DIREITO PREVIDENCIÁRIO P/ O INSS (TÉCNICO E ANALISTA) E ARFRB TEORIA PROFESSOR: FÁBIO ZAMBITTE

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1 Aula III: Regime Geral de Previdência Social; Segurados Obrigatórios; Filiação e Inscrição; Conceito, Características e Abrangência: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, avulso, segurado especial; Segurado Facultativo: conceito, características, filiação e inscrição A partir deste ponto, deixamos de lado a discussão constitucional e centramos nossas atenções no RGPS. Tudo que será dito daqui pra frente somente dirá respeito a este regime, que é o principal, e mais abordado em concursos públicos. I. BE NEFICIÁRI OS Segurados Obrigatórios Empregado Empregado Doméstico Trabalhador Avulso Segurado Especial Contribuinte Individual Facultativos Beneficiários Dependentes 1

2 I. BE NE FI CI ÁR I O S O art. 9º do Regulamento da Previdência Social descreve melhor este ponto, em detrimento da própria regulamentação prevista nas leis 8212/91 e 8213/91. Aconselho que vocês estudem este assunto pelo RPS. O beneficiário sempre será tido como sendo pessoa física que faz jus a prestações previdenciárias, que poderão ser benefícios ou serviços. O benefício é a prestação previdenciária dotada de conteúdo pecuniário (por exemplo, uma aposentadoria), enquanto o serviço não possui essa característica (por exemplo habilitação profissional e serviço social). Naturalmente, as prestações mais importantes são os benefícios. Veremos todas as prestações em detalhes no futuro. O beneficiário tanto poderá ser o segurado como o seu dependente, sendo que o segurado é aquele que efetivamente contribui para a manutenção do regime, enquanto o dependente não recolhe qualquer contribuição nesta condição, mas é beneficiado pela contribuição feita pelo segurado, já que esta não é vertida em seu benefício exclusivo. A contribuição do segurado objetiva também manter um sistema protetivo para as pessoas que dele dependem economicamente, lembrando que existem benefícios que são exclusivos do dependente, como por exemplo, a pensão por morte. I.A. SEGURADOS Os segurados possuem uma divisão, que é de suma importância para o sistema de custeio e maior ainda para o benefício. Os segurados possuem duas subespécies que são: 1. segurados obrigatórios, que são as pessoas que exercem a atividade remunerada e, por isso, a partir do momento em que passam a exercer atividade remunerada lícita, ingressarão no regime geral. Em outras palavras, a filiação será compulsória, e apenas a atividade lícita gera essa compulsoriedade de filiação (O traficante não é segurado obrigatório da previdência...). 2

3 2. segurados facultativos são as pessoas que ingressam no regime geral por mero ato volitivo, sendo aqueles que não exercem atividade remunerada. Por exemplo, o desempregado, o estudante, a dona-de-casa, sendo apenas necessário que a pessoa seja maior de 16 anos e que não seja segurado obrigatório, ou seja, que não exerça atividade remunerada vinculante ao regime geral. É impossível que uma pessoa seja segurado obrigatório e facultativo ao mesmo tempo. Dessa forma, caso o segurado obrigatório queira aumentar o seu benefício futuro, deverá contribuir para um regime de previdência complementar. A pessoa, para ser filiada como segurado facultativo ao regime geral, não deverá fazer parte de um regime próprio de previdência social, ou seja, se a pessoa for servidor não poderá ser tida como segurado facultativo do regime geral, pois já esta filiada a um regime próprio (salvo se licenciada, sem contribuição ao RPPS). A filiação como segurado facultativo não poderá ter feitos retroativos, o que só é possível quanto ao segurado obrigatório, uma vez que este tem filiação compulsória. Para tanto, o mesmo deverá provar ao INSS que trabalhava em data anterior à sua inscrição, e neste caso a sua inscrição como segurado obrigatório será retroagida, pois já estava filiado o tempo todo. Feita essa prova pelo segurado surge para a previdência o direito de cobrar os valores devidos pelo segurado obrigatório. O primeiro segurado obrigatório é o segurado empregado. Este, a princípio, nada mais seria que o próprio empregado da CLT, típico do direito do trabalho, que é o trabalhador que executa uma tarefa com pessoalidade, subordinação, onerosidade e habitualidade (art. 3º da CLT). Contudo, o conceito de segurado empregado é mais amplo que o de empregado celetista, uma vez que permite a inclusão de pessoas que não são alcançadas pelo conceito formulado pelo direito do trabalho, como o servidor de cargo de provimento efetivo que não possui Regime Próprio de Previdência Social, a pessoa que exerce exclusivamente cargo em comissão, etc. 3

4 Ainda, o contratado a prazo determinado pela administração pública e o menor aprendiz são segurados empregados. O estagiário (desde que exerça a atividade em desacordo com a lei do estágio) será segurado empregado. Todavia, se o estagiário prestar serviços de acordo com a lei, não será segurado obrigatório, uma vez que o estagiário para fins previdenciários não possui nenhuma importância, podendo, quando muito, ser segurado facultativo. Isso não mudou nem mesmo com a nova lei de estágio. O art. 12, h da lei 8212/91 coloca que o exercente de mandato eletivo será segurado obrigatório desde que o mesmo não se encontre vinculado a regime próprio, previsão criada pela lei 9506/97 que extinguiu o Instituto de Previdência dos Congressistas. O art. 12, j, foi inserido pela lei /04, onde foi feita a mesma previsão já posta na alínea h, e essa repetição decorreu do fato de que a alínea h foi declarada inconstitucional, no controle difuso pelo Supremo Tribunal Federal, onde se adotou o entendimento de que esta alínea foi inserida quando o art. 195, II da Constituição Federal fazia menção tão somente a contribuição do trabalhador (antes da EC 20/98). Ademais, ao classificar um parlamentar como empregado, o Ente Federado passou a ser tido como empresa para fins previdenciários, e por isso passou-se a cobrar deste contribuição social da empresa prevista no art. 195, I a do texto constitucional. O STF entendeu que o parlamentar, por ser agente político, não poderia ser tido como sendo trabalhador, e daí a declaração de inconstitucionalidade. Contudo, com o advento da Emenda Constitucional 20/98 que promoveu a alteração do texto do art. 195, II passando a prever a contribuição do trabalhador e demais segurados da Previdência Social, foi aprovada a lei /04, inserindo novamente o exercente de mandato eletivo como segurado empregado, uma vez que a redação anterior não poderia ser tacitamente validada pela nova Emenda. Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: (...) h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Alínea incluída pela Lei nº 9.506, de ) (...) 4

5 j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº , de 2004) (...) Vejam que aqui comentaremos somente algumas hipóteses, de maior relevância. Aconselho a leitura atenta do art. 9º do RPS. O segundo segurado obrigatório é o empregado doméstico. Para o direito do trabalho, esse segurado, além das características típicas do empregado, deverá exercer o trabalho em ambiente familiar e em atividade não-lucrativa, trabalhando para o chamado empregador doméstico, que pode ser pessoa física ou família, lembrando que o conceito de ambiente familiar é tido como bastante amplo. O terceiro segurado obrigatório é o chamado trabalhador avulso. Este é a pessoa que trabalha para determinada empresa tomadora de serviço, sem vinculo empregatício, com a intermediação obrigatória do Sindicato, quando o avulso for terrestre, ou do Órgão Gestor de Mão-de- Obra OGMO quando o trabalhador avulso for portuário. Caso não haja essa intermediação, o trabalhador não poderá ser tido como sendo avulso. Esse trabalhador não poderá ser confundido como trabalhador temporário, posto ser este um segurado empregado, e também não se relaciona com a cooperativa de trabalho (o cooperado é contribuinte individual). O quarto segurado obrigatório é o chamado segurado especial. É o pequeno produtor rural ou pescador artesanal, que trabalha sem empregados permanentes, em regime de economia familiar. O segurado especial possui um regime previdenciário diferenciado dado pela Constituição Federal (art. 195, 8º), sendo que serão segurados especiais todas os membros da família que exerçam a atividade em regime de economia familiar, sendo a contribuição uma só, incidente sobre a receita bruta auferida pela produção dessa atividade. 5

6 Perceba que a contribuição do segurado especial não é individualizada, pois será sempre sobre a receita bruta da produção, pouco importando quantas pessoas exercem a atividade. No futuro, cada uma delas terá direito a um benefício. Este tratamento favorecido, que beira o assistencialismo, somente é admissível por ser previsto na própria Constituição. O segurado especial poderá ter auxílio eventual de terceiros, desde que não haja subordinação ou remuneração. Por exemplo, uma ajuda dos vizinhos, na época da colheita, desde que não remunerado. Caso o segurado especial contrate empregado, perderá a qualidade de segurado especial. Contudo, o mesmo não perderá a qualidade de segurado obrigatório, passando à condição de contribuinte individual. Todavia, com a Lei n /08, poderá contratar empregados, desde que não permanentes. Vejamos as mudanças: Sabe-se que, de longa data, há um conflito entre a Constituição e a legislação previdenciária, no que diz respeito ao segurado especial. A Constituição sempre admitiu ao segurado especial a contratação eventual de empregados (art. 195, 8º), mas isso fora sempre proibido por lei. Esta contradição legislativa foi, finalmente, superada com a edição da Lei nº /08. Ela dá nova qualificação ao segurado especial. É a seguinte: Pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2 da Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida; b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida; e 6

7 c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes. Vejam que, em matéria de agropecuária (agricultura ou pecuária), há limitação do tamanho da terra até 4 módulos fiscais (o módulo fiscal varia de um município para outro). Se superior a isso, o produtor se torna contribuinte individual. Na hipótese de extrativismo, continua não existindo limitação de área. De acordo com a lei citada (Lei n 9.985/00), extrativismo é sistema de exploração baseado na coleta e extração, de modo sustentável, de recursos naturais renováveis. A nova lei também dispõe que, para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar. Devem provar também a atividade rural. Aqui a grande novidade da lei: o grupo familiar poderá utilizarse de empregados contratados por prazo determinado ou mesmo contribuinte individual, como um tratorista, em épocas de safra, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas/dia por ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho. A relação pessoas/dia quer dizer o seguinte: poderá o segurado especial utilizar-se de um empregado por até 120 dias dentro de um mesmo ano civil. Se tiver dois empregados, poderá mantê-los por até 60 dias. Se forem 4 empregados, por 30 dias, e assim por diante. Em um exemplo absurdo, poderia contratar até 120 empregados, mas para trabalhar um único dia! Pela nova lei, também não descaracteriza a condição de segurado especial: 7

8 I a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; II a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; III a participação em plano de previdência complementar instituído por entidade classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; IV ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo; V a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo de beneficiamento ou industrialização artesanal; e VI a associação em cooperativa agropecuária. Vejam que nova redação dada às Leis n /91 e 8.213/91 admitem não só a contratação de empregados pelo segurado especial, mas até a realização de novas atividades, como a utilização da propriedade como pousada! Sem dúvida, a situação do segurado especial melhora muito com a nova lei. Da mesma forma, a lei continua a afirmar que o segurado especial não pode possuir outra fonte de rendimento, perdendo o enquadramento salvo: I benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; II benefício previdenciário pela participação em plano de previdência complementar; III exercício de atividade remunerada em período de entressafra ou do defeso, não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil; IV exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da categoria de trabalhadores rurais; 8

9 V exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais; VI parceria ou meação; VII atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social; e VIII atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social. Naturalmente, boa parte destes rendimentos é derivada das atividades que foram expressamente autorizadas pela lei. Há algumas situações autônomas, como a percepção de pensão por morte, mas a idéia aqui, com a nova redação, foi incluir rendimentos derivados das novas atividades. Nestas situações, repita-se, o segurado especial mantém essa condição. Caso o segurado especial incorra em alguma atividade proibida, ficará excluído desta condição. A lei nunca fora muito clara quanto ao momento em que isso ocorre, mas agora o marco inicial da exclusão fica melhor definido, da seguinte forma: I a contar do primeiro dia do mês em que: a) deixar de satisfazer as condições gerais estabelecidas para ser segurado especial, ou exceder qualquer dos limites de 50% para fins de outorga, meação ou comodato de área rural; b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, ressalvadas as exceções supracitadas que não geram a perda do enquadramento; e c) se tornar segurado obrigatório de outro regime previdenciário; II a contar do primeiro dia do mês subseqüente ao da ocorrência, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de utilização de trabalhadores acima do limite de 120 dias em atividade remunerada ou extrapolar o limite de dias de hospedagem (120 dias). O quinto segurado obrigatório é o contribuinte individual. 9

10 É segurado como contribuinte individual aquele que não se enquadrar em nenhuma outra forma de segurado. Ou seja, todas as pessoas que exerçam atividade remunerada por conta própria, por exemplo, jornaleiro, pipoqueiro, profissional liberal, jornalista, advogado, dentista, taxista; todos são contribuintes individuais CI. Muitos CI são conhecidos como trabalhadores autônomos, que é um termo que não mais é utilizado pelo direito previdenciário. Aqui também se inclui o ministro de confissão religiosa, árbitro de futebol, transportador rodoviário autônomo, entre outros. O segurado contribuinte individual não possui uma característica comum, sólida, jurídica, salvo o fato de não se enquadrar em nenhuma das regras anteriores... Dessa forma, explicasse o caráter residual do mesmo. Contudo, tome cuidado com o seguinte: o mero fato de uma pessoa ser cotista ou viver de rendas não importará na obrigatoriedade de filiação a Previdência Social como segurado contribuinte individual, uma vez que é necessário o exercício de uma atividade remunerada. Tais pessoas nada serão para a previdência social, salvo se filiados como facultativos. O Microempreendedor Individual - MEI O art. 18-A da LC n 123/06, com a redação dada pela LC n 128/08, prevê a criação da figura do Microempreendedor Individual MEI, o qual poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, facilitando ainda mais o procedimento fiscal destes empreendedores. Considera-se MEI o empresário individual, na forma do art. 966 do Código Civil, aquele que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ ,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo SIMPLES Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática do MEI. Naturalmente, no caso de início de atividades, o limite de R$ ,00 será de R$ 3.000,00 (três mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. A opção pelo enquadramento como Microempreendedor Individual importa opção pelo recolhimento da contribuição como contribuinte 10

11 individual na forma do art. 21, 2 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, ou seja, com a alíquota de 11% sobre o salário-mínimo. A contribuição patronal é dispensada, assim como as contribuições para Terceiros (Sistema S), que são dispensadas para os optantes pelo SIMPLES Nacional, em geral (art. 13, 3, LC n 123/06). No entanto, não podem optar pela sistemática do MEI os empreendedores cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V da LC n 123/06 (prestação de serviços), salvo autorização para exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo Comitê Gestor; que possua mais de um estabelecimento; que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador ou que contrate empregado. A opção pelo sistema do MEI será irretratável para todo o anocalendário; deverá ser realizada no início do ano-calendário, na forma disciplinada pelo Comitê Gestor, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção ou produzirá efeitos a partir da data do início de atividade desde que exercida nos termos, prazo e condições a serem estabelecidos em ato do Comitê Gestor. O desenquadramento será realizado de ofício ou mediante comunicação do MEI. O desenquadramento mediante comunicação do MEI à Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB dar-se-á: por opção, que deverá ser efetuada no início do ano-calendário, na forma disciplinada pelo Comitê Gestor, produzindo efeitos a partir de 1o de janeiro do anocalendário da comunicação; obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em alguma das situações previstas em lei, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos a partir do mês subseqüente ao da ocorrência da situação impeditiva; ou ainda obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: A contribuição do MEI, na forma reduzida de 11% sobre o saláriomínimo, também não poderá ser utilizada para aposentadoria por tempo de contribuição, mas somente idade ou invalidez, salvo o pagamento da diferença, como previsto no 4 do art. 55, valendo o mesmo para fins de contagem recíproca, na forma do 2 do art. 94, ambos da Lei no 8.213/91. O MEI está também dispensado de elaborar a GFIP, o que não é particularmente relevante, pois, em regra, não pode possuir empregados e fará seus recolhimentos previdenciários em GPS. Interessante notar também que a empresa que venha a contratar serviços executados por intermédio do MEI é dispensada também, em 11

12 relação a esta contratação, da obrigatoriedade de recolhimento da contribuição patronal de 20% sobre a remuneração paga ou creditada a este, além do cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual, como a informação em GFIP. Esta dispensa deixa de existir se a empresa contrata MEI para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. Nestas hipóteses, a contribuição patronal é devida, assim como a informação em folha, GFIP etc (art. 18- B, LC n 123/06). Trata-se, a meu ver, de segmentação casuística sem amparo constitucional. Apesar do MEI não poder possuir empregados, a LC n 123/06, com a redação dada pela LC n 128/08, no art. 18-C, traz uma exceção, ao prever a possibilidade do MEI possuir um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. Nesta hipótese, o MEI deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço, fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, na forma estabelecida pelo Comitê Gestor; e está sujeito ao recolhimento da contribuição patronal, calculada à alíquota de 3% (três por cento) sobre o salário de contribuição do segurado, ao invés dos tradicionais 20% sobre a remuneração. Os dependentes serão estudados quando iniciarmos a matéria relativa ao benefício. II Filiação e Inscrição A filiação trata-se de um vínculo jurídico que se estabelece entre o segurado e a Previdência Social, que para os segurados obrigatórios, inicia-se com o exercício de uma atividade remunerada, e desse vinculo decorre o direito do segurado de auferir benefícios previdenciários e o dever de recolher as suas contribuições. Por isso a filiação é tida como automática para os segurados obrigatórios, não importando a vontade do mesmo de se filiar ou não, e sendo decorrente dessa automaticidade o dever do segurado pagar as contribuições sociais. A inscrição nada mais é que mero ato formal, pois será este ato que levará ao conhecimento da Previdência Social as informações pessoais do segurado, sendo importantes para uma futura concessão de benefícios. 12

13 Por isso, para os segurados obrigatórios, primeiro irá ocorrer a filiação e depois a inscrição, sendo esta feita, no caso do empregado, pela empresa, no caso do empregado doméstico, será feita tanto pelo empregador quanto pelo empregado doméstico, no caso do trabalhador avulso a inscrição é feita no sindicato/ogmo, no caso do segurado especial, a inscrição somente poderá ser realizada pelo próprio. Com relação ao contribuinte individual, a regra geral orienta que será o próprio que realizará a sua inscrição. Contudo, a lei /03 dispõe que a empresa que porventura o contrate deverá realizar a inscrição do segurado, caso este ainda não seja inscrito. Essa exigência decorre do fato de que toda empresa deve cumprir uma obrigação acessória previdenciária, que é a emissão de Guia de Recolhimento de FGTS e Informações a Previdência Social GFIP, onde a empresa irá descrever todos os valores, de forma individualizada, pagos pela empresa a todos os segurados, sendo esta GFIP a principal fonte de informação para o Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS, onde estão postas todas as informações referentes aos trabalhadores, dispensando o mesmo de provar os requisitos para a concessão de benefício (art. 29-A, Lei nº 8.213/91). Uma outra finalidade da GFIP é a de servir como instrumento de confissão de dívida, superando o contencioso administrativo, como ainda veremos. Pela nova lei, a inscrição do segurado especial será feita de forma a vinculá-lo ao seu respectivo grupo familiar e conterá, além das informações pessoais, a identificação da propriedade em que desenvolve a atividade e a que título, se nela reside ou o Município onde reside e, quando for o caso, a identificação e inscrição da pessoa responsável pela unidade familiar. A idéia é dar maior convicção ao INSS da condição de segurado especial da pessoa e seu grupo familiar, facilitando a concessão de benefício. O segurado especial integrante de grupo familiar que não seja proprietário ou dono do imóvel rural em que desenvolve sua atividade deverá informar, no ato da inscrição, conforme o caso, o nome do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado (enfim, quem é o dono da terra). Simultaneamente com a inscrição do segurado especial, será atribuído ao grupo familiar número de Cadastro Específico do INSS CEI, para fins de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando for o caso. De acordo com a Lei 11718/08, o Ministério da Previdência Social também desenvolverá programa de cadastramento dos segurados especiais, podendo para tanto firmar convênio com órgãos federais, 13

14 estaduais ou do Distrito Federal e dos Municípios, bem como com entidades de classe, em especial as respectivas confederações ou federações. Como já previa anteriormente o art. 20 do RPS, a nova redação dada pelo Decreto 6722/08 continua a afirmar que a filiação à previdência social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo. Todavia, traz uma pretensa exceção, com relação ao trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física por prazo de até dois meses dentro do período de um ano, como autorizado pela Lei n /08. Nesta hipótese, diz o art. 20, 2 que a filiação decorreria, automaticamente, de sua inclusão na GFIP, mediante identificação específica. Não vejo o menor amparo legal para esta ressalva, que é flagrantemente contraditória frente ao dispositivo geral do caput. Em verdade, esta nova previsão muito me lembra uma antiga anedota, na qual se afirmava que o parágrafo, freqüentemente, seria a desgraça do artigo... As regras de inscrição permanecem e, caso uma empresa deixe de inscrever o segurado que lhe presta serviço, estará sujeita à multa por segurado não inscrito (art. 283, 2, RPS). O art. 329-A do RPS prevê que o Ministério da Previdência Social desenvolverá e manterá programa de cadastramento dos segurados especiais, podendo para tanto firmar convênio com órgãos federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos municípios, bem como com entidades de classe, em especial as respectivas confederações ou federações. O MPS também disciplinará a forma de manutenção e de atualização do cadastro, observada a periodicidade anual a contar do ano seguinte ao do efetivo cadastramento dos segurados especiais. As informações contidas no cadastro não dispensam a apresentação de carteira de trabalho ou contrato individual de trabalho, exceto as que forem obtidas e acolhidas pela previdência social diretamente de banco de dados disponibilizados por órgãos do poder público. Da criação deste cadastro não poderá resultar nenhum ônus para os segurados, sejam eles filiados ou não às entidades conveniadas. O art. 256-A do RPS traz novo Capítulo, referente à matrícula da empresa, do produtor rural pessoa física e do segurado especial. De acordo com o texto, a matrícula atribuída pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ao PRPF ou segurado especial é o documento de inscrição do contribuinte - DIC, em substituição à inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, a ser apresentado em suas relações: 14

15 I - com o Poder Público, inclusive para licenciamento sanitário de produtos de origem animal ou vegetal submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização artesanal; II - com as instituições financeiras, para fins de contratação de operações de crédito; e III - com os adquirentes de sua produção ou fornecedores de sementes, insumos, ferramentas e demais implementos agrícolas. Ao que tudo indica, a RFB passará a usar o DIC ao invés da tradicional matrícula CEI, que, na verdade, só muda de nome. Para fins de recolhimento das contribuições previdenciárias, a matrícula será atribuída ao grupo familiar no ato de sua inscrição. Naturalmente, esta matrícula diferenciada não se aplica ao licenciamento sanitário de produtos sujeitos à incidência do IPI ou ao contribuinte cuja inscrição no CNPJ seja obrigatória. O segurado facultativo possui também filiação a Previdência Social, mas esta não é automática, sendo, portanto, necessário que primeiro o mesmo se inscreva junto a Previdência Social, inscrição esta que, quando acompanhada do 1º pagamento, gera a filiação. No entanto, note-se que esta regra apenas é aplicável ao segurado facultativo. O ingresso na Previdência Social, para qualquer segurado, não se sujeita a uma idade máxima de filiação, podendo a mesma ocorrer mesmo que a pessoa possua, por exemplo, uma idade de 80 anos. Por exemplo, caso uma senhora de idade, que se inscreve como facultativa pela Internet, após feito o pagamento de sua primeira guia de recolhimento, terá o direito ao benefício previdenciário caso seja atropelada quando saia do banco onde pagou a guia (veremos melhor a sistemática dos benefícios em aulas futuras). Embora os editais de prova anteriores, com freqüência, façam referência ao item Trabalhadores Excluídos do RGPS, é extremamente difícil encontrar alguém que exerça atividade remunerada e seja excluído do RGPS. Em razão do Princípio da Universalidade de Cobertura e Atendimento, não haveria motivo para qualquer trabalhador estar excluído do RGPS. Atualmente, podemos verificar esta exclusão somente para servidores públicos ocupantes de cargo de provimento efetivo, situação na qual estarão vinculados a RPPS. De resto, os demais estarão todos no RGPS. 15

16 EXERCÍCIOS 1) Quanto aos segurados da previdência social, assinale o item correto. a) Podem assumir a condição de segurados facultativos: a dona-decasa, o estudante menor de catorze anos, o síndico de condomínio, o bolsista e o estagiário assim definidos em lei, além do presidiário. b) Na condição de segurado facultativo, poderão inscrever-se o brasileiro que acompanha o cônjuge que presta serviços no exterior e aquele que perdeu a condição de segurado obrigatório em face do desemprego. c) O presidiário poderá ser contribuinte individual. d) O trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco, com intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou do órgão gestor de mão-de-obra, é segurado obrigatório da previdência social, na condição de empregado. e) É filiado ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS), na condição de trabalhador avulso, aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural, sem habitualidade, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego. Gabarito: B a) Toda pessoa pode assumir a condição de segurados facultativos, desde que não exerçam atividade remunerada, pois, aí, seriam segurados obrigatórios. Além disto, deve ter a idade mínima de 16 anos. São estes 16

17 os dois requisitos básicos para o ingresso voluntário no RGPS como segurado facultativo (art. 13, Lei n /91 e Art. 11, 1, III, RPS). A idade mínima, que já foi de 14 anos, agora é de 16 anos em virtude do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, na redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, que estabelece 16 anos como a idade mínima para o trabalho do menor. Assim, a questão é errada em virtude do estudante menor de catorze anos. O estudante somente poderá ser segurado facultativo após os 16 anos. b) O brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior é previsto expressamente na legislação como passível de enquadramento como segurado facultativo (Art. 11, 1, IV, RPS). Igualmente aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social, como o desempregado (Art. 11, 1, V, RPS). Na verdade, o desempregado, mesmo que ainda se encontre no período de graça, com a manutenção da qualidade de segurado, poderá, se desejar, filiar-se como facultativo, de modo a contabilizar o período como carência e tempo de contribuição. Ressalte-se que o servidor público que já participa de regime próprio de previdência, não poderá ser segurado facultativo do RGPS (Art. 201, 5, CRFB/88). c) atualmente, o presidiário será, no máximo, facultativo, ainda que exerça atividade remunerada. A idéia é não desestimular a contratação de tais pessoas, em processo de ressocialização. d) Aqui a questão traz a definição expressa do segurado avulso, e não empregado (Art. 11, VI, Lei n /91 c/c Art. 9, VI, RPS). e) Apesar de ser esta a definição a priori prevista em lei (Art. 11, VI, Lei n /91), a mesma é necessariamente complementada pelo Regulamento da Previdência Social, o qual expressa a necessidade da 17

18 intermediação obrigatória do sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra (Art. 9, VI). Assim, se determinado trabalhador presta serviço a empresa sem vínculo empregatício, mas sem a intermediação obrigatória do sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, será contribuinte individual, e não avulso. 2) Ainda com relação aos segurados, assinale o item incorreto. a) Os segurados especiais da previdência social, assim considerados, entre outros, o pescador artesanal e seus assemelhados que exercem suas atividades individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem o auxílio de terceiros, podem contribuir facultativamente, de acordo com os mesmos critérios definidos para o contribuinte individual, sem prejuízo da contribuição incidente sobre o rendimento bruto auferido com a comercialização da produção. b) O servidor público civil ou militar da União apenas poderá filiar-se ao RGPS, na condição de segurado facultativo, quando acompanhar cônjuge que presta serviços no exterior, na hipótese de não ser possível a continuidade de recolhimento ao RPPS. c) O segurado, na condição de empregado ou trabalhador avulso, que exercer atividade rural concomitante, em regime de economia familiar, poderá também vincular-se ao RGPS, na condição de segurado especial. d) São filiados obrigatórios ao RGPS, como contribuintes individuais, o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou de ordem religiosa, quando por ela mantido. e) O empresário que integrar mais de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, em áreas distintas de exploração mercantil, contribuirá em relação a cada uma delas mesmo que não participe da gestão, desde que venha a auferir rendimento pelo seu trabalho. 18

19 Gabarito: C a) O segurado especial, como regra geral, contribui à previdência social com o valor de 2,1% sobre a receita bruta proveniente da comercialização da sua produção (Art. 25, I e II, Lei n /91 e Art. 200, I e II, RPS). Todavia, de modo a possibilitar a este segurado a obtenção de benefícios em patamares superiores, a lei concede a faculdade deste em contribuir segundo as mesmas regras do contribuinte individual, ou seja, 20% de seu salário-de-contribuição (Art. 25, 1, Lei n /91 e Art. 200, 2, RPS). Observe que a opção dada não é o pagamento como segurado facultativo, o que seria impossível, já que o segurado especial é segurado obrigatório. A faculdade legal diz respeito a contribuição voluntária como se fosse contribuinte individual, além da contribuição compulsória sobre a receita da produção rural, que permanece. b) Como já observado, o servidor público participante de regime próprio de previdência social não poderá filiar-se como facultativo do RGPS (Art. 201, 5, CRFB/88). Todavia, nas hipóteses de afastamentos sem vencimentos e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio, o servidor poderá filiar-se ao RGPS como facultativo (Art. 11, 2, RPS). É situação excepcional, somente aceitável devido ao Princípio da Universalidade de Cobertura e Atendimento, que não poderia aceitar uma pessoa compulsoriamente excluída do regime geral de previdência sem outro tipo de proteção previdenciária. c) Como regra geral, todo trabalhador que exerce mais de uma atividade remunerada é filiado e inscrito em cada uma destas (Art. 11, 2, Lei n. 8,213/91 e Art. 18, 3, RPS). Por exemplo, segurado que é empregado e, ao mesmo tempo, exerce outra atividade por conta própria: para a previdência social, será segurado empregado e contribuinte individual. Já para o segurado especial a regra é outra. Em virtude da sua condição atípica, prevista na própria Constituição (art. 195, 8 ), somente terão direito a este enquadramento diferenciado aqueles que 19

20 são, efetivamente e exclusivamente, pequenos produtores rurais ou pescadores artesanais sem empregados. Caso o pretenso segurado especial venha a exercer outra atividade remunerada, continuará sendo segurado obrigatório do RGPS, mas em qualquer outra qualidade, distinta de segurado especial (Art. 11, VII, Lei n /91 e Art. 9, VII e 8, RPS), salvo nas hipóteses criadas pela Lei 11718/08. d) O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou de ordem religiosa, em qualquer hipótese, será contribuinte individual (Art. 11, V, c, Lei n /91 com a redação dada pela Lei n de 2002, e o Art. 9, V, c, RPS, com a redação dada pelo Decreto n de 2002). e) A questão traz a figura do empresário de sociedade limitada, cujo enquadramento previdenciário é feito como contribuinte individual, desde que receba remuneração decorrente de seu trabalho (art. 11, V, f, Lei n /91 e Art. 9, V, h, RPS). Ou seja, para enquadra-se como contribuinte individual, basta ao sócio a percepção de remuneração (pro-labore) decorrente de trabalho na sociedade, sendo irrelevante a sua efetiva participação na gestão da empresa. Ainda, o fato auferir rendimento por trabalho prestado a mais de uma empresa também não tem relevância alguma para a questão. 3) A respeito da vinculação obrigatória à previdência, Assinale a correta. a) O pequeno feirante, que adquire para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados, é segurado obrigatório da previdência social, na qualidade de empresário. b) Na condição de trabalhador autônomo, vincula-se obrigatoriamente à previdência social o sujeito que exerce, por conta própria, atividade econômica remunerada de natureza urbana, com fins lucrativos ou não. c) O trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiro, pela inexistência de vínculo empregatício, é segurado obrigatório da previdência, na condição de trabalhador autônomo. 20

21 d) Considera-se contribuinte individual, para fins de enquadramento na previdência social, o síndico ou representante eleito ou contratado para exercer atividade de direção condominial, em qualquer hipótese. e) O membro do conselho fiscal de sociedade por ações é segurado obrigatório da previdência social, na condição de contribuinte individual. GABARITO: E a) A questão está errada devido ao enquadramento previdenciário do segurado. O pequeno feirante, que adquire para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados, é de fato segurado obrigatório da previdência social, mas na qualidade de contribuinte individual (Art. 9, 15, VIII, RPS). b) Após as mudanças da Lei n.9.876/99, a categoria de trabalhador autônomo, como segurado obrigatório do RGPS, deixou de existir, sendo incorporada a categoria de contribuinte individual. Por isso, perante a legislação vigente, a questão encontra-se errada, pois hoje o sujeito que exerce, por conta própria, atividade econômica remunerada de natureza urbana, com fins lucrativos ou não é segurado contribuinte individual (Art. 11, V, h, Lei n /91 e Art. 9, V, l, RPS). c) Aplica-se o mesmo raciocínio anterior atualmente o segurado autônomo é contribuinte individual. Incluindo aí o trabalhador associado a cooperativa (Art. 9, 15, IV, RPS). Aliás, a categoria de contribuinte individual hoje é tão ampla, que pode ser definida por exclusão: todo aquele que exerce atividade remunerada e não se enquadra como empregado, avulso, doméstico ou segurado especial será, necessariamente, contribuinte individual. d) O síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, somente serão segurados obrigatórios caso venham a receber remuneração, e o enquadramento será na categoria de contribuinte individual (Art. 11, V, f, Lei n /91 e Art. 9, V, i, RPS). 21

22 Caso não haja a remuneração, esta pessoa não será sequer segurado da previdência social, podendo, no máximo, filiar-se como facultativo. Convém observar que a dispensa do pagamento da taxa condominial pelo síndico é considerado como remuneração. e) O membro do conselho fiscal de sociedade por ações é de fato segurado obrigatório da previdência social, na qualidade de contribuinte individual (Art. 9, 15, V, RPS). 22

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