Oreste Preti PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO: ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E PEDAGÓGICAS

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1 Oreste Preti PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO: ORIENTAÇÕES TÉCNICAS E PEDAGÓGICAS Cuiabá, 2010

2 Comissão Editorial Drª Ana Arlinda de Oliveira Dr Carlos Rinaldi Drª Gleyva Maria Simões de Oliveira Drª Lucia Helena Vendrusculo Possari Drª Maria Lucia Cavalli Neder Drª Onilza Borges Martins Ficha Catalográfica P928p Preti, Oreste. Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas. / Oreste Preti. Cuiabá: UAB/UFMT, p. : il. Inclui bibliografia ISBN Educação à Distância. 2.Texto Didático. 3.Material Didático. I.Título. CDU 37 Revisão Diagramação Capa Ilustrações Germano Aleixo Filho Terencio Francisco de Oliveira Marcelo Velasco Marcelo Velasco Cuiabá, 2009

3 COLETÂNEA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA egundo os dados do INEP, no Brasil, em 2007, eram 408 os cursos a distância, atingindo mais de 350 mil estudantes; os cursos Sda chamada educação tecnológica - cursos com duração de até dois anos -, com quase 350 mil matrículas também. O Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (2007) confirma estes dados: 225 Instituições autorizadas pelo MEC para oferecer cursos a distância, atendendo a mais de 770 mil estudantes. Em 1995, a Universidade Federal de Mato Grosso era a primeira instituição a oferecer um curso de graduação a distancia no País (Pedagogia), por meio de seu Núcleo de Educação Aberta e a Distância (NEAD), criado em Em 2000, eram apenas cinco as universidades, abrigando menos de 5 mil estudantes matriculados. Esses poucos dados podem nos dar de imediato uma ideia aproximativa do crescimento desta modalidade, aqui no Brasil, pois no mundo, desde a década de 1970, milhões de estudantes frequentam universidades sem sair de casa ou do local de trabalho. A impulsão da EaD em nosso país pode ser atribuída a pelo menos dois fatores: - o primeiro, como parte do movimento de luta pela democratização do ensino. Há um grito forte e uma luta contínua para que o

4 direito constitucional à educação se concretize para milhões de brasileiros excluídos deste bem social historicamente conquistado. E a modalidade a distância vem se afirmando como uma das possibilidades para que isto se realize; - o segundo fator pode ser atribuído às novas tecnologias da informação e da comunicação. Essas tecnologias realizaram avanços, e algumas delas, em certo sentido, se popularizaram, permitindo às pessoas ultrapassar as distâncias geográficas e se aproximar cada vez mais. Assim, está ocorrendo uma espécie de rompimento do conceito de distância. A educação está mais próxima para uma parcela cada vez maior da sociedade (não está mais distante - a distância ). As tecnologias da comunicação permitem o diálogo e a interação entre pessoas, em tempo real, como o telefone, o bate-papo, a video e a webconferência, tornando sem sentido falar em distância no campo da comunicação. Por isso, podemos falar em EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIAS! Não somente porque é possível ser realizada, como por ser bandeira de luta a ser levada adiante para as próximas décadas, por nós, educadores! Quando, em 1996, lançávamos o primeiro livro da coletânea Educação a Distância, havíamos pensado nomear esta coletânea de Educação sem Distância. Porém, naquele momento, avaliávamos que isso poderia provocar mal-entendidos e que, diante da necessidade de divulgar essa modalidade de ensino e diante da escassez de material sobre o tema em língua portuguesa, retratando nossa realidade educacional, social e cultural, seria mais oportuno recorrer à expressão consagrada mundialmente: Educação a Distância. Hoje, com a expansão quantitativa de cursos a distância e com a necessidade de qualificação de quadros para atuar nesta modalidade, existe produção significativa sobre esta prática educativa. Educadores brasileiros com experiência nesta modalidade se propuseram escrever, expor suas experiências em EaD como maneira de contribuir na consolidação desta modalidade, aqui no Brasil, e na formação dos que atuam na EaD. São dezenas as teses e dissertações, centenas os artigos versando sobre Educação a Distância.

5 A participação e a contribuição da UFMT, no debate sobre EaD, também têm sido significativa, com produção acadêmica, abertura da linha de pesquisa em EaD (2000), no Programa de Mestrado em Educação Pública e a coletânea Educação a Distância. Em 1996, lançávamos o primeiro número da coletânea, com o tema: Inícios e indícios de um percurso, trazendo relatos da experiência do NEAD/UFMT na oferta do primeiro curso de graduação a distância no Brasil (1994). Em 2000, com o segundo número da coletânea, Educação a Distância: construindo significados, ampliávamos a discussão sobre esta modalidade, não se restringindo à experiência do NEAD. Trouxemos contribuições valiosas de educadores atuando em instituições de renome e com larga experiência em EaD, como G. Rumble, Neil Mercer e F. J. G. Estepa, da Open University da Inglaterra; Walter Garcia, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia (ABT); Rosângela S. Rodrigues, da Divisão de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, e do sociólogo Pedro Demo, que também prefaciou a obra. Eram relatados percursos diferentes, com experiências e visões diversas sobre EaD, que foram trazidas para o debate e ofereceram elementos de reflexão para quem estava atuando ou se propondo iniciar nesta modalidade. Em 2005, foram lançados dois volumes. Em Educação a Distância: sobre discursos e práticas, discutia-se a Formação de Professores em cursos a distância, analisando as práticas discursivas sobre a EaD. Na obra Educação a Distância: ressignificando práticas, discutia-se a questão da gestão da EaD e a produção de material didático na EaD. Neste ano de 2009, estamos lançando outros quatro volumes: um sobre os Fundamentos da EaD e três sobre a produção de Material Didático. Esperamos, assim, com estes novos volumes da coletânea, continuar participando intensivamente do atual debate sobre a modalidade a distância, num momento em que o governo federal propõe e dirige a expansão do ensino superior por meio da modalidade a distância, com a criação do Sistema Universidade Aberta do Brasil (2006). Trata-se de política ostensiva e extensiva para que essa modalidade de ensino se solidifique e se qualifique como parte regular do sistema de ensino superior. Oreste Preti, organizador da coletânea.

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7 SUMÁRIO 1 O TEXTO DIDÁTICO NA EaD 1.1 Material didático impresso 1.2 Texto didático 1.3 Fundamentos pedagógicos O ato de ler O ato de aprender 2 POR ONDE CAMINHAR 2.1 Possíveis etapas 2.2 Ponto de partida 3 PROCESSO DE PRODUÇÃO DO TEXTO DIDÁTICO 3.1 Plano de ensino 3.2 Redação 4 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO 4.1 Elementos pré-textuais 4.2 Elementos textuais 4.3 Elementos pós-textuais

8 5 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS 5.1 Aspectos tipográficos 5.2 Ilustrações 5.3 Ícones 5 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 5.1 Finalidade 5.2 Formulação 5.3 Objetivos gerais e específicos 5.4 Verbos 6 ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM 6.1 Finalidade 6.2 Características 6.3 Tipos de atividade 6.4 O que evitar ENFIM... COMO UMA ONDA NO MAR PALAVRAS DE DESPEDIDA APÊNDICE 1 Guia de estudo 2 Instrumentos de avaliação do material didático impresso 3 Alguns pecados dos textos acadêmicos

9 ay un consenso generalizado en considerar que los materiales son la columna vertebral de una enseñanza que pone el énfasis en el trabajo independiente del alumno y transfiere a los materiales parte de las funciones múltiples que los profesores de la enseñanza presencial realizan, non sólo en relación a los alumnos (interesar, facilitar, aclarar, profundizar, retroalimentar...) sino también las que realizan con los materiales (contextualizarlos, conexionarlos con la actualidad, completarlos, adaptarlos, etc.). De esas consideraciones se deduce que la elaboración de materiales didácticos para la EAD se convierte en una tarea compleja y necesitada de todos los auxilios posibles para realizar-se correctamente (BENAVENTE et al., 1994, p. 11-2). O impresso é, certamente, um meio de ensino largamente utilizado na formação a distância e no ensino presencial. É um suporte que permite ao estudante ele mesmo escolher seu lugar de estudo, seu horário e seu ritmo de estudo; além disso, permite grande número de atividades de aprendizagem. Por essas razões, o impresso tem contribuído a individualizar a formação (LANDRY, 1985, p. 255).

10 Professor CONTEUDISTA ou professor AUTOR? o se referirem ao professor que escreve texto didático na EaD, algumas instituições têm utilizado o termo conteudista. Assentado na perspectiva de que o professor não é mero produtor de conteúdo, cabendo-lhe, mais que tudo, por meio do texto, a função de ensinar, de formar, chamá-lo de conteudista é reforçar a ideia de que a ele compete a tarefa de despejar conteúdo, reservando ao estudante aquela de reproduzi-lo. Não lhe empobreçamos a função. Afinal, a atuação docente vai além, muito além, de transferir conteúdo! Por isso, preferimos nos referir ao professor que escreve texto didático como AUTOR. Em seu sentido etimológico, é aquele que cria, que produz algo seu, que inova e rompe com o estabelecido. Mais que tudo, é aquele que provoca o leitor, que o estimula à reflexão, ao diálogo com o autor, convidando-o para, juntos, atribuírem novos significados, novas feições ao texto.

11 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 11 APRESENTAÇÃO Prezado autor e prezada autora: Parabéns por aceitar mais esse desafio em sua vida profissional, o de produzir um texto didático para estudantes matriculados em cursos a distância. Sabendo do pouco tempo de que você dispõe, envolvido com as mais diferentes atividades profissionais e domésticas, elaborei esse texto, uma espécie de guia, que contém orientações básicas para produção de material didático impresso para a Educação a Distância (EaD). Busquei orientá-lo no instigante trabalho de reunir duas artes que fazem parte de seu cotidiano: a de escrever e a de ensinar. Sim, porque a função principal do texto didático é ensinar por meio do texto, é possibilitar que você esteja junto do estudante, não fisicamente, mas por meio de seu texto. Essa presencialidade virtual é algo que a modalidade a distância nos possibilita! Escrever e ensinar são artes muito parecidas com a do escultor que lapida a pedra bruta, vai martelando, retirando pedaços, ora com suavidade, ora com ardor impetuoso, até a figura projetada em sua mente ganhar contornos e se materializar. Ou então, mais parecido com o trabalho do pintor que, com o pincel, vai traçando percursos coloridos, mudando o fundo da tela branca, externando suas ideias, seus sentimentos e realizando seu projeto inicial. Ou, como mais me apetece, a exemplo do jardineiro ou do agricultor que, depois de lançar a semente, vai cuidando da pequena muda, adubando, regando, podando, até que se torne árvore viçosa, carregada de vida e de frutos saborosos que agradarão ao paladar e irão satisfazer a quem deles se servir. Ou então... Você pode escolher a imagem que melhor lhe aprouver. O importante é ter a atitude desses artistas: intervir na obra com intencionalidade e com paixão, sabendo que haverá momentos de suor,

12 12 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas de lágrimas, de dor e de alegria. Componentes esses que não se opõem; pelo contrário, se misturam e se completam dando sentido a seu gesto de escrever o texto didático. Espero que esse guia possa apoiá-lo nesse seu desafio, servindo de alta ajuda, mais do que de autoajuda. Nesse sentido, organizei-o em seis temáticas, não seqüenciais. Assim, você poderá caminhar por ele, como desejar. No primeiro tópico (O texto didático na EaD), faço rápida retrospectiva sobre o livro didático e justifico por que trato aqui do texto didático impresso e na modalidade a distância. Para isso, apresento resumidamente o que dizem os estudos no campo da pedagogia e da psicologia sobre os processos de ler e de aprender Na unidade 2, ofereço ideia aproximada dos possíveis passos na elaboração de texto didático para, na unidade seguinte, descrever rapidamente o processo de produção, dando ênfase ao plano da disciplina e à redação. Na unidade 4, descrevo e exemplifico todos os elementos que compõem a estrutura de um texto didático impresso. Em Orientações técnicas (unidade 5), trago um exemplo de projeto gráfico que elaboramos para o Programa Escola Aberta do Brasil (e-tec Brasil). Finalmente, nas duas últimas temáticas, cuido de dois aspectos que considero de importância fundamental para garantir o processo de ensinar e de aprender: a elaboração de objetivos de aprendizagem e de atividades de aprendizagem. Mais que tudo porque, ao longo de minhas diferentes experiências na produção de material didático na EaD, tenho constatado que os autores encontram certa dificuldade em sua elaboração. No Apêndice, encontrará explicações sobre erros de língua portuguesa que costumamos cometer ao escrever, instrumentos para avaliar material didático impresso e breve explanação sobre o que vem a ser o Guia de estudo. O que está proposto nesse número da coletânea Educação a Distância não são regrinhas, nem a sugestão de passos que tenham o poder de fazer com que você elabore material perfeito. O que pretendo é que este guia lhe sirva de alta ajuda, mais que autoajuda. Comentários, críticas e contribuições serão bem-vindas, pois se trata de texto em construção. Saudações amigas, Oreste Preti Cuiabá, MT, em

13 1 O TEXTO DIDÁTICO NA EaD O texto didático, provisoriamente entendido como um texto escrito para ser dito, para informar ou para propor algo à compreensão, à análise ou até à memorização de fórmulas, etc., tem na relação pedagógica a função de articular o ensino e a aprendizagem. Para isto, ele necessita possuir algumas propriedades específicas, especialmente hoje, na época em que o saber e o conhecimento científico e a reflexão filosófica ganham novas características e os meios linguísticos, técnicos e artísticos revolucionaram a comunicação social e a expressão humana (PAVIANI, Jayme. Apresentação - O texto didático no ensino. In: SANTOS, 2001). Ao produzir material didático, você está criando uma tecnologia que irá apoiar (ou não) o processo de aprendizagem dos estudantes, dependendo de como você desenvolver essa tecnologia. Já havia pensado sobre isso? (OLIVEIRA, 2006). EAD Educação Aberta e a Distância; EaD ou ED Educação a Distância. A modalidade de Educação a Distância (EaD), compreendida a partir de uma abordagem sistêmica¹, envolve a atuação e a interação de diferentes sujeitos, além da estruturação e da conexão de diversos componentes, para que o processo de ensinar seja objetivado e o processo de aprender se concretize. Entre os diversos componentes do sistema de EaD, sempre foi considerado de importância fundamental o material didático, produzido ¹ Palavras em itálico indicam que encontrará breve explicação em Glossário, ao final deste Guia.

14 14 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas especificamente para quem estuda sem contar com o apoio presencial de um professor. Por isso, a equipe de produção de material didático assume papel único e específico no processo de ensinar. Neste Guia, porei em foco o trabalho do autor, produtor de um texto didático, resultante do processo de seleção de determinado conteúdo e de construção de conhecimentos que considera importantes no processo formativo-educativo do estudante. Porém, é importante salientar que, ao falarmos de material didático, estamos nos referindo a uma diversidade de meios tecnológicos que podem ser utilizados no processo de ensinar, com o objetivo de propiciar aprendizagem por parte do estudante. Portanto, não se restringe ao texto didático impresso. 1.1 TEXTO DIDÁTICO IMPRESSO Por que, então, tratar do texto didático impresso? Por vários motivos. Vamos mencionar alguns: 1 - Trata-se de tecnologia que não é nova, no entanto ainda tem espaço garantido numa sociedade em que tecnologias novas se tornam cada vez mais populares e sedutoras. Segundo Raquel G. Barreto (2000), a multimídia interativa deixa muito pouco espaço para a imaginação [...] A palavra escrita, ao contrário, estimula a formação de imagens e evoca metáforas cujo significado depende, sobretudo, da imaginação e da experiência do leitor. 2 - Tem crescido enormemente a indústria de material impresso, indicando que o fim do livro está longe de acontecer. 3 - É a tecnologia que faz parte de nossa formação escolar (e de nossos estudantes), de nosso campo profissional (ainda mais quando os estudantes são professores em exercício), tecnologia que melhor dominamos.

15 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas Na EaD, ainda predomina o uso dessa tecnologia por ser mais acessível. Segundo dados do Censo EAD (ABRAED, 2008), 91% das instituições que participaram da pesquisa e que possuem Polos de Apoio Presencial, utilizam material impresso. Mas, se considerarmos somente a oferta de cursos de graduação, podemos constatar que praticamente 100% das instituições o utilizam. 5 - As Instituições que atuam na EaD estão em processo crescente de produção de material didático específico para os cursos em oferta. Se estimarmos que, num curso de graduação, há uma média de 40 a 50 disciplinas e que são mais de 200 os cursos oferecidos, podemos ter ideia aproximada da quantidade de livros produzidos na EaD. E se multiplicarmos estes livros pelo número de estudantes matriculados (aproximadamente um milhão), logo nos damos conta de que estamos diante de uma indústria do livro no campo da EaD. 6 - E caso ainda não tenha se dado conta, observe que, neste exato momento, você está buscando conhecimento em um material didático impresso! A partir daqui nos referiremos ao texto didático com o nome genérico de Material Didático Impresso (MDI) Assim, falar sobre material didático no campo educacional, de maneira geral, é retomar tema antigo, revestido de polêmicas que acompanham sua produção e seu uso. Aqui, proponho, resumidamente, fazer referência a algumas delas para que, juntos, possamos refletir sobre o momento atual, como atores e autores na modalidade a distância. Antes, é importante pormos um pano de fundo em tudo que vai ser discutido. O livro didático, que nasce no movimento renascentista, do resgate da individualidade, na passagem da Idade Média para a Moderna, está associado ao desenvolvimento do capitalismo, de uma sociedade voltada para o capital, às novas relações de trabalho na manufatura e na nascente indústria, aos avanços técnicos da tipografia e ao aparecimento da profissão docente. Apresenta-se como possibilidade de multiplicar a ação do professor para atingir número cada vez maior de estudantes, em tornar o ensino atraente e a aprendizagem fácil. Em que sentido? 1 - O livro didático foi proposto por Jan Amos Comenius ( ), em sua Didática Magna ( ), como tecnologia

16 16 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas que possibilitaria superar o ensino artesanal, de natureza individual, entre preceptor e discípulo, para um ensino coletivo: ensinar tudo a todos, com certeza, rapidez, solidez e prazer. Nasceu, portanto, com a perspectiva da socialização do conhecimento e da universalização do acesso à escola. Nessa perspectiva, a história dos sistemas escolares, como redes institucionalizadas de ensino, é paralela à história do material impresso de ensino. 2 - Por outro lado, em seu nascimento, traz com ele a possibilidade da desqualificação do professor, daquele que organiza aulas para determinadas classes de estudantes, que professa conhecimentos próprios, acumulados ao longo de anos de estudo e de experiência, congregando as condições técnicas e intelectuais para ensinar. Por quê? Para Comenius, tratava-se de simplificar e objetivar o trabalho didático, de tal forma que qualquer homem mediano pudesse ensinar (ALVES, 2005, p. 67). Assim, o livro didático credenciou à função docente qualquer pessoa com domínio básico da tecnologia da leitura, pois basta seguir o que está proposto e sequenciado no livro didático. Até livro com respostas elaboradas as editoras disponibilizam ao professor. Como consequência, o professor perde a centralidade no processo de ensinar para o livro didático. Este passa a dominar e dar a tônica à atividade de ensino. 3 -O livro didático contribuiu também na concretização do projeto capitalista de manter o trabalhador disciplinado, ordenado, sob seu controle, no trabalho fabril. Nesse sentido, o livro didático pode ser percebido como estratégia de disciplinamento, de treinamento à submissão, ao que está predeterminado, pré-escrito. O professor se torna, assim, um maestro, isto é, em seu sentido etimológico, um adestrador, um amansador. E o estudante, como

17 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 17 sujeito passivo, levado a copiar, a reproduzir e a decorar o que está exposto (imposto) no livro didático. 4 -Aqui no Brasil, durante a ditadura militar, a indústria do livro didático atuou também como instrumento de controle ideológico, de disseminação de determinada visão de mundo e de sociedade brasileira amoldada ao sistema imposto. Assim, o livro didático foi marcado por abordagem positivista e por pedagogia tecnicista. O livro didático, portanto, é marcado por um passado que não o qualifica para uma educação libertadora, de questionamento reconstrutivo, embora, ao longo da história da educação, houvesse e haja propostas pedagógicas que buscam fazer dele instrumento de libertação. Portanto, não há como negar a importância histórica dessa tecnologia nos sistemas de ensino, sobretudo na educação básica. Podemos afirmar que a historia dos sistemas escolares como redes institucionaizadas de ensino é paralela à história do material impresso de ensino. Mas como compreender o uso do livro didático na modalidade a distância, em cursos superiores e de pós-graduação lato sensu, que, historicamente, em seus cursos presenciais, utilizam textos literários e científicos? Que práticas são desenvolvidas na produção deste material didático e que avaliação podemos fazer de sua produção e de seu uso, hoje, na EaD? São questões amplas e complexas que demandaria maior tempo para conversarmos sobre isso. Indico a leitura de um texto de minha autoria - Material didático impresso na EaD: experiências e lições apre(e)ndidas - disponível em (artigos científicos) - a ser publicado pela editora da UFSC, em Neste texto proponho reflexões à produção do texto didático em cursos a distância e analiso algumas experiências de produção de MDI.

18 18 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas Você deve estar se perguntando: Há diferença, então, entre um livro utilizado pelo professor na sala de aula, o textoreferência (que costumamos chamar de texto-fonte) e um livro produzido para cursos a distância (nomeado de texto didático, texto pedagógico, texto autossuficiente, ou texto-base)? Os textos-fonte (literários, filosóficos, científicos, considerados originais clássicos ) ainda continuam servindo (e devem servir!) como fonte para o professor em sua atividade de ensino, para fundamentar, completar, contrapor, referendar os conhecimentos, objeto de estudo, ou ampliar-lhes o universo de abrangência (SANTOS, 2001, p. 19). Porém, os textos-fonte foram elaborados para diversas finalidades e atendendo a público diversificado de leitores. Certamente, não foram escritos pelos autores para uso no ensino, mas podem ser agregados posteriormente ao ensino, pelo professor. Por quê? Na maioria dos textos-fonte, a preocupação é a transmissão de conteúdo, veicular determinadas informações, defender uma tese, divulgar resultados de pesquisa ou apresentar um tipo de abordagem, de ideologia, etc. Por isso, tende a centrar-se no conteúdo, e não no processo de ensino e aprendizagem. O conteúdo é fim em si mesmo. Não há preocupação sobre o processo de leitura, como o leitor irá se posicionar diante do texto, o que o livro poderá provocar no estudante ou que este deverá realizar ao longo ou ao final da leitura. As publicações científicas e pedagógicas se dirigem a públicos específicos que os autores pretendem atingir por razões específicas. Modificar depois as intenções de comunicação de um autor ou a natureza do público que quer alcançar, pode levar a distorções importantes [...] A necessidade de adaptar textos originais ao nível de conhecimento dos estudantes, e ao contexto da formação a distância, pode impedir o uso de textos já publicados (LANDRY, 1985, p. 221). Temos que reconhecer, porém, que há textos-fonte que conseguem estabelecer rapport com o leitor, de afinidade emocional mútua, envolvendo o leitor melhor que alguns textos didáticos desenvolvidos na EaD. Neste sentido, há instituições de EaD que também utilizam o texto-fonte como material didático de base, como texto-base. O professor da disciplina, então, elabora um Guia de Estudo em que orienta o estudante sobre o processo de leitura do texto ou dos textos-fonte esco-

19 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 19 Por isso, é possível encontrarmos material considerado bemformatado e formativo, e material com pouca ou quase nenhuma qualidade técnica, científica e política. Se o grupo que conduz o processo de produção do MDI possuir clareza quanto ao projeto pedagógico e à funlhidos, sobre as atividades a serem realizadas. O Guia de Estudo remete a fontes bibliográficas de leitura obrigatória e de leitura complementar. Sobre Guia de Estudo, leia breve texto, em Apêndice. Existem também manuais de cursos para o ensino presencial que, no entanto, foram concebidos para uso em sala de aula. Embora, muitas vezes, bem-estruturados e acessíveis à leitura do estudante, deixam ao professor a tarefa de elaborar atividades e estabelecer interação com o estudante. Além dessa discussão em relação ao uso ou não do texto-fonte ou do texto-base, o que importa ter presente no debate é que, ao fazer uma opção por este ou aquele tipo de livro ou texto, se está fazendo uma opção epistemológica e ideológica. Pois, qualquer tipo de texto está impregnado de concepção política e ideológica e, por isso, pode se constituir em instrumento de apoio, ou não ao desenvolvimento da criticidade, da politização, da transformação ou da manutenção de preconceitos, intolerância, limitação do pensamento crítico e politizado, entre outros. Portanto, você, como autor e professor, ao pensar o processo de ensino e aprendizagem e propor realizar este processo por meio de seu texto didático, necessita ter claras não somente as bases epistemológicas do que vai ensinar, como qual sua ideologia, qual conceito tem de homem, de educação e de sociedade. Pois seu ato é e sempre será político, muito distante da possibilidade de neutralidade. Conforme nos adverte o filósofo e epistemólogo francês Georges Gusdorf ( ), em sua obra Professores: para quê? (1970, p. 18), o ensino é sempre mais que ensino. Além da dimensão pedagógica, implica a epistemológica e a política. A especificidade do MDI para a EaD, portanto, não está apenas no design, em seu aspecto didático, mas também no papel político do grupo que assume a empreitada da produção deste material, tendo em vista sua proposta de formação de determinado profissional.

20 20 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas ção do texto didático, muito provavelmente terá êxito na elaboração. Caso contrário, o desgaste do próprio grupo, o gasto de recursos, a má utilização das técnicas sobressaltarão aos olhos do leitor e, inevitavelmente, isso será motivo de formação desqualificada dos estudantes. Gostaria de chamar sua atenção para outro aspecto a ser considerado por você ao escrever seu texto. O livro didático contém a informação básica, fundamental, a ser aprendida pelo estudante. Por isso é nomeado de texto-base, que serve de ponto de partida para a formação do estudante. Nele, não se pretende esgotar o assunto. O autor, então, indicará ao estudante a leitura e o estudo de outros textos, alguns obrigatórios (como os textos-fonte), outros complementares ou opcionais (livros, artigos, filmes). Em fim, o texto didático se diferencia fundamentalmente do texto-fonte, porque é produzido com a intenção de ensinar, num contexto formal de ensino, visando ao processo formativo e educativo dos leitores-estudantes. Portanto, o material didático impresso na EaD necessita propiciar não somente ensino, mas, sobretudo, interação do autor com o estudante, por meio do texto. O que realmente é importante é o que o estudante irá fazer diante do texto, pois a aprendizagem somente ocorrerá Locutor, do latino locus (lugar), alguém que fala de algum lugar, de uma posição (ideológica, social, política, conceitual). por ação do estudante. Daí, escrever um texto didático significa comunicar, socializar conhecimentos, estabelecer interação com o leitor/estudante, ainda mais na EaD, em que os interlocutores estão distantes no tempo e no espaço. É comum verificarmos a utilização de MDI para a EaD em cursos presenciais. Professores e estudantes justificam tal utilização afirmando que a leitura é mais leve e esclarecedora. Ou seja, este tipo de material tem colaborado com a difusão de conhecimento independentemente da modalidade educacional. 1.2 TEXTO DIDÁTICO O que você vai produzir é um texto, isto é, como revela sua etimolo-

21 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 21 gia (textum, particípio passado do verbo latino texo: tecer), um tecido, uma rede, Daí a palavra textura : ato ou efeito de tecer; união das partes que formam como que um tecido; contextura, rede, organização. Portanto, texto implica algo que deve ser costurado, alinhavado, interligado, dando sentido e intencionalidade ao gesto de escrever, algo que compõe uma unidade comunicativa, e não simplesmente um meio para transmitir informações. E esse texto pode ser tecido por meio de palavras, imagens, gráficos, ícones, tabelas, etc. Texto são todas as formas ( unidades de significação) que utilizamos para interagir com o outro: a pintura, a música, a charge, o gibi, o texto poético, a dissertação, a música, a fotografia, o vídeo, o cinema, a escultura, etc. (NEDER, 2009). Há mais uma característica a ser observada. Trata-se de texto didático, isto é, produzido com a intenção de ensinar. A função do material didático, para quem o elabora para cursos a distância, é ensinar, mas tendo como objetivo central a aprendizagem de quem estuda em casa, no trabalho, sem a presença física do professor. Portanto, além de apresentar uma seleção e organização de conteúdo (com rigor científico, claridade, profundidade, atualização e pertinência, em função dos objetivos propostos), o texto didático desempenha diferentes funções, em relação ao estudante, entre as quais destacamos: - favorecer o desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes; - antecipar possíveis dificuldades, dúvidas, equívocos e erros; - relacionar conhecimentos novos com os anteriores; - integrar a teoria com a prática; - provocar questionamento reconstrutivo e a capacidade de estudo autônomo; - indicar pistas para novas fontes e ulteriores informações; - proporcionar conexão com outros meios didáticos para ampliar e aprofundar o conteúdo; - exemplificar diversas aplicações do conhecimento; - propor analogias, problemas, questões; - propor experiências e apresentar atividades de aprendizagem,

22 22 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas questões ou problemas de autoavaliação; - possibilitar ao estudante avaliação de sua aprendizagem; - estabelecer recomendações oportunas para conduzir a leitura do texto e as atividades de aprendizagem; - orientar o estudante; - propiciar leitura agradável e compreensiva; - manter diálogo com o estudante; - motivar; - servir de material de consulta permanente. Como fazer isso? Leia com atenção o quadro seguinte e procure identificar, nas características do texto didático, de que estratégias você, como autor, pode fazer recurso para que seu texto se torne didático e comunicativo. Conteúdo É elaborado a partir de demandas, necessidades de grupos específicos, a partir de orientações da equipe pedagógica e multidisciplinar responsável pelo curso e pela produção do material didático. É avaliado constantemente. Assim, a cada nova oferta é revisto, atualizado e adaptado para melhor servir ao estudante, ao perfil do profissional a ser formado. Relação autor-leitor O conteúdo é importante, mas sua preocupação central está na possibilidade da aprendizagem, isto é, o que o estudante faz do conteúdo proposto e de que maneira. Pois o conteúdo não fala por si só, mas por meio da mediação e da interação que devem ocorrer entre os sujeitos envolvidos no processo educacional. Por isso, na EaD, a interação do leitor com o autor se dá com a participação do tutor, do professor formador. Tom e estilo Faz uso de linguagem menos formal e mais coloquial - sem perder a precisão científica e técnica -, procurando envolver o estudante.

23 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 23 Objetivos São redigidos para indicar ao estudante o que ele irá aprender. Isso lhe permite avaliar sua progressão no estudo. Perguntas / Questionamentos Há quebras no texto para provocar o leitor à reflexão, a se posicionar. Espaços em branco Pode-se recorrer a esta estratégia para que o estudante escreva, responda ao questionamento, complete um exercício, preencha um diagrama, etc. Atividades Propõem-se atividades para que o estudante atue ativamente na leitura e possa realizar autoavaliação de sua aprendizagem, tendo o cuidado para que estas atividades não sejam excessivas, mas propostas no texto no momento adequado. Resumos / Revisões Ao final de cada unidade temática, o autor faz breve retomada do que desenvolveu ao longo dela. Ou pode solicitar ao estudante que faça isso. Nesse caso, oferece pistas sobre o conteúdo deste resumo na abertura da unidade seguinte ou ao final do texto didático. Suposições / Erros O autor, a partir de sua experiência docente, antecipa possíveis equívocos, preconceitos, erros por parte do estudante. A respeito deles, desenvolve algum tipo de discussão ou de atividade para que o estudante tome consciência de seus "enganos". Autoavaliação Ao propor questionamento, exercícios ou atividades, no próprio texto e/ou ao final, o autor dá pistas para que o estudante avalie sua compreensão, seus acertos e erros.

24 24 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas Orientações São oferecidos conselhos sobre a leitura do texto, sobre as atividades a serem realizadas, sugeridos procedimentos ou passos a serem seguidos para obter sucesso em determinada tarefa de estudo ou na vida profissional. Ilustrações Imagens, fotos, diagramas, tabelas, etc. são utilizados ativamente, como recurso didático para melhor explicar determinado conteúdo ou para propor ao estudante atividades de reflexão, de análise, de comparação, de interpretação. Projeto gráfico É concebido pedagogicamente para que ajude positivamente o estudante no processo de leitura. A divisão em unidades temáticas é para favorecer a atenção do estudante e para que ele possa manejar o conteúdo de acordo com seus interesses e necessidades. Na composição do MDI, respeitam-se questões ergonômicas e organizam-se os elementos textuais e os imagéticos para dar beleza e leveza ao texto, além de dar "identidade" ao material do mesmo curso e/ou programa. Retroalimentação Por meio de questionários ou entrevistas, o texto didático é avaliado por especialistas da área, por professores que utilizaram o material, pelos tutores e estudantes que o leram. Assim, o autor poderá fazer, para uma próxima edição, as adequações para garantir qualidade no material e melhor apoiar o estudante no processo de leitura. Apoio humano Na EaD, o autor sabe que o estudante pode contar, presencialmente e/ou virtualmente, com a figura do tutor. Conseguiu identificar aspectos novos ou sobre os quais você pouco havia refletido? Certamente você se deu conta de que um autor, ao elaborar o texto

25 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 25 Não há regrinhas nem receitas. Certamente, você já desenvolve essa habilidade quando está em sala de aula ou nos textos que você escredidático, precisa estar atento a uma diversidade de aspectos que pouco nos preocupam quando escrevemos relatórios ou artigos (auto)aprendizagem: científicos. Mais que tudo, a função principal do texto é redundância, pois a didático é motivar o estudante (por meio de linguagem aprendizagem não comunicativa), é ser portador de conteúdo com rigor ocorre sem a científico; é orientar o processo de (auto)aprendizagem. participação ativa do aprendente. Assim, o texto didático se torna elemento dinamizador do processo ensino-aprendizagem, possibilitando ao autor estabelecer mediação pedagógica com o estudante. É isso que faz a diferença entre o livro de um autor, que você usa em sala de aula, ou um livro que você escreveu (resultante de suas pesquisas, reflexões) e o texto didático utilizado na EaD. Este é produzido especificamente para ensinar a determinado estudante, para um curso específico e não para qualquer leitor interessado no assunto. Nos sistemas de EaD, a mediação pedagógica está suportada em textos didáticos e em outros materiais disponibilizados ao estudante. Isso supõe que esses textos são pedagogicamente diferentes do material utilizado no ensino presencial e, por conseguinte, muito mais em relação a textos científicos. (GUTIÉRREZ PÉREZ, Francisco; PRIETO CASTILLO, Daniel. Mediación Pedagógica,1991). Portanto, esse tecido que você estará costurando tem de possibilitar ao seu interlocutor (estudante/leitor) que, antes de tudo, compreenda sua mensagem (a que você quer ensinar ) e que também possa (res)significar, dar novos sentidos aos que já foram embutidos por você no texto. Procure levar o estudante ao questionamento e à atitude reflexiva, e não somente lhe propor a simples retenção de determinadas informações, de repetir o que está dito (imposto) no texto. Assim, por meio do texto impresso, haverá comunicação, interação entre quem escreveu (nesse caso, você, professor-autor) e quem está lendo (o estudante-leitor, que se torna coautor, ao ressignificar o texto). Como estabelecer essa interação autor-leitor?

26 26 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas ve. Agora, na modalidade a distância, poderá desenvolver ainda mais essa habilidade, ao escrever e reescrever o texto, pois poderá contar com o apoio de profissionais no campo da comunicação, da pedagogia, da psicologia. A produção de seu texto que, em média, dura de quatro a seis meses, será um momento rico de troca de experiências e de conhecimentos. Caso seja essa sua primeira experiência em escrever texto didático, não fique receoso. Aprenda com eles! Se você quiser expandir seu conhecimento sobre os fundamentos comunicacionais, por meio do texto didático, sugerimos a leitura dos textos-base e Saber+, publicados em: POSSARI, Lucia Helena Vendrúsculo; NEDER, Maria Lucia Cavalli. Educação a Distância. Material Didático para a EaD: processo de produção. Cuiabá: EdUFMT, Disponível em: (Produção Científica / Coletânea EaD, n. 6). As autoras, além de propiciarem, no campo da semiótica, rica discussão sobre o processo de produção textual, apontam caminhos para quem confecciona o material didático na EaD. Ao final desta unidade encontrará um trecho retirado da obra do educador sueco Borge Holmberg (Educación a distancia, 1985), que aponta alguns aspectos relevantes do texto didático, apresentando-o como uma conversação didática guiada. Será que é possível dialogar a distancia e em tempos diferidos, em tempos diferenciados? Vamos, agora, tentar compreender como se fundamenta a possibilidade de estabelecer a interação autor-leitor, mediatizada pelo texto? 1.3 FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS Para poder escrever, expor por escrito algo, você deve ter domínio sobre o assunto. Quanto a isto, não há questionamento. É ponto de partida para produção de texto didático. Porém, esse domínio não garante que você consiga transmiti-lo no

27 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 27 texto escrito, com clareza, simplicidade, e que estabeleça contato com o leitor estimulando seu desejo de ler e, assim, possibilitar sua compreensão e aprendizagem. Para que possa realizar competentemente sua ação de ensinar, você precisa conhecer um pouco sobre o que acontece do outro lado, com o seu leitor, para poder se comunicar com ele. É importante que você, além de dominar a arte de ensinar (didática), estude e se aprofunde sobre o processo de aprender, isto é, como seu leitor aprende. Por isso, o texto didático é também chamado, por algumas instituições como a Télé-université du Québec (TÉLUQ / Canadá), de texto pedagógico, de texto preparado especificamente com fins educativos, trazendo, portanto, em seu cerne uma proposta de ensino. Não sei qual sua formação acadêmica, mas se você está se propondo escrever um texto que tem como preocupação central que o estudante aprenda determinado conteúdo, o qual será lido por um estudante (aliás, por centenas de estudantes!), com o objetivo que aprenda o que você propõe ensinar-lhe, é importante ter presentes alguns fundamentos da ação pedagógica, para que você possa saber: - como ocorre o processo de aprender; - como o autor pode apoiar o leitor nesse processo. Você sabe como lê e como aprende o leitor? Não pretendemos aqui tratar amplamente de questões relacionadas com o ato de aprender por meio do texto escrito, objeto de estudo por parte da psicologia, da educação, da psicopedagogia, da comunicação, da linguística. Você encontra exímias obras nas livrarias e nas bibliotecas. Contudo, pretendemos chamar sua atenção para alguns aspectos úteis e importantes a serem considerados no momento em que você estiver redigindo seu texto didático. Antes de tudo, quero lhe dizer que a psicologia, além de ser uma ciência jovem, tem se dedicado a estudar experimentalmente como se dá o processo de aprender no ser humano, desde a tenra idade até à maturidade. Todavia, devo confessar que são poucos e recentes os estudos que procuram compreender como um adulto aprende. A Andragogia vem realizando esforços neste sentido. Porém, há estudos mais consolidados sobre como se dá o processo de ler.

28 28 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas A- O ATO DE LER ² Não acredito na morte dos livros em papel. Simplesmente porque o ato da leitura não é o mesmo, quando feito em leitores digitais. Ler um livro em papel requer uma habilidade especial. A começar porque se leva, pelo menos, meia hora para entender minimamente um contexto. Além disso, há uma forte conexão física entre o leitor e o livro (Juergen Boos, diretor da Feira de Frankfurt. Veja, 31 de março, 2010, p. 102). Ler pode ser uma experiência inacessível ou decepcionante quando alguém não aprendeu a ler [...] a leitura numa situação de aprendizagem é também uma atividade intelectual complexa que necessita muito dos conhecimentos prévios do leitor (LANDRY, 1985, p. 216). Ler é muito mais do que a simples capacidade de o estudante decifrar sinais, de decodificar. É a capacidade de dar sentido ao que está lendo, pois está ligada à sua experiência pessoal, à sua vivência, aos seus conhecimentos e aos do autor. É nessa relação do estudante com você autor, mediatizada pelo texto e envolvendo as dimensões cognitiva, metacognitiva, histórica, cultural e afetiva, que ele dá sentido ao que está lendo. O ato de aprender, também por meio de texto escrito, é carregado de simbologia, de sentidos, de significados, provocados ou despertados pela capacidade de simbolização do leitor, de suas representações mentais, sociais, de suas experiências, entre outros elementos implicados nos processos de aprendizagem. Esses sentidos dependem do que o estudante já conhece sobre o assunto, de seus objetivos, interesses, motivação, das questões que se põem diante do texto, do contexto em que se encontra. Portanto, um texto pode ser lido e compreendido de diversas maneiras. É um ato pessoal, depende de cada leitor. Cada estudante lê diferentemente, por isso a leitura é um ato individual antes de ser também um ato coletivo, social. ²Parte deste tópico foi retirado de PRETI, Oreste. Estudar a Distância: uma aventura acadêmica. 3 ed. Cuiabá: EdUFMT, Parte II Leitura de textos acadêmicos.

29 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 29 Mas, afinal, como se dá o processo de ler? As mais recentes teorias no campo da psicologia cognitiva, da inteligência artificial, da psicolingüística, da comunicação e da linguagem põem em evidência como é complexo o processo de compreensão de um texto. Não é nosso objetivo, aqui, ingressar nessa discussão. Contudo, propomo-nos oferecer-lhe, como ponto de partida, uma visão sobre o processo de leitura, para que você, ao produzir seu texto, possibilite ao estudante realizar a leitura de maneira compreensiva. Colocarei resumidamente o processo de leitura, não a partir de um método, de um modelo, mas a partir de visão interativa, pois a maioria dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação a distância se fundamentam em abordagens interacionistas que compreendem dialeticamente a relação autor-leitor-texto-contexto. A leitura é concebida como processo de relações entre o texto (com sua estrutura textual), o leitor (com suas estruturas mentais e relacionais) e o contexto em que se situam o autor e o leitor. Trata-se de processo dinâmico, que se dá antes, durante e depois da leitura, envolvendo, de maneira interativa leitor-texto-contexto: - o leitor: com os esquemas de conhecer que possui: estruturas cognitivas (de conhecimentos sobre a língua e sobre o mundo) e afetivas; com uma diversidade de processos de leitura mediante os quais o sistema cognitivo interatua com o meio (texto/contexto - desde o reconhecimento da sílaba, palavra, frase, até o estabelecimento de relações, indo além do texto); com diferentes estratégias; componentes que o leitor constrói no processo de aprender ao longo de sua Aprendizagem significativa se dá quando o conteúdo a ser aprendido está relacionado ao que o estudante já sabe (D. Ausubel). vida, com aquilo que ele é; - o texto: com sua estrutura, seu conteúdo e forma (que variam conforme o tipo de texto); como produto do autor com suas marcas, significados, intenções, história de vida; com sua microestrutura (que é a base do texto e o objeto da análise sintática: relações gramaticais e estruturais) e sua macroestrutura (objeto da A estrutura de textos expositivos é diferente da dos narrativos.

30 30 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas análise semântica: relações com o significado do conjunto do texto); com suas ajudas intertextuais (temática, sequência, ordenamento numérico ou alfabético, palavras indicadoras/sinalizadoras (por ex.: Em síntese, A ideia principal, Por isso, Ao contrário, Quero sublinhar, etc.) e ajudas extratextuais: o autor apresenta para o leitor seus objetivos, levanta questões a que pretende responder, títulos e subtítulos, sumário, etc. - o contexto: em que leitor e autor se situam diferentemente (no tempo, no espaço) e se implicam, oferecendo pistas para compreender como se tornaram o que são, e os sentidos que dão ao que está escrito. Observe, na figura abaixo, como isso pode ser representado: Figura 1 A compreensão de O processo dinâmico do ato de ler um texto se dá, então, no movimento desse processo dinâmico e interativo, entre os diferentes componentes (leitor-texto-contexto) e no interior de cada um em particular. Eles não atuam sequencialmente, mas concomitantemente, paralelamente, influenciando-se de modo recíproco. Trata-se, portanto, de perspectiva focada nos processos, e não nas estruturas ou em etapas sequenciais de processamento Fonte: GIASSON, Jocelyne, 1990, p. 35 (adaptação) de informações. Mas como esse processo ocorre? Como saber se seu texto será compreendido pelo leitor? Para responder, é importante antes saber: o que você entende por compreensão? Nesses últimos trinta anos, muitos estudos foram realizados e teorias produzidas sobre a compreensão do discurso e, em particular, sobre a compreensão de textos.

31 Produção de Material Didático Impresso: Orientações Técnicas e Pedagógicas 31 Eis o pensar de Sônia Kramer (2004): Toda palavra tem intenções, significados; para entender o discurso (o texto falado ou escrito), o contexto precisa ser entendido. A compreensão implica não só a identificação da linguagem formal e dos sinais normativos da língua, mas também os subtextos, as intenções que não se encontram explicitadas (p. 498). Para que haja compreensão, então, é necessária a construção de um modelo mental e situacional que dê conta do que está escrito no texto, numa integração entre o conteúdo do texto, o contexto, os conhecimentos e os sentidos do leitor. O texto está carregado de um conteúdo, de significados e de vivências, do autor e do leitor. Nessa vertente, o entendimento do crítico literário soviético Bakhin (apud KRAMER, 2004, p. 500): O texto só vive em contato com outro texto (contexto). [...] Por trás desse contato, há contato de pessoas e não de coisas. Linda frase, não acha? E profunda! Por isso, não há como o estudante realizar leitura passiva. Falar em leitura ativa, interativa, então, é redundância. Ao ler, o estudante é convidado a participar na construção do texto que você escreveu, atribuindo-lhe significados e colocando nele sua vida, suas experiências, suas emoções. Quantas vezes terminamos a leitura de um texto e nos encontramos com os olhos cheios de lágrimas ou decididos a mudar de vida, mudar nossa maneira de pensar e de agir! Ler é compreender [...] Compreender é sobretudo um processo de construção de significados sobre o texto que pretendemos compreender (SOLÉ, 1998, p. 44). Portanto, ler não é uma questão tão só racional, antes envolve também o emocional. Compreender é também sentir, deixar-se seduzir pelo texto. Por isso, você, como autor, deve propiciar isso ao leitor. Precisa buscar estratégias didáticas e desenvolver estilo de escrita e de comunicação (a propalada dialogicidade na EaD, sobre a qual falaremos oportunamente) que provoque esse elo, essa relação, entre autor e leitor. Para que você entenda melhor como seu estudante irá ler seu texto, apresento, esquematicamente, alguns elementos que participam no processo de tornar a leitura compreensiva:

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