Artrópodes Vetores 02/10/ Vírus (70% dependentes de vetores) 2. Bactérias 3. Protozoários 4. Fungos 5. Nematóides
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1 LEF 0592 Entomologia Aplicada GRUPOS DE FITOPATÓGENOS TRANSMITIDOS POR VETORES. Vírus (70% dependentes de vetores) 2. Bactérias 3. Protozoários 4. Fungos 5. Nematóides João Roberto Spotti Lopes Rodrigo Neves Marques Afídeos Cigarrinhas Mosca-branca Besouros... agente que transmite um patógeno entre plantas hospedeiras. Tripes Ácaros Artrópodes Vetores. Aquisição 2. Transporte 3. Inoculação...ocorre durante o processo de seleção de plantas hospedeiras e alimentação pelo vetor. Participam do patossistema participam da patogênese Podem ou não ocasionar danos diretos
2 Vetores diferem de outras pragas pelo tipo de dano ocasionado O que é Fitotoxemia? Vetores Transmissão de fitopatógenos Pragas em geral Destruição de tecidos e/ou orgãos vegetais (mastigadores) Sucção de seiva ou conteúdos celulares (sugadores) Distúrbios fisiológicos na planta em resposta ao dano mecânico e/ou introdução de fitotoxinas Fitotoxemias Cigarrinha-verde (Empoasca spp.) em feijoeiro Diferenças entre danos diretos e transmissão de fitopatógenos Dano direto Relação direta entre população e dano; Permite níveis de controle (NC) % perdas Transmissão Dano inerente ao indivíduo (infectividade natural); Relação entre população e dano não é clara; Difícil estabelecer NC População da praga Diferenças entre danos diretos e transmissão de fitopatógenos Dano direto Relação direta entre população e dano; Permite níveis de controle (NC) Transmissão Dano depende de vários fatores de difícil mensuração (população do vetor, inóculo, eficiência de transmissão etc) Difícil estabelecer NC Conhecimento sobre o patossistema Elementos constituintes Modos de disseminação Relações patógeno-vetor (processo de transmissão) 2
3 Elementos constituintes Ambiente Elementos constituintes Doenças envolvendo vetores Vetor Hospedeiro Patógeno Patógeno Hospedeiro Ambiente Elementos constituintes Patossistemas complexos (múltiplos vetores e/ou hospedeiros) Vetore(s) Conhecimento sobre o patossistema Elementos constituintes Modos de disseminação Hospedeiro(s) Ambiente Patógeno(s) Relações patógeno-vetor (processo de transmissão) Disseminação primária Disseminação primária Cultivo novo Fonte de inóculo externa Insetos adquirem Vírus Infectada sadia Cultivo anterior (fonte externa de inóculo) Slide cedido por Prof. Jorge Rezende-LFN-ESALQ 3
4 Disseminação secundária (inóculo interno) Disseminação primária e secundária Infectada sadia Fonte de inóculo externa Slide cedido por Prof. Jorge Rezende-LFN-ESALQ Modos de disseminação Questões relevantes para o manejo: Ocorre disseminação primária e/ou secundária? Qual a importância relativa dos tipos de disseminação? Conhecimento sobre o patossistema Elementos constituintes Modos de disseminação Relações patógeno-vetor (processo de transmissão) Processo de transmissão Processo de transmissão Aquisição Planta doente Aquisição Planta doente Período latente? Transporte (vetor) Inoculação Planta sadia Transporte (Retenção, circulação ou propagação no vetor) Inoculação Planta sadia 4
5 Rota do patógeno no vetor Patógenos não circulativos (retenção nos estiletes ou estomodeu) Rota do patógeno no vetor Patógenos circulativos ou propagativos Figure from Ng & Falk (2006) Rota hipotética de patógenos circulativos/propagativos 3.Glândulas salivares 2. Hemocele Processo de transmissão.mesêntero câmarafiltro Aquisição Planta doente Período latente 4. Inoculação via saliva Retenção, circulação ou propagação (vetor) Inoculação Planta sadia Persistência Persistência da transmissão Persistência da transmissão 50 Eficiência transmissão (%) * *meia-vida Tempo (min) após aquisição Tipos de transmissão (meia-vida) - não persistente (minutos) - semipersistente (horas) - persistente (dias/semanas) 5
6 Classificação da transmissão de fitovírus por Hemiptera Tipo Persistência Rota do patógeno no vetor NP persistente circulativa (estiletes) SP Semipersistente circulativa (estomodeu ou estiletes) PC Persistente Circulativa PP Persistente Propagativa Processo de transmissão Questões relevantes para manejo: Qual o tempo necessário para aquisição ou inoculação? Eficiência de transmissão Ocorre inoculação logo após a aquisição? Ou há um período latente? Por quanto tempo os vetores retêm a capacidade de transmitir (persistência)? Qual o tempo necessário para aquisição e inoculação do patógeno?? Tecidos de aquisição e inoculação de vírus Epiderme & Mesofilo Transmissão persistente (Alfamovirus, Carlavirus, Cucumovirus, Fabavirus e Potyvirus) Semi-persistente Sequivirus Caulimovirus Closterovirus, Crinivirus Carlavirus, Vitivirus Floema Persistente Circulativa (Luteovirus, Polerovirus) Slide cedido por Alberto Fereres Transmissão não persistente ocorre durante picadas de prova em células superficiais da planta Transmissão não persistente 2 intercellular sheath-salivation 2 Picada de prova 6
7 Afídeos selecionam hospededeiros por picadas de prova intercellular sheath-salivation 2 intracellular pd-salivation Transmissão semipersistente e persistente geralmente ocorre no floema, APÓS VARIOS MIN-HORAS 3 intercellular sheath-salivation 2 intracellular pd-salivation After Tjallingii (2005) intercellular sheath-salivation 2 intracellular pd-salivation 3 intracellular phloem-salivation After Tjallingii (2005) Tempo ótimo para aquisição/inoculação Tipos de transmissão: Características da transmissão influenciam a eficácia do controle químico no manejo das doenças persistente (NP): segundos/minutos Semipersistente (SP): vários min/horas Persistente circulativa (PC): vários min/horas Persistente propagativa (PP): vários min/horas Annu. Rev. Entomol. 44:457-48, 999 Slide cedido pelo Prof. Jorge Rezende-LFN-ESALQ/USP 7
8 Slide cedido pelo Prof. Jorge Rezende-LFN-ESALQ/USP Por que há maior chance de insucesso no controle químico de vetores que transmitem vírus de maneira não persistente? TIPOS DE RELAÇÕES VÍRUS/VETORES Relação vírus- vetor Persistente persistente Sucessos 92/7 (79%) 25/7 (2%) Falhas 4/46 (30%) 32/46 (70%) Características Tempo de aquisição persistente Seg./min. Semipersistente Persistente Circulativa Propagativa Tempo de transmissão Seg./min. Latência Horas/dias Dias/sem. Multiplicação no vetor SIM Retenção pelo vetor Horas/dias Dias/semanas Toda vida Perring et al., 999 Especificidade de vetor Baixa Média Slide cedido pelo Prof. Jorge Rezende-LFN-ESALQ/USP Alta Alta Nault, 997; Ng & Falk, 2006 Por que há maior chance de sucesso no controle químico de vetores que transmitem vírus de maneira persistente? TIPOS DE RELAÇÕES VÍRUS/VETORES Dificuldades no controle de doenças associadas a vetores Características persistente Semipersistente Persistente Circulativa Propagativa aquisição/inoculação muito rápida; Tempo de aquisição Seg./min. controle dos vetores pode não impedir transmissão; Tempo de transmissão Latência Seg.min. Horas/dias Dias/sem. fonte de vetores ou inóculo pode ser externa; Multiplicação no vetor SIM Retenção pelo vetor Horas/dias Dias/semanas Toda vida Especificidade de vetor Baixa Média Alta Alta Slide cedido pelo Prof. Jorge Rezende-LFN-ESALQ/USP Nault, 997; Ng & Falk, 2006 Disseminação primária e secundária Dificuldades no controle de doenças associadas a vetores patógenos sistêmicos (sem cura); longos períodos de suscetibilidade (culturas perenes) Fonte de inóculo externa Slide cedido por Prof. Jorge Rezende-LFN-ESALQ 8
9 Métodos de controle: interferências nas múltiplas interações Princípios de Controle de Whetzel Vetor Evasão Proteção Exclusão Imunização hospedeiro patógeno Erradicação Terapia ambiente Regulação 4/26 Bergamin Filho et al. Manual de Fitopatologia, v.. São Paulo : Ed.Agronômica Ceres Princípios Controle das doenças associadas a vírus e bactérias transmitidos por vetores Métodos de controle mais usados Controle das doenças associadas a vírus e bactérias vasculares transmitidos por vetores Princípios Métodos de controle mais usados Evasão Escolha do local ou época de plantio Exclusão Mudas sadias Inspeção, certificação, quarentena Erradicação Rotação de cultura Roguing Eliminação de hosp. alternativos/tigueras Pousio ( vazio sanitário ) Regulação Proteção Imunização Controle dos vetores Viveiros telados (matrizes/mudas) Resistência de plantas Táticas de controle direcionadas aos vetores. Redução na população dos vetores inseticidas 2. Evitando contato com plantas barreiras físicas (telados/viveiros) superfícies reflectivas repelentes plantio-isca (efeitos de borda) Táticas de controle direcionadas aos vetores 3. Interferência na transmissão efeito sobre comportamento alimentar ou penetração estiletar do vetor, impedindo aquisição ou inoculação efeito sobre o patógeno, impedindo retenção circulação ou propagação no vetor. 9
10 CONTROLE: Barreiras à circulação/propagação de patógenos no vetor 3.Glândulas salivares.mesêntero câmarafiltro 2. Hemocele Transmissão semipersistente e persistente geralmente ocorre no floema, APÓS VARIOS MIN-HORAS 3 4. Inoculação via saliva intercellular sheath-salivation 2 intracellular pd-salivation 3 intracellular phloem-salivation After Tjallingii (2005) Resistência de plantas Barreiras à penetração estiletar e contato com o floema (para patógenos restritos ao floema) Conclusões Patógeno transmitido por inseto: dois problemas, uma solução (manejo integrado) Integração de áreas do conhecimento (Entomologia, Fitopatologia, Epidemiologia) Cada caso é um caso intercellular sheath-salivation 2 intracellular pd-salivation Sucesso depende da integração de métodos 0
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