PALAVRAS-CHAVE: FILÉS DE SARDINHA-FERMENTAÇÃO; PESCADO SALGADO; Lactobacillus sakei.
|
|
- Matheus Campelo
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE BACTERIOCINOGÊNICA DO Lactobacillus sakei NA FERMENTAÇÃO DA SARDINHA-VERDADEIRA (Sardinella brasiliensis) UTILIZANDO GLICOSE COMO CARBOIDRATO FERMENTECÍVEL MILTON LUIZ PINHO ESPÍRITO SANTO * LUIZ HENRIQUE BEIRÃO ** ERNANI SANT ANNA ** CESAR DAMIAN *** BERNADETTE MELLO FRANCO **** Lactobacillus sakei é comprovadamente uma cepa produtora de bacteriocinas e, neste estudo, procurou-se observar seus efeitos na fermentação de filés de sardinha (Sardinella brasiliensis) em diferentes concentrações de NaCl e glicose. Verificou-se sua habilidade para produzir ácidos orgânicos e conseqüente redução do ph durante 21 dias de fermentação. Ao término desse período, a concentração de microrganismos deterioradores atingiu 9,7 log UFC g -1 correspondente a 6% de NaCl e 4% de glicose. Poucas diferenças foram observadas na produção de ácido lático quando se adicionou 2 e 4% de glicose, já que a acidez total foi 1,32 e 1,34%, respectivamente, para os experimentos com 6% de NaCl. O ph 6 inicial dos filés modificou-se ao término de 21 dias para 3,8, 3,9 e 4 nos experimentos com 2, 4 e 6% de NaCl. Tal comportamento pode ser atribuído ao poder inibidor do NaCl sobre a microbiota deterioradora. No término da fermentação, a concentração de bactérias ácido lácticas foi 14,5 log 10 UFC g -1. A relação entre o nitrogênio protéico e o nitrogênio solúvel total mostrou-se típica de pescado salgado/curado em perfeitas condições de consumo. PALAVRAS-CHAVE: FILÉS DE SARDINHA-FERMENTAÇÃO; PESCADO SALGADO; Lactobacillus sakei. * Professor Adjunto, Departamento de Química, Fundação Universidade Federal do Rio Grande, RS. ( mes@vetorial.net). ** Professor Titular, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), SC. ( ernanis@cca.ufsc.br). *** Professor Assistente, Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, UFSC, SC. ( cdamian@cca.ufsc.br). **** Professora Titular, Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, Faculdade de Farmácia, Universidade de São Paulo, SP. B.CEPPA, B.CEPPA, Curitiba, Curitiba, v. 21, v. n. 21, n. p. 1, 83-98, jan./jun. jan./jun
2 1 INTRODUÇÃO Embora existam inúmeras técnicas mais eficientes para preservação do pescado, ainda se faz uso da salga e fermentação para obter produto diferenciado nos seus aspectos físico-sensoriais. Um dos grandes inconvenientes nos produtos salgados e fermentados é o alto teor de NaCl que, invariavelmente, implica em dessalga (PIGOTT e TUCKER, 1990). As proteínas do pescado, quando comparadas com as de outros animais, apresentam conservação quase sempre acompanhada de difícil contenção das alterações deterioradoras (ROBINSON, 1991). Entretanto, quando essas transformações são controladas passam a ser benéficas produzindo flavour e odores apropriados, mascarando o sabor indesejável de algumas espécies e aumentando a aceitabilidade de outras (ROIG-SAGUÉS e EEROLA, 1997; LISTON, 1979). Na América do Sul, países como Peru, Chile e Argentina desenvolveram fermentações de anchovas (Pomatomus saltator), nas quais os peixes são misturados com NaCl na proporção de 30% e processados por fermentações que podem durar até 4 meses (LINDEN e LORIENT, 1994; BRASIL, 1998). Na Europa, os exemplos de produtos pesqueiros fermentados são encontrados na Escandinávia. Entre as espécies utilizadas encontramse o arenque (Clupea harengus), o salmão (Salmo salar) e a truta (Salmo truta), que produzem fermentados como o gaffelbi ou o tidbits, o gravlax e o rakorett, respectivamente. Inúmeros estudos têm demonstrado que a introdução de fermentação anaeróbica, associada à bactérias ácido lácticas é capaz de interromper temporariamente ou definitivamente os processos bioquímicos oxidativos e a deterioração microbiana (MAZO, 1999). Procurou-se avaliar, neste trabalho, a bacteriocinogenicidade do starter formado pelo Lactobacillus sakei 2a e o seu efeito na qualidade microbiológica da sardinha-verdadeira (Sadinella brasiliensis), com ênfase na sua atividade contra as bactérias deterioradoras associadas ao processo fermentativo. 2 MATERIAL E MÉTODOS Filés de sardinha (Sardinella brasiliensis) foram preparados a partir de 3 lotes de peixes inteiros e armazenados a -18 C. Os experimentos foram realizados em níveis de 2, 4 e 6% de NaCl com adição de 2 e 4% de glicose. Os tratamentos foram desenvolvidos de forma independente, variando-se apenas um dos parâmetros operacionais (NaCl ou glicose). Em todos os tratamentos foram adicionados inóculos (8,0 log 10 UFC ml -1 ) 84 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
3 de Lactobacillus sakei 2a. O processo desenvolveu-se na condição de salga úmida na proporção de 1:1, ou seja, 300 g de filés para 300 ml de salmoura. Como cultivo iniciador utilizou-se a cepa Lactobacillus sakei 2a, isolada de lingüiça frescal (DE MARTINIS e FRANCO, 1998). Alíquotas de 1 ml da cultura foram mantidas a 80 C em caldo MRS, formulado com 5% de glicose. Antes da utilização, as culturas foram reativadas em caldo MRS com incubação a 30 C por 18 horas. Caracterizou-se o Lactobacillus sakei 2a mediante estudo morfológico em meio sólido pela descrição visual da colônia isolada em ágar MRS. A observação microscópica baseouse na forma, arranjo e coloração diferencial de Gram. A caracterização fisiológica foi determinada pelo crescimento em ph 3,9 e temperaturas diferenciadas (8, 15 e 45 C), halofilismo em distintas concentrações salinas (6,5, 7 e 10% NaCl) e liquefação da gelatina com leitura até 7 dias (FAO, 1993; SILVA et al., 1997). Como teste complementar determinouse o requerimento de oxigênio e a motilidade em meio semi-sólido (SILVA et al., 1997). A linhagem foi caracterizada bioquimicamente pelos seguintes ensaios: teste da catalase, produção de acetoína, prova do vermelho de metila, produção de H 2S, gás de glicose, descarboxilação da lisina, produção de indol e fermentação de carboidratos (sacarose, glicose, arabinose, galactose, maltose, lactose, ramnose, trealose, sorbitol, rafinose e xilose). As amostras foram incubadas a temperatura de 30 C e os resultados verificados até 7 dias (ICMSF, 1990). A produção de bacteriocinas foi detectada pela técnica da difusão em poços (well - diffusion-assay) (DE MARTINIS e FRANCO, 1998). A ativação e preparação do inóculo foram realizadas em caldo MRS. Após a incubação (30 C por 18 horas) procedeu-se à ressuspensão de alíquota de 5 ml em 200 ml de caldo MRS com incubação a 30 C por 12 horas. Posteriormente, porções de 10 ml da cultura ativada (carga celular de Lactobacillus sakei 2a equivalente a 8,0 log 10 UFC ml -1 ) foram transferidas para as cubas de fermentação correspondentes aos tratamentos estabelecidos. A determinação da concentração celular do inóculo foi estimada por espectrofotometria a 520 nm, sendo as alíquotas para as leituras de absorbância centrifugadas a 9,77 x g por 10 minutos. O sobrenadante foi descartado e o precipitado ressuspenso em 3 ml de água peptonada 1%, adicionada de 3 ml de solução de EDTA 1% e alcalinizada com NaOH 10M (DE MARTINIS e FRANCO, 1998). Realizou-se a avaliação do número de células viáveis do inóculo em ágar MRS. As determinações microbiológicas correspondentes à contagem total de microrganismos aeróbios mesófilos, bactérias ácido lácticas, B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun
4 coliformes fecais, Staphylococcus aureus, Enterococcus e detecção de Salmonella sp. foram efetuadas segundo a APHA (1992). A determinação da composição centesimal da matéria-prima foi realizada segundo técnicas da AOAC (1995), umidade e cinzas por gravimetria, proteínas pelo método micro-kjeldahl e extrato etéreo (submersão) por extração com éter de petróleo. Os caldos de fermentação tiveram seus conteúdos de nitrogênio solúvel total e protéico determinados pelo método Kjeldahl (FRAZIER e WESTHOFF, 1993). O ph foi medido potenciometricamente (AOAC, 1995). Usando o mesmo homogeneizado preparado para a determinação do ph, a acidez titulável total foi determinada por titulação com NaOH 0,1N em presença de solução alcoólica de fenolftaleína 1%, com resultado expresso em ácido láctico (% p/p). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A Tabela 1 apresenta os valores da composição química (umidade, cinzas, lipídios e proteínas) dos filés de sardinha (Sardinella brasiliensis) in natura. Com relação à percentagem de umidade, a variação situou-se na faixa correspondente aos peixes marinhos, entre 66 e 84% (AQUARONE et al., 1983). São citados na literatura teores entre 70-80% e 64-90% (BADOLATO et al., 1994). A estação do ano afeta o conteúdo de umidade do pescado, o que já foi constatado por outros autores quando relacionaram a época de captura com a composição centesimal (LEWUS et al., 1991). Na determinação da umidade de cinco espécies marinhas, incluindo a sardinha, BADOLATO et al. (1994) encontraram valores entre 77,2 e 83,8% para capturas no inverno de O resultado referente ao teor de lipídios (Tabela 1) também é coerente com a literatura (MULLER e TOBIN, 1991). Quanto aos lipídios, pesquisas mostraram que peixes de águas tropicais costumam apresentar teores muito inferiores aos do Hemisfério Norte (BERTULLO, 1975). Fato realmente constatado neste trabalho. A importância da variação sazonal é complexa, pois as sardinhas (Sardinella sp.) podem apresentar 2% de lipídios na primavera e até 8,6% no outono. As variações sazonais são atribuídas a espécies de plânctons predominantes em certas épocas do ano, havendo ainda a influência da idade do pescado. As sardinhas imaturas podem conter 3% de lipídios e aos 3 anos (fase de reprodução) entre 5 e 15% conforme a estação do ano. 86 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
5 TABELA 1 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS FILÉS DA SARDINHA (Sardinella brasiliensis) IN NATURA Composi ª o centesimal (g/100 g) A B C X Dp Umidade 72,9 73,5 73,7 73,4 ± 0,39 Lip dios 2,0 3,0 4,2 3,1 ± 0,89 Prote nas 19,7 19,6 17,7 19,0 ± 0,88 Cinzas 2,0 1,9 1,9 1,9 ± 0,01 A, B, C = Lotes. X = média; Dp = Desvio padrão. A Tabela 2 mostra os resultados da avaliação microbiológica da sardinha (Sardinella brasiliensis) in natura, relacionada com microrganismos indicadores de higiene ou processamento, contaminação fecal, manipulação e patogênicos entéricos de veiculação hídrica. TABELA 2 - AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA SARDINHA (Sardinella brasiliensis) IN NATURA Microbiota Enumera ª o A B C Microrganismos aer mes filos (UFC g -1 ) bios 3,5 x ,1 x ,4 x 10 3 Coliform es totais (N MP g -1 ) < 3 < 3 < 3 C oliform es fecais (N M P g -1 ) < 3 < 3 < 3 Staphylococcus aureus (UFC g -1 ) < 10 2 < 10 2 < 10 2 Enterococcus (UFC g -1 ) 3,5 x ,5 x ,5 x 10 2 S alm onella sp. A, B, C = Lotes. AusŒncia em 25 g AusŒncia em 25 g AusŒncia em 25 g Devido ao tipo de pesca, o tempo decorrido entre a captura da sardinha e a sua descarga nos portos é menor que para as outras variedades de peixes. Desse modo, pode-se esperar que apresentem cargas bacterianas mais reduzidas. B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun
6 A contagem em placas (microbiota aeróbia viável), utilizada como indicador de higiene e/ou processamento, mostrou variações entre 3,5 x 10 2 e 1,1 x 10 4 UFCg -1. De acordo com o ICMSF (1990) os resultados indicam pescado com carga bacteriana normal das espécies marinhas tropicais. A Tabela 2 mostra resultados relacionados com o grupo dos coliformes totais e fecais, evidenciando práticas de higiene e sanidade adequadas, conforme padrões requeridos para o processamento desse alimento (MAZO, 1999). Utilizado como indicador de contaminação pós-processo ou das condições de sanificação das superfícies operacionais (BRASIL, 1998), a enumeração de Staphylococcus aureus mostrou número de células reduzidas. Apesar da ausência de referencial relacionado com a presença de Enterococcus (microbiota típica de animais de sangue quente ou frio), esse índice fornece indicativo de qualidade higiênico-sanitária (SNEATH, 1986). Os ressultados encontrados são desprezíveis, indicando matériaprima de qualidade aceitável. Todos os lotes (A, B e C) apresentaram resultados negativos com relação à detecção de Salmonella sp. Os fenômenos de aparecimento e resolução da rigidez cadavérica são rápidos em peixes, porém o enrijecimento post mortem e a queda do ph são graduais (geralmente, de ph 7 para 6 no caso do pescado magro e até 5,6 no músculo escuro do pescado gorduroso). É desejável que a conservação pelo frio ocorra o mais rápido possível em ph reduzido, possibilitando o aumento da vida de prateleira (LEWUS et al., 1991). Os resultados apresentados na Tabela 3 indicaram condições adequadas de conservação do pescado. TABELA 3 - VARIAÇÃO DO ph DA SARDINHA (Sardinella brasiliensis) IN NATURA A, B, C: Lotes. X±Dp: Média ± Desvio padrão. A B C X Dp ph 6,1 5,9 6 6 ± 0,08 Os resultados morfotinturiais, decorrentes da observação microscópica dos isolados (Lactobacillus sakei 2a), foram obtidos utilizando-se metodologia por esgotamento em estrias em meio semi - sólido, com incubação a 30 C por 24 horas. A linhagem apresentou-se como cocobacilos Gram-positivos, com forma regular, isolados e em pares, com 88 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
7 ausência de esporos. A colônia isolada evidenciou coloração creme, com forma circular, superfície lisa, presença de brilho, com margem regular inteira, elevação convexa, consistência cremosa e tamanho entre 0,5 e 1 mm. A caracterização do cultivo é mostrada na Tabela 4, com incubação a 30 C e leitura de crescimento até 48 horas. Em teste complementar, a linhagem apresentou-se como aerotolerante sem motilidade em meio semisólido. Trata-se de espécie homofermentativa, que cresce a 8 e 15 C, mas não se desenvolve a 45 C. Conforme BROCK (1974) sua característica indica espécie pertencente ao subgênero Streptobacterium. TABELA 4 - CARACTERIZAÇÃO FISIOLÓGICA DO Lactobacillus sakei 2a ph Halofilismo (% NaCl) Crescimento ( 0 C) Liquefa ª o da gelatina 3,9 6,5 7, w + + (+) resultado positivo, (-) resultado negativo, (w) resultado positivo fraco. A caracterização do L. sakei 2a segue o descrito por SNEATH (1986) para o gênero Lactobacillus, o qual raramente apresenta motilidade. Pode crescer em superfícies de meios semi-sólidos, por anaerobiose ou sob pressão reduzida de oxigênio entre 5-10% de CO 2 e não liquefaz a gelatina. É acidófilo, com crescimento em ph 5 ou menos e temperaturas entre 2 e 53 C. GONZÁLEZ-FERNANDEZ et al. (1997), estudando a influência de cultivos iniciadores relacionados com as propriedades sensoriais de lingüiça tipo frescal, complementaram suas pesquisas caracterizando 2 cepas de Lactobacillus sakei e uma de Pediococcus sp. As linhagens isoladas de L. sakei também apresentaram crescimento em ph 3,9 e concentrações salinas entre 7 e 10% de NaCl. Tais autores estudaram a fermentação dessas cepas sobre carboidratos mediante ensaios semelhantes aos mostrados na Tabela 5. Duas cepas de L. sakei, pesquisadas, não apresentaram atividade fermentativa sobre arabinose, celobiose, maltose, ramnose e rafinose. Deve-se considerar que essas linhagens não produziram bacteriocinas. A Figura 1 mostra a influência da concentração salina (2, 4 e 6% de NaCl) sobre o ph da sardinha submetida à cura na ausência da glicose e do B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun
8 starter. Com 2 dias de fermentação, o ph manteve-se em 5,9 (2% de NaCl), 5,7 (4% de NaCl) e 5,5 (6% de NaCl). Com 4 dias, o ph atingiu 6,9 (2% de NaCl), 6,6 (4% de NaCl) e 6 (6% de NaCl). Já aos 5 dias de fermentação (6% de NaCl) o ph atingiu 6,6. Considerando a disponibilidade de nutrientes, conjugado com a elevada atividade de água e processamento em temperatura ambiente (23-24 C), o poder tampão do substrato fez com que o ph se elevasse em direção à faixa alcalina, permitindo o metabolismo e a completa deterioração microbiana. TABELA 5 - CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DO Lactobacillus sakei 2a Produ ª o (+) = positivo (-) = negativo. Rea ª o ou crescimento Fermenta ª o Rea ª o ou crescimento Catalase - Lactose - Aceto na + Sacarose + GÆs de glicose - Glicose + H 2S - Ramnose - Indol - Xilose - Descarboxila ª o da lisina + Arabinose + Teste vermelho de metila + Rafinose - Bacteriocinas + Galactose + Maltose - Trealose - Sorbitol - A adição da glicose ao processo foi necessária para promover adequada fermentação, pois o peixe apresenta reduzido teor de carboidratos livres. Os carboidratos encontram-se fundamentalmente no músculo e fígado, representados por pequenas quantidades de polissacarídios glicogênicos. O conteúdo de glicogênio no tecido muscular varia entre 0,05 e 0,85% (FRAZIER e WESTHOFF, 1993), o que o torna sem efeito no processo fermentativo. O amido com diferentes graus de geleificação e degradação é usado na maioria dos produtos tradicionais, porém poucas bactérias ácido láticas têm sido identificadas como produtoras de amilase. A eficiência da fermentação láctica foi monitorada pela relação entre o decréscimo do ph com a correspondente elevação da acidez e o balanço entre a enumeração das bactérias ácido láticas (BAL) em MRS e deterioradoras em PCA. O baixo crescimento das bactérias ácido láticas (BAL) em PCA facilita a exclusão do total das bactérias deterioradoras, possibilitando as correspondentes enumerações traduzidas pela competição entre ambas. 90 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
9 O resultado das análises físico-químicas indicaram que houve decréscimo do ph durante o desenvolvimento da fermentação, com tendência à estabilização entre 3,8 e 4,2, após 21 dias (Tabela 6). Uma das causas do efeito do rebaixamento inicial do ph seria a produção de ácido a partir do starter inoculado, inibindo a multiplicação da carga microbiana de deterioração e permitindo a seqüência da fermentação. Com decréscimo do ph para valores inferiores a 4,4 (Tabela 6), no início da fermentação a microbiota lática multiplica-se rapidamente, resultando em redução imediata ainda maior. Mecanismo inespecífico, a produção de ácido afeta todas as bactérias acidossensíveis indiscriminadamente. GORY et al. (2001) mencionam esse comportamento na avaliação do crescimento de três cepas de L. sakei (duas geneticamente modificadas), associado à produção de lactato e variação de ph. O valor inicial do ph (5,6) decresceu para 4,2 a 30 C e 4,4 a 22 C em 24 horas. FIGURA 1 - INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO SALINA SOBRE O ph DA SARDINHA SUBMETIDA AO PROCESSO DE CURA, NA AUSÊNCIA DA GLICOSE E STARTER. O EFEITO SOBRE O ph INICIAL DO SUBSTRATO FOI COMPARADO PELA ADIÇÃO DE 2% DE NaCl (A), 4% DE NaCl (B) E 6% DE NaCl (C) (P/P) 8 7 ( a ) ph T 0 T 2 T 4 T 6 Tempo (dias) ( b ) ( c ) T 0 T 2 T 4 T 6 Tempo (dias) T 0 T 2 T 4 T 6 Tem po (dias) B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun
10 TABELA 6 - EFEITO DA GLICOSE E NaCl SOBRE O VALOR DO ph NA FERMENTAÇÃO DA SARDINHA PELO Lactobacillus sakei 2a Tempo (dias) 2% glicose 4% glicose NaCl 2% 4% 6% NaCl 2% 4% 6% 0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 7 4,1 4,2 4,3 4,0 4,1 4,2 14 4,1 4,2 4,3 4,0 4,0 4,1 21 4,0 4,1 4,2 3,8 3,9 4,0 A Tabela 7 mostra a produção de ácido lático, reproduzindo os tratamentos com aplicação do starter associado a 2 e 4% de glicose e a 2, 4 e 6% de NaCl. Pode-se observar que com a adição de 2% de glicose e 2% de NaCl, a acidez após 21 dias apresentou o valor máximo (2,55%). Com 4% de glicose e equivalente teor salino atingiu 2,64%. Quando se agrega 2% de glicose e 2% de NaCl o ph da sardinha decresce para 4,1 em 7 dias e para 4 em 21 dias. Reciprocamente, a acidez aumenta para 1,21 e 2,55%, respectivamente. Com 4% de glicose e 2% de NaCl, o ph da sardinha decresce para 4 em 7 dias e para 3,8 em 21 dias. Por sua vez, a acidez aumenta para 1,77% (7 dias) e 2,76% (21 dias). Contrariamente, na ausência da glicose e, considerando as 3 concentrações salinas (2, 4, e 6% de NaCl), a acidez mostrou tendência à queda, comprovada pela deterioração do pescado com 6 dias de processamento. Trabalhos similares mostram que os comportamentos do ph e da acidez não diferem. ADAMS et al. (1987), estudando a avaliação do ácido lático na preservação de truta (Salmo truta), monitoraram a eficiência da fermentação com tratamentos envolvendo starters comerciais compostos por cepas de L. plantarum e P. pentosaceus. Tais autores evidenciaram relação de rebaixamento do ph com a adição de 5% de sacarose. O aumento na concentração de NaCl (6%) também reduziu a relação de fermentação. Utilizando 1% de NaCl, 4% glicose e L. plantarum houve redução de ph para 5,4 nas primeiras 24 horas e para 4,2 após 4 dias. Com 2 e 3% de NaCl houve baixa fermentação durante os 3 primeiros dias, o ph manteve-se entre 6 e 6,5 após 24 horas e atingiu 4,2 com 4 dias de fermentação. Com 4 a 6% de NaCl, o ph manteve-se em torno de 6,5, com incubação de 7 dias. A repetição com diferentes tratamentos mostrou diferenças no período mais importante, os 2 primeiros dias de 92 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
11 fermentação. Tal fato pode refletir as diferenças entre os graus de frescor do peixe, afetando a relação entre as bactérias ácido láticas e a microbiota competidora. Os resultados apresentados na Tabela 8 indicaram rápida fermentação lática do substrato (peixe). A contagem em MRS, a partir do sétimo dia de fermentação e até o vigésimo primeiro, excedeu a dos deterioradores entre 1 Log 10 UFC g -1 e 5 Log 10 UFC g -1. A relação de fermentação foi maior em todos os tratamentos quando se considera a utilização de 4% de glicose, proporcionando diferença na contagem em MRS de pelo menos 1 Log 10 UFC g -1. Muitos carboidratos, incluindo os amiláceos, são bons substratos para as BAL e o uso desse tipo de nutriente pode provocar grande atividade lática. Os principais carboidratos que podem ser utilizados nestas fermentações incluem o arroz cozido e o pré-fermentado ou farináceos de mandioca (TWDDY et al., 1987). TABELA 7 - EFEITO DA GLICOSE E NaCl SOBRE O VALOR DA ACIDEZ, DURANTE A FERMENTAÇÃO DA SARDINHA PELO Lactobacillus sakei 2a 2% glicose 4% glicose Tempo (dias) NaCl 2% 4% 6% NaCl 2% 4% 6% 0 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 7 1,21 1,12 0,74 1,77 1,42 0, ,73 1,60 1,22 2,55 2,23 1, ,55 2,23 1,32 2,76 2,64 1,34 TABELA 8 - EFEITO DA GLICOSE E NaCl NO CRESCIMENTO DAS BACTÉRIAS ÁCIDO LÁTICAS EM MRS (LOG 10 UFC g -1 ) DURANTE A FERMENTAÇÃO DA SARDINHA PELO Lactobacillus sakei 2a Tempo (dias) 2% glicose 4% glicose NaCl 2% 4% 6% NaCl 2% 4% 6% 0 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 5,2 7 11,6 9,9 8,9 11,6 11,0 9, ,6 13,2 11,9 14,6 13,6 12, ,2 14,0 12,9 15,3 15,0 14,5 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun
12 ADAMS et al. (1987) estudaram a fermentação espontânea de peixes com adição de glicose e NaCl. Avaliaram diversos fatores que favorecem a rápida fermentação lática como o decréscimo do ph para valores inferiores a 4,5 nas primeiras 48 horas e a eficiência da multiplicação das BAL com decréscimo dos microrganismos deterioradores. Os estudos com Lactobacillus plantarum e Pediococcus pentosaceus mostraram que a relação de fermentação aumenta conforme o teor de glicose ou sacarose utilizado (entre 1 e 5%). Entretanto, o aumento na concentração salina provoca redução no crescimento desses microrganismos com conseqüente diminuição na velocidade de fermentação. Tais autores afirmaram que cada fermentação depende da microbiota acompanhante, da composição do alimento, da atividade de água, do ph, da concentração de NaCl e da temperatura de processo. FIGURA 2 - VARIAÇÕES NA CONTAGEM TOTAL DE MICRORGANISMOS SOBRE PCA (LOG 10 UFC g -1 ) DURANTE A FERMENTAÇÃO DA SARDINHA PELO Lactobacillus sakei 2a, COM 2% E 4% de GLICOSE. O EFEITO FOI COMPARADO PELA ADIÇÃO DE 2, 4 e 6% DE NaCl - 2% de glicose, - 4% de glicose. (a) = 2% NaCl, (b) = 4% NaCl, (c) = 6% NaCl. 94 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
13 O conteúdo de nitrogênio protéico do sobrenadante de todas as amostras aumentou com o tempo de fermentação. Amostras contendo 2% de NaCl mostraram valores maiores do que aquelas contendo 6%, independente do teor de glicose utilizado. O aumento do conteúdo de nitrogênio protéico pode ser atribuído ao efeito combinado da autólise e degradação microbiana do músculo do peixe. A evidência para a autólise neste experimento pode ser demonstrada pela variação na relação do nitrogênio protéico (NP) para o nitrogênio solúvel total (NST) (Figura 3). Tal relação aumentou durante o período de fermentação. FIGURA 3 - EVIDÊNCIA DA AUTÓLISE DURANTE A FERMENTAÇÃO DA SARDINHA (Sardinella brasiliensis) PELO Lactobacillus sakei 2a Rela ªo NP/NST % glicose (2% NaCl) 2% glicose (4% NaCl) 2% glicose (6% NaCl) 4% glicose (2% NaCl) 4% glicose (4% NaCl) 4% glicose (6% NaCl) T 7 T 14 T 21 Tem po (dias) A utilização de Lactobacillus e Streptococcus na fermentação de resíduos de pescado, como alternativa para produção de alimentação animal foi pesquisada por ARECHE e BERENZ (1989). Demonstraram a eficácia das bactérias associada com as mudanças nas características físicoquímicas e microbiológicas do pescado. Nas primeiras 24 horas de fermentação, os inóculos adicionados em diferentes concentrações (2,5 e 10%) ocasionaram ligeiro aumento das bases voláteis nitrogenadas e em especial da histamina. Posteriormente, as concentrações destes compostos foram diminuindo lentamente, contribuindo para a redução do nitrogênio solúvel total, com decréscimo significativo e constante durante as 300 horas de processamento. De modo semelhante, os resultados relacionados com o nitrogênio solúvel total (NST) obtidos com a fermentação da sardinha evidenciaram controle natural da fermentação. B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun
14 A atividade do starter sugere reação amino-negativa, prevenindo a formação de aminas durante o processo de fermentação. É possível que também reduza a atividade de bactérias descarboxilases na formação de aminas biogênicas, contribuindo para a redução do nitrogênio solúvel total. Os riscos microbiológicos na fermentação da sardinha (Sardinella brasiliensis) estão sempre associados à formação de histamina (ROIG-SAGUÉS e EEROLA, 1997; SILVA et al., 1998). ROIG-SAGUÉS e EEROLA (1997) adotaram critérios de seleção para a utilização de bactérias ácido láticas em alimentos. Mencionaram que a ocorrência de aminas biogênicas é previsível nos produtos, principalmente nos fermentados espontaneamente por microbiota indefinida, e que a seleção de starter apropriado reduzirá a formação de aminas biogênicas. Esses autores também estudaram a formação de bases aminadas em carne picada inoculada com Lactobacillus sakei. Demonstraram que o efeito do starter depende da presença de microrganismos descarboxilases na matéria-prima e que os efeitos são diferentes para cada amina produzida. 4 CONCLUSÃO O estudo indicou que Lactobacillus sakei 2a constitui cepa apropriada para a fermentação da Sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis). As condições de processamento foram mais favoráveis para esse lactobacilo, com conseqüente inibição do crescimento das bactérias deterioradoras. Bactérias ácido láticas com características bacteriocinogênicas e competitivas podem promover barreira adicional para aumentar a preservação do pescado por meios naturais. A implementação da biopreservação em determinados sistemas alimentares sempre dependerá da formulação, da tecnologia utilizada, da viabilidade da cultura na produção de bacteriocinas como também da adaptação das culturas aos meios (alimentares) específicos. Abstract EVALUATION OF BACTERIOCINOGENIC ACTIVITY OF Lactobacillus sakei IN THE FERMENTETION OF TRUE SARDINE (Sardinella brasiliensis) BY UTILIZING GLUCOSE AS FERMENTABLE CARBOHYDRATE Lactobacillus sakei 2a is a bacteriocin producer strain and, in this study, it s effects as a starter culture in the curing process of sardine (Sardinella brasiliensis) fillets were observed at different concentrations of sodium chloride and glucose. It s ability to produce organic acids and ph reduction during 21 days of fermentation was verified. After this 96 B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
15 period, the deteriorative microbiota concentration reached 9.7 log10 CFU. g -1 corresponding to 6% sodium chloride and 4% glucose. Little differences were observed in lactic acid production when 2 and 4% glucose were added, since total acidity was 1.32 and 1.34% respectively for the experiments with 6% NaCl. Initial ph of fillets was 6 and after 21 days ph values were 3.8, 3.9 and 4 for the experiments with 2, 4 and 6% NaCl. This may have been due to the inhibitory properties of NaCl over the deteriorative microbiota. At the end of the fermentation process lactic acid bacteria concentrations were 14.5 log10 CFU.g -1. The ratio protein nitrogen and total soluble nitrogen was typical of a cured fish under perfect eating conditions. KEY-WORDS: SARDINE FILLETS-FERMENTATION; CURED FISH; Lactobacillus sakei. REFERÊNCIAS 1 ADAMS, M.R.; COOKE, R.D.; TWIDDY, D.R. Fermentation parameters involved in the production of lactic acid preserved fish-glucose substrates. International Journal of Food Science and Technology, Oxford, v.22, n.2, p , AOAC. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis AOAC international. 16 th ed. Washington, p. 3 APHA. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 3 rd ed. Washington, p. 4 AQUARONE, E.; ALMEIDA LIMA, U.; BORZANI, W. Alimentos e bebidas produzidos por fermentação. São Paulo: E. Blücher, p. 5 ARECHE, T. N.; BERENZ, Z. Ensilado de residuos de pescado por bacterias del yogur. Boletin de Investigación - Instituto Tecnologico Pesquero del Peru, Callao, v.3, p , BADOLATO, E.S.G.; CARVALHO, J.B.; AMARAL MELLO, M.R.P.; TAVARES, M.; CAMPOS, N.C.; AUED-PIMENTEL, S.; MORAIS, C. Composição centesimal de ácidos graxos e valor calórico de cinco espécies de peixes marinhos nas diferentes estações do ano. Revista do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, v.54, n1, p.27-35, BERTULLO, V.H. Tecnologia de los productos y subproductos de pescados, moluscos y crutáceos. Buenos Aires: Hemisferio Sur, p. 8 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria n. 451 de Princípios gerais para o estabelecimento de critérios e padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 2 de julho de p BROCK, T.D. Biology of microorganisms. 5 th ed. New Jersey: Prentice-Hall, p DE MARTINIS, E.C.P.; FRANCO, B.D.G.M. Inhibition of foodborne by bacteriocinproducing Leuconostoc spand Lactobacillus sakei isolated from lingüiça frescal. Revista de Microbiologia, São Paulo, v.28, n.4, p , FAO. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Manual de técnicas para laboratório de nutricion de peces y crustceos. Programa cooperativo goviernamental. Mexico, p. B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun
16 12 FRAZIER, W.C.; WESTHOFF, D.C. Microbiología de los alimentos. Zaragoza: Acribia, p. 13 GONZÁLES-FERNANDEZ, C.; SANTOS, E.M.; JAIME, I.; ROVIRA, J. Utilización de cultivos iniciadores en la elaboración de chorizo y su influencia en las propriedades sensoriales. Food Science and Technology International, New York, v.3, n.1, p.31-42, GORY, L.; MONTEL, M.C.; ZAGOREC, M. Use of green fluorescent protein to monitor Lactobacillus sakei in fermented meat products. Federation of European Microbiological Societies - Microbiology Letters, Amsterdam, v.194, n.2, p , ICMSF. International Comission on Microbiological Specifications For Foods. Microorganisms in foods: their significance and methods for enumeration. 3 rd ed. Toronto, LEWUS, C.B.; KAISER, A.; MONTVILLE, T.J. Inhibition of food-borne bacterial pathogens by bacteriocins from lactic acid bacteria isolated from meat. Applied and Environmetal Microbiology, Washington, v.57, p , LINDEN, G.; LORIENT, D. Bioquímica agroindustrial: revalorización alimentaria de la producción agrícola. Zaragoza: Acribia, p. 18 LISTON, J. Microbiology in fishery science. In: CONNELL, J.J. Advances in fish science and technology. Aberdenn: Fishing News Books, p MAZO, J.Z. Detecção de bacteriocinas produzidas por Lactobacillus plantarum BN em melaço de cana-de-açúcar sob fermentação submersa. Florianópolis, p. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Santa Catarina. 20 MULLER, H.G.; TOBIN, G. Nutrición y ciencia de los alimentos. Zaragoza: Acribia, p. 21 PIGOTT, G.M.; TUCKER, B.W. Seafood: effects of technology on nutrition. New York: Marcel Dekker, p ROBINSON, D.S. Bioquímica y valor nutritivo de los alimentos. Zaragoza: Acribia, p. 23 ROIG-SAGUÉS, A.; EEROLA, S. Biogenic amines in meat inoculated with Lactobacillus sakei starter strains and an amine-positive lactic acido bacterium. Food Research and Technology, New York, v. 205, n.3, p , SILVA, C.C.G.; DA PONTE, J.B.; DAPKEVICIUS, M.L.N.E. Storage temperature effect on histamine formation in big eye tuna and skipjack. Journal of Food Science, Chicago, v.63, n.4, p , SILVA, N.; JUNQUEIRA, V.C.A.; SILVEIRA, N.F.A. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. São Paulo: Varela, p. 26 SNEATH, P.H.A. Regular, nonsporing Gram-positive rods. In: BERGEY S manual of systematic bacteriology. Baltimore: Williams e Wilkins, v TWDDY, D.R.; CROSS, S.J.; COOKE, R.D. Parameters involved in the production of lactic acid preserved fish-starchy substrate combinations. International Journal of Food and Technology, Mysore, v.22, p , B.CEPPA, Curitiba, v. 21, n. 1, jan./jun. 2003
AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS ENVOLVIDOS NA FERMENTAÇÃO DA ANCHOÍTA (Engraulis anchoita)
AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS ENVOLVIDOS NA FERMENTAÇÃO DA ANCHOÍTA (Engraulis anchoita) CARBONERA, Nádia 1 ; ESPÍRITO SANTO, Milton Luiz Pinho 1 ; VIVIAN, Viviane Bitencourt Vivian 1 ; MIRAPALHETA, Thaís 1
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO LACTOBACILLUS SAKEI NA FERMENTAÇÃO DO BONITO- DE-BARRIGA-LISTRADA (EUTHYNNUS PELAMIS)
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO LACTOBACILLUS SAKEI NA FERMENTAÇÃO DO BONITO- DE-BARRIGA-LISTRADA (EUTHYNNUS PELAMIS) JARBAS SOUZA*; LUIZ GUSTAVO GONÇALVES RODRIGUES*; PABLO NERY MACHADO GONZALEZ*; RAMON TORTATO*;
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AERAÇÃO DO PRÉ- INÓCULO UTILIZADO NO CULTIVO DE BACTÉRIAS ÁCIDO LÁTICAS (BAL) EM MEIO LÍQUIDO
Vol. 03 N. 06 (2017) 0835-0840 doi: 10.18540/jcecvl3iss6pp0835-0840 OPEN ACCESS AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AERAÇÃO DO PRÉ- INÓCULO UTILIZADO NO CULTIVO DE BACTÉRIAS ÁCIDO LÁTICAS (BAL) EM MEIO LÍQUIDO
Programa Analítico de Disciplina MBI130 Microbiologia dos Alimentos
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Microbiologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal 2 2
ESTABILIDADE TÉRMICA DE BACTERIOCINA PRODUZIDA POR Lactobacillus sakei
ESTABILIDADE TÉRMICA DE BACTERIOCINA PRODUZIDA POR Lactobacillus sakei CONTESSA, C. R.¹, SOUZA, N. B.¹, GONÇALO, G. B.¹, ALMEIDA, L.¹, MANERA, A. P.¹, MORAES, C. C.¹ 1 Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS
TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE
POTENCIAL PROBIÓTICO IN VITRO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS ISOLADAS DE BEBIDA ÁLCOOL-ÁCIDA DE MURICI FERMENTADA COM GRÃOS KEFIR
POTENCIAL PROBIÓTICO IN VITRO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS ISOLADAS DE BEBIDA ÁLCOOL-ÁCIDA DE MURICI FERMENTADA COM GRÃOS KEFIR Nome dos autores: Samara Cardoso Alves¹; Claudia Cristina Auler do Amaral Santos²
Bacteriologia 2º/ /08/2017
CULTIVO DE MICRORGANISMOS IN VITRO Para cultivar microrganismos em sistemas artificiais, deve-se obedecer a requisitos básicos, como a utilização de um meio com aporte nutritivo adequado para aquele microrganismo,
ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG
81 ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG Natália Parma Augusto de Castilho 1, Adriano França da Cunha 2, Felício Alves Motta 1, Gilmara Cláudia
Fatores que influenciam no crescimento. microbiano
Fatores que influenciam no crescimento microbiano Fatores Intrínsecos 1. Atividade da água (Aa) 2. Potencial Hidrogeniônico ph 3. Potencial de Oxido-Redução - Eh 4. Conteúdo de nutrientes 5. Constituintes
QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA
Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO Mariele dos SANTOS, santos_mariele@yahoo.com.br, Tatiana Vanessa Silva, tatianavanessa@ibest.com.br
FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DE CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO MICROBIANO EM ALIMENTOS
FATORES INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS DE CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO MICROBIANO EM ALIMENTOS SOBREVIVÊNCIA DOS MICRORGANISMOS EM UM ALIMENTO Fatores Intrínsecos; Atividade de Água (Aa); ph; Potencial de Oxidorredução;
Avaliação de parâmetros de qualidade de doce em massa e das matérias primas utilizadas na formulação
RESUMO Avaliação de parâmetros de qualidade de doce em massa e das matérias primas utilizadas na formulação Cristina Pereira de SÁ 1 ; Cláudia Helena de MAGALHÃES 2, Wellingta C. Almeida do Nascimento
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE BEBIDAS LÁCTEAS FERMENTADAS POTENCIALMENTE PROBIÓTICAS PRODUZIDAS A PARTIR DO APROVEITAMENTO DA CASCA DA JABUTICABA.
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DE BEBIDAS LÁCTEAS FERMENTADAS POTENCIALMENTE PROBIÓTICAS PRODUZIDAS A PARTIR DO APROVEITAMENTO DA CASCA DA JABUTICABA. Queiroga, Anna Paula R. 1* ; Almeida, Raphael L. J. 1 ;
Aula3: Nutrição, Metabolismo e Reprodução Microbiana
Instituto Federal de Santa Catarina Câmpus Florianópolis Unidade Curricular: MICROBIOLOGIA Aula3: Nutrição, Metabolismo e Reprodução Microbiana Prof. Leandro Parussolo leandro.parussolo@ifsc.edu.br Mesmas
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹
157 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹ Aparecida Elaine de Assis Cardoso², Maria Aparecida Resende Marques 2, Jacira Francisca Matias 2, Mônica de Paula Jorge 2, Jaqueline Miranda Lopes 2,
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PATÊ.
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PATÊ. 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Patê. 1.2.
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE MÃOS DE MANIPULADORES, MÁQUINAS DE MOER CARNE E FACAS DE CORTE, EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE APUCARANA- PR SOUZA M. C; TOLEDO E. A Resumo Este trabalho teve como objetivo identificar
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA QUÍMICA DE RAÍZES DE MANDIOCABA Rodrigo
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Derivados lácteos Med. Vet. Karoline Mikaelle de Paiva Soares Leites Fermentados Padrões
Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.
Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Segurança Alimentar e Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Segurança Alimentar Grupos ou espécies de microrganismos
MEIOS DE CULTURA TIPOS DE MEIOS DE CULTURA
MEIOS DE CULTURA INTRODUÇÃO Meios de cultura consistem da associação qualitativa e quantitativa de substâncias que fornecem os nutrientes necessários ao desenvolvimento (cultivo) de microrganismos fora
AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DO MEL COMERCIALIZADO NA REGIÃO CELEIRO 1 QUALITY ASSESSMENT OF COMMERCIALIZED HONEY IN THE CELEIRO REGION
AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DO MEL COMERCIALIZADO NA REGIÃO CELEIRO 1 QUALITY ASSESSMENT OF COMMERCIALIZED HONEY IN THE CELEIRO REGION Giovana Presser Wollmuth 2, Danieli Ludwig 3, Melissa Dos Santos Oliveira
Curso Técnico em Análises Químicas Microbiologia. Meios de cultura
Curso Técnico em Análises Químicas Microbiologia Meios de cultura DEFINIÇÃO: Formulações químicas (associação qualitativa e quantitativa) Nutrientes necessários Multiplicação (desenvolvimento, cultivo)
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE FIAMBRE
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE FIAMBRE 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Fiambre.
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE ALMÔNDEGA
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE ALMÔNDEGA 1. Alcance 1.1.Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Almôndega.
SILAGEM BIOLÓGICA DE PESCADO
SILAGEM BIOLÓGICA DE PESCADO Thaís Moron Machado, thaismoron@pesca.sp.gov.br, Unidade Laboratorial de Referência em Tecnologia do Pescado, do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado
BRUNO MEIRELES XAVIER
BRUNO MEIRELES XAVIER Fermentação de soro de queijo por bactérias produtoras de ácido propiônico isoladas do rúmen de bovinos e efeitos nos parâmetros de fermentação ruminal in vitro. Tese apresentada
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LINGUIÇA SUINA COMERCIALIZADA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LINGUIÇA SUINA COMERCIALIZADA NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL MICROBIOLOGICAL EVALUATION OF SWINE SAUSAGE SOLD IN SOUTHERN RIO GRANDE DO SUL FREIRE, Vagna Aparecida Pereira 1 ;
Atividade do Lactobacillus plantarum na preservação da anchoita (Engraulis anchoita) fermentada
Artigos Originais/Original Articles Atividade do Lactobacillus plantarum na preservação da anchoita (Engraulis anchoita) fermentada Activity of Lactobacillus plantarum on the fermented anchoita (Engraulis
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA Márcia T. K. Pegoraro 1, Andressa Gilioli 2 INTRODUÇÃO Há milênios,
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE APRESUNTADO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE APRESUNTADO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Apresuntado.
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE MELÃO (Cucumis( melon var. inodorus) MINIMAMENTE PROCESSADO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO
Agroindústria Tropical AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE MELÃO (Cucumis( melon var. inodorus) MINIMAMENTE PROCESSADO EM FUNÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO Gurgel, T.E.P; Bastos, M.S.R.; Borges, M.F; Azevedo, E.H.F;
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALAME
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SALAME 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo denominado Salame. 1.2.
PROCESSOS FERMENTATIVOS
PROCESSOS FERMENTATIVOS AULA 2 TÓPICOS EM BIOPROCESSOS PPGPVBA 1. INTRODUÇÃO - Microrganismos decompositores de alimentos; fermentação de alimentos e bebidas. - Vinho e vinagre 10.000 AC; - Cerveja 5.000
Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos. Brasília: Ministério da Agricultura e do Abastecimento, 1997.
ANEXO IV REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE HAMBURGUER 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo denominado
Área de Atividade/Produto Classe de Ensaio/Descrição do Ensaio Norma e/ou Procedimento
Folha: 1 de 6 MEIO AMBIENTE ENSAIO QUÍMICO HUMANO, ÁGUA RESIDUAL HUMANO Determinação de Sódio pelo método Determinação de Potássio pelo método Determinação de Fósforo Total, Fosfato Total e orto-fosfato
Tecnologia de Bebidas Fermentadas. Thiago Rocha dos Santos Mathias
Tecnologia de Bebidas Fermentadas Thiago Rocha dos Santos Mathias thiago.mathias@ifrj.edu.br Tópicos Introdução aos Bioprocessos Tecnologia da cerveja Tecnologia do vinho Tecnologia da cachaça Introdução
Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas
6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao
INTRODUÇÃO. Leites Fermentados LEITES FERMENTADOS. Leites Fermentados. Leites Fermentados 30/07/2014
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS DISCIPLINA: Inspeção de Produtos de Origem Animal INTRODUÇÃO M.Sc. Carolina de Gouveia Mendes Leite qualidade Derivados Leites
Conservação de alimentos pelo uso de processos fermentativos
Ciência e Tecnologia de Alimentos Conservação de alimentos pelo uso de processos fermentativos Prof. Angelita Leitão 1º semestre 2017 O que é fermentação? È um processo de transformação de uma substância
ARYÁDINA MARA RIBEIRO DE SOUZA
ARYÁDINA MARA RIBEIRO DE SOUZA ATIVIDADE DAS BACTERIOCINAS BOVICINA HC5 E NISINA SOBRE O CRESCIMENTO E A RESISTÊNCIA TÉRMICA DE Alicyclobacillus acidoterrestris EM SUCOS DE FRUTAS Dissertação apresentada
COMPARAÇÃO DOS PROCESSOS FERMENTATIVOS DA POLPA DE COCO VERDE E DO LEITE POR BACTÉRIAS LÁCTICAS. Karina Fernandes Pimentel 1 ; Eliana Paula Ribeiro 2
COMPARAÇÃO DOS PROCESSOS FERMENTATIVOS DA POLPA DE COCO VERDE E DO LEITE POR BACTÉRIAS LÁCTICAS Karina Fernandes Pimentel 1 ; Eliana Paula Ribeiro 2 1 Aluna de Iniciação Científica da Escola de Engenharia
EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CULTURAS PROBIÓTICAS NA FERMENTAÇÃO DE UMA BEBIDA DE SOJA
EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CULTURAS PROBIÓTICAS NA FERMENTAÇÃO DE UMA BEBIDA DE SOJA Diego R.S.F. Paim 1, Selma C. Terzi 2, João P. B. Torres 3, Simone D. Oliveira 2, Ana P.O. Ribeiro 2, Vanessa F. Mello
Seminário STAB Regional Sul A vinhaça na Agroindistria da Cana de Açúcar Nadir Almeida da Gloria
Seminário STAB Regional Sul A vinhaça na Agroindistria da Cana de Açúcar Nadir Almeida da Gloria O efeito da cana de vinhaça na fermentação alcoólica Silvio Roberto Andrietta Introdução Para determinar
ELABORAÇÃO DE BEBIDA LÁCTEA ACIDIFICADA
ELABORAÇÃO DE BEBIDA LÁCTEA ACIDIFICADA DE CARLI, E. M. 1, TIRLONI, A. 1, PIETTA, G.M. 2. 1 Universidade do Oeste de Santa Catarina, Docentes do Curso de Engenharia de Alimentos. 2 Universidade do Oeste
PALAVRAS-CHAVE Ensino Técnico. Engenharia de Alimentos.
14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO SALAME TIPO MILANO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO SALAME TIPO MILANO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo denominado
Avaliação da qualidade microbiológica do leite pasteurizado tipo C produzido na região de Araguaína-TO
Avaliação da qualidade microbiológica do leite pasteurizado tipo C produzido na região de Araguaína-TO Iangla Araújo de Melo ¹, Maykon Jhuly Martins de Paiva 1, Ricardo Consigliero Guerra 2 ¹ Acadêmica
Programa Analítico de Disciplina TAL448 Tecnologia de Pescado
Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração
Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana I. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN
Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biotecnologia Microbiana I CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN claudia.hartleben@pq.cnpq.br clauhart@terra.com.br 13 de setembro de 2011 Reprodução e Fisiologia Bacteriana
Inspeção de pescado. Pescado Definições. Pescado Definições PESCADO COMO ALIMENTO LEGISLAÇÕES IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL 06/05/2011
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Inspeção de pescado Med Vet. Karoline Mikaelle de Paiva Soares PESCADO COMO ALIMENTO Pescado
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Professor Dr. Joel Gustavo Teleken Palotina (PR), 15 de maio de 2014. SUMÁRIO 1) BIORREATORES 2) PROCESSO BIOETANOL 3) DESTILAÇÃO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Presunto.
ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA
ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA 1. Alcance 1.1. Objetivo: Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado
Aula Prática. - Preparo de meio de cultivo. - Influência da temperatura no crescimento de microrganismos
Aula Prática - Preparo de meio de cultivo - Influência da temperatura no crescimento de microrganismos PREPARO DE MEIO DE CULTIVO Exercício BDA (Batata-Dextrose-Ágar) - Caldo de batata ------------ 100ml
ANÁLISE COMPARATIVA DA POPULAÇÃO VIÁVEL DE BACTÉRIAS LÁTICAS E QUALIDADE HIGIÊNICA INDICATIVA DE TRÊS MARCAS DE LEITES FERMENTADOS
ANÁLISE COMPARATIVA DA POPULAÇÃO VIÁVEL DE BACTÉRIAS LÁTICAS E QUALIDADE HIGIÊNICA INDICATIVA DE TRÊS MARCAS DE LEITES FERMENTADOS Camila Carpenedo * Jéssica Luz * Nathaly Laube * Jane Mary Lafayette N.
Meios de cultura bacteriano
Meios de cultura bacteriano O material preparado no laboratório para o crescimento de microrganismos. Inóculo e Cultura; Se desejarmos o crescimento de uma cultura de um certo microrganismo, por exemplo
VII Semana Acadêmica da UEPA Marabá
AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE LEITES FERMENTADOS PRODUZIDOS E COMERCIALIZADOS NO ESTADO DO PARÁ Priscilla Andrade Silva 1 Rodrigo Oliveira Aguiar 2 Leonardo da Costa Carréra 3 Pamela Stephany Jennings Cunha
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE BEBIDAS LÁCTEAS ADQUIRIDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA DO SUL DE MINAS GERAIS 1
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE BEBIDAS LÁCTEAS ADQUIRIDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA DO SUL DE MINAS GERAIS 1 THALES LEANDRO COUTINHO DE OLIVEIRA 2, VICTOR M. R. TEBALDI 3, JAÍNE G. O. S. RESENDE 3, GUILHERME
AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano
Microbiologia Básica AULA 03: Nutrição e metabolismo bacteriano Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br Objetivos Associar os métodos citados
MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO
MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO Valderi Duarte Leite (1) Professor - UEPB Graduação: Engenharia Química - UFPB Mestrado: Engenharia
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LOMBO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LOMBO 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá apresentar o produto cárneo denominado Lombo. 1.2.
Estudo Comparativo da Produção de Proteases por Aspergillus oryzae em Fermentação Semi-sólida Utilizando Tortas de Girassol
Estudo Comparativo da Produção de Proteases por Aspergillus oryzae em Fermentação Semi-sólida Utilizando Tortas de Girassol Ruann Janser Soares de Castro 1,2, Gustavo Adolfo Saavedra Pinto 1 1 Embrapa
5º Congresso de Pesquisa
5º Congresso de Pesquisa PREPARAÇÃO DE BEBIDAS LÁCTEAS EMPREGANDO FERMENTAÇÃO CONTINUA E DESCONTINUA, UTILIZANDO COMO SUBSTRATO DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SORO E QUEIJO E OTIMIZAÇÃO DOS DADOS DE FERMENTAÇÃO
INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 30, DE
INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 30, DE 26-06-2001. O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 83, inciso IV do
Microbiologia da Ensilagem
Microbiologia da Ensilagem Prof. Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências - UNESP Distrito de Rubião Júnior s/n CEP 18618-000/ Botucatu/ SP /Brasil Tel.
CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1
CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 METABOLISMO BACTERIANO: Objetivo Principal Nutrientes Metabolismo Sub-Unidades Estruturais Energia Crescimento Bacteriano + Motilidade, Luminescência,...
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE COPA.
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE COPA. 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverá obedecer o produto cárneo denominado Copa. 1.2. Âmbito
INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS GELADOS COMESTÍVEIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS
Fontes de Microrganismos
Fontes de Microrganismos Os microrganismos de Interesse Industrial pode ser obtidos: Isolamento de recursos naturais: (solo, água, plantas, etc); Compra em coleções de cultura: (Agricultural Research Service
Produção de Lactobacillus plantarum em Melaço de Cana-de-açúcar
Produção de Lactobacillus plantarum em Melaço de Cana-de-açúcar Valdemar P. Feltrin 2, Ernani S. Sant Anna 1, Anna C. S. Porto 1 and Regina C. O. Torres 1 1 Universidade Federal de Santa Catarina/Departamento
Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas
na produção leiteira: Análises Microbiológicas Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao Microbiologia Técnico preparado Cada passo pode significar
03/02/2016. Métodos físicos e instrumentais de análise de alimentos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, MÉTODOS FÍSICOS
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, Disciplina: Análise de Alimentos CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Métodos físicos e instrumentais de análise de alimentos MÉTODOS FÍSICOS Densimetria Densidade é
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE BACON E BARRIGA DEFUMADA
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE BACON E BARRIGA DEFUMADA 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que deverão apresentar os produtos cárneos
DIFERENÇAS SAZONAIS NO FERMENTO ENDÓGENO UTILIZADO NA PRODUÇÃO DO QUEIJO MINAS ARTESANAL, FABRICADO NA SERRA DA CANASTRA, MINAS GERAIS
Pág. 26 Rev. Inst. Latic. Cândido Tostes, Jul/Ago, nº 363, 63: 26-30, 2008 DIFERENÇAS SAZONAIS NO FERMENTO ENDÓGENO UTILIZADO NA PRODUÇÃO DO QUEIJO MINAS ARTESANAL, FABRICADO NA SERRA DA CANASTRA, MINAS
11/03/2018 INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS
INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. No Inicio, a alimentação era baseada nos abundantes recursos da natureza. O homem passou a plantar, criar animais e produzir seus alimentos.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DEPARTAMENTO Engenharia de Alimentos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Joel Gustavo Teleken Palotina (PR), Maio de 2017. BIOETANOL 1) MATÉRIAS PRIMAS 2) BIORREATORES 3) PRODUÇÃO DE ETANOL 2 MATÉRIAS
DIVERSIDADE DE BACTÉRIAS ÁCIDO LÁTICAS DE QUEIJO DE COALHO ARTESANAL DA REGIÃO DO JAGUARIBE, CE
DIVERSIDADE DE BACTÉRIAS ÁCIDO LÁTICAS DE QUEIJO DE COALHO ARTESANAL DA REGIÃO DO JAGUARIBE, CE J.G. Santos 1, L.M. Bruno 2 1 - Departamento de Ciência de Alimentos - Universidade Estadual de Campinas,
Alves, E.N.; Henriques, L.S.V.; Azevedo, H.S.; Pinto, J.C.C.; Henry, F.C.
AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA CARNE OVINA (Ovis aries) OBTIDA EM CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ Alves, E.N.; Henriques, L.S.V.; Azevedo, H.S.; Pinto, J.C.C.; Henry, F.C. Laboratório de Tecnologia de Alimentos
Efeito de Culturas Láticas Selecionadas na Elaboração de Salame Tipo Italiano
Efeito de Culturas Láticas Selecionadas na Elaboração de Salame Tipo Italiano RESUMO Mariana Silva COELHO 1 ; Wellingta Cristina Almeida do Nascimento BENEVENUTO 2 ; Augusto Aloísio BENEVENUTO JÚNIOR 3
Nutrição e metabolismo. microbiano. Nutrição e Metabolismo. microbiano. Nutrição e metabolismo microbiano. Nutrição e metabolismo microbiano
Nutrição e Metabolismo 1. Introdução 3. Cultivo e crescimento bacteriano 1. Introdução Origem dos seus precursores retirados do meio sintetizados a partir de compostos mais simples O que contém uma célula
André Fioravante Guerra NMP/g ou ml de Coliformes a 35 e 45 C Valença, 1ª Edição, p. Disponível em:
André Fioravante Guerra NMP/g ou ml de Coliformes a 35 e 45 C Valença, 1ª Edição, 2015. 15p. Disponível em: www.microbiologia-de-alimentos.com çã NÚ MERO MAIS PROVA VEL (NMP/g ou ml) DE COLIFORMES A 35
GABARITO: PROVA ESCRITA
1 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos GABARITO: PROVA ESCRITA EDITAL 011/2015-PPGTA - SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA O PROGRAMA
METABOLISMO BACTERIANO:
CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DO CRESCIMENTO BACTERIANO 1 METABOLISMO BACTERIANO: Objetivo Principal Nutrientes Metabolismo Sub-Unidades Estruturais Energia Crescimento Bacteriano + Motilidade, Luminescência,...
ANEXO III PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM
ANEXO III PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE CONTAGEM 1. TÉCNICAS DE CONTAGEM EM PLACAS As técnicas de contagem em placas permitem a visualização da formação de colônias a partir de um número "fixo" de células viáveis.
ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS COM POTENCIAL PARA PRODUÇÃO DE ANTIMICROBIANOS
ISOLAMENTO DE BACTÉRIAS COM POTENCIAL PARA PRODUÇÃO DE ANTIMICROBIANOS C. K. SILVA 1, A. P. MANERA 1 e C. C. MORAES 1 1 Universidade Federal do Pampa, Curso de Engenharia de Alimentos E-mail para contato:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR PALOTINA MESTRADO - BIOENERGIA BIOETANOL Palotina (PR), Maio de 2018. BIOETANOL 1) MATÉRIAS PRIMAS 2) BIORREATORES 3) PRODUÇÃO DE ETANOL 2 MATÉRIAS PRIMAS As matérias-primas
Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?
A glicólise ocorre no citosol das células transforma a glicose em duas moléculas de piruvato e é constituída por uma sequência de 10 reações (10 enzimas) divididas em duas fases. Fase preparatória (cinco
ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA
ARMAZENAGEM E EMBALAGEM EM ATMOSFERA CONTROLADA OU MODIFICADA Atmosfera controlada Uma redução na concentração de oxigênio ou um aumento na de dióxido de carbono na atmosfera de armazenamento de alimentos
Laboratório de Físico-Química
Outubro 2014 Laboratório de Físico-Química ANÁLISES BROMATOLÓGICAS (Proximativas) em R$ Umidade e Voláteis a 103ºC Regulamento (CE) nº 152, L54/12 (2009) Umidade e Voláteis a 105ºC IAL 012/IV (2005) Umidade
EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Valderi Duarte Leite (1) Professor - UEPB Graduação: Engenharia Química - UFPB Mestrado: Engenharia
ESTUDO SOBRE MATURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA BANANA PRATA
Ciên. Agron., 9 (1-2): 5-9 Dezembro, 1979 - FortaIeza-
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE DIFERENTES MARCAS COMERCIAIS DE SUCO FRESCO DE LARANJA INTEGRAL
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE DIFERENTES MARCAS COMERCIAIS DE SUCO FRESCO DE LARANJA INTEGRAL FERNANDO LEITE HOFFMANN * CRISPIN HUMBERTO GARCIA-CRUZ * TÂNIA MARIA VINTURIM * GEISA SIMPLÍCIO DE OLIVEIRA PAZZOTI
9ºCongresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 12 de agosto de 2015 Campinas, São Paulo
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DE QUEIJO MINAS FRESCAL COM ADIÇÃO DE CONCENTRADO PROTÉICO DE SORO Eduardo Maurer Morelli¹; Fabiana Kátia Helena de Souza Trento 2 ; Darlila Aparecida
Ecologia Microbiana. Microbiologia do Ar
Ecologia Microbiana Microbiologia do Ar Microbiologia do ar Análise microbiológica do ar Entrada ar Aparelho de impacto sólido Entrada ar Aparelho de impacto líquido Origem dos microrganismos do ar A superfície
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE AMOSTRAS DE SALAME
QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE AMOSTRAS DE SALAME FERNANDO LEITE HOFFMANN * CRISPIN HUMBERTO GARCIA-CRUZ * TÂNIA MARIA VINTURIM * MURILO TONIOLO CARMELLO * Verificou-se a qualidade microbiológica de amostras