GRUPOS DE ASSESSORAMENTO PARA COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS: ALTERNATIVA DE FORTALECIMENTO DOS COMITÊS NA AUSÊNCIA DE AGÊNCIAS DE ÁGUA

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1 GRUPOS DE ASSESSORAMENTO PARA COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS: ALTERNATIVA DE FORTALECIMENTO DOS COMITÊS NA AUSÊNCIA DE AGÊNCIAS DE ÁGUA Maria Edelcides Gondim de Vasconcelos 1 *; Andalúzia Maria de Medeiros Pessoa²; Daisy Lee Sales de Araújo³; Gabriela Raga 4 ; Jaqueline Gomes Amorim 5 ; Maria Antoniêta Carvalho 6 ; Rosani da Silva Barbosa de Souza 7 Resumo - Os comitês de bacias hidrográficas são organismos colegiados, integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com funções normativas, consultivas e deliberativas, e o objetivo de gerenciar as águas superficiais e subterrâneas nas bacias onde atuam. Segundo a Lei Federal nº 9.433/97, os comitês de bacias hidrográficas são compostos por entidades públicas, usuários de recursos hídricos e representantes da sociedade civil. A gestão descentralizada, integrada e participativa, de acordo com a Lei, deve ser realizada por dois entes: os comitês de bacia hidrográfica e as agências de água. Os comitês, fórum privilegiado de deliberação e as agências os braços executivos. Considerando o pequeno número de agências existentes frente aos inúmeros comitês instalados, este trabalho propõe como alternativa de fortalecimento dos comitês, especialmente os de domínio estadual, a criação de grupos de assessoramento. O trabalho estuda a criação do Grupo de Assessoramento para o Comitê de Bacias Hidrográficas de domínio do Estado da Paraíba Litoral Sul, proposto pelo IFPB, como apoio operacional e técnico ao Comitê, considerando que a Lei Estadual de Recursos Hídricos, Lei 6308, não apresenta previsão legal para a criação das agências de água. Palavras-Chave - Gestão de recursos hídricos; Comitê de bacias hidrográficas; Alternativa para agências de água. ADVISORY GROUPS FOR BASIN COMMITTEES: AS ALTERNATIVE TO STRENGTHENING COMMITTEES IN THE ABSENCE OF WATER AGENCIES 1 * Professora do IFPB Campus João Pessoa edelcides@uol.com.br 2 Graduanda em Gestão Ambiental do IFPB Campus João Pessoa. andaluziamp@hotmail.com 3 Graduanda em Gestão Ambiental do IFPB Campus João Pessoa. daisyleearaujo@gmail.com 4 Graduanda em Gestão Ambiental do IFPB Campus João Pessoa. gabiraga@gmail.com 5 Graduanda em Gestão Ambiental do IFPB Campus João Pessoa. jake_amorim@hotmail.com; 6 Graduanda em Gestão Ambiental do IFPB Campus João Pessoa. nietajp@hotmail.com 7 Graduanda em Gestão Ambiental do IFPB Campus João Pessoa. rosani.sb@hotmail.com XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 Abstract - The watershed committees are collective bodies, members of the National Water Resources Management System, with regulatory, advisory and deliberative functions, and the purpose of managing surface and groundwater basins in which they operate. According to Federal Law No / 97, the river basin committees are composed of public entities, water users and civil society representatives. A decentralized, integrated and participatory management, according to the law, must be performed by two entities: the "watershed committees" and "water agencies. The committees, decision-privileged forum and the agencies "executive arms. Considering the small number of existing agencies across the numerous committees installed, this paper proposes as alternative to strengthening committees, especially the state domain, the creation of advisory groups. The paper studies the creation of the Advisory Group for the Hydrographic Basins Committee - State of Paraiba - South Coast, proposed by IFPB, as support operational and technical to Committee considering the State Water Resources Law, Law 6308, which has no legal provision for the creation of water agencies. Keywords - Water resources management. Committee watershed ; Alternative for water agencies. INTRODUÇÃO Os comitês de bacias hidrográficas são organismos colegiados, integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com funções normativas, consultivas e deliberativas, e o objetivo de gerenciar as águas superficiais e subterrâneas nas bacias onde atuam. Segundo a Lei Federal nº 9.433/97, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, os comitês de bacias hidrográficas são compostos por representantes de órgãos e entidades públicas, bem como representantes dos municípios contidos na bacia hidrográfica, dos usuários de água e representantes da sociedade civil com ações na área de recursos hídricos, através de suas entidades associativas. A gestão descentralizada, integrada e participativa, de acordo com a Lei, seria realizada por dois entes em cada bacia: os comitês de bacia hidrográfica e as agências de água. Os comitês um fórum privilegiado de deliberação e as agências os braços executivos desses comitês. A atuação das agências de água pressupõe criatividade e efetivação de resultados, traduzida na transparência das ações, na robustez técnica das suas propostas e na prestação sistemática de contas à sociedade da bacia. As principais atribuições técnicas das agências estão reunidas no artigo 44 da Lei das Águas: 1) Manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos; 2)Manter o cadastro de usuários de recursos hídricos; 3)Gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos; 4)Promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos e elaborar o Plano de Recursos Hídricos (da respectiva Bacia); 5)Propor ao respectivo Comitê de Bacia o enquadramento dos corpos de água nas classes de uso; 6)Propor os valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos Propor o plano de aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso; 7)Elaborar sua proposta orçamentária e submetê-la à apreciação do Comitê da Bacia; 8)Elaborar estudos técnicos sobre as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes; 9)Analisar e emitir pareceres sobre projetos e obras a serem financiados com recursos da cobrança pelo uso e encaminhá-los à instituição financeira responsável por sua administração; acompanhar a administração financeira dos recursos XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 arrecadados com a cobrança pelo uso; e celebrar convênios e contratar financiamentos e serviços para a execução de suas competências; 10) Efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos. As Agências de Água no Brasil ainda não foram criadas nos moldes da Lei; desta forma existem apenas entidades delegatárias das funções de agências. De acordo com Agência Nacional de Águas, apenas cinco comitês contam com agências de água. Analisando a localização das agências, estão todas em bacias de domínio da união, onde a cobrança já é fato e em regiões de reconhecida expressão econômica. Figura 1 - Bacias Hidrográficas com Agências de Água (ANA, 2015) O SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS PARAIBANO No Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba (Figura 2), não há previsão legal da existência de entidade da bacia conforme Lei Estadual 6.308/96. O apoio técnico e operacional dos comitês é realizado pela AESA Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba que tem sido sobrecarregada com o acúmulo de atividades, considerando que já desenvolve as funções de regulação. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 Figura 2 - Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba (AESA, 2015) A fragilidade dos sistemas estaduais é fato reconhecido pela ANA - Agência Nacional de Águas - que ofereceu aos estados o Pacto Nacional pela Gestão das Águas PROGESTÃO um financiamento para fortalecer os órgãos do sistema e os instrumentos de gestão. Apesar do PROGESTAO ter uma adesão nacional e representar um avanço para os sistemas estaduais, com destaque para a Paraíba, ainda não conseguiu fortalecer os comitês. No caso da Paraíba, muitas das ações previstas na Lei das Águas para as agências são desempenhadas pela AESA, apesar da carência de recursos humanos. No entanto, não existe uma comunicação eficiente com os comitês para a disponibilização e atualização das informações produzidas, de forma sistemática, e a dependência da AESA acaba por influenciar negativamente a atuação dos comitês, impedindo o fortalecimento, o amadurecimento e a independência necessária ao exercício de suas funções estratégicas para a política de recursos hídricos. Configura-se aí o problema da questão, os motivos que justificam a necessidade de criar condições alternativas, como grupos de apoio aos comitês para o desempenho efetivo das suas funções normativas, consultivas e deliberativas. A Paraíba possui três comitês estaduais e um no âmbito federal que divide a gestão com o Rio Grande do Norte. Os estaduais: Comitê das Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba, das Bacias Hidrográficas do Litoral Sul. As Bacias Hidrográficas dos rios Piancó-Piranhas-Açu é de âmbito federal. A proposta de um grupo que possa assessorar as ações de comitês do Estado da Paraíba já foi vivenciada no Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte, com participação de alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFPB, durante o ano de 2014 que apoiou, efetivamente, as ações daquele Comitê. O resultado das atividades desenvolvidas pelo Grupo de Apoio ao Comitê estimula e configura a necessidade de que outras propostas de assessoramento sejam efetivadas para os demais comitês paraibanos. Nesse sentido foi proposta, na modalidade de projeto de extensão, a criação de um Grupo de Assessoramento ao Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Sul (GAT CBHLS), formado por alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, cujo objetivo é assessorar tecnicamente e em nível operacional as ações do Comitê, de forma que ações planejadas sejam executadas de maneira XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 dinâmica e célere. O Grupo de Assessoramento funciona como um braço executor das ações do Comitê, juntamente com a equipe técnica da AESA. Com a implantação deste Grupo de Assessoramento, tarefas das mais simples como a preparação de uma reunião ou de oficinas, atualização do site, elaboração de cartilhas, e até as que demandam mais conhecimentos, como informações de disponibilidade de recursos hídricos, atualização das outorgas ou de cadastro de usuários, necessárias à tomada de decisão e ao exercício das funções do Comitê poderão ser executadas de maneira mais eficiente, pois terão o apoio de pessoas capacitadas (ou em formação de capacitação). Outro aspecto importante de atuação do GAT CBHLS está nas atividades previstas para consolidação do planejamento do CBH-LS, ano de 2015, considerando a busca de solução dos problemas encontrados na área de abrangência das Bacias Hidrográficas do Litoral Sul, referentes à recuperação de matas ciliares, proteção de nascentes, uso indiscriminado de agrotóxicos, retirada desordenada de areia no leito dos rios; ou problemas ocasionados pela falta ou desatualização dos instrumentos de gestão. O GAT-CBHLS faz-se ainda mais necessário considerando a previsão de implantação no Estado da Paraíba da cobrança pelo uso da água para 2015, já aprovada em todas as instancias. De acordo com a Política Nacional de Recursos Hídricos, os recursos arrecadados com a cobrança deverão ser empregados, prioritariamente, na bacia de arrecadação. A previsão de arrecadação do CBH-LS deve ficar em torno de dois milhões anuais, recursos que serão empregados na solução dos problemas prioritários já definidos pelo Comitê. COMITÊ DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DO LITORAL SUL O Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Sul (CBH-LS) é responsável pela gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos na área de abrangência das bacias hidrográficas do rio Gramame e do rio Abiaí, onde estão inseridos 09(nove) municípios paraibanos: Alhandra, Caaporã, Conde, Cruz do Espírito Santo, João Pessoa, Pedras de Fogo, Pitimbu, Santa Rita e São Miguel de Taipu.. Os municípios inseridos nas bacias perfazem uma população de cerca de 970 mil habitantes (IBGE, 2010), em uma área de 1.038,6 km² Figura 3: Bacias Hidrográficas do Litoral Sul (AESA, 2015) XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 A Barragem dos rios Gramame - Mamuaba e a Barragem do rio Marés, inseridas na área de abrangência, são responsáveis pelo abastecimento da região metropolitana de João Pessoa. O Planejamento para o triênio , elaborado pelos membros do CBH LS através de metodologias participativas, foram considerados como problemas de prioridade máxima pela urgência e gravidade: 1) falta, desatualização ou ineficiência dos instrumentos de gestão da área das Bacias Hidrográficas: ausência no rio Abiaí ou desatualização no rio Gramame dos Planos das Bacias Hidrográficas;2) baixa capacidade de atuação dos órgãos em educação preventiva, fiscalização e autuação;3) instrumentos de gestão dos recursos hídricos não implementados (cobrança), parcialmente implementados ou desatualizados (enquadramento) com baixa cobertura (outorga); 4)ausência de Planos de Saneamento dos municípios inseridos na área de abrangência das bacias; 5) ineficiência do Sistema Estadual de Informações sobre Recursos Hídricos;6) problemas encontrados na área de abrangência das bacias que ameaçam, notadamente, a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos: poluição dos corpos hídricos por efluentes não tratados; degradação das matas ciliares, notadamente do rio Gramame; uso de agrotóxicos; extração irregular de areia na calha dos rios; perda e desperdícios de água, bruta e tratada. O GRUPO DE ASSESSORAMENTO PARA O COMITÊ DE BACIAS DO LITORAL SUL O GAT CBHLS, um Projeto de extensão aprovado pelo Programa Institucional de Bolsas de Extensão do Instituto Federal da Paraíba PROBEXT/IFPB é formado por um professor coordenador e alunos (as) bolsistas e voluntários do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, aprovado para funcionamento de maio a dezembro de METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO As etapas metodológicas para implantação do GAT - CBHLS estão expostas nos itens a seguir: 1.1 Estudo das características das bacias hidrográficas do Litoral Sul Conhecer a área de abrangência do CBH-LS, suas características físicas, hidrográficas, políticas, econômicas, de infraestrutura hídrica e de saneamento, os principais usos e os potenciais conflitos. A equipe reúne-se uma vez por semana para exposição do que foi pesquisado. Esta etapa do Projeto é caracterizada como atividade de pesquisa, e objetiva alicerçar toda a equipe para as etapas posteriores. 1.2 Apresentação do Grupo de Assessoramento ao CBH-LS e identificação de necessidades A equipe técnica é apresentada aos membros do CBH-LS, em reunião plenária, e identifica as necessidades de curto e médio prazo do Comitê. Com a determinação de necessidades do CBH-LS é proposto um cronograma de trabalho. 1.3 Apoio contínuo das necessidades do CBH-LS Juntamente com a AESA, o grupo participa da organização do arquivo do CBH-LS (atas, ofícios, etc.), site e do Comitê, com a finalidade de manter toda a documentação em ordem, notícias veiculadas na internet atualizadas, notadamente no site e o e- mail usado para comunicação entre os membros do CBH-LS. O Grupo de Assessoramento participa da organização de reuniões plenárias, cursos de capacitação, reuniões de grupos de trabalho, visitas técnicas, e na elaboração de relatórios. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 1.4 Elaboração de um Plano de Comunicação e Atualização das Informações O Grupo de Assessoramento, em conjunto com a AESA e outros órgãos (a exemplo da SUDEMA - Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente e das Secretarias Municipais de Meio Ambiente), membros do CBH-LS, participa da elaboração de um Plano de Comunicação e Atualização Sistemática de Informações, que consta da definição de mecanismos de comunicação, de forma sistemática e eficiente, das informações de interesse do CBH-LS, notadamente, a disponibilidade de recursos hídricos, cadastro de usuários de recursos hídricos, outorgas solicitadas/emitidas, qualidade da água dos corpos hídricos. 1.5 Apresentação periódica dos resultados do assessoramento Os resultados do assessoramento são apresentados nas reuniões plenárias do CBH-LS e também na internet por meio site dos comitês ( 1.6 Indicadores e sistemática de avaliação O acompanhamento é realizado pela professora coordenadora do Projeto levando em consideração o alcance das metas propostas, os indicadores determinados para cada meta, bem como o prazo de execução. Com o objetivo de identificar problemas potenciais, reuniões sistemáticas são realizadas com a equipe do GAT-CBHLS de forma isolada, na perspectiva de ouvir os integrantes, seus anseios e dificuldades e, em conjunto, com a Diretoria Colegiada do CBH-LS e a equipe técnica da AESA. Pretende-se com o acompanhamento e avaliação do Projeto criar, no processo de planejamento e gestão do CBH-LS, a melhoria continua, com a implantação do GAT-CBHLS. CONCLUSÕES Na Política Nacional de Recursos Hídricos e, consequentemente, no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos os Comitês de Bacias Hidrográficas desempenham papel estratégico. Sintetizam os princípios básicos da Lei das Águas: materializam a descentralização da gestão, contam com a participação do poder público, dos usuários de água e da sociedade civil e têm a bacia hidrográfica como unidade de gestão. Todos os esforços no sentido do pleno funcionamento dos comitês significam esforços para o êxito da Política das Águas. A previsão de agências de água, como braço executivo de comitês, tem sido de difícil concretização. Segundo a Lei das Águas para a criação de agências é preciso à garantia da viabilidade financeira para a sua implantação e manutenção. Enquanto as agências não são viabilizadas, os comitês continuam com dificuldades de funcionamento e frágeis para exercer suas funções deliberativas, normativas e consultivas. Alternativas de fortalecimento podem ser visualizadas nas instituições de ensino, com cursos de graduação e pós-graduação em áreas de meio ambiente e de recursos hídricos. Os grupos de apoio ou de assessoramento são oportunidades de contribuição das Instituições de Ensino e Pesquisa com o avanço da gestão descentralizada e participativa no âmbito de atuação dos comitês, buscando melhorias para as condições de vida das comunidades, principalmente no que tange aos aspectos do desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade no ambiente das bacias. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 REFERÊNCIAS AESA Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba. CBH- Litoral Sul. Disponível em Acesso em abril de ANA Agencia Nacional de Águas Relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil- Disponível em Acesso em maio de BRASIL. (1997). Lei Federal nº /97. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e Cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Brasília/DF. CARDOSO, M. L. de M. (2003). Desafios e potencialidades dos comitês de bacias hidrográficas. Revista Ciência e Cultura. São Paulo, Oct./Dec. 2003, vol.55 n.4. DECRETO Nº Poder Executivo do Estado da Paraíba, de 04 de setembro de IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População Acesso em abril de PARAÍBA. Lei n.º Institui a Política Estadual de Recursos Hídricos, suas diretrizes e dá outras providências XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

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