Enquadramento Geral (I)

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2 Enquadramento Geral (I) A crise económica e financeira do País tem causado significativos danos no tecido empresarial, com especial incidência nas PME; As dificuldades económicas, a par das dificuldades de financiamento tendem a pôr pressão adicional sobre as empresas; De uma forma geral, as PME nacionais: Apresentam uma estrutura financeira desequilibrada, com elevada dependência de terceiros, em particular da Banca; São deficitárias em capitais próprios, e possuem uma estrutura na maioria das vezes de cariz familiar e pouco profissionalizada; A deterioração do contexto económico e a contração do stock de crédito disponível veio acentuar ainda mais as fragilidades das empresas, em particular das PME, com impacto no aumento da morosidade, dos incumprimentos, e do número de insolvências; 2

3 Enquadramento Geral (II) Contudo, algumas empresas poderão ser efetivamente recuperadas se se proporcionar: Melhor gestão; Reconfiguração adequada do modelo de negócio; Reestruturação financeira com instrumentos de médio e longo prazo e apoio ao fundo de maneio. 3

4 Programa REVITALIZAR O Programa REVITALIZAR pretende, assim, contribuir para dar novo fôlego a projetos empresariais operacionalmente viáveis mas em que a função financeira se encontra desajustada, propiciando processos de revitalização empresarial, por alternativa à opção que se tem verificado de forma recorrente no que respeita à liquidação de empresas. O Programa é operacionalizado através das estruturas dos Ministérios da Economia e do Emprego, das Finanças, da Solidariedade e da Segurança Social e da Justiça, relevando uma abordagem conjunta e integrada das políticas públicas na temática da revitalização empresarial. Objetivos: Enquadramento legal propício à revitalização empresarial; Celeridade e eficácia na articulação entre instituições públicas e as empresas, com o Estado a falar a uma só voz ; Reforço das soluções de financiamento disponíveis; Regeneração do tecido empresarial. 4

5 Programa REVITALIZAR O Programa REVITALIZAR terá iniciativas nas seguintes áreas: I) Legislativa; Criação do Processo Especial de Revitalização, no âmbito do CIRE Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial Administradores Judiciais II) Instrumentos Financeiros; III) Promoção de processos concentração, sucessão ou de transmissão da propriedade empresarial. 5

6 Instrumentos Financeiros A disponibilidade de financiamento é decisiva para suportar as iniciativas de reestruturação / revitalização empresarial. No quadro do Programa REVITALIZAR / QREN serão operacionalizados novos instrumentos financeiros públicos disponíveis para reforço do investimento privado: FUNDOS REVITALIZAR (Fundos Regionais de Expansão Empresarial): 220 M Fundo Revitalizar Norte: 80 M Fundo Revitalizar Centro: 80 M Fundo Revitalizar Lisboa, Alentejo e Algarve: 60 M Linhas de Financiamento 6

7 FUNDOS REVITALIZAR Constituídos sob a forma jurídica de Fundos de Capital de Risco; Geridos por entidades especializadas independentes; Agregam numa única plataforma 7 bancos nacionais, o que será um elemento facilitador de processos de reestruturação de dívidas; Pretendem viabilizar os aspetos mais críticos na revitalização de empresas viáveis: Reestruturação financeira (prévia à entrada dos Fundos); Reestruturação operacional das empresas e mudança das equipas de Gestão; Disponibilização de uma linha de liquidez para reativar o negócio. 7

8 Promoção de Processos de Transmissão da Propriedade Empresarial Afigura-se igualmente decisivo promover o enquadramento noutras cadeias de valor ou dinâmicas empresariais de estruturas económicas que revelem uma utilização ineficiente e que sejam suscetíveis de se valorizar. Assim, com o objetivo de acelerar a regeneração do tecido empresarial, serão igualmente promovidos processos de: Transação de empresas ou de ativos empresariais, envolvendo, nomeadamente, novas equipas de gestão com capacidade para promover com sucesso estratégias de turnaround nas empresas; Sucessão empresarial; Concentração empresarial, com vista ao alcance da dimensão crítica para induzir a melhorias de eficiência / produtividade e dos ganhos de escala indispensáveis à internacionalização. 8

9 Obrigado! Nuno Gonçalves Adjunto do Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional nuno.goncalves@mee.gov.pt

10 O novo Código da Insolvência promove a recuperação das empresas e ajuda a mitigar as necessidades de liquidez Enfoque em recuperação Institui processo especial para a revitalização Relega para 2º plano a liquidação do património das empresas sempre que a recuperação se mostre viável, sendo agora possível iniciar um processo de recuperação antes de ser declarada insolvência Simplifica procedimentos para a tramitação de reclamações de crédito (portal Citius) Diminuição de outflows de cash Suspende a cobrança de dívida durante o período de desenvolvimento do plano de transformação (2-3 meses) Aumenta o poder negocial com fornecedores (pode representar 5-10% do total de créditos), forçando o administrador judicial a emitir parecer sobre a insolvência (e proceder de acordo) caso não se chegue a um acordo no prazo estipulado para as negociações Institui prazos curtos ao longo de todo o processo Acesso a financiamento Dá privilégio creditório mobiliário geral a credores que financiem a actividade do devedor para a sua revitalização Mantem garantias convencionadas entre o devedor e os seus credores caso, findo o processo, venha a ser declarada insolvência 0

11 instituindo um processo especial para a revitalização de empresas Outline do processo de revitalização Iniciação (instantânea) Listagem dos créditos (20-30 dias) Desenvolvimento do plano de recuperação (2-3 meses) Aprovação / extinção do plano (10 dias) Empresa deve estar em situação económica difícil, i.e. com dificuldade séria em cumprir as suas obrigações, ou em situação de solvência iminente Processo inicia-se pela manifestação de vontade do devedor e de pelo menos um dos seus credores Despacho é emitido após comunicação ao juiz do tribunal competente Credores dispõem de 20 dias após a publicação do despacho no portal Citius para reclamar créditos Lista provisória de créditos é imediatamente publicada no portal Citius, podendo ser impugnada no prazo de cinco dias Juiz tem 5 dias para decidir sobre impugnações e a lista provisória converte-se em definitiva Declarantes dispõem de 2 meses para concluir as negociações, podendo o prazo ser prorrogado por só uma vez um mês O administrador judicial provisório participa nas negociações Quaisquer acções de cobrança de dívida são suspendidas durante este período O administrador judicial deve aprovar qualquer acto de relevo do devedor A aprovação necessita da presença de 1/3 do total dos créditos com direito a votos, voto favorável de 2/3 do total de votos emitidos e >1/2 dos votos emitidos de créditos não subordinados O juiz tem 10 dias para aprovar ou recusar o plano Caso não seja alcançado um acordo no prazo estipulado, o juiz emite um parecer de insolvência e procede de acordo com esse parecer 1

12 O processo de revitalização pode ser iniciado de duas formas diferentes Empresa em dificuldade financeira 1 Negociações extrajudiciais com acordo 2 sobre plano? Não Vontade de iniciar processo de parte do devedor e 1 credor? Sim Comunicação a tribunal e todos os credores Emissão de despacho Nomeação de administrador judicial provisório Reclamação de créditos de parte dos credores e criação de lista provisória (20 dias) ( ) Sim Comunicação a tribunal e nomeação de administrador judicial provisório Sim Juiz aprova plano? (10 dias) Sim Implementação do plano de recuperação ( ) Lista impugnada? (5 dias) Sim Não Juiz decide sobre as impugnações (5 dias) Início de negociações (2-3 meses) Acordo 2 sobre o plano? Não Admin. judicial considera empresa insolvente? (3 dias) Sim Não Insolvência declarada Extinção do processo 1 Dificuldade séria para cumprir pontualmente as suas obrigações [ ] por ter falta de liquidez ou por não conseguir obter crédito, artigo 17-B 2 Um acordo necessita da presença de 1/3 do total dos créditos com direito a votos, voto favorável de 2/3 do total de votos emitidos e >1/2 dos votos emitidos de créditos não subordinados Nota: Após o fecho do processo o devedor fica impedido de recorrer ao mesmo pelo prazo de 2 anos 2

13 A proposta de lei altera também o antigo código da insolvência Alterações ao regime insolvencial Reforço da responsabilidade dos devedores Reforço das competências do juiz Clarificação das responsabilidades do administrador de insolvência Sanções de responsabilidade civil caso os devedores criem situações de insolvência de forma culposa ou não se apresentem a insolvência atempadamente (artigo 189) Possibilidade de dispensar da convocação da assembleia de credores para análise do relatório (artigo 36) Possibilidade de adiar a assembleia de credores até 15 dias para viabilizar negociações (artigo 76) Novas regras de responsabilidade pela prestação de contas ao devedor insolvente (artigos 65 e 82) Responsabilização restrita a actos ocorridos após a declaração de insolvência ou nomeação (artigo 59) Simplificação de procedimentos e ajustamento de prazos Utilização do portal Citius (vs. Diário da Republica Electrónico) para publicações dos actos do processo Redução de prazos, incluindo o prazo de apresentação à insolvência (agora 30 dias vis àv vis 60, artigo 18) 3

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