Lei 8.069/1990 Estatuto da Criança e do Adolescente. Novos paradigmas de proteção.
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- Lucas Marroquim
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1 Lei 8.069/1990 Estatuto da Criança e do Adolescente Novos paradigmas de proteção.
2 Professor convidado da Universidade Federal do Mato Grosso (disciplina Estatuto da Criança e do Adolescente); Professor do Centro Universitário Cândido Rondon (disciplina Direito das Coisas) Advogado, especialista em Direito Eletrônico e Tecnologia da Informação; Jornalista, fotógrafo e blogueiro.
3 Lei 8.069/90 - Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Operou uma verdadeira revolução no ordenamento jurídico nacional, introduzindo novos paradigmas dos direitos infanto-juvenis. Regulamentação constitucional: art. 227 CF (É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão)
4 Defesa dos direitos difusos, coletivos, individuais homogêneos e heterogêneos. Fielmente copiada por outros diplomas legais (Estatuto do Idoso, Código de Processo Civil).
5 Defesa dos direitos difusos, coletivos, individuais homogêneos e heterogêneos. Promoveu uma transição de paradigmas (da Doutrina da Situação Irregular para a Doutrina da Proteção Integral! Fielmente copiada por outros diplomas legais (Estatuto do Idoso, Código de Processo Civil).
6 Era comum o sacrifício religioso de crianças, em razão de sua pureza; Sacrifício de crianças doentes, deficientes, malformadas (jogavam-nas em despenhadeiros ou deixavam-nas morrer ao relento) Caso das múmias incas:...três crianças incas, sepultadas no alto de uma montanha gelada há 500 anos, como oferendas aos deuses. Seus corpos congelados estão entre as múmias mais bem preservadas do mundo, com órgãos internos intactos, sangue ainda presente no coração e nos pulmões, pele e traços faciais quase imaculados.
7 Era comum o sacrifício religioso de crianças, em razão de sua pureza; Sacrifício de crianças doentes, deficientes, malformadas (jogavam-nas em despenhadeiros ou deixavam-nas morrer ao relento) Caso das múmias incas:...três crianças incas, sepultadas no alto de uma montanha gelada há 500 anos, como oferendas aos deuses. Seus corpos congelados estão entre as múmias mais bem preservadas do mundo, com órgãos internos intactos, sangue ainda presente no coração e nos pulmões, pele e traços faciais quase imaculados.
8 No Brasil república, em 1912 é apresentado projeto de lei alterando a perspectiva do direito da criança e do adolescente afastando-o da área penal e propondo a especialização dos Tribunais na linha dos movimentos internacionais da época. A influência externa e a discussão interna levaram a construção de uma Doutrina do Direito do Menor, fundada no binômio carência/delinquência*.
9 No Brasil república, em 1912 é apresentado projeto de lei alterando a perspectiva do direito da criança e do adolescente afastando-o da área penal e propondo a especialização dos Tribunais na linha dos movimentos internacionais da época. A influência externa e a discussão interna levaram a construção de uma Doutrina do Direito do Menor, fundada no binômio carência/delinquência*. Binômio carência/deliquência: caracterizada pela não diferenciação no tratamento a ser dado aos abandonados e aos delinqüentes.
10 No Brasil repúem 1912 é apresentado projeto de lei alterando a perspectiva do direito da criança e do adolescente afastando-o da área penal e propondo a especialização dos Tribunais na linha Criminalização dos da movimentos infância pobre internacionais da época. A influência externa e a discussão interna levaram a construção de uma Doutrina do Direito do Menor, fundada no binômio carência/delinquência*. Binômio carência/deliquência: caracterizada pela não diferenciação no tratamento a ser dado aos abandonados e aos delinqüentes.
11 Criminalização da infância pobre Doutrina da situação irregular: A legislação baseada na doutrina da situação irregular passou a ser expressamente adotada pelo Código de Menores de 1927, conhecido como Código Mello Mattos, cujo fundamento era a necessidade de proteção e assistência do Estado contra o abandono, os maus tratos e as influências desmoralizadoras exercidas sobre os menores.
12 O Decreto A (Código Mello Mattos) estipulou que o Juiz deveria decidir o destino dos infantes expostos e menores abandonados; A família, independente da situação econômica, tinha o dever de suprir adequadamente as necessidades básicas das crianças e jovens, de acordo com o modelo idealizado pelo Estado; Medidas preventivas foram previstas com o objetivo de minimizar a infância de rua.
13 O Decreto A (Código Mello Mattos) estipulou que o Juiz deveria decidir o destino dos infantes expostos e menores abandonados; A família, independente da situação econômica, O Código Mello Mattos constituiu a categoria Menor, conceito que tinha o dever de suprir adequadamente as acompanha as crianças e adolescentes até a Lei nº 8.069/90 necessidades (Estatuto básicas da Criança das e do crianças Adolescente) e jovens, de acordo com o modelo idealizado pelo Estado; Medidas preventivas foram previstas com o objetivo de minimizar a infância de rua.
14 Com a Constituição de 1937, permeável às lutas pelos Direito Humanos, ampliou o horizonte social da infância e juventude; Através do Decreto-Lei nº 3.799/41 o Serviço Social passou a integrar programas de bemestar, criando o SAM- Serviço de Assistência ao Menor.
15 Com a Constituição de 1937, permeável às lutas pelos Direito Humanos, ampliou o horizonte social da infância e juventude; A tutela da infância nesse momento histórico caracterizava-se Através pelo regime do Decreto-Lei de internação com quebra nº de 3.799/41 vínculos familiares, o Serviço substituindo-os por vínculos institucionais. Social passou a integrar programas de bemestar, comportamento criando o ditado SAM- pelo Estado, Serviço diante da de preocupação Assistência Objetivo de recuperação do menor adequando-o ao correcional e não afetiva. ao Menor.
16 Em 1943 foi instalada uma Comissão Revisora do Código Mello Mattos, com o diagnóstico que o problema dos menores era principalmente social: a comissão trabalhou no propósito de elaborar um código misto, com aspectos sociais a jurídicos; Influência dos Movimentos pós-segunda Guerra Direito Humanos ONU Elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem
17 Influência dos Movimentos pós-segunda Guerra Direito Humanos ONU Elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem Publicação em 1959 da Declaração dos Direitos da Criança: Doutrina da Proteção Integral.
18 Influência dos Movimentos pós-segunda Vida e saúde Guerra Direito Humanos ONU Elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem Profissionalização e proteção no trabalho. Liberdade, Respeito e Dignidade Publicação em 1959 da Declaração dos Direitos da Criança: Doutrina da Proteção Integral. Educação, esporte e lazer Convivência familiar e comunitária
19 Declaração dos Direitos da Criança VISTO que os povos da Nações Unidas, na Carta, reafirmaram sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano, e resolveram promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla, VISTO que as Nações Unidas, na Declaracão Universal dos Direitos Humanos, proclamaram que todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades nela estabelecidos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, VISTO que a criança, em decorrência de sua imaturidade física e mental, precisa de proteção e cuidados especiais, inclusive proteção legal apropriada, antes e depois do nascimento, VISTO que a necessidade de tal proteção foi enunciada na Declaração dos Direitos da Criança em Genebra, de 1924, e reconhecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos estatutos das agências especializadas e organizações internacionais interessadas no bem-estar da criança, Visto que a humanidade deve à criança o melhor de seus esforços, (...)
20 Após o Golpe Militar a comissão revisora do Código Mello Mattos foi desfeita e os trabalhos foram interrompidos. Desvio de verbas; Superlotação; Ensino precário; Incapacidade de recuperação Serviço de Atendimento ao Menor Criação da FUNABEM em 1964 pela Lei nº 4.513
21 A FUNABEM Fundação Nacional do Bem- Estar do Menor era baseada na Política Nacional do Bem-Estar do Menor: com nítida contradição entre o técnico e prático. Legalmente a FUNABEM apresentava proposta pedagógica assistencial e progressista.
22 A FUNABEM Fundação Nacional do Bem- Estar do Menor era baseada na Política Nacional do Bem-Estar do Menor: com nítida contradição entre o técnico e prático. Em nome da segurança nacional buscava-se reduzir ou anular ameaças a pressões antagônicas de qualquer origem, mesmo se tratando de menores, sendo considerados como problema de segurança nacional. Na prática era mais um instrumento de controle do regime político autoritário exercido pelos militares.
23 No auge do regime militar, a Lei nº 5.228/67 reduziu a responsabilidade penal para dezesseis anos, sendo que entre dezesseis e dezoito seria utilizado o critério subjetivo da capacidade de discernimento; Um ano depois, retorna-se ao regime anterior de imputabilidade aos 18 anos de idade; No final dos anos 60 iniciam-se os debates para reforma ou criação da legislação menorista, sendo que em outubro de 79 foi publicada a Lei nº (Novo Código de Menores) sem inovar a doutrina vigente.
24 Reforma dos valores com reafirmação dos direitos ceifados no período militar. Anseios de uma sociedade justa e fraterna. Influenciado por movimentos europeus de direito funcional (prósociedade) De um movimento garantidor do patrimônio, passamos para um novo modelo que prima pela dignidade da pessoa humana; Binômio individual/patrimonial substituído pelo coletivo/social.
25 Devido à intensa mobilização de organizações populares nacionais e de atores da área da infância e juventude, acrescida da pressão de organismos internacionais, como o UNICEF, foram essenciais para que o legislador constituinte tornasse sensível a causa.
26 Causa já reconhecida como primordial nos seguintes instrumentos internacionais: Declaração de Genebra (1924); Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (Paris, 1948); Convenção Americana sobre Direitos Humanos (São José da Costa Rica, 1969); Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Infância e Juventude Regras de Beijing (Res. 40/33).
27 No movimento de ruptura com o modelo anterior à Constituição, houve grande atuação do Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua MNMMR, com resultado do 1º Encontro, realizado em 1984; O MNMMR foi um dos mais importantes pólos de mobilização nacional na busca de uma participação ativa de diversos segmentos da sociedade atuantes na área da infância e juventude.
28 No movimento de ruptura com o modelo anterior à Constituição, houve grande atuação do Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua MNMMR, com resultado Com o esforço do MNMMR, após reunir mais de do assinaturas, 1º Encontro, resultou a fusão realizado dos textos constitucionais em 1984; dos art. 227 O MNMMR e 228 da Constituição foi um Federal dos de mais 1988 (Cidadãos-Crianças importantes e Cidadãos-Adolescentes). pólos de mobilização nacional na busca de uma participação ativa de diversos segmentos da sociedade atuantes na área da infância e juventude.
29 A revolução constitucional colocou o Brasil no seleto rol das nações mais avançadas dos interesses infanto-juvenis, para o qual crianças e jovens são sujeitos de direito, titulares de direitos fundamentais. Foi adotado o Sistema Garantista, estabelecendo instrumento de defesa para acesso aos bens essenciais à vida dos indivíduos ou coletividade.
30 Estatuto da Criança e do Adolescente Movimentos Sociais Agentes do campo jurídico Políticas Públicas
31 Estatuto da Criança e do Adolescente O termo estatuto é apropriado por traduzir o conjunto de direitos fundamentais indispensáveis à formação integral de crianças e adolescentes. Movimentos Sociais Agentes do campo jurídico Políticas Públicas
32 Doutrina da situação irregular de caráter filantrópico e assistencial, com gestão centralizada no poder Judiciário (binômio abandono-delinquência) Doutrina da proteção integral, com caráter de política pública, assegurando um sistema garantista de direitos, materializado no Município, a quem cabe estabelecer a política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, através do Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente CMDCA.
33 Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente CMDCA: Trata-se de um novo modelo, democrático e participativo, no qual a família e o estado são co-gestores do sistema de garantias que não se restringe à infância e juventude pobres, protagonistas da doutrina da situação irregular, mas de TODOS os adolescentes, pobres ou ricos, lesados em seus direitos fundamentais de pessoas em desenvolvimento.
34 Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente CMDCA: Trata-se de um novo modelo, democrático e participativo, no qual a família e o estado são co-gestores do sistema de garantias que não se restringe à infância e juventude pobres, protagonistas da doutrina da situação irregular, mas de TODOS os adolescentes, pobres ou ricos, lesados em seus direitos fundamentais de pessoas em desenvolvimento. Família Judiciário Ministério Público
35 Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente CMDCA: Trata-se de um novo modelo, democrático e participativo, no qual a família e o estado são co-gestores do sistema de garantias que não se restringe à infância e juventude pobres, Implantar protagonistas o sistema da de doutrina garantias da é situação o grande irregular, desafio mas dos de TODOS os adolescentes, operadores pobres da ou área ricos, da lesados infância em e juventude, seus direitos onde, fundamentais inicialmente, de pessoas se em faz indispensável romper desenvolvimento. com o sistema anterior, não apenas no aspecto formal, mas no plano prático. Família Judiciário Ministério Público
36 A doutrina da proteção integral superou o Direito tradicional, que não percebia a criança como indivíduo agora a criança e o adolescente são tratados como sujeitos de direito, em sua integralidade.
37 A Constituição de 1988, afastando a doutrina da situação irregular, assegurou às crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, direitos fundamentais, determinando à família, à sociedade e ao Estado o dever legal e concorrente de assegurá-los. Família Sociedade Estado
38 Crianças e Adolescentes como sujeitos de Direito Afirmação como pessoa em desenvolvimento
39 Proteção especial contra discriminação Desenvolvimento físico, mental, moral e espiritual Educação gratuita e obrigatória Proteção contra negligência, crueldade e exploração
40 Proteção especial contra discriminação Desenvolvimento físico, mental, moral e espiritual Educação gratuita e obrigatória Proteção contra negligência, crueldade e exploração
41 Confronto da situação irregular e da proteção integral Aspecto Doutrinário Caráter Fundamento Centralidade local Competência executória Decisório Institucional Organização Gestão Anterior Situação Irregular Filantrópico Assistencialista Judiciário União/Estados Centralizador Estatal Piramidal hierárquica Monocrática Atual Proteção Integral Política Pública Direito Subjetivo Município Município Participativo Co-gestão Sociedade Civil Rede Democrática
42 Princípio constitucional estabelecido pelo art. 227 da Constituição Federal. Estabelece primazia em favor das crianças e dos adolescentes em todas as esferas de interesse: Seja no campo judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar. Não importa ponderações sobre o interesse a tutelar Creche Abrigo de Idoso
43 Princípio constitucional estabelecido pelo art. 227 da Constituição Federal. Estabelece primazia em favor das crianças e dos adolescentes em todas as esferas de interesse: Seja no campo judicial, extrajudicial, administrativo, social ou familiar. Não importa ponderações sobre o interesse a tutelar Creche Abrigo de Idoso
44 A Princípio da Prioridade Absoluta leva em consideração que criança é pessoa em desenvolvimento, possuindo uma fragilidade peculiar de pessoa em formação, correndo mais risco que o adulto.
45 Dano Prevenir Socialização da Responsabilidade DANO Evitar Socialização da responsabilidade Suportado pelo grupamento social Minimizar
46 Trata-se de princípio orientador, tanto para o legislador quanto para o aplicador, determinando a primazia das necessidades da criança e do adolescente como critério de interpretação da lei, deslinde de conflitos, ou mesmo para a elaboração de futuras regras; Assim na análise do caso concreto, acima de todas as circunstâncias fáticas e jurídicas, deve pairar o princípio do melhor interesse, como garantidor do respeito aos direitos fundamentais titularizados por crianças e jovens.
47 A Constituição ampliou e descentralizou a política assistencial, disciplinando a atribuição concorrente dos entes da federação, resguardando para a União a competência para dispor sobre normas gerais e coordenação de programas assistenciais (art. 203 e 204 CF).
48 Municípios Sistemas de gestão contemporâneos Municípios
49 Constituição Federal - Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, Sistemas de cabendo a coordenação e as normas Municípios gerais à esfera federal e a coordenação gestão e a execução dos respectivos Municípios programas às esferas estadual e municipal, bem contemporâneos como a entidades beneficentes e de assistência social; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. Execução
50 Constituição Federal - Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, Estatuto além de da outras Criança fontes, e do e Adolescente organizadas - com Art. base 88. São nas diretrizes seguintes da diretrizes: política de atendimento: I - I - descentralização municipalização do político-administrativa, atendimento; Sistemas de cabendo a coordenação e as normas Municípios gerais à esfera federal e a coordenação gestão e a execução dos respectivos Municípios programas às esferas II - criação estadual de conselhos e municipal, municipais, bem contemporâneos como estaduais a entidades e nacional beneficentes dos direitos e de da assistência criança e do social; adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada II - participação a participação da população, popular por meio paritária de organizações por meio de representativas, organizações representativas, na formulação segundo das É políticas mais leis simples federal, e no controle fiscalizar estaduais das a ações e municipais; em todos os níveis. implementação e cumprimento das metas se o Execução poder público estiver próximo.
51 Constituição Federal - Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, Estatuto além de da outras Criança fontes, e do e Adolescente organizadas - com Art. base 88. São nas diretrizes seguintes da diretrizes: política de atendimento: A municipalização, seja na formulação I - I - descentralização municipalização do político-administrativa, atendimento; Sistemas de de políticas locais, através do Conselho cabendo a coordenação e as normas Municípios gerais à esfera federal e a coordenação gestão Municipal da Criança e a execução dos respectivos Municípios e do Adolescente, programas às esferas II - criação estadual de conselhos e municipal, municipais, bem contemporâneos como estaduais seja a entidades e nacional solucionando beneficentes dos direitos seus conflitos e de da assistência criança mais e do social; adolescente, órgãos deliberativos e controladores simples das e resguardando ações em todos diretamente os níveis, assegurada II - participação a participação da população, popular por meio paritária de organizações por meio os de direitos representativas, organizações fundamentais representativas, infantojuvenis, por sua própria gente, na formulação segundo das É políticas mais leis simples federal, e no controle fiscalizar estaduais das a ações e municipais; em todos os níveis. escolhida para integrar o Conselho implementação e Tutelar. cumprimento das metas se o Execução poder público estiver próximo.
52 O Conselho Tutelar é referido no artigo 131 do ECA como órgão permanente e autônomo, não-jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta lei. Missão do Conselho Tutelar: representar a sociedade na salvaguarda dos direitos das crianças e dos adolescentes, naquelas questões que demandem medidas de cunho não jurisdicional.
53 As atribuições do Conselho Tutelar estão elencadas no artigo 136 do ECA
54 Art São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; As atribuições do Conselho Tutelar estão elencadas no artigo 136 do ECA b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.
55 Art São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; As atribuições do Conselho Tutelar estão elencadas no artigo 136 do ECA b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. O Conselheiro Tutelar não pode ser confundido ou transformado em um executor de programas de atendimento. Ele é um zelador dos direitos da criança e do adolescente: sua obrigação é fazer com que a nãooferta ou a oferta irregular dos atendimentos necessários à população infanto-juvenil sejam corrigidos. O Conselheiro Tutelar vai sempre requisitar serviços dos programas públicos e tomar providências para que os serviços inexistentes sejam criados! Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.
56 Art São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; As atribuições do Conselho Tutelar estão elencadas no artigo 136 do ECA b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. O Conselheiro Tutelar não pode ser confundido ou transformado em um executor de programas de atendimento. Ele é um zelador dos direitos da criança e do adolescente: sua obrigação é fazer com que a nãooferta ou a oferta irregular dos atendimentos necessários à população infanto-juvenil sejam corrigidos. O Conselheiro Tutelar vai sempre requisitar serviços dos programas públicos e tomar providências para que os serviços inexistentes sejam criados! Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.
57 Art São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; As atribuições do Conselho Tutelar estão elencadas no artigo 136 do ECA b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. O Conselheiro Tutelar não pode ser confundido ou transformado em um executor de programas de atendimento. Ele é um zelador dos direitos da criança e do adolescente: sua obrigação é fazer com que a nãooferta ou a oferta irregular dos atendimentos necessários à população infanto-juvenil sejam corrigidos. O Conselheiro Tutelar vai sempre requisitar serviços dos programas públicos e tomar providências para que os serviços inexistentes sejam criados! Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.
58 Art São atribuições do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII; II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII; III - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; As atribuições do Conselho Tutelar estão elencadas no artigo 136 do ECA b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, 3º, inciso II, da Constituição Federal; XI - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. XI - representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural. O Conselheiro Tutelar não pode ser confundido ou transformado em um executor de programas de atendimento. Ele é um zelador dos direitos da criança e do adolescente: sua obrigação é fazer com que a nãooferta ou a oferta irregular dos atendimentos necessários à população infanto-juvenil sejam corrigidos. O Conselheiro Tutelar vai sempre requisitar serviços dos programas públicos e tomar providências para que os serviços inexistentes sejam criados! Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender necessário o afastamento do convívio familiar, comunicará incontinenti o fato ao Ministério Público, prestando-lhe informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação, o apoio e a promoção social da família.
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60 V Fabiano Rabaneda, Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução desta obra sem autorização do autor. Distribuição gratuita permitida para fins acadêmicos.
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