DEONTOLOGIA (Teste de aferição de 26 de Fevereiro de 2010)

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1 DEONTOLOGIA (Teste de aferição de 26 de Fevereiro de 2010) Analise as perguntas e hipóteses e responda, depois, às questões que lhe são colocadas, justificando as respostas com recurso às normas legais e princípios deontológicos aplicáveis. Grupo I (6 valores) Responda sucintamente às seguintes questões: 1. - O Julgamento dos processos disciplinares pendentes nos competentes órgãos da Ordem dos Advogados é sempre efectuado em audiência pública. Certo ou errado? Justifique. (1,5 valores) 2.- Um Senhor Advogado mandatário do Autor em processo civil, foi condenado, em sentença dada nesses autos, como litigante de má-fé, em custas, multa e indemnização. O que se lhe oferece comentar? (1,5 valores) 3.- Como deve actuar se o exercício do seu mandato, enquanto Advogado, implicar a propositura de um processo cível, por exemplo, contra outro senhor Advogado? Justifique. (1,5 valores) 4.- Pode a sucursal em Lisboa de uma sociedade de advogados espanhola prestar aos seus clientes serviços, para além de advocacia, de contabilidade? Justifique. (1,5 valores) Grupo II

2 É possível a um advogado celebrar acordo com uma instituição financeira pela qual o advogado receberá uma comissão por cada operação financeira que se concretize com pessoas ou empresas por ele apresentadas a essa instituição financeira? Fundamente Grupo III Pode um Advogado enviar, em representação de um seu cliente, uma carta a reclamar o pagamento de uma dívida, assinalando um prazo para o efeito, dirigida a um devedor que sabe ser representado por um Colega, e juntá-la, posteriormente, com o articulado de uma acção de dívida para prova dessa interpelação? Fundamente GRUPO IV (7 valores) A, empresário de construção civil, tendo em vista a edificação de um conjunto de vivendas, negociou com B, lavrador de idade avançada, a permuta de um prédio urbano de sua propriedade com um terreno de que B é proprietário. B aceitou a permuta bem como a imposição de A segundo a qual a redacção do contrato promessa de permuta e, mais tarde, a tramitação até à celebração do contrato prometido, seria efectuada pelo seu Advogado Dr. XYZ, que soube daquela imposição, de quem A era cliente habitual, sendo a responsabilidade pelo pagamento dos honorários devidos por aqueles serviços de ambos. B ignorava que a viabilidade da futura construção que A pretendia realizar, dependia de processo de loteamento. Com efeito, A nunca referira a B a necessidade de um loteamento, processo este que B, de resto, desconhecia em absoluto. O Advogado XYZ, por sua vez, apesar de o saber, omitiu a B a imprescindibilidade de um loteamento, fazendo constar do contrato promessa, e como condição resolutiva a sua aprovação. B foi convocado pelo referido Advogado que lhe apresentou, sem mais e para assinatura a minuta definitiva do contrato promessa de permuta, um instrumento de mandato para

3 os trâmites do processo de loteamento e lhe solicitou uma provisão para despesas e honorários imputados à condução desse processo. Comente e fundamente.

4 GRELHA DE CORRECÇÃO (Teste de aferição de 26 de Fevereiro de 2010) GRUPO I (6 valores) 1. Errado. Vale a regra expressa no art. 150º do E.O.A. (1,5 valores). 2. A sentença onde se verteu a condenação em apreço violou de forma indisfarçável a regra do artº 459º do CPC. À Ordem dos Advogados foi atribuída competência exclusiva para aferir do comportamento dos seus membros em sede disciplinar - Arts. 3º al.g) e 109º-1 ambos do EOA, - sendo ainda que ter em conta no caso sub-judice a norma do art. 116º do referido Estatuto. (1,5 valores) 3. Tenho que ter em conta a doutrina contida no art. 91º do EOA, agindo em conformidade, até por face ao que se rege no art. 106º do mesmo estatuto. (1,5 valores) 4. O EOA faz depender o registo de sociedades de advogados constituídas de acordo com o direito de outro Estado Membro da verificação da compatibilidade dos respectivos estatutos com o EOA e o regime das sociedades de advogados, designadamente com as normas que asseguram a protecção dos interesses dos clientes e de terceiros (cfr. artigo 202º nºs 1 e 2º do EOA). E especifica que os advogados da UE não podem exercer a sua actividade em Portugal em nome de sociedades ou quaisquer outros grupos de profissionais que incluam pessoas que não detenham o título profissional de advogados ou que por qualquer forma incorram em violação da Lei dos Actos Próprios (cfr. artigo 202º nº 4º do EOA). (1,5 valores) GRUPO II

5 A matéria das incompatibilidades com o exercício da advocacia vem prevista nas disposições dos artigos 76º e 77º do Estatuto da Ordem dos Advogados. O nº 2 do primeiro destes dois preceitos consagra um princípio geral, segundo o qual o exercício da advocacia é incompatível com qualquer actividade ou função que diminua a isenção, a independência e a dignidade da profissão, enquanto o segundo elenca, de uma forma não taxativa, um conjunto de situações concretas e precisas tidas por incompatíveis com o exercício da advocacia. O EOA considera expressamente como incompatível com o exercício da advocacia a actividade de mediação, seja ela mobiliária ou imobiliária cfr. artigo 77º, nº 1 alínea p) por entender que tal actividade é susceptível de diminuir a isenção, independência e dignidade do advogado. Com efeito, a duplicidade de actividades é susceptível de gerar uma promiscuidade contaminadora da independência e dignidade da profissão, falseando a cultura de parte que nos caracteriza. (2,5 valores) Mesmo que se entenda que esta actividade não se reconduz a uma mediação típica, ainda assim seria incompatível face ao nº 2 do art. 76º do EOA, dadas as repercussões que potencialmente poderá acarretar para a dignidade e independência da advocacia, já que tal actividade seria sempre geradora de promiscuidade e consequência contaminadora da independência e dignidade da profissão que poderá resultar para o advogado a celebração do denominado contrato de promotor externo com uma entidade bancária. E sobretudo no que respeita ao encaminhamento de clientes e ao recebimento de comissões por mera indicação ou apresentação. (1 valor) GRUPO III O contacto do advogado com a parte contrária está vedado quando esta esteja representada por advogado, salvo se previamente autorizado ou se tal for indispensável por imposição legal ou contratual (art. 107º-1 al. e) do EOA e ponto 5.5. do CDAE), decorrendo ainda do dever de lealdade entre advogados previsto no art. 107º-1, d) do EOA. (1,5 valores)

6 No entanto, como resulta da excepção, tratando-se como se trata de obter um efeito jurídico, neste caso o vencimento da obrigação através da interpelação, nada impede que o advogado envie a referida carta e, posteriormente, a junte a acção judicial para prova da interpelação, ou seja do efeito jurídico pretendido, o que não está sujeito a segredo profissional (por não violar o art. 87º do EOA, nomeadamente o seu nº 1, als. e) e f) e nº 3). (2 valores) Grupo IV (7 valores) Escolha pessoal e livre de mandatário arts. 62º nº 2 e 93º-1 do EOA ; e independência do Advogado - art.84º do EOA (2 valores). Angariação de clientela e os deveres para com a comunidade al. h) do nº2 do art.85º do EOA (1,5 valores). Conflito de interesses art.94º, nºs 3 e 4 do EOA (2 valores). Infracção disciplinar art. 110º do EOA; e crime de prevaricação art. 370º do CP (1,5 valores)

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