POLÍTICAS PÚBLICAS UNIVERSAIS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTO À POPULAÇÃO LGBT: ENTRE O ASSISTENCIALISMO E A JUDICIALIZAÇÃO

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1 POLÍTICAS PÚBLICAS UNIVERSAIS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTO À POPULAÇÃO LGBT: ENTRE O ASSISTENCIALISMO E A JUDICIALIZAÇÃO Cecilia Nunes Froemming 1 Resumo 2 Neste artigo busca-se explicitar a intenção da tese de doutorado, por ora intitula Políticas públicas universais e serviços de atendimento à população LGBT no Brasil: entre o assistencialismo e a judicialização. Na pesquisa, pretende-se avaliar o atendimento prestado por governos municipais a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, geralmente discriminadas em função de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero, nas áreas de assistência social, psicológica e jurídica. O trabalho de campo será realizado com profissionais e usuários de Centros de Assistência Social (CRAS/LGBT) nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e de Centros de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia de Goiânia e Palmas. Palavras-chave: políticas públicas, assistencialismo, judicialização, população LGBT. Introdução O final do século XX foi marcado por um cenário de politização dos espaços antes considerados privados. As extremas desigualdades que compõem a nossa sociedade se expressaram (e se expressam) através de lutas sociais contra a desigualdade de gênero, consolidação de movimentos identitários, irrupção de novos arranjos familiares, impactos do HIV/ AIDS na forma de experimentar a sexualidade, e 1 Assistente Social e Professora do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Tocantins UFT. Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás UFG. Mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUC/RS. Coordenadora do Núcleo de Pesquisas, Estudos e Extensão em Sexualidade, Corporalidades e Direitos UFT. ceciliafroemming@gmail.com. 2 Trabalho desenvolvido sob orientação da Profa. Fulana de Tal. 1

2 diversas ações coletivas que buscavam equidade. As freqüentes denúncias contra a violação de direitos de pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) ou que tenham sua identidade de gênero diferente do seu sexo biológico; conformam o cenário da necessidade de luta por tratamento igualitário de sujeitos que vivenciam suas relações afetivas fora da norma heterossexual. Para apresentar o projeto de tese, dividimos este artigo em três momentos. O primeiro é intitulado A Sexualidade é política: matriz heterossexual e dimensão pública das orientações sexuais. Na segunda parte, pretende-se debater Políticas Sociais e Política de Assistência Social.. A terceira parte aponta qual caminho metodológico pretendemos seguir para debater o principal tema deste projeto: o atendimento prestado através de políticas públicas para o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). 1. A Sexualidade é política: matriz heterossexual e dimensão pública das orientações sexuais Conforme Louro (2001, p.11), A inscrição dos gêneros - feminino ou masculino nos corpos é feita, sempre, no contexto de uma determinada cultura, e, portanto, com as marcas desta cultura. Segundo a autora, as identidades sociais referem-se a identidades sexuais, de gênero, de raça/etnia, de nacionalidade, e são definidas no âmbito da cultura e da história. Assim, um sujeito se constitui e é interpelado de forma a pertencer a um grupo social e reconhecer-se de certas normas. O gênero é a diferenciação social entre homem e mulher, os aspectos comportamentais que sugerem, conforme regras sociais, que uma pessoa pertença a este ou aquele gênero. Gênero, portanto, é entendido como a maneira de referir-se à organização social entre os sexos, baseada nas relações estabelecidas em diferenças biológicas dos sexos (feminino e masculino) (SCOTT, 1995). A sexualidade é também um construto sócio - histórico, na medida em que (...) tem tanto a ver com nossas crenças, ideologias e imaginações quanto com nosso corpo físico (p.38). Entender a sexualidade como construção social é opor-se ao 2

3 essencialismo sexual, que explica os indivíduos como produtos de impulsos internos e responsável pela definição do binarismo, oposição biológica do feminino em relação ao masculino (WEEKS, 2001). Discutir gênero e sexualidade significa não só rejeitar a naturalização dos determinismos biológicos, mas também valorizar os aspectos normativos que indicam características de feminilidade e masculinidade, definindo os desejados comportamentos sociais de mulheres e homens. Ele não se refere apenas às idéias, mas também às instituições, às práticas quotidianas, como também aos rituais e a tudo que constitui as relações sociais (SCOTT, 1998, p. 115). Butler analisa a inteligibilidade cultural por meio da qual os corpos, gêneros e desejos são naturalizados a partir do termo matriz heterossexual (2003, p. 216), considerando que este é o modelo discursivo hegemônico que caracteriza o gênero, a partir do qual se presume que os corpos são coerentes e fazem sentido, ou seja, masculino expressa macho e feminino expressa fêmea, que é necessário haver um sexo estável, definido oposicional e hierarquicamente por meio da prática compulsória da heterossexualidade (2003, p.216). Esta autora ainda sustenta que as normas regulatórias do sexo materializam a diferença sexual a serviço do que ela chama de imperativo heterossexual (p.154), e que esta definição de sexo (...) é uma das normas pelas quais alguém simplesmente se torna viável, é aquilo que qualifica um corpo para a vida no interior do domínio da inteligibilidade cultural (p.155). Dentre os aspectos que ela salienta que são impostos através da materialidade dos corpos e do sexo, o imperativo heterossexual possibilita identificações sexuadas e impede ou nega outras identificações. Esta se torna uma matriz excludente pela qual os sujeitos são formados (p.155), e produz seres abjetos, aqueles que ainda não são sujeitos (p.155). A univocidade do sexo, a coerência interna do gênero e a estrutura binária para o sexo e o gênero são sempre consideradas como ficções reguladoras que consolidam e naturalizam regimes de poder convergentes de opressão masculina e heterossexista (BUTLER, 2003, p.59). 3

4 Para Foucault (1988), a sexualidade é um dispositivo, o que significa dizer que dele decorre uma rede de relações que podem ser estabelecidas entre elementos distintos: instituições, discursos, regras, leis, enunciados científicos, morais, ditos e não ditos. O dispositivo de sexualidade é um conjunto de elementos que estrategicamente produz algo, uma invenção social constituída através de discursos sobre o sexo que regularizam, normatizam, instituem saberes e produzem verdades. Ao analisar o século XVIII, o autor apresenta o surgimento da atenção acerca das condutas sexuais, e o sexo como objeto de disputa entre Estado e indivíduo: tornou-se objeto de disputa, e disputa pública; toda uma teia de discursos, de saberes, de análise e de injunções o investiram (p. 33). Ele aponta diferentes formas de exercício das interdições no século XIX até então feitas em relação ao sexo e à sexualidade, como a caça às sexualidades periféricas (p. 50), quando a ciência passou a codificar as diferentes preferências sexuais como uma incorporação das perversões e nova especificação dos indivíduos (p. 50). As classificações psiquiátricas tomam diversos e variados nomes, cujo o objetivo, para o autor, não é torná-las excluídas, mas (...) atribuindo-lhe uma realidade analítica, visível e permanente: encrava-o nos corpos, torna-o principio de classificação e de inteligibilidade e o constitui em razão de ser e ordem natural da desordem (p. 51). Sobre essa regulação social de tipos pré-existentes de ser, Weeks (2001) salienta que isso não significa que anteriormente não existia controle (de natalidade, da sexualidade da mulher, das preferências sexuais), mas sim que a especificação de pessoas através dessas características, a criação de posições-de-sujeito ao redor dessas atividades, é um fenômeno histórico (p. 52). A posição de sujeito resulta, para Eribon (2008), um mundo de injúrias para as vivências homossexuais, dada a interpelação heterossexual. O mundo é insultante por ser estruturado conforme hierarquias que trazem consigo a possibilidade das injúrias (ERIBON, 2008, p.80). Somos constantemente interpelados pelo discurso normativo da heterossexualidade, o 4

5 que coloca os outros sujeitos fora da heterossexualidade num campo de desvio, crime, doença, pecado. Analisar este contexto de vigilância das instituições acerca dos comportamentos sociais humanos não encontra espaço melhor do que os programas de atendimento à população LGBT no âmbito das políticas sociais. 2. Políticas Sociais e Política de Assistência Social: apontamentos para o debate sobre a universalidade Conforme Heinen (2009), políticas sociais são intervenções de poderes públicos na esfera do privado. Estas podem ter configurações que denotem mais ou menos impactos nas relações sociais de sexo, principalmente aquelas que tratam do estatuto dos indivíduos, e especialmente das mulheres, na economia e na sociedade (educação dos jovens, salários, aposentadoria, transferências sociais e serviços para pessoas dependentes) (HEINEN, 2009, p. 189). O conceito de gênero nas políticas carece de discussão deste os estudiosos clássicos de políticas sociais do Estado de Bem Estar Social 3, como Marshall ou Esping-Andersen (HEINEN, 2009). A tendência contemporânea das políticas sociais é tratar gênero como transversal a todos os atendimentos das políticas públicas (BANDEIRA, 2005). Vale ressaltar que o mesmo não vale para orientação sexual, sendo que este conceito aparece apenas em algumas resoluções e normativas, e não nos planos nacionais das políticas. O próprio conceito de transversalidade é fruto das discussões feministas e apontando pela 3 É a garantia de providências a todos os cidadãos pelo Estado, não como caridade, mas direito político, independente da renda. Seu início foi na Inglaterra durante a década de 1940, porém as ações do Estado provendo intervenções sociais partem dos efeitos da I e II guerras mundiais. Cada Estado constituiu este sistema de forma diferente. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 instaurou o Sistema de Seguridade Social, do qual fazem parte as políticas de Saúde, Previdência Social e Assistência Social. Face à perspectiva apontada, com atendimento universal e não contributivo, é contrária ao trinômio articulado do ideário neoliberal para as políticas sociais, qual seja: a privatização, a focalização, e a descentralização (Behring, 2003, pg. 248), visto que na década de 1990 os modelos de Welfare State já estavam sendo substituídos por outras formas, entre as quais podemos destacar o neoliberalismo e a desregulamentação de direitos do Estado de Bem Estar Social. (COUTO, 2004). 5

6 primeira vez na Conferência de Beijing (1995), sob denominação de gender mainstreaming (BANDEIRA, 2005). A focalização das políticas sociais necessárias à implantação das políticas públicas de cunho neoliberal 4 prioriza a família como agente primordial do bem-estar de seus membros. Considerando a desigualdade de classe e a hierarquia de cidadania na sociedade contemporânea, as políticas sociais são projetadas para atender os sujeitos universais, ora focalizando em níveis de extrema hipossuficiência. Porém, homogeneizar os sujeitos sociais atendidos pelas políticas públicas representa invisibilidade, indicando que estas políticas são projetadas de forma neutra. Quais as modalidades de opressão da tolerância ou da neutralidade universal? As políticas públicas estatais podem ser instrumentos de valorização da igualdade e de promoção de uma cultura de respeito e reconhecimento da diversidade sexual, sendo o Estado agenciador da normalização ou despotencializador dos seus efeitos. A proteção jurídica e das políticas públicas não precisaria ser identitária, considerando que as legislações protetivas deveriam partir de um direito democrático à sexualidade, e não para grupos subalternos em função do gênero e da sexualidade qualquer que seja o grupo. Porém, o privilégio de certos grupos revela a impossibilidade de neutralidade sexual (RIOS, 2007). As lutas sociais que surgem através dos novos movimentos sociais a partir da década de 1970 centram-se principalmente na perspectiva do reconhecimento das diferenças culturais entre os grupos sociais (FRASER, 2001). Para as teorias de esquerda, esta pode ser uma questão de influência (neo) liberalista por não entender como central a redistribuição econômica. A mobilização política não seria mais motivada apenas por interesses de classe, mas também a partir de demandas por reconhecimento de especificidades étnicas, sexuais, etárias e religiosas, entre ouras, 4 Os traços em comum que configuram um perfil neoliberal da política social na América Latina são: a descentralização de serviços sociais, a ritualização dos ministérios sociais (esvaziando seu conteúdo político), o esvaziamento orçamentário dos setores sociais, o retorno à família e aos órgãos da sociedade civil sem fins lucrativos e a focalização (SOARES, 2002). 6

7 na maioria das vezes, acompanhadas por afirmações identitárias. Para Fraser (2001), a população LGBT representa uma coletividade que não ocupa uma posição particular na divisão social do trabalho, mas sim, faz parte de uma sexualidade menosprezada, arraigada na estrutura cultural valorativa da sociedade (FRASER, 2001, p. 257). Porém, os serviços que serão pesquisados também exigem um recorte de classe social, pois são serviços restritos à população que é hipossuficente. Assim, a tensão entre injustiça socioeconômica e injustiça cultural ou simbólica reforça a desigualdade estrutural vivenciada pelas pessoas que não são heterossexuais. O acesso a diversos direitos (sociais e civis) de uma parte da população LGBT só pode ser a partir do acesso ao Poder Judiciário. Para Aguinski (2006), a judicialização dos direitos é caracterizada (...) pela transferência, para o Poder Judiciário, da responsabilidade de promover o enfrentamento à questão social, na perspectiva de efetivação dos direitos humanos. 3. Percurso Metodológico A pesquisa pretende analisar os serviços de CREAS LGBT dos municípios de Campinas e Rio de Janeiro, e de CDRH de Goiânia e Palmas. Para responder aos objetivos deste projeto de pesquisa, serão aplicados as técnicas de análise documental e entrevistas semi-estruturadas. A política de Assistência Social, expressa na Política Nacional de Assistência Social, aprovada em 2004, não previa os Centros de Referência LGBT (CREAS), mas já sinalizava essa população como público-alvo: identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual (PNAS, 2004, p. 33). Atualmente, os CREAS LGBT existem nos municípios de Campinas e Rio de Janeiro. Os Centros de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia (CRDH) foram serviços propostos pelo Programa Brasil sem Homofobia, de Esses centros foram pensados para funcionar através de financiamento da Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República, e serem geridos pelas organizações 7

8 não-governamentais LGBT, que concorreriam através de editais públicos para a obtenção de recursos destinados à criação e manutenção dos Centros. Em 2009, com a criação da Coordenação Geral de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Decreto nº 6.980, de 13 de outubro de 2009), da Secretaria de Direitos Humanos, o Programa Brasil sem Homofobia deixa de existir, assim como o compromisso da manutenção dos CRDH. Algumas cidades, que já haviam estruturado os CRDH através de convênios com as prefeituras ou o governo estadual, mantêm este serviço. Este é o caso das cidades de Palmas e Goiânia, onde os CRDH são vinculados ao Poder Público Objetivo Geral e Objetivos Específicos Objetivo Geral: Analisar processos de formulação e implementação de políticas públicas voltadas ao combate à discriminação e à promoção da cidadania e dos direitos humanos da população LGBT, particularmente no âmbito da assistência social. Objetivos Específicos: Caracterizar como se estruturam os serviços de atendimento no Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) - LGBT de Campinas em relação á: equipe profissional, demandas e rede de atendimento a fim de especificar de que forma esse serviço é oferecido à população; Caracterizar como se estruturam os serviços de atendimento no âmbito do Centro de Referência em Direitos Humanos e combate à homofobia (CRDH) das cidades de Goiânia e Palmas em relação a: equipe profissional, demandas e rede de atendimento a fim de especificar de que forma este serviço é oferecido à população; Analisar a demanda pelo poder judiciário para acesso aos direitos sociais e civis da população LGBT que procura serviços do CREAS e do CDRH a fim de discutir a judicialização dos direitos; 8

9 As legislações e documentos a serem analisados: No âmbito do CDRH: Brasil sem Homofobia, Anais da Conferência Nacional LGBT 2008 e 2011, Plano Nacional de Combate a Homofobia e Promoção á Cidadania LGBT. No âmbito da PNAS (CREAS): Conferencia Nacional de Assistência Social 2009 e 2011, PNAS, SUAS, Normativa Operacional Básica de Recursos Humanos - SUAS. Legislações Estaduais e municipais acerca dos serviços CDRH e CREAS. Os roteiros de entrevistas serão divididos em três: para trabalhadoras (es) sociais (advogados, assistentes sociais e psicólogos) que atuam no CREAS e no CDRH, para coordenadores responsáveis pela execução dos serviços e para usuárias (os) dos mesmos. O referencial a ser utilizado para a análise das entrevistas tem por base a abordagem qualitativa (MINAYO, 1994). A técnica que será utilizada para a realização da coleta das informações será entrevista do tipo semi-estruturada (TRIVINOS, 1987). E para a análise do material qualitativo resultante de entrevistas será utilizada a técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 1977). 4. Referências bibliográficas AGUINSKY, Beatriz Gershenson. Judicialização da questão social: rebatimentos nos processos de trabalho dos assistentes sociais no Poder Judiciário. Revista Katálysis: vol.9, n.1. Florianópolis Jan./Junho BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Brasília, BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, COUTO, Berenice Rojas. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: Uma Equação Possível? São Paulo: Cortez Editora, ERIBON, Didier. Reflexões sobre a questão gay. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, FRASER, Nancy. Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era póssocialista. In: Souza, Jessé (org). Democracia hoje: novos desafios para a teoria democrática contemporânea. Brasília: Editora UnB,

10 FOUCALT, Michel. História da sexualidade a vontade de saber. São Paulo: Editora Graal, HEINEN, Jacqueline. Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora Unesp, LOURO, Guacira Lopes (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. São Paulo: Autêntica, MINAYO, Maria Cecília de Souza Org. et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, RIOS, Roger Raupp (org). Em defesa dos direitos sexuais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, SOARES, Laura Tavares. Os custos do Ajuste Neoliberal na América Latina. São Paulo: Cortez Editora, SCOTT, Joan. Entrevista com. Revista Estudos Feministas. Santa Catarina: UFSC, SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. nº 20. Porto Alegre: PUCRS, TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação: o positivismo, a fenomenologia, o marxismo. São Paulo: Atlas, WEEKS, Jefrey. O corpo e a sexualidade. In LOURO, Guacira Lopes (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. São Paulo: Autêntica,

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