> Conselho Superior > Acórdão CS n.º R-118/2004, de 23 de Setembro de 2005

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1 > Conselho Superior > Acórdão CS n.º R-118/2004, de 23 de Setembro de O Conselho Distrital de, por acórdão de 4 de Março de 2004, com os fundamentos de facto e de direito constantes do relatório da Comissão de Combate à Procuradoria Ilícita de fls. 125 a 131, deliberou: - Participar ao Ministério Público os factos apurados para os efeitos do disposto na primeira parte do nº 3 do art.º 56º do Estatuto da Ordem dos Advogados. - Requerer à autoridade policial competente o encerramento das instalações onde exercem as suas actividades S, Lda. e S - Associação, sitas em, nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 56º nº 3 in fine do Estatuto da Ordem dos Advogados. 2 - A fls.168 S - Associação interpôs recurso para o Conselho Superior da Ordem dos Advogados, recebido com efeito suspensivo Em alegações a recorrente formulou conclusões que, em síntese, dizem o seguinte:. A recorrente é uma associação sem fins lucrativos, tem como objecto social actividades de apoio aos condutores de veículos, nomeadamente serviços de apoio administrativo e burocrático, apoio na informação e defesa dos seus direitos, através de livros, publicações, conferências, cursos e outras actividades que contribuam para o aperfeiçoamento dos seus conhecimentos e da formação dos seus associados.. O apoio, a informação, a consulta jurídica e a intervenção judicial do interesse dos associados da recorrente é prestado por escritório de advogados.. A recorrente limita-se a pagar esses serviços.

2 . Os objectivos da recorrente, pela sua abrangência e relevo social, são de interesse público, pelo que a recorrente se enquadra na previsão do nº 6 do artigo 56 do EOA.. A recorrente poderia, pois, instituir serviços de contencioso e consulta jurídica e assim prestar estes serviços aos seus associados.. A recorrente não infringiu o disposto no nº 1 do art.º 56º do EOA.. Pede a recorrente a revogação do acórdão do CD e compromete-se, no prazo de 30 dias, a alterar a publicidade referida na alínea b) dos fundamentos da decisão recorrida O presente processo foi mandado instaurar por solicitação do Bastonário da Ordem dos Advogados, com base na informação (e respectivos anexos) recebida do Ministério da Administração Interna em 25 de Maio de 2001, para averiguação de eventual actividade de procuradoria ilícita por parte do estabelecimento denominado S, sito em (fls. 6 a 15) Os anexos são cópia de uma página da Internet onde a participada se propõe, através de assessoria e aconselhamento apoiar o condutor na tramitação das contestações tendente a evitar as coimas e sanções previstas na lei com vista ao arquivamento da infracção, a redução parcial ou a redução do tempo da inibição de conduzir, entre outras soluções, através da prestação de serviços, entre os quais: Apoio na contestação de multas e Informação jurídica aos condutores. A participada dá, ainda, a conhecer na citada página, que tem equipas de técnicos e advogados especializados em direito rodoviário (fls. 13).

3 3.2 - A Repartição de Finanças do Concelho de, a solicitação da Comissão de Combate à Procuradoria Ilícita da Ordem dos Advogados, informa, em 27 de Setembro de 2001, que a participada com sede na morada supra indicada iniciou a sua actividade em 1 de Fevereiro de 2001 (fls. 24, 25 e 26) O Comando Metropolitano de, a solicitação do Conselho Distrital de da Ordem dos Advogados, remete as informações escritas prestadas pela participada em 29 de Outubro de 2001:... Não faz procuradoria alguma, pois que nos casos em que o condutor pretender exercer os seus direitos, contestar qualquer decisão é o próprio que o faz, de acordo com o estabelecido na lei, ou através de advogado da escolha do condutor, (fls. 31); são sócios da empresa F, B e S A Procuradoria Geral da República enviou, em 1 de Fevereiro de 2002, para o Senhor Bastonário da OA, o ofício de fls. 35 com uma participação efectuada por pelo Senhor Advogado Dr. X com os documentos anexos de fls. 37 a 39 (do mesmo teor que os constantes a fls. 13,14 e 15) O Senhor Advogado Dr. Y enviou, em 3 de Abril de 2002, participação que instruiu com os documentos de fls. 46, 47 e 48 (com o mesmo conteúdo dos de fls. 13, 14, 15, 37 a 39 ) Em 24 de Julho de 2002, surge nova participação, via , proveniente do Senhor Z (fls. 67).

4 3.7 - A fls. 71 e 72, consta um recorte do jornal do dia 12 de Agosto de 2002 com uma notícia sobre a participada na qual se dá conta que aquela assegura aos sócios assistência jurídica através de uma equipa de advogados. A S funciona como qualquer outra estrutura do género: os sócios inscrevem-se, pagam uma quota anual de 75 euros (15 contos) e passam a contar com uma preciosa ajuda para elaborar requerimentos, recursos e até defesas em tribunal contra autuações A fls. 77, consta a resposta escrita da participada a perguntas que, também por escrito, lhe foram feitas pela Exma. Senhora Instrutora do processo: - A associação não dispõe de qualquer equipa de advogados, sendo a consulta jurídica e administrativa prevista nos seus estatutos prestada através de um escritório em regime de avença. - A S - Associação é uma associação sem fins lucrativos que tem por objecto social (art.º 3º dos Estatutos publicados no Diário da República III série,nº, de de Junho de ) actividades de apoio aos condutores de veículos, tais como serviços de apoio administrativo e burocrático e de apoio na informação e defesa dos seus direitos através de livros, publicações, conferências, cursos, exposições ou outras actividades que contribuam para esse apoio e para aperfeiçoamento dos seus conhecimentos e de formação. Sendo que para a prossecução dos seus objectivos a associação propõe-se instalar serviços de informação, esclarecimento e atendimento administrativo e jurídico (art.º 4º al a) dos Estatutos. - Nos termos do que ficou exposto a Associação não dispõe de qualquer equipa de advogados residente.

5 - A consulta jurídica aos associados prevista nos seus estatutos é assegurada por um escritório de advogados em regime de avença. Cabe ao escritório de advogados pugnar pelos interesses legítimos dos associados na óptica dos fins sociais. - Os serviços de aconselhamento jurídico não são remunerados. - Os associados não são aconselhados juridicamente nas instalações da associação. - Os associados que pretendam beneficiar do aconselhamento jurídico previsto nos estatutos são aconselhados no escritório de advogados avençado A fls. 87, consta que a sociedade de advogados que presta os serviços referidos na resposta da participada é e Associados A Dr.ª confirma que a sua sociedade tem um contrato de prestação de serviços com a participada; que a participada não tem advogados a trabalhar nas suas instalações; que a actividade da participada consiste essencialmente em tudo o que se relaciona com cartas de condução, nomeadamente revalidações, esclarecimentos, o que é tratado pelos respectivos funcionários. Os serviços do seu escritório limitam-se a alguns casos de associados que necessitam de intervenção judicial impugnações e reclamações e que os mesmos não pagam honorários mas apenas despesas. Julga que a participada está a tentar obter o reconhecimento público. Aliás foi ela própria que, quando foi contactada pelos responsáveis da participada a aconselhou a transformar-se de sociedade por quotas em associação de reconhecido interesse público. Sobre a publicidade de fls. 17, não a conhece, julgando, no entanto que a mesma era utilizada enquanto foi sociedade por quotas e que à data já não usa tal anúncio (fls. 114 a 115).

6 A fls. 122, está o depoimento da jornalista que deu a notícia de fls. 71 e 72 dos autos: confirma o teor da mesma e acrescenta que, nos contactos que teve com o representante da participada, este lhe referiu que um dos objectivos da associação era a prestação de serviços aos associados de defesa em tribunal, nomeadamente, contestação de multas e que ficou com a ideia de que quem pagasse quotas tinha direito a apoio jurídico Por carta datada de 23 de Dezembro de 2003, dirigida ao Presidente do Conselho Distrital de (em resposta ao convite que foi dirigido a S, Lda. para se pronunciar, querendo sobre o projecto de encerramento das instalações) veio dizer a S - Associação com sede em, que a sociedade S, Lda. - está inactiva e em processo de liquidação ; - A ideia de defesa do condutor, nas suas vertentes de informação, esclarecimentos e atendimento administrativo e jurídico, encontra-se hoje a ser prosseguida pela associação sem fins lucrativos, denominada Associação S, hoje com 515 associados, cujos objectivos se encontram descritos no art.º 4º a) b) c) dos respectivos Estatutos ; - A Associação encontra-se em fase de desenvolvimento,tendo requerido recentemente a concessão de declaração de utilidade pública. - A Associação celebrou com um escritório de advogados um contrato de prestação de serviços e, sempre que assim entenderem, podem os associados proceder à sua defesa em processos contra-ordenacionais através deste escritório de advogados. Juntou sete documentos, não autenticados, com o título S -ASSOCIAÇÂO - ESTATUTOS. A carta mostra-se subscrita por Dr. F.

7 4. - O Conselho Distrital de, na sua deliberação de 4 de Março de 2004, tomada, aliás, por unanimidade, sustenta que a sociedade originariamente participada (S, Lda.), não só não faz prova da sua inactividade, como mantém a página de divulgação e de angariação de interessados, v.g, em serviços de assistência jurídica. A despeito da natureza jurídica distinta entre a participada e a entidade que por ela se apresenta a pronunciar-se em sede de audiência prévia, os escopos societário e associativo coincidem, sendo, aliás, relevante o facto de ser um dos sócios da participada que subscreve a pronúncia de fls. 135 e 136. Atendendo ainda a que a Associação-S confessadamente não obteve o reconhecimento público das suas actividades, ordenou o já referido no ponto 1: participação dos factos ao Ministério Público e encerramento das instalações onde exercem as suas actividades a sociedade S, Lda. e Associação S Cumpre apreciar: O douto acórdão recorrido foi proferido por referência ao art.º 56º do Estatuto da Ordem dos Advogados aprovado pelo Dec.-Lei n.º 84/84, de 16 de Março, então em vigor. A Lei n.º 49/2004 de 24 de Agosto, no seu artigo 12º, revogou os artigos 53º e 56º do EOA aprovado pelo Dec.-Lei n.º 84/84, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 6/86, de 26 de Março, pelos Decretos-Lei n.ºs 119/86, de 28 de Maio, 325/88, de 23 de Setembro e pelas Leis n.ºs 33/94, de 6 de Setembro, 30-E/2000, de 20 de Dezembro e 80/2001, de 20 de Julho. A Lei n.º 15/2005, de 26 de Janeiro (novo Estatuto da Ordem dos Advogados), revogou o Dec.-Lei n.º 84/84 e toda a legislação que lhe introduziu sucessivas alterações. O art.º 50º n.º1 a) do novo EOA comete ao Conselho Distrital o exercício das competências em matéria de procuradoria ilícita na área do seu distrito.

8 Ora, à luz do EOA/1984 art.º 56º (e mesmo do EOA/2005 art.ºs 61º, 62º, 63º ou da Lei n.º 49/2004), dúvidas parece não haver de que o douto Acórdão em recurso fez correcta aplicação das disposições legais então aplicáveis, face à abundância de prova carreada para os autos: documental, testemunhal e confissão da participada. Analisemos, então, os factos assentes nos autos, na dupla perspectiva dos objectivos (enunciados no site e no documento de fls, intitulado Estatutos) e da prática da recorrente. A recorrente propõe-se, ajudar/apoiar os cidadãos condutores de veículos automóveis (seus associados) no âmbito da sua relação com as autoridades, sejam elas administrativas ou judicias. Em que se traduz essa ajuda/apoio? Na prestação de consulta nas vertentes de esclarecimento, informação, conselho ou orientação, na elaboração de requerimentos, exposições, reclamações, impugnações, contestações, na interposição de recursos, sendo tudo realizado por intermédio de equipa de técnicos e advogados especializados em direito rodoviário, em regime de avença, ou seja, concreta e confessadamente, por encaminhamento, para o escritório de advogados e Associados. Os objectivos da recorrente - na parte que importa e respeita à Ordem dos Advogados averiguar - visam actos de consulta jurídica e o exercício do mandato judicial junto de instâncias rodoviárias, policiais e judiciárias. Estes actos, se e quando exercidos no interesse de terceiros e no âmbito de uma actividade profissional, são actos próprios de advogados e solicitadores que só por estes podem ser praticados, ressalvadas as competências previstas nos n.ºs 2, 3, 4 e 5 do artigo 53º, as excepções previstas no n.º 6 do artigo 56º do EOA (1984) e os limites impostos por Estatutos Profissionais ou leis de processo. E por que o são? Porque são actos que envolvem direitos e deveres estabelecidos na lei.

9 As funções próprias da profissão de Advogado vão para além da toga, exercem-se onde existirem direitos a acautelar e a defender, deveres a cumprir, quando uns e outros emergem do sistema jurídico vigente. 1 E porquê a reserva da prática de tais actos aos advogados? E aos Solicitadores, com os limites que resultam do seu estatuto profissional? O advogado exerce uma função pública, estando a essencialidade e indispensabilidade da função consagrada na Constituição da República. A presença de advogado, em tudo quanto se relacione com a administração da justiça, assegura a realização do Estado de Direito e garante o cidadão com o apoio técnico adequado e necessário à salvaguarda dos seus direitos e à defesa dos seus interesses. Além disso, os advogados estão sujeitos a um apertado controlo ético e deontológico no exercício da sua actividade profissional, da competência de órgãos próprios da Ordem dos Advogados. Não é, como se sabe, advogado quem quer ou quem se ache com queda para as coisas do jurídico. É advogado o licenciado em direito que, depois do estágio, presta provas públicas, se inscreve e é admitido na Ordem dos Advogados. São, assim, e também, princípios de segurança e de fé pública, que o estatuto de advogado confere, que não permitem a não advogados a prática de actos reservados a estes. No interesse dos cidadãos, que é o mesmo que dizer no interesse do próprio Estado. Voltemos aos factos: 1 Acórdão do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, de 7 de Fevereiro de 2003, in Jurisprudência do Conselho Superior, Edição Ordem dos Advogados.

10 Está assente que a recorrente tem por finalidade a prestação dos serviços já referidos e que o faz no interesse dos seus associados, tendo estes acesso a tais regalias mediante o pagamento de uma quota anual de 75 euros, e que os serviços lhes são prestados através de advogado ou escritório de advogados pagos pela recorrente. Está assente também que é o escritório de e Associados quem presta tais serviços, no regime de remuneração por avença, ou seja, é através daquele escritório que a recorrente realiza as suas finalidades (ou parte concreta delas). Aquela prática (repetidamente confessada ao longo dos autos pela recorrente e estranhamente defendida pela Senhora Advogada Dr.ª como sendo uma actividade lícita) - fls. 114 e não confere qualquer legalidade aos objectivos ou à prática da recorrente, antes lhe acrescenta intolerável e grosseira ilegalidade por potenciar proibido agenciamento de clientela. É proibido o funcionamento de escritório de procuradoria, designadamente judicial, administrativa, fiscal e laboral e de escritórios que prestem, de forma regular e remunerada, consulta jurídica a terceiros ainda que, em qualquer dos casos, sob a direcção efectiva de pessoa habilitada a exercer o mandato judicial. -artigo 56º, n.º 1 do EOA/1984. Não se consideram abrangidos pela proibição os gabinetes formados exclusivamente por advogados ou por solicitadores e as sociedades de advogados. n.º 2 do artigo 56º do EOA/84. Fora da proibição estão, à luz do n.º 6 daquela norma, os serviços de contencioso e consulta jurídica mantidos pelos sindicatos, associações patronais ou outras associações legalmente constituídas sem fim lucrativo e de reconhecido interesse público, destinados a facilitar a defesa, mesmo judicial, exclusivamente dos interesses legitimamente associados.

11 No caso em apreço, a recorrente seja na designação de S, Lda., seja na designação de S Associação não integra a situação prevista no n.º 2 do artigo 56º do Estatuto da Ordem dos Advogados e também não está abrangida por nenhuma das excepções previstas no n.º 6 da mesma norma legal. Desde logo, porque não fez prova de ter obtido o estatuto de utilidade pública, nada relevando que tenha nos seus estatutos a proclamação de associação sem fins lucrativos ou que os serviços jurídicos se prestam fora das suas instalações. O objecto e demais clausulado do Estatuto da recorrente, ao contemplar a prática de actos próprios dos advogados e solicitadores destinados a terceiros (seus associados) ainda que por intermédio de pessoas e entidades legalmente habilitadas (advogados/escritórios de advogados/solicitadores) é ilegal, o que torna o acto de constituição da Associação nulo art.º 280º n.º1 do Código Civil. E se isto é assim quanto aos princípios e objectivos da recorrente enquanto associação também o é quanto à prática das actividades da recorrente que, desde há quatro anos, conseguiu angariar cerca de quinhentos associados (conforme confessado a fls. 111) e a quem vem prestando, através do citado escritório de advogados, os serviços anunciados no site da Internet, plasmados nos documentos de fls. 6 a 15. Acrescente-se que, em consulta ao site da recorrente em , verificase que aquela continua a fazer, de forma ostensiva e descarada, publicidade dos seus objectivos e concretização dos serviços disponibilizados aos seus associados.

12 Lê-se na página home, sob o título Associação, o que faz: A A disponibiliza ao sócio um gabinete de apoio jurídico que assegura o seu patrocínio, caso este assim o pretenda, junto de quaisquer entidades para defesa dos seus direitos e interesses legítimos, elaborando: requerimentos destinados a impugnação das autuações levantadas pelos agentes de fiscalização de transito; recursos de impugnação judicial das decisões proferidas pelas entidades administrativas com competência para aplicar aos condutores a sanção acessória de inibição de conduzir. (Cfr. documento que, pela sua relevância, se anexa ao presente parecer). O número de associados, na indicação da própria recorrente (cerca de quinhentos) é prova segura de que a recorrente, sob a designação de S ou S -Associação, no mesmo local, com o mesmo escritório de advogados avençado, como confessada e reiteradamente afirma nos autos, vem praticando, habitual e continuadamente, no interesse de terceiros, pelo menos desde o ano de 2001, actos próprios dos advogados e dos solicitadores. E, porque se trata de actividade continuada, tal cai agora na alçada da Lei n.º 49/2004 de 24 de Agosto. Improcedem, assim, todas as conclusões do recurso. Face ao exposto sou do parecer que o Acórdão do Conselho Distrital de deve ser totalmente confirmado, ordenando-se as notificações aí referidas. Mais proponho: A) que se extraiam certidões de fls. 6 a 15, 44 a 48, 96, 114, 115, 122, 125 a 131 e se enviem as mesmas ao Conselho de Deontologia de para apreciação da conduta da Senhora Advogada

13 B) que se extraiam certidões dos documentos de fls. 96, 125 a 131, 135 a 143 e se remetam as mesmas ao Ministério Público para os fins previstos no artigo 280º n.º1 do Código Civil. C) Notificações às entidades participantes nestes autos. Viana do Castelo, 23 de Agosto de 2005 A Relatora,... Acórdão Acordam os do Conselho Superior em Plenário em aprovar o Parecer que antecede, subscrevendo-o nos seus precisos termos. Lisboa, 23 de Setembro de 2005

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Notificada a recorrente da participação apresentada, veio pronunciar-se por escrito nos termos que constam de fls. 11, dizendo o seguinte: > Conselho Superior > Acórdão CS n.º R-09/2007, de 25 de Maio de 2007 Vem o presente recurso interposto de um acórdão do Conselho Distrital de, que em sessão plenária de 21 de Setembro de 2006, aprovou

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