Osteoporose no Paciente Jovem. R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Osteoporose no Paciente Jovem. R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak"

Transcrição

1 Osteoporose no Paciente Jovem R4 André Ricardo Fuck Orientadora: Profª Drª Carolina A. M. Kulak

2 Incomum em jovens e geralmente devido causa secundária Critérios densitométricos da ISCD e SBDens: Homens <50 anos e mulheres na pré-menopausa: Z-score -2,0 e causa secundária identificada ou Presença de fratura por fragilidade (exceto fratura digital) Osteoporose Idiopática: Fratura por fragilidade sem causa secundária identificada Baixa massa óssea Idiopática: Z-score -2,0 sem identificação de causa secundária Abraham et al. Clin Obstet Gynecol, Dec 2013

3 Bainbridge et al. Osteoporos Int, 2004

4 Quando o Screening Individualizado Presença de fratura por fragilidade Presença de causa secundária para OP Desmineralização óssea em radiografias ou altura Densitometria seriada para dúvidas diagnósticas International Society for Clinical Densitometry, 2013

5 Glicocorticóides Hipogonadismo Anorexia Nervosa Hipertireoidismo Hiperparatireoidismo Deficiência de vitamina D Hipercortisolismo Osteogênse Imperfeita Doença renal e hepática Doenças gastrointestinais Anticonvulsivantes Imunossupressores

6 Laboratório Inicial Hemograma TSH Creatinina Fosfatase Alcalina Transaminases Calciúria de 24H Cálcio, Fósforo, Vitamina D (25OH) Laboratório Específico, quando indicado 1,25 (OH)2 Vitamina D Fator Reumatóide FSH, LH, Estradiol Marcadores de reabsorção óssea Prolactina Pesquisa de doença Celíaca PTH Cortisol Livre Urinário Testosterona Eletroforese de Proteínas VHS Teste Genético (COL1A) Biópsia Óssea

7 Cubas et al. Arq Bras Endocrinol Metab, 2006

8 Osteoporose em Homens mortalidade após fraturas que mulheres 60% devido causas secundárias Hipogonadismo Glicocorticóides Abuso de álcool 40% causa idiopática Componente genético formação óssea IGF-1 Puberdade atrasada Deficiência estrogênica (?) Kurland et al. J Clin Endocrinol Metab, 1997

9 Endocrine Practice Osteoporos Int J Clin Endocrinol Metab

10 9 mulheres com IOP 18 controles Diminuição na taxa de Formação Óssea J Clin Endocrinol Metab

11 Caso Clínico MG, 29 anos, branca, com fraturas de repetição Primeira fratura aos 22 anos em L2 durante gestação Apresentou em seguida fraturas em lombar, joelho e tíbia DMO em 2011 (26 anos): Z-Score -1,9 (CL) e -1,8 (FT)

12

13 Caso Clínico MG, 29 anos, branca, com fraturas de repetição Primeira fratura aos 22 anos em L2 durante gestação Apresentou em seguida fraturas em lombar, joelho e tíbia DMO em 2011 (26 anos): Z-Score -1,9 (CL) e -1,8 (FT) Foi iniciado tratamento com Risedronato, porém nova fratura lombar ocorreu na vigência do uso Hipótese: Osteoporose Secundária? Nenhuma causa secundária identificada Biópsia óssea com marcação de tetraciclina após 1a6m da parada do Risedronato

14 Osso trabecular reduzido Adipócitos Osteoporose com baixa taxa de Formação Óssea: Iniciado Teriparatida Osso cortical normal

15 Fragilidade óssea em jovens sem causa secundária definida e com função gonadal preservada Mais freqüente em caucasianos, com histórico familiar presente, com incidência H=M e média de 35 anos ao diagnóstico (geralmente com múltiplas fraturas) Desordem heterogênea: Disfunção osteoblástica Anormalidade no eixo GH-IGF-1 (homens) Deficiência estrogênica subclínica (?) Aumento do turnover ósseo (?) DMO normal ou baixa Cohen et al. Osteoporos Int 2012

16 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, November com osteoporose idiopática 10 com baixa massa óssea idiopática 27 controles Excluídas causas secundárias TC periférica de alta resolução Análise do elemento finito

17 Controle Osteoporose Idiopática BMO Idiopática Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, November 2009

18 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, November 2009

19 Elemento Finito: Avalia competência biomecânica Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, November 2009

20 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, October 2011 Biópsia Óssea de 104 mulheres 45 com fraturas 19 com BMO idiopática 40 controles Excluídas causas secundárias Análise histomorfométrica Análise do elemento finito na micro-tc

21 Branco: controle Preto: IOP + ILBMD Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, October 2011

22 Branco: controle Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, October 2011

23 Biópsia Óssea de 104 mulheres 45 com fraturas 19 com BMO idiopática 40 controles Análise de adipócitos medulares Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, August 2012

24 Área perímetro número relação densidade Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, August 2012

25 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, August 2012

26 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, November com fraturas 12 com BMO idiopática 34 controles TC central da coluna e fêmur (3D) Análise do elemento finito

27 Coluna Fêmur total Branco: controle DMO (DXA) com Z-score -2,0: Excelente preditor de baixa mineralidade óssea e deterioração da microarquitetura Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, November 2012

28 Controle Afetados Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, November 2012

29 OP idiopática (45); BMO idiopática (19); controles (38) Análise de biópsias com técnica qbei (distribuição de Ca) Características similares entre o grupo com OP idiopática e com BMO idiopática, diferentemente do grupo controle Misof et al. Journal of Bone & Mineral Research, December 2012

30

31 MEDIDAS GERAIS Cálcio 1.000mg ao dia Vitamina D 600UI ao dia Exercício físico contra gravidade Cessar tabagismo Evitar consumo de álcool Nutrição adequada Tratamento da causa secundária (estrogênio p.ex.) Tratamento farmacológico raramente é necessário Indicado em fraturas de repetição ou perda óssea contínua Cohen et al. Osteoporos Int 2012

32 Terapia Específica Mulheres com função gonadal normal ou com contraindicação à terapia estrogênica Uso crônico de corticóides (PDN 7,5mg/d 3 meses): Bisfosfonatos e Teriparatida são aprovados pelo FDA Osteogênese imperfeita: Bisfofosnatos 1ª linha Cuidado com mulheres em idade fértil SERMs são contra-indicados / Denosumab: sem estudos Abraham et al. Clin Obstet Gynecol Dec 2013

33 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, May mulheres com Osteoporose Idiopática Teriparatida 20mcg/dia por meses Biópsia óssea pré e pós tratamento: análise histomorfométrica micro-tc e elemento finito Densitometria seriada

34 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, May 2013

35 Cohen et al. J Clin Endocrinol Metab, May 2013

36 Mulheres na pré-menopausa com Osteoporose Idiopática e baixa massa óssea idiopática possuem: Anormalidades de microarquitetura óssea Diminuição de formação óssea Remodelamento ósseo heterogêneo Volume ósseo reduzido Área cortical mais fina Trabéculas menores, mais finas e mais separadas Menor resistência biomecânica Aumento na gordura medular

37 Mensagens Finais Osteoporose em jovens é quadro incomum, devendo-se sempre pensar em alguma causa subjacente que justifique a fragilidade óssea, sendo mandatória a investigação adicional A Osteoporose Idiopática, distúrbio heterogêneo com nítida disfunção osteoblástica, é diagnóstico de exclusão em pacientes com fraturas por fragilidade e independe da DMO Diferentemente dos homens, que tem como provável fator causal baixos níveis de IGF-1, as mulheres ainda não possuem mecanismo fisiopatológico totalmente elucidado Como o mecanismo de base é a baixa formação, o uso de medicamento anabólico como a teriparatida tem se mostrado bastante promissor

Osteoporose. Definição de osteoporose. A mais nova NIH Consensus Conference

Osteoporose. Definição de osteoporose. A mais nova NIH Consensus Conference Osteoporose Normal Bone Osteoporotic Bone Definição de osteoporose A velha para distinguir osteoporose de osteomalácia: uma quantidade reduziadade osssoque é qualitativamente normal A nova Introduz o conceito

Leia mais

OSTEOPOROSE: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO. Juliana Maia 04/10/11

OSTEOPOROSE: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO. Juliana Maia 04/10/11 OSTEOPOROSE: CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO Juliana Maia 04/10/11 INTRODUÇÃO É um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração da microarquitetura

Leia mais

Gisele Cristina Gosuen. Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais

Gisele Cristina Gosuen. Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais Manejo de Osteopenia-Osteoporose Gisele Cristina Gosuen Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais 26/04/2014 Conflito de interesse Resolução CFM nº 1.595 18 de Maio de 2000

Leia mais

OSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018

OSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018 OSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018 1. BREVE INTRODUÇÃO A osteoporose (OP) é uma doença osteometabólica sistêmica caracterizada por alterações da quantidade e/ou qualidade

Leia mais

Osteoporose. Conceito e Diagnóstico SPR- Reciclagem 2010

Osteoporose. Conceito e Diagnóstico SPR- Reciclagem 2010 Osteoporose Conceito e Diagnóstico SPR- Reciclagem 2010 Guadalupe Pippa Serviço de Reumatologia Hospital Heliopolis Escola de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi Definição de Osteoporose Osteoporose

Leia mais

Osteoporose 2. Definição de Osteoporose 3. Fisiopatologia da Osteoporose 4. Como se faz o diagnóstico de osteoporose 8 Diagnóstico 9

Osteoporose 2. Definição de Osteoporose 3. Fisiopatologia da Osteoporose 4. Como se faz o diagnóstico de osteoporose 8 Diagnóstico 9 2011/2012 Módulo V.II Endocrinologia Tema da Aula: Patologia Mineral - Osteoporose Docente: Dr. Mário Rui Mascarenhas Data: 11/01/2012 Número da Aula Previsto: 30 Desgravador: Francisca Costa, Joana Carvalho

Leia mais

OSTEOPOROSE. Disciplina de Reumatologia da FML. Prof M Viana Queiroz Prof João Eurico Fonseca Profª Helena Canhão

OSTEOPOROSE. Disciplina de Reumatologia da FML. Prof M Viana Queiroz Prof João Eurico Fonseca Profª Helena Canhão OSTEOPOROSE Disciplina de Reumatologia da FML Prof M Viana Queiroz Prof João Eurico Fonseca Profª Helena Canhão DEFINIÇÃO Doença óssea sistémica caracterizada por baixa massa óssea, deterioração da micro-arquitectura

Leia mais

DOENÇAS ÓSSEAS. M. Cristina Marques Fac. Farmácia de Lisboa

DOENÇAS ÓSSEAS. M. Cristina Marques Fac. Farmácia de Lisboa DOENÇAS ÓSSEAS M. Cristina Marques Fac. Farmácia de Lisboa 2007 BALANÇO DO CÁLCIO HORMONAS QUE CONTROLAM A CALCÉMIA SÍNTESE DE VITAMINA D RESPOSTAS À HIPOCALCÉMIA RESPOSTAS À HIPERCALCÉMIA HIPERCALCÉMIA

Leia mais

Osteoporose. Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas 27-09-07

Osteoporose. Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas 27-09-07 FBC0417 - Fisiopatologia III Osteoporose Disciplina de Fisiopatologia III Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Departamento de Analises Clínicas e Toxicológicas 27-09-07 Prof. Mario H. Hirata FCF-USP

Leia mais

Doença de Paget. Definição:

Doença de Paget. Definição: Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento

Leia mais

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose

Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Definição Reabilitação fisioterapêutica do idoso com osteoporose Distúrbio osteometabólico, de origem multifatorial, caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea e deterioração de sua micro

Leia mais

09/07/2014. Quando avaliar e como manejar Osteopenia e Osteoporose na DPOC. Fernando Lundgren. Osteopenia e Osteoporose na DPOC doença concomitante?

09/07/2014. Quando avaliar e como manejar Osteopenia e Osteoporose na DPOC. Fernando Lundgren. Osteopenia e Osteoporose na DPOC doença concomitante? Quando avaliar e como manejar Osteopenia e Osteoporose na DPOC Fernando Lundgren Pontos para pensar Osteopenia e Osteoporose na DPOC doença concomitante? Ocorre em todo paciente com DPOC? Se relaciona

Leia mais

www.fisiofitsenior.com.br

www.fisiofitsenior.com.br www.fisiofitsenior.com.br Índice Definição... Dados estatísticos... pg 03 pg 06 Causas e fatores de risco... pg 09 Tratamentos... pg 14 Atividades físicas e osteoporose... pg 15 Nutrientes recomendados...

Leia mais

Dra Adriana de O Marinho Reumatologia e Clínica Médica Fone 3223-3830

Dra Adriana de O Marinho Reumatologia e Clínica Médica Fone 3223-3830 Dra Adriana de O Marinho Reumatologia e Clínica Médica Fone 3223-3830 O que é Osteoporose? A osteoporose é uma doença freqüente que é definida como diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação

Leia mais

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia. SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos do corpo humano se juntam por meio das articulações. E são responsáveis por oferecer um apoio para o sistema muscular permitindo ao homem executar vários movimentos. O sistema

Leia mais

Data: 21/06/2013. NTRR 99/2013 Solicitante: Anacleto Falci 2º Juiz de Direito Auxiliar Comarca de Governador Valadares/MG. Numeração: 0191254-50.

Data: 21/06/2013. NTRR 99/2013 Solicitante: Anacleto Falci 2º Juiz de Direito Auxiliar Comarca de Governador Valadares/MG. Numeração: 0191254-50. NTRR 99/2013 Solicitante: Anacleto Falci 2º Juiz de Direito Auxiliar Comarca de Governador Valadares/MG. Numeração: 0191254-50.2013 Data: 21/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA:

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Raquel Lino de Menezes 8, Francielda Geremias da Costa Luz¹, Maycon Allison Horácio de

Leia mais

Complicações Tardias do HIV Vitamina D e Metabolismo Ósseo

Complicações Tardias do HIV Vitamina D e Metabolismo Ósseo Complicações Tardias do HIV Vitamina D e Metabolismo Ósseo Mônica Jacques de Moraes Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP V Congresso Norte-Nordeste de Infectologia Fortaleza, 4 a 6 de dezembro de 2014

Leia mais

Olhar do especialista

Olhar do especialista Olhar do especialista Opinião do especialista sobre a sua prática clinica ou acerca de um tema relevante OSTEOPOROSE: UM PROBLEMA COM INÍCIO NA INFÂNCIA Osteoporosis: a problem that starts in childhood

Leia mais

OSTEOPOROSE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO V CURSO DE REVISÃO EM REUMATOLOGIA PARA CLÍNICOS

OSTEOPOROSE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO V CURSO DE REVISÃO EM REUMATOLOGIA PARA CLÍNICOS OSTEOPOROSE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO V CURSO DE REVISÃO EM REUMATOLOGIA PARA CLÍNICOS Rosa M. R. Pereira Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Disciplina de Reumatologia Propedêutica Básica

Leia mais

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!!

Insuficiência de Vitamina D desafio diagnóstico!!! E2- Denise D. Lima Fev/2011 Caso Clínico Mulher, 61 anos, saudável Avaliação de saúde óssea Dosagem de Vit D (25 hidroxivitamina D)= 21 ng/ml Sem história de fraturas, nem histórico familiar de fratura

Leia mais

Fármacos que afetam a homeostase mineral dos ossos

Fármacos que afetam a homeostase mineral dos ossos UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IV Fármacos que afetam a homeostase mineral dos ossos Osteoporose As causas mais comuns

Leia mais

César Eduardo Fernandes. Declaração de conflito de interesse

César Eduardo Fernandes. Declaração de conflito de interesse César Eduardo Fernandes Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?

Leia mais

OSTEOPOROSE. Introdução

OSTEOPOROSE. Introdução OSTEOPOROSE Introdução A osteoporose é um distúrbio do metabolismo ósseo, melhor definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a redução da massa óssea, associada a um desarranjo da microarquitetura

Leia mais

Prevenção e tratamento da osteoporose PGP

Prevenção e tratamento da osteoporose PGP Prevenção e tratamento da osteoporose Osteoporose - definição Doença óssea mineralização normal quantidade de osso alteração da microarquitetura osso mais frágil fratura com pequenos traumas Incidência

Leia mais

Hipogonadismo Feminino

Hipogonadismo Feminino Hipogonadismo Feminino Hipogonadismo Feminino Luíz Antônio de Araújo Diretor do Departamento de Neuroendocrinologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Presidente do Clube da Hipófise

Leia mais

FORTÉO Colter Pen. Eli Lilly do Brasil Ltda. Solução. 250 mcg/ml

FORTÉO Colter Pen. Eli Lilly do Brasil Ltda. Solução. 250 mcg/ml FORTÉO Colter Pen Eli Lilly do Brasil Ltda. Solução 250 mcg/ml 1 CDS23JAN14 FORTÉO Colter Pen teriparatida (derivada de ADN* recombinante) D.C.B. 08427 APRESENTAÇÕES FORTÉO Colter Pen é uma solução estéril,

Leia mais

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA

OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA Universidade do Minho Escola de Engenharia OSTEOPOROSE VS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS USANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA QUANTITATIVA José Artur Rodrigues Nº 55574 Orientador: Prof. Higino Correia Mestrado

Leia mais

Osteoporose Prevenção e Tratamento

Osteoporose Prevenção e Tratamento Osteoporose Prevenção e Tratamento ANDRÉA ASCENÇÃO MARQUES Abril 2013 amarques@reumahuc.org Osteoporose É uma doença onde existe baixa densidade óssea microarquitetura do osso. e deterioração da Osso com

Leia mais

Bases Biomecânicas do Treinamento Osteogênico. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Bases Biomecânicas do Treinamento Osteogênico. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Bases Biomecânicas do Treinamento Osteogênico Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Questão Qual é a melhor atividade física para o aumento da densidade óssea em todo o corpo? Natação? Corrida? Tênis?

Leia mais

OSTEOPOROSE. Doença óssea Metabólica

OSTEOPOROSE. Doença óssea Metabólica Doença óssea Metabólica OSTEOPOROSE É um distúrbio ósseo, metabólico, caracterizado por um declínio gradual, na massa óssea absoluta, com preservação do processo de mineralização. 0 declínio da densidade

Leia mais

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Nanismo hipofisário Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Fortaleza-2006 1 1. Introdução 1.1. Conceito: A deficiência do Hormônio do Crescimento não tem uma etiologia uniforme, sendo conseqüência de vários

Leia mais

Alexandre de Lima Farah

Alexandre de Lima Farah Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

OSTEOPENIA NAS DOENÇAS METABÓLICAS HEREDITÁRIAS

OSTEOPENIA NAS DOENÇAS METABÓLICAS HEREDITÁRIAS OSTEOPENIA NAS DOENÇAS METABÓLICAS HEREDITÁRIAS O QUE É A OSTEOPENIA? É a diminuição da massa óssea abaixo dos limites normais. OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE SÃO A MESMA COISA? Na osteopenia a massa óssea é

Leia mais

www.iofbonehealth.org

www.iofbonehealth.org www.iofbonehealth.org NÃO DEIXE A OSTEOPOROSE DESACELERAR VOCÊ As aparências podem enganar. Homens que parecem fortes externamente, podem na verdade ser fracos internamente e não percebem. No mundo todo,

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Prolia para osteoporose

Prolia para osteoporose Data: 29/06/2013 Nota Técnica 105/2013 Número do processo: 0110170-82.2013-813.0525 Solicitante: Juiz de Direito Dr. Napoleão da Silva Chaves Réu: Estado de Minas Gerais Medicamento Material Procedimento

Leia mais

OSTEOPOROSE INTRODUÇÃO:

OSTEOPOROSE INTRODUÇÃO: OSTEOPOROSE INTRODUÇÃO: A osteoporose é uma doença comum em nosso meio, incapacitante e de tratamento bastante dispendioso. Uma vez estabelecida, seu tratamento torna-se mais difícil, sendo a prevenção

Leia mais

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br Hipogonadismo O que é Hipogonadismo? Hipogonadismo é uma doença na qual as gônadas (testículos nos homens e ovários nas mulheres) não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona

Leia mais

Osteoporose secundária. Raquel G. Martins Serviço de Endocrinologia, IPO de Coimbra

Osteoporose secundária. Raquel G. Martins Serviço de Endocrinologia, IPO de Coimbra Osteoporose secundária Raquel G. Martins Serviço de Endocrinologia, IPO de Coimbra Definição Osteoporose causada por um distúrbio subjacente (doenças, fármacos ) Epidemiologia Provavelmente subdiagnosticada.

Leia mais

IMPACTO DO USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS DE BAIXA DOSAGEM SOBRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE ADOLESCENTES

IMPACTO DO USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS DE BAIXA DOSAGEM SOBRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE ADOLESCENTES IMPACTO DO USO DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS DE BAIXA DOSAGEM SOBRE A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE ADOLESCENTES Residente: Letícia Santos da Silva Chagas Orientadora: Profa. Tamara Beres Lederer Goldberg

Leia mais

A contribuição dos exercícios resistidos na prevenção de fraturas em mulheres com osteoporose

A contribuição dos exercícios resistidos na prevenção de fraturas em mulheres com osteoporose 1 A contribuição dos exercícios resistidos na prevenção de fraturas em mulheres com osteoporose Bruna Cristina Cruz Lima 1 bruninhalimaster@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-Graduação em Fisioterapia

Leia mais

DOENÇA ÓSSEA NA CIRROSE. Cristiane Alves Villela Nogueira Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOENÇA ÓSSEA NA CIRROSE. Cristiane Alves Villela Nogueira Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro DOENÇA ÓSSEA NA CIRROSE Cristiane Alves Villela Nogueira Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro Osteodistrofia hepática Consiste na doença óssea associada a hepatopatia crônica Inclui

Leia mais

Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso Osteoporosis and other metabolic bone diseases in older people

Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso Osteoporosis and other metabolic bone diseases in older people Doenças osteometabólicas Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso Osteoporosis and other metabolic bone diseases in older people Michel Alexandre Yazbek 1, João Francisco Marques Neto 2 RESUMO

Leia mais

Avaliação Funcional da Hipófise

Avaliação Funcional da Hipófise Avaliação Funcional da Hipófise Dr. Luiz Antônio de Araújo Endoville, Joinville (SC) Dr. Cesar Luiz Boguszewski SEMPR, HC-UFPR, Curitiba (PR) Avaliação Funcional da Hipófise Dr. Cesar Luiz Boguszewski

Leia mais

NORMA DE BOA PRÁTICA CLÍNICA

NORMA DE BOA PRÁTICA CLÍNICA NÚMERO: 001/2010 DATA: 30/09/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS: Prescrição da Osteodensitometria na Osteoporose do Adulto Osteodensitometria Médicos do Serviço Nacional de Saúde Departamento

Leia mais

Resumo A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição

Resumo A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição REVISÃO Osteoporose no climatério I: epidemiologia, definição, rastreio e diagnóstico Osteoporosis in climacteric I: epidemiology, definition, screening and diagnosis Tereza Maria Pereira Fontes 1 Luiz

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Ossos Resumo da aula Classificação Estrutura óssea Funções Remodelagem Cargas Torque/ Momento Stress em função da Geometria Óssea Resumo da aula Esqueleto axial

Leia mais

O que fazer perante diminuição da massa óssea

O que fazer perante diminuição da massa óssea 11º CURSO PÓS GRADUADO NEDO 2010 ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA O que fazer perante diminuição da massa óssea J. Garcia e Costa Luso, 5 e 6 de Junho de 2010 O que fazer ou o que não fazer O IMPORTANTE É IDENTIFICAR

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais nas Alterações Endócrinas: Tireóide e Metabolismo do Osso

Interpretação de Exames Laboratoriais nas Alterações Endócrinas: Tireóide e Metabolismo do Osso Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais nas Alterações Endócrinas: Tireóide e Metabolismo do Osso Prof. Marina Prigol Interpretação de Exames

Leia mais

PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE E CONDUTA TERAPÊUTICA EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA ATENDIDAS POR UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE MANDAGUAÇU - PR

PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE E CONDUTA TERAPÊUTICA EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA ATENDIDAS POR UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE MANDAGUAÇU - PR ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE E CONDUTA TERAPÊUTICA EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA ATENDIDAS POR UMA UNIDADE

Leia mais

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ

ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ ALTERAÇÕES METABÓLICAS NA GRAVIDEZ CUSTO ENERGÉTICO DA GRAVIDEZ CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO FETAL SÍNTESE DE TECIDO MATERNO 80.000 kcal ou 300 Kcal por dia 2/4 médios 390 Kcal depósito de gordura- fase

Leia mais

Alterações ósseas nas doenças hepáticas. Luciana Lofêgo Gonçalves

Alterações ósseas nas doenças hepáticas. Luciana Lofêgo Gonçalves Alterações ósseas nas doenças hepáticas Luciana Lofêgo Gonçalves Doença metabólica óssea na cirrose OSTEOPOROSE Redução da massa óssea. Frequente na doença hepática. OSTEOMALÁCIA Defeito na mineralização

Leia mais

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé Hipófise, Testículos e Ovários Marcela Ludwig e Nathália Crusoé hipófise considerações glândula endócrina: possui 6 mm no sentido ântero-posterior e 10 mm de largura, com um peso de 500 mg localização:

Leia mais

ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO ABSTRACT. Keywords Osteoporosis; Bone Density; Male

ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO ABSTRACT. Keywords Osteoporosis; Bone Density; Male g ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO MALE OSTEOPOROSIS Lindomar Guimarães Oliveira 1, Mara Lucia Rassi Guimarães 2 RESUMO O envelhecimento populacional é uma realidade enfrentada em todo o mundo, e o Brasil não está

Leia mais

OSTEOPOROSE E OS RISCOS DE FRATURAS

OSTEOPOROSE E OS RISCOS DE FRATURAS FACULDADE INTEGRADAS PROMOVE CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIS OSTEOPOROSE E OS RISCOS DE FRATURAS Estudantes: Eleni Conceição dos Santos e Elizângela Valverde dos Santos Orientador: Msc. Joel de Souza

Leia mais

Posições Oficiais ISCD 2007

Posições Oficiais ISCD 2007 342 North Main Street West Hartford, CT 06117 PH: 860.586.7563 Fax: 860.586.7550 www.iscd.org Posições Oficiais ISCD 2007 A Sociedade Internacional de Densitometria Clínica (ISCD) é uma instituição multidisciplinar,

Leia mais

A osteoporose primaria ou secundaria é uma desordem do. esqueleto em que existem alterações deletérias da macro e micro

A osteoporose primaria ou secundaria é uma desordem do. esqueleto em que existem alterações deletérias da macro e micro OSTEOPOROSE - TOPICOS DE 2012-02-21 1. CONCEITO : A osteoporose primaria ou secundaria é uma desordem do esqueleto em que existem alterações deletérias da macro e micro estrutura do osso,com diminuição

Leia mais

PUBERDADE NORMAL E ANORMAL

PUBERDADE NORMAL E ANORMAL PUBERDADE NORMAL E ANORMAL José María Aragüés Serviço de Endocrinologia, Hospital Santa Maria. Hospital CUF Infante Santo, Lisboa Abril de 2009 PUBERDADE MASCULINA Conjunto de modificações que levam a

Leia mais

PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF)

PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF) SES/HBDF/UNIDADE DE ENDOCRINOLOGIA PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF) COORDENAÇÃO: Dra. Adriana Claudia Lopes Carvalho Furtado CRM-DF: 8917 Dra. Norma Sueli Marino

Leia mais

CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE FRATURAS NA OSTEOPOROSE FRATURAS NÃO PREVENÇÃO SIM

CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE FRATURAS NA OSTEOPOROSE FRATURAS NÃO PREVENÇÃO SIM CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE FRATURAS NA OSTEOPOROSE FRATURAS NÃO PREVENÇÃO SIM O QUE É OSTEOPOROSE? Em termos simples, é a descalcificação do osso. O osso se enfraquece e fica mais fácil de quebrar. É um

Leia mais

A MULHER ATLETA GRUPO DE MEDICINA ESPORTIVA DO I.O.T. WAGNER CASTROPIL

A MULHER ATLETA GRUPO DE MEDICINA ESPORTIVA DO I.O.T. WAGNER CASTROPIL A MULHER ATLETA GRUPO DE MEDICINA ESPORTIVA DO I.O.T. WAGNER CASTROPIL PIERRE DE COUBERTIN-1925 ESPORTE TEM QUE SER PARA HOMEM E INDIVIDUAL... A TRAIÇÃO DO IDEAL OLÍMPICO, PELA PERMISSÃO DA PARTICIPAÇÃO

Leia mais

TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA

TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA PAULINO, Matheus Veloso 1 ; TAVEIRA, Roberto Brasil Rabelo 2 ; SILVA, Ana Paula Nascimento

Leia mais

AVANÇOS EM OSTEOPOROSE

AVANÇOS EM OSTEOPOROSE Dr. Euclides José Martins Amaral AVANÇOS EM OSTEOPOROSE As doenças músculo esqueléticas como osteoporose são as grandes responsáveis pelos maiores gastos em saúde pública. A magnitude do problema é tão

Leia mais

TÍTULO: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

TÍTULO: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

ANÁLISE CUSTO-UTILIDADE DE ALTERNATIVAS PARA O PROBLEMA DAS FRATURAS DE FÊMUR OSTEOPORÓTICAS NO BRASIL

ANÁLISE CUSTO-UTILIDADE DE ALTERNATIVAS PARA O PROBLEMA DAS FRATURAS DE FÊMUR OSTEOPORÓTICAS NO BRASIL ANÁLISE CUSTO-UTILIDADE DE ALTERNATIVAS PARA O PROBLEMA DAS FRATURAS DE FÊMUR OSTEOPORÓTICAS NO BRASIL Letícia Krauss Silva ENSP/FIOCRUZ Introdução Atualmente vista como um dos problemas de saúde mais

Leia mais

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Luciana Valadares Ferreira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor

Leia mais

Quando Tratar 30/05/2016. A redução de fraturas é como o tratamento da osteoporose: MULTIFATORIAL. Saude Geral. Perfil do paciente.

Quando Tratar 30/05/2016. A redução de fraturas é como o tratamento da osteoporose: MULTIFATORIAL. Saude Geral. Perfil do paciente. COMO CONDUZIR UM PACIENTE COM OSTEOPOROSE PILARES DO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE PREVENÇÃO DE FRATURAS ATIVIDADE FISICA MEDICAMENTOS LINDOMAR GUIMARÃES OLIVEIRA BALANÇO POSITIVO DE CALCIO E VITAMINA D CLINICA

Leia mais

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014 Brígida Ferrão 10 de Outubro de 2014 DEFINIÇÃO Sistema Endócrino conjunto de orgãos e tecidos que produzem hormonas, libertadas na corrente sanguínea e que controlam outros orgãos alvo Envelhecimento tecidos

Leia mais

REDUÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES NA MENACME COM PROLACTINOMA

REDUÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES NA MENACME COM PROLACTINOMA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENDOCRINOLOGIA REDUÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES NA MENACME COM PROLACTINOMA

Leia mais

Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal:

Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal: Conceitos atuais sobre Hiperparatireoidismo Secundário Renal: Roteiro 1. Fisiologia 2. Fisiopatologia (doença renal crônica) 3. Teorias 4. Diagnóstico precoce 5. Terapia Cálcio Fósforo Cálcio T.G.I. Fósforo

Leia mais

Alendronato de sódio trihidrat

Alendronato de sódio trihidrat Material Técnico Alendronato de sódio trihidrat Identificação Fórmula Molecular: C 4 H 12 NNaO 7 P 2. 3 H 2 O Peso molecular: 325.1 DCB / DCI: 00097-Alendronato de sódio tri-hidratado CAS 121268-17-5 INCI:

Leia mais

Afecções Ósseas. Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens. Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz

Afecções Ósseas. Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens. Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz Afecções Ósseas Faculdade de Medicina Veterinária Diagnóstico por Imagens Profª Anna Paula Balesdent Prof. Rodrigo Cruz Definição estados patológicos que se manifestam sobre o esqueleto apendicular e axial

Leia mais

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela

Leia mais

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido;

Ácido nicotínico 250 mg, comprimido de liberação Atorvastatina 20 mg, comprimido; Bezafibrato 400 mg, comprimido; Pravastatina 20 mg, comprimido; DISLIPIDEMIA PARA A PREVENÇÃO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES E PANCREATITE (CID 10: E78.0; E78.1; E78.2; E78.3; E78.4; E78.5; E78.6; E78.8) 1. Medicamentos Hipolipemiantes 1.1. Estatinas 1.2. Fibratos Atorvastatina

Leia mais

Patologia Geral. Adaptações Celulares. Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider. h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/

Patologia Geral. Adaptações Celulares. Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider. h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Patologia Geral Adaptações Celulares Carlos Cas4lho de Barros Augusto Schneider h:p://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ Adaptações Celulares Alterações do: Volume celular aumento = hipertrofia - diminuição

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1

AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA E SAÚDE AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 Dissertação

Leia mais

ASSISTÊNCIA EM MASTOLOGIA

ASSISTÊNCIA EM MASTOLOGIA ASSISTÊNCIA EM MASTOLOGIA I - Ações da Unidade Básica: 1) Estímulo ao auto-exame de mamas 2) Exame clínico das mamas como parte integrante e obrigatória das consultas ginecológicas e de pré natal 3) Solicitação

Leia mais

Discussão de caso clínico

Discussão de caso clínico Discussão de caso clínico Sociedade Paulista de Reumatologia 04/08/2010 Rosa Maria Rodrigues Pereira FMUSP (Reumatologia) Vanda Jorgetti FMUSP (Nefrologia) Homem, 48 anos Resumo caso clínico 8 anos S.

Leia mais

OSTEOPOROSE EM HOMENS POR QUE É PRECISO HAVER MUDANÇAS

OSTEOPOROSE EM HOMENS POR QUE É PRECISO HAVER MUDANÇAS OSTEOPOROSE EM HOMENS POR QUE É PRECISO HAVER MUDANÇAS www.iofbonehealth.org ÍNDICE Prefácio 3 O ônus da osteoporose em homens 4 Desenvolvimento e perda óssea em homens 8 Causas da osteoporose em homens

Leia mais

Influência da atividade física no tratamento da osteoporose.

Influência da atividade física no tratamento da osteoporose. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Influência da atividade física no tratamento da osteoporose. Andrea Filipovith Simões-UEL 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

ACLASTA. ácido zoledrônico

ACLASTA. ácido zoledrônico ACLASTA ácido zoledrônico Forma farmacêutica, via de administração e apresentações: Solução para aplicação intravenosa 5 mg/100 ml acondicionada em frascos plásticos, pronta para uso. Embalagem contendo

Leia mais

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 ASPECTOS GERAIS: Mamas presentes/ FSH nl/ útero ausente: Agenesia mülleriana e sínd de resistência completa aos androgênios. Dosar testosterona.

Leia mais

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio Maria de Fátima Dias Gaui CETHO Introdução Objetivo: Definir a extensão da doença: Estadiamento TNM (American Joint Committee on Cancer ). 1- Avaliação

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE

SISTEMA ENDÓCRINO. Jatin Das TIREÓIDE SISTEMA ENDÓCRINO Jatin Das Os hormônios tireoidianos são fundamentais para o desenvolvimento de vários órgãos no período embrionário, rio, mas também m são responsáveis pelo crescimento, a diferenciação

Leia mais

ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL

ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL Sistema Endócrino Prof. Fernando Stuchi Introdução Os mensageiros químicos do corpo (hormônios) são produzidos pelas glândulas endócrinas ou glândulas de secreção interna,

Leia mais

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS Casos clínicos Hipertensão arterial A. Galvão-Teles Viseu, Outubro de 2012 Caso Clínico 1 Motivo consulta: Bócio Mulher de

Leia mais

Sumário. Data: 13/12/2013 NTRR 258/2013. Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Sumário. Data: 13/12/2013 NTRR 258/2013. Medicamento X Material Procedimento Cobertura NTRR 258/2013 Solicitante: Dr. Amaury Silva, Juiz de Direito da 6.ª Vara Cível dacomarca de Governador Valadares Data: 13/12/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo:0296392-06.2013.8.13.0105

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

DOR NA PERNA EM ATLETAS. Ricardo Yabumoto

DOR NA PERNA EM ATLETAS. Ricardo Yabumoto DOR NA PERNA EM ATLETAS Ricardo Yabumoto São raros os relatos de prevalência das fraturas de estresse por esporte específico ( 10% de todas as lesões esportivas) 4,7% a 15,6% das lesões entre corredores.

Leia mais

Benefícios da Vitamina D no osso e em todo o organismo. A vitamina D tem um papel importante.

Benefícios da Vitamina D no osso e em todo o organismo. A vitamina D tem um papel importante. Saúde do Osso. Benefícios da Vitamina D no osso e em todo o organismo. A vitamina D desempenha, juntamente com o cálcio, um papel importante na saúde e na manutenção da estrutura óssea. Estudos recentes

Leia mais

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS UNIVERSIDADE DE UBERABA LIGA DE DIABETES 2013 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS PALESTRANTES:FERNANDA FERREIRA AMUY LUCIANA SOUZA LIMA 2013/2 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA

Leia mais