DIFERENTES MÉTODOS DE TREINO PARA HIPERTROFIA UTILIZADOS POR ATLETAS DE BODYBUILDING

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIFERENTES MÉTODOS DE TREINO PARA HIPERTROFIA UTILIZADOS POR ATLETAS DE BODYBUILDING"

Transcrição

1 DIFERENTES MÉTODOS DE TREINO PARA HIPERTROFIA UTILIZADOS POR ATLETAS DE BODYBUILDING CAMPANHOLI, Joseane dos Santos 1 RIBEIRO, Roberto Regis 2 WOLF, Vaneza Lira Waldow³ RESUMO O aumento da massa muscular hoje em dia é o objetivo de muitas pessoas, mais especificamente de atletas de fisiculturismo que na busca de aperfeiçoar seus resultados mantém uma rotina diária de alimentação regrada, suplementação, recursos ergogênicos, descanso e principalmente de treinos cada vez mais intensos. Com tudo o presente artigo vem em busca de identificar os cinco métodos mais utilizados por atletas de bodybuilding a metodologia de cada um e os resultados frente ao ganho de massa muscular. Trata se de uma pesquisa de revisão narrativa, considerando-se elegíveis a esta revisão os estudos referentes aos métodos de treinamento e os estímulos causados na hipertrofia muscular. Para tanto foram encontrados vários métodos dentre eles destaca-se o Drop7, pirâmide crescente e decrescente, pausa-descanso, Bi 7 e Tri 7. Concluindo que esses são atualmente os métodos de treino mais utilizados por atletas de bodybuilding, tendo como melhor adesão o drop7. Palavra chave: hipertrofia, métodos, treinamento. 1 Pós-graduando do curso de Especialização Lato Sensu em Administração de Empresas, do Programa de Pós- Graduação da Faculdade Assis Gurgacz. 2 Professor orientador do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Assis Gurgacz.

2 2 1 INTRODUÇÃO E de conhecimento de todos que os treinamentos de forças hoje em dia esta cada vez mais ganhando adeptos devido a inúmeros fatores, bem como saúde, qualidade de vida lazer e mais especialmente a construção do corpo visando prioritariamente os efeitos estéticos proporcionados (GENTIL, 2005). No entanto este estudo buscou discorrer sobre questões relacionadas especificamente, na busca do corpo perfeito por atletas de bodybuillding que buscam diariamente o aumento da massa muscular e a diminuição da adiposidade corporal. E sabido que o músculo esquelético possui uma excelente capacidade adaptativa aos estímulos causados pelos treinamentos, tais adaptações podem causar alterações nos tamanhos das fibras musculares e na capacidade metabólica (FIGUEIREDO E NARESI, 2010). Atualmente existem vários tipos de protocolos de treinamentos para otimizar os resultados referente aos diferentes aspectos neuromuscular. Os diversos métodos de treinos diferem-se por inúmeras variações sendo elas do tipo de exercício, ordem de execução, carga, numero de repetições e intervalos entre as repetições, causando estímulos tensionais na fibra muscular com ênfase na hipertrofia sarcoplasmática e miofibrilar (UCHIDA E COLABORADOES, 2006). Com tudo o presente estudo tem como principal objetivo identificar os cinco métodos mais utilizados por atletas de bodybuilding a metodologia de cada um e os resultados frente ao ganho de massa muscular. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Tipos de estímulos: metabólicos e tensionais O aumento do musculo e uma das principais adaptações causadas pelo treinamento de força, esse crescimento ocorre primeiramente devida a hipertrofia muscular que é o aumento volumétrico do músculo e das fibras individuais. Para que isso ocorra diferentes estímulos hipertróficos devem ser aplicado durante o treinamento. Gentil (2006) propôs uma divisão didática em dois tipos de treinos (ou estímulos): tensionais e metabólicos. Nos treinos tensionais o estímulo primário para que estimule o processo de hipertrofia é a tensão imposta ao músculo. Assim, pode-se sugerir que a imposição de um estresse mecânico ao músculo já é um processo estimulador de hipertrofia. Somado a um treino com ênfase na fase excêntrica potenciaremos esse estímulo também através de uma maior ocorrência de micro lesões. Já os treinos metabólicos o estímulo

3 3 prioritário seria através do acúmulo de metabólitos (provocada por maior oclusão vascular e queda do ph), com menor estresse mecânico e micro lesões. Para melhor entendimento dessa relação com a construção muscular e preciso conhecer a organização morfológica da musculatura esquelética, e o processo hipertrófico. O músculo esquelético é constituído de feixes paralelos de fibras musculares cujas células possuem diâmetro que variam de 10 a 80 m e comprimentos de algumas a dezenas de mm. Cada fibra muscular é envolvida por uma membrana denominada sarcolema, constituída de uma membrana citoplasmática e uma camada fina de polissacarídeos e de fibrilas de colágeno. As fibras musculares afunilam-se em suas extremidades fundindo-se com os elementos fibrosos e tendinosos que se ligam aos ossos. Entre os feixes de fibras musculares estão os suprimentos sangüíneos, nervosos e tecidos adiposo. Dentro da fibra muscular estão as miofibrilas (feixes cilíndricos de proteínas) dispostas paralelamente, apresentando padrões repetitivos de estrias transversais. Os pacotes de miofibrilas estão mergulhados no mioplasma intercalados por grânulos de glicogênio, enzimas glicolíticas e produtos intermediários, ATP, ADP, AMP, fosfato, fosfato de creatina, eletrólitos e outras estruturas subcelulares. O retículo endoplasmático das fibras musculares (retículo sarcoplasmático) armazena íons Ca++ e possui canais de Ca voltagem-dependentes. O retículo sarcoplasmático (RS) é uma estrutura volumosa (14% da fibra), formada de túbulos que se anastomosam e acompanham as miofibrilas; possuem extremidades que terminam em sacos (cisternas terminais). Neste ponto, são trespassados pelos túbulos transversais (túbulos T) que se originam do sarcolema formando uma estrutura tríade. Os túbulos T dispõem-se perpendicularmente ao RS e às miofibrilas, formando uma rede transversal e reticulada no interior da fibra muscular. Funcionalmente comunicam o meio extracelular transversalmente ao longo da fibra muscular (POWERS SCOOTT K. 2014). O processo de hipertrofia está relacionado diretamente à síntese de componentes celulares, particularmente dos filamentos protéicos que constituem os elementos contráteis. Sabe-se que a intensidade na síntese das proteínas contráteis musculares é muito maior durante o desenvolvimento da hipertrofia do que a intensidade de sua degradação, levando progressivamente a um número maior de filamentos tanto de actina como de miosina nas miofibrilas. Além do espessamento das miofibrilas da célula, novos sarcômeros são formados pela síntese protéica acelerada e, correspondentes reduções no fracionamento protéico. Aumentos significativos são observados também nas reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares sofre aumento

4 4 em resposta o treinamento, o que de forma discreta, também colabora com a hipertrofia (BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003). Portanto a hipertrofia muscular ocorre de duas formas: a miofribilar e a sarcoplasmática. A miofibrilar é o crescimento propriamente dito das fibras musculares, enquanto que a sarcoplamática é o aumento de componentes não contráteis, como água e glicogênio (POWERS SCOOTT K. 2014). Relacionando os estímulos a cada tipo de hipertrofia podemos dizer que o metabólico e causado com a utilização de carga mais leve para maior número de repetições com maior velocidade a interrupção devida à acidose. Após falha, não é preciso enfatizar a fase excêntrica e intervalos mais breves, causando assim a hipertrofia sarcoplasmática (POWERS SCOOTT K. 2014). Para o estimulo tensional a carga deve ser mais pesada para menor número de repetições e com a execução mais lenta a interrupção por incapacidade contrátil, deve se explorar bem a fase excêntrica após a falha e intervalos longos, causando dessa forma a hipertrofia miofibrilar (POWERS SCOOTT K. 2014). 2.2 Métodos de treinamento de força (MTF) Sem dúvida o dano muscular é um fator muito importante para o processo de hipertrofia. Entretanto, vários outros fatores também possuem papel determinante no aumento da secção transversa das fibras musculares. Acredita-se, portanto, que a hipertrofia seja resultado da soma de vários fatores e diversos mecanismos que a estimulam de forma direta e indireta. O treino de musculação, quando adequadamente prescrito, pode promover o desenvolvimento de vários destes estímulos (GENTIL 2006). Atualmente, os métodos ou sistemas de treinamento são utilizados por profissionais, praticantes de musculação e atletas com o objetivo de intensificar o treinamento e conseqüentemente, melhorar os resultados. Com tudo os métodos de treinamento de forças manipulam as variáveis de treinamento de diferentes maneiras, fornecendo estímulos mecânicos e metabólicos de varias magnitudes (GENTIL 2006). Também é importante saber como cada MTF se comporta para delinear treinamentos de força com o máximo de eficiência e segurança. Para isso o presente estudo classificou os cincos métodos de treinamento mais utilizados por atletas de bodybuiling, dentre eles o Drop7, pirâmide decrescente e decrescente, pausa-descanso, Bi 7 e Tri 7.

5 5 Em relação aos métodos Bi 7 e Tri 7, como o nome já diz, consistem na realização de 2 (bi) ou 3 (tri) exercícios diferentes, para o mesmo grupamento muscular, sem pausa para descanso. Segundo Gentil (2005) o objetivo desses dois sistemas é gerar uma maior congestão sanguínea (aumento do fluxo sanguíneo na região exercitada) para levar a melhores resultados em termos de hipertrofia muscular. Além disso, pela modificação dos padrões motores dos exercícios, teremos mais unidades motoras solicitadas, o que também influencia diretamente na hipertrofia, ou seja, as unidades motoras que teriam sido fadigadas seria substituídas por outras. O método Drop7 é considerado o mais utilizado nos treinamentos de força devido a melhor trabalho neural e melhor hipertrofia pelo maior tempo de estresse, com possibilidades de manter a execução correta da técnica, mantendo um relativo trabalho máximo mesmo com cargas menores. Este consiste em séries descendentes com repetições ate a falha concêntrica, diminuindo a carga e prosseguindo com a execução do exercício ate nova falha, desta maneira o método consiste inicialmente em causar um estimulo tensional partindo para o estimulo metabólico, trabalhando as duas principais maneiras de hipertrofia, (GIANOLLA 2003). Em relação ao método pirâmide consistem em duas variações sendo pirâmide crescente onde o individuo vai aumentando as cargas ou as series, e o método de pirâmide decrescente onde o processo e inverso, ou seja, diminuindo as cargas ou numero de repetições. Na pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução da carga e aumento do número de repetições, iniciando com um estimulo tensional e partindo para um estimulo metabólico. Lembrando que nesta versão atual, as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos casos (GIANOLLA2003). No método pirâmide crescente atualmente, é usada com repetições máximas ou submáximas, sem a preocupação aparente de não gerar fadiga com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas causando estímulos tensionais. Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o número de repetições ao longo da série. É comum ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso

6 6 de cargas elevadas, por meio do aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries finais (GIANOLLA 2003). No método Pausa-descanso (rest-pause) série até a falha concêntrica, pausa de 5 a 10 segundos e retoma exercício até nova falha concêntrica, repetir procedimento até objetivo predeterminado (número de pausas, repetições, tempo, fadiga). Pode ser feita evitando-se a falha concêntrica a proposta do método e proporcionar o aumento no volume de repetições com execução correta da técnica mantendo uma carga alta, causando desta forma um estimulo tensional, visando hipertrofia miofibrilar, (GIANOLLA 2003). 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Trata-se de um artigo de revisão narrativa, considerando-se elegíveis à esta revisão os estudos que tiveram por objetivo, identificar os cinco métodos mais utilizados por atletas de bodybuilding a metodologia de cada um e os resultados frente ao ganho de massa muscular.as buscas em termos desta revisão foram identificadas e selecionadas por dois revisores, de forma independente e conjunta. As bases de dados utilizadas foram os portais de pesquisa MEDLINE/PubMed, The Latin American andcaribbean Center ofinformation in Health Sciences (BIREME), EMBASE e SporDiscus. Foram utilizados as seguintes palavras chaves e descritores, hipertrofia, métodos, treinamento. Utilizaram-se também dos descritores boleanos: AND e OR para organizar a estratégia de busca. Para a seleção dos estudos pertinentes aos objetivos da pesquisa e, para garantir a homogeneidade dos estudos, foram selecionados apenas os estudos que descrevem o efeito sobre os métodos de treinamento frente a hipertrofia muscular do atleta de fisiculturismo, tendo como critério de inclusão estudos relacionados sobre metodologia de treinamento dos bodybuilding. Não foram inclusos os estudos realizados com animais; que não avaliaram o efeito. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Para essa pesquisa narrativa utilizou-se de artigos científicos, materiais desenvolvidos em teses e dissertações e livros publicados sobre o tema. Onde foram utilizados estudos referentes aos métodos de treinamento utilizados por atletas de fisiculturismo, os dois principais tipos de estímulos: metabólico e tensional, causados no músculo frente ao exercício, baseado em dados da fisiologia do exercício físico. O presente estudo dedicou-se a encontrar os cincos métodos de treinamento mais utilizados por atletas de bodybuiling,

7 7 chegando conclusão que o Drop7, pirâmide crescente e decrescente, pausa-descanso, Bi 7 e Tri 7, são os usados principalmente por suas características de causar tanto estimulo tensional levando a hipertrofia miofibrilar como estimulo metabólico causando hipertrofia sarcoplasmática. Foram utilizados estudos e livros publicados desde o ano de 1985 a CONCLUSÃO O presente estudo conclui que a hipertrofia muscular ocorre através de diferentes estímulos causados com o exercício físico, destacando os dois principais que são: tensional que tem como principal ação a hipertrofia miofibrilar, e metabólico causando uma hipertrofia sarcoplasmática. Constatou-se que os as duas maneiras são imprescindível para o trabalho completo da hipertrofia muscular. Com tudo diferentes métodos são utilizados para se chegar a tais resultados. Para tanto a presente pesquisa identificou os cincos métodos mais utilizados por atletas de bodybuilding, destacando o Drop7, pirâmide decrescente e decrescente, pausa-descanso, Bi 7 e Tri 7, tendo em vista que tais métodos causam estímulos tanto tensional quanto metabólicos levando a obtenção de melhores resultados. No entanto ressalta-se um destaque para o método Drop7, que atualmente considerado o mais utilizado dos treinamentos de força, devido o melhor trabalho neural e melhor hipertrofia, devido o maior tempo de estresse e a possibilidade de manter a execução correta da técnica e pela sua característica de causar os dois estímulos hipertróficos.

8 8 6 REFERÊNCIAS ASSUCHIDA, M. C.; CHARRO, M. A.; BACURAU, R.F.P.; NAVARRO, F.; PONTES JUNIOR, F. L. Manual de musculação: uma abordagem teórica pratica do treinamento de força. 4ª edição. São Paulo. Phorte FLECK, S. & KRAEMER W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 3º edição. Porto Alegre: Artmed-Bookman, FIGUEIREDO, M. F.; NAREZI, N. O. As alterações entre duas atletas de fisiculturismo em fases distintas de preparação para II campeonato de fisiculturismo em Campo Grande. Rev. Brasileira de prescrição e fisiologia do exercício, São Paulo, GIANOLLA, F. Musculação: conceitos básicos. Ed. Barueri: Manole GENTIL, PAULO. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, GENTIL, PAULO. Bases Cientificas do Treinamento de Hipertrofia. 2ª edição Rio de Janeiro Sprint McARDLE, W. D; KATCH, F. I; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5º edição. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, POWERS SCOTT K. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento físico e ao desempenho / Scott K. Powers, Edward T. Howley. 8ºed. Barueri Manole, RODRIGUES, CARLOS EDUARDO COSSENZA, E CARNAVAL, PAULO EDUARDO. MUSCULAÇÃO: teoria e prática. 21. Ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 1985.

Liso 4/5/2010. Existem 3 tipos de Tecido Muscular

Liso 4/5/2010. Existem 3 tipos de Tecido Muscular Prof. Sandro de Souza Liso Existem 3 tipos de Tecido Muscular Forma a parede de diversos órgãos. São constituídos de fibras fusiformes, mas muito mais curtas do que as fibras musculares esqueléticas: têm,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA SISTEMA MUSCULAR Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília flaviagoulart@marilia.unesp.br Histologia do M.Esquelético É formado por células

Leia mais

Sistema Músculo Esquelético. Profª Talita Silva Pereira

Sistema Músculo Esquelético. Profª Talita Silva Pereira Sistema Músculo Esquelético Profª Talita Silva Pereira SISTEMA MUSCULAR O tecido muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela propriedade de contração e distensão de suas células, o que determina

Leia mais

SISTEMA MUSCULAR. Estriado cardíaco. Miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais.

SISTEMA MUSCULAR. Estriado cardíaco. Miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais. SISTEMA MUSCULAR O tecido muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela propriedade de contração e distensão de suas células, o que determina a movimentação dos membros e das vísceras. Há

Leia mais

FORÇA TIPOS DE FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA 25/02/2014

FORÇA TIPOS DE FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA. Fatores que influenciam a FORÇA 25/02/2014 TIPOS DE ELAINE DALMAN MILAGRE Parcela da Musculatura envolvida -Geral -Local Formas de Exigência Motora Envolvida -Força Máxima -Força Rápida -Resistência de Força Tipo de Trabalho do Músculo -Dinâmico

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CONTINUAÇÃO...

TECIDO MUSCULAR CONTINUAÇÃO... TECIDO MUSCULAR CONTINUAÇÃO... MÚSCULO CARDÍACO Células alongadas e ramificadas Se prendem por meio de junções intercelulares complexas Estriações transversais Um ou dois núcleos centralmente Circundadas

Leia mais

Tecnologia de Carnes e Derivados

Tecnologia de Carnes e Derivados Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Campo Mourão Tecnologia de Carnes e Derivados Curso: Engenharia de Alimentos e Tecnologia de Alimentos Profª. Msc. Maria Rita Alaniz

Leia mais

24/02/2018. Fisiologia neuromuscular. Treinamento personalizado e musculação. Potencial de ação

24/02/2018. Fisiologia neuromuscular. Treinamento personalizado e musculação. Potencial de ação Fisiologia neuromuscular Potencial de ação 1 Contração muscular Efeito do Treinamento com Pesos Adaptação Funcional Adaptação Morfológica Aumento da força Hipertrofia - Hiperplasia?! Levantadores de pesos

Leia mais

TECIDO MUSCULAR (parte 2)

TECIDO MUSCULAR (parte 2) TECIDO MUSCULAR (parte 2) Profª Patrícia Mendes Disciplina: Histologia Geral e Embriologia Curso: Medicina Veterinária www.faculdadevertice.com.br TIPO: MÚSCULO CARDÍACO Músculo Cardíaco Características

Leia mais

Tecido muscular Capítulo 5

Tecido muscular Capítulo 5 Tecido muscular Capítulo 5 1 MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO As células do músculo estriado esquelético são originadas da fusão dos mioblastos. Figura 5.1 - Fusão dos mioblastos para formar o músculo estriado

Leia mais

21/08/2016. Fisiologia neuromuscular

21/08/2016. Fisiologia neuromuscular Fisiologia neuromuscular 1 2 Potencial de ação Junção neuromuscular - Sinapse 3 Junção neuromuscular TERMINAÇÕES NERVOSAS Ramificações nervosas na extremidade distal do axônio PLACAS MOTORAS TERMINAIS

Leia mais

CONTRAÇÃO MUSCULAR. Letícia Lotufo. Estrutura. Função. Fonte: Malvin et al., Concepts in humam Physiology

CONTRAÇÃO MUSCULAR. Letícia Lotufo. Estrutura. Função. Fonte: Malvin et al., Concepts in humam Physiology CONTRAÇÃO MUSCULAR Fibra muscular lisa Núcleo Estrias Fibra muscular cardíaca Núcleo Letícia Lotufo Discos Intercalares Músculo Tipos de músculo Estrutura Função Esquelético Cardíaco Liso Célula cilíndrica

Leia mais

Músculo liso: Musculo Liso. Contração do Musculo Liso. Músculo cardíaco: Musculo Liso

Músculo liso: Musculo Liso. Contração do Musculo Liso. Músculo cardíaco: Musculo Liso Fisiologia Muscular Músculo liso: Controle involuntário Localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor, grandes vasos sangüíneos e aparelho excretor. O estímulo para a contração dos músculos

Leia mais

Composição Celular do Músculo

Composição Celular do Músculo Tecido Muscular Composição Celular do Músculo Células alongadas com grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis (geradoras de força para contração) = miofibrilas Células musculares

Leia mais

PROPEDÊUTICO Tecido Muscular

PROPEDÊUTICO Tecido Muscular HISTOLOGIA PROPEDÊUTICO Tecido Muscular Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur PRINCIPAIS FUNÇÕES DO MÚSCULO Função primária: CONTRAÇÃO Sua finalidade é executar TRABALHO MECÂNICO CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia O Músculo Estriado Esquelético Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

A CARNE. Componentes da Carne. Tecido muscular. Tecido Adiposo. Tecido Conjuntivo 22/2/2011

A CARNE. Componentes da Carne. Tecido muscular. Tecido Adiposo. Tecido Conjuntivo 22/2/2011 A CARNE Ana Maria Bridi ambridi@uel.br Professora dodepartamento de Zootecnia da UEL http://www.uel.br/pessoal/ambridi Componentes da Carne Tecido muscular Tecido Adiposo Tecido Conjuntivo 1 Tecido Muscular

Leia mais

TECIDO MUSCULAR células musculares todo movimento postura miofibrilas ou miofilamentos tecido conjuntivo vasos sanguíneos

TECIDO MUSCULAR células musculares todo movimento postura miofibrilas ou miofilamentos tecido conjuntivo vasos sanguíneos TECIDO MUSCULAR Tecido formado por células musculares, as quais se caracterizam por ser altamente contráteis, são responsáveis por todo movimento e postura do corpo. Elas são alongadas e se contraem devido

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia O Músculo Estriado Esquelético Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências

Leia mais

FUNÇÕES VITAIS ANIMAIS. Movimentação e Contração muscular

FUNÇÕES VITAIS ANIMAIS. Movimentação e Contração muscular FUNÇÕES VITAIS ANIMAIS Movimentação e Contração muscular 1. MOVIMENTAÇÃO Inclui locomoção, deslocamento de células e propulsão de alimentos (e líquidos). Gera calor. http://www.fillosdegalicia.com.br http://www.myspace.com

Leia mais

4/10/2012 CITOESQUELETO. Citoesqueleto. Rede intrincada de filamentos protéicos que se estendem por todo o citoplasma

4/10/2012 CITOESQUELETO. Citoesqueleto. Rede intrincada de filamentos protéicos que se estendem por todo o citoplasma CITOESQUELETO Citoesqueleto Rede intrincada de filamentos protéicos que se estendem por todo o citoplasma 1 Citoesqueleto Garante a estrutura da célula e de suas organelas; Ajuda a organizar a atividade

Leia mais

TECIDO MUSCULAR (parte 1)

TECIDO MUSCULAR (parte 1) TECIDO MUSCULAR (parte 1) Profª Patrícia Mendes Disciplina: Histologia Geral e Embriologia Curso: Medicina Veterinária www.faculdadevertice.com.br COMO OCORREM OS MOVIMENTOS? As atividades musculares são

Leia mais

BIOLOGIA HUMANA 11º TD

BIOLOGIA HUMANA 11º TD BIOLOGIA HUMANA 11º TD SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO - Todo o Esqueleto Humano é revestido por músculos que se ligam ao esqueleto por intermédio de tendões. raquelopes08 Sistema Musculoesquelético Tecido

Leia mais

Metabolismo muscular. Sarcômero: a unidade funcional do músculo Músculo cardíaco de rato. Músculo esquelético de camundongo

Metabolismo muscular. Sarcômero: a unidade funcional do músculo Músculo cardíaco de rato. Músculo esquelético de camundongo Metabolismo muscular Sarcômero: a unidade funcional do músculo Músculo cardíaco de rato Músculo esquelético de camundongo Tipos de fibras musculares: Músculo liso: este tipo contrai em resposta a impulsos

Leia mais

Prof. Mda. Ana Carolina Kanitz

Prof. Mda. Ana Carolina Kanitz Prof. Mda. Ana Carolina Kanitz ana_kanitz@yahoo.com.br ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO OSSO TENDÃO EPIMÍSIO ENDOMÍSIO PERIMÍSIO MIOFIBRILA MÚSCULO FASCÍCULOS FIBRA MUSCULAR Wilmore, Costill & Kenney,

Leia mais

Eletrofisiologia 13/03/2012. Canais Iônicos. Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons

Eletrofisiologia 13/03/2012. Canais Iônicos. Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons Eletrofisiologia Proteínas Integrais: abertas permitem a passagem de íons Seletividade Alguns íons podem passar outros não Tamanho do canal Distribuição de cargas Aberto ou fechado Proteínas Integrais:

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

31/10/2017. Fisiologia neuromuscular

31/10/2017. Fisiologia neuromuscular Fisiologia neuromuscular 1 Junção neuromuscular TERMINAÇÕES NERVOSAS Ramificações nervosas na extremidade distal do axônio PLACAS MOTORAS TERMINAIS Extremidades das terminações nervosas FENDA SINAPTICA

Leia mais

Histologia do tecido muscular. Professora: Me. Gilcele Berber

Histologia do tecido muscular. Professora: Me. Gilcele Berber Histologia do tecido muscular Professora: Me. Gilcele Berber Corpo humano 40 a 50 % músculos. OS MÚSCULOS BIOLOGIA, 1º Ano Classificação e características do tecido muscular FIBRA MUSCULAR Características

Leia mais

Tema B ORGANIZAÇÃO MICROSCÓPICA E CONTRAÇÃO MUSCULAR

Tema B ORGANIZAÇÃO MICROSCÓPICA E CONTRAÇÃO MUSCULAR ORGANIZAÇÃO MICROSCÓPICA E CONTRAÇÃO MUSCULAR 1 Constituição da fibra muscular 2 Caracterização das funções gerais dos principais elementos - Placa motora; miofibrilhas; proteínas contráteis (actina e

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR

FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR ELYZABETH DA CRUZ CARDOSO. PROFA TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO. DISCIPLINAS DE FISIOLOGIA HUMANA CURSOS DE ODONTOLOGIA

Leia mais

Profa. Cláudia Herrera Tambeli

Profa. Cláudia Herrera Tambeli Profa. Cláudia Herrera Tambeli Tipos de Músculos Estriado Liso Cardíaco Involuntário Esquelético Voluntário Involuntário Funções do músculo esquelético Relação Movimento/Força O músculo se contrai e encurta.

Leia mais

FISIOLOGIA MUSCULAR. Mecanismos de controle da força. Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida. Miron, 450 a.c

FISIOLOGIA MUSCULAR. Mecanismos de controle da força. Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida. Miron, 450 a.c FISIOLOGIA MUSCULAR Mecanismos de controle da força Enquanto é dada a AP Profa Silvia Mitiko Nishida Miron, 450 a.c Cérebro SNC Medula Unidade Motora 1 Unidade Motora 2 Neurônio motor Nervo Músculo Fibras

Leia mais

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Musculatura corporal Músculo Liso Fibras menores Revestimento de órgãos: Trato gastrointestinal Vasos sanguíneos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS. Certos componentes das células musculares recebem nomes especiais: sarcoplasmático. o Membrana plasmática sarcolema;

CARACTERÍSTICAS. Certos componentes das células musculares recebem nomes especiais: sarcoplasmático. o Membrana plasmática sarcolema; TECIDO MUSCULAR TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS GERAIS Responsável pelos movimentos corporais; Constituído por células alongadas (fibras), contendo grande quantidade de filamentos citoplasmáticos (miofibrilas),

Leia mais

Contração Muscular. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP-USP

Contração Muscular. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP-USP Contração Muscular Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP-USP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: CONTRAÇÃO MUSCULAR 1. Músculo Esquelético: a. proteínas do músculo esquelétrico ou estriado: filamentos

Leia mais

Tecido Muscular. Tecido muscular estriado esquelético - voluntário (sistema nervoso somático)

Tecido Muscular. Tecido muscular estriado esquelético - voluntário (sistema nervoso somático) Tecido Muscular 3 variedades: Tecido Muscular Tecido muscular estriado esquelético - voluntário (sistema nervoso somático) Tecido muscular estriado cardíaco - involuntário (sistema nervoso autônomo) Tecido

Leia mais

Tecido Muscular Estriado Esquelético Fibra Muscular Estriada

Tecido Muscular Estriado Esquelético Fibra Muscular Estriada Tecido Muscular - Célula muscular: Fibra muscular - Membrana Plasmática: Sarcolema - Citoplasma: Sarcoplasma - Retículo endoplasmático: Retículo sarcoplasmático - Mitocôndrias: Sarcossomas Sarcolema Sarcoplasma

Leia mais

TECIDO MUSCULAR QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS?

TECIDO MUSCULAR QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS? QUAIS SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS? Músculos representam 40% da nossa massa corporal; Apresenta células altamente contráteis, responsáveis pela: Movimentação do corpo: locomoção e flexibilidade; Movimentação

Leia mais

Fundamentos de Fisiologia aplicada ao Pilates

Fundamentos de Fisiologia aplicada ao Pilates Fundamentos de Fisiologia aplicada ao Pilates Dr. Cloud Kennedy Couto de Sá CONDIÇÃO NORMAL Sem patologias m vigília Jejum Repouso absoluto Sem estresse Y (y) CONDIÇÃO NORMAL Homeostase T (h) 1 STRSS SFORÇO

Leia mais

UNIFEBE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE. CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª Fase

UNIFEBE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE. CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª Fase UNIFEBE CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª Fase Disciplina de FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Prof. Maria Valéria Guglielmetto Figueiredo Homúnculo Sensório Motor Bomba Sódio/Potássio

Leia mais

TECIDOS MUSCULARES Fonte fibras musculares ou miócitos actina miosina Tipos de tecido muscular estriado esquelético estriado cardíaco liso

TECIDOS MUSCULARES Fonte fibras musculares ou miócitos actina miosina Tipos de tecido muscular estriado esquelético estriado cardíaco liso TECIDOS MUSCULARES Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/histologia/epitelio25.php Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo,

Leia mais

Estrutura & Bioquímica do Músculo

Estrutura & Bioquímica do Músculo CTA520 Tecnologia de carnes e derivados Estrutura & Bioquímica do Músculo Prof. Eduardo M. Ramos Prof. Alcinéia L.S. Ramos Laboratório de Tecnologia de Carnes & Derivados Universidade Federal de Lavras

Leia mais

MÉTODO DE TREINAMENTO RESISTIDO PARA HIPERTROFIA

MÉTODO DE TREINAMENTO RESISTIDO PARA HIPERTROFIA MÉTODO DE TREINAMENTO RESISTIDO PARA HIPERTROFIA BONATTO, Francine 1 GALVÃO, Sandra Regina 1 WOLF, Vaneza Lira Waldow 2 RIBEIRO, Roberto Régis 3 RESUMO Introdução: O treinamento de força é uma modalidade

Leia mais

1. TECIDO MUSCULAR. Figura 1: Tipos de tecido muscular: liso, estriado cardíaco, estriado esquelético

1. TECIDO MUSCULAR. Figura 1: Tipos de tecido muscular: liso, estriado cardíaco, estriado esquelético 1. TECIDO MUSCULAR De origem mesodérmica, os tecidos musculares têm como principal característica a capacidade de contração, que terá como resultado a locomoção e outros tipos de movimento, como a contração

Leia mais

RCB0106. Sistema Locomotor. Músculo Esquelético. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

RCB0106. Sistema Locomotor. Músculo Esquelético. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur RCB0106 Sistema Locomotor Músculo Esquelético Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur HISTOLOGIA As células são unidades funcionais básicas Os tecidos são arranjos celulares funcionais

Leia mais

MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA. Francisco Sampaio

MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA. Francisco Sampaio MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA Francisco Sampaio MÚSCULO ESQUELÉTICO (RESUMO) INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO FUNÇÕES BIOMECÂNICA TIPOS DE CONTRACÇÃO MECANISMO DE CONTRACÇÃO UNIDADE MOTORA COMPORTAMENTO

Leia mais

Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008/2009. Temas do Programa. Organização e controlo dos movimentos

Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008/2009. Temas do Programa. Organização e controlo dos movimentos CINESIOLOGIA Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008/2009 Temas do Programa Organização e controlo dos movimentos Adaptações do aparelho locomotor à actividade física e à inactividade Anatomia de superfície

Leia mais

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Musculatura corporal Músculo Cardíaco Músculo atrial Contração = esquelética Músculo ventricular Maior duração

Leia mais

Fisiologia Humana. Prof. Ms.Sandro de Souza

Fisiologia Humana. Prof. Ms.Sandro de Souza Prof. Ms.Sandro de Souza Existem 3 tipos de Tecido Muscular Liso Forma a parede de diversos órgãos. São constituídos de fibras fusiformes, mas muito mais curtas do que as fibras musculares esqueléticas:

Leia mais

24/07/16 MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO MÚSCULO LISO. Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA

24/07/16 MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO MÚSCULO LISO. Sistema Muscular PROF. VINICIUS COCA Sistema Muscular MUSCULO CARDÍACO (MIOCÁRDIO) Músculo cardíaco possui anatomia própria, diferindo anatômica e funcionalmente dos outros tipos musculares. PROF. VINICIUS COCA MÚSCULO LISO MÚSCULO ESTRIADO

Leia mais

Contração e Excitação do Músculo Liso

Contração e Excitação do Músculo Liso Contração e Excitação do Músculo Liso Qual a função do musculo liso? O músculo liso encontra-se nas paredes de vários órgãos e tubos do organismo, incluindo vasos sanguíneos, tracto gastrointestinal, bexiga,

Leia mais

Fisiologia da motilidade

Fisiologia da motilidade Fisiologia da motilidade Acoplamento excitação-contração Pedro Augusto CM Fernandes 2017 Dep. Fisiologia. Sala 317 E-mail:pacmf@usp.br Junção neuromuscular Junção neuromuscular Neurônio induz contração

Leia mais

victor lelis Queime gordura e ganhe massa muscular Todos os direitos reservados - Distribuição proibida

victor lelis Queime gordura e ganhe massa muscular Todos os direitos reservados - Distribuição proibida victor lelis Queime gordura e ganhe massa muscular Todos os direitos reservados - Distribuição proibida 1 Quando falamos sobre a construção de um corpo esteticamente bonito, levamos sempre em consideração

Leia mais

TECIDO MUSCULAR. 1º ANO 2013 Prof a. Rose Lopes. na oca traz corpos humanos reais plastificados/

TECIDO MUSCULAR. 1º ANO 2013 Prof a. Rose Lopes.  na oca traz corpos humanos reais plastificados/ TECIDO MUSCULAR 1º ANO 2013 Prof a. Rose Lopes http://aletp.com/2007/02/21/exposicao na oca traz corpos humanos reais plastificados/ O tecido muscular é formado por: Fibras musculares (células contráteis);

Leia mais

SISTEMA MUSCULAR TIPOS DE MÚSCULOS (~ 40 % DA MASSA CORPORAL) CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS

SISTEMA MUSCULAR TIPOS DE MÚSCULOS (~ 40 % DA MASSA CORPORAL) CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS Apostila didática / Sistema Muscular Profa. Isabel de C. N. Sacco / 2001 1 SISTEMA MUSCULAR O músculo é o único tecido do corpo humano capaz de produzir FORÇA, i.e.; BIOMECÂNICAMENTE, O MÚSCULO É A ÚNICA

Leia mais

Prof. Me Alexandre Rocha

Prof. Me Alexandre Rocha Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com alexandre.rocha.944 ProfAlexandreRocha @Prof_Rocha1 prof.alexandrerocha Docência Docência Personal Trainer

Leia mais

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos Bioenergética aplicada ao Treinamento de Força Apresentação de um corpo de conhecimento para melhor entender as respostas fisiológicas mediante a um estresse, considerando este, o treinamento de força

Leia mais

DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação

DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação Aluno: RA: DP de Estudos Disciplinares Treinamento Personalizado e Musculação Assinale uma adaptação morfológica responsável pela hipertrofia muscular? a Divisão celular b Aumento do número de sarcômeros

Leia mais

Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Tecido muscular. Vera Campos. Programa Nacional de Formação em Radioterapia. Mestrado Profissional em Física Médica

Disciplina: Anatomia e Fisiologia. Tecido muscular. Vera Campos. Programa Nacional de Formação em Radioterapia. Mestrado Profissional em Física Médica Disciplina: Anatomia e Fisiologia Tecido muscular Vera Campos Programa Nacional de Formação em Radioterapia Tecido Muscular Tipos de tecido O tecido muscular, responsável pelos movimentos corporais, é

Leia mais

Transformações Bioquímicas do Músculo em Carne

Transformações Bioquímicas do Músculo em Carne Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Campo Mourão Transformações Bioquímicas do Músculo em Carne Profª. Msc. Maria Rita Alaniz Porto Músculo vivo em repouso Sarcoplasma:

Leia mais

13/10/2014 TECIDO MUSCULAR. Funções. Locomoção; Postura; Respiração; Fala; Digestão; Propulsão; CONTRAÇÃO!!!!

13/10/2014 TECIDO MUSCULAR. Funções. Locomoção; Postura; Respiração; Fala; Digestão; Propulsão; CONTRAÇÃO!!!! TECIDO MUSCULAR Funções Locomoção; Postura; Respiração; Fala; Digestão; Propulsão; CONTRAÇÃO!!!! Energia química Energia mecânica 1 Tipos Tecido Muscular ESTRIADO ESQUELÉTICO CARDÍACO Tecido Muscular LISO

Leia mais

Tecido Muscular. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS

Tecido Muscular. Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS Tecido Muscular Prof. a Dr. a Tatiana Montanari Departamento de Ciências Morfológicas ICBS UFRGS CARACTERÍSTICAS MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO MÚSCULO LISO EPIMÍSIO, PERIMÍSIO

Leia mais

Tecido Muscular. Prof. Dr. Leonardo Augusto Kohara Melchior Disciplina de Histologia UFAC / CCBN / CCSD

Tecido Muscular. Prof. Dr. Leonardo Augusto Kohara Melchior Disciplina de Histologia UFAC / CCBN / CCSD Tecido Muscular Prof. Dr. Leonardo Augusto Kohara Melchior Disciplina de Histologia UFAC / CCBN / CCSD Definição e função Caracteriza por células alongadas dotadas da capacidade de encurtar seu comprimento,

Leia mais

Fibra e Metabolismo Muscular Esquelético: Efeitos do Exercício Físico

Fibra e Metabolismo Muscular Esquelético: Efeitos do Exercício Físico Fibra e Metabolismo Muscular Esquelético: Efeitos do Exercício Físico Cronograma da Aula Fibras e Metabolismo Muscular: - Estrutura e função das fibras musculares; - Metodologias utilizadas para determinação

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE CÉLULAS EM TECIDOS

INTEGRAÇÃO DE CÉLULAS EM TECIDOS INTEGRAÇÃO DE CÉLULAS EM TECIDOS Junções Celulares Matriz Extracelular Integração de células em tecidos Introdução A maioria das células animais organizam se em tecidos que se associam em unidades funcionais

Leia mais

Biologia. (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso. Professor Enrico Blota.

Biologia. (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso. Professor Enrico Blota. Biologia (5168) Tecido Muscular / (5169) Tecido Nervoso Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia TECIDO MUSCULAR / TECIDO NERVOSO TECIDO MUSCULAR O tecido muscular é composto pelas

Leia mais

O tecido muscular é constituído por fibras musculares. Apresenta contratibilidade.

O tecido muscular é constituído por fibras musculares. Apresenta contratibilidade. O tecido muscular é constituído por fibras musculares. Apresenta contratibilidade. Estriado esquelético Estriado cardíaco Liso Epimísio t.conjuntivo Perimísio septos que separam os feixes Endomísio lâmina

Leia mais

Tecidos nervoso e muscular. Capítulos 9 e 10 Histologia Básica Junqueira e Carneiro

Tecidos nervoso e muscular. Capítulos 9 e 10 Histologia Básica Junqueira e Carneiro Tecidos nervoso e muscular Capítulos 9 e 10 Histologia Básica Junqueira e Carneiro Tecido nervoso Divisão anatômica do sistema nervoso central e periférico Neurônios Corpo celular- Contêm uma massa de

Leia mais

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO

Exercícios Aquáticos. Princípios NATAÇÃO. Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO Exercícios Aquáticos NATAÇÃO Natação Esportes aquáticos Hidroginástica Deep water Acqua jogger Hidrobike Hidroginástica Deep Water Teste máximo de corrida realizado na água PROGRAMAÇÃO Princípios do treinamento

Leia mais

FACULDADE de MOTRICIDADE HUMANA

FACULDADE de MOTRICIDADE HUMANA FACULDADE de MOTRICIDADE HUMANA ANATOMOFISIOLOGIA I 2008-2009 Prof. FISIOLOGIA MUSCULAR TEMAS A DESENVOLVER 1) Estrutura macroscópica do músculo 2) Estrutura da fibra muscular esquelética: miofibrilha

Leia mais

BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA INTERNA. Prof. Kelser de Souza Kock.

BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA INTERNA. Prof. Kelser de Souza Kock. BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA INTERNA Prof. Kelser de Souza Kock http://www.biofisicaunisul.blogspot.com.br/ Biomecânica óssea Biomecânica articular Biomecânica do músculo esquelético Biomecânica do osso Material

Leia mais

3.Resistência Anaeróbia

3.Resistência Anaeróbia Treinamento de Valências Físicas e Modelo Tridimensional Valências Físicas 1. 2.Resistência Aeróbia 3.Resistência Anaeróbia 1 Valências Físicas 1. É a quantidade máxima de força que um músculo ou grupamento

Leia mais

05/10/2013. Biomecânica dos Músculos Esquelético O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO FUNÇÃO DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO

05/10/2013. Biomecânica dos Músculos Esquelético O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO FUNÇÃO DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Biomecânica dos Músculos Esquelético O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO Propriedades dos músculos: Elasticidade ------------------- Distensão Contratilidade -----------------Contração (Isotônica, Isométrica

Leia mais

ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONAL DOS MÚSCULOS

ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONAL DOS MÚSCULOS ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONAL DOS MÚSCULOS CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, LOCOMOTOR E REPRODUTOR Profa. MSc. Ângela Cristina Ito SITUAÇÃO HIPOTÉTICA Uma fisiculturista, 28

Leia mais

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

SISTEMA MUSCULAR. Prof. Íris de Santana

SISTEMA MUSCULAR. Prof. Íris de Santana SISTEMA MUSCULAR Prof. Íris de Santana Tecido Muscular Função Movimentos corporais Estabilização das posições corporais Armazenamento e movimentação de substâncias no corpo Geração de calor Morfologia

Leia mais

DIVERSIDADE TECIDUAL TECIDO MUSCULAR PROFA. JANAINA SERRA AZUL M. EVANGELISTA

DIVERSIDADE TECIDUAL TECIDO MUSCULAR PROFA. JANAINA SERRA AZUL M. EVANGELISTA DIVERSIDADE TECIDUAL TECIDO MUSCULAR PROFA. JANAINA SERRA AZUL M. EVANGELISTA TECIDOS MUSCULARES ORIGEM E FUNÇÕES Mesoderma Embrionário CONTRAÇÕES??? TECIDOS COM POUCA MATRIZ E POUCO ESPAÇO ENTRE AS CÉLULAS

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Esquelético e Muscular Humano Parte 2. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Esquelético e Muscular Humano Parte 2. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Parte 2 Prof. Daniele Duó Tecido Muscular Características 1. Excitabilidade: capacidade de receber e responder a estímulos; 2. Contratilidade: capacidade de encurtar-se

Leia mais

CARBOIDRATOS NAS FASES DE PREPARAÇÃO DO ATLETA BODYBUILDER

CARBOIDRATOS NAS FASES DE PREPARAÇÃO DO ATLETA BODYBUILDER CARBOIDRATOS NAS FASES DE PREPARAÇÃO DO ATLETA BODYBUILDER PERES, Pyter Douglas 1 AGUIAR, Alexsandro De 1 WOLF, Vaneza Lira Waldow 2 RIBEIRO, Roberto Régis 3 RESUMO Introdução: O carboidrato tem como função

Leia mais

MUSCULAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS. Charles Pereira Ribeiro Luciano do Amaral Dornelles RESUMO

MUSCULAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS. Charles Pereira Ribeiro Luciano do Amaral Dornelles RESUMO MUSCULAÇÃO E SEUS BENEFÍCIOS Charles Pereira Ribeiro Luciano do Amaral Dornelles RESUMO Em virtude da crescente quantidade de pessoas que praticam musculação, buscamos mostrar os benefícios que essa atividade

Leia mais

SEMANA DA SAÚDE FASAR PROF.: RICARDO LUIZ PACE JUNIOR

SEMANA DA SAÚDE FASAR PROF.: RICARDO LUIZ PACE JUNIOR SEMANA DA SAÚDE FASAR PROF.: RICARDO LUIZ PACE JUNIOR CONTEÚDO PROGRAMÁTICO FUNDAMENTAÇÃO DO TREINAMENTO DE FORÇA; MONTAGEM DE PROGRAMA DE TREINAMENTO; ESCOLHA DOS EXERCÍCIOS; ORDEM E SEQUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS;

Leia mais

ESTUDO DO MOVIMENTO M Ó D U L O 2

ESTUDO DO MOVIMENTO M Ó D U L O 2 ESTUDO DO MOVIMENTO 1 M Ó D U L O 2 Sistema muscular Compreende os músculos e órgãos anexos. 2 MÚSCULO É constituído por uma parte carnosa, o VENTRE, e uma parte tendinosa, o TENDÃO. 3 Ventre/Tendão O

Leia mais

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1 Bioenergética Trabalho Biológico Contração muscular * Digestão e Absorção Função glandular Manter gradientes de concentração Síntese de novos compostos Profa. Raquel Simões M. Netto 4 Exercício para saúde

Leia mais

Histologia Animal. 1º ano 2016 Profa. Rose Lopes

Histologia Animal. 1º ano 2016 Profa. Rose Lopes Histologia Animal 1º ano 2016 Profa. Rose Lopes Os tecidos animais 4 tipos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Tecidos epiteliais Células justapostas, com pouca ou nenhuma substância extracelular.

Leia mais

Treinamento Personalizado e Musculação.

Treinamento Personalizado e Musculação. Treinamento Personalizado e Musculação www.professoralexandrerocha.com.br A disciplina visa o entendimento dos mecanismos fisiológicos que expliquem as diferentes manifestações de força muscular. A disciplina

Leia mais

TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES E SEUS DESEMPENHOS

TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES E SEUS DESEMPENHOS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES E SEUS DESEMPENHOS Queli Ghilardi CANCIAN -Centro Universitário Assis Gurgacz FAG Douglas de Melo BIONDO Centro Universitário Assis Gurgacz FAG Elton Avelino da SILVA - Centro

Leia mais

TECIDO MUSCULAR. - Movimentos corporais. - FIBRAS MUSCULARES Ä = células alongadas (até 30 cm) Ä ÓÓ filamentos citoplasmáfcos

TECIDO MUSCULAR. - Movimentos corporais. - FIBRAS MUSCULARES Ä = células alongadas (até 30 cm) Ä ÓÓ filamentos citoplasmáfcos TECIDO MUSCULAR - Movimentos corporais - FIBRAS MUSCULARES Ä = células alongadas (até 30 cm) Ä ÓÓ filamentos citoplasmáfcos - ORIGEM = mesodérmica Diferenciação pela síntese de proteínas filamentosas,

Leia mais

Prof. Dra. Bruna Oneda

Prof. Dra. Bruna Oneda Hipertrofia Muscular Prof. Dra. Bruna Oneda Hipertrofia muscular A hipertrofia de fibras musculares individuais, com o treinamento de força, é resultante de um aumento da síntese de proteínas musculares,

Leia mais

Os músculos são órgãos constituídos por tecido muscular, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e fibras nervosas que controlam as contrações.

Os músculos são órgãos constituídos por tecido muscular, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e fibras nervosas que controlam as contrações. 1 2 Os músculos são órgãos constituídos por tecido muscular, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e fibras nervosas que controlam as contrações. 3 O Sistema Muscular desenvolve-se do mesoderma, exceto a

Leia mais

Anatomia e funcionamento do aparelho locomotor

Anatomia e funcionamento do aparelho locomotor Anatomia e funcionamento do aparelho locomotor APARELHO LOCOMOTOR SISTEMA ESQUELÉTICO SISTEMA ARTICULAR SISTEMA MUSCULAR PASSIVO UNIÃO ATIVO Funções do esqueleto Sustentação; Proteção; Movimento; Homeostase

Leia mais

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Organelas celulares Estruturas encontradas no interior do citoplasma das células que realizam diversas funções relacionadas com a sobrevivência da célula. Célula Vegetal As células

Leia mais

Fisiologia do Tecido Muscular. Dra. Elaine Del Bel 2017

Fisiologia do Tecido Muscular. Dra. Elaine Del Bel 2017 Fisiologia do Tecido Muscular Dra. Elaine Del Bel 2017 Tecido Muscular - Conjuntos maciços ou frouxos de células alongadas capazes de mudar seu comprimento a;vamente. - Podem contrair- se ou relaxar- se

Leia mais

Treinamento resistido. Aula 3 Prof. Dra. Bruna Oneda 2013

Treinamento resistido. Aula 3 Prof. Dra. Bruna Oneda 2013 Treinamento resistido Aula 3 Prof. Dra. Bruna Oneda 2013 Princípios do treinamento Sobrecarga Especificidade Reversibilidade Heterocronismo Princípio da sobrecarga O exercício de treino só poderá melhorar

Leia mais

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 Necessidades energéticas da fibra muscular 2 Papel do ATP 3 Processos de ressíntese do ATP 3.1 Aeróbico 3.2 Anaeróbico alático e lático 4 Interação dos diferentes

Leia mais

Anatomia Humana Martini, Timmons & Tallitsch. Morfologia Humana. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira.

Anatomia Humana Martini, Timmons & Tallitsch. Morfologia Humana. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. Morfologia Humana Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br -A visualização das células só é possível por meio de diferentes metodologias de coloração e de microscopia; -Há

Leia mais

Revista Acadêmica de Ciência Equina v. 01, n. 1 (2015) ISSN X 22

Revista Acadêmica de Ciência Equina v. 01, n. 1 (2015) ISSN X 22 Grupo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Equideocultura www.gege.agrarias.ufpr.br/portugues/equideo FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A EQUINOS ATLETAS Jéssica Carvalho Seabra Mestranda do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

06/11/2018. Fisiologia neuromuscular. Potencial de ação

06/11/2018. Fisiologia neuromuscular. Potencial de ação Fisiologia neuromuscular Potencial de ação 1 Junção neuromuscular - Sinapse 1º Chegada do IE 6º Ca ++ 2º 7º 5º 3º 4º 2 Junção neuromuscular TERMINAÇÕES NERVOSAS Ramificações nervosas na extremidade distal

Leia mais