Osteoporose. Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Osteoporose. Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas 27-09-07"

Transcrição

1 FBC Fisiopatologia III Osteoporose Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas Prof. Mario H. Hirata FCF-USP

2 Objetivos da aula Discutir a função óssea regulação do metabolismo ósseo Diagnóstico laboratorial da disfunção óssea Doenças ligadas a disfunção óssea 2

3 Função óssea Estrutura e função Estrutura do osso Massa óssea Função óssea Marcadores de turnover osseo 3

4 Estrutura ossea 4

5 Estrutura e Função Óssea Estrutura do osso Diafise- corpo dos ossos Epífise - extremos dos ossos Metafise- área que converge da diáfise para a epífise Osso trabecular: Homeostase mineral Osso cortical: sustentação estrutural Células ósseas Osteoclástos:localizam as enzimas desmineralizante Osteoblastos:trabecular, osso cortical Osteócitos:osso mais maduro, matriz óssea) Marcadores: prolina e hidroxiprolina 5

6 Estrutura e função dos ossos cartilagem Epífise proximal Linhas de crescimento Osso esponjoso (medula óssea vermelha) Osso compacto Endósteo Osteócitos Cavidade medular Diáfise Medula óssea amarela Periósteo Artéria nutricia Canal harvesiano Cohen & Wood, 2000 Epífise distal Vaso sangüíneo Periósteo 6

7 Gênese do osso 7

8 Metabolismo Ósseo Fatores envolvidos na indução da osteoclastogênese (WADA et al, 2005) Fonte: index.php?id=150 8

9 Metabolismo Ósseo OSTEOBLASTOS X OSTEOCLASTOS Reconstrução óssea Fonte: index.php?id=150 9

10 Remodelagem óssea Reabsorção óssea Ação de osteoclastos na matriz mineralizada do osso Reabsorção óssea Atividade osteoclástica Liberação do N-telopeptídeo do colágeno tipo 1 Formação óssea ação de osteoblastos Osso mineralizado Marcador de remodelação óssea Clin chem, 45: 1359,

11 Formação e reabsorção óssea (Bone sialoprotein) 11

12 Sistema Imune e metabolismo ósseo 12

13 Ação da atividade fisica no metabolismo ósseo 13

14 Fisiologia e bioquímica Ação Hormonal Metabolismo mineral Cálcio Fósforo Magnésio 14

15 Regulação do metabolismo ósseo 15

16 Biossíntese de Calcitriol UV fígado 7 deidrocolsterol colecalciferol 25(OH)colecalciferol (calcidiol) rins 1,25-(OH)colecalciferol (calcitriol) 24,25-(OH)- colecalciferol 16

17 Homeostase do cálcio sérico redução da síntese de calcitriol diminuição da absorção Diminuição da secreção intestinal do cálcio e do PTH reabsorção óssea diminuição cálcio sérico aumento aumento diminuição Aumento da absorção aumento da secreção intetinal do cálcio e da do PTH reabsorção óssea Aumento da síntese de calcitriol 17

18 Ação do Hormônio da Paratireóide ossos cálcio plasmático Fosforo plasmático PTH rins intestino Balanço total 18

19 Doenças Ósseas Fisiopatologia Osteoporose Osteomalacia Osteíte Fibrosa Doença de Paget Doença óssea hereditária 19

20 Genes relacionados com metabolismo ósseo 20

21 Imagens osteoporose normal osteoporose normal 21

22 Hipótese da Osteoporose pós-menopausa Deficiência de Estrógenos Reabsorção de osso com liberação cálcio e fósforo Decréscimo de Hormônio da Paratireoide Decréscimo de 1-hidroxilação do calcidiol Decréscimo do calcitriol decréscimo da absorção de cálcio 22

23 Definição de osteoporose por densitometria ossea 23

24 Fatores de risco para fraturas por osteoporose 24

25 Hiperpartieroidismo Secundário na falha renal: Teoria do Fosfato Diminuição o índice de filtração Glomerular Aumento da concentração do fosfato sérico Decréscimo da síntese de calcitriol decréscimo da concentração de cálcio sérico Aumento da secreção do hormônio da Paratireóide 25

26 Hiperparatireoidismo secundário na falha renal: teoria da Vit. D Doença no parenquima renal Decréscimo da Sintese de calcitriol Aumento do PTH Decréscimo intestinal da Absorção de Cálcio e Resistência esquelética ao PTH Decréscimo na concentração de cálcio com aumento de fosfato sérico 26

27 Marcadores de renovação óssea 27

28 Marcadores de reabsorção óssea 28

29 Marcadores de reabsorção óssea 29

30 Enzimas osteoclásticas 30

31 Proteinas não colágeno 31

32 Cálcio, Fósforo e Magnésio Cálcio 99% nos ossos e 1% nos tecidos moles e <0,2 nos fluidos extracelular 50% forma livre, 40% ligado a proteina e 10% complexado (HCO3, H2PO4, HPO4, citrato e lactato) Fosfato 85% nos ossos e 15% nos tecidos moles e <0,1 nos fluidos extracelelurar 55% livre, 10% ligado a proteína e 35% complexado(hidroxiapatita) Magnésio 55 nos ossos, 45 nos teecidos moles, 1% nos fluidos extracelular 30% livre, 30% ligado as proteínas e 15% complexados 32

33 Hipercalcemia Hiperparatireoidismo primário Tirotoxicose Doença de Addison Tumores Intoxicação com Vitamina A e D Sarcoidoise Hipercalcemia idiopática infantil Imobilização Necrose Subcutânea infantil Diuréticos tiazidicos Sindrome do leite-alcáli Hipercalcemia benigna familiar 33

34 Hipocalcemia Vitamina D Baixa exposição solar e sintese endógena Diminuiçào da captação intestinal (máabsorçào ou dieta deficiente) Alteraçào do metabolismo hepático da Vitamina D (doença hepática, terapia anticonvulsivante) Diminuiçào da síntese renal de Calcitriol(doença renal ou dependência de Vit. D) Paratireoide Hipoparatireoidismo (prim rio ou secundário) Pseudohypoparatireoidismo Calcitonina Infusào de calcitonina ou mitracinina Cálcio Má absorçào intestinal pancreatite aguda Infusão de agentes complexantes do cálcio alclosi diminuindo calcio ionizado Magnésio Deficiência de Magnésio Fósforo Falha renal Infusão de Fosfato 34

35 Magnésio HIPOMAGNÉSEMIA Decrescimo de ingestão de Magnésio Esteatorréia magnésio Síndrome de má absrção Resecção do Intestino Má absorçào específica para o magnésio Má nutrição proteica- calórica Aumento da perda de Magnésio Perda tubular reanl Dialise com baixo teor de magn seio Hiperaldosteronismo Hiperpratireoidismo Diabetes Meilto Alcoolismo Terapia diurética Terapia por aminoglicosídeo. HIPERMAGNESEMIA Terapia com sulfato de Magnésio Antiácido e purgativos com Falha renal 35

36 Doenças associadas com alteração de calcitonina Excesso Carcinoma medular da tireoide Carcinoma broncogênico Síndrome de Zollinger-Ellison Deficiência agenese da tireoide Tireoidectomia Osteroporose 36

37 Fosfatase alcalina (ALP) FONTES Osteoblastos células do canalículo biliar Placenta Leucócitos Células do túbulo proximal renal Glândula mamária ativa ALTERAÇÃO Aumento(sérico) sarcoma osteoblastico Osteomalácia doença de Paget Hiperparatireoidismo Criança em fase de crescimento Redução Hipofosfatasia Acondrosplastia má nutriçào 37

38 Hidroxiprolina Aumento urinário Doença de Paget Osteomalácia Doença neoplásica óssea Necrose asséptica óssea Hipertireoidismo Osteomielite Artrite reumática Osteoporose Acromegalia Queimadura Falha renal crônica 38

39 Osteocalcina Aumento de osteocalcina Doenças ósseas com aumento da atividade osteoblástica Doença de Paget Osteomalácia Osteíte fibrosa Osteodistrofia renal Hiperparatireoidismo Tirotoxicoses acromegalia Correlaciona positivamente com histomorfometria Diminuição de PTH, hormônios da tireóide, ou GH está associada a diminuição de osteocalcina Altera com o ciclo circadiano (valor máximo as 16 horas) 39

40 Peptídeos pre-colágenos C-terminal pré-peptídeo do colágeno tipo I Constitui 90% da matrix orgânica do osso Formado pelo precursor pre-colageno que sofre clivagem na formação da fibra do colágeno I e na circulação plasmática. Métodos por RIA da porção N terminal Ë um marcador ainda em avaliação 40

41 Piridinolina Piridinolina e deoxipiridinolina Presente em alta concentração no colágeno e tecido conectivo duro Excelente marcador da reabsorção óssea e degradação de cartilagem Deoxipiridinolina Presente na dentina e em alguns ossos Excelente marcador na osteoporose Os métodos por RIA medem ambos e podem verificar a ligada e a livre 41

42 Caso clínico Homem de 56 anos com história clínica de doença renal por longo período. Admitido com fratura no punho. Dados bioquímicos; cálcio 7,9mg/dL(8,7-10,2 mg/dl) Fósforo:6.0 mg/dl( 2,7 a 4,5 mg/dl) Creatinina 4,0mg/dl(0,6 a 1,2 mg/dl) Nitrogênio Ureico 48mg/dl( 10 a 20mg dl) ALP 130 U/L(30-90 u/l) PTH 2,0 ng/ml (0,29 0,85 ng/ml) Pergunta-se: em que condiçoes o valor de calcio diminui e o PTH aumenta? Qual o problema na interpretação pode ocorrer neste tipo de paciente? Qual é a causa do aumento de PTH Como se justifica o aumento de ALP? Se está ocorrendo problema ósseo, qual é a outra condição que isso ocorre? 42

99% nos ossos, 1% distribuido intra e extra celular Função: reações químicas no citoplasma, contração muscular Circula ligado à albumina (40-50%)

99% nos ossos, 1% distribuido intra e extra celular Função: reações químicas no citoplasma, contração muscular Circula ligado à albumina (40-50%) 99% nos ossos, 1% distribuido intra e extra celular Função: reações químicas no citoplasma, contração muscular Circula ligado à albumina (40-50%) Livre ionizada (50-60%) Anion inorgânico (5-10%) Valor

Leia mais

CBHPM 4.03.01.40-0 AMB 28.01.032-9. 20 40,078 1.112 K 1,0 1.713 K 1,550 g/cm 3 Ca [Ar]4s 2 Cálcio

CBHPM 4.03.01.40-0 AMB 28.01.032-9. 20 40,078 1.112 K 1,0 1.713 K 1,550 g/cm 3 Ca [Ar]4s 2 Cálcio CÁLCIO Ca CBHPM 4.03.01.40-0 AMB 28.01.032-9 Sinonímia: Ca. Calcemia. Cálcio total. Calciúria. Cálcio urinário. Sulkowitch = prova obsoleta para calciúria. Fisiologia: 20 40,078 1.112 K 1,0 1.713 K 1,550

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato INSUFICIÊNCIA RENAL Profa. Dra.Monica Akemi Sato REVISÃO DE FISIOLOGIA RENAL FILTRAÇÃO GLOMERULAR TÚBULO PROXIMAL ALÇA DE HENLE CAPILAR GLOMERULAR ARTERÍOLA EFERENTE TUBULO PROXIMAL TUBULO DISTAL ESPAÇO

Leia mais

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Definição Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Distúrbio osteometabólico, de origem multifatorial, caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea e deterioração de sua micro

Leia mais

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de

Osteologia. Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Osteologia Estudo da estrutura dos ossos oste = osso; logia = estudo de Ossos Ossos são orgãos esbranquiçados, muito duros, que unindo-se aos outros por meio de junturas ou articulações, constituem o esqueleto.

Leia mais

Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal:

Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal: Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal: Roteiro 1. Fisiologia 2. Fisiopatologia (doença renal crônica) 3. Teorias 4. Diagnóstico precoce 5. Terapia Cálcio Fósforo Cálcio T.G.I. Fósforo

Leia mais

Osteoporose no Paciente Jovem. R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak

Osteoporose no Paciente Jovem. R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak Osteoporose no Paciente Jovem R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak Incomum em jovens e geralmente devido causa secundária Critérios densitométricos da ISCD e SBDens: Homens

Leia mais

TECIDO ÓSSEO FUNÇÕES: - Suporte. - Proteção órgãos vitais. - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos

TECIDO ÓSSEO FUNÇÕES: - Suporte. - Proteção órgãos vitais. - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos FUNÇÕES: - Suporte - Proteção órgãos vitais - Formação do sangue (medula óssea) - Apoio aos músculos - Armazenamento de minerais (cálcio, fosfato) TECIDO DINÂMICO Remodelação Tensão Pressão Formação Reabsorção

Leia mais

Prof André Montillo www.montillo.com.br

Prof André Montillo www.montillo.com.br Prof André Montillo www.montillo.com.br Qual é a Menor Unidade Viva? Célula Qual é a Menor Unidade Viva? Tecidos Órgãos Aparelhos Sistemas Célula Células Tecidos Órgãos Sistemas ou Aparelhos Sistemas ou

Leia mais

ESTUDO DOS TECIDOS ANIMAIS

ESTUDO DOS TECIDOS ANIMAIS TECIDO CONJUNTIVO células pouco numerosas e bastante espaçadas Substância intercelular composição varia de acordo com o tipo de tecido, ex: derme: há uma substância gelatinosa que dá resistência e elasticidade

Leia mais

22ª Imagem da Semana: Fotografia e radiografia da face

22ª Imagem da Semana: Fotografia e radiografia da face 22ª Imagem da Semana: Fotografia e radiografia da face Enunciado Paciente do sexo feminino, 34 anos. Diagnóstico de glomerulonefrite aos 12 anos de idade, em tratamento de substituição hemodialitica há

Leia mais

VITAMINA K2. Saúde Óssea e Cardiovascular

VITAMINA K2. Saúde Óssea e Cardiovascular Informações Técnicas VITAMINA K2 Saúde Óssea e Cardiovascular FÓRMULA MOLECULAR: C 46H 64O 2 PESO MOLECULAR: 648,99 CAS NUMBER: 2124-57-4 INTRODUÇÃO A vitamina K ocorre naturalmente em 2 formas principais:

Leia mais

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea André Montillo UVA Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos

Leia mais

DOENÇAS ÓSSEAS. M. Cristina Marques Fac. Farmácia de Lisboa

DOENÇAS ÓSSEAS. M. Cristina Marques Fac. Farmácia de Lisboa DOENÇAS ÓSSEAS M. Cristina Marques Fac. Farmácia de Lisboa 2007 BALANÇO DO CÁLCIO HORMONAS QUE CONTROLAM A CALCÉMIA SÍNTESE DE VITAMINA D RESPOSTAS À HIPOCALCÉMIA RESPOSTAS À HIPERCALCÉMIA HIPERCALCÉMIA

Leia mais

Fármacos que afetam a homeostase mineral dos ossos

Fármacos que afetam a homeostase mineral dos ossos UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IV Fármacos que afetam a homeostase mineral dos ossos Osteoporose As causas mais comuns

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE SISTEMA ENDÓCRINO Jatin Das Os hormônios tireoidianos são fundamentais para o desenvolvimento de vários órgãos no período embrionário, rio, mas também m são responsáveis pelo crescimento, a diferenciação

Leia mais

17/3/2008. Partes do Osso. Partes do Osso. Maturo. Imaturo

17/3/2008. Partes do Osso. Partes do Osso. Maturo. Imaturo Introdução ASPECTOS RADIOLÓGICOS DO ESQUELETO DE CÃES E GATOS Getty (1986) Axial coluna vertebral, costelas, esterno, crânio Apendicular ossos dos Profª Naida Cristina Borges membros Esplâncnico ossos

Leia mais

OSTEOPOROSE: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO. Juliana Maia 04/10/11

OSTEOPOROSE: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO. Juliana Maia 04/10/11 OSTEOPOROSE: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO Juliana Maia 04/10/11 INTRODUÇÃO É um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração da microarquitetura

Leia mais

OSTEOPOROSE. Doença óssea Metabólica

OSTEOPOROSE. Doença óssea Metabólica Doença óssea Metabólica OSTEOPOROSE É um distúrbio ósseo, metabólico, caracterizado por um declínio gradual, na massa óssea absoluta, com preservação do processo de mineralização. 0 declínio da densidade

Leia mais

TEMA: Uso de Calcitriol no hipoparatireoidismo após cirurgia de tireóide

TEMA: Uso de Calcitriol no hipoparatireoidismo após cirurgia de tireóide NT 27/2012 Solicitante: Dra. Jacqueline de Souza Toledo e Dutra Juíza de Direito do 2º JESP do Juizado Especial da Comarca de Pouso Alegre Data: 29/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Leia mais

Nome do medicamento: OSTEOPREVIX D Forma farmacêutica: Comprimido revestido Concentração: cálcio 500 mg/com rev + colecalciferol 200 UI/com rev.

Nome do medicamento: OSTEOPREVIX D Forma farmacêutica: Comprimido revestido Concentração: cálcio 500 mg/com rev + colecalciferol 200 UI/com rev. Nome do medicamento: OSTEOPREVIX D Forma farmacêutica: Comprimido revestido Concentração: cálcio 500 mg/com rev + colecalciferol 200 UI/com rev. OSTEOPREVIX D carbonato de cálcio colecalciferol APRESENTAÇÕES

Leia mais

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH

Litíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH - Identificação dos grupos de risco e tratamento Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH 11% homens X 5,6% mulheres Brancos X negros Oxalato de cálcio 80% Recorrência 40% 5 anos, 75%

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Pelotas, outubro de 2013 Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Uma avaliação do efeito da idade e do período periparto no metabolismo ósseo em vacas leiteiras

Leia mais

Prof a Dr a Mariana Kiomy Osako Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas

Prof a Dr a Mariana Kiomy Osako Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas Prof a Dr a Mariana Kiomy Osako Estrutura e Função de Órgãos e Sistemas OSSO TECIDO CONJUNTIVO ESPECIALIZADO: 1. Tecido adiposo 2. Cartilagem 3. Osso 4. Tecido hematopoético (medula óssea) OSSO MEC impregnada

Leia mais

Doença de Paget. Definição:

Doença de Paget. Definição: Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento

Leia mais

FACULDADE ASSIS GURGACZ FATORES RELACIONADOS AO COMPROMETIMENTO ÓSSEO DEVIDO A DOENÇAS RENAIS

FACULDADE ASSIS GURGACZ FATORES RELACIONADOS AO COMPROMETIMENTO ÓSSEO DEVIDO A DOENÇAS RENAIS 0 FACULDADE ASSIS GURGACZ FATORES RELACIONADOS AO COMPROMETIMENTO ÓSSEO DEVIDO A DOENÇAS RENAIS CASCAVEL 2015 1 MARCELA AIKO UEMOTO RUIZ FATORES RELACIONADOS AO COMPROMETIMENTO ÓSSEO DEVIDO A DOENÇAS RENAIS

Leia mais

substância intercelular sólida, dura e resistente.

substância intercelular sólida, dura e resistente. Tecido ósseo É um dos tecidos que formam o esqueleto de nosso corpo, tendo como função principal a sustentação. Além disso: serve de suporte para partes moles; protege órgão vitais; aloja e protege a medula

Leia mais

Introdução ao estudo da Anatomia Humana: Sistema Esquelético

Introdução ao estudo da Anatomia Humana: Sistema Esquelético Aula 02 Introdução ao estudo da Anatomia Humana: Sistema Esquelético Definição Os ossos formam o esqueleto da maioria dos vertebrados, consistindo em uma matriz de tecido conjuntivo, composta de osseína

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Gisele Cristina Gosuen. Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais

Gisele Cristina Gosuen. Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais Manejo de Osteopenia-Osteoporose Gisele Cristina Gosuen Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais 26/04/2014 Conflito de interesse Resolução CFM nº 1.595 18 de Maio de 2000

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Esquelético. Prof. Me. Fabio Milioni

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Esquelético. Prof. Me. Fabio Milioni ANATOMIA HUMANA I Sistema Esquelético Prof. Me. Fabio Milioni FUNÇÕES Sustentação Proteção Auxílio ao movimento Armazenamento de minerais Formação de células sanguíneas 1 CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Longos

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

Osteoporose 2. Definição de Osteoporose 3. Fisiopatologia da Osteoporose 4. Como se faz o diagnóstico de osteoporose 8 Diagnóstico 9

Osteoporose 2. Definição de Osteoporose 3. Fisiopatologia da Osteoporose 4. Como se faz o diagnóstico de osteoporose 8 Diagnóstico 9 2011/2012 Módulo V.II Endocrinologia Tema da Aula: Patologia Mineral - Osteoporose Docente: Dr. Mário Rui Mascarenhas Data: 11/01/2012 Número da Aula Previsto: 30 Desgravador: Francisca Costa, Joana Carvalho

Leia mais

Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio

Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio 1 Generalidades As células corporais quando desempenham suas funções: Consome O 2 e nutrientes, Bem como produzem substâncias como

Leia mais

ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO

ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO ORIGEM: TECIDO CONJUNTIVO TECIDO EPITELIAL MUITAS CÉLULAS; CÉLULAS JUSTAPOSTAS; POUCA OU NENHUMA SUBSTÂNCIA INTERCELULAR; FORMADO POR UMA OU VÁRIAS CAMADAS DE CÉLULAS; NÃO POSSUI FIBRAS; É AVASCULARIZADO;

Leia mais

Volume VALTER T. MOTTA. Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações. Metabolismo Mineral e Ósseo

Volume VALTER T. MOTTA. Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações. Metabolismo Mineral e Ósseo Volume 11 VALTER T. MOTTA Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações Metabolismo Mineral e Ósseo METABOLISMO MINERAL E ÓSSEO A vanços significativos tem sido realizados nestes últimos anos no estudo

Leia mais

Que você come e a sua saúde: A experiência da Nefrologia

Que você come e a sua saúde: A experiência da Nefrologia Que você come e a sua saúde: A experiência da Nefrologia Rosa M. A. Moysés rosa.moyses@uol.com.br Conflitos de Interesse Grants de Pesquisa: CNPq, Fapesp, Fresenius, Genzyme-Sanofi Consultoria: Abbott

Leia mais

www.fisiofitsenior.com.br

www.fisiofitsenior.com.br www.fisiofitsenior.com.br Índice Definição... Dados estatísticos... pg 03 pg 06 Causas e fatores de risco... pg 09 Tratamentos... pg 14 Atividades físicas e osteoporose... pg 15 Nutrientes recomendados...

Leia mais

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Composto de ossos, músculos, cartilagem, ligamentos e fáscia, proporcionando ao corpo, com sua armação estrutural uma caixa

Leia mais

ossos 99% membrana celular ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) estrutura óssea

ossos 99% membrana celular ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) estrutura óssea Cálcio funções estrutura óssea ions mensageiro ou regulatório (processos intracelulares) contração muscular coagulação sanguinea atividade enzimática excitação nervosa liberação de hormônios permeabilidade

Leia mais

Observação com aumento total de 100x: Neste aumento poderemos observar os sistemas de Havers e os sistemas intermediários com facilidade.

Observação com aumento total de 100x: Neste aumento poderemos observar os sistemas de Havers e os sistemas intermediários com facilidade. 1. Tecido Ósseo Compacto desgastado Material: Diáfise de osso em corte transversal Técnica: Desgaste com a utilização de disco de Carborundum Observação com aumento total de 100x: Neste aumento poderemos

Leia mais

Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2010 APOSTILA Nº 11

Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2010 APOSTILA Nº 11 Disciplina: FARMACOLOGIA Prof. Edilberto Antonio Souza de Oliveira www.easo.com.br Ano: 2010 APOSTILA Nº 11 1 FARMACOGERIATRIA FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS ÓSSEOS FARMACOGERIATRIA A

Leia mais

Afecções Ósseas. Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens. Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz

Afecções Ósseas. Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens. Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz Afecções Ósseas Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz Definição estados patológicos que se manifestam sobre o esqueleto apendicular e axial

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO. Embrionário. - Conjuntivo Propriamente Dito. - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo

TECIDO CONJUNTIVO. Embrionário. - Conjuntivo Propriamente Dito. - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo TECIDO CONJUNTIVO Embrionário - Conjuntivo Propriamente Dito - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo Origem Embrionária Mesoderma Células Mesenquimais Funções Gerais Fornecer suporte estrutural

Leia mais

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia. SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos do corpo humano se juntam por meio das articulações. E são responsáveis por oferecer um apoio para o sistema muscular permitindo ao homem executar vários movimentos. O sistema

Leia mais

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano.

Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Sistema Esquelético Humano. Esqueleto axial. Sistema Esquelético Humano. Anatomia Humana Sistema Esquelético Ed. Física Prof. Cláudio Costa Osteologia: É o estudo dos ossos. Composição do Sistema Ósseo: 206 peças duras, resistentes e flexíveis chamadas ossos, pelas cartilagens

Leia mais

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização

Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade. Fluxo do conteúdo. Fluxo do conteúdo. OSTEOPOROSE Caracterização Alterações dos tecidos ósseo e articular na terceira idade Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ÓSSEO Prevenção Sintomas Tratamento Prof. Germano Fluxo do conteúdo ALTERAÇÕES NO TECIDO ARTICULAR Prevenção

Leia mais

VISÃO GERAL DO METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO HIPER E HIPOPARATIREOIDISMO

VISÃO GERAL DO METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO HIPER E HIPOPARATIREOIDISMO VISÃO GERAL DO METABOLISMO DO CÁLCIO E DO FOSFATO HIPER E HIPOPARATIREOIDISMO IMPORTANCIA DO CALCIO PARA A FUNÇÃO CELULAR O Cálcio é importante para todos os sistemas biológicos. Concentração de Cálcio

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide

Fisiologia do Sistema Endócrino. Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide Fisiologia do Sistema Endócrino Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br

Leia mais

Docente: Sheila C. Ribeiro Abril/2016

Docente: Sheila C. Ribeiro Abril/2016 Docente: Sheila C. Ribeiro Abril/2016 Introdução Função Suporte Proteção Apoio Contrações Depósito de minerais Tecido Conjuntivo Especializado Células e Matriz óssea endósteo Periósteo Osteoblastos Osteócitos

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das VISÃO GERAL GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das VISÃO GERAL GLÂNDULAS ENDÓCRINAS SISTEMA ENDÓCRINO Jatin Das VISÃO GERAL GLÂNDULAS ENDÓCRINAS As glândulas endócrinas mais importantes são: 1. hipófise; 2. tireóide; 3. paratireóides; 4. supra-renais; 5. ilhotas de Langerhans do pâncreas;

Leia mais

Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato

Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato Profa. Letícia Lotufo Distribuição de cálcio Intracelular: 10-7 M Livre: 0,2 mg Pode aumentar de 10 a 100x Potencial de ação Contração Motilidade

Leia mais

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Citologia Clínica Aula 9 Exame qualitativo de Urina Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Exame qualitativo da urina Diagnóstico de doença renal, no trato urinário, sistêmicas não relacionadas com o rim.

Leia mais

Osteoporose Prevenção e Tratamento

Osteoporose Prevenção e Tratamento Osteoporose Prevenção e Tratamento ANDRÉA ASCENÇÃO MARQUES Abril 2013 amarques@reumahuc.org Osteoporose É uma doença onde existe baixa densidade óssea microarquitetura do osso. e deterioração da Osso com

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Ossos Resumo da aula Classificação Estrutura óssea Funções Remodelagem Cargas Torque/ Momento Stress em função da Geometria Óssea Resumo da aula Esqueleto axial

Leia mais

ESTADO D O AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MAN AUS GABINETE VEREADOR JUNIOR RIBEIRO

ESTADO D O AMAZONAS CÂMARA MUNICIPAL DE MAN AUS GABINETE VEREADOR JUNIOR RIBEIRO PROJETO DE LEI Nº. 253 / 2014 Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de equipamentos de Ionização de água potável em Unidades de Tratamento de doenças degenerativas da Rede Pública Municipal e de Organizações

Leia mais

Cálcio. Cálcio, Vitamina D e Fósforo Metabolismo, Funções, Biodisponibilidade, Necessidades e Recomendações Nutricionais. Funções Fisiológicas

Cálcio. Cálcio, Vitamina D e Fósforo Metabolismo, Funções, Biodisponibilidade, Necessidades e Recomendações Nutricionais. Funções Fisiológicas Cálcio 99% esqueleto 1000 g de cálcio 1% fluídos extracelulares e tecidos Cálcio, Vitamina D e Fósforo Metabolismo, Funções, Biodisponibilidade, Necessidades e Recomendações Nutricionais Funções Básicas

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 7: Suprarrenal e tireoide Prof. Carlos Castilho de Barros Algumas pessoas podem apresentar distúrbios que provocam a obesidade. Estórias como Eu como pouco mas continuo

Leia mais

Tecido conjuntivo 1º ano Pró Madá Componentes da matriz extracelular A matriz é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente por água e glicoproteínas e uma parte

Leia mais

FORTÉO Colter Pen. Eli Lilly do Brasil Ltda. Solução. 250 mcg/ml

FORTÉO Colter Pen. Eli Lilly do Brasil Ltda. Solução. 250 mcg/ml FORTÉO Colter Pen Eli Lilly do Brasil Ltda. Solução 250 mcg/ml 1 CDS23JAN14 FORTÉO Colter Pen teriparatida (derivada de ADN* recombinante) D.C.B. 08427 APRESENTAÇÕES FORTÉO Colter Pen é uma solução estéril,

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Raquel Lino de Menezes 8, Francielda Geremias da Costa Luz¹, Maycon Allison Horácio de

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Prof. TIAGO

SISTEMA ENDÓCRINO. Prof. TIAGO SISTEMA ENDÓCRINO Prof. TIAGO CARACTERÍSTICAS GERAIS INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS. CONTROLEDEATIVIDADES FISIOLOGICAS. SEMELHANTE AO SISTEMA NERVOSO. EFETUADO POR HORMÔNIOS TRANSPORTADO PELA CORRENTE SANGUINEA

Leia mais

Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno

Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno ntrodução à Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário Profa. Dra. Janaína Duarte Conceito Sistema responsável pela formação (rins) e eliminação (ureteres, bexiga urinária e uretra) a urina. Funções Órgãos

Leia mais

Tecido cartilaginoso 1

Tecido cartilaginoso 1 Tecido cartilaginoso 1 Cartilagem Tec conjuntivo de consistência rígida Suporte de tecidos moles Reveste superfícies articulares (absorve choques, facilita o deslizamento dos ossos) Formação dos ossos

Leia mais

Patologia do testículo e vias espermáticas

Patologia do testículo e vias espermáticas Patologia do testículo e vias espermáticas Adriano de Carvalho Nascimento 1. Anatomia 2. Histologia 3. Principais doenças das vias espermáticas e cordão espermático 4. Alterações congênitas 5. Infertilidade

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Ornólia Paracampos

SISTEMA ENDÓCRINO. Ornólia Paracampos SISTEMA ENDÓCRINO Ornólia Paracampos CARACTERÍSTICAS Sistema de regulação e integração de funções O mediador químico é um hormônio Alcança o alvo via sangue Aã Ação mais lenta e mais duradoura d São glândulas

Leia mais

DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador

DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador aminidicionário DO PACIENTE RENAL Tratamento conservador Ao paciente e seus familiares, este pequeno dicionário tem a intenção de ajudar no entendimento da doença que passou a fazer parte das suas vidas.

Leia mais

Estrutura adrenal. Função da medula adrenal. Função da medula adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal

Estrutura adrenal. Função da medula adrenal. Função da medula adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal. Funções do córtex adrenal Estrutura adrenal Função da medula adrenal O córtex compreende a zona glomerulosa, secretora dos minelocorticóides, e a zona reticulada, secretora de glicocorticóides e dos androgênios adrenais. A medula

Leia mais

d) uma célula é alvo apenas para um dado hormônio e) uma determinada função pode ser controlada por vários hormônios

d) uma célula é alvo apenas para um dado hormônio e) uma determinada função pode ser controlada por vários hormônios Fisiologia Endócrina - Bloco 1 de exercícios 1. O mecanismo de feedback ou retroação é o principal meio regulador da secreção das glândulas endócrinas. Um exemplo de feedback negativo é: a) aumento da

Leia mais

Dentina Características gerais

Dentina Características gerais Características gerais Tecido dental duro com extensões es citoplasmáticas ticas de células c da polpa. Composiçã ção: Mineral Água Orgânica peso 70% 12% 18% volume 50% 20% 30% Relaçã ção o com outros

Leia mais

22.05. O tipo básico de tecido epitelial é o de revestimento sendo os demais tecidos epiteliais (glandular e neuroepitélio) derivados desse.

22.05. O tipo básico de tecido epitelial é o de revestimento sendo os demais tecidos epiteliais (glandular e neuroepitélio) derivados desse. BIO 8E aula 22 22.01. O tecido epitelial de revestimento é pobre em substância intercelular e avascular. Existe também o tecido epitelial glandular que é derivado do tecido epitelial de revestimento. O

Leia mais

AVALIAÇÃO CLÍNICA, LABORATORIAL, RADIOLÓGICA E DENSITOMÉTRICA DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE COM GRAVE HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO À

AVALIAÇÃO CLÍNICA, LABORATORIAL, RADIOLÓGICA E DENSITOMÉTRICA DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE COM GRAVE HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO À Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina Departamento de Clínica Médica Programa de Pós Graduação em Endocrinologia AVALIAÇÃO CLÍNICA, LABORATORIAL, RADIOLÓGICA E DENSITOMÉTRICA DE

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

Caldê. carbonato de cálcio + colecalciferol (vit. D 3 ) APRESENTAÇÕES Comprimidos mastigáveis em frascos plásticos com 20 e 60 comprimidos.

Caldê. carbonato de cálcio + colecalciferol (vit. D 3 ) APRESENTAÇÕES Comprimidos mastigáveis em frascos plásticos com 20 e 60 comprimidos. Caldê carbonato de cálcio + colecalciferol (vit. D 3 ) APRESENTAÇÕES Comprimidos mastigáveis em frascos plásticos com 20 e 60 comprimidos. VIA ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO COMPOSIÇÃO Cada

Leia mais

Sistema endócrino. Apostila 3 Página 22

Sistema endócrino. Apostila 3 Página 22 Sistema endócrino Apostila 3 Página 22 Sistema mensageiro Hormônios: informacionais, produzidas pelas glândulas endócrinas e distribuídas pelo sangue. Órgão-alvo: reage ao estímulo do hormônio. Sistema

Leia mais

Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano

Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano 1. Na pirâmide alimentar, que alimentos precisam ser consumidos em maior quantidade? a) Carboidratos complexos, como alimentos integrais

Leia mais

Olhar do especialista

Olhar do especialista Olhar do especialista Opinião do especialista sobre a sua prática clinica ou acerca de um tema relevante OSTEOPOROSE: UM PROBLEMA COM INÍCIO NA INFÂNCIA Osteoporosis: a problem that starts in childhood

Leia mais

Implicações e Tratamento

Implicações e Tratamento Implicações e Tratamento Dra. Sharon M. Moe - Médica Professora Adjunta de Medicina Escola de Medicina da Universidade de Indiana Diretora de Nefrologia Wishard Memorial Hospital Indianapolis, Indiana

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA

ESTUDO DO MOVIMENTO OSTEOLOGIA EB 23S DE CAMINHA CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO GESTÃO DESPORTIVA ESTUDO DO MOVIMENTO HISTOLOGIA 2011/12 PROFESSOR PEDRO CÂMARA FUNÇÕES FUNÇÕES DOS S MECÂNICA SUPORTE DUREZA ARQUITECTURA INTERNA MOVIMENTO

Leia mais

Biologia. Aulas 33, 34 e 35 Setor B. Prof. Rafa

Biologia. Aulas 33, 34 e 35 Setor B. Prof. Rafa Biologia Aulas 33, 34 e 35 Setor B Prof. Rafa Tipos de glândulas: Exócrinas: com ducto de saída lacrimais, mamárias, salivares, sebáceas e sudoríparas Endócrinas: sem ducto de saída, secreções (hormônios)

Leia mais

FISIOLOGIA HUMANA III

FISIOLOGIA HUMANA III FISIOLOGIA HUMANA III UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Profª Drª Silvia Aparecida Pieta Interação dos sistemas nervoso e endócrino Os sistemas nervoso e

Leia mais

Hipocalcemia da vaca leiteira

Hipocalcemia da vaca leiteira Hipocalcemia da vaca leiteira Sinonímias paresia obstétrica ou do parto febre vitular hipocalcemia da parturiente Afecção caracterizada por Hipocalcemia fraqueza muscular geral paralisia flácida colapso

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino-I

Fisiologia do Sistema Endócrino-I Curso Preparatório para Residência em Enfermagem-2012 Fisiologia do Sistema Endócrino-I Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam

Leia mais

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA Prof. Rodrigo Aguiar O sistema músculo-esquelético é formado por ossos, articulações, músculos, tendões, nervos periféricos e partes moles adjacentes. Em grande

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Bioquímica, aula prática, efeito do ph, hidroxiapatita.

PALAVRAS-CHAVE Bioquímica, aula prática, efeito do ph, hidroxiapatita. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

Vitamina D3 Sublingual

Vitamina D3 Sublingual Rápida absorção e biodisponibilidade elevada A importância da suplementação para prevenção de diversas doenças e na prevenção da osteoporose - uma epidemia silenciosa A vitamina D3 (ou colecalciferol)

Leia mais

Stresstabs 600 com zinco polivitamínico e polimineral

Stresstabs 600 com zinco polivitamínico e polimineral Stresstabs 600 com zinco polivitamínico e polimineral Nome comercial: Stresstabs 600 com zinco Nome genérico: polivitamínico e polimineral Forma farmacêutica e apresentação referente a esta bula: Stresstabs

Leia mais

Embriologia e Histologia Animal II

Embriologia e Histologia Animal II Embriologia e Histologia Animal II HISTOFISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO Daniela dos Santos Brum Glândulas endócrinas Secretam seus produtos (moléculas biologicamente ativas) HORMÔNIOS Corrente sanguínea

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

Aula 23 Sistema endócrino

Aula 23 Sistema endócrino Aula 23 Sistema endócrino O sistema endócrino é formado por órgãos e tecidos que secretam hormônios. Os hormônios são lançados na corrente sangüínea e influenciam a atividade de células, órgãos ou sistemas.

Leia mais

C O NJUNTIVO D I C E T

C O NJUNTIVO D I C E T C NJUNTIVO TECIDO ORIGEM EMBRIONÁRIA Mesoderma OBS.: Os tecidos conjuntivos da cabeça se originam das células das cristas neurais (neuroectoderma). CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS Formado por inúmeros tipos

Leia mais

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores

A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores A formulação associa os principais componentes necessários para a reposição de cálcio, como a vitamina D3, que atua como modulador dos fatores relacionados a absorção e/ou utilização do Ca ++ elementar;

Leia mais

Os folículos são circundados por células parafoliculares. A maioria das células parafoliculares sintetiza e secreta o hormônio calcitonina.

Os folículos são circundados por células parafoliculares. A maioria das células parafoliculares sintetiza e secreta o hormônio calcitonina. 1 2 3 Os folículos são circundados por células parafoliculares. A maioria das células parafoliculares sintetiza e secreta o hormônio calcitonina. Em consequência, são frequentemente designadas como células

Leia mais

DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal

DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal aminidicionário DO PACIENTE RENAL Terapia de substituição renal Ao paciente e seus familiares, este pequeno dicionário tem a intenção de ajudar no entendimento da doença que passou a fazer parte das suas

Leia mais

TEMA: CINACALCETE SEVELAMER NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO DO METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

TEMA: CINACALCETE SEVELAMER NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO DO METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NT53/2013 Solicitante: Ilmo DR FLÁVIO BARROS MOREIRA - juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Passos Numeração: 0115064-25.2012 Data: 23/04/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: CINACALCETE

Leia mais

RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA. Raquitismo e osteomalácia são distúrbios em que há alteração da mineralização óssea.

RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA. Raquitismo e osteomalácia são distúrbios em que há alteração da mineralização óssea. RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA CONCEITO Raquitismo e osteomalácia são distúrbios em que há alteração da mineralização óssea. SUSPEITA CLÍNICA Exame Físico - Crânio: Atraso no fechamento das fontanelas, fronte

Leia mais