Flexibilização do Direito do Trabalho - Novidades na União Européia

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1 Flexibilização do Direito do Trabalho - Novidades na União Européia Marco Antônio César Villatore. Advogado Trabalhista, Consultor Jurídico Sindical, Professor de Direito do Trabalho na PUC/PR e de Direito Sindical nas Faculdades Integradas Curitiba, Mestre pela PUC/SP e Doutor pela Universidade de Roma I, La Sapienza. A flexibilização do Direito do Trabalho é um fenômeno mundial que se intensifica de forma rápida e, principalmente, em razão do constante aumento do índice de desemprego. Citem-se, enfaticamente, os ensinamentos de Amauri Mascaro Nascimento 1, ao dizer-nos que, na Europa, com reflexos no Brasil, uma diretriz fundada na concepção econômica é conhecida como flexibilização do direito do trabalho, proposta segundo a qual os imperativos econômicos devem justificar a postergação de direitos dos trabalhadores como meio necessário para o desenvolvimento, condição para a melhoria da situação dos assalariados, sustentando a conveniência da valorização de novas concepções sobre os velhos institutos, como os contratos por prazo determinado, que devem ser admitidos sem preconceitos na medida em que atendam melhor à adequação da mão-de-obra na empresa por períodos específicos, ao contrário do antigo contrato por prazo indeterminado; a maior facilidade para dispensa dos trabalhadores, contrariamente às dificuldades opostas pela estabilidade definitiva; o módulo anual com um número total de horas normais por ano,

2 diversamente do módulo diário, para que seja permitida compensação do número de horas normais anuais, evitando-se, assim, gastos com horas extras desde que respeitado o total normal anual, etc. Da mesma forma, citando a Europa, Arnaldo Süssekind 2 lembra que a ampliação das hipóteses de flexibilização de algumas normas de proteção ao trabalho, iniciada na década de 1980, a partir da Europa Ocidental, com a finalidade de impedir que a crise econômica gerada pelo segundo choque pretolífero acarretasse a extinção de muitas empresas, com reflexo na elevação da taxa de desemprego e no desequilíbrio da economia. Com base neste rápido histórico europeu, que norteou o restante do mundo, alertamos que nos dias 15 e 16 de março do presente ano, o Conselho Europeu, representado pelos quinze Estados-Membros da União Européia, esteve reunido em Barcelona para analisar a situação econômica, social e ambiental da própria União, citando, inclusive, um compromisso claro de reforma econômica, visando a aumentar o potencial de crescimento e de emprego no seu território. Nas conclusões da Presidência do Conselho Europeu 3, encontramos um capítulo intitulado Políticas ativas para o pleno emprego: mais e melhores empregos, explicando que o pleno emprego na União Européia constitui um objetivo essencial das políticas econômicas e sociais, objetivando requerer a criação de mais e melhores empregos. 1 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 28 a. ed., São Paulo: LTr, 2002, pp SÜSSEKIND, Arnaldo. Alcance e Objeto da Flexibilização do Direito do Trabalho in A Transição do Direito do Trabalho no Brasil, obra coordenada por Amauri Mascaro Nascimento. São Paulo: LTr, 1999, pp As conclusões da Presidência do Conselho Europeu de Barcelona podem ser encontrados no seguinte site: no item A União Européia em linha (língua portuguesa), no subitem Conselho Europeu de Barcelona, de março de 2002: Conclusões da Presidência.

3 No mesmo capítulo, encontramos a citação de que os Estados-Membros apresentarão um programa plurianual, em dezembro de 2002, trazendo contribuições referentes à adaptabilidade das empresas em aspectos como a negociação coletiva, a moderação salarial, o aumento da produtividade, a formação ao longo da vida, as novas tecnologias e a flexibilidade da organização do trabalho. O mesmo documento frisa que, a fim de alcançarem um equilíbrio adequado entre flexibilidade e segurança, convidam-se os Estados-Membros a avaliar, em consonância com as práticas nacionais, as regulamentações dos contratos de trabalho e, se for o caso, os custos, com vista a promover a criação de empregos. Como estratégia para o aumento da taxa de emprego, o Conselho Europeu cita a promoção da empregabilidade e a supressão dos obstáculos e a falta de incentivos que desestimulam as pessoas a aceitarem emprego e a se manterem empregadas, salvaguardando os elevados níveis de proteção próprios do modelo social europeu. Para garantir a competitividade da União Européia e para melhorar as condições de emprego é necessário que as empresas pertencentes aos Estados-Membros levem em conta a relação entre a evolução dos salários e as condições do mercado do trabalho. Como já salientamos em outro estudo 4, verificamos que a par do já atual problema da crise no sistema previdenciário, grande parte dos países componentes da Comunidade européia enfrenta outro problema maior, que é o do envelhecimento da população sem uma perspectiva de solução direta desse problema. Nesse sentido, as Conclusões da Presidência do Conselho Europeu estabelecem que os incentivos à aposentadoria antecipada dos trabalhadores deverão ser reduzidos para

4 aumentar as oportunidades de os trabalhadores mais idosos permanecerem no mercado de trabalho, através de fórmulas flexíveis e graduais. O objetivo é de um aumento gradual de cerca de 5 anos na idade média efetiva em que as pessoas deixarão de trabalhar, na União Européia, até 2010, sendo o progresso de tal medida analisado anualmente. Na parte III do mesmo Conselho Europeu de Barcelona, de 15 e 16 de março de 2002, importa transcrever o item 11, no seguinte teor: as medidas para liberalizar, abrir e integrar os mercados europeus de bens e serviços e neles instituir a concorrência contribuem para assegurar um sistema produtivo verdadeiramente flexível, capaz de dirigir os recursos para os setores em que podem ser utilizados da forma mais produtiva e conseguir, assim, incrementar a produção, o emprego, o rendimento e o bem-estar. No capítulo sobre a Reforma do mercado de trabalho, encontramos a citação de que os Estados-Membros devem estabelecer metas de modernização do mercado de trabalho, para apoiar o processo de criação de emprego. O Conselho Europeu de Barcelona estabelece, ainda, a necessidade de se continuarem os esforços dos Estados-Membros para avaliar os custos decorrentes da formulação e da cessação dos contratos de trabalho, a fim de conseguir um equilíbrio adequado entre flexibilidade e proteção social. Sobre a importância da qualidade dos postos de trabalho, o documento afirma que a qualidade, que não deve criar mais fatores de rigidez, no mercado de trabalho, permitirá melhorar os níveis de emprego. Por isso, o objetivo de criar melhores empregos complementa e reforça o objetivo de criar mais empregos. 4 VILLATORE, Marco Antônio César. Previdência Complementar no Direito Comparado in Revista de Previdência Social. Fascículo nº. 232, São Paulo: LTr, março de 2000, p. 261.

5 O nosso intuito com a apresentação do presente estudo é o de demonstrar a grande preocupação da União Européia com a melhoria e o aumento de empregos, além da melhor formação profissional e do aumento da idade para a aposentadoria, servindo para nortear, novamente, os demais mercados comuns existentes.

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