Funções e programação no Scratch. Functions and programming in Scratch
|
|
- Heitor Barbosa
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Funções e programação no Scratch André Eduardo Ventorini PPGEMEF/UFSM - andreeduardoventorini@gmail.com Leandra Anversa Fioreze PPGEMat/ UFRGS leandra.fioreze@gmail.com Resumo: Este artigo se propõe a verificar o potencial do software de programação Scratch no processo de construção de conceitos relacionados com funções. A pesquisa de cunho qualitativo tem como aportes teóricos os Campos Conceituais, de Vergnaud, devido a importância de sua teoria na análise do funcionamento cognitivo do "sujeitoem-situação" e o Construcionismo, de Papert, destacadamente, na relevância da programação na construção do conhecimento. A partir dos dados analisados em uma pesquisa desenvolvida com alunos do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública, pode-se concluir que o uso do software de programação Scratch contribuiu na construção de conceitos relacionados com funções. Uma das contribuições está relacionada à compreensão dos esquemas utilizados no processo de criação e substituição de variáveis através de comandos específicos para esta função. Palavras-chave: funções, teoria dos Campos Conceituais, construcionismo, Scratch. Functions and programming in Scratch Abstract: This article verifies the potential of the programming software Scratch in the process of building concepts related to functions. This is a qualitative research and it relies on the theory of conceptual fields, by Vergnaud, due the significance of his theory in the analysis of the cognitive working of the subject in situation. The research relies also in the constructionism of Papert, due the outstanding importance of programming in building knowledge. Analyzing the collected data in a research developed with students of the first grade of secondary school in a public institution, we concluded that the use of the programming software Scratch contributed in the construction of the concepts related to functions. One of the contributions is related to the understanding of the schemes used in the process of creation and substitution of variables through specific instructions for this function. Keywords: functions, theory of conceptual fields, constructionism, Scratch. 1. Introdução O Scratch é um software de programação criado pelo Lifelong Kindergarten Group do Massachusetts Institute of Technology/MIT Media Lab, em colaboração com o grupo de Alan Kay da Universidade da Califórnia (UCLA), tendo sido disponibilizado para o público em geral a partir de Este software possui uma sintaxe mais intuitiva se comparada com outras linguagens de programação como Pascal, Python, Fortran, Cobol e C. Ao programar no Scratch, não é necessário digitar o comando, pois o mesmo vem em forma de blocos em que basta arrastá-los e encaixá-los, de acordo com uma determinada ordem lógica a ser estabelecida. Esses blocos são apresentados de forma visível, os quais facilitam a produção de estórias multimídias interativas ou qualquer outro tipo de programação (Ventorini; Fioreze, 2014). Por outro lado, para um estudante aprender a programar com essas outras linguagens, terá que conhecer, antes de tudo, as palavras exatas para cada comando, a forma como estas palavras devem ser organizadas (sintaxe e semântica) e escrevê-las (Lessa, 2018, p. 84).
2 A programação tem um importante papel no desenvolvimento da aprendizagem, pois programar significa comunicar-se com o computador numa linguagem que tanto ele quanto o homem podem entender (Papert, 1985, p.18). O uso do Scratch, ao possibilitar a representação de situações em forma de simulações e experimentações, pode contribuir para que os alunos criem e se apropriem de uma linguagem abstrata, distante do cotidiano. As situações que foram criadas (pelo professor pesquisador ou pelo aluno) estão relacionadas com funções, cujas aplicações podem ter relações com o cotidiano (por exemplo, o valor a pagar em função do número de litros consumidos por um carro em um posto de gasolina), as quais envolvem conceitos abstratos (como conceitos de variável, de dependência, de regularidade, de correspondência e de generalização). Por exemplo, partindo dos dados apresentados em uma determinada situação, um modelo matemático que envolve dependência de variáveis representada por uma linguagem algébrica pode ser expresso via programação no Scratch. Ao objetivar analisar o funcionamento cognitivo do sujeito em situação ao programar no Scratch, encontramos na Teoria dos Campos Conceituais um aporte teórico que fundamenta esta análise. Sua teoria envolve a aprendizagem de conceitos matemáticos e também sugere caminhos para a didática da Matemática. Pela importância dada à programação na construção do conhecimento, utilizamos o Construcionismo de Papert, A proposta deste artigo é verificar o potencial do software de programação Scratch na construção de conceitos relacionados com funções, a partir de uma experiência desenvolvida com alunos do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública localizada em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul - RS. 2. O software Scratch e o Construcionismo de Seimour Papert O matemático sul-africano Seymour Papert é considerado um dos maiores especialistas do mundo sobre como o computador pode proporcionar novas maneiras de aprender. Engajou-se em pesquisas na área da matemática e do uso da tecnologia trazendo relevantes contribuições para o desenvolvimento da aprendizagem. Papert, na década de 60, criou a linguagem de computação LOGO. A intenção, ao criar esta linguagem era dar à criança controle sobre a mais poderosa tecnologia disponível em nossos tempos: o computador. Porém, suas ideias sobre o uso da tecnologia na educação passaram a ser incorporadas por algumas escolas somente na década de 80, quase duas décadas depois. Papert mostrou-se realmente um educador inovador e precursor de novas ideias, na medida em que suas concepções sobre a tríade computador-aluno-aprendizagem, mesmo sendo concebidas há um bom tempo, encontram-se ainda atuais. O Construcionismo é gerado sobre a suposição de que as crianças farão melhor descobrindo ( pescando ) por si mesmas o conhecimento específico de que precisam (Papert, 1994, p.125). De uma forma mais direta, o Construcionismo é uma abordagem na qual a criança constrói, por intermédio do computador, o seu próprio conhecimento. A base da programação na linguagem LOGO é a tartaruga. Definida como objeto-de-pensar-com, ela desempenha um suporte importante para o pensamento. É através da tartaruga que as crianças elaboram programações e exploram os diversos recursos deste ambiente, aventurando-se em seus micromundos. Na linguagem de programação do software Scratch, os objetos-de-pensar-com são os personagens e os cenários. Na tentativa de ensinar a tartaruga (LOGO) ou o gato (Scratch), por exemplo,
3 a desenhar um quadrado, a criança acaba descrevendo, passo a passo, as propriedades do polígono, como seus ângulos internos e os movimentos necessários para realizar o desenho (figura 1). LOGO Programação Aprenda quadrado Abaixe a caneta Repita 4 [ pf 100 pd 90 ] Fim Visualização SCRATCH Programação Visualização Figura 1 - Comparativo entre as linguagens de programação LOGO Ao programar, temos a descrição (através das sequências lógicas dos comandos de programação) do processo utilizado pela criança para resolver uma tarefa, possibilitando a reflexão sobre o mesmo. Na tela do computador, a criança pode perceber o que ela programou, e, se necessário, reformular suas ideias a fim de alcançar seu objetivo. Isto é, [...] ao ensinar um computador a pensar, a criança embarca numa exploração sobre a maneira como ela própria pensa [...] (Papert, 1985, p. 35). 3. A Teoria dos Campos Conceituais A teoria dos Campos Conceituais foi desenvolvida pelo psicólogo e pesquisador Gerard Vergnaud, discípulo e aluno de Jean Piaget. Vergnaud é doutor Honoris Causa da Universidade de Genebra sendo fundador da Escola Francesa de Didática da Matemática. Vergnaud é um dos fundadores do Instituto de Pesquisa sobre o Ensino de Matemática (IREM) nas Universidades da França, na década de 60 (Fioreze, 2010). Vergnaud (1993) define campo conceitual como um conjunto de problemas e situações cujo tratamento requer conceitos, procedimentos e representações de tipos diferentes, mas intimamente relacionados entre si. A teoria dos Campos Conceituais busca compreender, além dos processos de conceitualização, as construções das estruturas cognitivas do pensamento. Vergnaud (1993) define conceito como uma trinca (S, I, R ) sendo: S: Conjunto de situações que dão sentido ao conceito (referência). I: Conjunto das invariantes em que se baseia a operacionalidade dos esquemas (significado). R: Conjunto das formas de linguagem que permitem representar simbolicamente o conceito, suas propriedades, as situações e os procedimentos de tratamento (significante). A construção de um conceito envolve uma relação entre os três elementos da trinca (S, I, R), ou seja, as situações em que estes conceitos aparecem, os esquemas que são
4 necessários para resolver a situação (significado) e as diferentes formas de representação do conceito (significante). Por exemplo, dentre as formas de linguagem verbal, gráfica e algébrica, pode-se acrescentar a programação, que através da organização dos blocos de comandos, expressam suas ideias, pensamentos e esquemas. Vergnaud (1993) define esquema como uma organização invariante do comportamento do sujeito em função das características particulares de cada situação, sendo que o esquema abrange: - invariantes operatórios (conceitos em ação e teoremas em ação): são os conceitos contidos nos esquemas. Teorema em ação é uma proposição considerada como verdadeira sobre o real; conceito em ação é uma categoria de pensamento considerada como pertinente (Vergnaud, 1993). Exemplo de conceito em ação (conforme figura 2): partindo do pressuposto de que o aluno já construiu uma programação que levasse um personagem aparecer no primeiro quadrante, utilizando-se para isso o comando x > 0 e y > 0, ele não precisa, necessariamente, realizar outra programação para perceber que qualquer objeto, para aparecer no quarto quadrante de um plano cartesiano, precisaria ter a condição x > 0 e y < 0 como parte de sua programação. Figura 2- Blocos de comando da linguagem Scratch (Ventorini, 2015) - regras de ação do tipo se... então... : permitem gerar sequências de ações pelo aluno que objetivam controlar os resultados. Na figura 3 há um controle dos resultados da ação (uso de se... então... ) para fazer com que um personagem ou objeto deslize em 1 segundo para as coordenadas x e y, se y = 2x + 10: Figura 3 - Blocos de comandos com o uso do se... então... (Ventorini, 2015) - inferências: raciocínios que permitem calcular as regras e as antecipações a partir das informações e dos invariantes operatórios de que dispõe o sujeito, os quais geram uma série de ações para se atingir o objetivo. - metas a atingir e antecipações: são os efeitos esperados e as eventuais etapas intermediárias. As antecipações são muito exigidas quando se realiza uma programação; o uso de certos comandos como: vire tantos graus, vá para, espere até, estão intimamente ligados a uma antecipação do movimento que eles podem gerar e da importância desse movimento para atingir a meta desejada. 4. Delineamentos Metodológicos
5 A presente pesquisa possui cunho qualitativo à medida que interessa investigar o potencial do software Scratch através de situações que envolvem a programação, na construção de conceitos de função. Sobre a pesquisa qualitativa, Bicudo (2012) cita que este é um tipo de pesquisa onde trabalha-se com a qualidade, ou seja, a qualidade é do objeto e passível de ser observada (p.17). Visando o desenvolvimento da pesquisa, objetivamos compreender os processos envolvidos nas programações através de descrições sistemáticas e detalhadas. A pesquisa foi realizada com três turmas de primeiros anos do Colégio Estadual Manoel Ribas do município de Santa Maria RS. Os sujeitos, quase na sua totalidade, não tiveram acesso em suas escolas anteriores a softwares e/ou aplicativos matemáticos, tampouco a softwares de programação. A coleta de dados da pesquisa se deu através da utilização de um diário de bordo e das gravações das programações produzidas pelos alunos. O diário de bordo foi uma maneira de registrar os comentários as observações e os questionamentos feitos pelos alunos oralmente. Por fim, se utilizou a fotografia, com o objetivo de registrar a construção das programações. As atividades desenvolvidas com os alunos se deram através de duas etapas. A primeira etapa teve como objetivo o conhecimento e a exploração da linguagem de programação Scratch. A segunda etapa aconteceu em dois ambientes, ou seja, na sala de aula e no laboratório de informática, com situações que enfocaram os seguintes conceitos matemáticos específicos: a ideia de função, função inversa, caso particular de domínio da função e plano cartesiano. Dar-se-á ênfase, considerando o objeto de pesquisa, às situações propostas na segunda fase desenvolvidas no laboratório de informática, que foram em número de quatro. Dentre estas, temos uma situação em aberto, ou seja, o aluno poderia criar algo que fosse de seu interesse e que envolvesse conceitos relacionados com funções. Destaca-se a importância da construção de um produto de significado pessoal para o aprendizado dos alunos (Maltempi, 2004). Visando analisar detalhadamente as produções dos alunos, o critério adotado foi considerar uma dupla de cada turma que participou da pesquisa, selecionando as duplas que tiveram maior frequência nos encontros e as programações que estão mais completas. As duplas foram identificadas como E24,E28; F2,F9 e G3,G6, respectivamente, e pertencentes às turmas E, F e G. 5. Resultados e Discussão Devido ao espaço delimitado para este artigo, apresentamos uma das situações propostas a fim de explicitar a análise do processo de construção dos conceitos pelos alunos nas programações no Scratch, bem como as dificuldades envolvidas neste processo. A seguinte situação foi apresentada aos alunos: Pedro é taxista e cobra R$ 1,50 por km rodado, além de R$ 5,00 fixos pela bandeirada. Quanto Pedro irá cobrar de um cliente que andar 30 km em seu táxi? E para um número qualquer de km? Ao programar, para resolver a situação, os alunos deverão relacionar a cada valor atribuído para a variável x (km rodados), um único valor correspondente para a variável y (valor a pagar em reais), representando essa correspondência, por exemplo, através de um modelo matemático. Os personagens e cenários foram de escolha dos alunos. Segue a produção de uma das duplas (E24 e E28) (Figura 4):
6 Figura 4 - Produção da dupla de alunos E24,E28 (Ventorini, 2015) A dupla de alunos E24, E28 indicou através do comando criar uma variável as variáveis x e y para representar, respectivamente, os quilômetros rodados e os valores a pagar. Houve uma articulação lógica entre os comandos pergunte... e espere que é a entrada de valores para a variável x no comando resposta que corresponde ao valor digitado pelo usuário e o comando mude x para... que substitui a variável x pelo valor digitado pelo usuário. Raciocínio semelhante se deu quando da utilização do comando mude y para... que objetivou substituir a variável y pelo valor do resultado vindo da expressão algébrica 5 + 1,5. resposta que foi estruturada por eles. Para construir os conjuntos (tabelas) do domínio e da imagem da função, a dupla utilizou o comando cria uma lista denominando o conjunto do domínio da função por domínio x e o conjunto imagem da função por imagem y, conforme é observado na figura 5. Figura 5 - Comandos do Scratch com a função de criar tabelas (listas) (Ventorini, 2015) A programação atribui para a lista domínio x os valores digitados pelo usuário e para a lista imagem y os valores resultantes do comando mude y para.... Por fim, o comando de recursividade repita 10 gerou o número de vezes (neste caso específico, dez vezes) que o usuário pode entrar (atribuir) com valores para a variável x. Uma das fases da programação que mais requereram esforço e atenção dos alunos foi a compreensão do processo de substituição de variáveis na linguagem do Scratch. Os questionamentos e diálogos a seguir entre o professor pesquisador e alunos
7 da turma E dão a noção destas dificuldades: - E28: Onde é que vai o comando verde? (o aluno se referiu à expressão algébrica construída por eles). - Professor: O que representa para você o comando verde? - E28: A fórmula que dá o valor de trinta quilômetros. - Professor: E se quiséssemos saber o valor que pagaríamos por quarenta quilômetros, o que precisaríamos fazer? - E28: Apagar o trinta e colocar o quarenta no lugar dele. - Professor: E para cem quilômetros, o que deveríamos fazer então? - E28: A mesma coisa. - Professor: Como poderíamos então estruturar esta fórmula de maneira que cada aluno pudesse colocar o valor que desejasse? (Diálogo entre professor e aluno, Ventorini, 2015) Após alguns minutos o aluno E24 sugeriu colocar o comando resposta na expressão algébrica, pois era o valor que as pessoas iriam atribuir para os quilômetros rodados. De modo análogo, se discutiu outras substituições pertinentes nos outros comandos da programação, como por exemplo, adiciona resposta a domínio x para adicionar ao conjunto (lista) dos x os valores digitados pelos usuários. Algumas duplas tiveram dificuldades na construção das expressões, pois os comandos operadores precisam ser encaixados respeitando a ordem hierárquica das operações. Um exemplo de erro é o da dupla G3, G6, da turma G, que fez sua construção de forma equivocada ao construir a expressão numérica 5 + 1,5.30. Da forma como estavam estruturados os comandos, primeiro acontecia a operação adição para só depois acontecer a operação multiplicação com o número trinta (km), o que originava uma resposta de cento e noventa e cinco (reais). A figura 6 explicita a estrutura construída pela dupla de alunos G3, G6: Figura 6 - Expressão aritmética organizada pela dupla G3,G6 na atividade 1 com os comandos do Scratch (Ventorini, 2015) O esquema desenvolvido inicialmente pelos alunos G3 e G6 descrito na figura 6 não foi eficiente, pois não levou à uma correspondência lógica entre os km rodados e o valor a pagar. Segundo Vergnaud (1993) os esquemas, são em geral, eficazes, mas nem sempre efetivos. Quando a criança utiliza um esquema ineficaz para determinada situação, a experiência a leva, seja a mudar de esquema, seja a modificar o esquema (p. 3). Foi o que aconteceu com a dupla ao modificar o esquema. As conversas, na forma de questionamentos partindo do professor pesquisador, acerca do problema, auxiliaram as duplas de alunos na compreensão, escolha e encaixes de certos comandos. Os questionamentos eram feitos de maneira geral, o que os incentivava discutir entre si esclarecendo alguns fatos para os colegas e permitindo que quem houvesse compreendido explicasse para os demais. É pertinente ressaltar, a importância que Vergnaud dá, didaticamente, ao papel da mediação no processo do
8 ensino e da aprendizagem: [...] atos de mediação do professor vão ter que acompanhar, pelo menos de vez em quando, o trabalho do aluno, jamais totalmente autônomo, seja o que for aquilo que desejamos. Esses atos de mediação tomam muitas vezes a forma de palavras, mas somente; um gesto do dedo apontando para o erro pode significar tanto quanto uma explicação. Contudo, as explicações são indispensáveis, e a forma predicada do conhecimento vem então socorrer a forma operatória que é o esquema de pensamento, com uma função vizinha, guardadas as proporções, daquela da linguagem da criança que aprende a falar, e cujas primeiras palavras e enunciados vem socorrer as primeiras invariantes operatórias construídas por ela, objetos e relações. (Vergnaud, 2008, p.31). Em relação à utilização do comando repita nas construções dos objetos de aprendizagem desta atividade, surgiu do aluno F2 um questionamento bastante pertinente, que resultou no seguinte diálogo: - F2: Eu posso colocar número negativo dentro dele? - Professor: O que representa o número que vai dentro deste comando, nesta nossa atividade? - F2: As vezes que vai aparecer a pergunta para colocar o valor de x.(o aluno se referiu ao número de oportunidades que o usuário poderá atribuir, neste caso, para valores que correspondem à variável x ). O aluno, em ato contínuo a sua colocação nem esperou outra intervenção do professor para responder seu próprio questionamento: - F2: Não, não pode ser negativo, porque é o número de vezes para digitar. (Diálogo entre professor e aluno, Ventorini, 2015) Uma das classes de situações propostas por Vergnaud (1993, p. 6) é aquela em que o sujeito não dispõe de todas as competências necessárias ao tratamento imediato da situação, o que o obriga a um tempo de reflexão e exploração, a hesitações, a tentativas frustradas, levando-o eventualmente ao sucesso ou ao fracasso. É o que parece estar explícito nesta construção das programações tendo em vista os questionamentos dos alunos presentes nos diálogos com o professor pesquisador. 6. Considerações Finais O objetivo deste artigo foi verificar o potencial do Scratch no processo de construção de conceitos relacionados com funções através da programação, apresentando uma forma alternativa de trabalhar a matemática na escola. A partir dos dados analisados, pode-se concluir que a utilização do software de programação Scratch na construção de conceitos relacionados com funções oportunizou aos alunos fazer antecipações, controlar resultados, modificar esquemas, fazer inferências. Uma potencialidade que pode ser atribuída ao software Scratch, foi a compreensão dos processos de criação e substituição de variáveis através de comandos específicos para esta função. Outra potencialidade verificada é que as características da linguagem de programação, aliada ao conteúdo função, possibilitou que os alunos se apropriassem de algoritmos (programações) que contemplassem não só uma única situação, mas várias situações, contribuindo para o processo de generalização. Durante o desenvolvimento da programação, na montagem das expressões algébricas, os erros acontecidos permitiram que os alunos reconstruíssem seu pensamento analisando o seu processo de construção, até porque, [...] quando se
9 aprende a programar um computador dificilmente se acerta na primeira tentativa (PAPERT, 1985, p. 39). Para Papert (1985, p. 141), os erros são benefícios porque levam os alunos a estudarem o que aconteceu, a interpretar o que deu errado, e, através do entendimento, corrigi-lo e o Scratch parece ter contribuído, através das características da sua linguagem, neste processo. O processo sequencial utilizado na programação com o Scratch, permitiu que os alunos testassem suas hipóteses ao realizarem um determinado procedimento, confrontando os resultados imediatamente a partir do feedback dado. O retorno imediato na tela do computador possibilita refletir sobre a ação e se necessário, a reformulação das hipóteses iniciais para testá-las novamente. É um processo em espiral, em que se pode perceber, nas representações nos códigos, as descrições do pensamento e os diversos conhecimentos em ação (LESSA, 2018, p. 3). Esta pesquisa apresenta um olhar diferenciado na busca por alternativas para contribuir para a aprendizagem de matemática dos alunos apresentando a programação e como alternativa para o desenvolvimento deste processo. Partindo de situações a serem programadas com o Scratch, os erros são permitidos e considerados como parte importante do processo, e que tiveram ainda como intenção desenvolver no aluno a autonomia e a compreensão de como ele está pensando ao programar. Para finalizar, a satisfação ao findar essa pesquisa, aponta para uma aproximação ainda maior no tema programação e educação, pois denota um caminho a ser percorrido e explorado, que se abre para inúmeras possibilidades a cada passo que se dá rumo a sua compreensão. Referências Bibliográficas BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. A pesquisa em educação matemática: a prevalência da abordagem qualitativa. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Tecnologia. Curitiba, vol 5, n. 2, mai./ago FIOREZE, L. A.. Atividades digitais e a construção dos conceitos de proporcionalidade: uma análise a partir da teoria dos campos conceituais. Porto Alegre: PPGIE/UFRGS, 2010, 245 p.. Tese de Doutorado. LESSA, V.. A programação de computadores e a função afim: um estudo sobre a representação e a compreensão de invariantes operatórios. Passo Fundo: PPGEdu/UPF, 2018, 184 p.. Tese de Doutorado. MALTEMPI, M. V. Construcionismo: pano de fundo para pesquisas em informática aplicada à educação matemática In: BICUDO, M. A. V.; M. C. BORBA (Orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, p , PAPERT, S. A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Porto Alegre: Artes Médicas, PAPERT, S. LOGO: computadores e educação. São Paulo: Brasiliense, VENTORINI, A. Construção de relações funcionais através do software Scratch. Santa Maria: PPGEMEF/UFSM, 2015, 168 p.. Dissertação de Mestrado Acadêmico.
10 VENTORINI, A. E.; FIOREZE, L. A.. O software Scratch: uma contribuição para o ensino e a aprendizagem da matemática. In: IV ESCOLA DE INVERNO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2014, Santa Maria. Anais. Santa Maria: UFSM, ISSN VERGNAUD, G. Atividade humana e conceituação. Porto Alegre: GEEMPA, VERGNAUD, G. Teoria dos campos conceituais. In: ANAIS DO 1º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA DO RIO DE JANEIRO, 1993, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: Projeto Fundão - Instituto de Matemática - UFRJ, p.1 26.
O SOFTWARE SCRATCH: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
ISSN 2316-7785 O SOFTWARE SCRATCH: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Resumo André Eduardo Ventorini 1 Universidade Federal de Santa Maria ventoriniandre@gmail.com Leandra Anversa
Scratch: conectando a matemática com as histórias infantis
Scratch: conectando a matemática com as histórias infantis Natali Brandt 1 GD1 Educação Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Resumo do trabalho. A presente pesquisa tem por objetivo apresentar
SCRATCH: UM SOFTWARE PARA CONSTRUIR JOGOS ELETÔNICOS, DESENVOLVER MATEMÁTICA E SE DIVERTIR
SCRATCH: UM SOFTWARE PARA CONSTRUIR JOGOS ELETÔNICOS, DESENVOLVER MATEMÁTICA E SE DIVERTIR GT 05 Educação Matemática: Tecnologias Informáticas e Educação à Distância Vitor Sales Dias da Rosa 1 ULBRA vitinhoo.sales@hotmail.com
ALGUMAS POSSIBILIDADES DO APLICATIVO SCRATCH E DA ROBÓTICA EDUCACIONAL NO ENSINO DE MATEMÁTICA
ALGUMAS POSSIBILIDADES DO APLICATIVO SCRATCH E DA ROBÓTICA EDUCACIONAL NO ENSINO DE MATEMÁTICA Clodogil Fabiano Ribeiro DOS SANTOS Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO 1 professorgil1968@gmail.com
Introdução à Programação de Computadores no ensino básico: relato de uma aplicação
Introdução à Programação de Computadores no ensino básico: relato de uma aplicação Achiles Pedro da Cunha Luciano achilespcluciano@gmail.com Allan Thércio Guedes Dantas allanthercio@gmail.com Adney Galdino
Tarefa 1 - Remodelada
Formação Continuada em Matemática Fundação CECIERJ/Consórcio CEDERJ Matemática 9º ano 3º Bimestre/2012 Avaliação da Implementação do Plano de Trabalho 1 Função Tarefa 1 - Remodelada Cursista: Danielle
VAMOS PROGRAMAR EM. Competências a desenvolver
VAMOS PROGRAMAR EM Competências a desenvolver O aluno: Compreende o problema: identifica os dados, as condições e o objetivo do problema; identifica problemas com informação irrelevante, dados insuficientes
FLUÊNCIA DIGITAL E AMBIENTES DE AUTORIA MULTIMÍDIA
FLUÊNCIA DIGITAL E AMBIENTES DE AUTORIA MULTIMÍDIA Marta Dieterich Voelcker,, Programa de Pós-graduação em Informática na Educação UFRGS, marta@pensamentodigital.org.br. Léa da Cruz Fagundes, Programa
Algoritmos e Programação
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE MATEMÁTICA profericomartins@unemat.br
Planificação de atividade TIC
Planificação de atividade TIC Ano(s) de escolaridade Disciplina(s) Previsão de duração 4º Matemática 240 minutos Autoria Paulo Torcato e Miguel Veladas Descrição da atividade Tema: Geometria - Iniciação
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ / SEEDUC-RJ PLANO DE TRABALHO 1º ANO 3º BIMESTRE Função Polinomial do 2º grau COLÉGIO: CIEP BRIZOLÃO 337 BERTA LUTZ PROFESSORA: RAQUEL
COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR
COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR NOME: N. o : DATA: / /2015 FOLHETO DE INFORMÁTICA (V.C. E R.V.) 7. o ANO Ao longo deste ano, aprendemos a operar os comandos e as funções básicas do SCRATCH, por exemplo, utilizando
O construtivismo e o construcionismo fundamentando a ação docente em ambiente informatizado. Anair Altoé Marisa Morales Penati
O construtivismo e o construcionismo fundamentando a ação docente em ambiente informatizado. Anair Altoé Marisa Morales Penati Construtivismo Teoria que explica como a inteligência humana se desenvolve,
Uma Investigação sobre Função Quadrática com Alunos do 1º Ano do Ensino Médio
Uma Investigação sobre Função Quadrática com Alunos do 1º Ano do Ensino Médio Ademir Medeiros dos Santos Junior Introdução Nos últimos anos, estudos têm demonstrado que a Matemática se revela uma das disciplinas
ESTRUTURAS MULTIPLICATIVAS: TEORIA E PRÁTICA ENVOLVENDO PROPORÇÃO DUPLA E MÚLTIPLA
Sociedade Brasileira de na Contemporaneidade: desafios e possibilidades ESTRUTURAS MULTIPLICATIVAS: TEORIA E PRÁTICA ENVOLVENDO PROPORÇÃO DUPLA E MÚLTIPLA Valeria Conceição dos Santos Universidade Estadual
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA. ULBRA Canoas Rio Grande do Sul Brasil.
VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DA MATEMÁTICA ULBRA Canoas Rio Grande do Sul Brasil. 04, 05, 06 e 07 de outubro de 2017 Minicurso O SCRATCH COMO UMA POSSIBILIDADE NA SALA DE AULA Fernanda Schuck
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS MATEMÁTICA_6º ANO_B. Ano Letivo: 2012/ Introdução / Finalidades. 2. Metas de Aprendizagem
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS MATEMÁTICA_6º ANO_B Ano Letivo: 0/0. Introdução / Finalidades A disciplina de Matemática tem como finalidade desenvolver a: compreensão de conceitos, relações,
O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2
O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental Aula 2 Objetivos da aula Conhecer os a pluralidade de interpretações sobre os processos de ensino aprendizagem em Ciências; Discutir
ATIVIDADES DIGITAIS, A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS E O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE PROPORCIONALIDADE
ATIVIDADES DIGITAIS, A TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAIS E O DESENVOLVIMENTO DOS CONCEITOS DE PROPORCIONALIDADE Leandra Anversa Fioreze UNIFRA/PGIE-UFRGS Dante Barone PGIE-UFRGS Marcus Basso IM-UFRGS Apresentação
ARTICULAÇÃO ENTRE REPRESENTAÇÕES ALGÉBRICAS E GRÁFICAS DE UMA FUNÇÃO: CONSTRUINDO CONJECTURAS POR MEIO DO GEOGEBRA
ARTICULAÇÃO ENTRE REPRESENTAÇÕES ALGÉBRICAS E GRÁFICAS DE UMA FUNÇÃO: CONSTRUINDO CONJECTURAS POR MEIO DO GEOGEBRA Fernanda Elisbão Silva de Souza Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática UFMS
FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/ CONSÓRCIO CEDERJ. Matemática 1º Ano 2º Bimestre Plano de Trabalho
FORMAÇÃO CONTINUADA EM MATEMÁTICA FUNDAÇÃO CECIERJ/ CONSÓRCIO CEDERJ Matemática 1º Ano 2º Bimestre 2014 Plano de Trabalho FUNÇÕES POLINOMIAIS DO 1º GRAU Tarefa 1 Cursista: Michele Zacharias dos Santos
CONTRIBUIÇÕES DO SUPERLOGO NA GEOMETRIA PLANA E NA TRIGONOMETRIA. Palavras-chave: geometria plana; software SuperLogo; trigonometria.
CONTRIBUIÇÕES DO SUPERLOGO NA GEOMETRIA PLANA E NA TRIGONOMETRIA Resumo: Este minicurso abordará alguns conteúdos de Geometria Plana e Trigonometria, com ênfase na construção de polígonos e no estudo de
Problemas aditivos de ordem inversa: uma proposta de ensino
Problemas aditivos de ordem inversa: uma proposta de ensino Ana Paula Bezerra da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil paullabezerr@yahoo.com.br Resumo Este trabalho fundamentado na Teoria
A Solução de problemas nas ciências da natureza
A Solução de problemas nas ciências da natureza JUAN IGNACIO POZO E MIGUEL GÓMEZ CRESPO, IN POZO, J. I. (ORG.) A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, ARTMED, 1998 (REIMPRESSÃO 2008) Problemas e problematização Antes
MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO COMPUTACIONAL NO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
MODELAGEM MATEMÁTICA E PENSAMENTO COMPUTACIONAL NO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Márcia Regina Kaminski Universidade Estadual do Oeste do Paraná marciarkjf@gmail.com Clodis Boscarioli Universidade Estadual
Uma proposta de construção geométrica usando a linguagem Logo. A proposal for a geometric construction using the Logo language
http://dx.doi.org/10.4322/gepem.2015.022 Uma proposta de construção geométrica usando a linguagem Logo Maria Ivete Basniak Professora, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) Campus de União da Vitória
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA 7º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL DISCIPLINA: Matemática ANO
ANÁLISE EM LIVROS DIDÁTICOS DA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA COM ÊNFASE NO CONCEITO DE DIVISÃO, NA ÓTICA DA TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAS
ANÁLISE EM LIVROS DIDÁTICOS DA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA COM ÊNFASE NO CONCEITO DE DIVISÃO, NA ÓTICA DA TEORIA DOS CAMPOS CONCEITUAS Erlany Josefa de Arruda (1); Gerlane Caroline Mendes Baier (1); Vívian
Introdução. 1 Licenciada em Matemática e Mestranda em Educação pela Universidade de Passo Fundo bolsista CAPES.
1 PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MULTIPLICAÇÃO: O USO DOS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Flávia de Andrade Niemann 1 Resumo: A proposta deste texto é
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR. Planificação Anual 7ºano Disciplina/Área disciplinar: MATEMÁTICA
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR Ano letivo 2018/2019 Planificação Anual 7ºano Disciplina/Área disciplinar: MATEMÁTICA Objetivos essenciais de aprendizagem, conhecimentos, capacidades e atitudes transversais
Super-Logo 3.0 como engine. Prof. José Augusto Fabri
Super-Logo 3.0 como engine Prof. José Augusto Fabri Seymour Papert Pensador e ativista na evolução do aprendizado no mundo digital; Foi colaborador de Jean Piaget; Fundador do Laboratório de Inteligência
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E MODELAGEM MATEMÁTICA: IMPORTANTES ESTRUTURAS PARA O ESTUDO DE CRESCINEBTO E DECRESCIMENTO DE POPULAÇÕES
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E MODELAGEM MATEMÁTICA: IMPORTANTES ESTRUTURAS PARA O ESTUDO DE CRESCINEBTO E DECRESCIMENTO DE POPULAÇÕES Hélio Oliveira Rodrigues 1 1 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia
A motivação dos alunos para o aprendizado com o uso do computador.
A motivação dos alunos para o aprendizado com o uso do computador. Patrice Rocha Pinto (PIBIC/CNPq-UEL), Sueli Édi Rufini Guimarães (Orientador), e-mail: sueli_rufini@hotmail.com Universidade Estadual
Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19
Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira PLANIFICAÇÃO ANUAL DE MATEMÁTICA 7.º ANO ANO LETIVO 2018/19 1.º PERÍODO Tema/Subtema Objetivos Essenciais de Aprendizegem Aulas previstas (45 min) Aprendizagens
Técnicas de Programação
Técnicas de Programação Algoritmos Anderson Gomes Eleutério Lógica A lógica de programação é necessária para pessoas que desejam trabalhar com desenvolvimento de sistemas e programas, ela permite definir
Produção de Significados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem
Produção de Significados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem Luciane Mulazani dos Santos Prof. Dr. Carlos Roberto Vianna Prof. Msc. Emerson Rolkouski Programa de Pós-Graduação em Educação UFPR É cada
Palavras-chave: Comparação Multiplicativa. Estruturas multiplicativas. Estratégias.
XVIII Encontro Baiano de Educação Matemática A sala de aula de Matemática e suas vertentes UESC, Ilhéus, Bahia de 03 a 06 de julho de 2019 CAMPO MULTIPLICATIVO: UMA ANALISE DO RENDIMENTO DOS ALUNOS DO
PLANIFICAÇÃO MATEMÁTICA - 5º ANO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VILA D ESTE OPERACIONALIDADE DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ANO LETIVO
PLANIFICAÇÃO OPERACIONALIDADE DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ANO LETIVO 2018-19 MATEMÁTICA - 5º ANO APRENDIZAGENS ESSENCIAIS 1ºPERÍODO TEMA: CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM APRENDIZAGEM ESSENCIAIS E DESCRITORES
Algoritmos e Programação
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Palavras-chave: Educação básica; SuperLogo3.0; Trigonometria: Figuras geométricas.
O USO DO PROGRAMA SUPERLOGO3.0 PARA O ENSINO GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA EM TURMAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO Diego de Freitas Leite UFRGS diegofreitas.i@hotmail.com Sara Regina da Silva UFRGS
ATIVIDADES COM SCRATCH BASEADAS NAS IDEIAS CONSTRUCIONISTAS
ATIVIDADES COM SCRATCH BASEADAS NAS IDEIAS CONSTRUCIONISTAS Fernanda Schuck Sápiras Rodrigo Dalla Vecchia nandassapiras@gmail.com rodrigovecchia@gmail.com Tema: Uso de tecnologías Modalidad: CB Nivel educativo:
Planificação Anual de Matemática 7º Ano
Temas transversais: Planificação Anual de Matemática 7º Ano Resolução de Problemas Resolver problemas usando números racionais, utilizando equações e funções em contextos matemáticos e não matemáticos,
Categorização dos SOFTWARES EDUCACIONAIS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA INFORMÁTICA APLICADA A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Categorização dos SOFTWARES EDUCACIONAIS Sinop MT, 2017. PROJETO CIAEM 1 Aprendizagem Ocorre
UMA ANÁLISE DE ESQUEMAS UTILIZADOS POR ESTUDANTES DO SÉTIMO ANO AO RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO PROPORCIONALIDADE
UMA ANÁLISE DE ESQUEMAS UTILIZADOS POR ESTUDANTES DO SÉTIMO ANO AO RESOLVER PROBLEMAS ENVOLVENDO PROPORCIONALIDADE Mariana Braun Aguiar - UFRGS Marcus Vinicius de Azevedo Basso - UFRGS mariana_braun94@hotmail.com
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA REITORIA ANEXO I. PROJETO DE 1. IDENTIFICAÇÃO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA REITORIA ANEXO I. PROJETO DE 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto: Descobrindo e aplicando matemática por meio do software GeoGebra 1.2 Câmpus de
É uma sequência lógica de ações, um passo a passo, para atingir determinado objetivo.
Computação I Introdução Olá pessoal, eu sou o Edivaldo e aqui vou tentar ensinar de um jeito resumido e descomplicado as noções iniciais do curso de Programação da UFRJ, que é ministrado na linguagem de
Seminários de Ensino de Matemática FE-USP 2013
Seminários de Ensino de Matemática FE-USP 2013 Reflexões sobre o uso de tecnologia no ensino de Geometria Carlos Eduardo Granja A tecnologia no ensino: questões - qual o impacto das novas tecnologias de
Aulas de Matemática e a Integração do Laptop no Ensino da Álgebra
Aulas de Matemática e a Integração do Laptop no Ensino da Álgebra Fernanda Elisbão Silva de Souza 1 Suely Scherer 2 Educação Matemática, Tecnologias Informáticas e Educação à Distância Resumo Este texto
EDUCAÇÃO ALGÉBRICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: A EXTENSÃO GERADA PELA PESQUISA
Resumo ISSN 2316-7785 EDUCAÇÃO ALGÉBRICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: A EXTENSÃO GERADA PELA PESQUISA Sandra Mara Marasini Universidade de Passo Fundo marasini@upf.br Neiva Ignês Grando Universidade de Passo
Programação I Apresentação
Programação I Apresentação Prof. Carlos Alberto carlos.batista@facape.br carlos36_batista@yahoo.com.br Referências JUNIOR, D. P.; NAKAMITI, G. S.; ENGELBRECHT, A. de M. E.; BIANCHI, F. Algoritmos e Programação
Planificação anual 2018/19
Planificação anual Propõe-se a seguinte distribuição dos conteúdos pelos diferentes períodos: 1. Período 2. Período 3. Período Números racionais Expressões algébricas. Potenciação. Raízes quadradas e cúbicas
O micromundo Mathsticks: uma forma dinâmica para interagir algebricamente
O micromundo Mathsticks: uma forma dinâmica para interagir algebricamente Kauan Espósito da Conceição O Mathsticks é um micromundo criado usando a linguagem de programação LOGO. É um micromundo no sentido
Manual de aventuras com scratch
Manual de aventuras com scratch Básico A usa o scratch como introdução a programação de robôs. Scratch é uma linguagem de programação desenvolvida pelo Lifelong Kindergarten Group no Media Lab, MIT. Este
Teoria dos Campos Conceituais na análise de programação em Scratch
Teoria dos Campos Conceituais na análise de programação em Scratch Kátia Coelho da Rocha PPGEMat/UFRGS - katiacoelhorocha@gmail.com Marcus Vinicius de Azevedo Basso PPGEMat/UFRGS - mbasso@ufrgs.br Resumo
UMA HISTÓRIA INFANTIL PARA O ESTUDO DA DIVISÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
UMA HISTÓRIA INFANTIL PARA O ESTUDO DA DIVISÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Diaine Susara Garcez da Silva diaine_garcez@yahoo.com.br Halana Garcez Borowsky halanagarcezborowsky@yahoo.com.br
Explorando a ideia de função
Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva SP Curso de Licenciatura em Matemática 3º ano Prática de Ensino da Matemática III Prof. M.Sc. Fabricio Eduardo Ferreira fabricio@fafica.br Explorando
Livro didático do 8º ano: conversões, tratamentos e equações
Livro didático do 8º ano: conversões, tratamentos e equações Wagner Rodrigues Costa Universidade Federal de Pernambuco Brasil profwagnercosta@gmail.com Resumo O presente trabalho se propõe a investigar
Aprendizagens: Conhecimentos/ Capacidades e atitudes O aluno deve ficar capaz de:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação Anual de Matemática 6.º ano Ano Letivo 2018/2019
Planificação Anual Matemática 7º Ano
ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 ESTREMOZ Planificação Anual Matemática 7º Ano Ano letivo 2018/2019 PERÍODO Nº de AULAS PREVISTAS (45 min) 1º 60 2º 60 3º 35 Total: 155 1º Período Total de
VIVENCIANDO O CURRÍCULO DE MATEMÁTICA
DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO SÃO VICENTE VIVENCIANDO O CURRÍCULO DE MATEMÁTICA Orientação Técnica Formativa PCNP de Matemática: Carla Lima e Luciane Américo 2016 DERSVI - março/16 Um breve estudo e reflexão
PLANILHA EXEMPLO N.º 1 - SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES PARA A ÁREA DE LÍNGUA E LINGUAGEM
PLANILHA EXEMPLO N.º 1 - SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES PARA A ÁREA DE LÍNGUA E LINGUAGEM O exemplo apresentado adota o conceito de Sequência Didática, aqui entendida com um conjunto de atividades pedagógicas
COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR
COLÉGIO OBJETIVO JÚNIOR NOME: N. o : DATA: / /2015 FOLHETO DE INFORMÁTICA (V.C. E R.V.) 6. o ANO Ao longo deste ano, aprendemos a operar os comandos e as funções básicas do SuperLogo e do TurtleArt, por
APRENDER A ENSINAR COM TECNOLOGIA EM CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
APRENDER A ENSINAR COM TECNOLOGIA EM CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Rosemara Perpetua Lopes Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Campus de Presidente
Eduardo. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade
Matemática Eduardo 3ª 8 Ano E.F. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade Competência 2 Foco: Os conjuntos numéricos Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais. Competência
DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 7.º Ano
1. COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS COMPETÊNCIAS GERAIS DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 7.º Ano COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para
Palavras-chave: Ensino Fundamental, Calculadora, Atividades Didáticas.
CALCULADORAS NAS AULAS DO ENSINO FUNDAMENTAL: EXPLORANDO ESTE RECURSO DIDÁTICO Ilisandro Pesente Universidade Luterana do Brasil ilisandropesente@bol.com.br Clarissa de Assis Olgin Universidade Luterana
A Informática na Educação Infantil
A Informática na Educação Infantil Apresentação A informática na educação se apresenta como uma inovação nas metodologias educacionais, fazendo uso da tecnologia no ambiente das escolas e trazendo o universo
Tecnologias de Informação e Comunicação Currículo: identificação de aprendizagens essenciais
Tecnologias de Informação e Comunicação Currículo: identificação de aprendizagens essenciais EQUIPA: Carlos Nunes Fernanda Ledesma Filipe Mendes João Leal Miguela Fernandes METODOLOGIA: 1. Definição da
Palavras-chave: Área do retângulo; Situações-problema; Malha quadriculada.
Sociedade Brasileira de na Contemporaneidade: desafios e possibilidades ÁREA DE UMA FIGURA RETANGULAR: ESTRATÉGIAS PARA O SEU ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Jacilma Barata de Lima Universidade Estadual de Santa
PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR. MATEMÁTICA 7º Ano
PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR MATEMÁTICA 7º Ano OBJETIVOS ESPECÍFICOS TÓPICOS SUBTÓPICOS METAS DE APRENDIZAGEM 1º Período - Multiplicar e dividir números inteiros. - Calcular o valor de potências em que
Ano Letivo 2018/2019 TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS Nº DE AULAS AVALIAÇÃO
Matemática / 7º ano Página 1 de 5 Documentos Orientadores: PLANIFICAÇÃO ANUAL Programa, Metas de Aprendizagem, apoiado pelas novas Orientações de Gestão para o Ensino Básico S- DGE/2016/3351 DSDC e Aprendizagens
COMO O RACIOCÍNIO COMBINATÓRIO TEM SIDO APRESENTADO EM LIVROS DIDÁTICOS DE ANOS INICIAIS 1
COMO O RACIOCÍNIO COMBINATÓRIO TEM SIDO APRESENTADO EM LIVROS DIDÁTICOS DE ANOS INICIAIS 1 Fernanda Lopes Sá Barreto Universidade Federal de Pernambuco fernandasabarreto@gmail.com Rute Elizabete de Souza
O ESTUDO DO CONCEITO PROBABILIDADE PROPOSTO POR UM LIVRO DIDÁTICO 1 THE STUDY OF THE CONCEPT PROBABILITY PROPOSED BY A TEACHING BOOK
O ESTUDO DO CONCEITO PROBABILIDADE PROPOSTO POR UM LIVRO DIDÁTICO 1 THE STUDY OF THE CONCEPT PROBABILITY PROPOSED BY A TEACHING BOOK Aline Schwade 2, Emanoela Alessandra Ernandes 3, Isabel Koltermann Battisti
Problema 2 Problema 3
Produto Didático O produto técnico desta Dissertação consiste no conjunto de problemas que foi aplicado com os estudantes participantes da coleta de dados analisada nesta pesquisa. Os problemas envolvem
CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO CURSO: Física DISCIPLINA: Informática para o Ensino de Física CONTEUDISTA: Carlos Eduardo Aguiar
O ENSINO DA SEQÜÊNCIA DE FIBONACCI COM ANIMAÇÕES DIGITAIS.
O ENSINO DA SEQÜÊNCIA DE FIBONACCI COM ANIMAÇÕES DIGITAIS. Elvis Márcio Barbosa (FCT/Unesp); Raquel Gomes de Oliveira (FCT/UNESP). Eixo- Temático: 10 - Tecnologias de Informação e Comunicação-TIC no Processo
Palavras-chave: Tecnologias da Informação e Comunicação; Software GeoGebra; Formação de Professores.
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DO SOFTWARE GEOGEBRA COMO FERRAMENTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA Débora Janaína Ribeiro e Silva Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba debora_jr10@yahoo.com.br
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA. PLANIFICAÇÃO A LONGO/MÉDIO PRAZO - Ano Letivo 2014 / 2015 CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO TIPO 2 2.º ANO
ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA PLANIFICAÇÃO A LONGO/MÉDIO PRAZO - Ano Letivo 2014 / 2015 CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO TIPO 2 2.º ANO MATEMÁTICA APLICADA Para estes estudantes, a disciplina de Matemática terá
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROPOSTA DE ENSINO DA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO
23 a 26 de Maio 10 e 11 de Agosto de 2017 https://sesemat.wordpress.com/ ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROPOSTA DE ENSINO DA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO Luana Vieira Ramalho Universidade do Estado
Introdução aos Algoritmos
Introdução aos Algoritmos Aula 05 Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa http://www2.ufersa.edu.br/portal/professor/diogopedrosa diogopedrosa@ufersa.edu.br Universidade Federal Rural do Semiárido Bacharelado
Formação Continuada para Professores de Matemática Fundação CECIERJ/SEEDUC RJ PLANO DE TRABALHO 2
- 1 - Formação Continuada para Professores de Matemática Fundação CECIERJ/SEEDUC RJ Colégio: Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes Professora: Ana Cristina Farias Costa Matrícula: 00/0939102-0 Série: 1º
Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada à Educação. Prof. Naan Cardoso
Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada à Educação Prof. Naan Cardoso E-mail: naancardoso@gmail.com Distinções sobre conceitos presentes na Educação Teorias de aprendizagem e estratégias de aprendizagem
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PEDROUÇOS
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE PEDROUÇOS ESCOLA E.B. /3 DE PEDROUÇOS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS GRUPO DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA º CICLO PLANIFICAÇÃO DE MATEMÁTICA 6º ANO Ano
MINICURSO: FLIPPED CLASSROOM A SALA DE AULA INVERTIDA EM ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA
MINICURSO: FLIPPED CLASSROOM A SALA DE AULA INVERTIDA EM ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA Carlos Roberto Ferreira Universidade Estadual do Centro-Oeste prof.crferreira@gmail.com Resumo: Este minicurso
Introdução ao Pensamento Computacional. Maristela Alcântara
Introdução ao Pensamento Computacional Maristela Alcântara Junho 2015 Aprender a programar, programar para aprender Muito se tem discutido sobre a influência das tecnologias no desenvolvimento das habilidades
Resultados e discussão
Letramento Digital e Prática Docente: um estudo de caso do tipo etnográfico numa escola pública Universidade Estadual da Paraíba Wellington de Brito Silva- UEPB wbs_01@oi.com.br Introdução Com o advento
A LEITURA E A ESCRITA NO PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA
A LEITURA E A ESCRITA NO PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA Isaías Pessoa da Silva - UEPB, isaias-65@hotmail.com Filomena M. Gonçalves S. C. Moita UEPB, filomena_moita@hotmail.com
Palavras-chave: Cônicas; Geogebra; Ensino; Aprendizagem; Teoria da Instrumentação.
UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA O ENSINO APRENDIZAGEM DE CONICAS COM USO DO SOFTWARE GEOGEBRA Elisângela Farias fariaselis@yahoo.com.br Fabiana Serra binhaserra1@gmail.com Fabiane Santana fabianebibifliz@gmail.com
Planificação anual de Matemática - 7ºANO
Planificação anual de Matemática - 7ºANO Ano letivo 2018 / 2019 Professores: Ana Figueira, Elsa Ferreira e Raquel Barreto 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Matemática constitui-se
Introdução aos Algoritmos
Introdução aos Algoritmos Aula 05 Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa http://www2.ufersa.edu.br/portal/professor/diogopedrosa diogopedrosa@ufersa.edu.br Universidade Federal Rural do Semiárido Bacharelado
G6 - Ensino e Aprendizagem de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental e na EJA
ANÁLISE DOS ERROS COMETIDOS PELOS ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS QUESTÕES SOBRE ÁLGEBRA APRESENTADAS NOS RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DOS SARESP DOS ANOS DE 2008, 2009, 2010 e 2011 G6 - Ensino e
PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO PRÁTICAS ESSENCIAIS DE APRENDIZAGEM
PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO 2018-19 APRENDIZAGENS ESSENCIAIS 1ºPERÍODO MATEMÁTICA - 7º ANO DOMÍNIOS, SUBDOMÍNIOS E CONTEÚDOS Domínio: Números e operações Números racionais números inteiros números racionais
Desenho e cálculo do perímetro de polígonos utilizando o Scratch
Desenho e cálculo do perímetro de polígonos utilizando o Scratch 1.º ciclo /4.º ano Pedro Silva dezembro de 2011 Planificação das atividades Designação: Desenho e cálculo do perímetro de polígonos utilizando
Algoritmos e Programação
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
OBJETIVOS E CONTEÚDOS
OBJETIVOS E CONTEÚDOS 1º BIMESTRE SISTEMA INTERATIVO DE ENSINO Matemática 1º ano Capítulo 1 Noções e conceitos Comparar e diferenciar grandezas e medidas (comprimento, massa, capacidade, tempo), estabelecendo
Operações fundamentais: contribuições de Vergnaud e Duval Paulo Meireles Barguil
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA LEDUM PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA PNAIC Operações fundamentais: contribuições
Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro Escola Básica Eugénio de Castro 3º Ciclo Planificação Anual
Objetivos essenciais de aprendizagem, conhecimentos, capacidades e atitudes transversais a todos os temas Raciocínio matemático Desenvolver a capacidade de abstração e de generalização, e de compreender
O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO NO PROCESSO Introdução DE ENSINO APRENDIZAGEM Jefferson Dagmar Pessoa Brandão UEPB jeffdagmar@oi.com.br Parece ser consenso da importância do livro didático no
E.M.E.F. NOVA ESPERANÇA
A APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS ATRAVÉS DO USO DAS TIC NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE GRÁFICOS DE FUNÇÕES DO 1º GRAU ÁDISSON ALVES PEREIRA JOSIRENE MARIA REUTERS FISCHER DE CAMARGO E.M.E.F. NOVA ESPERANÇA