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1 Romantismo Profa. 1

2 Viajante Sobre o Mar de Névoa, do artista alemão Caspar David Friedrich. O forte contraste de tom entre a silhueta escura do homem no rochedo e a claridade da neblina e do céu aumentam ainda mais o impacto da imagem. Um homem solitário contempla uma imponente paisagem alpina de cima de um pico rochoso. Ao redor da cena principal, os cumes próximos da paisagem desaparecem sob o mar de névoa que se dissolve, além de uma montanha distante que se eleva sobre a cena, contra um céu luminoso. O autor usa um nevoeiro denso para obscurecer o que está entre as montanhas e, dessa maneira, criar um ar de mistério. Tratando-se da composição, o homem retratado está bem no meio da pintura e as linhas na horizontal, tanto de rochedos quanto de encostas e montanhas distantes, todas convergem para ele.

3 Viajante sobre o Mar de Névoa de Caspar David Friedrich A figura tem postura ereta, heroica e se destaca. Para Kant e Schiller apresenta elementos do SUBLIME O cavaleiro ( ou o viajante) é entendido como um símbolo do anseio do homem pelo inatingível ou ainda a alegoria da jornada da vida. Viajante Sobre o Mar de Névoa sintetiza as ideias românticas sobre o lugar que o homem ocupa no mundo, como o isolamento do homem diante das forças da natureza. A imagem tornou-se um ícone do indivíduo romântico.

4 Sublime Dentro do sublime, Kant distinguiu três modalidades: o sublime terrível que mistura a admiração da grandiosidade com o temor ou o horror (ex.: um precipício imenso, a cratera de um vulcão a vomitar lava), o sublime nobre em que a admiração da grandiosidade se mistura com a nobreza assente na simplicidade, (ex.: uma catedral gótica, sem decorações interiores) o sublime magnífico (ex.: um palácio residencial recoberto a ouro e pedras preciosas)

5 3 DETALHES DE VIAJANTE SOBRE O MAR DE NÉVOA SE DESTACAM: 1. O VIAJANTE: A figura solitária do viajante é representada de costas para o espectador, o que lhe dá total anonimato. Por sua postura o homem parece calmo e controlado, mas cabe ao observador da obra imaginar a sua expressão ou atitude diante da paisagem à sua frente. 2. MAR DE NÉVOA: A bruma esconde grande parte da paisagem observada pelo viajante, estimulando assim a imaginação do espectador sobre o que se vê embaixo do pico onde o homem se encontra. Além disso, a névoa desfoca as montanhas distantes, criando uma sensação de infinito. A névoa tem ainda a função de refletir a luz perolada do céu, dando ao quadro uma impressão etérea, sobrenatural.

6 3. PICOS ROCHOSOS: Alguns cumes de montanhas próximas rompem o véu de névoa como rochas recortadas emergindo do mar. Como a bruma obscurece os limites entre esses picos não é possível saber qual a real distância deles. Uma noção de escala pode ser obtida ao observar as árvores minúsculas localizadas próximas a alguns desses cumes.

7 O seu coração arrefece e deixam tombar as asas Análise: Para além dos encontros e dos desencontros do Amor, talvez Safo aspire a um reencontro nas margens floridas de lótus, húmidas de orvalho, do Aqueronte. O amor e a Morte entrelaçam-se na grinalda dos versos da poetisa. Já não é Afrodite, mas Hades o deus do amor. 7 Safo de Lesbos Charles Auguste Mengen

8 SOCIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Direitos Humanos e Cidadania 8

9 Hero e Leandro Hero e Leandro eram dois apaixonados que moravam em cidades diferentes, uma na Ásia e outra na Europa. Entre as duas cidades havia um estreito. Todas as noites, Leandro atravessava o mar a nado para encontrar com sua amada e para clarear sua visão, deixava uma tocha acesa no alto de uma torre. Certa vez, o mar estava bastante agitado e Leandro não conseguiu atravessar, desfalecendo e morrendo afogado. Seu corpo foi levado pelas ondas do mar até a parte da Europa, onde Hero estava. A jovem se entristeceu grandemente e de tanta tristeza, se atirou do alto de uma torre.

10 SOCIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio Direitos Humanos e Cidadania Evasão e escapismo Sonho e fantasia A evasão mais comum dá-se através do princípio da fantasia. O artista devaneia, cria universos imaginários, onde encontra a luz e a alegria que a sociedade burguesa não lhes oferece. O sonho não é apenas a fonte obscura e misteriosa que alimenta a criação artística, mas uma forma de resposta à hostilidade do mundo. Novalis declara isso textualmente: "O sonho me parece uma vala de proteção contra a vulgaridade da vida."

11 O "mal do século" O "mal do século" é uma "enfermidade moral" e não física. Resulta do tédio ("ennui", "spleen"), mas não do tédio comum (enfado diante da chatice da vida).

12 A concepção romântica aponta para um aborrecimento desolado e cínico, que ressalta tanto a falta de grandeza da existência cotidiana quanto o vazio dos corações juvenis. Estes acreditam ter vivido todas as paixões e ter experimentado todos os abismos Álvares de Azevedo transita continuamente entre os níveis concretos da vida social e as fantasias de sua subjetividade atormentada, sem escapar do dilaceramento que esta divisão sonhorealidade lhe causa: Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas vistes nutri meu peito... Vinte anos!... não vivi um só momento!(...) Eu sonhei tanto amor, tantas venturas, Tantas noites de febre e d'esperança. Mas hoje o coração desbota, esfria, e do peito no túmulo descansa!

13 Esta mitificação daquilo que já transcorreu obedece, geralmente, a uma tendência de fuga da realidade, pois tanto o mundo medieval como o mundo infantil representam o paraíso perdido, uma época de ouro na qual as criaturas seriam felizes. O culto do passado Em contraponto ao presente insatisfatório, o romântico encontra constantemente no passado ideais sublimes e valores modelares. Essa afirmação do tempo pretérito dá-se em dois planos: Passado histórico: textos sobre a vida na Idade Média. Passado individual: textos sobre a infância e a adolescência dos artistas.

14 A Carroça de Feno John Constable

15 Pela nostalgia de um tempo que sequer os autores conheceram - caso do passado histórico - nega-se o presente, hostil e causador de sofrimentos, Também o retorno saudoso à infância toma a forma de uma inconformidade com a vida presente, conforme podemos ver neste fragmento Casimiro de Abreu: Ah! minha infância saudosa Que me mostravas à mente, Neste viver inocente, Tão verdejante e florida, A longa estrada da vida Que é toda tão escabrosa!

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18 DIREITOS HUMANOS VIOLADOS 3 Temos a arte para não morrer da verdade! Friedrich Nietzsche

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