ÍNDICE. Prefácio... 7
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- Márcia Palma Carlos
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1 ÍNDICE Prefácio... 7 Antes que o Tempo fosse Nova Ilusão A minha alma ajoelha ante o mistério Paraíso Ascensão Além-Deus i. Abismo ii. Passou iii. A voz de Deus iv. A queda v. Braço sem corpo brandindo um gládio Às vezes sou o deus que trago em mim São verde-deus as árvores e as ervas Meu pensamento é um rio subterrâneo Senhor, meu passo está no Limiar Coa-se através da minh alma Tenho um segredo que nem eu próprio conheço Movem nossos braços outros braços que os nossos Diário na Sombra Rondam às vezes o meu espírito desprevenido Passos da Cruz i. Esqueço-me das horas transviadas
2 ii. Há um poeta em mim que Deus me disse iii. Adagas cujas joias velhas galas iv. Ó tocadora de harpa, se eu beijasse v. Ténue, roçando sedas pelas horas vi. Venho de longe e trago no perfil vii. Fosse eu apenas, não sei onde ou como viii. Ignorado ficasse o meu destino ix. Meu coração é um pórtico partido x. Aconteceu-me do alto do infinito xi. Não sou eu quem descrevo. Eu sou a tela xii. Ela ia, tranquila pastorinha xiii. Emissário de um rei desconhecido xiv. Como uma voz de fonte que cessasse Na sombra e no frio da noite os meus sonhos jazem O mundo rui a meu redor, escombro a escombro Súbita mão de algum fantasma oculto A Múmia i. Andei léguas de sombra ii. Na sombra Cleópatra jaz morta iii. De quem é o olhar iv. As minhas ansiedades caem v. Por que abrem as cousas alas para eu passar? Gládio Ó curva do horizonte, quem te passa Ó curva do horizonte, quem te passa Natal Oiço passar o vento na noite Gomes Leal
3 O Contra-Símbolo Há quanto tempo eu não passava aqui O grande espectro, que faz sombra e medo Amun-Ra Entre o luar e o arvoredo Gnomos do luar que faz selvas O Último Sortilégio Segundo Grau Iniciação A morte é a curva da estrada Oscila o incensório antigo Monte Abiegno Na sombra do Monte Abiegno Do vale à montanha Não meu, não meu é quanto escrevo Vai pela estrada que na colina Não tenho hoje memória, neste sonho Quero, terei Cabeça augusta, que uma luz contorna Eros e Psique i. Sim, farei ; e hora a hora passa o dia ii. Farei talvez um dia um poema meu iii. Sossega, coração! Não desesperes! Depus, cheio de sombra e de cansaço Passos tardam na relva Grandes mistérios habitam A cruz do Templo aberta em inocência
4 Isaac Loria Por que choras de que existe Os mesmos deuses são precários Sinto um prenúncio de morte Sim, por fim uma certa calma Tudo se vai ajustando Sangra-me o coração. Tudo que penso Nesta grande oscilação Neste mundo em que esquecemos Superiores Incógnitos Cessa o teu canto! No fim do mundo de tudo É sono? É sonho? É ver? Sonho sem fim nem fundo Não foi em cruz erguida Só quando já descido Desde que o mundo foi O túmulo fechado Já me não pesa tanto o vir da morte Quem sabe se o que pensamos Quem foi que, em minha ausência, regou flores Ah, verdadeiramente a deusa! Foi ontem ou foi nunca ou foi ninguém Nada é: o Caos dorme, e a Noite é muda Quando se está cansado e apraz ser outro A montanha por achar Em círculos concêntricos vivemos
5 No Túmulo de Christian Rosencreutz i. Quando, despertos deste sono, a vida ii. Mas antes era o Verbo, aqui perdido iii. Ah, mas aqui, onde irreais erramos Segredo visível, Rosa crucificada, Mistério e Nome do Mundo ANEXO Hino a Pã Notas
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