MANUAL DO CENTRO DE PRODUÇÃO DE FOROS DE BENFICA CAPITULO III Sistema de Controlo de Produção
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- Therezinha de Sá
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1 1/14 1. Introdução O sistema de controlo de produção implementado segue o princípio do Anexo B da Norma NP EN 13043:2004/AC:2010 Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas aeroportos, e outras áreas de circulação, dando cumprimento ao definido na Directiva nº 89/106/CEE de 21 de Dezembro Produtos de Construção ; esta Directiva foi transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei nº 113/93 de 10 de Abril alterado pelo Decreto-Lei 4/2007 de 8 de Janeiro. Este manual também descreve o controlo de produção das misturas betuminosas de acordo com a EN :2006; EN :2006; EN :2006; NP EN :2008 e NP EN :2008. Preparação Verificação Aprovação (Dir. Qualidade e Segurança) (Facultativo) (Administração)
2 2/14 2. Processo Produtivo A descrição das operações unitárias do Centro de Produção de Foros de Benfica é a apresentada de seguida: Unidade de Britagem (UB) A descrição do processo produtivo com as actividades constituintes desse processo bem como os equipamentos e as respectivas características técnicas são apresentados Processo Produção Industria Foros de Benfica (PPI04). Central de Misturas Betuminosas a quente A central de misturas betuminosas existente no Centro de Produção de Foros de Benfica é do tipo descontínua. O ciclo de fabrico de misturas betuminosas realizado neste tipo de centrais compreende as seguintes operações:
3 3/14 1. Os agregados são depositados nas tremonhas, de acordo com a sua granulometria. É efectuado o doseamento ponderal dos agregados nas termonhas doseadoras de agregados a frio de acordo com a sua granulometria. 2. Em função das quantidades e da curva pretendida para a mistura, os agregados são aquecidos dentro do tambor-secador, num processo em contra-corrente, por meio de chama, até 180º C. 3. No crivo é feita uma reclassificação dos agregados em função da composição do produto final pretendido. 4. Armazenamento intermédio dos agregados quentes. Doseamento ponderal por amassadura dos agregados quentes, ligantes, filler e aditivos, de acordo com a granulometria pretendida para a mistura No misturador é feita a mistura dos agregados com o betume, filer e restantes componentes da amassadura, e é descarregada directamente no camião. A Central de Betuminosos existente no Centro de Produção de Foros de Benfica tem a seguinte identificação: INTRAME RM 160 (CA1009). Durante o Processo de produção de misturas betuminosas, é necessário realizar uma série de operações sequenciais para o seu bom funcionamento. Assim temos as: Verificações Preparatórias: 1..Verificar cisterna do gás: a. -nível (acima de 30%, caso não esteja informar de imediato o encarregado) 2..Verificar depósito de descofrante para lubrificação das caixas dos camiões a. - Ligar a bomba para que a mistura fique mais homogénea
4 4/14 3..Verificar o correcto abastecimento das tolvas dos inertes 4..Verificar o correcto funcionamento do sistema de aquecimento: a. -bomba de óleo a funcionar b. -temperatura do mesmo entre 150 e 180 graus 5..Verificar temperatura do fuel óleo na cisterna (+/- 60 graus) 6..Verificar temperatura do asfalto nas cisternas (+/- 150 graus) 7..Verificar o correcto abastecimento da bomba de asfalto para o produto final pretendido 8..Verificar a pressão do gás para o isqueiro do maçarico do forno (+/- 1,5 kg/m ) Inicio da Produção: 1..Ligar quadro de força motriz 2..Ligar mesa de comandos 3..Ligar o computador e abrir o programa da central 4..Colocar a força motriz em funcionamento através do programa a. -Este coloca os motores em funcionamento pela seguinte sequência: i. Compressor ii. Elevador Filler iii. Senfin 1 do Filtro iv. Senfin 2 do Filtro v. Senfin 3 do Filtro vi. Ventilador Extractor vii. Ventilador do Queimador viii. Misturador ix. Crivo x. Elevador a Quente (Inertes) xi. Forno (Secador) xii. Cinta Lançadora xiii. Cinta Colectora xiv. Alimentadores xv. Senfin Descarga Filler (Recuperado e Comercial) xvi. Bomba de Injecção de Fuel xvii. Vibrador Tolva 1 xviii. Vibrador Tolva 2 5..Deixar carregar o compressor ate pelo menos 6 kg/m (observação visual na mesa de comandos) 6..Efectuar em manual na mesa de comandos: a. Abrir as comportas das tolvas de inertes a quente b. Abrir a comporta da balança dos inertes c. Abrir a descarga da balança do filler d. Abrir a descarga da balança do asfalto
5 5/14 e. Abrir a comporta do misturador e colocar o interruptor na posição neutra f. Colocar dosificação de inertes, asfalto e filler em automático g. Colocar a descarga dos mesmos em automático 7..Colocar no programa o número da fórmula para a produção do produto pretendido (formulas estas colocadas anteriormente, fornecidas pelo laboratório) e as toneladas pretendidas para a carga do camião em questão. 8..Verificar a temperatura do fuel do pré-aquecimento do queimador do forno (observação visual de termómetro electrónico no painel da central +/- 125º) 9..Dar inicio ao ciclo de arranque do queimador (durante este ciclo o programa vai verificar se estão reunidas todas as condições de segurança para uma correcta ignição) e aguardar que se acenda o piloto de fogo principal. 10..Deixar a temperatura de fumos subir até 50º graus e ligar a dosificação a frio 11..Passar para fogo alto e subir gradualmente a potencia do queimador do forno a medida que os materiais vão entrando, de forma a estabilizar entre 150º e 180º graus a temperatura destes a saída do forno 12..Quando da saída do primeiro material pelo tubo de descarga do crivo, dar ordem de marcha a dosificação a quente 13..Esperar pela produção da primeira dosagem, deixar esgotar o tempo de mistura, abrir a comporta do misturador, fechar e coloca-la na posição de automático 14..Durante a produção o operador deve ir: a. Observando todos os movimentos da central e controlando a carga dos camiões b. Medindo a temperatura do betuminoso do primeiro camião e seguintes, sempre que possível (medição efectuada com termómetro móvel, devidamente calibrado) c. Controlando a temperatura dos inertes a saída do forno, subindo ou descendo de intensidade o queimador deste. d. Observando visualmente as características do produto final Final da produção 1..Quando faltarem +/- 5 dosagens para terminar o último camião desligar a dosificação a frio e colocar o queimador do forno na posição de fogo baixo 2..Quando a temperatura de fumos começar a subir desligar o queimador do forno 3..Deixar terminar a dosificação a quente e colocar o interruptor da comporta do misturador na posição neutra 4..Colocar a bomba de betume +/- 1 minuto na posição de marcha invertida (para retirar todo o asfalto da canalização) e voltar a colocar em marcha normal 5..Esperar até que a temperatura de fumos fique inferior a 50º graus e colocar (no computador) a força motriz no ciclo de paragem
6 6/14 6..Os motores vão desligar-se da seguinte forma: a. Vibrador da tolva 1 b. Vibrador da tolva 2 c. Bomba de injecção de fuel d. Senfim de descarga de filler e. Alimentadores f. Cinta colectora g. Cinta lançadora h. Forno i. Elevador a quente j. Crivo k. Misturador l. Ventilador do queimador m. Ventilador extractor n. Senfin nº 3 do filtro o. Senfin nº2 do filtro p. Senfin nº1 do filtro q. Elevador filler r. Compressor 7..No final de cada dia de produção: a. Ligar o compressor e misturador b. Colocar em manual a dosificação e as descargas c. Retirar todos os inertes dos silos a quente d. Desligar o misturador e compressor e. Fechar o programa do computador e encerra-lo f. Desligar a mesa de comando g. Desligar o quadro de força
7 7/14 3. Inspecções e Ensaios Agregados As inspecções efectuadas aos agregados estão descritas no Plano de Monitorização Industria Foros Benfica (PMI04) onde é mencionado qual o tipo de inspecções, como é efectuada essa inspecção e qual a forma de actuação bem como a responsabilidade e a frequência de inspecção. É efectuada a verificação da conformidade do material de desgaste aquando a sua recepção de acordo com o PEQ 56. Os ensaios são efectuados de acordo com Plano Anual de Controlo Ensaios (FL60) e as amostras são recolhidas de acordo com o Plano de Amostragem do Agregado do Centro de Produção. Betuminosos Todas as centrais trabalham em modo automático, no qual todos os parâmetros introduzidos são geridos por autómato, sem necessidade de intervenção humana. O operador controla / verifica os parâmetros descritos no Plano de Monitorização e Medição das Misturas Betuminosas (PMM04) onde é mencionado o tipo de inspecções, como é efectuada a inspecção e a forma de actuação bem como a responsabilidade e a frequência de inspecção. Os ensaios às misturas betuminosas e as amostras são recolhidas de acordo com o Plano de Ensaios para Controlo de Produção em Fábrica de Misturas Betuminosas (Doc L. 96). Como o processo produtivo funciona de modo automático, com indicadores de desvios de parâmetros, sendo simultaneamente acompanhados pelo operador da central, podemos afirmar que o produto final pretendido está de acordo com os requisitos do cliente. Para garantir o bom funcionamento dos automatismos da central de betuminosos, são efectuadas manutenções de carácter preventivo, de acordo com o plano estabelecido. 4. Especificação do Produto A especificação dos agregados foi definida com base na análise dos resultados da caracterização inicial e nos requisitos geométricos, físicos e químicos definido na Norma NP EN 13043:2004/AC:2010 Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais para estradas aeroportos, e outras áreas de circulação. Desta análise resultou a especificação apresentada em Especificação (Doc.L02). Para as misturas betuminosas, a Especificação é elaborada de acordo com a EN :2006 e EN :2006.
8 8/14 5. Controlo de Produto não Conforme O controlo do produto não conforme resultante de inspecções está mencionado no próprio Plano de Monitorização Industria Foros de Benfica (PMI04) e no Plano de Monitorização e Medição das Misturas Betuminosas (PMM04), no campo de actuação. Os agregados produzidos são sujeitos a vigilância, pelo operador (auto-controlo). Devido à especificidade do processo e do material em causa, os operadores poderão detectar produto potencialmente não conforme quando: -através da sua experiência reconhecem que o aspecto do material produzido não é o que habitualmente encontram, por comparação com a amostra padrão; -quando há uma falha no controlo de processo que possa potenciar a ocorrência de material não conforme. Nestes casos é avisado o Encarregado e registada a ocorrência no F020 Relatório de Não Conformidade. Quando se realizarem os ensaios laboratoriais verifica-se se existe algum valor fora de controlo e caso seja necessário podem ser realizados outros ensaios para despistar qualquer dúvida existente quanto à não conformidade do produto. Uma vez que não se pode interromper o processo de fabrico, o tratamento do produto não conforme é efectuado apenas no produto final, como se descreve de seguida. Os produtos são analisados segundo o Plano Anual de Controlo Ensaios (FL60) e o Plano de Ensaios para o Controlo de Produção em Fábrica de Misturas Betuminosas (Doc.L 96). Quando os resultados dos ensaios aos agregados cumprem as especificações definidas os produtos não levam qualquer identificação que não a designação do tipo de agregado. A existência de Não Conformidades no produto final, pode dar origem à implementação de acções correctivas de acordo com o descrito no PS 05 Acções Correctivas e Acções Preventivas. Após a NC identificada esta é comunicada à DQS e ao Coordenador de Centro Produção. A DQS deverá receber, no prazo máximo de 48h o respectivo tratamento, as causas devidamente identificadas e quando aplicável a AC definida. As Não conformidades possíveis de serem identificadas na produção de misturas betuminosas poderão surgir nos materiais constituintes, no processamento da mistura, da inspecção da produção, manuseamento, armazenamento e entrega do produto.
9 9/14 As misturas betuminosas identificadas como não conformes no centro de produção, poderão ser expedidas no seguimento de um acordo com o cliente, poderão ter utilização alternativa ou poderão ser reprocessadas. Quando é identificado uma mistura betuminosa não conforme após análise e através de ensaio laboratorial (percentagem de betume e granulometria) após a expedição, são avaliados os efeitos ou potenciais efeitos da não conformidade. Se a mesma puser em causa a qualidade da obra, a Direcção de Coordenação informará o cliente. A análise da conformidade do produto é efectuada de acordo com o descrito no quadro seguinte:
10 10/14 Agregados Ensaios aplicáveis Análise granulométrica Teor de finos NP EN Normas NP EN NP EN Análise da Conformidade do Produto Quando existem resultados que se encontram fora das especificações definidas, a não conformidade é registada, pelo Laboratório no F20 (campo da descrição e tratamento preenchido) enviado ao Centro de Produção e à DQS. O operador da amostragem efectua o envio da contra análise da respectiva semana e o laboratório repete o ensaio para confirmar o desvio de valores (corte a mm no caso da avaliação do teor de finos). Sempre que se verifiquem dois ensaios confirmados consecutivos com a mesma não conformidade ou 2 ensaios confirmados alternados num período de 6 semanas, o Coordenador de Centro Produção e o Técnico de Qualidade de Laboratório reúnem de forma a analisar os valores e as causas dos desvios. É definida a acção considerada mais adequada e avaliada a possibilidade de alteração da designação (D/d) e/ou categoria do agregado. De acordo com a análise efectuada o produto poderá ser identificado (pelo Encarregado) com uma placa amarela, para reprocessar (material que está apto a iniciar o processo de lavagem) ou com uma placa vermelha, quando é desviado para outra aplicação para a qual seja adequado (material que inicialmente estaria destinado à marcação CE, cuja não conformidade não permite a obtenção da mesma, mas que poderá ser utilizado para outros fins). Qualidade dos Finos O Coordenador de Centro Produção, caso solicitado, informa os clientes do valor obtido no ensaio do Equivalente de - Equivalente de - areia; Areia/Azul de Metileno. - Azul de metileno; Massa volúmica e absorção de água Quando existem resultados que se encontram fora das especificações definidas, a não conformidade é registada, pelo Baridade - Teor de cloretos - - Reacção alcális-sílica - - Contaminantes leves Teor de carbonatos Laboratório no F20 (campo da descrição e tratamento preenchido) enviado ao Centro de Produção e a DQS. O operador da amostragem efectua nova recolha e o laboratório repete o ensaio para confirmar o desvio de valores. O Coordenador de Centro Produção e o Técnico de Qualidade de Laboratório avaliam se é necessário alterar o valor declarado na declaração do Fabricante.
11 11/14 Índice de Forma Los Angeles Micro-Deval Resistência ao polimento Índice de Achatamento % Superfícies esmagadas e partidas - - Sulfatos solúveis em ácido - Teor de Enxofre - - Qualidade dos finos Azul de metileno - - Teor de Húmus - Quando existem resultados que se encontram fora das especificações definidas, a não conformidade é registada no F20 (campo da descrição e tratamento preenchido) enviada ao Centro de Produção e á DQS. O operador da amostragem efectua o envio da contra análise da respectiva semana e o laboratório repete o ensaio para confirmar o desvio de valores. Investigar a causa da alteração do valor. O Coordenador de Centro Produção e o Técnico de Qualidade de Laboratório avaliam se é necessário alterar a categoria declarada na declaração do fabricante. A não conformidade é registada no F20 (campo da descrição e tratamento preenchido) enviada ao Centro de Produção e à DQS. Será realizado um ensaio para despistagem. Efectuar a análise do teor de ácido fúlvico. O Coordenador de Centro Produção e o Técnico de Qualidade de Laboratório investigam a causa da alteração da conformidade. Ácido Fúlvico Contaminantes orgânicos pelo - - Quando existem resultados que se encontram fora das especificações definidas, a não conformidade é registada no F20 (campo da descrição e tratamento preenchido) enviado ao Centro de Produção e à DQS. método da argamassa O produto deve ser identificado com uma placa amarela. Será realizado um ensaio para despistagem. Dependendo da Retracção por - - secagem causa da não conformidade e do seu efeito no produto, este poderá ser rejeitado (placa vermelha) e colocado à parte Teor de enxofre - - para futura recuperação da pedreira (material que, devido ao tipo e extensão da não conformidade detectada não pode ser comercializado) ou desviado para outra aplicação para a qual seja adequado (material que inicialmente estaria destinado à marcação CE, cuja não conformidade não permite a obtenção da mesma, mas que poderá ser utilizado para outros fins).
12 12/14 Misturas Betuminosas Ensaios aplicáveis EN Análise da Conformidade do Produto Análise granulométrica Percentagem de Betume Quando existam resultados que se encontram fora das especificações definidas, a 1ª não conformidade é registada, pelo Laboratório no F20 (campo da descrição e tratamento preenchido), enviado à DQS e efectuado o contacto telefónico com o Coordenador de Centro Produção. O responsável, procede à recolha de nova amostra no período de produção da fórmula imediatamente a seguir á comunicação. Esta amostra será enviada ao laboratório, no menor espaço de tempo possível. Caso se registe a 2ª não conformidade, são averiguadas as causas. Se a causa das não conformidades for devida às características físicas dos constituintes da mistura, será ajustada a composição na central e feita revisão à fórmula. Se as não conformidades forem devidas a anomalias na central, deverá de imediato subir um nível o OCL da central e reparadas as causas da não conformidade. Ensaio de Pista Porosidade Sensibilidade á água Quando existam resultados que se encontrem fora das especificações definidas, a não conformidade é registada no F20 (campo descrição e tratamento preenchido) e enviado à DQS. O laboratório reavalia os resultados dos restantes ensaios, verificando se é necessário fazer ajustes à fórmula e repete o ensaio. Se se confirmar o resultado obtido comunica á DQS e altera-se a categoria.
13 13/14 Todo o material que não se encontra apto para a marcação CE é retirado da localização onde se encontra o produto conforme e identificado como Produto não Conforme. Para os agregados e betuminosos todas as não-conformidades podem ser registadas pelo Encarregado, Técnico de Qualidade de Laboratório e Analista (F020), investigadas e se necessário, serão tomadas acções correctivas. 6. Identificação O produto final destinado à Marcação CE encontra-se devidamente assinalado com placas indicativas, umas nos montes, outras penduradas nos tapetes rolantes, com as designações constantes na Identificação dos Produtos Marcados (Doc. 27). As placas azuis identificam os agregados produzidos na unidade de britagem, as placas verdes serão colocadas nos montes do produto conforme, as placas amarelas identificam os agregados à espera de novos resultados laboratoriais ou para reprocessar e as placas vermelhas identificam os produtos não conforme. Se o produto está aprovado entende-se aprovado para as normas aplicáveis. A identificação do produto não conforme encontra-se descrita em Controlo Produto não Conforme. Todos os agregados não utilizados para as normas aplicáveis (conforme Doc. 27) têm identificação a negro nos tapetes e nos stocks. Como não é efectuado stock de misturas betuminosas, são produzidas e expedidas para o utilizador, o produto acabado não é identificado. São identificados os materiais constituintes, agregados, betumes e aditivos quando utilizados. 7 Armazenagem, Transporte e Expedição Armazenagem Uma vez que o tempo de armazenagem é curto, e devido à especificidade do produto, não existe necessidade de o proteger das condições atmosféricas. Os cuidados com a armazenagem prendem-se com a necessidade de a efectuar para que o produto não possa ser contaminado (o local de formação dos montes deve estar isento de materiais contaminantes, de restos de outro agregado ou misturado com outros produtos, nomeadamente na base do monte). Pode ser necessário instalar baias sempre que potencialmente o produto se misture. Os caminhos são regularmente limpos para que a passagem das pás carregadoras seja facilitada e também para que restos de material que possam estar já contaminados sejam retirados. As pás carregadoras que transportam matéria-prima não fazem o transporte do produto final. Sempre que se verifique que a pá se encontra suja, é lavada antes de transportar material. A armazenagem das misturas betuminosas é feita no silo correspondente da central, estando armazenada num período nunca superior a uma hora.
14 14/14 Transporte A carga dos camiões só se processa quando a galera se encontra limpa. O administrativo entrega ao camionista o Talão de Transporte (F323) que terá de ser devolvido e rubricado pelo responsável da carga. O operador da pá carregadora e/ou da central antes de proceder ao carregamento solicita ao transportador Talão de Transporte e inspecciona a galera. A carga deverá ser distribuída uniformemente pela galera e posteriormente coberta com lona. Expedição Depois de carregado, o camião é pesado e o Administrativo de Produção passa a guia de remessa ou de transporte em triplicado depois de recepcionado o impresso de carga e verificado o acondicionamento da carga. O original, duplicado, seguem com o transportador, o original da guia de remessa ou transporte fica na posse do cliente final e o duplicado é devolvido pelo transportador depois de rubricado pelo cliente. O triplicado é arquivado no Centro de Produção, assim como o duplicado depois de assinado pelo cliente. Na guia de remessa ou de transporte está referenciado o produto, quais as normas que cumpre e o número do certificado. Sempre que solicitado pelo cliente será enviada a Declaração de Conformidade e a Ficha Técnica.
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