA AFETADA (BA), que corresponde a soma de toda a biomassa de peixes (em kg) mortas devido aos impactos diretos causados pela operação e manutenção das usinas hidrelétricas. Percebe-se que a partir de 2008, com a efetiva implantação do programa, a redução da morte de peixes foi da ordem de 77% graças às ações de prevenção de risco durante o planejamento e execução de manutenções nas usinas da empresa (Tabela 1). É importante ressaltar que hoje a Cemig possui 63 usinas hidrelétricas em todo o Estado e também no Espírito Santo e Santa Catarina e sua capacidade instalada é de 6.805MW. Os resultados alcançados pelo programa até o momento apontaram um retorno positivo do investimento da Empresa. Por meio de uma gestão adequada, a Cemig minimizou sensivelmente o risco de morte de peixes e consequentemente o risco de multas ambientais de alto valor, além do risco de interrupção das operações. Apesar de todo o esforço é importante frisar que apesar de todos os avanços na área da ictiologia conquistados pelo Programa Peixe Vivo, ainda existem grandes desafios a serem estudados e compreendidos Ano de Poucos Peixes Além da Biomassa Afetada é feito o acompanhamento da Biomassa Resgatada desde 2007, quando se iniciou a compilação de dados em relatórios das manobras. É importante mencionar neste relatório que em 2013 a biomassa resgatada foi a menor dos últimos anos, tendo sido resgatados cerca de 480 Kg, valor 92 % menor do que a média dos anos anteriores (6.232 Kg). O baixo valor de biomassa resgata é devido, em parte aos esforços para execução de manobras com maior segurança 13

14 ambiental. No entanto, 2013 também foi um ano onde houve redução no número de drenagens de máquinas, o que consequentemente reflete na redução da biomassa resgatada. Ademais, verificamos que a Captura de Peixes por Unidade de Esforço (CPUE) dos monitoramentos realizados pela equipe do Peixe Vivo nas usinas de categoria A obteve baixos valores. Indicadores de produção de conhecimento científico Este indicador utiliza o NÚMERO DE COLABORADORES envolvidos em projetos de pesquisa do programa e a produção científica resultante dos projetos (Tabela 1). No caso de estudantes foram contabilizados alunos de graduação (iniciação científica), mestrado e doutorado, além dos pesquisadores que coordenam e atuam nos projetos. A formação de recursos humanos é um pilar importante do Programa Peixe Vivo já que esses alunos estarão futuramente desenvolvendo projetos científicos na área, atuando em órgãos ambientais, ONGs e empresas. Com profissionais bem formados e capacitados, certamente as ações de preservação das espécies de peixes serão mais efetivas ao longo do tempo. O outro indicador é a PRODUÇÃO CIENTÍFICA que somam todos os trabalhos resultantes dos projetos, apresentados em congressos científicos, os trabalhos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais e também as monografias, dissertações e teses. Podemos ver que nos últimos anos esta produção tem aumentado muito à medida que os projetos científicos avançam no seu desenvolvimento (Figura 1). Os trabalhos estão trazendo novas e importantes informações para a comunidade científica em temas como o comportamento, fisiologia, reprodução e ecologia de nossas espécies nativas de peixes. As parcerias desenvolvidas com diversas instituições de pesquisa e universidades nacionais e estrangeiras são de extrema importância, já que possibilita desenvolver os projetos que hoje estão em andamento. No último Encontro Brasileiro de Ictiologia (maior encontro científico da área realizado no país) realizado em Maringá em 2013, o Peixe Vivo apresentou 26 trabalhos frutos dos projetos. A Cemig foi a segunda concessionária de energia elétrica a apresentar o maior número de trabalhos, mesma posição do EBI 2011 em Manaus. Em 2013, também destacamos a premiação de melhor trabalho apresentado no XV Simpósio de Citogenética e Genética de peixes (Bahia), pelo subprojeto Análises genéticas revelam introdução de espécies exóticas e ameaça oculta à Prochilodus hartii na bacia do rio Jequitinhonha, parte do Projeto desenvolvido em parceria com a Unimontes e PucMinas, Subsídios para a conservação e manejo da ictiofauna da bacia do Jequitinhonha. Além disso, o escritório de patentes da Cemig 14

15 depositou, no dia 11/09/2013, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial-INPI, um pedido de patente, sobre método para determinação de paternidade de piracanjuba, fruto do P&D 345 Desenvolvimento de ferramentas moleculares (DNA) para monitoramento ambiental de peixes e plantéis de piscicultura. Histórico 2013 Nº publicações Resumo/ Informe técnico Patente Capítulo de livro Artigo Tese Dissertação Monografia Pesquisadores Nº colaboradores Doutorado (alunos) Mestrado (alunos) Iniciação científica (alunos) Figura 1: Resultados acadêmicos dos projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do Programa Peixe Vivo. Indicadores de relacionamento com a comunidade Sobre o relacionamento com a comunidade é importante destacar o número de pessoas atendidas em programas de educação ambiental voltados para a conservação de peixes. São as comunidades que participam de eventos de soltura de peixes em reservatórios (peixamentos) em todo o Estado e também as que participam de programas de educação ambiental formais da empresa como o Versol e o Pescadores do Saber. Um aspecto não quantificado nos indicadores, mas também importante, são as oficinas realizadas com as comunidades em 2007 e Os eventos apresentaram aos participantes os trabalhos desenvolvidos pelo programa, além de identificar as ações mais importantes para a proteção 15

16 da ictiofauna em Minas Gerais, definir estratégias de proteção para evitar e prevenir a morte de peixes nas usinas da Cemig, discutir e coletar contribuições para a consolidação da Política de Biodiversidade da Empresa. Estas oficinas ocorreram com pescadores, líderes comunitários, profissionais de órgãos ambientais do governo, ONGs e pesquisadores. Além dessas ações, o Peixe Vivo promove, organiza e participa de diversos fóruns e encontros que discutem a preservação dos peixes no Estado e no País (contabilizado no item evento da Tabela 1). Em junho de 2012 ocorreu a terceira edição do Seminário Estratégias para Conservação de Peixes em Minas Gerais que contou com a participação de pesquisadores nacionais e internacionais em Belo Horizonte. A quarta edição deste Seminário está prevista para ocorrer no final de julho/2014. Indicadores Peixe Vivo Programas de Conservação de Peixes e Gestão de Bacias Pesquisa Investimento em projetos de pesquisa e manejo da ictiofauna Biomassa Afetada (kg) Iniciação científica (alunos) Tabela 1: Indicadores do Programa Peixe Vivo Antes Peixe Vivo Após Peixe Vivo R$ ,31 R$ ,68 R$ ,16 R$ ,86 R$ ,96 R$ ,64 R$ , ,30 397, , , , ,7 2359, Mestrado (alunos) Doutorado (alunos) Pesquisadores Relacionamento com a Comunidade Produção científica Projeto Versol (alunos) Eventos (participação/ realização) Educação ambiental (alunos do projeto Pescadores do Saber) Participantes de peixamentos Não apurado Não apurado

17 2. PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO Para criar estratégias mais eficientes e subsidiar os programas de conservação ambiental, a Cemig estabelece parcerias com centros de pesquisa. O objetivo é obter conhecimento científico sobre biologia, ecologia, fisiologia e comportamento das espécies nativas de peixes, qualidade da água e controle de espécies invasoras, e quanto à preservação e recomposição da vegetação ciliar. Para que isso aconteça, a Cemig estimula a constante troca de experiências entre suas equipes técnicas e as das universidades, e concede apoio logístico e recursos para a realização de pesquisas. Alguns dos projetos são desenvolvidos junto ao Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a outra parcela, com recursos próprios da Empresa. O P&D foi regulamentado para incentivar a busca por inovações e fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétrico. As concessionárias e permissionárias têm a obrigatoriedade, prevista em lei e nos contratos de concessão, de aplicar, anualmente, um percentual mínimo de sua receita operacional líquida no programa. Abaixo estão relacionados os projetos de pesquisa que estão sob a gestão do Programa Peixe Vivo. Para mais informações sobre cada projeto acesse P&D 200: Transposição de Peixes - Comportamento na natureza e características biomecânicas e natatórias de espécies migradoras brasileiras Investimento: R$ ,33 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Fernanda de Oliveira Silva/ Cíntia Veloso Gandini Coordenador UFMG: Carlos Barreira Martinez Instituições Envolvidas: CEMIG e UFMG Equipe: Alexandre Lima Godinho, Edna Vianna, Carlos Barreira Martinez Duração: 6 anos (2008/2014) O projeto realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, é coordenado pelo professor Carlos Barreira Martinez, e conta com o auxílio dos professores Alexandre Godinho e Edna Vianna. Os principais objetivos deste estudo são ampliar o conhecimento sobre o comportamento das espécies de peixes migradoras nos trechos do médio rio Grande e baixo rio Paranaíba e medir as características biomecânicas de oito espécies migradoras nas bacias do Paraná, São Francisco e rio Doce. O primeiro objetivo está sendo alcançado através de estudos de marcação dos peixes utilizando a telemetria no reservatório da usina hidrelétrica São Simão no rio Paranaíba, e 17

18 nas UHEs Maribondo e Jaguara no rio Grande. As espécies utilizadas neste estudo são o jaú (Zungaro jahu), o pintado (Pseudoplatystoma corruscans), a curimba (Prochilodus lineatus), o dourado (Salminus brasiliensis), o barbado (Pirinampus pirinampus) e o mandi (Pimelodus maculatus). No caso do segundo objetivo, estão sendo realizados testes para determinação da capacidade natatória dos peixes, utilizando o aparato de capacidade natatória em conduto livre já existente no Centro de Pesquisas Hidráulicas e Recursos Hídricos (CPH) da UFMG. As espécies avaliadas neste estudo são da bacia do São Francisco, como matrinxã (Brycon orthotaenia), dourado (Salminus brasiliensis) e lambarido-rabo-amarelo (Astyanax bimaculatus); bacia do rio Doce, piau-branco (Leporinus conirostris) e curimba (Prochilodus vimboides); e bacia do rio Grande, ferreirinha (Leporinus octofasciatus), piapara (Leporinus elongatus) e surubim (Pseudoplatystoma corruscans). Os resultados do potencial de natação dos peixes estão sendo comparados entre indivíduos que são mantidos por curto ou longo período de tempo no laboratório, facilitando o planejamento dos sistemas de transposição nas usinas. 18

19 P&D 345: Desenvolvimento de ferramentas moleculares (DNA) para monitoramento ambiental de peixes e plantéis de piscicultura Investimento: R$ ,37 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Míriam Aparecida de Castro Coordenador UFSJ: Gabriel de Menezes Yazbeck Instituições Envolvidas: CEMIG e UFSJ Equipe: Gabriel de Menezes Yazbeck, Andrey Leonardo Fagundes Castro, Fausto Moreira da Silva Carmo Duração: 4 anos (2011/2015) Projeto coordenado pelo professor Gabriel Yazbeck da Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ, que visa desenvolver e isolar marcadores genéticos de DNA, chamados microssatélites, para três espécies de interesse das atividades de piscicultura e estocagem da Cemig: Piapara (Leporinus elongatus), Piracanjuba (Brycon orbignyanus) e Dourado (Salminus brasiliensis). Com essa ferramenta é possível acessar o perfil genético de indivíduos, cardumes, populações e da espécie como um todo, o que permite a delimitação das unidades de manejo apropriadas para cada espécie. Neste projeto estão sendo selecionados, padronizados e validados marcadores microssatélites originalmente isolados em espécies próximas (chamados marcadores heterólogos). Também está sendo promovido o isolamento de marcadores inéditos dentro das espécies-alvo, o que envolve a montagem de uma biblioteca genômica de cada espécie, seguido de varredura para detecção de sequências de microssatélites. A caracterização destas sequências permite a criação de oligonucleotídeos iniciadores (chamados comumente de primers), que podem ser empregados em ensaios de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A PCR é uma técnica revolucionária, que viabilizou um verdadeiro salto qualitativo nas Ciências Biológicas e em todas as suas áreas de aplicação (saúde, meio ambiente, agricultura e pecuária, identificação forense, pesquisa e tecnologia, entre outras). Essa técnica possibilita que, a partir de uma limitada amostra biológica (provenientes de fontes como, por exemplo, escamas, pedaços de nadadeiras, sangue e tecidos biológicos em geral), seja determinado, com alto grau de precisão e discriminação, o genótipo (a composição genética) de cada peixe. Desta forma, é possível ter informações precisas sobre a variabilidade genética de peixes de estoques naturais e em plantéis sob o regime da piscicultura. Como produto do projeto, ocorreu em agosto de 2012 na UFSJ a I Oficina de Resultados do P&D GT 345. Nessa oficina, que contou com a participação de membros da equipe de pesquisa e técnicos da Cemig, foram apresentados os resultados obtidos até o momento e discutidas as perspectivas futuras do projeto. Em setembro de 2012 um bolsista do projeto recebeu o prêmio de melhor trabalho de Iniciação Científica na categoria Evolução, Genética e Melhoramento Animal do 19

20 58º Congresso Nacional de Genética, realizado pela Sociedade Brasileira de Genética. Em setembro de 2013 foi registrado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial-INPI, um pedido de patente, sobre método para determinação de paternidade de piracanjuba, também fruto desse projeto. Para os próximos anos será ampliado o número de espécies analisadas no projeto, com previsão de utilizar Curimba (Prochilodus lineatus) e Piapara (Leporinus obtusidens). P&D 455: Desenvolvimento de tecnologia aplicada à manutenção do estoque pesqueiro de populações nativas de espécies migradoras na região de influência da UHE Três Marias: estudo genético e de migrações reprodutivas Investimento: R$ ,36 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Miriam Aparecida de Castro Coordenador UFMG: Evanguedes Kalapothakis Instituições Envolvidas: CEMIG, UFV, UFMG e UFLA Equipe: Jorge Abdala Dergam dos Santos, Evanguedes Kalapothakis, Paulo dos Santos Pompeu Duração: 4 anos (2009/2013) Desenvolvido em parceria entre Cemig, UFMG, Universidade Federal de Viçosa UFV, PUCMinas e Universidade Federal de Lavras UFLA, o projeto visa estudar a dinâmica migratória e a genética populacional de curimatás (Prochilodus costatus e Prochilodus argenteus) com o objetivo de se avaliar a necessidade de instalação de um Sistema de Transposição de Peixes na barragem. Também serão avaliadas as dinâmicas migratórias de outras espécies tais como o dourado (Salminus franciscanus) e o mandi-amarelo (Pimelodus maculatus). Ainda não existe, no meio científico, um consenso sobre a eficiência que os Sistemas de Transposição de Peixes possuem em diferentes empreendimentos e condições ecológicas particulares. Neste contexto a decisão sobre a construção ou não desse sistema deve ser alvo de diversos estudos 20

21 que indiquem se a instalação destes mecanismos será ou não eficiente de acordo com as espécies alvo e com os objetivos propostos e qual o tipo de mecanismo será necessário para que haja sucesso na conservação da ictiofauna nativa. Dado o grande interesse econômico e de conservação das espécies migradoras na região de influência da Usina Hidrelétrica de Três Marias, este projeto tem como objetivo estudar aspectos da migração e da genética destas espécies com vistas à sua utilização como modelo para a avaliação da viabilidade de construção de um mecanismo de transposição de peixes com o propósito de assegurar a manutenção de populações de peixes migradores saudáveis e ativas na região. Em 2012 e 2013, peixes já começaram a serem marcados com marcas externas nos rios Pará e Paraopeba. Os equipamentos para rastreamento com radio-telemetria foram adquiridos e estão sendo instalados ao longo de todo o reservatório e materiais genéticos estão sendo obtidos para análises em laboratório. 21

22 P&D 483: Migração, sítios de desova e desenvolvimento inicial de duas espécies potencialmente migradoras do rio Jequitinhonha: subsídios para avaliação da necessidade de transposição na UHE Irapé Investimento: R$ ,95 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador Suplente: Cintia Veloso Gandini Coordenador Biodiversitas: Fernanda de Oliveira Silva Instituições envolvidas: CEMIG, Fundação Biodiversitas para a Conservação da Diversidade Biológica, LAPAD/UFSC, UFT, UFSJ Equipe: Fernanda de Oliveira Silva, David A. Reynalte Tataje, Evoy Zaniboni Filho, Fernando Mayer Pelicice, Luiz Gustavo M. da Silva Duração: 3 anos (início 2012/2015) O projeto tem como objetivo geral avaliar as áreas de vida e os requerimentos de habitats de espécies potencialmente migradoras e ou reofílicas com vistas a subsidiar a proposição de medidas de manejo e conservação, utilizando como modelos as espécies curimba (Prochilodus hartii), piapara (Leporinus elongatus) e cascudo (Delturus brevis). As principais atividades desse projeto se referem à análise de viabilidade de instalação de um Sistema de Transposição de Peixes na UHE Irapé. Para isso serão estudados aspectos migratórios e reprodutivos da curimba e da piapara a jusante e a montante do barramento e a presença de sítios de desova e desenvolvimento inicial em trechos lóticos do Jequitinhonha e nos tributários Itacambiruçu e Araçuaí. Até o momento foram realizadas coletas de ictioplâncton em cinco pontos na região de influência do barramento, testes para definição das melhores tecnologias de telemetria para alcançar os objetivos e elaboração do desenho experimental dos estudos de comportamento migratório. 22

23 Projeto 229: Avaliação de risco de morte de peixes em usinas da Cemig Relatório Geral do Programa Peixe Vivo 2012/2013 Investimento: R$ ,78 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador Suplente: Ricardo José da Silva Coordenador UFMG: Alexandre Lima Godinho Instituições envolvidas: CEMIG e UFMG Equipe: Mateus Carvalho, Thiago Teixeira, Ivo Gavião Prado, Leonardo Resende, Ana Carolina Lacerda Rêgo, Atila Rodrigues de Araújo, Angelo Barbosa Monteiro Duração: 4 anos (início 2009/2013) Este projeto, uma parceria com a UFMG, coordenado pelo professor Alexandre Godinho, teve por objetivos: monitorar continuamente as densidades de peixes e as condições ambientais de trechos estratégicos das bacias de drenagem, que sejam influenciados por usina(s) da CEMIG; estudar aspectos da biologia (reprodução, alimentação, distribuição, migração, etc.) das espécies de peixes mais afetadas pelos procedimentos de manutenção de unidades geradoras e criar banco de dados padrão, com as informações de monitoramentos da ictiofauna que serão realizados nas usinas da CEMIG. Dentre os resultados encontrados, destaca-se o modelo de regressão linear construído para a UHE Amador Aguiar II (UHEAD), mostrando que a variação da abundância de Pimelodus maculatus (mandi) capturados nos monitoramentos prévios às manobras de drenagem, explicou 78% da variação na quantidade de indivíduos desta espécie resgatados no tubo de sucção. Com este poder de explicação, presume-se que a metodologia que vem sendo empregada pode trazer maior confiabilidade na estimativa da abundância de peixes que pode ficar aprisionada no tubo de sucção das unidades geradoras. O estabelecimento destas relações poderá subsidiar procedimentos operativos ambientalmente mais seguros, não só relacionados à drenagem de máquina, mas também a mitigação de impactos gerados pelas partidas das unidades geradoras e operação normal da usina. Chegou-se também através desse Projeto na padronização das metodologias de monitoramento prévio a manobras de risco para cada usina que apresenta maior potencial de impactos aos peixes durante operação. Com a avaliação em longo prazo e monitoramentos periódicos será possível construir modelos preditivos para as demais usinas, como forma de antecipar o risco potencial da realização de manobras impactantes. Além disso, poderá ser refinada a avaliação da relação da abundância de peixes no canal de fuga com variáveis abióticas como: vazão turbinada e vertida, sazonalidade, nível da água do rio a jusante, temperatura e oxigênio dissolvido na água. Por isso, após o encerramento do contrato no início de 2013, outro projeto Validação de protocolos iniciou para que os trabalhos iniciados pudessem ser continuados para resultados mais robustos. 23

24 Já foram publicados alguns trabalhos científicos relacionados a este projeto e um livro será publicado em breve com os resultados mais importantes. A formação de mão-de-obra especializada em decorrência do desenvolvimento deste projeto é um destaque, pois é imprescindível para a execução das atividades. Projeto 985: Validação de protocolos de proteção para peixes em usinas da Cemig Investimento: R$ ,48 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador Suplente: Ricardo José da Silva Coordenador UFMG: Alexandre Lima Godinho Instituições envolvidas: CEMIG e UFMG Equipe: Mateus Carvalho, Thiago Teixeira, Ivo Gavião Prado, Ana Carolina Lacerda Rêgo, Atila Rodrigues de Araújo, Alexandre Peressin, Alejandro Giraldo Pérez, Rafael Couto Rosa de Souza Duração: 4 anos (início 2013/2017) O projeto é em parceria com a UFMG e coordenado pelo professor Alexandre Godinho. O principal objetivo do trabalho é realizar a aplicação de metodologias padronizadas de avaliação de riscos à ictiofauna nas manobras de manutenção das unidades geradoras para testar e validar protocolos de proteção de peixes, nas usinas Amador Aguiar I, Camargos, Emborcação, Funil, Itutinga, Pai Joaquim, São Simão e Três Marias. Na sequência propor medidas mitigatórias e adequações necessárias decorrentes da avaliação da eficiência dos protocolos A padronização das metodologias de coleta de cada usina se deu através do projeto de Avaliação de Risco de Morte de Peixes em usinas da Cemig no contrato com a FUNDEP /UFMG que se encerrou em março de Para dar continuidade aos trabalhos de mitigação de morte de peixes este projeto foi contratado para validar esta padronização dos protocolos que trazem metodologias para as atividades de: avaliação da operação engana-peixe ; avaliação do tamanho populacional de jaús e pintados; deriva de carcaças; drenagem de máquina com resgate de peixes no tubo de sucção; 24

25 monitoramento de cardumes; monitoramento periódico; monitoramento prévio às manobras; vistoria do canal de fuga após partida de máquina. Projeto 334: Comportamento de peixes a jusante de barragens - subsídios para a conservação da ictiofauna Investimento: R$ ,00 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador Suplente: Ricardo Jose da Silva Coordenador UFLA: Paulo dos Santos Pompeu Instituições Envolvidas: CEMIG, UFLA, CEFET-MG, UFMG Equipe: Hersília de Andrade e Santos, Carlos Bernardo Mascarenhas Alves, Luiz Gustavo Martins Silva Duração: 4 anos (2009/2013) Desenvolvido em parceria entre Cemig, UFMG, UFLA e CEFET-MG. Considerando o cenário de que operação de hidrelétricas podem trazer riscos para peixes, tanto aqueles presentes no canal de fuga, que podem ter acesso ao tubo de sucção sendo atraídas possivelmente pelo fluxo de água e também aqueles que podem passar pelas turbinas, o projeto teve como objetivos: compreender as variações temporais e espaciais na abundância de espécies de peixes imediatamente a jusante e montante da barragem de Três Marias; entender como os peixes se comportam a jusante das barragens quando submetidos a diferentes regimes de operação; propor medidas que levem à diminuição do risco de acidentes com entrada de peixes em tubos de sucção, entre outros. Para alcançar estes objetivos foram adotadas técnicas de hidroacústica, a ecossondagem e a telemetria acústica, essa última inédita no Brasil. A ecossondagem consiste na utilização do som transmitido para detectar organismos na coluna d água e a técnica foi utilizada a jusante e montante da UHE Três Marias, que está localizado no alto rio São Francisco, Minas Gerais. Utilizou-se uma ecossonda Biosonics Científica Digital DT-X, com um transdutor DT-X split beam 6, 120 khz orientado verticalmente, em direção ao fundo do corpo d água. O estudo realizado no reservatório permitiu 25

26 determinar os períodos de maior risco de morte de peixes por passagem pelas turbinas e sugerir que o período noturno dos meses chuvosos seria o mais apropriado para realizar aberturas das comportas do vertedouro visando à passagem de peixes do reservatório para o trecho livre de rio a jusante. Já os resultados das amostragens a jusante mostram que na estação chuvosa ocorre uma maior abundância de peixes no sopé da barragem, com maior concentração de cardumes. Assim, conciliar a realização de manobras que oferecem mais riscos para os peixes com o período de menor abundância no canal de fuga, ou seja, nos meses de baixa pluviosidade, poderia reduzir o impacto sobre a ictiofauna. O estudo que utilizou a telemetria acústica resultou em uma tese de doutorado. Esta técnica trabalha com o posicionamento de hidrofones, na água, próximos da barragem, para detecção de sinais acústicos emitidos por transmissores implantados nos peixes, a fim de se obter informações sobre o seu deslocamento em duas ou três dimensões. Foram marcados 86 peixes, sendo 40 Prochilodus argenteus (curimba) e 50 Pimelodus maculatus (mandi) e seus movimentos foram acompanhados de novembro de 2011 a fevereiro de Ao longo do tempo fomos capazes de observar padrões de saídas e entrada no canal de fuga da UHE Três Marias. Percebemos, dentre diversos resultados, que as curimbas eram mais ativas durante o dia, enquanto os mandis eram predominantemente mais ativos a noite. No entanto, estes padrões dos mandis foram influenciados pela transparência do rio, com o aumento da sua atividade a luz do dia quando em períodos de baixa transparência da água. Em complemento ao estudo também está sendo elaborada a modelagem 3D da UHE Três Marias. Essa modelagem hidráulica, em conjunto com os estudos de comportamento de peixes, poderá predizer adequadamente a proporção da passagem de peixes em diferentes tipos e diferentes regimes de operação. Com isso, ao final do projeto, espera-se entender como os peixes se aproximam da usina, buscando subsidiar ações para evitar acidentes e preservar a ictiofauna na área de atuação da usina. 26

27 Projeto 259: Desenvolvimento de índices de integridade biótica para avaliação de qualidade ambiental e subsídio para a restauração de habitats em áreas de soltura de alevinos Investimento: R$ ,53 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Fernanda de Oliveira Silva Coordenador UFMG: Marcos Callisto Instituições Envolvidas: CEMIG, UFMG, UFLA, CEFET-MG, PUC-MG Equipe: Paulo dos Santos Pompeu, Gilmar Bastos Santos, Volney Vono, Carlos Bernardo Mascarenhas Alves, Hersília Santos. Duração: 4 anos (2009/2013) No presente projeto as unidades de estudo foram os reservatórios de Nova Ponte, Três Marias, São Simão e Volta Grande e seus tributários. O objetivo foi desenvolver índices de integridade biótica (IBI) como ferramenta para avaliar a qualidade ambiental e subsidiar a restauração de habitats em áreas de soltura de alevinos pela CEMIG. O índice incorpora informações ecológicas nos níveis de indivíduos, populações e comunidades correlacionando com o grau de degradação, podendo ser positiva ou negativa. A realização deste projeto foi uma inovação metodológica no desenvolvimento de Índices de Integridade Biótica para a região neotropical utilizando as assembleias bentônicas e a ictiofauna e, principalmente, podendo vir a ser uma importante ferramenta no gerenciamento da qualidade ambiental de reservatórios e bacias hidrográficas no Brasil. Este projeto envolve uma equipe de quatro pesquisadores brasileiros (UFMG, UFLA, PUC-Minas e CEFET), dois pesquisadores americanos (Oregon State University, US Environmental Protection Agency), um aluno de pósdoutorado, quatro alunos de doutorado, sete alunos de mestrado e quatorze alunos de iniciação científica. Em 2012 e 2013 foram realizadas as coletas dos dois últimos reservatórios previstos no projeto, os reservatórios de Volta Grande e São Simão. Todos os dados gerados pelo projeto foram analisados e o projeto se encerrou em março de Todo o conhecimento gerado pelo projeto IBI está sendo compilado em um livro, intitulado Condições Ecológicas em Bacias Hidrográficas de Empreendimentos Hidrelétricos a ser lançado em julho de Um novo projeto com o tema foi aprovado pela Cemig em 2012 e teve início em Este novo projeto está reamostrando o reservatório de Nova Ponte quatro anos após a primeira amostragem para avaliar a consistência da metodologia utilizada ao longo do tempo. 27

28 Projeto 274: Avaliação da eficácia de repovoamento nas represas de Nova Ponte e Volta Grande Investimento: R$ ,73 Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes Coordenador Suplente: Miriam Aparecida de Castro Coordenador UFMG: Evanguedes Kalaphotakis Instituições Envolvidas: CEMIG, UFMG, UFV, UFSCar e UFSJ Equipe: Alexandre Lima Godinho, Jorge Dergan, Pedro Galetti, Gabriel Yazbeck, Érika Alvarenga, Tatiana Barroca, Monica A. Gutierrez. Duração: 5 anos (2009/2014) O objetivo deste projeto é avaliar a eficiência do repovoamento de espécies nativas como estratégia de conservação da ictiofauna em rios e reservatórios do estado de Minas Gerais. O repovoamento é uma medida utilizada para mitigar o impacto de barramentos em rios. No Brasil, ele vem sendo empregado desde a década de 1970 para, primariamente, restaurar, manter ou aumentar a produção pesqueira. Além de determinar essa eficiência, esforços estão sendo conduzidos para testar a hipótese que o local de soltura dos peixes influencia essa eficiência. O projeto tem como objetivos: avaliar a eficiência do repovoamento para o curimbatá (Prochilodus lineatus) em duas represas da Cemig, Jaguara e Volta Grande (localizadas no rio Grande), utilizando marcadores físicos e/ou moleculares; formar banco de DNA de material coletado das espécies de peixes utilizadas em repovoamento nas represas da Cemig; e avaliar as práticas de produção de alevinos de curimbatá destinados ao repovoamento em curso na Estação Ambiental de Volta Grande (EAVG). Em 2012 e 2013 obteve-se sucesso na extração, amplificação e sequenciamento de um dos marcadores e o mesmo mostrou-se bastante útil para o estudo devido suas características genéticas. Os iniciadores (regiões que flanqueiam o marcador molecular) resultaram em amplificações da região 28

29 alvo consideradas satisfatórias para a genotipagem. Foram feitas as análises de todas as sequências geradas referentes às amostras de P. lineatus. Para cada indivíduo obteve-se sempre 04 sequencias de alta qualidade. Dessas, foram obtidas sequências consenso referentes ao marcador molecular 2V35. O marcador molecular 2V35 amplificou um fragmento com cerca de 469 pb de todas as matrizes de curimbatás. No total, 28 mutações por substituições e 74 indels (inserção/deleção de pares de bases) resultaram em 36 haplótipos únicos (combinação de alelos em um mesmo cromossomo). A diversidade genética (medida de biodiversidade) das matrizes foi alta (0,888), significando a quantidade total de variações genéticas observadas entre os indivíduos desta população. Foi realizada a reconstrução filogenética dos 36 haplótipos do marcador molecular 2V35. Estes dados (os haplótipos) foram comparados, e os haplótipos agrupados em clados ou ramos de acordo com as semelhanças e diferenças entre si. A análise desses haplótipos identificou dois grupos filogenéticos distintos entre as matrizes de curimbatás analisadas. No subprojeto voltado para a marcação física e recaptura de alevinos foram capturados peixes de, pelo menos, 32 espécies no reservatório de Jaguara. Antes da estocagem, foram 878 peixes, dos quais apenas um curimbatá de 1 kg. Após a estocagem, foram apanhados peixes. Entre esses, havia 37 curimbatás sem CWT e 28 curimbatás com CWT (0,37% dos curimbatás soltos com CWT). Foram amostrados, proporcionalmente, mais curimbatás no trecho lótico do que no lêntico da represa. Foram 10 curimbatás no trecho lótico (3,3% dos peixes capturados nesse trecho) e 55 no lêntico (0,7%). No trecho lótico, o curimbatá foi a 10ª espécie mais capturada, enquanto que no lêntico, a 11ª. O comprimento padrão dos curimbatás capturados apresentou amplitude de 10,5 a 54,8 cm. O comprimento padrão médio dos curimbatás capturados apresentou tendência de aumento com o tempo, apesar dos valores extremos ao final de 2011 e início de Ele foi de 15,5 cm no 4º bimestre de 2011 e alcançou 25,0 cm no 5º bimestre de O projeto se encerra em 2014 com análises a serem realizadas no reservatório de Volta Grande. 29

30 Projeto 191: Subsídios para conservação e manejo da ictiofauna da bacia do rio Jequitinhonha Investimento: R$ ,60 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador Suplente: Miriam Aparecida de Castro Coordenador UFMG: Francisco Ricardo de Andrade Neto Instituições Envolvidas: CEMIG, Unimontes, PUCMinas, UEL Equipe: Anderson Medeiros, Daniel Carvalho, Gilmar Bastos e Nilo Bazzoli Duração: 4 anos (2011/2015) O projeto Jequictio é uma parceria entre o Programa Peixe Vivo da CEMIG, Unimontes, PUC Minas, Estação de Piscicultura de Machado Mineiro e Universidade Estadual de Londrina. Com início em 2011 o projeto foi idealizado para cumprir ou dar suporte às condicionantes ambientais relacionadas a peixes que constam no licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica de Irapé. Seu objetivo principal é estudar a diversidade de peixes do Jequitinhonha. Apesar de ser uma das principais bacias mineiras, o conhecimento relativo aos peixes nativos não se desenvolveu como nos rios Grande ou São Francisco. Atualmente são executados cinco sub - projetos assim resumidos: Monitoramento na área de influência da UHE Irapé: desde a sua formação, o reservatório da UHE Irapé vem passando por modificações na composição da comunidade de peixes. Esse processo foi bastante alterado após a infestação do reservatório por pirambebas (Serrasalmus brandtii) originárias do rio São Francisco. Em 2009 foi registrado o primeiro indivíduo e em 2012 a espécie já era a mais capturada. A pirambeba vem sendo responsável pela redução do número de indivíduos e espécies capturados na pesca. Espécies ameaçadas: o objetivo deste subprojeto é formar plantéis de matrizes e reprodutores do surubim e piabanha do Jequitinhonha. Essas espécies estão listadas como criticamente ameaçadas e sua captura é muito difícil. As tentativas de captura são concentradas no período chuvoso, que 30

31 coincide com o de maturação sexual dessas espécies. Até o momento foram capturados mais de 10 surubins e 15 piabanhas para a Estação de Piscicultura de Machado Mineiro, porém o estresse da captura, transporte e aclimação aos tanques de piscicultura acaba matando a maior parte dos peixes. Diversidade de peixes do Jequitinhonha: Uma das principais deficiências relativas ao Jequitinhonha é a incerteza sobre as espécies presentes na bacia. Neste projeto o objetivo é um amplo levantamento em áreas de cabeceira para encontrar espécies novas ou ainda não registradas para a bacia. Em 2012 foram feitas coletas em 71 riachos do alto Jequitinhonha, onde foram descobertas 12 novas espécies. Em serão feitas novas coletas no alto e principalmente no médio Jequitinhonha, em busca de espécies novas ou ainda não registradas na bacia. Identificação molecular dos peixes do Jequitinhonha: este é o primeiro trabalho sobre genética de peixes do Jequitinhonha. Foi proposta a identificação pela técnica do DNA Barcode. Até o momento foram identificadas com sucesso mais de 50 espécies. Em pelo menos três casos foi possível identificar espécies crípticas (Trichomycterus sp., Pimelodella sp. e Rhamdia quelen). Mesmo em uma bacia com conhecimento taxonômico ainda bastante incompleto, esta técnica obteve êxito na identificação de espécies já descritas, novas e crípticas. Desenvolvimento inicial dos peixes do Jequitinhonha: o foco deste subprojeto é a embriogênese e ontogênese larval de peixes nativos do Jequitinhonha. Conhecer essas fases do ciclo biológico é importante para a aquicultura (como o período até a abertura da boca e término do vitelo) e identificação de ovos e larvas na natureza. Até o momento foi acompanhado o desenvolvimento da curimba (Prochilodus hartii) e da piapara (Leporinus elongatus) em seus primeiros dias de vida. Ainda está previsto este mesmo estudo para o roncador (Werteimeria maculata), considerada a espécie símbolo do Jequitinhonha e uma das mais basais do táxon Doradidae. Projeto de Instalação de Grades Anti-Cardume na UHE Três Marias Investimento: R$ ,20 Coordenador CEMIG: Ricardo José da Silva e Paulo Roberto da Silva Santos Duração: 3 anos (2011/2014) Desde julho de 2007 estão sendo utilizadas grades anti-cardumes nas paradas programadas das unidades geradoras da UHE Três Marias. As grades funcionam como barreiras para a entrada de peixes na sucção. Desde a sua utilização não se observou morte de peixes superior a 10kg em partidas de máquina. Os estudos realizados pelo Programa Peixe Vivo mostram que a utilização das grades reduz o impacto das partidas sobre os peixes, reduzindo a biomassa afetada (mais detalhes ver Andrade et al., 2012). 31

32 Com relação à operação das grades destacamos a importância de se realizar inspeções periódicas na estrutura das grades e evitar que, em caso de rompimento, o tubo de sucção volte a ficar exposto à entrada de peixes. Além disso, não recomendamos que as grades sejam utilizadas por tempo prolongado no tubo de sucção, para reduzir o risco de morte dos indivíduos por aprisionamento, fome e injúrias físicas quando há grande concentração de peixes. No caso de parada prolongada da máquina, as grades deverão ser removidas periodicamente para permitir a saída dos peixes que conseguiram entrar no tubo de sucção (entre a parada da turbina e a descida das grades). De forma conservadora recomendamos que o tempo máximo de utilização de grades não exceda 12 dias, visto que não foram registradas ocorrências com este tempo de utilização, conforme relatado no estudo abaixo. Faixas de biomassa afetada de peixes, por parada/partida de máquina na UHE Três Marias antes (esquerda) e depois (direita) da utilização das grades. Grades anti cardumes nos vão do stop-log UHE Três Marias. Pescadores do Saber Investimento: R$ ,00 Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes Coordenador UFLA: Nara Tadini Junqueira Duração: 3 anos (2011/2013) Iniciado em 2011, o Projeto Pescadores do Saber é uma parceria do Laboratório de Ecologia de Peixes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) com o Programa Peixe Vivo da Cemig. O objetivo foi estimular a curiosidade e observação dos ambientes aquáticos continentais, através de práticas educativas junto às escolas públicas de Lavras/MG e região. O público alvo eram crianças do I Ciclo do 32

33 Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), com idade entre seis e 11 anos. O trabalho era realizado durante todo o ano letivo, através de visitas quinzenais às turmas escolares. O projeto teve como objetivos: sensibilizar a comunidade a partir da conscientização de problemas ambientais locais; fornecer subsídios para o conhecimento dos componentes e mecanismos que regem os sistemas naturais, estimulando a curiosidade e observação da natureza. Em especial, informar sobre aspectos relacionados sobre a conservação de rios e riachos da região, bem como sua fauna de peixes associada, abordando a grande importância da água para a vida; despertar nos indivíduos sua responsabilidade social, sendo eles protagonistas da mudança do meio ambiente; contribuir para o desenvolvimento da cidadania consciente e participativa e da ética ambiental. Com aula de 50 minutos, foram abordados os seguintes conjuntos temáticos: água e bacia hidrográfica, energia elétrica, lixo e esgoto, biodiversidade aquática e relações com a natureza, tendo o peixe como foco central no aprendizado. Ao final dos anos letivos, foi observado um ótimo retorno por parte dos alunos e suas famílias, que relataram já terem adquiridos novos hábitos ligados à preservação do meio ambiente. Em 2012 o Projeto participou do Dia Mundial do Meio Ambiente que aconteceu em Lavras. O Projeto Pescadores do Saber encerrou em 2013 e, como resultado, atendeu quatro escolas do município de Lavras (MG) e uma do município de Ribeirão Vermelho (MG), alcançando um público escolar de alunos. Ano Escolas Nº turmas Nº alunos E. E. Cristiano de Souza E. E. Firmino Costa E. E. Tiradentes E. M. Manuel Pereira Ramalho* E. M. Itália Cautieiro Franco TOTAL 5 escolas Escolas, número de turmas e de alunos atendidos durante os três anos do Projeto Pescadores do Saber. E. E.= Escola Estadual; E. M.= Escola Municipal; * Escola localizada no município de Ribeirão Vermelho. 33

34 Projeto Versol Criado em maio de 2010, o Projeto Versol Vela, Remo, Responsabilidade Socioambiental e Lazer surgiu com o objetivo de promover a inclusão social e a cidadania de crianças e jovens de camadas sócias de baixa renda, oferecendo caminhos de socialização através do esporte, cursos profissionalizantes voltados para o mercado de trabalho do setor náutico, educação ambiental e o resgate da cultura da maritimidade. Idealizado nos moldes do Projeto Grael, o Versol acontece em parceria entre Cemig, Prefeitura de Três Marias e o Instituto Rumo Náutico. Por semestre atende uma média de 230 crianças e jovens, entre 9 e 24 anos, oferecendo cursos divididos em desenvolvimento esportivo (iniciação a vela nas classes ding e optimist, aulas práticas e teóricas de natação e aulas de remo) e desenvolvimento profissionalizante (cursos de mecânica de motor de popa e ecoturismo). Também são ministradas aulas de educação ambiental onde os alunos aprendem sobre o ecossistema local e comportamento climático, além dos fundamentos básicos de ecologia. Uma forma de contribuir para o desenvolvimento saudável de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Além disso, semestralmente, a equipe recebe treinamento com a equipe do Instituto Rumo Náutico, aprendendo novas dinâmicas para quando não é possível velejar ou nadar, situação que ocorre quando o lago está muito baixo. 34

35 3. PROGRAMAS DE MANEJO E CONSERVAÇÃO 3.1. Programa de Estocagem de Peixes Nativos O Programa de Estocagem da Cemig inclui as atividades de peixamento realizadas por suas três Estações próprias, Volta Grande, Itutinga e Machado Mineiro, e nos anos de 2012 a 2013 com três Estações parceiras, Estações de Gorutuba e Três Marias (parceria com a CODEVASF) e Estação da Epamig de Leopoldina. A Estação Ambiental de Volta Grande (EAVG) foi criada em janeiro de 1976 para atender à obrigatoriedade legal de repovoar os reservatórios de hidrelétricas com diferentes espécies de peixes. Localizada à jusante da Usina Hidrelétrica de Volta Grande às margens do Rio Grande, a estação conta atualmente com uma reserva florestal de cerca de 390 hectares, um viveiro de mudas que se destina à produção de espécies ciliares e urbanas e uma estação de piscicultura. A Estação de Piscicultura de Volta Grande possui 107 tanques que perfazem uma área total de lâmina d água de m². Deste total, m² de lâmina d água (4 tanques) são usados para manutenção de matrizes, cerca de m² de lâmina d água (31 tanques) são utilizados na alevinagem e m² (4 tanques) abrigam os exemplares em quarentena. Além desses tanques, a estação dispõe ainda de uma lagoa de decantação (Lago 1, com lâmina d água de m²) que recebe todos os efluentes gerados nos tanques restantes. Para a reprodução artificial das espécies de piracema, a estação conta com um laboratório de reprodução, com 12 aquários com capacidade de 2000 litros e 18 incubadoras de 200 litros cada. A estação conta também com 2 laboratórios para larvicultura indoor de Siluriformes. Anexo ao laboratório de reprodução existe o laboratório de qualidade de água, no qual estão diversos equipamentos usados para a análise de água dos tanques de 35

36 piscicultura, dentre eles microscópios, lupas, espectofotômetro, etc. O laboratório conta ainda com uma sala para armazenagem de produtos químicos, uma sala de estufa e uma sala de microscopia. O programa de estocagem coordenado pela Estação de Piscicultura de Volta Grande atuava em seis reservatórios nas bacias dos rios Grande (Volta Grande e Jaguara), Araguari (Nova Ponte e Miranda) e Paranaíba (Emborcação e São Simão). Porém, em setembro de 2011 foi identificada a presença da espécie invasora mexilhão dourado, Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), no abastecimento e na própria piscicultura. Desde então, os peixamentos foram limitados aos reservatórios da UHE de Volta Grande e da UHE de Jaguara, por já terem registro de ocorrência dessa espécie invasora. Em função da presença do mexilhão dourado e da impossibilidade de realizar estocagem nos reservatórios onde não há a constatação da existência do mesmo, não foram estabelecidas metas de soltura de alevinos nas safras e Uma safra corresponde ao período entre novembro de um ano a outubro do ano seguinte. Estação de Piscicultura de Volta Grande A Estação Ambiental de Itutinga foi inaugurada em julho de 1994, com área de 35,26 hectares. Localiza-se no município de Itutinga, às margens dos reservatórios das Hidrelétricas de Itutinga e de Camargos. Sua infraestrutura compreende um viveiro de mudas e a Estação de Piscicultura. A Estação de Piscicultura de Itutinga tem 16 tanques que perfazem uma área total m² de lâmina d água, laboratório para reprodução de peixes e incubação de ovos e uma unidade de tanquesrede para estocagem de peixes. Dos 16 tanques, oito são para estocagem e manutenção de matrizes, área de m²; dois são destinados para quarentena, área de 900 m² e seis para alevinagem, área de m². Além dos tanques a estação possui uma lagoa de decantação com lâmina d água de

37 m², localizada na saída do sistema que recebe todos os efluentes gerados nos tanques restantes. Para a reprodução artificial das espécies de piracema, a estação conta com oito aquários com capacidade total de litros, 16 incubadoras de 200 litros cada, sete incubadoras de 60 litros cada e duas caixas de alevinagem de 3000 litros cada. O programa de estocagem coordenado pela Estação Ambiental de ltutinga abrange todas as áreas de influência das Usinas da MG/CS no sul de Minas, seja através de seus reservatórios ou de tributários da bacia do rio Grande, em trechos do Alto rio Grande. O repovoamento dos reservatórios e tributários do rio Grande segue cronograma definido no início da safra. Na grande maioria dos peixamentos organizados pela Estação Ambiental de Itutinga ocorre a participação da comunidade local, representada por autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O público assiste a uma breve palestra sobre meio ambiente e piscicultura no local do peixamento e participa ativamente na soltura dos alevinos. Estação de Piscicultura de Itutinga A Estação de Piscicultura de Machado Mineiro (EAMM) foi instalada em novembro de 1997, junto à Usina Hidrelétrica de Machado Mineiro, em Águas Vermelhas e São João do Paraíso, no norte de Minas. A estação possui 14 tanques que perfazem uma área total de lâmina d água de m², dos quais quatro (2.400 m² de lâmina d água) são usados para manutenção de matrizes, nove (4.000 m² de lâmina d água) destinados à alevinagem e um (400 m² de lâmina d água) utilizado para a quarentena. Além dos tanques a área da piscicultura ainda possui uma lagoa de decantação (800 m² de lâmina d água) que recebe todos os efluentes gerados nos tanques. Para a reprodução artificial das 37

38 espécies de piracema, a estação conta com um laboratório de reprodução, com 02 aquários com capacidade de litros e 08 incubadoras de 200 litros cada. A estação conta também com alguns aparelhos e instrumentos para uma possível reprodução de surubim, mas esta ainda não aconteceu devido à falta de sucesso nas capturas dessa espécie, o que resulta na falta de reprodutores e matrizes na estação. Anexo ao laboratório de reprodução existe o laboratório de qualidade de água onde estão diversos equipamentos usados para a análise de água dos tanques de piscicultura, dentre eles microscópios, lupas, espectrofotômetro, etc. O laboratório conta ainda com uma sala para armazenagem de produtos químicos. O programa de estocagem coordenado pela Estação de Piscicultura de Machado Mineiro abrange atualmente os reservatórios de Irapé e de Machado Mineiro, localizados respectivamente nas bacias dos rios Jequitinhonha e Pardo, além das barragens de perenização. O repovoamento das bacias dos reservatórios segue cronograma definido no início da safra, o que em geral ocorre no mês de outubro. Este programa só é possível devido ao convênio firmado entre a Horizontes Energia S.A. e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Ensino Tecnológico da Escola Agrotécnica Federal de Salinas Fadetec e ao contrato entre a mesma Fadetec e a Cemig Geração e Transmissão S.A., onde cada convênio/contrato possui um número mínimo de alevinos que deverão ser reintroduzidos, caracterizando uma meta que deve ser cumprida pela Estação de Piscicultura. Para tanto, a Fadetec dispõe ainda, de 04 viveiros e um laboratório de piscicultura, localizados na Escola Agrotécnica Federal de Salinas, onde ocorre toda a fase de alevinagem dos peixes da bacia do Rio Jequitinhonha. Na grande maioria dos peixamentos organizados pela estação ocorre a participação da comunidade local, representada por autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O público assiste a uma breve palestra sobre meio ambiente e piscicultura no local do peixamento e participa ativamente na soltura dos alevinos. 38

39 Estação de Piscicultura de Machado Mineiro Após reformas no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, a estação retornou com sua produção na safra Um novo contrato foi firmado em agosto de 2010 entre a CODEVASF e a CEMIG GT, que além deste centro, contará também com o Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Gorutuba. O Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias 1ª/CIT, é uma Unidade de Produção e Pesquisa, enquadrada dentro das Unidades Especiais da CODEVASF, vinculada a Gerência Regional de Revitalização da Bacia Hidrográfica da 1ª Superintendência Regional com sede em Montes Claros/MG. O CIRPA de Três Marias apresenta uma área total de 20 hectares, onde se encontram instalados cerca de 2,46 hectares de espelho d água, distribuídos da seguinte forma: 14 viveiros escavados de 200 m² (tipos PL e RS), 15 viveiros escavados de 600 m² (tipos CR) e oito viveiros escavados de 1000 m², um viveiro de 4800 m². Três viveiros foram desativados para construção da Estação de Tratamento de Efluentes composta de estação elevatória e duas lagoas de estabilização (cerca 2000 m²). Da área de viveiros, 8000 m² são usadas para manutenção de matrizes e m² são destinadas para alevinagem. 39

40 Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias O Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura do Gorutuba CIRPA do Gorutuba, é uma unidade de trabalho pertencente à CODEVASF, implantada no Perímetro de Irrigação do Gorutuba, no município de Nova Porteirinha MG. O CIRPA do Gorutuba apresenta uma área total de 33,3 hectares, onde se encontram instalados cerca de 8,0 hectares de espelho d água, distribuídos da seguinte forma: 28 viveiros escavados de variadas dimensões e 10 tanques de concreto de 200 m². Do total de viveiros e tanques existentes, vários deles encontram-se comprometidos por problemas estruturais, necessitando de serviços de manutenção e reforma. Assim, apenas 1,2 hectares de viveiros são utilizados na produção de alevinos de espécies nativas curimba verdadeira (Prochilodus argenteus) e piau verdadeiro (Leporinus obtusidens), sendo que os viveiros utilizados apresentam-se com a seguinte distribuição: seis viveiros de m², três de m² e um de m². Os demais tanques e viveiros são utilizados na produção de alevinos das espécies exóticas tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e de tambaqui (Colossoma macropomum), para atender outros projetos da 1ª CIG, não relacionados com a Cemig. 40

41 Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura do Gorutuba. Em 2011, foi firmado entre a Cemig Geração e Transmissão S/A, e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais EPAMIG, um convênio com o objetivo de incrementar as ações de pesquisa e produção em piscicultura, limnologia e biologia pesqueira na Região da Zona da Mata, bacia do rio Paraíba do Sul, no Estado de Minas Gerais, através da conjugação de esforços entre a CEMIG GT e a EPAMIG. Essa pareceria entrou em vigência em agosto de 2011, no entanto, com a publicação da Lei de janeiro de2013 sobre as renovações das concessões das usinas, foi necessária a realização de cortes orçamentários e a parceria com a EPAMIG foi encerrada em novembro de Como fruto desse convênio foi realizada apenas a reprodução da safra A Fazenda Experimental de Leopoldina FELP engloba a Estação de Piscicultura que possui uma ampla estrutura destinada à pesquisa em piscicultura, produção de alevinos e difusão da tecnologia, atuando na Bacia do Rio Paraíba do Sul. A Estação de Piscicultura de Leopoldina possui uma área de sete hectares, sendo 3,9 ha de lâmina d agua. Possui 48 tanques escavados em terra com média de 600 m² cada, totalizando uma área de cerca de m². A Estação possui um laboratório de reprodução e conta ainda com quatro tanques de alvenaria para manipulação das matrizes e reprodutores, seis incubadoras de 200 L e oito incubadoras de 60 L. Possui um laboratório multiuso, utilizado para auxiliar os trabalhos durante a reprodução e em alguns manejos como quarentena, depuração, entreposto, larvicultura, com sistema de recirculação e tratamento de água, que é constituído de 21 caixas d água de 1000 litros e um biofiltro, baseado em 41

42 processos mecânicos e biológicos de filtragem. Além disso, possui aeração individual por caixa, por meio de um compressor de ar com deslocamento de 3,9 m³/min e um sistema de aquecimento automático, com resistências, sensores e termostatos. Fazenda Experimental da EPAMIG Produção Durante as safras e (safra corresponde ao período de novembro de um ano a outubro do ano seguinte), o programa de estocagem da Cemig produziu as seguintes espécies: Estação de Piscicultura Estação de Piscicultura de Volta Grande Estação de Piscicultura de Itutinga Estação de Piscicultura de Machado Mineiro Estação de Piscicultura da Epamig de Leopoldina Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias e Gorutuba Espécies curimba (Prochilodus lineatus) piracanjuba (Brycon orbignyanus) piapara (Leporinus elongatus) curimba (Prochilodus lineatus) dourado (Salminus brasiliensis) piapara (Leporinus elongatus) piracanjuba (Brycon orbignyanus) curimba (Prochilodus hartii) piabanha (Brycon sp.) piapara (Leporinus sp.) piau (Leporinus sp.) curimba (Prochilodus vimboides) curimba verdadeira (Prochilodus argenteus) matrinxã (Brycon orthotaenia) Foram soltos cerca de ,91 Kg e alevinos de peixes. Realizou-se 205 peixamentos, que atenderam a 62 municípios com uma participação de cerca de pessoas. 42

43 Nº de Indivíduos Biomassa (kg) Relatório Geral do Programa Peixe Vivo 2012/ Nº individuos Biomassa (Kg) CIRPA GT CIRPA TM Epamig Leopoldina Itutinga Machado Mineiro Volta Grande 0 Biomassa e Nº de indivíduos soltos pelo programa de estocagem da Cemig 3.2. Apoio em Operações em Usinas Durante o planejamento, a implantação e a operação de empreendimentos, o Setor Elétrico brasileiro tem se deparado com várias questões ambientais, dentre as quais podemos destacar os impactos sobre a fauna aquática, em especial sobre os peixes. A equipe do Programa Peixe Vivo avalia os riscos potenciais à ictiofauna da operação das usinas hidrelétricas através de monitoramentos periódicos e monitoramentos prévios às manobras, para avaliar a densidade de peixes e as condições ambientais à jusante de usinas hidrelétricas. Essas informações, além de comporem um banco de dados, subsidiam ações corretivas e operacionais relativas à segurança ambiental dos procedimentos executados. Aspectos da biologia das espécies de peixes mais afetadas pelos procedimentos de manutenção de unidades geradoras também são avaliadas, para melhor compreender a relação entre fatores biológicos e a presença destas espécies a jusante das usinas. De janeiro de 2009 a dezembro de 2013 foram acompanhadas 226 manobras (média de 45 manobras por ano). As manobras que ocorreram com maior frequência foram drenagens (39,4%) e partidas (30,1%) de UGs. As demais manobras somam 23,5% como: black start, giro a vazio, teste de perenização, comissionamento, fechamento vertedouro, teste síncrono, aquário, variação de carga, deplecionamento e teste águas mortas. 43

44 Nº Manobras Relatório Geral do Programa Peixe Vivo 2012/ Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Número de manobras acompanhadas por mês (A), área sombreada corresponde ao período de maior risco na maioria das usinas, devido a piracema. Com a aplicação sistemática da metodologia desenvolvida para avaliar o risco de morte de peixes, foi possível ampliar o conhecimento sobre a composição da comunidade ictiofaunística a jusante das quinze maiores usinas hidrelétricas da empresa. A ordem com maior número de espécies foi Characiformes, enquanto a que apresentou maior abundância de indivíduos foi Siluriformes. A espécie mais abundante dentro do tubo de sucção de usinas da empresa é o mandi-amarelo (Pimelodus maculatus). Esta espécie pode apresentar grandes cardumes concentrados próximo à entrada das máquinas em períodos determinados do ano, adentrando o tubo de sucção no momento em que a vazão turbinada diminui. Este comportamento aumenta significativamente o risco da realização de manobras de manutenção e testes operativos durante estes momentos, pois o potencial de injúrias aos peixes nestas situações é alto. A equipe do programa municia os operadores e o corpo gerencial da Cemig com estas informações em tempo real, avaliando os riscos da realização de manobras durante estes períodos e utilizando um modelo de regressão linear para avaliar a quantidade potencial de peixes que podem ser afetados pela operação. Diversas manobras operativas já foram adiadas ao longo dos últimos três anos em função desta avaliação de riscos ambientais. A equipe do Programa Peixe Vivo também atua no apoio às equipes de operação e manutenção das usinas durante as drenagens realizadas no tubo de sucção e poço de drenagem das usinas. O desenvolvimento e utilização da metodologia de avaliação de risco à ictiofauna garantiu que a média de peixes mortos caísse de 592,9 kg/mês (medidos de janeiro de 2001 a maio de 2007) para 138,2 kg/mês (medidos de junho de 2007 a dezembro de 2013) nas usinas da empresa. Esta redução corresponde a 77% e demonstra a eficiência do método adotado e a possibilidade de sua replicação em praticamente qualquer usina que apresente desafios no convívio com a ictiofauna nativa. 44

45 Os resultados obtidos com a metodologia de avaliação de risco de morte de peixes, parceria com a UFMG, estão fase final de análise e serão publicados em um livro da Série Peixe Vivo com previsão de lançamento para Monitoramento da Ictiofauna O monitoramento da ictiofauna em reservatórios brasileiros é uma prática recente, e sua maior difusão ocorreu após a implementação da nova legislação ambiental, que visa o licenciamento de empreendimentos que tem potencial de impactar o meio ambiente. Tal monitoramento visa detectar eventuais variações na abundância, riqueza e composição da fauna de peixes, e, no nosso contexto, relacionar essas variações aos impactos da construção das barragens que deram origem ao reservatório. Dessa forma, serve como importante ferramenta para a tomada de decisão sobre possíveis formas de manejo que têm como objetivo reduzir esses impactos, inerentes ao barramento do rio. A Cemig há muitos anos realiza o monitoramento da ictiofauna de seus reservatórios. Muitos destes monitoramentos ocorreram devido às cobranças dos Órgãos Ambientais, a fim de que os impactos causados pelos barramentos fossem analisados ao longo do tempo. Devido às várias questões como a relativa baixa qualidade dos relatórios que são emitidos e a ausência de análises temporais, o Programa Peixe Vivo buscou fazer um diagnóstico dos monitoramentos atuais para que medidas de melhorias fossem tomadas. Uma dessas medidas ligada fortemente ao ponto chave da execução do serviço contratado foi a elaboração de uma especificação técnica para monitoramento de peixes, mais adequada para cada empreendimento. Além disso, o Programa Peixe Vivo irá captar um projeto para desenvolver um banco de dados com todas as informações disponíveis dos monitoramentos já ocorridos na empresa como também dos trabalhos atuais. A equipe do Peixe Vivo analisa e emite pareceres técnicos quanto aos relatórios de monitoramento que são emitidos para os reservatórios da empresa. Em 2013 foram analisados ao todo 34 relatórios de monitoramento, conforme apontado abaixo. 45

46 CGES 32% MGCS 3% Piscicultura 9% MGLE 29% MGOE 9% MGTA 18% Queimado Rosal Três Marias São Simão Sá Carvalho Miranda Emborcação Volta Grande Tronqueiras Salto Grande Porto Estrela Nova Ponte Marmelos Jaguara Dona Rita Nº Relatórios A esquerda segue a distribuição de relatórios de monitoramento da ictiofauna por gerência e a direita a quantidade de relatórios por usinas Sistemas de Transposição de Peixes Uma das medidas de manejo adotadas pelo setor elétrico brasileiro é a implantação de Sistemas de Transposição de Peixes (STPs). Esses mecanismos visam atenuar os impactos sobre a ictiofauna provocados pela construção do barramento que impede a livre migração dos peixes em busca de sítios reprodutivos e de alimentação. No entanto, apesar do uso difundido, pouco critério técnico vem sendo adotado nas decisões sobre viabilidade de STPs, que geralmente são projetados para permitir somente a passagem dos peixes de jusante para montante. Dentre esses critérios devem ser avaliadas as condições ecológicas das comunidades de peixes presentes na área da barragem, a ser implantada ou já implantada, determinar os objetivos do futuro STP e formas de monitoramento e gestão dos resultados de sua operação. Existem vários tipos de STPs que permitem o deslocamento dos peixes para montante como escadas, eclusas, elevadores, elevadores com caminhão-tanque, canais naturais e seminaturais. A escolha na construção de cada tipo de mecanismo depende das condições do empreendimento como localização do canal de fuga, altura da barragem, dentre outras. Estas características devem determinar se o sistema atuará como atrativo aos peixes, que distância será percorrida e qual velocidade de escoamento da água os peixes terão que enfrentar para conseguir transpor o obstáculo. Todos estes aspectos interferem diretamente na análise de eficiência do sistema. 46

47 Atualmente a CEMIG conta com duas usinas próprias (PCH Salto Morais e UHE Igarapé) e quatro usinas de consórcio (UHEs Igarapava, Baguari, Aimoré e Funil) contendo diferentes sistemas de transposição dos peixes. A descrição sucinta destas é apresentada a seguir. PCH de Salto Morais Localização Ituiutaba - MG Bacia Rio Paranaíba Rio Tijuco Unidades geradoras 2 Início de operação 1957 Capacidade instalada 2,4 MW Nome oficial Usina Hidrelétrica Salto Morais A PCH Salto Morais foi instalada no rio Tijuco em 1957, cuja ictiofauna não é bem conhecida, mas têm-se informações sobre a presença de peixes com comportamento migratório na área de influência da usina sendo eles: curimba, tabarana, piapara. A usina apresenta uma escada para peixes, porém o único estudo realizado nessa escada mostrou que o mecanismo é seletivo para a maioria das espécies, devendo ser monitorada para se evitar riscos à ictiofauna. 47

48 UTE Igarapé Localização Juatuba Bacia Paraopeba Rio Paraopeba Unidades geradoras 1 Início de operação 1978 Capacidade instalada 131 MW Nome oficial Usina Térmica Igarapé A Usina Termelétrica Igarapé (UTE Igarapé) foi construída no rio Paraopeba, um dos afluentes mais importantes do rio São Francisco em O rio Paraopeba é considerado área prioritária para a conservação no estado de Minas Gerais por apresentar alta riqueza ictiofaunística e espécies ameaçadas de extinção. Apesar disso, já existem outros dois barramentos além da termelétrica no rio Paraopeba. Essa usina possui um sistema de transposição de peixes do tipo escada, que opera desde Para a curimba (P. costatus) e o dourado (S. franciscanus) a eficiência do mecanismo em permitir a subida dos peixes foi estimada em pelo menos 40%. A passagem dos peixes pela escada pode estar reduzida em função da baixa qualidade de água do rio Betim, que deságua na barragem imediatamente acima da escada. UHE Igarapava Localização Igarapava - SP Bacia Grande Rio Grande Unidades geradoras 5 Início de operação 1999 Capacidade instalada 210 MW Nome oficial Usina Hidrelétrica Igarapava A Usina Hidrelétrica de Igarapava está situada no rio Grande entre as usinas de Volta Grande e Jaguara. Possui um sistema de transposição do tipo escada, que tem como objetivos permitir a migração dos peixes e a realização de projetos de 48

49 educação ambiental. Os resultados de monitoramento da escada mostram que a maioria dos peixes (65%) que utiliza o mecanismo é compreendida por duas espécies: mandi (Pimelodus maculatus) e piau listrado (Leporinus octofasciatus). Estudos avaliando o mecanismo mostram que as principais espécies migradoras da região como curimbas, dourados e surubins, ao utilizarem a escada não encontram sítios de desova e recrutamento à montante. UHE Baguari Localização Bacia Rio Governador Valadares - MG Doce Doce Unidades geradoras 4 Início de operação 2009 Capacidade instalada Nome oficial 140 MW Usina Hidrelétrica de Baguari A usina hidrelétrica de Baguari foi construída em 2009 no rio Doce, sendo que em 2010 o sistema de transposição do tipo escada começou a operar e ser monitorado. Segundo estudos realizados, a construção do STP não provocou o declínio populacional das espécies migradoras a jusante da barragem. Além disso, foi observado que o piau-branco (Leporinus conirostris) é uma das principais espécies que utiliza a escada. Desde 2012 iniciaram estudos de marcação dos peixes visando avaliar a seletividade do mecanismo e eficiência na transposição dos migradores. Observa-se que aproximadamente 50 % das espécies encontradas à jusante foram capturadas no STP, porém não há relação entre as abundâncias dos peixes nestes dois ambientes e a maior parte daqueles que utilizam a escada são de pequeno porte. 49

50 UHE Aimorés Localização Bacia Rio Aimorés Doce Doce Unidades geradoras 3 Início de operação 2006 Capacidade instalada Nome oficial 330 MW Hidrelétrica Eliezer Batista A Usina Hidrelétrica de Aimorés foi instalada no rio Doce, a montante do empreendimento hidrelétrico de Mascarenhas. A usina conta com dois reservatórios, um localizado no rio Doce que foi formado através do desvio da água do rio para o córrego Vala Seca conduzindo a água até o canal de fuga da usina, e outro auxiliar. Um STP do tipo escada foi construído no trecho de vazão reduzida (TVR) do rio Doce, na margem esquerda do barramento da UHE Aimorés. Os estudos realizados na área revelam que a maioria dos peixes que utilizam a escada é de não migradores ou exóticos. Ainda assim, são encontrados peixes jovens a montante e jusante do barramento, o que pode indicar a efetiva reprodução de algumas espécies. UHE Funil Localização Bacia Rio Perdões Grande Grande Unidades geradoras 3 Início de operação 2003 Capacidade instalada Nome oficial 180 MW Usina Hidrelétrica Funil A UHE Funil foi construída a cerca de 60 km a jusante da barragem de Itutinga e a 200 km a montante da barragem de Furnas, em um dos últimos remanescentes lóticos do rio Grande. 50

51 O reservatório da UHE Funil inundou um importante ponto de pesca, onde se capturavam peixes como Zungaro jahu, Salminus brasiliensis e Brycon orbignyanus. A usina começou a operar em dezembro de 2002, mas o elevador que atua como Sistema de Transposição de Peixes da UHE Funil foi inaugurado em outubro de 2003 sendo que até 2013 foram transpostas 48 espécies (UHE Funil, 2014). Destas, uma média de 90% é representada por duas espécies não migradoras: mandi (Pimelodus maculatus) e pequira (Bryconamericus stramineus). Ao longo de 10 anos de estudos de marcação e recaptura de espécies migradoras um total de exemplares de peixes foram marcados, sendo que desse total 31% foram recapturados a montante e 68% a jusante da barragem. 4. RELACIONAMENTO COM COMUNIDADE 4.1. Ações para o Público Interno Palestra na UHE Funil sobre Avaliação de Risco de Morte de Peixes Os membros do Programa Peixe Vivo Ricardo José e Cíntia Veloso realizaram no dia 10 de dezembro uma palestra na UHE Funil. A apresentação foi direcionada aos trabalhadores da usina, com o intuito informá-los sobre como foram criados os protocolos de monitoramento prévio às manobras da usina, como resultado do Projeto 229, bem como alertar sobre a importância destes na mitigação de morte de peixes. Participação do Peixe Vivo na Oficina de planejamento do Plano de Ação Nacional para a fauna aquática ameaçada de extinção da bacia do rio São Francisco A Oficina do Plano de Ação Nacional para as Espécies da Fauna Aquática Ameaçada de Extinção da Bacia do Rio São Francisco, promovida pelo Instituo Chico Mendes (ICMBio), foi realizada no período de 3 a 6 de dezembro, nas dependências da ACADEBio, FLONA de Ipanema, na cidade de Iperó, SP. A oficina contou com a participação de universidades, institutos, órgãos de meio ambiente federais e estaduais, organizações não-governamentais e empresas de consultoria, totalizando 31 participantes. 51

52 Como representante do Peixe Vivo, o biólogo Rafael Couto auxiliou na elaboração dos objetivos e ações do Plano além do planejamento dos compromissos previstos na implantação de 2014 a Workshop sobre Condicionantes da UHE Irapé Foi realizado na cidade de Diamantina, entre os dias 2 e 3 de dezembro, um workshop para apresentação do status de atendimento das condicionantes da LO da UHE Irapé à Supram. Esse workshop foi uma oportunidade para discutir com analistas da Supram Jequitinhonha aspectos técnicos relativos ao cumprimento dessas condicionantes. Os biólogos do Peixe Vivo Francisco Andrade e Fernanda de Oliveira apresentaram os estudos desenvolvidos na região com o objetivo de atender as condicionantes relacionadas à ictiofauna. I Simpósio de Resultados de Projetos do Programa Peixe Vivo No dia 17/09, foi realizado o I Simpósio de Resultados de Projetos do Programa Peixe Vivo". O evento ocorreu no Auditório do 2º andar do Edifício-sede da Cemig, Belo Horizonte, MG. O principal objetivo do Simpósio foi a divulgação dos resultados finais do projeto Avaliação de risco de morte de peixes em Usinas da Cemig, desenvolvido em parceria com a UFMG. Esse projeto contempla as atividades de campo dos biólogos do Peixe Vivo, em atendimento a Instrução de Serviço 47 (IS-47), objetivando avaliar os riscos para a ictiofauna nas manobras das Usinas. Esse seminário foi importante para 52

53 divulgar internamente os resultados do Peixe Vivo e promover a interação entre as áreas de meio ambiente e de engenharia. Obrigado a todos que participaram. As apresentações podem ser acessadas na página: cemignet20/comunicacao/area_de_noticias/pages/130926simposiopeixevivo.aspx 4.2. Ações para o Público Externo O Programa Peixe Vivo tem como estratégia divulgar as informações do programa para a representantes dos Órgãos Ambientais, empresas do Setor elétrico e sociedade de forma geral. E o faz de várias formas, através de publicações, trabalhos apresentados em congressos, newsletters, participações em reuniões, workshop, fóruns e seminários ambientais. Destacamos neste relatório as atividades que foram realizadas ou que tiveram participação da equipe do Peixe Vivo: - 38 Campeonato Brasileiro da Classe Laser Em janeiro de 2011 a cidade de Três Marias foi escolhida para sediar o 38º Campeonato Brasileiro da Classe Laser. A proposta para a escolha da cidade foi apresentada durante assembleia de velejadores realizada em Florianópolis, anfitriã do evento em A competição recebeu 306 pré-inscrições, um número recorde de velejadores entre os eventos náuticos já realizados no País. O Campeonato Brasileiro da Classe Laser aconteceu entre os dias 19 e 27 de janeiro de 2012, na praia Mar de Minas, localizada na represa de Três Marias, e contou com a participação de 180 velejadores de 13 estados do Brasil. A Cemig foi patrocinadora do evento com um investimento de R$ 500mil e um 53

54 retorno de mídia de R$ 1,3 milhão. A participação da Cemig como patrocinadora da competição se deve à presença da empresa na comunidade de Três Marias por meio do projeto Versol. Com essa iniciativa da Cemig foi possível reafirmar a cidade de Três Marias como polo de esportes náuticos, incrementando o turismo na região. - Apresentação de resultados do IBI (259) em Três Marias: realizado em 03 de maio de 2012, no Centro de Educação Permanente Engenheiro Mário Bhering, o evento reuniu aproximadamente 50 pessoas entre representantes de órgãos ambientais, comitês de bacia, ONGs, setor pesqueiro, polícia militar, empresas e instituições da região. Contou ainda com a participação de pesquisadores e estudantes envolvidos no projeto onde apresentaram os resultados obtidos com o Projeto Desenvolvimento de Índices de Integridade Biótica (IBI) no reservatório de Três Marias. - V Congresso Brasileiro de Comunicação Ambiental: realizado em 02 de agosto de 2012, no Minascentro, onde foram apresentadas as ações do Programa com foco no trabalho de comunicação desenvolvido desde sua criação em Reunião na Federação dos Pescadores de Três Marias: realizada nos dias 27 e 28 de agosto de 2012, em Três Marias. Na oportunidade foi possível esclarecer dúvidas e anseios dos pescadores em relação ao Peixe Vivo, peixamentos, morte de peixes em operação das usinas, lagoas marginais e legislação sobre a pesca. 54

55 - Simpósio Internacional de Ecohidráulica: realizado de 17 a 22 de setembro de 2012, em Vienna, Áustria, o evento contou com a participação de pesquisadores, representantes do setor hidrelétrico, órgãos governamentais e consultores de mais de 30 países. Na oportunidade o Peixe Vivo apresentou o trabalho intitulado Downstream Fish Passage: A Bottleneck in Neotropical Migratory Fish Conservation. Além disso, pode conhecer outros trabalhos e técnicas utilizadas em outros países nas questões como operação em ponta, operação em vazão mínima, arraste de sedimentos e restauração de cursos d água. - II Sympass (Simpósio Internacional de Passagem de Peixes da América do Sul): realizado de 05 a 09 de novembro de 2012, em Toledo, Paraná, o evento reuniu diversos pesquisadores estrangeiros e brasileiros, especialistas em transposição de peixes. O Programa Peixe Vivo apresentou dois trabalhos: Evaluation of techniques used to protect tailrace fishes during turbine maneuvers at Três Marias Dam, Brazil e Temporal variation in fish community in the tailrace of the Três Marias Hydroelectric Dam, São Francisco River, Brazil. - Apresentação de resultados do IBI (259) em Uberaba: realizado em 27 de agosto de 2013, em Uberaba, o evento reuniu cerca de 100 pessoas entre estudantes universitários, pesquisadores da região, representantes de órgãos ambientais, empresas e ONGs. Na oportunidade foram apresentados os resultados obtidos com o Projeto Desenvolvimento de Índices de Integridade Biótica (IBI), no reservatório de Volta Grande. 55

56 - XXII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE): realizado de 13 a 17 de outubro de 2013, em Brasília, o seminário reuniu profissionais de diversas empresas do setor elétrico, membros do governo, fabricantes de equipamentos e pesquisadores. O Peixe Vivo apresentou dois trabalhos no Grupo de Impacto Ambiental: Potencial de utilização de técnica de ecossondagem para estudo de peixes a jusante e montante de usinas hidrelétricas visando mitigação de impacto na geração de energia elétrica e Desenvolvimento de planos de manejo e sistemas de monitoramento ambiental para o programa de estocagem de peixes da Cemig. - Workshop Sistema Transposição de Peixes em Belo Monte: realizado nos dias 23 e 24 de outubro de 2013, em Brasília, o evento discutiu os principais aspectos associados ao Sistema de Transposição de Peixes previsto para a UHE Belo Monte visando aprimorar a funcionalidade do sistema a partir das ideias trocadas entre os participantes. - 1º Workshop de Conservação de Peixes Migratórios em Bacias Hidrográficas de Minas Gerais: realizado em 08 de novembro de 2013, na UFMG, o evento contou com palestras na área de ictiologia voltadas principalmente para os temas genética e peixamento. Encontros, Reuniões, Seminários e Fóruns Participação do Peixe Vivo no XX Encontro Brasileiro de Ictiologia Entre os dias 28/01 a 01/02/2013 biólogos do Programa Peixe Vivo participaram do XX Encontro Brasileiro de Ictiologia (EBI), que ocorreu em Maringá-PR. Esse é o principal evento sobre ictiologia do Brasil e reuni pesquisadores, profissionais e estudantes de todo o país, além de contar com a presença de pesquisadores estrangeiros. Com um número de participantes recorde, em torno de pessoas, o encontro criou oportunidades de discussão de temas atuais da ictiologia brasileira e internacional, através de seminários, mesas-redondas e workshops, além de abrir um espaço para apresentação de trabalhos realizados por todo o país, por meio de seções de banners e exposições orais. Por meio dos projetos dos Programas, a CEMIG apresentou 26 trabalhos na edição do EBI 2013, sendo a segunda concessionária a apresentar mais trabalhos (mesma posição do EBI 2011 em Manaus). Ficamos atrás apenas da Santo Antônio Energia que vem apresentando, principalmente, os resultados dos trabalhos desenvolvidos durante o seu EIA/RIMA. 56

57 Apresentação de Palestra na Universidade Federal de Uberlândia No dia 05 de abril de 2013 a bióloga do Programa Peixe Vivo, Ana Carolina Lacerda, ministrou uma palestra para os alunos de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Nessa palestra foram abordados os impactos de usinas hidrelétricas sobre os peixes e as estratégias de manejo da ictiofauna adotadas pela Cemig no âmbito do Programa Peixe Vivo. Encontro Peixe Vivo e SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Aconteceu no dia 09 de abril de 2013, o Encontro entre Cemig e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMAD, promovido pelo Programa Peixe Vivo, objetivando a troca de conhecimentos sobre as dinâmicas de trabalhos atinentes à ictiofauna, desenvolvidos pelas 57

58 instituições. O Encontro, que contou com a presença de diversos especialistas da Cemig, Semad, IEF e Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), permitiu estabelecer novos contatos, criando uma maior abertura entre os biólogos do Peixe Vivo e técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente-Sisema, com o intuito de estabelecer possíveis parcerias em projetos de pesquisa, eventos para divulgação de resultados de ações para preservação e contribuir para melhorar os programas ambientais relativos a peixes em Minas Gerais. Apresentação do Programa Peixe Vivo como modelo de gestão da diversidade biológica no contexto dos negócios No dia 16 de abril de 2013, a Raquel Loures, participou do Workshop Indústria e Biodiversidade: Construindo uma relação sustentável realizado pela Confederação Nacional das Indústrias CNI, com apoio da FIEMG e MMA. O objetivo do encontro foi apresentar e debater os temas fundamentais para o entendimento da relação entre biodiversidade e o setor empresarial. O workshop abordou aspectos relativos a biodiversidade e sua relação com as atividades industriais, bem como normas nacionais e internacionais (Convenção sobre Diversidade Biológica) e seus reflexos para o setor. O Peixe Vivo apresentou a Gestão da Biodiversidade da Cemig com estudo de caso sobre o Programa como modelo de gestão da diversidade biológica no contexto dos negócios. 58

59 Peixe Vivo como exemplo de gestão de riscos associados a impactos sobre a ictiofauna A bióloga Fernanda de Oliveira Silva participou de eventos no Centro Universitário Newton Paiva e Centro Universitário Una nos dias 22 e 24 de abril de 2013, respectivamente. Esses eventos tiveram como objetivo a aproximação de alunos de graduação com profissionais de mercado de diversas especialidades. Nos dois eventos a bióloga apresentou o programa Peixe Vivo como exemplo de gestão de riscos associados a impactos sobre a ictiofauna. Participação técnica em evento para discussão da AAI da Bacia do Tapajós Nos dias 26 e 27 de abril de 2013 a bióloga, Fernanda de Oliveira Silva, participou do Workshop Ictiofauna e Pesca no Tapajós, na cidade do Rio de Janeiro. Esse workshop foi promovido pela Ecology Brasil, empresa responsável pela elaboração da Avaliação Ambiental Integrada (AAI) da Bacia do Tapajós. O evento teve como objetivo reunir especialistas para discutir diretrizes e ações de planejamento e gestão da biodiversidade da Ictiofauna na região. Palestras para alunos do curso de Engenharia Ambiental da Uniube No dia 29/04, o biólogo João de Magalhães Lopes realizou uma palestra na Universidade de Uberaba - Uniube para os alunos do curso de Engenharia Ambiental. Com a temática: O complexo da Estação Ambiental de Volta Grande e o Projeto Peixe Vivo, a apresentação objetivou divulgar as ações de responsabilidade socioambiental da CEMIG, bem como dar continuidade às atividades conjuntas de uma parceria que vem sendo construída na prática já há algum 59

60 tempo entre a Uniube/Engenharia Ambiental e a CEMIG. O curso de Engenharia Ambiental da Uniube tem projeto de iniciação científica aprovado para ser desenvolvido na Estação Ambiental de Volta Grande, envolvendo cinco professores e quatro alunos da instituição. Apresentação de procedimentos do Programa para AES Tietê A equipe do Programa Peixe Vivo, no último dia 30, realizou uma reunião com um representante da área ambiental da AES Tietê para apresentar os procedimentos de acompanhamento de máquina e monitoramento prévio a manobras adotados pelo Programa para o apoio à gestão das usinas da Cemig. Essa reunião foi uma resposta à solicitação da AES Tietê para conhecer as medidas que vem sendo adotadas pelo Programa. Durante a reunião, foi possível a troca de experiências e a apresentação de resultados de projetos apoiados pelo Peixe Vivo. Esse evento demonstra o reconhecimento que o Programa Peixe Vivo tem obtido junto às áreas ambientais de outras empresas do setor, sendo procurado como referência para a criação de medidas de manejo. Reunião com equipe da Gerdau para apresentação de modelo de manejo da ictiofauna A equipe do Programa Peixe Vivo foi convidada por representantes da área ambiental da Gerdau (UHEs Caçu e Barra dos Coqueiros) para realizar uma apresentação sobre as medidas de manejo adotadas pela Cemig para a mitigação de impactos sobre a ictiofauna, durante a operação de usinas hidrelétricas. Atendendo a esse convite, foi realizada uma reunião no dia 08/05/2013 na sede administrativa da Gerdau em Caçu-GO. Nessa reunião foram apresentados os procedimentos de acompanhamento de manobras e monitoramento prévio a manobras de risco, adotados pelo Programa para o apoio à gestão das usinas da Cemig. A reunião foi encerrada com uma 60

61 visita técnica à UHE Caçu. Essa reunião reflete o reconhecimento do Programa Peixe Vivo por empresas do setor elétrico. Participação do Peixe Vivo em Evento Internacional O biólogo João Lopes representou o Programa Peixe Vivo na III International Conference on Engineering and Ecohydrology for Fish Passage realizada na Universidade Estadual de Corvallis (EUA) entre os dias 25 e 28 de junho de A conferência reuniu pesquisadores de diversas partes do mundo e teve como principal tema o desenvolvimento de estratégias para a conservação de peixes migradores. Nesta ocasião o biólogo apresentou o trabalho intitulado Developing A New Approach On Brazilian Hydroelectric Sector To Deal With Migratory Fish Conservation dentro do painel sobre passagens de peixes na América do Sul. Também foi apresentado nesta conferência o trabalho do pesquisador Fábio Suzuki da UFLA, produzido em coautoria com a bióloga do Peixe Vivo Raquel Loures, intitulado Fish Concentration Downstream From The Dam In Brazil: Problems And Measures Taken To Solve Them. Este trabalho é fruto do projeto de pesquisa Comportamento de peixes a jusante de barragens apoiado pelo Programa Peixe Vivo. 1º Workshop Conservação de Peixes Migratórios - UFMG No dia 08 de novembro de 2013 foi realizado pela UFMG com apoio do Peixe Vivo o 1º Workshop Conservação de Peixes Migratórios em Bacias Hidrográficas de Minas Gerais. O evento contou com palestras na área de ictiologia voltadas principalmente para os temas genética e peixamento. Participaram do evento os integrantes do Peixe Vivo Raquel Loures, Cíntia Veloso, Ivo Gavião, Alejandro Giraldo, Alexandre Peressin, além do João Magalhães que ministrou uma palestra sobre as Políticas Ambientais da Cemig no âmbito das experiências do Programa e foi o moderador das discussões no primeiro bloco. 61

62 Participação do Peixe Vivo no Programa Proximidade em diversas usinas PCH Gafanhoto A bióloga Míriam Castro do Programa Peixe Vivo participou do Programa Proximidade, promovido pela PO/PE, que foi realizado no dia 10/05/2013 na PCH Gafanhoto, em Divinópolis, onde apresentou as ações do Peixe Vivo na região, além dos projetos desenvolvidos em outras bacias. Complementando a apresentação da área ambiental o analista Rodrigo Liboni apresentou sobre a regularização ambiental de P O evento buscou atender às populações do entorno das PCHs Cajuru e Gafanhoto. UHE Três Marias No dia 28/05/2013 o programa Proximidade foi apresentado para os moradores da área de influência da UHE Três Marias. As apresentações foram realizadas no Centro de Educação Permanente Mário Bhering. O Peixe Vivo apresentou suas ações na região, além dos projetos desenvolvidos em outras bacias. Estiveram presentes moradores das cidades do entorno do reservatório de Três Marias. UHE Emborcação O biólogo do Programa Peixe Vivo Átila Araujo participou do Programa Proximidade, promovido pela PO/PE, realizado no dia 21/06/2013 para a população da área de entorno da UHE Emborcação. Nesse evento ele apresentou as ações do Peixe Vivo na região e projetos desenvolvidos em outras bacias. 62

63 UHE Irapé No dia 03/10/2013 foi realizado o Programa Proximidade na UHE Irapé. Participaram integrantes da comunidade e autoridades de Araçuaí, Berilo, Cristália, Coronel Murta, Grão Mogol, Leliveldia e Virgem da Lapa. O Proximidade, promovido pela PO/PE, contou com apresentações institucionais, da defesa civil, sobre meteorologia, segurança de barragens e operação do reservatório. Além disso, o biólogo Ivo Gavião Prado apresentou as ações que estão sendo realizadas e as que serão realizadas em breve pelo Programa Peixe Vivo na área de influência da UHE Irapé. PCH Rio de Pedras No dia 16/10/2013, a bióloga Cíntia Veloso, integrante do Peixe Vivo, participou do Proximidade, realizado na PCH Rio de Pedras em Itabirito. Foram apresentadas as principais ações da Cemig nas áreas de meio ambiente, engenharia e sustentabilidade, havendo grande apoio das lideranças locais. Um dia com o Peixe Vivo O Peixe Vivo busca realizar encontros regionais com seus clientes anualmente com o objetivo de mostrar o trabalho que o Programa Peixe Vivo vem desenvolvendo nas usinas, para as equipes regionais, ou seja, da operação, manutenção, segurança e conservadora. O objetivo do encontro Um dia com o Peixe Vivo é criar uma oportunidade de aproximação entre as equipes do programa e das regionais, discutindo os problemas relacionados a ictiofauna específicos de cada gerência. Em 2013 foram realizadas quatro encontros com os responsáveis pelos ativos nas regionais Centro Sul, Norte, Triângulo e Oeste. Regional Centro-Sul Míriam Castro, Ricardo José e Lorrana Braga na reunião com a gerência MG/CS, em Lavras. 63

64 Regional Norte Fernanda Silva, Ivo Prado e Alexandre Peressin na reunião com a gerência MG/NT, em Sete Lagoas. Regional do Triângulo Mineiro Ricardo José, Ana Carolina, Mateus Carvalho e Fernanda Silva na reunião com a gerência MG/TA, em Uberlândia. 64

65 Participação do Peixe Vivo no I Ecofórum da UFLA O biólogo João Lopes representou o Programa Peixe Vivo no I Ecofórum: Fórum de Ecologia Aplicada da UFLA realizado na Universidade Federal de Lavras entre os dias 08 e 12 de julho de A conferência reuniu alunos da pós-graduação em Ecologia Aplicada que apresentaram seminários com diversos temas de ecologia para alunos de graduação da UFLA e outras universidades da região. Nesta ocasião o biólogo apresentou o trabalho intitulado Conservação de peixes migradores neotropicais Importância do conhecimento de sua dinâmica migratória e área de vida. Na apresentação o biólogo enfocou as ações que serão desenvolvidas dentro do P&D455 que está sendo realizado em parceria com UFLA, UFMG, PUC-MG e UFV e que trata do tema na região de Três Marias. No mesmo evento, a aluna de mestrado Daniela Fagundes apresentou os trabalhos que abordam Índice de Integridade Biótica que estão sendo desenvolvidos pela Cemig em parceria com diversas universidades mineiras. Reunião com a Colônia de Pescadores Z-17 de Lavras, filial Itutinga A bióloga Fernanda de Oliveira participou da reunião promovida pela Colônia de Pescadores Z-17 de Lavras, filial Itutinga e realizada na Câmara Municipal de Itutinga, MG. Participaram da reunião cerca de 60 pescadores, representantes da Cemig, do Instituto Estadual de Florestas, da EMATER, da Polícia Militar de Meio Ambiente, da Caixa Econômica Federal, da UFLA, vice-prefeito de Itutinga e presidente da Câmara de Vereadores de Itutinga. Na reunião foram discutidos assuntos como impactos de barramentos e medidas de manejo adotadas pela Cemig, programas de financiamento de crédito pelo governo, fiscalização da Polícia Militar Ambiental, trâmites das carteiras de pesca profissional na Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, benefícios previdenciários para os pescadores, etc. 65

66 Reunião Semestral do Peixe Vivo e Triagem de Peixes do Projeto Validação de Protocolos Foi realizada nos dias 15 e 16 de julho de 2013 a reunião semestral do Peixe Vivo na Estação Ambiental de Volta Grande, os objetivos dessa reunião foram apresentar e discutir os resultados finais do projeto de avaliação de risco de morte de peixes em usinas, com foco na programação do Simpósio do projeto e promover a interação entre os integrantes do projeto. Após a realização da reunião, a equipe se reuniu no laboratório multifuncional no restante da semana, para realização da triagem do material coletado nas usinas de Amador Aguiar II, Pai Joaquim, São Simão e Emborcação. Ao todo foram 26 bombonas triadas. Stand CEMIG - CMUC Aconteceu na PUC Minas, no dia 18 de julho de 2013, o CMUC Congresso Mundial de Universidades Católicas. Na oportunidade a Cemig participou, no stand do Governo de Minas, com os Programas Peixe Vivo e Energia Inteligente. Muitos estudantes passaram pelo stand e puderam conhecer o Programa Peixe Vivo e o que a Cemig faz pela preservação do Meio Ambiente. O Congresso teve duração de 4 dias e atraiu estudantes e diversas pessoas de cidades do Brasil e do Mundo. 66

67 Apresentação de Palestra na Universidade Federal de Uberlândia No dia 06 de setembro a bióloga do Programa Peixe Vivo, Ana Carolina Lacerda, ministrou uma palestra para os alunos de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Nessa palestra foram abordados os impactos de usinas hidrelétricas sobre os peixes e as estratégias de manejo da ictiofauna adotadas pela Cemig no âmbito do Programa Peixe Vivo. Posteriormente os alunos fizeram uma visita à Estação Ambiental de Volta Grande para conhecer na prática uma dessas estratégias. Peixe Vivo busca novas tecnologias para evitar entrada de peixes em sucção A convite do Programa Peixe Vivo, o Dr. Carl Vincent Burger apresentou, no último dia 30 de setembro de 2013, as tecnologias usadas pela empresa Smith-Root, como barreiras elétricas para repelir peixes de área de interesse. A Smith-Root é a empresa líder mundial em tecnologia de orientação de peixes, atua desde 1964, com pesquisas de campo em pesca produzindo uma linha completa de equipamentos e produtos para pesca elétrica. Utilizando-se de tecnologia de ponta, projeta os mais efetivos sistemas de barreira de contenção e orientação de peixes contando com mais de cinquenta barreiras elétricas instaladas na América do Norte e Europa nos últimos trinta anos. Através desse evento o Peixe Vivo pode apresentar a realidade e dificuldades do Brasil e conhecer as metodologias utilizadas em outros países, possibilitando futuras articulações para avaliar a aplicabilidade dessas tecnologias. 67

68 Apresentação de palestra no evento de Integração e Capacitação dos novos empregados da Superintendência de Manutenção de Ativos de Geração MG No dia 08/10/2013 o biólogo do Peixe Vivo Ivo Gavião Prado participou do evento de Integração e Capacitação dos novos empregados da Superintendência de Manutenção de Ativos de Geração MG proferindo palestra Peixe e hidrelétricas Instrução de Serviço de proteção à ictiofauna e o Programa Peixe Vivo. Foi apresentada a IS-47, sua importância, aplicação e melhorias observadas após sua implementação. As atividades realizadas pelo Peixe Vivo, os resultados alcançados nos últimos anos e as perspectivas para os próximos anos foram mostrados. Participaram do evento os novos empregados da MG e também do RH. A interação entre os responsáveis pela operação/manutenção das usinas na CEMIG com a equipe do Peixe Vivo é extremamente importante para estreitar as relações e para a melhoria continua dos processos da CEMIG. Apresentações no XXII SNPTEE Brasília Os biólogos do Programa Peixe Vivo João Lopes, Raquel Loures e Ivo Gavião Prado e o Gerente da GA/IP Newton Prado participaram da vigésima segunda edição do Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE) realizado entre os dias 13 e 17 de outubro de 2013 em Brasília. O seminário reuniu profissionais diversas empresas do setor elétrico, membros do governo, fabricantes de equipamentos e pesquisadores. O Programa Peixe Vivo apresentou dois trabalhos no Grupo de Impacto Ambiental. O primeiro foi intitulado: Potencial de utilização de técnica de ecossondagem para estudo de peixes a jusante e montante de usinas hidrelétricas visando mitigação de impacto na geração de energia elétrica apresentado pela bióloga Raquel Loures. O segundo foi apresentado pelo biólogo João Lopes com o título: Desenvolvimento de planos de manejo e sistemas 68

69 de monitoramento ambiental para o programa de estocagem de peixes da CEMIG. As discussões dentro do Grupo foram bastante interessantes e tiveram como principal preocupação a incerteza e instabilidade gerada pela lei para a realização de trabalhos na área ambiental em empresas do setor elétrico. Workshop STP Belo Monte em Brasília Nos dias 23 e 24 de outubro foi realizado o Workshop denominado Diretrizes para Operação do Sistema de Transposição de Peixes, realizado em Brasília. Participaram do evento Newton Schmidt, Raquel Loures, João Lopes, Fernanda de Oliveira e Cíntia Veloso, integrantes do Peixe Vivo, além de representantes da empresa Norte Energia, IBAMA, LEME Engenharia, Santo Antônio Energia e professores da UFLA, UFMG e UFPA. O evento discutiu os principais aspectos associados ao Sistema de Transposição de Peixes previsto para a UHE Belo Monte visando aprimorar a funcionalidade do sistema a partir das ideias trocadas entre os participantes. 6ª Copa Peixe Vivo de Futebol Entre os dias 23 e 24/11 de 2013, ocorreu em Três Marias a 6ª edição da Copa Peixe Vivo de Futebol, realizada pela Liga Desportiva Trimariense e pela Prefeitura de Três Marias, com o apoio da CEMIG, a competição ocorreu no Estádio Municipal da Enseada. O evento reuniu cerca de 600 pessoas, nos dois dias de competição, e, no domingo, teve uma atração a mais com o jogador Dadá Maravilha, que deu o pontapé inicial para a decisão do torneio. Esse ano a Copa Peixe Vivo foi especial, pois privilegiou as crianças, através das categorias Fraldinha A (profissional) e Fraldinha B (amadora). A categoria 69

70 Fraldinha abrange crianças de 05 a 08 anos e é uma oportunidade de incentivar a prática do esporte. Além disso, a Copa Peixe Vivo promoveu a integração com o Projeto Versol onde os alunos do projeto participaram da categoria Fraldinha B como convidados. Os campeões foram o Tradição na categoria Fraldinha A e Vila Nova na categoria Fraldinha B. 6º Tiro de Canoa Aconteceu, entre os dias 07/12 e 08/12 de 2013, o 6º Tiro de Canoa que teve, pelo segundo ano consecutivo, a colônia de Ibiaí como grande vencedora. Realizado pela Prefeitura Três Marias, com o apoio da Cemig, por meio do Programa Peixe Vivo, o evento reuniu cerca de 50 pescadores das colônias Z5 de Três Marias, Z20 de Ibiaí e Z1 de Pirapora e Barra do Guaicuí. Foram disputadas três categorias: Remo Livre (individual e dupla) e Remo Voga individual. 70

71 Treinamentos Curso Desova induzida e propagação de peixes da bacia do rio São Francisco Entre os dias 21 e 25 de Janeiro de 2013 a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) promoveu, no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Três Marias, o curso Desova induzida e propagação de peixes da bacia do rio São Francisco. O curso é fruto do convênio entre CODEVASF e CEMIG e tem como objetivo capacitar profissionais e estudantes de diversas áreas, com aulas teóricas e práticas, sobre a reprodução de peixes nativos da bacia do São Francisco e as técnicas de larvicultura, alevinagem e limnologia. Biólogos do Programa Peixe Vivo e Analistas Ambientais de usinas de consórcios da CEMIG participaram do evento. O Programa Peixe Vivo apresentou durante o evento os resultados preliminares sobre os estudos de repovoamento na Bacia do rio Grande. Treinamento em NR-33 A equipe sede do Programa Peixe Vivo participou, no dia 12 de março de 2013, do treinamento de segurança para Trabalhos em Espaço Confinado NR33. 71

72 Aula no curso profissionalizante de Ecoturismo do Projeto Versol No dia 22 de maio de 2013 o biólogo Ivo Gavião Prado contribuiu com o curso profissionalizante de Ecoturismo do Projeto Versol apresentando princípios básicos de localização e utilização de equipamentos de localização geográfica (GPS) para os alunos. Participaram da atividade cerca de 15 alunos que tiveram aulas teóricas e práticas. O curso de Ecoturismo do Versol tem como objetivo capacitar os alunos a desenvolver o turismo ecológico na região da represa da Hidrelétrica de Três Marias. Participação da Equipe do Peixe no Curso de Vazões Ecológicas e Simulação de Hábitat Físico Nos dias 17 a 18 de junho de 2013, membros da equipe do Programa Peixe Vivo participaram do curso de Vazões Ecológicas e Simulação de Hábitat Físico, ministrado pelo professor Francisco Martínez-Capel, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Meio Ambiente da Universidade Politécnica de Valência, Espanha. O curso foi promovido e realizado no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG. Curso de Formação de Aquaviários Nos dias 18 a 22/11 de 2013, foi realizado na cidade de Pirapora o Curso de Formação de Aquaviários Marinheiro Fluvial Auxiliar de Convés, pela Capitania Fluvial do São Francisco. O curso contou com a presença dos biólogos do Peixe Vivo Cíntia Veloso, Rafael Couto e Alexandre Peressin; o engenheiro ambiental Pedro Dias da GA/LA, além de alunos de graduação e pós-graduação da PUC e UFLA, integrantes de projetos diversos da Cemig e comunidade local. Os alunos do curso tiveram aula prática de pilotagem e o encerramento no dia 22 foi dado com a Cerimônia de entrega dos certificados. 72

73 Visitas Técnicas Visita de Técnicos da Tractebel às UHEs Funil e Três Marias Técnicos das áreas de Engenharia de Manutenção e de Meio Ambiente da Tractebel visitaram, nos dias 15 e 16/01/2013, a UHE Funil e UHE Três Marias. A visita possibilitou que os técnicos conhecessem os sistemas de grades anti-cardumes instalados nessas Usinas. As grades bloqueiam a entrada de peixes em turbinas, reduzindo o impacto ambiental com morte de peixes durante partidas de unidades geradoras. Os técnicos atuam nas Usinas de Itá, Machadinho e Passo Fundo, situadas no rio Uruguai na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Visita às áreas de estudo ambiental de São Luiz do Tapajós A Bióloga do Programa Peixe Vivo, Fernanda de Oliveira Silva, visitou a região onde são realizados os estudos de impactos ambiental do empreendimento São Luiz do Tapajós. Entre os dias 05 e 07 de fevereiro a bióloga acompanhou as campanhas de campo de um estudo complementar sobre presença de espécies de peixes migradores no trecho de pedrais. Nesse trecho são realizadas coletas de peixes com redes de espera, tarrafas, espinhéis, arrasto e também coletas de ictioplâncton pela empresa Econsult. 73

74 Visita Técnica à UHE Belo Monte A equipe do Programa Peixe Vivo foi convidada por representantes da área ambiental da Norte Energia (NESA) para visitar o Empreendimento em construção e realizar apresentações sobre as medidas de manejo adotadas pela Cemig para a mitigação de impactos sobre a ictiofauna, durante a construção e operação de usinas hidrelétricas. Atendendo a esse convite, foram realizadas reuniões e visitas aos canteiros de obras no período de 10 a 12/07/2013 no município de Altamira PA. Nessas reuniões foram apresentados: o Programa Peixe Vivo, Recomendações para proteção e conservação da ictiofauna em novos Projetos e em Usinas em Operação assim como Recomendações para Projetos e execução de STPs (Sistema de Transposição para Peixes), além de Metodologia para Avaliação de Risco de Morte de Peixes. Foram visitados os três grandes canteiros de obras do Projeto sendo um no Sítio Pimental, onde está sendo construída uma UHE com 06 UGs, o outro na Casa de Força principal no sítio Bela Vista, onde está sendo construída uma UHE com 18 UGs e a obra do canal que ligará os dois reservatórios dessas Usinas que terá 20 km de extensão, 400 m de largura e 25 m de profundidade. Será a 2ª maior Usina em potência instalada do País, MW. Porém, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009). Em potência instalada, a usina de Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas da chinesa Três Gargantas ( MW) e da brasileira e paraguaia Itaipu ( MW) e será a maior usina hidrelétrica inteiramente brasileira. 74

75 Visita Técnica UHE Funil e Candonga Nos dias 29 e 30 de novembro, a bióloga Cíntia Veloso, integrante do Peixe Vivo, participou da visita técnica às UHEs Funil e Risoleta Neves (Candonga). O foco principal da visita era conhecer os sistemas de transposição implantados nestas usinas, bem como avaliar a eficácia e viabilidade destes exemplos em outras usinas da Cemig. Premiações O Programa Peixe Vivo foi finalista do Green Project Awards Brasil 2013 O Green Project Awards foi criado em 2008 em Portugal, numa iniciativa da GCI, que atua em países de língua portuguesa, em parceria com o governo português. Com o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa CPLP, pretende fomentar a cooperação econômica e contribuir para a formação de sinergias e criando um movimento para o desenvolvimento sustentável, com mobilização da sociedade civil e das empresas em torno da agenda da sustentabilidade. Assim o prêmio reconhece boas práticas em projetos implementados no Brasil que promovam o desenvolvimento sustentável, dando visibilidade às entidades, empresas, pessoas e/ou instituições que identificaram uma oportunidade no apoio e promoção da sustentabilidade. Em 2013, concorreram iniciativas em cinco categorias: Gestão Eficiente de Recursos, Iniciativa de Mobilização, Produto ou Serviço, Pesquisa e Desenvolvimento e Iniciativa Jovem. O Programa Peixe Vivo foi inscrito na categoria Produto ou Serviço e ficou entre os 10 mais para a final da Premiação, da qual a Loja da Sustentabilidade do Banco do Brasil foi vencedora. Ter sido um finalista deste Prêmio é de grade importância para o Programa, pois reflete o reconhecimento das 75

76 boas práticas que a Cemig GT vem adotando nos últimos no que tange a mitigação de impactos sobre a ictiofauna e ações para conservação de nossas espécies de peixes nativas com o envolvimento da sociedade. Para mais informações sobre o GPA, acesse o site: Melhor trabalho apresentado Em 2012, o aluno da UFSJ Érico Macedo Polo, bolsista do P&D345 Desenvolvimento de ferramentas moleculares (DNA) para monitoramento ambiental de peixes e plantéis de piscicultura, ganhou o prêmio de melhor trabalho de Iniciação Científica na categoria Evolução, Genética e Melhoramento Animal do 58 Congresso Nacional de Genética, realizado nos dias 11 a 14/09. O trabalho premiado consiste na avaliação da utilidade de estimadores de diversidade alélica em genética de populações, através de simulações computadorizadas, usando material coletado na estação de Piscicultura de Itutinga. Em 2013 durante o XV Simpósio de Citogenética e Genética de peixes (Bahia), o trabalho Análises genéticas revelam introdução de espécie exóticas e ameaça oculta à Prochilodus hartii na bacia do rio Jequitinhonha recebeu reconhecimento como melhor trabalho apresentado. Os resultados deste estudo estão vinculados ao Projeto 191 Jequictio. 76

77 4.3. Site do Programa Peixe Vivo: Diagnóstico de sua Usabilidade como Ferramenta para Aprimoramento da Comunicação Socioambiental O site do Peixe Vivo traz informações sobre o Programa, as pesquisas desenvolvidas, além de informações sobre manejo, estações de piscicultura, tanques-rede, envolvimento com a comunidade, publicações e relatórios elaborados. Da mesma forma, no blog, publicam-se posts com notícias relevantes sobre o Programa. Ambos são atualizados frequentemente. Site

78 Número de acessos: Período: 01/01/2012 a 01/11/ Visualizações de página Visualizações de página única (nº de usuários) Período: 01/01/2013 a 01/11/ Visualizações de página Visualizações de página única (nº de usuários) Visualização de página Visualização de página única NOTA: No ano de 2012 a medição dos dados do site do Peixe Vivo era feita pelo Sharepoint. Em 2013 passou a ser feita pelo Google Analytics. Os dados de 2012 apresentados nesse relatório são somente até novembro, pois não foi feita medição de dezembro/2012 e, ao solicitar essa medição, foi informado que, após a migração para o novo Sharepoint, esses dados não foram arquivados, portanto não é possível recuperá-los. Dessa forma a comparação está sendo feita até novembro, nos dois anos. Ainda sobre o site do Peixe Vivo, em 2013, foi possível fazer uma análise mais profunda em relação aos números gerados. O site do Programa foi criado para proporcionar acesso a informações sócio-ambientais de suas ações e projetos desenvolvidos, conforme um dos princípios do Programa que é Incentivar a divulgação de informações do programa para a sociedade. Sendo a Internet um importante meio de comunicação, uma poderosa ferramenta de divulgação e relacionamento com os diversos públicos de interesse, um site pode e deve ser usado para promover a imagem de uma Empresa, seus programas e ações que desenvolve. E assim o site do Peixe Vivo é trabalhado utilizando a internet como um importante canal de comunicação socioambiental. O site do Peixe Vivo ( traz informações sobre o Programa, as pesquisas desenvolvidas, além de informações sobre manejo e piscicultura, estações de piscicultura, tanques-rede, envolvimento com a comunidade, publicações e relatórios elaborados. Disponível 78

79 também em inglês e espanhol, ele é frequentemente atualizado e divulgado, por meio de newsletter, blog Sustentabilidade Cemig e Facebook Energia da Gente. Uma forma de atrair e conquistar novos públicos além de manter o público já existente com novos conteúdos. Os dados gerados pelo site do Programa Peixe Vivo são tabulados pelo Google Analytics. O Google Analytics é um serviço gratuito oferecido pela Google no qual, ao cadastrar-se um site, a cada exibição, estatísticas de visitação são enviadas ao sistema e apresentadas ao dono do site. O sistema fornece, entre outros, informações sobre Visualizações de página, Número de usuários (ou visualizações de páginas únicas), Tempo médio da página, Entradas e Taxa de rejeição de cada seção do site avaliado (ver Glossário para definição dos termos). Assim, o site do Programa Peixe Vivo foi avaliado enquanto ferramenta de comunicação estratégica das ações e atividades socioambientais desenvolvidas no âmbito do Programa. Para isso foram traçados os seguintes objetivos específicos para este diagnóstico: Identificar os principais temas de interesse dos usuários; Avaliar a interação entre usuários internos da empresa e a interface do site do Programa, por meio de questionário online com os empregados; Avaliar o site quanto à sua funcionalidade, arquitetura, navegação e linguagem; Propor sugestões de melhoria no site para tornar a ferramenta mais alinhada às expectativas dos usuários, colaboradores e parceiros. Analismos o acesso às seguintes seções: Página Inicial, Comunidade, Educação Ambiental, Pesquisas, Programas de Conservação, Piscicultura, Publicações e relatórios, Política ambiental, Glossário: Visualização de página: quantidade de vezes que uma página foi visualizada por um visitante. Número de usuários ou visualização de página única: mostra quantas vezes a página foi visualizada, considerando apenas uma visualização por usuário. Se um mesmo usuário visualizou a página mais de uma vez, será considerado apenas uma página vista única. Entrada: são as primeiras páginas que o internauta acessa ao entrar no site. Cada vez mais a navegação em determinado site pode começar por outra página que não a homepage principal. O relatório ajuda a identificar quais são estas páginas para que se possa fazer o melhor uso delas. Taxa de rejeição: porcentagem de visitas que tiveram uma única página vista (pageview). Por padrão das ferramentas de Web Analytics, esta métrica aponta a quantidade de usuários que entraram no site e saíram do site sem fazer nenhuma interação, ou seja, não clicaram em nenhum link no site. Fonte: Glossário de métricas - Google Analytics < > 79

80 Glossário, Notícias e Equipe. Além disso, após quatro anos no ar, verificamos a necessidade de realizar uma pesquisa para saber a opinião sobre acessibilidade, conteúdo, layout (aparência), etc. Esses itens de avaliação foram levados em consideração de acordo com a Técnica da Usabilidade. Usabilidade refere-se ao grau com que o usuário consegue realizar uma tarefa. Em um site essa técnica é usada para avaliar a clareza na arquitetura da informação; facilidade de navegação; simplicidade; a relevância do conteúdo; consistência; tempo suportável e foco nos usuários. De acordo com essa técnica um site deve ser pensado com o objetivo de passar sua informação de maneira rápida e eficiente já que, com a enorme oferta de informação, o internauta é cada vez mais impaciente. Como método para avaliação da usabilidade, utilizamos a pesquisa quantitativa, que é um estudo estatístico destinado a descrever as características de uma determinada situação, medindo numericamente as hipóteses levantadas a respeito de um problema, através de um questionário estruturado para coletar as informações, aplicados numa amostra. A pesquisa realizada utilizou a técnica de usabilidade abordando os itens: funcionalidade, arquitetura, navegação e linguagem. Essa pesquisa foi realizada com os Empregados da Cemig, disponibilizada na Intranet da empresa durante o período de 10 dias úteis e divulgada duas vezes através do informativo Cemig Online ( enviado diariamente, pela Comunicação Interna, com notícias e informativos importantes). Com os resultados podemos avaliar se a forma atual de informar do site é eficiente e se os internautas estão tirando o melhor proveito desse meio de comunicação. Análise do site No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, foram registradas visualizações de páginas por acesso de usuários (ou visualizações de páginas únicas). Das visualizações do site do Peixe Vivo 95,6% foram de acessos às páginas em português e os outros 4,4% em inglês. Verificou-se, ao longo do ano, que as visualizações ao site do Peixe Vivo variaram entre visualizações, correspondendo a dezembro e maio, respectivamente, com média mensal de 2542 visualizações (Figura 1). 80

81 Inicial Piscicultura Pesquisas Publicações e relatórios Notícias Programas de Conservação Comunidade Política ambiental Equipe Glossário Visualização de páginas Visualização de páginas Relatório Geral do Programa Peixe Vivo 2012/ Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mês Média mensal de visualizações: 2542 Figura 1: Variação da visualização de páginas ao longo de Os temas mais procurados pelos usuários foram Piscicultura, Pesquisas e Publicações/Relatórios (Figura 2). Considerando o tema Piscicultura, 20% dos acessos são relativos à página que traz informações sobre pedido de anuência para instalação de tanque-rede. Com relação aos temas de Pesquisas, o acesso ficou bem distribuído entre os diferentes projetos, com destaque para o projeto que trata sobre avaliação ambiental das bacias hidrográficas desenvolvendo índice de integridade biótica, uma parceria do Programa com a UFMG, UFLA e PucMinas. Também se destacaram projetos relativos à melhor compreensão dos impactos diretos de usina e avaliação de comportamento de peixes próximo a hidrelétricas Visualizações de página Nº de usuários Figura 2: Quantidade de acessos às páginas do site do Programa Peixe Vivo, por tema, considerando visualização de página e número de usuários (ou visualização de página única), em

82 Tempo médio (min: seg) Nº Palavras Relatório Geral do Programa Peixe Vivo 2012/2013 Segundo o IBOPE NetRating, o internauta brasileiro é o que possui maior tempo médio de navegação residencial no mundo. Em 2011 foram usuários ativos em residência totalizando 369 horas 30 minutos e 31 segundos de uso do computador por pessoa, excluindo aplicativos. E esse potencial deve ser usado a favor da empresa para divulgar suas Ações e Programas. Assim, a avaliação do tempo médio de navegação se torna importante para avaliar se a comunicação está sendo feita de forma eficiente. Considerando que a média de leitura dos brasileiros de textos em português gira em torno de 200 palavras por minuto, podemos fazer uma análise do conteúdo, considerando o tempo médio esperado por página e o tempo médio observado (Figura 3). Para exemplicar, de forma geral, com relação ao tempo passado nas páginas sobre o tema Pesquisa que apresentaram uma média de 540 palavras, o tempo médio observado está abaixo do esperado em aproximadamente um minuto. Isso significa que, apesar de ser grande o número de visualizações da página de Pesquisas (Figura 4), será necessário adequar o conteúdo de algumas páginas sobre os projetos para que possamos ficar dentro da expectativa dos usuários, e alcançarmos com mais eficiência a transferência de informações técnico-científicas, um dos princípios do Peixe Vivo. Sob esta ótica, seria necessário oferecer um conteúdo que o usuário pudesse absorver, em aproximadamente dois minutos e quarenta segundos, tempo médio máximo de navegação nas páginas de Pesquisa, observado neste estudo. 06:29 05:46 05:02 04:19 Tempo médio observado (min:seg) Tempo médio esperado (min:seg) Nº Palavras : :53 02:10 01:26 00:43 00: Projetos Figura 3: Tempo médio dos acessos às páginas dos Projetos de Pesquisa do site do Programa Peixe Vivo observado e esperado calculado pelo tempo médio de leitura de brasileiros. Ver relação de projetos abaixo. 82

83 Tempo médio na página (min::seg) Programas de Conservação Glossário Política ambiental Piscicultura Comunidade Pesquisas Inicial Notícias Equipe Publicações e relatórios Relatório Geral do Programa Peixe Vivo 2012/2013 Referência Projeto 191 Subsídios para conservação e manejo da ictiofauna da bacia do rio Jequitinhonha (UNIMONTES) 229 Avaliação de risco e morte de peixes em usinas da Cemig (UFMG); 259 Desenvolvimento de índices de integridade biótica para avaliação de qualidade ambiental e subsídio para a restauração de habitats em áreas de soltura de alevinos (UFMG, UFLA, CEFET, PUC-Minas) 274 Avaliação da eficácia de repovoamento nas represas de Nova Ponte e Volta Grande (UFMG). 334 Comportamento de peixes a jusante de barragens -subsídios para a conservação da ictiofauna (UFLA); 200 P&D 200: Transposição de Peixes: comportamento na natureza e características biomecânicas e natatórias de espécies migradoras brasileiras 345 P&D 345: Desenvolvimento de ferramentas moleculares (DNA) para monitoramento ambiental de peixes e plantéis de piscicultura (UFSJ) 203 P&D 203: Desenvolvimento de Metodologia de Determinação de Vazão ecológica por Indicação de Bioindicadores - Bacia Do Rio Grande 455 P&D 455: Desenvolvimento de tecnologia aplicada à manutenção do estoque pesqueiro de populações nativas de espécies migradoras na região de influência da UHE Três Marias: estudo genético e de migrações reprodutivas (UFMG, UFLA, UFV) CE_EAVG Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande Enriquecimento Efeito de enriquecimento de tanques de piscicultura 02:36 02:18 02:01 01:44 01:26 01:09 00:52 00:35 00:17 00:00 Figura 4: Tempo médio dos acessos às páginas do site do Programa Peixe Vivo, por tema, em As páginas de maior entrada foram as relativas a Piscicultura, sendo que 28% são aquelas sobre tanque-rede (Figura 5). Isso demonstra o maior interesse dos usuários com relação a este conteúdo no site e a frequente associação do Programa a produção de peixes para soltura, como uma iniciativa que o Setor elétrico adotou há anos para mitigação de impactos, mas que hoje está em discussão sua efetividade. A página inicial do site é a segunda porta de entrada para as informações 83

84 Inicial Comunidade Piscicultura Publicações e relatórios Política ambiental Glossário Pesquisas Programas de Notícias Equipe Taxa de rejeição Piscicultura Inicial Notícias Pesquisas Programas de Política ambiental Publicações e relatórios Comunidade Glossário Equipe Educação Ambiental Entradas sobre o Peixe Vivo, seguida pelas Notícias e Pesquisas em quarto. Relatório Geral do Programa Peixe Vivo 2012/ Figura 5: Registros de entrada no site do Programa Peixe Vivo em 2013, por tema. Entre os temas avaliados a taxa de rejeição média variou de 16 a 60%, sendo que o menor valor foi observado para a página inicial e o maior para a página sobre a Equipe (Figura 6). Esta rejeição pode ser motivada por três fatores relativos ao usuário: entrou na página por engano, entrou na página e não viu nada de interesse ou entrou na página e achou o que estava procurando, ficou satisfeito e saiu. Com relação ao nosso resultado, podemos a princípio supor que uma grande quantidade de usuários (84%), ao abrir a página inicial, navegam em outras partes do nosso site buscando mais informações sobre o Peixe Vivo. A taxa média de rejeição de todas as páginas foi de aproximadamente 47%. 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Figura 6: Taxa de rejeição detectada no site do Programa Peixe Vivo em 2013, por tema. 84

85 Pesquisa interna Na pesquisa interna realizada na Empresa, obtivemos um retorno de 101 empregados da Cemig. A empresa até o final de 2012 possuía empregados. Foi possível coletar informações sobre o número de acesso ao site, frequência de acesso, facilidade de acesso às informações publicadas, aparência, conteúdo, etc. Como resultado, a pesquisa apontou que 61% dos Empregados conhecem o Programa Peixe Vivo, e destes somente 37% já haviam acessado o site. Isso nos mostra que devemos trabalhar mais a divulgação do site com o público interno da Cemig para que mais Empregados tenham conhecimento das ações que o Programa desenvolve. Do número de usuários que acessam o site, dentro das variáveis avaliadas, a pesquisa apresentou os seguintes resultados: 41% afirmaram que acessam quando necessário; 97% acham a aparência do site limpa; 89% acham que o site é fácil de navegar, 94% acham o conteúdo interessante, com informações completas e 97% acham que o site tem uma linguagem de fácil compreensão (Figura 7). Ainda nas variáveis aplicadas na usabilidade foi solicitado para avaliar onde o site pode melhorar: 42% acreditam que o site está bom na forma atual, 31% acreditam que o layout pode melhorar e 28% acreditam que o conteudo pode melhorar. Esses números são percebidos nas opiniões emitidas (no questionário havia um campo para que o usuário desse uma sugestão ou emitisse uma crítica) onde 15% são elogios ao programa e ao site, 40% acham que precisa de mais divulgação, 35% acham que o site precisa de mais informação e atualização e 10% tinham alguma sugestão para desenvolvermos trabalho. Dentro dos critérios de usabilidade para uma ferramenta ser eficaz é necessário proporcionar aos usuários que seja possível completar suas tarefas da melhor forma possível. Este diagnóstico permitiu o mapeamento do uso do site do Peixe Vivo e com isso temos uma ferramenta norteadora das ações que deverão ser tomadas para atualização de conteúdos e melhoramento das informações de determinadas páginas. Ademais, será criado um indicador que monitore os acessos ao site fornecendo subsídio para análises da usabilidade ao longo do ano, verificando, entre outros, se os usuários estão alcançando a informação que busca ou se o site precisa de novos ajustes. 85

86 Você conhece o Programa Peixe Vivo? Você já acessou o site do Peixe Vivo? Qual a frequência que você acessa o site? 39% 37% 35% 24% 61% 63% 41% Não Sim Não Sim Frequentemente Raramente Quando necessário O que você acha da navegação? 11% O que você acha da aparência (layout) do site? 3% O que você acha da linguagem? 3% 89% 97% 97% Difícil de achar informações Fácil de achar informações Limpo Poluído Difícil de entender Fácil de entender O que você acha do conteúdo? 6% Você acha que o site pode melhorar: Comentários 10% 15% 94% 42% 28% 30% 35% 40% Interessante com informações Não chama minha atenção Aparência (layout) Conteúdo Está bom desta maneira Elogios Divulgação Informação e atualização Sugestão Figura 7: Resultados da pesquisa interna realizada com empregados Cemig, totalizando 101 respondentes ao questionário. 86

87 5. CONTATO E CURRÍCULO DOS PROFISSIONAIS DO PROGRAMA PEIXE VIVO Ana Carolina Lacerda Rêgo Cargo: Bióloga de Campo Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/OE e MG/TA Currículo: Bióloga, mestre e doutoranda em Ecologia e Conservação dos Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Possui experiência na execução de trabalhos no setor hidrelétrico, realizando inventários, monitoramentos e operações de resgate e salvamento da ictiofauna. Atua no Programa Peixe Vivo nas áreas de ecologia de peixes e interação peixes x usinas hidrelétricas. Contato Endereço: Av. Cel. José Teófilo Carneiro, B. Industrial - CEP: Uberlândia- MG. Telefone: (34) ana.rego@cemig.com.br Alexandre Peressin Cargo: Biólogo de Campo Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/CS e MG/LE Currículo: Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Unesp - Rio Claro (2010). Mestre em Diversidade Biológica e Conservação pela UFSCar - Sorocaba (2013). Especialista em Ictiologia, com ênfase em ecologia de comunidades, ecologia trófica e reprodução. Biólogo de campo do programa "Peixe Vivo" desde Nos anos de 2011 e 2012 realizou levantamentos, monitoramentos e uma transposição de peixes em diferentes tipos de empreendimentos. Contato Endereço: Centro de Transposição de Peixes - UFMG. Avenida Antônio Carlos, número 6627, Pampulha. BH/MG. Telefone: (31) alexndre.peressin@cemig.com.br 87

88 Alejandro Giraldo Pérez Cargo: Biólogo de Campo Área de atuação: Apoio em operações de Usinas e estudos especiais nas MG/TA e MG/OE Currículo: Graduado em Licenciatura em Biologia e Educação Ambiental pela Universidad del Quindío - Colômbia (2003). Atualmente cursa Doutorado em Ecologia, Conservação e Manejo de Vida Silvestre na Universidade Federal de Minas Gerais, desenvolvendo projetos na área de migração de peixes nativos nas bacias dos rios Grande e Paranaíba, com apoio da telemetria de rádio e acústica. Desenvolve também pesquisas com uso do sonar DIDSON para monitoramento de peixes mediante imagens acústicas em barragens. É responsável pelo seguimento às carcaças de peixes em deriva a jusante da UHE São Simão, monitorando assim a mortalidade de peixes no local produto das operações hidrelétricas. Contato Endereço: Centro de Transposição de Peixes CTPeixes, UFMG. Telefone: (31) alejandro.giraldo.perez@gmail.com Átila Rodrigues de Araújo Cargo: Analista de Meio Ambiente Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/TA Currículo: Biólogo pelo Centro Universitário do Planalto de Araxá (UNIARAXÁ) Especialista em Avaliação de Fauna e Flora pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) Atua como biólogo de campo no Programa Peixe Vivo desde novembro de Tem experiência em monitoramento de ictiofauna, mastofauna e avifauna. Contato Endereço: Rua Guarani, 60 Bairro Santo Antônio. CEP: Araxá-MG Telefone: (34) E mail: atila.araujo@cemig.com.br 88

89 Cíntia Veloso Gandini Cargo: Analista de Meio Ambiente Área de atuação: Monitoramento da Ictiofauna, Desembarque pesqueiro e Transposição de Peixes Currículo: Graduada em Bacharel em Ciências Biológicas em 2008, pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Mestre em Ecologia Aplicada em 2011, pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Atuou como Analista de Meio Ambiente, especialista em peixes, na empresa Brandt Meio Ambiente de 2011 a Atua na Cemig como Bióloga, desde 2013, dando apoio às questões relacionadas à Transposição de Peixes e Produção Pesqueira bem como composição de Banco de dados sobre os referidos temas, Monitoramentos da ictiofauna realizados nas usinas da MG/OE, MG/TA, MG/CS e CG/ES (com exceção das usinas de Queimado, Rosal e Sá Carvalho), Acompanhamento dos projetos P&D 200 e 550, Organização de eventos e representação do Peixe Vivo em eventos. Contato Endereço: Avenida Barbacena, 1200, 13º andar A1, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) cintia.veloso@cemig.com.br Daniella Delbem de Amorim Cargo: Comunicadora Social Área de atuação: Comunicação empresarial - Relacionamento com a comunidade Currículo: Graduada em Comunicação Social - Relações Públicas pelo Unicentro Newton Paiva (2000). Atuou como Assistente de Produção Gráfica na Solution Comunicação (2002 a 2004). Atuou como Relações Públicas da Cemig/Gasmig (2004 a 2006), ONG - Instituto Nacional de Defesa do Contribuinte (2006 a 2010), Câmara Municipal de Belo Horizonte no gabinete ver. Joel Moreira (2011 a 2012). Desde agosto de 2012 é comunicadora social da Cemig, iniciando na comunicação interna e agora atuando na comunicação com a comunidade pelo Programa Peixe Vivo. Contato Endereço: Barbacena, 1200, 19 andar, Belo Horizonte - MG Telefone: (31) daniella.amorim@cemig.com.br 89

90 Ivo Gavião Prado Cargo: Biólogo de Campo Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/NT Currículo: Possui graduação em Ciências Biológicas com ênfase em Gestão Ambiental pela PUC Minas e mestrado em Ecologia Aplicada pela Universidade Federal de Lavras. Trabalha no Programa Peixe Vivo - CEMIG, dentro do projeto "Avaliação do risco e morte de peixes em usinas da CEMIG desde 2009 e no projeto de Comportamento de Peixes a jusante de usinas da CEMIG desde Atua nas áreas de hidroacústica (ecossondagem), ecologia, manejo e conservação de peixes de água doce com ênfase na relação peixes x usinas. Contato Endereço: Av. das Castanheiras 20, Três Marias, MG Telefone: (38) ivo.prado@cemig.com.br João de Magalhães Lopes Cargo: Analista de Meio Ambiente Área de atuação: Transposição de Peixes, Piscicultura e Peixamentos Currículo: Formado em Ciências Biológicas com bacharelado em Ecologia pela UFMG. Mestre em Ecologia Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela UFMG. Atualmente é doutorando em Ecologia Aplicada pela UFLA e trabalha com projetos voltados para piscicultura, Peixamentos e transposição de peixes no Programa Peixe Vivo. Contato Endereço: Av. Barbacena, 1200, 13º andar, ala A1. Telefone: (31) joaoml@cemig.com.br Mateus Moreira de Carvalho Cargo: Biólogo de Campo Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/TA Currículo: Bacharel licenciado em Ciências Biológicas pela PUC Minas (2002). Consultor para coleta de dados em projeto de pesquisa com primatas da mata Atlântica, na Associação Mico Leão Dourado, Casimiro de Abreu, RJ ( ). Consultorias em empreendimentos hidrelétricos (UHEs Risoleta Neves, Porto estrela, Salto Grande, Queimado, Capim Branco I) pela BIOS Soluções Ambientais ( ). Fez parte da equipe de gestão ambiental na PCH Mosquitão, Arenópolis, GO, pela PROMEL Produção Operação e Manutenção Elétrica ( ). Biólogo de Campo do Programa Peixe Vivo da CEMIG (2009 em diante). Contato Endereço: Av. Cel. José Teófilo Carneiro, B. Industrial - CEP: Uberlândia-MG. Telefone: (34) mateus.carvalho@cemig.com.br 90

91 Míriam Aparecida de Castro Cargo: Analista de Meio Ambiente Área de atuação: Piscicultura e Peixamentos, Apoio em Operações de Usinas e Monitoramento da Ictiofauna Currículo: Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Lavras-UFLA (2009). Mestre em Ecologia Aplicada pela Universidade Federal de Lavras-UFLA (2012). Atua na Cemig como Bióloga, desde julho de 2012, apoiando às questões relacionadas à Piscicultura e Estocagem, Operações de Usinas, Monitoramentos da ictiofauna realizados nas usinas da MG/LE, novos empreendimentos e nas UHEs Queimado, Rosal e Sá Carvalho. Acompanhamento dos projetos 191, P&Ds 345, 455 e 459. Organização de eventos e representação do Peixe Vivo em eventos. Bem como composição de Banco de dados sobre os referidos temas. Contato Endereço: Avenida Barbacena, 1200, 13º andar A1, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) miriam.castro@cemig.com.br Rafael Couto Rosa de Souza Cargo: Biólogo de Campo Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/CS e MG/LE Currículo: Biólogo pela Universidade Federal de Lavras - UFLA (2010), Metre em Ecologia Aplicada UFLA (2013), Doutorando em Ecologia Aplicada UFLA (atual). Atua no Programa Peixe Vivo desde o início de Possui experiência com análises da influência do ambiente sobre a morfologia de peixes, ictioplâncton e atualmente sua tese busca subsídios a partir da comunidade de peixes para a remoção de barragens. Contato Endereço: Rua João Batista Hermetto, 08, apto Centro - CEP: Lavras- MG. Telefone: (35) rafael.csouza@cemig.com.br Raquel Coelho Loures Fontes Cargo: Analista de Meio Ambiente Área de atuação: Monitoramento da ictiofauna e apoio em operações de usinas Currículo: Graduada em Ciências Biológicas, pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Mestre em Ecologia Aplicada pela Universidade Federal de Lavras UFLA. Analista de Meio Ambiente desde 2006 na CEMIG Geração e Transmissão atuante no Programa Peixe Vivo principalmente nas áreas de ecologia e manejo de peixes de água doce, com ênfase em impactos de hidrelétricas e monitoramento da ictiofauna. Atualmente é a coordenadora do Programa Peixe Vivo Contato Endereço: Avenida Barbacena, 1200, 13º andar A1, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) raquel.fontes@cemig.com.br 91

92 Ricardo José da Silva Cargo: Analista de Meio Ambiente Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas Currículo: Formado em curso técnico agrícola e em contabilidade. Atua na gestão e apoio nos processos de manejo e produção de alevinos de peixes nativos, de mudas nativas e de arborização urbana, educação ambiental, apoio ambiental em manobras de risco na operação e manutenção de usinas hidrelétricas, licenciamentos ambientais e cumprimento de condicionantes ambientais. Como analista de meio ambiente atua em consultorias ambientais diversas, participando em reuniões e grupos de trabalho multifuncionais, na emissão de pareceres técnicos, gestão de contratos e participação em due dilligence. Contato Endereço: Avenida Barbacena, 1200, 13º andar A1, Belo Horizonte/MG Telefone: (31) rjose@cemig.com.br Thiago Teixeira Silva Cargo: Biólogo de Campo Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/OE e MG/TA Currículo: Biólogo, especialista em Gestão Ambiental pelo Centro de Ensino Superior de Uberaba (CESUBE). Mestrando em Aquicultura (Biologia Aquática) pela Universidade Estadual Paulista/UNESP, Campus Jaboticabal. Atua no Programa Peixe Vivo desde março de Tem experiência em ecologia de ambientes aquáticos e interação peixes - usinas hidrelétricas. Contato Endereço: Rua Afonso Rato, 1301, Mercês, Uberaba-MG. Telefone: (34) thiago.tsilva@cemig.com.br 92

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