DA PRIORIDADE CONSTITUCIONAL DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO NAS AQUISIÇÕES DE IMÓVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM DETRIMENTO DA DESAPROPRIAÇÃO

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1 DA PRIORIDADE CONSTITUCIONAL DO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO NAS AQUISIÇÕES DE IMÓVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM DETRIMENTO DA DESAPROPRIAÇÃO Ronaldo Costa Braga Promotor de Justiça 01. JUSTIFICATIVA Através do presente trabalho, busca-se demonstrar que a Constituição Federal determina que a regra para a compra de imóveis pela Administração Pública é a adoção do procedimento licitatório e que a desapropriação deve ser utilizada apenas como exceção, aplicável a determinados casos. Assim, ao se analisar as Leis que regem a desapropriação por utilidade pública (Decreto-lei 3.365/41) e interesse social (Lei 4.132/62), verifica-se a necessidade de conformá-las aos dispositivos trazidos pela Constituição Federal de Ressalta-se que não se pretende abordar neste artigo as hipóteses de desapropriação sancionatória, previstas nos artigos 182 e 184 da Constituição Federal, por descumprimento da função social da propriedade urbana (artigo 8º. da Lei /01) ou rural (Lei Complementar 76/93), pois não possuem natureza discricionária, mas sim vinculada à ocorrência das hipóteses de penalização do proprietário pelo mau uso do imóvel. 02. DA NECESSIDADE DE PRÉVIA LICITAÇÃO COMO REGRA PARA AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A regra para as aquisições de bens pelo poder público é mediante processo de licitação, conforme determina o artigo 37, inciso XXXI, da CF, verbis: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (grifado).

2 Ou seja, a regra geral a ser observada pela Administração Pública para efetuar a compra de qualquer bem é a adoção do processo licitatório, no qual se assegure a igualdade de condições entre todos os concorrentes e a escolha da proposta mais vantajosa ao interesse público. Não é diferente quando se trata da compra de imóveis, tanto que a Lei 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos Administrativos) traz dispositivo expresso prevendo qual a modalidade de licitação de que deve ser observada para esse tipo de compra, qual seja, a concorrência: Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação: (...) 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. (grifado). Assim, caso a Administração pretenda adquirir um imóvel indeterminado, para atendimento de alguma finalidade de interesse público, havendo possibilidade de mais de um imóvel atender ao referido interesse, deverá, por ordem constitucional, abrir licitação em que poderão concorrer os proprietários dos imóveis adequados. Todavia, caso exista impossibilidade de competição, em razão da existência de apenas um imóvel cuja necessidade de instalação e localização condicionem a escolha e, estando o proprietário de acordo em vendê-lo, a Administração está autorizada a dispensar a licitação, conforme previsão do artigo 24, inciso X, da Lei 8.666/93: Art. 24. É dispensável a licitação: (...) X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; (grifado). No procedimento de dispensa de licitação, previsto no artigo 26 da Lei 8.666/93, deverá a Administração comprovar que apenas um imóvel em específico atende ao interesse público, diante de particularidades relevantes que somente ele apresenta (como p. ex., localização, dimensão, área, etc.) e que inviabilizam a competição, justificando a dispensa do procedimento licitatório, o que deverá ser comunicado à autoridade superior na Administração e publicado na imprensa oficial.

3 Essa publicação é essencial para a validade da dispensa, pois através dela se dará ciência a todos, possibilitando que alguém compareça e possa exigir a realização de procedimento licitatório, alegando que seu imóvel também preenche os requisitos exigidos pela Administração. Ou seja, a regra é que a aquisição de imóvel pelo Poder Público seja realizada por meio de licitação, como ocorre com qualquer outra compra. A exceção ocorre quando apenas um determinado imóvel atende ao interesse público por suas particularidades, quando, então, após justificativa da Administração, por meio do procedimento previsto no artigo 26 da Lei 8.666/93, poderá ela dispensar a licitação e promover a compra direta, justificando o preço com o valor de mercado. Nesse sentido ensina Marçal Justen Filho, apesar de entender que a hipótese seria de inexigibilidade e não dispensa de licitação, o que não desnatura a conclusão: A ausência de licitação deriva da impossibilidade de o interesse sob tutela estatal ser satisfeito através de outro imóvel, que não aquele selecionado. As características do imóvel (tais como localização, dimensão, edificação, destinação, etc.) são relevantes, de modo que a Administração não tem outra escolha. Quando a Administração necessita de imóvel para destinação peculiar ou com localização determinada, nãos e torna possível a competição entre particulares. Ou a Administração localiza o imóvel que se presta a atender seus interesses ou não o encontra. Na primeira hipótese, cabe-lhe adquirir (ou locar) o imóvel localizado; na segunda, é impossível a locação ou aquisição. A aquisição ou locação de imóvel destinado a utilização específica ou em localização determinada acarreta inviabilidade de competição. Trata-se de hipótese de inexigibilidade de licitação e o caso sujeita-se ao disposto no art. 25. Há hipótese em que dois (ou mais) imóveis atendem aos reclamos da Administração. Ainda que os imóveis sejam infungíveis entre si, surgirão como intercambiáveis tendo em vista a necessidade e o interesse da Administração Pública. Qualquer dos imóveis satisfará a exigência que justifica a aquisição pela Administração. Nesses supostos, a questão muda de figura e a licitação se impõe. Estarão presentes os pressupostos da competição. Antes de promover a contratação direta, a Administração deverá comprovar a impossibilidade de satisfação do interesse sob tutela estatal por outra via e apurar a inexistência de outro imóvel apto a atendê-lo. Deverá verificar-se a compatibilidade do preço exigido com aquele de mercado. A Administração não poderá pagar preço ou aluguel superior ao praticado para imóveis similares. A contratação depende, portanto, da evidenciação de três requisitos, a saber: a) necessidade de imóvel para desempenho das atividades administrativas; b)

4 adequação de um determinado imóvel para satisfação das necessidades estatais; c) compatibilidade do preço (ou aluguel) com os parâmetros de mercado. 1 (grifado). Ainda, em alguns municípios, a aquisição de bens imóveis deve ser precedida de autorização da Câmara Municipal, caso haja previsão na Lei Orgânica. Em síntese, os requisitos específicos para aquisição onerosa de imóvel foram enfocados por Hely Lopes Meirelles da seguinte forma: De um modo geral, toda aquisição onerosa de imóvel para o Município depende de lei autorizativa e de prévia avaliação, podendo dispensar concorrência se o bem escolhido for o único que convenha à Administração. 2 Conclui-se, assim, que a compra de bem imóvel pela Administração Pública, em regra, deve ser precedida de licitação e autorização por meio de Lei Municipal, quando houver tal previsão na Lei Orgânica. A compra direta somente é possível após prévio procedimento previsto no artigo 26 da Lei 8.666/93, que evidencie a hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação. 03. DA AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS MEDIANTE DESAPROPRIAÇÃO A desapropriação, de forma alguma, se trata da regra para compra de imóveis pela Administração Pública, pois a Constituição Federal e a Lei de Licitações são claras quando determinam a realização de licitação para compra de qualquer bem, incluindo aí os imóveis. Os objetivos buscados com a licitação, embora também tenham por base a necessidade de aquisição do imóvel para atendimento ao interesse público, são diversos da desapropriação. O processo licitatório se preocupa em conseguir obter o negócio mais vantajoso para a Administração (melhor oferta, com o menor preço), bem como possibilitar aos particulares concorrerem em igualdade de condições para atingir esse objetivo. Com isso, esta forma de aquisição, além de primar pela proteção ao erário, efetivando o menor gasto para atendimento do interesse público, respeita os princípios constitucionais da isonomia e da impessoalidade. Além disso, se preocupa em proteger o direito fundamental de propriedade, sobretudo o direito de dispor da propriedade, pois pressupõe a liberdade de contratação com o Poder Público. Por outro lado, a desapropriação por necessidade, utilidade pública ou interesse social tem apenas o objetivo de atender a essas finalidades, pagando-se o valor de mercado do bem. Não haverá a possibilidade disputa entre particulares. Ou seja, a Administração deverá pagar, previamente, o preço de mercado dos imóveis, sem que a concorrência possa fazer o seu papel de diminuir esse valor comercial. Há apenas uma possibilidade, qual seja, a compra forçada daquele imóvel específico, não havendo que se falar em proposta mais vantajosa, nem mesmo em preservação do direito do particular dispor de seu bem da forma que melhor lhe aprouver. 1 JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. 11ª. Ed., São Paulo: Dialética, 2005, p In Direito Municipal Brasileiro, 7ª edição, São Paulo: Malheiros, 1994, p. 258.

5 Portanto, como a licitação é a modalidade de aquisição de imóveis que permite conciliar o interesse público com a observância dos princípios constitucionais acima indicados, deve prevalecer em detrimento à desapropriação, na qual esses princípios são afastados (justificadamente) pela necessidade maior de atendimento ao interesse coletivo. Assim, como já dito, a licitação é a regra para aquisição de imóveis pelo Poder Público, sendo que a opção pela desapropriação deve ser excepcional e justificada. Propõe-se que a opção pela desapropriação somente seja adotada quando: a) comprovado que apenas um imóvel em específico atende ao interesse público previsto na legislação que rege os institutos (Decreto-lei 3.365/41 e Lei 4.132/62), diante de particularidades relevantes que somente ele apresenta (como p. ex., localização, área, etc.), inviabilizando a competição e b) quando o proprietário do imóvel se negue, ao menos inicialmente, a vendê-lo ou quando há impossibilidade legal de compra mediante licitação. Pois, caso contrário, toda a hipótese de dispensa ou inexigibilidade de licitação para compra de imóvel seria o caso de desapropriação o que, evidentemente, não é o determinado pela legislação. A desapropriação trata-se simplesmente de uma compra forçada de imóvel pela Administração 3. Ou seja, não havendo acordo inicial entre o ente público e o particular proprietário do imóvel, declara-se o interesse em desapropriar o bem e obriga-se o proprietário a vendê-lo, seja de forma administrativa (acordo posterior), seja de forma judicial. Obviamente, não está se dizendo que não é possível que se realize um acordo na desapropriação. Ao menos inicialmente, deve haver uma firme negativa do proprietário do imóvel em vendê-lo, obrigando que a Administração declare formalmente sua intenção em desapropriá-lo (com a expedição do decreto desapropriatório). Após, deve-se buscar novamente o acordo e, caso não obtido, a única saída é o ingresso com a ação judicial desapropriatória. Ora, havendo comunhão inicial de interesses entre a Administração e o particular, não há qualquer motivo para a transferência forçada da propriedade, pois, conforme Celso Antonio Bandeira de Mello: O fundamento político da desapropriação é a supremacia do interesse coletivo sobre o individual, quando incompatíveis. (grifado). 4 Como já ressaltado, o direito de propriedade possui natureza de direito fundamental (artigo 5º., inciso XXII, da CF), assim, deve sempre se buscar soluções que o preservem, como a compra e venda amigável do imóvel. Apenas na impossibilidade de acordo é que a Administração está autorizada a afastar parcialmente o 3 Conforme ensina Maria Sylvia Zanella Di Pietro: A desapropriação é o procedimento administrativo pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, impõe ao proprietário a perda de um bem, substituindo-o em seu patrimônio por justa indenização. (grifado). In Direito Administrativo. 20ª. Ed., São Paulo: Atlas, 2007, p MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 12ª. Ed., São Paulo: Editora Malheiros, 2000, p. 691.

6 direito de propriedade, forçando a alienação do bem, mediante prévia e justa contrapartida financeira (artigo 5º., inciso XXIV, da CF). De outro lado, ainda há hipóteses legais que impedem que a Administração contrate com o particular (o que será melhor analisado no item seguinte). Nesse caso, sendo o imóvel o único que atende ao interesse público, mas de propriedade de pessoa proibida de contratar com a Administração e, sendo inarredável a necessidade da aquisição, não há outra solução que não seja a desapropriação. 04. DA INDEVIDA UTILIZAÇÃO DO INSTITUTO DA DESAPROPRIAÇÃO COM VISTAS A BENEFICIAR INTERESSES PARTICULARES A utilização irregular do instituto da desapropriação, visando efetuar a compra de imóveis pela Administração, por vezes pode representar não apenas uma simples nulidade procedimental, mas mascarar o uso indevido de recursos públicos em benefícios particulares. Isto porque a Constituição Federal e a Lei de Licitações e Contratos Administrativos trazem várias vedações que visam a impedir que no processo licitatório se utilize a máquina pública na escolha do particular a ser contratado 5 ; essas vedações não existem na legislação concernente à desapropriação para fins de utilidade pública (Decreto-lei 3.365/41) e interesse social (Lei 4.132/62), pois sequer há contrato. Inicialmente, nota-se que a Constituição Federal proíbe expressamente que Deputados Federais e Senadores (pessoas físicas ou por meio de pessoas jurídicas da qual sejam proprietários, controladores ou diretores) firmem ou mantenham contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes (artigo 54, inciso I, a e inciso II, a). Tal vedação normalmente é replicada em Constituições Estaduais para Deputados Estaduais 6 e em Leis Orgânicas Municipais para Prefeitos e Vereadores 7. Além disso, a Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 8.666/93) prevê em seu artigo 9º., outras vedações, de natureza absoluta, com o fim de evitar o direcionamento das compras efetuadas pela Administração, impedindo que determinadas pessoas concorram ao certame, notadamente servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante responsável pela licitação. Como já dito, tais vedações não são previstas quando se trata da desapropriação, pois, além de não haver contrato (assim, inaplicáveis as restrições constitucionais e das leis orgânicas municipais quanto às pessoas que podem contratar com o Poder Público), não se aplica a Lei de Licitações (inaplicáveis, assim, as vedações do artigo 9º. acima transcrito). 5 Evidentemente, tais requisitos encontram respaldo nos princípios constitucionais administrativos da impessoalidade e moralidade (artigo 37, caput, da CF). 6 Ex. Artigo 58, inciso I, alínea a e inciso II, alínea a, da Constituição do Estado do Paraná. 7 Ex. artigo 21, inciso I, alínea a e artigo 48 da Lei Orgânica do Município de Londrina.

7 A legislação concernente à desapropriação, por sua vez, não prevê qualquer restrição quanto à pessoa proprietária do bem a ser desapropriado e, com razão, pois sendo comprovado, fundamentadamente, ser o único bem que satisfaz o interesse público, não há possibilidade de prevalência do interesse particular, a justificar a vedação. Ocorre que por vezes o gestor público ímprobo, visando beneficiar-se ilegalmente do cargo que ocupa, utiliza indevidamente o instituto da desapropriação, deixando de adotar o procedimento licitatório. Como por exemplo, pode-se citar a hipótese do Prefeito Municipal que deseja vender seu imóvel, mas não possui qualquer comprador interessado. Como não pode concorrer em licitação para vendê-lo ao Município do qual é gestor, opta por desapropriar o bem, mesmo sem real finalidade pública, recebendo, assim, facilmente, o valor de mercado do imóvel, mediante justa e prévia indenização em dinheiro (artigo 183, 3º., da CF). Em outro caso, pode ocorrer do Governador do Estado expedir decreto desapropriatório de um imóvel de seu desafeto, com falsa justificativa de interesse público, apenas para prejudicá-lo ou forçá-lo a desistir da disputa política. Estas são claras hipóteses de desvio de finalidade, na qual se procura revestir de roupagem legal uma artimanha disposta a beneficiar interesses particulares. Nesse sentido, a doutrina de Maria Sylvia Zanella di Pietro, citando Cretella Júnior: A grande dificuldade com relação ao desvio de poder é a sua comprovação, pois o agente não declara a sua verdadeira intenção; ele procura ocultá-la para prodruzir a enganoza impressão de que o ato é legal. Por isso mesmo, o desvio de poder comprova-se por meio de indícios; são sintomas a que se refere Cretella Júnior (1977: ). a) a motivação insuficiente, b) a motivação contraditória, c) a irracionalidade do procedimento, acompanhada da edição do ato, d) a contradição do ato com as resultantes dos atos, e) a camuflagem dos fatos, f) a inadequação entre os motivos e os efeitos, g) o excesso de motivação. 8 (grifado). Como a comprovação do desvio de finalidade tem certas dificuldades probatórias (ninguém arquiteta improbidades aos olhos e ouvidos de todos), mostra-se muito mais fácil buscar-se a anulação do decreto desapropriatório com base na ausência de fundamentação constitucional para a desapropriação, seja pela inexistência de interesse público, seja pela ausência de justificativa para não adoção do procedimento licitatório. 05. DA INAFASTABILIDADE DO CONTROLE EXTERNO DOS MOTIVOS DETERMINANTES DA DESAPROPRIAÇÃO 8 Op. cit., p. 225.

8 É plenamente possível a análise pelos órgãos de controle externos (p.ex., Tribunal de Contas e Ministério Público) dos motivos alegados pelo ente público para realizar a desapropriação, acionando o Poder Judiciário caso necessário. Cumpre ressaltar que o artigo 9º. do Decreto-lei n. 3365/41, que vedaria ao Poder Judiciário, no processo de desapropriação, decidir se se verificam ou não os casos de utilidade pública, não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, que tem como garantia fundamental a inafastabilidade do Poder Judiciário para análise de qualquer lesão ou ameaça a direito (artigo 5º., inciso XXXV, da CF). Com efeito, os casos de utilidade pública ou interesse social não se tratam de decisões puramente discricionárias da Administração, mas sim condicionadas ao controle dos critérios, motivos e fins. Evidenciando que a motivação do ato de desapropriação está viciada pelo desvio de finalidade ou de poder, cabe ao controle externo conferido a diversos órgãos e, em última instância, ao Poder Judiciário, adotar medidas necessárias à anulação do ato e responsabilização pelo desmando. Nesse sentido, ensina o mestre Celso Antonio Bandeira de Mello: A discricionariedade, dentro das hipóteses legais de desapropriação, não é, evidentemente, possibilidade aberta ao Poder Público de servir-se formalmente das expressões legais para atribuir-lhes a força de instrumento de satisfação de propósitos alheios aos que a lei protege, deseja e expressa. Ato de tal natureza configura desvio de poder e deve ser coartado pelo Judiciário através de meio eficaz, isto é, na própria ação de desapropriação, sob pena de não resultar na proteção pleiteada a valor jurídico resguardável. 9 (grifado). Da mesma forma defende José Carlos de Moraes Salles: Não há, pois, como subtrair-se ao controle do Poder Judiciário o exame da invocada causa de utilidade pública ou do alegado interesse social na desapropriação. O que não se nega é que o Poder Público pode agir discricionariamente no tocante à escolha do momento em que considere conveniente ou oportuno declarar determinado bem de utilidade pública, para o efeito de desapropriá-lo. (...) Todavia, repetimos, no que concerne à ocorrência ou não da alegada utilidade pública, é amplo o controle a ser exercido pelo Poder Judiciário, porque se trata, aí, de verificar se o expropriante agiu dentro dos limites fixados pela Constituição e pela lei para promover a desapropriação. 10 (grifado). 9 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 12ª. Ed., São Paulo: Editora Malheiros, 2000, p SALLES, José Carlos de Moraes. A desapropriação à luz da doutrina e da jurisprudência. 6ª. Ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p. 224/225.

9 Também a jurisprudência do Egrégio Tribunal de Justiça Paranaense: AÇÃO POPULAR. MUNICÍPIO DE SERTANEJA. DECRETOS EXPROPRIATÓRIOS N.ºS 1825/98 E 1831/98. LESIVIDADE À MORALIDADE ADMINISTRATIVA. DESAPROPRIAÇÃO DE IMÓVEIS PERTENCENTES AO PREFEITO DO MUNICÍPIO E DE UM VEREADOR. INTERESSE PESSOAL EVIDENCIADO SOBRE O INTERESSE PÚBLICO. NULIDADE DOS ATOS. CONDENAÇÃO EM CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 12, DA LEI N.º 4.717/65. APELO E REEXAME NECESSÁRIO PROVIDOS. (TJPR, 2ª. CÂM. CÍVEL, APEL. CÍVEL E REEXAME NEC. N.º CORNÉLIO PROCÓPIO, REL. DES. HIROSÊ ZENI, j. 21/05/2003. (grifado). AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE. DESAPROPRIAÇÃO. IMÓVEL DE PRO-PRIEDADE DA PREFEITA DO MUNICÍPIO E DE SEUS FAMILIARES. ANTECIPAÇÃO DA TU- TELA DEFERIDA PARA VEDAR A DESA-PROPRIAÇÃO ADMINISTRATIVA OU AQUI-SIÇÃO ONEROSA DO IMÓVEL, ATÉ O JULGAMENTO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA E CONDICIONAMENTO DO JULGAMENTO DA DESAPROPRIAÇÃO À CONCLUSÃO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PRESENÇA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA. VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES CONFIGURADA NO FATO DE SE TRATAR O IMÓVEL OBJETO DE DESAPROPRIAÇÃO DE PROPRIEDADE DA PREFEITA E SEUS FAMILIARES. POSSÍVEL DESRESPEITO AOS PRINCÍPIOS DA PESSOALIDADE E DA MORALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS. FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO CARACTERIZADO. RISCO À MUNICI-PALIDADE COM A EFETIVAÇÃO DO ATO EXPROPRIATÓRIO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZOS À SAÚDE DA POULAÇÃO LOCAL. ANTE-CIPAÇÃO DA TUTELA QUE EM NADA ALTERA AS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO À SAÚDE DA POPULAÇÃO LOCAL, JÁ ESTABELECIDAS HÁ LONGA DATA. RECURSO DESPROVIDO. (TJPR - 4ª C.Cível - AI Icaraíma - Rel.: Desª Maria Ap. Blanco de Lima - J ) (grifado). Portanto, quando os órgãos de controle forem chamados para analisar a regularidade de uma desapropriação, cumpre se verificar, inicialmente, se o gestor público fez a opção correta por esse instituto em detrimento da licitação, utilizando as regras acima apontadas. Ressalta-se que com muito mais cuidado deve ser feita a análise quando se nota que o gestor optou pela desapropriação em razão da legislação impedir a contratação do Poder Público com o proprietário do imóvel. Deve-se observar, atentamente, se o motivo que levou a legislação a evitar essa contratação (imóvel pertencente a Prefeito, Deputado, etc) não é, disfarçadamente, o móvel do gestor público para efetivar a compra

10 daquela propriedade particular. O ideal seria que essa hipótese de desapropriação fosse submetida, necessariamente, ao Poder Judiciário, mas tal exigência demandaria alteração na legislação que regula o instituto. Assim, nota-se que não são raros os casos de indevida utilização do instituto da desapropriação, com os fins mais variados, buscando disfarçar o real interesse particular do gestor público, o que deve ser coibido pelos órgãos fiscalizadores da Administração Pública. 06. CONCLUSÃO Feitas essas considerações, conclui-se que o artigo 37, inciso XXXI, da Constituição Federal determina que as compras efetuadas pela Administração Pública deverão ser efetuadas por meio de procedimento licitatório, inclusive no que se refere a imóveis, visando se obter a proposta mais vantajosa ao interesse público, mas preservando os princípios constitucionais da isonomia e impessoalidade e o direito fundamental da propriedade. A Lei 8.666/93, dando consecução ao mandamento constitucinal, prevê claramente que a modalidade que deve ser utilizada para essa compra é a concorrência, sendo cabível a dispensa de licitação apenas quando o interesse público demandar imóvel com características únicas que inviabilizem a competição. A desapropriação, por ser modalidade de aquisição de imóveis pela qual se afasta, justificadamente, aqueles principios e direitos constitucionais, não deve ser tratada como regra para a compra de imóveis, somente sendo cabíbel quando: a) comprovado que apenas um imóvel em específico atende ao interesse público previsto na legislação que rege o instituto (Decreto-lei 3.365/41 e Lei 4.132/62) e b) quando o proprietário do imóvel se negue, ao menos inicialmente, a vendê-lo à Administração ou quando há impossibilidade legal de compra mediante licitação. Cabe aos órgãos de controle externo da Administração Pública exercer a efetiva fiscalização sobre o uso correto da desapropriação, evitando o desvio de finalidade pela inobservância da regra constitucional da licitação na compra de imóveis. REFERÊNCIAS DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 20ª. edição., São Paulo: Atlas, JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. 11ª. edição, São Paulo: Dialética, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 7ª edição, São Paulo: Malheiros, MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 12ª. Ed., São Paulo: Editora Malheiros, SALLES, José Carlos de Moraes. A desapropriação à luz da doutrina e da jurisprudência. 6ª. Ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009.

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