Romantismo no Brasil. Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

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1 Romantismo no Brasil Segunda geração: idealização, paixão e morte Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra

2 A segunda geração romântica: uma poesia arrebatada A segunda geração romântica é marcada por uma postura de exagero sentimental. Os representantes dessa geração liam uma poesia que exaltava os sentimentos arrebatados ao mesmo tempo que apresentava o poeta isolado da sociedade. Filhos do século XIX, esses jovens se mostram mais voltados para o próprio coração do que para os grandes temas que definiram a poesia da primeira geração.

3 O projeto literário dos ultrarromânticos A idealização absoluta e o interesse por duas ideias essencialmente românticas amor e morte definem o projeto. Expressão exacerbada de um subjetivismo pessimista. Desejo de evasão da realidade. Atração pelo mistério. Inadaptação do artista à sociedade.

4 Características gerais A solidão, o culto a natureza mórbida e soturna, a idealização da mulher virginal e etérea são as formas poéticas encontradas para traduzir em imagens os sentimentos arrebatados que vivenciam.

5 ÁLVARES DE AZEVEDO SOLIDÃO E MORTE PESSIMISMO NATUREZA SOMBRIA CASIMIRO DE ABREU SONHOS DE AMOR E SUSPIROS DE SAUDADE CHÁCARAS E JARDINS O TRATAMENTO DADO AO AMOR, PORÉM, É O MESMO NOS DOIS AUTORES. Ambos apresentam o sentimento amoroso idealizado de tal forma que não encontra espaço no mundo real, por isso é sempre projetado em sonhos e marcado por suspiros e lamentos.

6 Os agentes do discurso CARTA À MÃE S. Paulo, 12 junho de 1849 Enquanto no Rio reluzem esses bailes a mil e uma noites, com toda a sua mania de fulgências e luzes, por aqui arrasta-se o narcótico e cínico baile da concórdia Paulistana. Nunca vi lugar tão insípido, como hoje está S. Paulo Nunca vi coisa mais tediosa e mais inspiradora de spleen [enfado, melancolia] se fosse eu só que pensasse, dir-se-ia q. seria modéstia mas todos pensam assim a vida é um bocejar infinito. Não há passeios que entretenham, nem bailes, nem sociedades parece isto uma cidade de mortos não há nem uma cara bonita em janela, só rugas, caretas desdentadas e o silêncio das ruas só é quebrado pelos ruídos das bestas sapateando no ladrilho das ruas. Esse silêncio convida mais ao sono que ao estudo enlanguesce, e entorpece a imaginação e pode-se dizer que a vida aqui é um sono perpétuo.

7 O isolamento cultural em que se viam definia uma condição de produção marcada por uma característica mais cosmopolita. Em ligar de se ocuparem com os problemas nacionais, poetas como A. de Azevedo dedicavam-se a ler os românticos europeus (Byron e Shelley). Isso fazia com que produzissem uma poesia mais introspectiva, de caráter menos nacional.

8 Locus horrendus: a natureza tempestuosa O cenário preferido pelos poetas ultrarromânticos é tempestuoso, soturno. Raios, chuva, ventos simbolizam os sentimentos violentos que precisam ganhar expressão literária. Essa natureza compõe uma espécie de lugar horrendo que acolhe o poeta por refletir simbolicamente seu sofrimento individual. Somente no contexto do sonho a natureza terá tons mais positivos. Espaço das fantasias irreais, o sonho funcionará como contraponto aos cenários mais frequentes em que a escuridão, os lugares ermos, os cemitérios e as praias abandonadas servem de refúgio para os sofredores desesperados.

9 O mal do século e a sedução da morte A ideia de morrer tem sentido positivo, porque garante o término da agonia de viver. O binômio amor-morte é traduzido pela oposição entre o desejo de amar e o desejo de morrer. A morte faz cessar os impulsos sexuais. Força dos desejos associada ao sentimento de culpa. Vida boêmia com comportamento autodestrutivo associado ao tédio e à depressão.

10 Amor e morte: as virgens pálidas Mulheres lânguidas, pálidas, etéreas. Poemas em que a associação entre a perfeição feminina e os traços da morte parece condenar qualquer possibilidade de manifestação do amor. Ophelia, Millais. 1851

11 A linguagem da poesia da segunda geração Uso recorrente de algumas palavras que os auxiliam a construir imagens de saudade, solidão, morte e pessimismo. Pálpebra demente, matéria impura, longo pesadelo, desespero pálido Palidez = beleza feminina idolatrada

12 Casimiro de Abreu Leveza e suavidade; Os belos dias da infância perdida; A idealização da pátria. Fagundes Varela

13 Álvares de Azevedo Nos mesmos lábios onde suspirava a monodia amorosa, vem a sátira que morde.

14 Noite na taverna: histórias de amor e morte A cena de abertura das narrativas do livro: mulheres bêbadas dormem sobre as mesas e um grupo de rapazes dá início ao relato de suas aventuras amorosas. Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Johann. Cada uma dessas personagens irá assumir a voz narrativa para contar aventuras que envolvem o lado destrutivo do sentimento amoroso: o desejo carnal.

15 Peça teatral; Em uma taverna; Satã (personagem); Macário O conjunto da obra de A. de Azevedo é povoado por imagens de culpa associadas à erotização do relacionamento amoroso, que simbolizam a obsessão desse autor com o lado macabro da vida e do amor.

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