NUTRIÇÃO CLÍNICA APLICADA À ONCOLOGIA
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- Lucca Bentes Belo
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1 NUTRIÇÃO CLÍNICA APLICADA À ONCOLOGIA
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3 Incidência mundial de câncer MASC GLOBOCAN, 2008
4 Incidência mundial de câncer FEM GLOBOCAN, 2008 (Colo Uterino)
5 sexo masculino : Próstata, pulmão, estômago, cólon e reto, boca e faringe, fígado, esôfago e bexiga sexo feminino: mama, colo de útero, cólon e reto, estômago, pulmão, boca e faringe, ovário e endométrio.
6 Distribuição de mortes por cânceres segundo a Organização Mundial da Saúde: Mortalidade total = 12,6% em 2000; países desenvolvidos 21,6% países em desenvolvimento 9,8%
7 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). A Situação do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, p.
8 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). A Situação do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, p.
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10 Brasil Ministério da Saúde: Previsão : casos novos de câncer ( para o sexo masculino e para o feminino) óbitos ( para os homens e para as mulheres).
11 Brasil Ministério da Saúde: Previsão: Principais tipos de câncer: pele nãomelanoma, seguido pelas neoplasias malignas de mama feminina, estômago, pulmão e próstata
12 Tipos de câncer mais incidentes, estimados para 2002, na população brasileira
13 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE NO BRASIL (ANO BASE 2005): 1-Doenças do aparelho circulatório: 32,2%. Infarto do miocárdio em homens e derrame cerebral em mulheres. 2-Neoplasias malignas: 16,7%. Mulheres - câncer de mama e homens - câncer de pulmão 3-Causas externas: 14,5%. No Norte e Nordeste, as causas externas - homicídios e acidentes - são a segunda causa de morte 4-Doenças do aparelho respiratório: 11,1% - como a bronquite crônica e enfisema pulmonar. 5-Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas: 6,1%. Isolada, diabete melito e suas complicações - 4º principal causa de morte no Brasil (a 3º principal causa em mulheres e a 7º em homens). 6-Doenças do aparelho digestivo: 5,7%. 7-Doenças infecciosas e parasitárias: 5,3%. HIV, tuberculose e doença de Chagas (reduzindo na pop. brasileira) 8-Doenças do aparelho urinário:2,1% 9-Doenças do sistema nervoso:1,9%. 10-Malformações congênitas:1,1% Fonte: relatório Saúde Brasil-IBGE (2007)
14 Distribuição dos 10 tumores primários mais freqüentes, segundo estadiamento clínico (INCA, ). Fonte: INCA, INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). A Situação do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, p.
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16 Acidentes Câncer 2º no Mundo 3º no Brasil
17 Epidemiologia Crescimento da taxa de incidência do câncer infantil: Cerca de 1% ao ano. Estima-se taxa de cura global em torno de 85%. Em 2010: Um em cada 250 adultos seja um sobrevivente do câncer infantil. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.49 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2003
18 Nos EUA: 1,5/ crianças menores de 20 anos serão diagnosticadas com câncer por ano. Geral Meninos tem um discreto aumento na incidência de câncer. Cancer Incidence and Survival Among Children and Adolescents: United States SEER Program
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20 Cerca de 57% dos câncer em menores de 20 anos: Leucemias, linfomas e tumores do SNC Leucemia: Tipo de câncer mais comum em menores de14 anos, Responsável por 12% dos cânceres em maiores de 15 anos. O segundo tipo mais comum são os tumores de SNC Cancer Incidence and Survival Among Children and Adolescents: United States SEER Program
21 Desde 1970: Aumento significativo nas taxas de cura do câncer infantil Principalmente devido ao ganho de sobrevida em pacientes com leucemia linfoblástica aguda. Melhoria no tratamento com a descoberta de novos quimioterápicos Possibilidade do diagnóstico precoce, por meio da implementação de novos métodos diagnósticos Cancer Incidence and Survival Among Children and Adolescents: United States SEER Program
22 30% Incidência 19% 13% 8% 7% 6% 5% 3%
23 Doenças hematológicas malignas Leucemias Linfomas Tumores sólidos não hematológicos Tumores do sistema nervoso central Neuroblastomas Sarcomas de partes moles Tumores renais (Wilms) Tumores ósseos Retinoblastomas Tumores de células germinativas/embrionário INCA, 2007
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26 Carcinogênese
27 padrão biológico diferente entre crianças e adultos adultos tecido epitelial de alta proliferação: maior suscetibilidade a mutações Crianças: tecidos do crescimento Cérebro Sistemas Nervosos Ósseo Muscular Tecido conectivo
28 Prevenção Metaplasia Intraepitelial (multifocal e multiclonal) D I A G N O S T I C Á V E L Local S i n t o m á t i c o Probabilidade de metástases Tempo (anos)
29 Lamano, 2008
30 ANAPLASIA (an = movimento para trás, plasis = formação) Transformação de células diferenciadas em células indiferenciadas: Fenômeno de intensa proliferação celular; Células novas não adquirem características de diferenciação das células de origem; Fenômeno regressivo, de indiferenciação de tecidos adultos; Células perdem toda a semelhança com a população celular tipicamente diferenciada.
31 Iniciação Alterações genéticas/mutações simples Espontâneas Freqüentes Célula Normal Dano DNA Reparo do DNA Oncoiniciadores: álccol, benzopirenos, nitrosaminas, benzeno, aflatoxinas, retrovírus e irradiações Quimioprevenção Reparação Promoção Alterações na expressão do genoma Efeitos mediados por agentes promotores por meio de moléculas receptoras Agem sobre sublocais de céls iniciadas Progressão Célula Iniciada Lesão pré maligna (Displasia/carcinoma In Situ) Remissão espontânea Inibidores crescimento Antipromotores Regressão Inibição Oncopromotores: álccol, benzopirenos, lesóes físicas e térmicas e radiação solar Alterações genéticas mais importantes envolvendo modificações estruturais no cariótipo das células Aparecimento de neoplasias malignas As células apresentam características independentes de invasão, crescimento metastático, anaplasia e taxa de crescimento. Resistência à droga. Câncer Processo irreversível: câncer já instalado Multiplicação descontrolada das céls
32 Fatores epigenéticos Ação hormonal Poluição Toxicantes Radiação Vírus Bactérias Substâncias químicas Fatores genéticos Ativação de proto-oncogenes em oncogenes (controlam a divisão cel.; podem ser convertidos a oncogenes pela ação dos fatores epigenéticos) Inativação dos genes supressores tumorais: são genes que suprimem alterações malignas
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34 Linfócitos T (CD8+ CTLs) e linfócitos B Natural Killer Cells/LAK (lymphokine-activated cells) Macrófagos (TNF)
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38 Fase M: produção do fuso mitótico. Após a divisão do material nuclear há a citocinese (separação da célula mãe, formando 2 cél filhas ), finalizando o ciclo de replicação celular (retorna à fase G0). G 0 cél não está se replicando. DNA apresenta atividade nuclear baixa. G2 síntese de componentes para a mitose (divisão celular). G 1 preparação da célula para a multiplicação, com produção de constituintes celulares essenciais para a nova célula que será gerada.
39 Fase M: produção do fuso mitótico. Após a divisão do material nuclear há a citocinese (separação da célula mãe, formando 2 cél filhas ), finalizando o ciclo de replicação celular (retorna à fase G0). Controle 2 Controle 3 Proteína p53: papel importante na regulação dos tumores: Mais do que 50% dos tumores humanos causados por supressão do gene q produz a proteína p53 G 0 cél não está se replicando. DNA apresenta atividade nuclear baixa. G2 síntese de componentes para a mitose (divisão celular). G 1 preparação da célula para a multiplicação, com produção de constituintes celulares essenciais para a nova célula que será gerada. Controle 1 Proteína p53: regulação dos tumores: se houver lesão DNA interrompe o ciclo,repara DNA e induz à apoptose. Mais do que 50% dos tumores humanos causados por supressão do gene q produz a proteína p53 ONCOGENES IMPEDEM OS SISTEMAS DE CONTROLE
40 Ciclo-celular específicos (CCS): fármacos eficazes contra o câncer exercem sua ação sobre as células que se encontram no ciclo celular. Ciclo-celular não específicos (CCNS): fármacos que têm capacidade de exterminar as células tumorais independentemente de estarem atravessando o ciclo ou de estarem em repouso no compartimento G0.
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42 Efeitos colaterais
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46 Emissão espontânea de radiação ionizante por radioisótopos, se denomina Radioatividade. Radioterapia: subdivide-se em Teleterapia e Braquiterapia. Teleterapia: o tratamento com a fonte emissora de radiação se encontra a certa distância do paciente (tele = longe): como com a bomba de Cobalto o aceleradores Lineales. Braquiterapia: tratamento em que a fonte emissora de radiação se encontra: Em contato com o tumor: braquiterapia superficial Dentro dele: intersticial Em alguma cavidade onde se encontre o tecido tumoral: endocavitaria Os radioisótopos mais usados na Radioterapia são: Radio 226(em desuso), Cesio 137, Iridio 192, Yodo 131, entre outros.
47 Radioterapia externa/teleterapia Radioterapia tridimensional conformacional (3D- CRT) Radioterapia conformacional com feixe de prótons Braquiterapia ou "sementes" (radioterapia intersticial) Braquiterapia de alta taxa de dose
48 Braquiterapia Os isótopos usados em braquiterapia podem ser: 1.fixados na superfície de aplicadores e colocados diretamente nos tumores; 2.inseridos em um instrumento especialmente fabricado, que é colocado na cavidades do corpo (intra-cavitário); 3.colocados dentro do tumor (intersticial). Uma das vantagens da braquiterapia é que altas doses podem ser deliberadas em um tempo relativamente curto (minutos e, alta taxa de dose ou horas em baixa taxa de dose) na localidade do tumor e proporcionando uma minimização da dose nos tecidos sadios peritumoral.
49 A braquiterapia de alta taxa de dose consiste na colocação de cateteres removíveis no intra-operatório para a passagem de fonte radioativa com Ir-192. Esse método permite a avaliação do leito tumoral e também permite a realização de altas taxas de radiação localizada, poupando tecidos normais adjacentes. Colocação de cateter em leito tumoral
50 Local Precoces Tardios Tumor de SNC Náuseas e vômitos Cabeça e pescoço Odinofagia (dor deglutição) Xerostomia Mucosites Anorexia Hipogeusia (paladar) Disosmia (olfato) Tórax Disfagia Fibrose Estenose Fístula Abdômen e pélvis Anorexia Náuseas Vômitos Diarréia Enterite aguda Colite aguda Úlcera Xerostomia Cáries dentárias Hipogeusia Osteorradionecrose Úlcera Má absorção Diarréia Enterite crônica Colite crônica
51 Câncer de mama: infecção, necrose gordurosa, fibrose, eritema, edema e alterações na pigmentação da pele. Câncer de próstata :sensação de ardência durante a micção ou a ejaculação e um aumento da frequência urinária. Geralmente, estes sintomas são solucionados com tratamento de suporte e desaparecem com o tempo. Em alguns pacientes, podem verificar-se dificuldades temporárias de micção por um período que pode ser de algumas semanas ou de alguns meses. Câncer ginecológico: desencadeia vivências e efeitos físicos desagradáveis, como dor, ardência urinária, sensação de queimação. Câncer gástrico: soluços, nauseas, dores no estomago, etc..
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53 Coleta de células da crista ilíaca
54 Enfermagem Nutrição Psicologia Farmacêutico Serviço social Odontólogo Fonoaudiólogo Fisioterapeuta e terapeuta ocupacional Médico
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