A MEDICALIZAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1 A MEDICALIZAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Rejane Abadia de Alvarenga¹ Janaina Cassiano Silva² Programa de Pós-Graduação em Educação- PPGEDUC Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão. Resumo: O presente artigo refere-se a uma pesquisa de mestrado em educação, em andamento, que traz a preocupação com o processo de medicalização na educação. Para tanto objetivamos identificar e analisar as concepções dos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental acerca do processo de medicalização do fracasso escolar. Os participantes do estudo serão os professores das séries iniciais, especificamente do primeiro, segundo e terceiro anos, do Ensino Fundamental de uma escola municipal de uma cidade localizada no sudeste goiano. O instrumento para coleta de dados será a entrevista semiestruturada. Os dados coletados serão analisados à luz da Teoria Histórico-Cultural, por esta tratar o desenvolvimento integral do indivíduo, considerando aspectos históricos, sociais e culturais na formação humana. Alguns de seus principais teóricos são Vygotsky, Leontiev e Luria. Neste trabalho apresentamos os resultados obtidos a partir da busca realizada em bancos de dados oficiais como Capes, Scielo, Banco Digital de Teses e Dissertações SIBI UFG e Grupos de Trabalho da ANPED acerca da temática pesquisada nos últimos dez anos utilizando as seguintes palavras-chave: medicalização, educação, fracasso escolar, séries iniciais, ensino fundamental. Portanto, abordaremos a etapa inicial da pesquisa, tendo em vista a preocupação em perceber como essa temática tem sido abordada em cenário acadêmico nacional nos últimos anos. Até o momento, notamos que, em primeira análise dos trabalhos selecionados, que há poucos estudos tendo como foco a medicalização, principalmente na área da educação, o que é preocupante, uma vez que o número de crianças diagnosticadas com algum transtorno e com tratamento medicamentoso tem aumentado significativamente nas escolas. 1 Mestranda em Educação PPGEDUC. Graduada em Pedagogia pela UFG/ Regional Catalão. rejanealvarenga15@hotmail.com 2 Docente no Programa de Pós-graduação em Educação e no Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás/ Regional Catalão. Doutora em Educação pela UFSCar. janacassianos@gmail.com

2 INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA O presente trabalho de pesquisa nasce da preocupação diante de um aspecto, dentre tantos outros estudados na área da Educação, que é o fracasso escolar, mais precisamente como este tem sido considerado no ambiente escolar. O que chama a atenção é que há décadas o fracasso escolar já vem sendo pesquisado no Brasil, de maneira mais efetiva no final da década de 1980, tendo como uma das principais referências os trabalhos de Maria Helena Souza Patto na década de O fracasso escolar do ponto de vista da função da escola pode ser considerado como certa inadequação ao processo de escolarização. Assim, algo preocupante acontece em algumas áreas do conhecimento e, também na área Educacional quando se trata do enfrentamento da problemática do fracasso de crianças em idade escolar, quer seja, certa tendência em diagnosticar tal fracasso como sendo de ordem biológica, o que tem sido atualmente denominado pelo meio acadêmico medicalização do fracasso escolar, tema da presente proposta de pesquisa. Tal posicionamento diante do fracasso na Educação e fora dela não é recente, parece se apresentar sob nova roupagem como afirma Souza (2011, p. 63), aspectos biológicos voltaram a ser considerados como aqueles que estariam nas bases dos problemas pedagógicos. Ainda segundo a autora esse tipo de comportamento poderia se explicar no fato de que a escola é parte de uma sociedade que estabelece padrões culturais, econômicos e sociais, e como tal tende a reproduzir o que se espera como certa normalidade de comportamento do indivíduo, por isso tem dificuldade em aceitar o que se mostra como diferente a esses padrões (SOUZA, 2011, grifo nosso). Deste modo, o objeto do presente estudo é fruto de questionamentos anteriores em relação a como tem sido tratado o diferente no contexto escolar, uma preocupação que tem ganhado forças, no campo da Psicologia Escolar e da Educação propriamente dita. O fracasso escolar tratado como patologia e/ou diagnosticado como algum tipo de transtorno, parece deixar de ser uma responsabilidade da escola e passa a ser uma responsabilidade médica, passível de tratamento medicamentoso, o que tem contribuído para certo interesse da indústria farmacêutica. Dados demonstram o intenso crescimento do consumo e venda de metilfenidato no Brasil: no ano de 2000 foram vendidas caixas de Ritalina, em (940% de crescimento) e em 2008 outras caixas foram vendidas sendo que nesse ano aproximadamente 88 milhões de reais foram gastos na compra de metilfenidato (MOYSÉS; COLLARES, 2011 apud PEREIRA, 2011, p. 15).

3 Tal medicamento citado acima é usado no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH. Como afirma Itaborahy (2009) há controvérsias acerca dos efeitos do uso do medicamento, pois por parte de quem defende o uso do mesmo há uma melhora na concentração e redução do comportamento antissocial. Por outro lado, há quem se preocupe com os efeitos por ele causar dependência física, psicológica e emocional. Além disso, com base nas orientações da bula do medicamento [...] ainda são desconhecidas as implicações do uso prolongado do metilfenidato no organismo (ITABORAHY, 2009, p. 42). É importante esclarecer que o foco do trabalho não se trata de abordar especificamente os transtornos, seus tratamentos e, sim abordá-los como parte do processo de medicalização do fracasso escolar. Dito isto, lançamos a seguinte problematização: quais são as concepções dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental acerca do processo de medicalização do fracasso escolar? Esse fato nos inquieta, por ser no espaço escolar, na sala de aula, que este se manifesta e daí poder ser tratado e orientado de forma positiva e/ou negativa. Não é intenção do trabalho de pesquisa encontrar culpados para o processo de medicalização do fracasso escolar e sim trazer à discussão educacional a relevância de tal problematização no âmbito da escola e sua análise tendo como referencial teórico a Teoria Histórico Cultural. OBJETIVOS Partindo das colocações apresentadas objetivamos com a presente pesquisa analisar as concepções dos professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental acerca do processo de medicalização do fracasso escolar tendo como referencial a Teoria Histórico-Cultural. A escolha deste referencial se justifica por este tratar o desenvolvimento integral do indivíduo, considerando aspectos históricos, sociais e culturais na formação humana. Alguns de seus principais teóricos são Vygotsky, Leontiev e Luria. Procuraremos também analisar as políticas públicas municipais e nacionais para o Ensino Fundamental e as relações com o processo de medicalização do fracasso escolar; identificar e analisar o percentual de crianças encaminhadas para diagnóstico nos três anos iniciais do Ensino Fundamental e; identificar a produção acadêmica (dissertações, teses e artigos) acerca da medicalização do fracasso escolar na área da Educação. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como referencial teórico a Teoria Histórico-Cultural. A pesquisa será realizada em um município do sudeste goiano. Os

4 participantes do estudo serão os professores das séries iniciais, especificamente do primeiro, segundo e terceiro anos, do Ensino Fundamental. Vale ressaltar que a escolha das séries iniciais se deve ao fato de ser nesta etapa da escolarização que se inclui a faixa etária dos sete anos, idade cronológica utilizada como critério para diagnósticos de acordo com o DSM IV () Após o consentimento formal dos participantes e aprovação do projeto de pesquisa pelo comitê de ética, iniciaremos o estudo. Será solicitada autorização prévia dos participantes mediante assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Nessa ocasião também serão fornecidos esclarecimentos quanto ao estudo, seus objetivos, garantia de anonimato, informações sobre a entrevista, entre outros assuntos, pautados nos cuidados éticos preconizados pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL,1996). O instrumento para coleta de dados será a entrevista semiestruturada. Os dados coletados serão analisados à luz da Teoria Histórico-Cultural. Enfatizamos que a compreensão das concepções dos professores nessa etapa poderá auxiliar para a ampliação do número de estudos e discussões sobre a problemática na área da Educação, ressaltando a importância da problematização das concepções sobre fracasso escolar e medicalização na formação de professores. A seguir, apresentamos os resultados preliminares a partir da busca realizada em bancos de dados oficiais como Capes, Scielo, Banco Digital de Teses e Dissertações SIBI UFG e Grupos de Trabalho da ANPED acerca da temática pesquisada nos últimos dez anos utilizando as seguintes palavras-chave: medicalização, educação, fracasso escolar, séries iniciais, ensino fundamental. Portanto, abordaremos a etapa inicial da pesquisa, tendo em vista a preocupação em perceber como essa temática tem sido abordada em cenário acadêmico nacional nos últimos anos. A MEDICALIZAÇÃO DO FRACASSO ESCOLAR: A PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS Inicialmente, atendendo a preocupação como tem sido abordada a problemática do processo de medicalização do fracasso escolar em cenário acadêmico realizamos breve consulta no mês de abril de 2015 por trabalhos nos Bancos de teses, dissertações e artigos da Capes, BDTD (SIBI UFG), Grupos de Trabalho da Anped Nacional (GT10 Alfabetização, Leitura e Escrita, GT13 Educação Fundamental, GT15 Educação Especial e GT20 Psicologia da Educação) e Scielo nos últimos dez anos.

5 Para a busca nos bancos de dados foram utilizadas as palavras-chave: medicalização, fracasso escolar, medicalização e fracasso escolar, medicalização e educação, medicalização do fracasso escolar, medicalização e séries iniciais do ensino fundamental, fracasso escolar e séries iniciais do ensino fundamental. De forma breve os dados serão apresentados nos gráficos seguintes: Gráfico 1: Publicações sobre Medicalização: cenário acadêmico Scielo Capes Anped Sibi UFG Trabalhos localizados Trabalhos selecionados Fonte: Organizada pela autora Gráfico 2: Publicações sobre Medicalização: palavras-chave Medicalização 34 Fracasso Escolar 14 Medicalização e Educação 4 Medicalização do Fracasso Escolar 9 Outros Fonte: Organizada pela autora Gráfico 3: Publicações sobre Medicalização: Áreas

6 Educação Psicologia escolar Psicologia e Saúde Fonte: Organizada pela autora Após breve análise, levando em consideração os trabalhos que em seu título tratam do processo de medicalização ligado à educação, de um total de 119 trabalhos foram selecionados 32 trabalhos, assim distribuídos: Educação (22), Psicologia Escolar (10). Desse modo 87 trabalhos não trazem em seu título a relação da medicalização com a educação e sim tratam estritamente da medicalização ligada a área da Psicologia e/ou Saúde. Lembrando que para a primeira seleção dos trabalhos foram feitos recortes do título de cada trabalho e considerados aqueles que se aproximavam pelo menos parcialmente das palavras-chave inseridas na busca, para posteriormente selecionar aqueles que tratavam em seu título do tema medicalização ligada à educação. De forma breve até o momento, pode- se perceber que em primeira análise dos trabalhos selecionados, levando em consideração o tema de cada trabalho, a pouca atenção dada à problemática, principalmente na área da educação, o que é preocupante uma vez que, o número de crianças com diagnostico e até com tratamento medicamentoso tem aumentado significativamente. É importante ressaltar que tal assunto também é tratado em trabalhos que levam em consideração a relação da medicalização com outros aspectos ligados a educação como mostra Angelucci em estudo feito a partir do levantamento de trabalhos que tratam do termo deficiência, a mesma destaca que um número expressivo de trabalhos, 72 de 153 trabalhos, apresentam as marcas da medicalização quando tratam a deficiência como ponto de partida para avaliação e intervenção. A autora afirma que muitos temas destacados incidem sobre buscas de causas, instrumentos, estratégias e relações, sob a égide da transformação da condição patológica (ANGELUCCI, 2014, p. 120, grifos da autora), ou seja, consideram os problemas no processo de escolarização como algo que precisa, ou não, de tratamento e desconsideram outros aspectos que fazem parte do todo humano.

7 Assim pensar o homem como um todo não o exclui do processo histórico-social e educacional como o quer o processo de medicalização. A sociedade e consequentemente a Educação em processo de mudanças e transição entre os anos de 1930 e 1980, de certa forma são abraçadas pela Constituição Brasileira promulgada em Vários textos e artigos tratam da organização político-social brasileira dando importante atenção à Educação e reafirmando acordos e tratados realizados com o meio internacional como a Declaração dos Direitos Humanos, 1942 e a Conferência Internacional de Educação para Todos em Jomtien, Tailândia, 1990, (VIEIRA, 2001, grifo nosso). Assim, a Educação Brasileira há várias décadas dedica-se a expansão e universalização do ensino, mostrando certa preocupação mais com aspectos quantitativos que qualitativos, acabando desse modo tratando também a questão do fracasso escolar. Partindo desse pressuposto, explica-se a importância de análise das concepções dos professores a respeito da medicalização do fracasso escolar a luz da teoria Histórico-Cultural, por esta tratar do desenvolvimento do indivíduo como um processo que acontece em determinado contexto e que leva em conta uma série de aspectos com os quais o indivíduo dialoga, ou seja, trata do desenvolvimento de maneira integral. Nesse mesmo momento histórico, juntamente com a criação de Politicas Públicas educacionais que atendam a todos sem distinção, surge também uma preocupação, por parte da Psicologia Escolar e Educacional, em compreender [...] como o fracasso escolar se instaura nesse contexto? (SOUZA, 2011, p. 59). São feitas várias pesquisas tendo como objeto de estudo o fracasso escolar, as quais mostram este por sua vez atribuído quase que estritamente às camadas populares e que a escola como instituição com problemas estruturais, individuais e institucionais, faz uma análise não de si, mas do indivíduo do ponto de vista psicológico. Parece haver um deslocamento do problema pedagógico para um problema biológico na criança, procurando de certa forma querer corrigir e trazer para certa normalidade própria (grifo nosso), aqueles que consideram anormais, ou melhor, aqueles que não se adequam principalmente aos preceitos escolares (SOUZA, 2011, p. 59, grifo do autor). Diante do exposto vê-se a atribuição do fracasso escolar à criança, desconsiderando o contexto ao qual a mesma faz parte e participa e o quanto este pode influenciar suas relações e comportamento. Angelucci (2014, p. 121, grifo da autora) esclarece que [...] com naturalidade, fixamos a identidade de uma pessoa, deixando de considerar seu gênero, sua sexualidade, sua classe social, sua pertença cultural, tomando-a como deficiente. Há uma busca, por parte da escola pelo entendimento do problema como princípio norteador do trabalho escolar, sem

8 levar em consideração seu entorno social e cultural, seu tempo e seu espaço. Um olhar voltado para o que falta em relação às crianças com alguma diferença e não para as possibilidades no processo de escolarização. As particularidades não encontram espaço num ambiente com tal concepção construída, no qual o que é diferente é tratado como fora da normalidade. Atualmente tal posicionamento tem sido conceituado como medicalização, no nosso caso, medicalização do fracasso escolar. A medicalização do fracasso escolar reduz o pensar sobre o ser humano somente a um aspecto da vida, ou seja, a aquilo que falta e de alguma forma precisa ser corrigido. Um olhar que recorta o corpo torna-o objeto, passível de controle e ajustamento, visando à normalidade (ANGELLUCI, 2014, p. 121). Ainda sobre os posicionamentos adotados diante do fracasso escolar, em trabalho realizado por Collares e Moysés (2011) as opiniões sobre o fracasso escolar diferem entre aqueles que participam diretamente e indiretamente do processo de ensino/aprendizagem. Esta autora afirma com base em dados de uma pesquisa realizada na escola, com diretores e professores, mostra que para estes as causas do fracasso escola são centradas na criança e na família. Ou seja, há um deslocamento do problema pedagógico para um problema biológico na criança. Já no que diz respeito à responsabilidade do sistema escolar, um percentual baixo atribui a culpa pelo fracasso escolar ao processo educativo. É importante ressaltar que as leituras dos referenciais estão em andamento. No momento as leituras abordam as discussões a respeito do processo de medicalização, da medicalização do fracasso escolar, TDAH, Psicologia Histórico-Cultural, Aprendizagem na perspectiva de Vigotski, Formação de Professores e Patologização dos processos de ensino. CONSIDERAÇÕES FINAIS Partindo da breve busca nos bancos de dados foram encontrados um total de 149 trabalhos, destes, selecionamos 32 trabalhos, assim distribuídos: Educação (22), Psicologia Escolar (10). Desse modo, 117 trabalhos não trazem em seu título relação da medicalização com a educação e sim tratam estritamente da medicalização ligada à área da Psicologia e/ou Saúde. Ressaltamos que os dados ainda são preliminares, de modo que além dos títulos dos trabalhos também serão considerados os resumos dos mesmos para melhor precisão na seleção dos trabalhos que se relacionam ao tema da presente pesquisa. Até o momento, percebemos que, em primeira análise dos trabalhos selecionados, pouca atenção dada à problemática, principalmente na área da educação, o que é preocupante

9 uma vez que, o número de crianças com diagnóstico e até com tratamento medicamentoso tem aumentado significativamente. Preocupante pelo fato de que entendemos que muitas vezes a inadaptação ao processo escolar e o apoio desta no discurso médico pode ter uma consequente contribuição para o aumento no número do consumo de medicamentos. A falta de conhecimento a respeito da medicalização e o problema com os conceitos a respeito do fracasso escolar, do ponto de vista da ciência e farmacologia podem contribuir para o fortalecimento do processo de medicalização da educação. Partindo de tal premissa justificamos a importância de discussões e estudos a respeito da temática, uma vez que nos inquieta o não reconhecimento da escola como um espaço de ensino-aprendizagem e desenvolvimento integral do homem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANGELUCCI, Carla Biancha. Medicalização Das Diferenças Funcionais Continuísmos Nas Justificativas De Uma Educação Especial Subordinada Aos Diagnósticos. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 25, n. 1, p , jan./abr ANPED. acesso em abril de BANCO DIGITAL TESES DISSERTAÇÕES. SIBI UFG. acesso em abril de BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 466/2012, de 12 de dezembro de 2012 que estabelece as normas para pesquisa com seres humanos. In: Diário Oficial da União, Brasília, 12 de dezembro de CAPES. acesso em abril de COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecido Affonso. Preconceitos no cotidiano escolar: a medicalização do processo. In: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO; GRUPO INTERINSTITUCIONAL QUEIXA ESCOLAR. Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doença de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo, p COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecido Affonso. Preconceitos no cotidiano escolar: a medicalização do processo. In: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO; GRUPO INTERINSTITUCIONAL QUEIXA ESCOLAR. Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doença de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo, p CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO; GRUPO INTERINSTITUCIONAL QUEIXA ESCOLAR. Medicalização de Crianças e

10 Adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doença de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo, DSM-IV-TR. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Tradução de Cláudia Dornelles. 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, ITABORAHY, Cláudia. A Ritalina no Brasil: uma década de produção, divulgação e consumo. Dissertação (Mestrado em Medicina). Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro PEREIRA, I. da S. A. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): Uma Análise de Teses e Dissertações no período de 2007 a 2011 na Área da Educação f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de Jaén PEREIRA. Isabella da Silva Arante; SILVA. Janaina Cassiano. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p , abr SCIELO. acesso em abril de SOUZA, Marilene Proença Rebello de. Retornando à patologia para justificar a não aprendizagem escolar: a medicalização e o diagnóstico de transtornos de aprendizagem em tempos de neoliberalismo. In: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO; GRUPO INTERINSTITUCIONAL QUEIXA ESCOLAR. Medicalização de crianças e adolescentes: conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doença de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo, p VIEIRA, Evaldo. A Política e as Bases do Direito Educacional. Cadernos Cedes, Campinas, ano XXI, n. 55, p.09-29, nov