O Exmo. Senhor Advogado suscita a questão de saber se é incompatível com Advocacia o seguinte conjunto de actividades em órgão autárquico:

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1 PARECER No 26/PP/2018-G Requerente Dr. ( ) Relatora Ana Isabel Barona O Exmo. Senhor Advogado suscita a questão de saber se é incompatível com Advocacia o seguinte conjunto de actividades em órgão autárquico: 1- Vogal em Órgão de Autarquia local sem remuneração ( a meio tempo ou tempo inteiro). 2- Exercício por Advogado do cargo de Tesoureiro em Órgão de Autarquia Local sem remuneração ( tempo inteiro ou meio tempo). 3- Exercício por Advogado de cargo de Secretário em Órgão de Autarquia local sem remuneração. 4- Exercício por Advogado de cargo de Vogal em órgão de Autarquia local com remuneração a meio tempo. 5- Vogal em Órgão de Autarquia local com remuneração a meio tempo. 6- Exercício por Advogado do cargo de Tesoureiro em órgão de Autarquia local com remuneração a meio tempo. 7- Exercício por Advogado de cargo de Secretário em Órgão de Autarquia local com remuneração a meio tempo. 8- Exercício por Advogado de cargo de vogal em órgão de Autarquia local com remuneração a tempo inteiro. 9- Exercício por Advogado do cargo de Tesoureiro em órgão de Autarquia local com remuneração tempo inteiro.

2 3- Exercício por Advogado de cargo de Secretário em Órgão de Autarquia local remuneração a tempo inteiro. Informa o Exmo. Colega que surgiu a hipótese de integrar um órgão executivo de uma Junta de freguesia, e como tal vamos limitar o parecer à questão da incompatibilidade do exercício da Advocacia com o exercício de eleito de uma Junta de Freguesia, embora as perguntas apresentadas sejam mais vastas ao referir -se o exercício de cargo em Autarquias Locais, nas quais se integram também as Câmaras Municipais. Contudo o executivo camarário não tem vogais e é composto por Presidente e Vereadores ( artigo 236º, 252º, da CRP e artigo 5º e 36º da lei 75/2013 de 12 de Setembro) pelo que não se enquadra no conjunto de perguntas apresentadas; Já a Junta Freguesia é o órgão executivo da Freguesia, e compõe-se de número impar de membros que são, no mínimo, o Presidente, o Secretário e o Tesoureiro, podendo no entanto ter ainda vogais consoante o número de eleitores da Freguesia ( Lei nº 169/99 de 18 de Setembro com as alteração da lei 75/2003 de 12/09). Dispõe o artigo 47.º da CRP - (Liberdade de escolha de profissão e acesso à função pública) 1. Todos têm o direito de escolher livremente a profissão ou o género de trabalho, salvas as restrições legais impostas pelo interesse colectivo ou inerentes à sua própria capacidade. Sendo como é o exercício de uma profissão um direito, liberdade e garantia constitucionalmente consagrada, a restrição ao exercício da profissão só pode existir se constar da lei e dos principio básicos que regulam uma profissão, mormente o seu estatuto profissional e os princípios que o regem. A matéria das incompatibilidades com o exercício da Advocacia vem prevista nas disposições dos artigos 81º e 82º do Estatuto da Ordem dos Advogados.

3 A primeira destas duas normas consagra um princípio geral, segundo o qual o exercício da Advocacia é incompatível com qualquer actividade ou função que diminua a isenção, a independência e a dignidade da profissão, enquanto o segundo elenca, de uma forma não taxativa, um conjunto de situações concretas declaradas incompatíveis com o exercício da advocacia. Dispõe no artigo 82º do EOA em matéria de incompatibilidades o seguinte :- Artigo 82.º Incompatibilidades 1 - São, designadamente, incompatíveis com o exercício da advocacia os seguintes cargos, funções e actividades: a) Titular ou membro de órgão de soberania, representantes da República para as regiões autónomas, membros do Governo Regional das regiões autónomas, presidentes, vicepresidentes ou substitutos legais dos presidentes e vereadores a tempo inteiro ou em regime de meio tempo das câmaras municipais e, bem assim, respectivos adjuntos, assessores, secretários, trabalhadores com vínculo de emprego público ou outros contratados dos respectivos gabinetes ou serviços, sem prejuízo do disposto na alínea a) do número seguinte; b) Membro do Tribunal Constitucional e respectivos trabalhadores com vínculo de emprego público ou contratados; c) Membro do Tribunal de Contas e respectivos trabalhadores com vínculo de emprego público ou contratados; d) Provedor de Justiça e trabalhadores com vínculo de emprego público ou contratados do respectivo serviço; e) Magistrado, ainda que não integrado em órgão ou função jurisdicional; f) Assessor, administrador, trabalhador com vínculo de emprego público ou contratado de qualquer tribunal;

4 g) Notário ou conservador de registos e trabalhadores com vínculo de emprego público ou contratados do respetivo serviço; h) Gestor público; i) Trabalhador com vínculo de emprego público ou contratado de quaisquer serviços ou entidades que possuam natureza pública ou prossigam finalidades de interesse público, de natureza central, regional ou local; j) Membro de órgão de administração, executivo ou diretor com poderes de representação orgânica das entidades indicadas na alínea anterior; k) Membro das Forças Armadas ou militarizadas; l) Revisor oficial de contas ou técnico oficial de contas e trabalhadores com vínculo de emprego público ou contratados do respetivo serviço; m) Administrador judicial ou liquidatário judicial ou pessoa que exerça idênticas funções; n) Mediador mobiliário ou imobiliário, leiloeiro e trabalhadores com vínculo de emprego público ou contratados do respetivo serviço. 2 - As incompatibilidades verificam-se qualquer que seja o título, designação, natureza e espécie de provimento ou contratação, o modo de remuneração e, em termos gerais, qualquer que seja o regime jurídico do respectivo cargo, função ou actividade, com excepção das seguintes situações: a) Dos membros da Assembleia da República, bem como dos respectivos adjuntos, assessores, secretários, trabalhadores com vínculo de emprego público ou outros contratados dos respectivos gabinetes ou serviços; b) Dos que estejam aposentados, reformados, inactivos, com licença ilimitada ou na reserva; c) Dos docentes; d) Dos que estejam contratados em regime de prestação de serviços ou de comissão de serviço para o exercício de funções de representação em juízo no âmbito do contencioso

5 administrativo e constitucional ou para o exercício de funções de consultor nos termos do disposto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 163/2012, de 31 de julho. 3 - É permitido o exercício da advocacia às pessoas indicadas nas alíneas i) e j) do n.º 1, quando esta seja prestada em regime de subordinação e em exclusividade, ao serviço de quaisquer das entidades previstas nas referidas alíneas, sem prejuízo do disposto no artigo 86.º 4 - É ainda permitido o exercício da advocacia às pessoas indicadas nas alíneas i) e j) do n.º 1 quando providas em cargos de entidades ou estruturas com carácter temporário, sem prejuízo do disposto no estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da administração central, regional e local do Estado, aprovado pela Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro. Decorre do EOA que o exercício de cargos em autarquias é incompatível com o exercício da advocacia no caso dos presidentes, vice-presidentes ou substitutos legais dos presidentes e vereadores a tempo inteiro ou em regime de meio tempo das Câmaras Municipais e, bem assim, respectivos adjuntos, assessores, secretários, trabalhadores com vínculo de emprego público ou outros contratados dos respectivos gabinetes ou serviços. Ora nenhuma referência é feita, nem directa nem indirectamente, aos membros das Juntas de Freguesia e membros das Assembleias de Freguesia. Comecemos por verificar se existe alguma incompatibilidade consagrada no regimes jurídico aplicável aos autarcas. Dispõe a CRP no seu artigo Artigo 117.º sob a epigrafe - Estatuto dos titulares de cargos políticos 1. Os titulares de cargos políticos respondem política, civil e criminalmente pelas acções e omissões que pratiquem no exercício das suas funções. 2. A lei dispõe sobre os deveres, responsabilidades e incompatibilidades dos titulares de

6 cargos políticos, as consequências do respectivo incumprimento, bem como sobre os respectivos direitos, regalias e imunidades. 3. A lei determina os crimes de responsabilidade dos titulares de cargos políticos, bem como as sanções aplicáveis e os respectivos efeitos, que podem incluir a destituição do cargo ou a perda do mandato. A Lei no 169/99 de 18/09 (com versão consolidada vigente desde 31/03/2016), que fixa o regime de funcionamento dos órgãos dos municípios e das freguesias, não consagra nenhuma incompatibilidade. O regime jurídico dos eleitos das freguesias que consta da Lei 11/96 de 18/84, no seu artigo 12o que respeita às incompatibilidades, limita-se a dizer: Aplica-se aos membros das juntas de freguesia que exerçam o seu mandato em regime de permanência a tempo inteiro, o disposto nas normas da Lei no 64/93 de 26 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei no 28/95 de 18 de Agosto. Ora nesta lei no artigo 6.º sob a epigrafe - Autarcas - pode ler-se 1 - Os presidentes e vereadores de câmaras municipais, mesmo em regime de permanência, a tempo inteiro ou parcial, podem exercer outras actividades, devendo comunicá-las, quando de exercício continuado, quanto à sua natureza e identificação, ao Tribunal Constitucional e à assembleia municipal, na primeira reunião desta a seguir ao início do mandato ou previamente à entrada em funções nas actividades não autárquicas. 2 - O disposto no número anterior não revoga os regimes de incompatibilidades e impedimentos previstos noutras leis para o exercício de cargos ou actividades professionais. Resulta que destas normas a inexistência uma incompatibilidade total com o exercício de uma função remunerada mesmo quando o cargo de membro de uma autarquia, Câmara Municipal ou Junta de Freguesia, é exercido a tempo inteiro e de forma remunerada( sendo que a norma se aplica às freguesias por remissão do artigo 12 da Lei 11/96 de 18/84).

7 De onde resulta que por via de inexistência de norma expressa constante do Estatuto da Ordem dos Advogados quer no Regime das Incompatibilidades e Impedimentos dos Titulares de Cargos Políticos e Altos Cargos Públicos, não há incompatibilidade entre o exercício do cargo de membro de Junta de Freguesia e o exercício da Advocacia. Contudo em virtude da necessidade assegurar que O advogado exercita a defesa dos direitos e interesses que lhe sejam confiados sempre com plena autonomia técnica e de forma isenta, independente e responsável ; e considerando que O exercício da advocacia é inconciliável com qualquer cargo, função ou actividade que possa afectar a isenção, a independência e a dignidade da profissão. - Artigo 81 nº e 2 do EOA, - é necessário verificar quais as Atribuições das Freguesias e Competências das Juntas de Freguesia para verificar se de algum modo seu exercício leva a uma diminuição da independência do advogado susceptível de gerar uma incompatibilidade. As atribuições e competências das Freguesias vêm previstas nos artigos 7º, 16º e 17º da Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, consultável em Do elenco em causa verifica-se que, em regra, as Juntas de Freguesia não exercem poderes de autoridade, sendo a sua actividade de gestão da Freguesia e dos bens públicos afectos à mesma como sejam os arruamentos, a sinalética, os cemitérios, licenciamento e registo de animais domésticos, emissão de atestados de residência, a conservação e limpeza do espaços públicos, a promoção das festas da freguesia; ou seja actividade da Junta é muito mais de prestação de serviços às populações e gestão patrimonial do que é de exercício de autoridade sobre os cidadãos ou de decisão pelo que, genericamente, são actividades não susceptíveis diminuir a independência e isenção do advogado.

8 Pelo que não se nos afigura que o exercício do cargo de membro de uma Junta de Freguesia, seja a tempo inteiro parcial, de forma remunerada ou não, colida com os deveres de isenção, a independência e a dignidade da profissão de Advogado Assim, em nosso entendimento não é incompatível com a Advocacia o exercício do cargo de membro de Junta de Freguesia, remunerado ou não, a tempo inteiro ou parcial. Não havendo incompatibilidade há no entanto impedimentos à face do estatuído no artigo 83º do EOA. Com efeito os eleitos locais que sejam advogados estão impedidos, por si ou através de sociedade a que pertençam, de litigar em assuntos que respeitem às atribuições da Freguesia e/ou das competências próprias ou delegadas da Junta de Freguesia e do seu presidente, ou assembleia de freguesia, aplicandose lhe em pleno o regime do artigo 83º do EOA. CONCLUSÕES A O exercício do cargo de membro de Junta de Freguesia não é incompatível com o exercício de advocacia. B O Advogado que exerça um cargo numa Junta de Freguesia está totalmente impedido de litigar em assuntos que respeitem às atribuições da freguesia e competências próprias ou delegadas da Junta, do Presidente ou da Assembleia, aplicando-se lhe em pleno o regime previsto no artigo 83 do EOA. Aprovado em sessão Plenária do Conselho Geral da Ordem dos Advogados de 3 de Maio de 2019 Guilherme Figueiredo Bastonário

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